XXIV Congresso Brasileiro de Hepatologia Recife Outubro/2017

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "XXIV Congresso Brasileiro de Hepatologia Recife Outubro/2017"

Transcrição

1 XXIV Congresso Brasileiro de Hepatologia Recife Outubro/2017 Ângelo Zambam de Mattos Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

2 Não há conflitos de interesses a declarar.

3 Disfunção renal na cirrose Prognóstico ominoso Moreau et al. Gastroenterology 2013 Única falência orgânica isolada a causar ACLF 1343 cirróticos descompensados Cr 2mg/dL mortalidade 18,6%/1 mês Falência não-renal isolada mortalidade 8%/1 mês

4 Disfunção renal na cirrose Prognóstico ominoso Angeli et al. Gut cirróticos descompensados LRA 19,2% Estágio 1 mortalidade 28d=25% Estágio 2-3 mortalidade 28d=55,9% Sem LRA mortalidade 28d=12% (p<0,0001)

5 Disfunção renal na cirrose Causas de disfunção renal no cirrótico Low G et al. Can J Gastroenterol Hepatol 2015

6 Lesão Renal Aguda Martín-Llahí et al. Gastroenterology 2011 Coorte prospectiva de 562 cirróticos com perda de fç renal Sobrevida 3 meses Nefropatia parenquimatosa 73% Pré-renal 46% Infecções 31% SHR 15% (p < 0,0005)

7 Lesão Renal Aguda Diagnóstico e classificação Critério tradicional Cr 1,5mg/dL ou 50% AKIN Mehta et al. Crit Care 2007 Cr 0,3mg/dL ou 50% ou diurese < 0,5mL/Kg/h por > 6h

8 Lesão Renal Aguda Diagnóstico e classificação Angeli P et al. J Hepatol 2015

9 Lesão Renal Aguda Diagnóstico e classificação AKIN Fagundes et al. J Hepatol cirróticos hospitalizados 47% com LRA Sem LRA sobrevida 3 meses 88% AKIN 1 com Cr 1,5mg/dL sobrevida 3 meses 84% (p = 0,52) AKIN 1 com Cr > 1,5mg/dL sobrevida 3 meses 68% (p < 0,05) AKIN 2 e 3 sobrevida em 3 meses 36% (p < 0,001)

10 Lesão Renal Aguda Diagnóstico e classificação AKIN Wong F et al. J Hepatol 2015 Análise pós-hoc de estudo de 166 cirróticos com LRA 171 controles (sem LRA) sobrevida 1m=93% 31 com Cr 1,5mg/dL sobrevida 1m=81% (p=0,038) 135 com Cr > 1,5mg/dL sobrevida 1m=63% (p= 0,09)

11 Lesão Renal Aguda Diagnóstico e classificação AKIN Huelin et al. Clin Gastroenterol Hepatol 2017 Coorte prospectiva de 547 cirróticos descompensados LRA 53% dos pacientes Estágio 1 68% Estágio 1A 29% sobrevida 90d=84% Estágio 1B 71% sobrevida 90d=58% (x 1A, p<0,001) Estágio 2 19% sobrevida 90d=48% Estágio 3 13% sobrevida 90d=43% Sem LRA 47% sobrevida 90d=89% (x 1A, p=0,238) Predição de sobrevida em 90d melhor ponto de corte de creatinina=1,54mg/dl

12 Lesão Renal Aguda Diagnóstico e classificação Lesão renal aguda sobre crônica Wong F et al. Am J Gastroenterol 2017 Coorte prospectiva de 653 cirróticos internados via emergência (15 centros norte-americanos) LRA em 47% Creatinina basal<0,50mg/dl mortalidade=0% Creatinina basal=0,51-1,00mg/dl mortalidade=2% Creatinina basal=1,01-1,50mg/dl mortalidade=4% Creatinina basal>1,50mg/dl mortalidade=15% (p<0,0001) incidência de LRA e LRA progressiva (p<0,0001)

13 Manejo Lesão Renal Aguda Angeli P et al. J Hepatol 2015

14 Síndrome Hepatorrenal Cirrose com ascite, insuficiência hepática aguda grave ou hepatite alcoólica grave Epidemiologia na cirrose com ascite Incidência 18%/1 ano, 39%/5 anos Ginès et al. Gastroenterology 1993

15 SHR Fisiopatologia Mattos AZ, Mattos AA, Méndez-Sánchez N. Ann Hepatol 2016

16 SHR Diagnóstico Cirrose com ascite e Cr 0,3mg/dL ou 50% Albumina 1g/Kg/dia e suspensão de diuréticos por 48h Exclusão de choque, drogas nefrotóxicas e nefropatia parenquimatosa Biomarcadores? ungal Angeli et al. J Hepatol 2015 Salerno et al. Gut 2007 Runyon et al. Hepatology 2013 Fagundes et al. J Hepatol 2012 Belcher et al. Hepatology 2014

17 SHR Classificação Tipo 1 - Cr 2x (> 2,5mg/dL) em menos de 2 semanas Fator precipitante Sobrevida 25%/1 mês e 10%/3 meses Tipo 2 Cr=1,5-2,5mg/dL, com evolução mais lenta Ascite refratária Sobrevida 70%/3 meses Salerno et al. Gut 2007 EASL. J Hepatol 2010 Ginès et al. Gastroenterology 1993

18 SHR Tratamento Vasoconstritores e albumina Gluud et al. Hepatology pctes (10 estudos) Mortalidade RR=0,82 (IC95%=0,70-0,96) Terlipressina, noradrenalina, midodrina+octreotide

19 Albumina Salerno et al. BMC Gastroenterol 2015 SHR Tratamento Metanálise da relação doseresposta da albumina para SHR I 19 estudos, 574 pctes Incrementos cumulativos de 100g de albumina no tto sobrevida (HR=1,15, p=0,023)

20 Terlipressina SHR Tratamento Análogo sintético da vasopressina Receptores V1 x V2 Posologia 0,5-1,0mg a cada 4-6h (máximo de 12mg/dia) Albumina 1g/Kg 1º dia e 20-40g/dia após Duração de até 2 semanas Suspensão se Cr < 50% em 7 dias ou sem em 3 dias Salerno et al. Gut 2007

21 Terlipressina SHR Tratamento ECRs reversão da SHR Solanki et al. J Gastroenterol Hepatol 2003 Sanyal et al. Gastroenterology 2008 Martín-Llahí et al. Gastroenterology 2008 Neri et al. Dig Dis Sci 2008 Boyer et al. Gastroenterology 2016

22 Terlipressina SHR Tratamento Revisões sistemáticas reversão da SHR Fabrizi et al. Aliment Pharmacol Ther 2006 Fabrizi et al. Int J Artif Organs 2009 Sagi et al. J Gastroenterol Hepatol 2010 Dobre et al. Int Urol Nephrol 2011 Gifford et al. Aliment Pharmacol Ther 2017 Revisões sistemáticas mortalidade Gluud et al. Hepatology 2010 Gluud et al. Cochrane Database Syst Rev 2012 Hiremath et al. Indian J Pharmacol 2013

23 ACLF com SHR Terlipressina SHR Tratamento Jindal et al. Liver Int 2016 Estudo de coorte retrospectivo pacientes com ACLF 55 com IRA 28 com SHR terlipressina Resolução da SHR 35,71%

24 Terlipressina SHR Tratamento Wong et al. Clin Gastroenterol Hepatol 2017 Análise pós-hoc do estudo REVERSE (ECR de 196 cirróticos com SHR tipo 1 terlipressina x placebo) SIRS 30% dos pacientes Reversão de SHR terlipressina=42,9% x placebo=6,7%, p=0,0018 Ausência de SIRS 70% dos pacientes Reversão de SHR terlipressina=15,9% x placebo=18,8%, p>0,05

25 Terlipressina SHR Tratamento Cavallin et al. Hepatology 2016 ECR de 78 pctes com SHR I infusão contínua x bolus Efeitos adversos 35,29% x 62,16%, p<0,025 Dose diária média de terlipressina 2,23mg x 3,51mg, p<0,05 Mattos AZ, Mattos AA. Hepatology 2016 Estudo sem poder para avaliar eficácia Sobrevida livre de Tx 53% x 69%, p>0,05 Dose inicial de terlipressina INF < BOL Impacto em efeitos adversos, dose média e custos

26 Noradrenalina SHR Tratamento Catecolamina com atividade α-adrenérgica Vasoconstrição arterial e venosa resistência vascular sistêmica na SHR? Duvoux et al. Hepatology 2002 Reversão da SHR em 10/12 casos Posologia 0,5-3,0mg/h (associação com albumina)

27 SHR Tratamento Noradrenalina x terlipressina ECRs Alessandria et al. J Hepatol 2007 Sharma et al. Am J Gastroenterol 2008 Singh et al. J Hepatol 2012 Ghosh et al. Liver Int 2013 Goyal et al. J Assoc Physicians India 2016 Ausência de diferença estatística em reversão de SHR e sobrevida

28 SHR Tratamento Noradrenalina x terlipressina Mattos AZ, Mattos AA, Ribeiro RA. Eur J Gastroenterol Hepatol 2016 Metanálise e Avaliação Econômica Completa Sobrevida em 30 dias e reversão da SHR

29 SHR Tratamento Noradrenalina x terlipressina Mattos AZ, Mattos AA, Ribeiro RA. Eur J Gastroenterol Hepatol 2016 Metanálise e Avaliação Econômica Completa Avaliação Econômica Completa Caso-base Perspectiva Tratamento Terlipressina Tratamento Noradrenalina Diferença de custos Hospital geral Int$ 7437,04 Int$ 8406,41 Int$ 969,37 Plano de saúde Int$ 13484,57 Int$ 15061,01 Int$ 1576,43 privado

30 SHR Tratamento Noradrenalina x terlipressina Mattos AZ, Mattos AA, Ribeiro RA. Arq Gastroenterol 2016 Custo-minimização sob a perspectiva do gestor do SUS Perspectiva Tratamento Tratamento Diferença de Terlipressina Noradrenalina custos SUS Int$ 287,77 Int$ 2960,45 Int$ 2672,68

31 SHR Tratamento Midodrina+octreotide x terlipressina Midodrina Agonista α-adrenérgico vasocontrição esplâncnica Octreotide Análogo da somatostatina inibição da vasodilatação esplâncnica mediada por glucagon

32 SHR Tratamento Midodrina+octreotide x terlipressina Cavallin et al. Hepatology 2015 ECR de terlipressina (27 pctes) x midodrina+octreotide (22 pctes) em SHR tipos 1 ou 2 Estudo interrompido na análise interina Reversão da SHR 55,5% x 4,8% (p<0,001) Sobrevida em 3m 59% x 43% (p>0,05) Terli de resgate em 6 pctes do grupo-midodrina 4 reverteram

33 Tx hepático SHR Tratamento Boyer et al. Liver Transpl 2011 SHR tipo 1 sobrevida em 6 meses Sem resposta ao tto clínico 4% Com resposta ao tto clínico 47% Tx 97% (p<0,001)

Sindrome Hepatorenal(HRS) Dr Rodrigo S Kruger UFPR- CTSI

Sindrome Hepatorenal(HRS) Dr Rodrigo S Kruger UFPR- CTSI Sindrome Hepatorenal(HRS) Dr Rodrigo S Kruger UFPR- CTSI Avaliação da função renal na CIRROSE Medidas de creatinina com interferência pela bilirrubina. Produção hepatica de creatina reduzida Edema importante

Leia mais

Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências. Avaliação de Tecnologias em Saúde

Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências. Avaliação de Tecnologias em Saúde Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências Avaliação de Tecnologias em Saúde Sumário das Evidências e Recomendações sobre o uso de terlipressina no manejo síndrome hepatorrenal Canoas, março de 2010

Leia mais

VI Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia

VI Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia VI Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Síndrome Hepatorenal Diagnóstico e Tratamento Marcelo Mazza do Nascimento Curitiba 2012 Roteiro Definição Fisiopatologia Diagnóstico Tratamento Prevenção

Leia mais

VIII Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Agosto de 2016

VIII Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Agosto de 2016 VIII Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Agosto de 2016 Prof. Mário Reis Álvares-da-Silva Professor Associado de Hepatologia - Universidade Federal do Rio Grande do Sul Livre-Docente

Leia mais

Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal

Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal Dr. Rodrigo Brandão Dr. Rafael Ximenes Unidade de Emergência Referenciada (PSM) HCFMUSP Nome e Sinonímia

Leia mais

Grupo Técnico de Auditoria em Saúde. Belo Horizonte Agosto de Tema: Terlipressina na Síndrome Hepato-Renal Tipo 1- Revisão

Grupo Técnico de Auditoria em Saúde. Belo Horizonte Agosto de Tema: Terlipressina na Síndrome Hepato-Renal Tipo 1- Revisão Grupo Técnico de Auditoria em Saúde Parecer do Grupo Técnico de Auditoria em Saúde 21/2009 Belo Horizonte Agosto de 2009 Tema: Terlipressina na Síndrome Hepato-Renal Tipo 1- Revisão Grupo Técnico de Auditoria

Leia mais

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho CASO CLÍNICO Homem, 45 anos, com cirrose por HCV foi admitido com queixa de fraqueza e icterícia de início recente. O paciente possuía

Leia mais

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO DA SÍNDROME HEPATORRENAL

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO DA SÍNDROME HEPATORRENAL PROTOCOLO DE ATENDIMENTO DA SÍNDROME HEPATORRENAL na Disciplina de Emergências Clínicas do HCFMUSP - Dr. Rafael Oliveira Ximenes (rximenes@gmail.com) Todo paciente com cirrose atendido no PSM deve ser

Leia mais

10ª edição do Curso Continuado em Cirurgia Geral do CBCSP. Estado Atual do Tratamento da Hemorragia Digestiva Alta devida a Hipertensão Portal

10ª edição do Curso Continuado em Cirurgia Geral do CBCSP. Estado Atual do Tratamento da Hemorragia Digestiva Alta devida a Hipertensão Portal 10ª edição do Curso Continuado em Cirurgia Geral do CBCSP Estado Atual do Tratamento da Hemorragia Digestiva Alta devida a Hipertensão Portal Tratamento Clínico Roberto Gomes Jr. Médico assistente do serviço

Leia mais

VII Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Agosto de 2014

VII Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Agosto de 2014 VII Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Agosto de 2014 Prof. Mário Reis Álvares-da-Silva Prof. Adjunto Pós-Doutor de Hepatologia - Universidade Federal do Rio Grande do Sul Prof.

Leia mais

Manejo da Ascite no Cirrótico

Manejo da Ascite no Cirrótico XVIII WORKSHOP INTERNACIONAL DE HEPATITES VIRAIS DE PERNAMBUCO VII SIMPÓSIO DE TRANSPLANTE HEPÁTICO E HIPERTENSÃO PORTA BRASIL/ INGLATERRA Manejo da Ascite no Cirrótico Gustavo Pereira Serviço de Gastroenterologia

Leia mais

UNIMED-BH COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA GRUPO DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE - GATS TERLIPRESSINA 15/2008

UNIMED-BH COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA GRUPO DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE - GATS TERLIPRESSINA 15/2008 UNIMED-BH COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA GRUPO DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE - GATS TERLIPRESSINA 15/2008 Belo Horizonte Maio 2008 Autoras: Dra. Lélia Maria de Almeida Carvalho Dra. Sandra

Leia mais

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO Serviço de Nefrologia HUCFF - UFRJ Rodrigo Alves Sarlo Alvaro Luis Steiner Fernandes de Souza TRANSPLANTE HEPÁTICO Primeiro transplante no início dos anos 60

Leia mais

Síndrome Hepatorrenal

Síndrome Hepatorrenal Síndrome Hepatorrenal Realização: Apoio: SOCIEDADE BRASILEIRA DE HEPATOLOGIA FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GASTROENTEROLOGIA Editorial A Sociedade Brasileira de Hepatologia tem como um de seus objetivos primordiais

Leia mais

TRATAMENTO DA ASCITE

TRATAMENTO DA ASCITE Reunião de Consenso do tratamento da ascite International Ascites Club. Hepatology 38:258,2003 Importância do tema: causa mais freqüente de descompensação 50% dos pac. com C1 desenvolverão ascite em 10

Leia mais

PREDITORES DE MORTALIDADE

PREDITORES DE MORTALIDADE HEPATOPATIA CIRURGIA Dr. Leonardo Rolim Ferraz Unidade de Fígado Unidade de Terapia Intensiva Hospital Israelita Albert Einstein São Paulo / Brasil Temas Relacionados Índices Prognósticos Terapias de Suporte

Leia mais

MANEJO DA ASCITE; O QUE HÁ DE NOVO?

MANEJO DA ASCITE; O QUE HÁ DE NOVO? MANEJO DA ASCITE; O QUE HÁ DE NOVO? Impacto das doenças hepáticas no Brasil no âmbito do SUS. Nader LA, Mattos AA, Bastos GA. Liver Int 34:844, 2014 l Estudo observacional do tipo ecológico analítico Impacto

Leia mais

CASO CLÍNICO II. Maria Alice Pires Soares. Unidade de Gastroenterologia e Hepatologia do Hospital Português Salvador-BA

CASO CLÍNICO II. Maria Alice Pires Soares. Unidade de Gastroenterologia e Hepatologia do Hospital Português Salvador-BA CASO CLÍNICO II Maria Alice Pires Soares Unidade de Gastroenterologia e Hepatologia do Hospital Português Salvador-BA Curso Avançado II Cuidados Intensivos em Hepatologia XXIV Congresso Brasileiro de Hepatologia

Leia mais

XVI WORKSHOP INTERNACIONAL DE HEPATITES VIRAIS DE PERNAMBUCO V SIMPÓSIO DE TRANSPLANTE HEPÁTICO E HIPERTENSÃO PORTA BRASIL / INGLATERRA MAIO 2012

XVI WORKSHOP INTERNACIONAL DE HEPATITES VIRAIS DE PERNAMBUCO V SIMPÓSIO DE TRANSPLANTE HEPÁTICO E HIPERTENSÃO PORTA BRASIL / INGLATERRA MAIO 2012 XVI WORKSHOP INTERNACIONAL DE HEPATITES VIRAIS DE PERNAMBUCO V SIMPÓSIO DE TRANSPLANTE HEPÁTICO E HIPERTENSÃO PORTA BRASIL / INGLATERRA MAIO 2012 Dominique Araújo Muzzillo Profª Adjunto - UFPR Tratamento

Leia mais

Manejo clínico da ascite

Manejo clínico da ascite Manejo clínico da ascite Prof. Henrique Sérgio Moraes Coelho XX Workshop Internacional de Hepatites Virais Recife Pernambuco 2011 ASCITE PARACENTESE DIAGNÓSTICA INDICAÇÕES: ascite sem etiologia definida

Leia mais

XXIV Congresso Brasileiro de Hepatologia Recife, Outubro de 2017

XXIV Congresso Brasileiro de Hepatologia Recife, Outubro de 2017 XXIV Congresso Brasileiro de Hepatologia Recife, Outubro de 2017 Prof. Mário Reis Álvares-da-Silva Professor Associado de Hepatologia - Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Livre-Docente em Gastroenterologia

Leia mais

Tabela 33 Uso de albumina no paciente grave. Resumo das publicações encontradas. Amostra Intervenção / Desfechos. 641 cristalóides em.

Tabela 33 Uso de albumina no paciente grave. Resumo das publicações encontradas. Amostra Intervenção / Desfechos. 641 cristalóides em. 104 Tabela 33 Uso de albumina no paciente grave. Resumo das publicações encontradas Referência Delineamento bibligráfica do ensaio 49 Revisão sistemática 2000 50 Revisão sistemáica Amostra Intervenção

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE UFCSPA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HEPATOLOGIA. Ângelo Zambam de Mattos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE UFCSPA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HEPATOLOGIA. Ângelo Zambam de Mattos UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE UFCSPA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HEPATOLOGIA Ângelo Zambam de Mattos Tratamento da Síndrome Hepatorrenal com Terlipressina ou com Noradrenalina

Leia mais

Critérios Prognósticos do Hepatopata na UTI: Quando o tratamento pode ser útil ou fútil

Critérios Prognósticos do Hepatopata na UTI: Quando o tratamento pode ser útil ou fútil Critérios Prognósticos do Hepatopata na UTI: Quando o tratamento pode ser útil ou fútil Liana Codes, PhD Hospital Universitário Prof. Edgard Santos, UFBA Unidade de Gastroenterologia e Hepatologia do Hospital

Leia mais

HEPATITE C & INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA. Maio Curitiba

HEPATITE C & INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA. Maio Curitiba HEPATITE C & INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Maio - 2009 Curitiba HEPATITE C & IRC Prevalência de anti-hcv (+) em pacientes com IRC em diálise 70% 60% 61% 50% 40% 35% 30% 20% 10% 24% 17% 11% 9% 0% 1987 1990

Leia mais

Protocolo de abordagem do Síndrome Hepatorrenal no doente crítico

Protocolo de abordagem do Síndrome Hepatorrenal no doente crítico Protocolo de abordagem do Síndrome Hepatorrenal no doente crítico Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca Diretor de Serviço: Dr. Paulo Freitas Filipa Gomes

Leia mais

Quando parar o tratamento da hepatite B nos cirróticos e não-cirróticos? Deborah Crespo

Quando parar o tratamento da hepatite B nos cirróticos e não-cirróticos? Deborah Crespo Quando parar o tratamento da hepatite B nos cirróticos e não-cirróticos? Deborah Crespo Metas de tratamento da hepatite B crônica Melhora na qualidade de vida e sobrevida Evitando a progressão da doença

Leia mais

Aplicação de métodos nãoinvasivos

Aplicação de métodos nãoinvasivos Aplicação de métodos nãoinvasivos no acompanhamento do enxerto no pós-transplante hepático Dr. Paulo Roberto Abrão Ferreira Prof. Afiliado da Disciplina de Infectologia UNIFESP Médico do CRT DST Aids de

Leia mais

VII Congresso Norte-Nordeste Nordeste de Gastroenterologia Teresina, 6 a 9 de junho de 2007

VII Congresso Norte-Nordeste Nordeste de Gastroenterologia Teresina, 6 a 9 de junho de 2007 VII Congresso Norte-Nordeste Nordeste de Gastroenterologia Teresina, 6 a 9 de junho de 2007 Hipertensão Porta: Papel da cirurgia Orlando Jorge Martins Torres Núcleo de Estudos do Fígado - UFMA Cirurgia

Leia mais

Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação.

Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação. Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação. Camila Eleuterio Rodrigues Médica assistente do grupo de Injúria Renal Aguda do HCFMUSP Doutora em nefrologia pela

Leia mais

PROTOCOLO ENCEFALOPATIA HEPATICA HU-UFSC

PROTOCOLO ENCEFALOPATIA HEPATICA HU-UFSC PROTOCOLO ENCEFALOPATIA HEPATICA HU-UFSC Telma E. da Silva Leonardo de Lucca Schiavon Encefalopatia hepática (EH) é uma disfunção cerebral difusa causada por insuficiência hepática e/ou shunt porto-sistemico

Leia mais

Falência Hepática na UTI V PÓS-SCCM

Falência Hepática na UTI V PÓS-SCCM Falência Hepática na UTI V PÓS-SCCM Etiologias comuns e fisiopatologia da falência hepática na UTI PAMELA LIPSETT, MD Considerações Na falência aguda a identificação se baseia principalmente na presença

Leia mais

Manejo da hemorragia digestiva varicosa

Manejo da hemorragia digestiva varicosa Manejo da hemorragia digestiva varicosa Alberto Queiroz Farias Professor-Associado e Livre-Docente Departamento de Gastroenterologia da USP Hemorragia digestiva no cirrótico HDA Recursos técnicos Protocolos

Leia mais

RECOMENDAÇÕES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE HEPATOLOGIA PARA MANEJO DA LESÃO RENAL AGUDA NA CIRROSE

RECOMENDAÇÕES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE HEPATOLOGIA PARA MANEJO DA LESÃO RENAL AGUDA NA CIRROSE RECOMENDAÇÕES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE HEPATOLOGIA PARA MANEJO DA LESÃO RENAL AGUDA NA CIRROSE I. INTRODUÇÃO A lesão renal aguda (LRA) é uma complicação comum da cirrose, com incidência de até 20% em

Leia mais

Controle da hepatite C no pós-transplante hepático

Controle da hepatite C no pós-transplante hepático Controle da hepatite C no pós-transplante hepático II Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba - 2007 Rosângela Teixeira História natural da hepatite C recorrente após o TX 2-6% Colestática

Leia mais

TRATAMENTO DA COLANGITE ESCLEROSANTE PRIMÁRIA

TRATAMENTO DA COLANGITE ESCLEROSANTE PRIMÁRIA DA COLANGITE ESCLEROSANTE VII WORKSHOP INTERNACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM HEPATOLOGIA Curitiba, 29 a 30 agosto de 2014 Leila MMM Beltrão Pereira MD PhD Prof. Titular de Gastroenterologia FCM Chefe do Serviço

Leia mais

ABORDAGEM DO SÍNDROME HEPATORRENAL NO DOENTE CRÍTICO

ABORDAGEM DO SÍNDROME HEPATORRENAL NO DOENTE CRÍTICO ABORDAGEM DO SÍNDROME HEPATORRENAL NO DOENTE CRÍTICO HEPATORENAL SYNDROME MANAGEMENT IN THE INTENSIVE CARE UNIT Filipa Gomes 1, Sara Almeida 2 RESUMO O síndrome hepatorrenal é uma forma de lesão renal

Leia mais

INTRODUÇÃO LESÃO RENAL AGUDA

INTRODUÇÃO LESÃO RENAL AGUDA INTRODUÇÃO Pacientes em tratamento imunossupressor com inibidores de calcineurina estão sob risco elevado de desenvolvimento de lesão, tanto aguda quanto crônica. A manifestação da injuria renal pode se

Leia mais

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Serviços de Cirurgia do Aparelho Digestivo e Transplante Hepático Departamento de Cirurgia UFPR - HC

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Serviços de Cirurgia do Aparelho Digestivo e Transplante Hepático Departamento de Cirurgia UFPR - HC E CONTRA Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Serviços de Cirurgia do Aparelho Digestivo e Transplante Hepático Departamento de Cirurgia UFPR - HC E CONTRA Anos 60/70 Método experimental realizado em muito

Leia mais

Rafael Oliveira Ximenes

Rafael Oliveira Ximenes Rafael Oliveira Ximenes Biomarcador urinário NGAL em pacientes com cirrose: acurácia diagnóstica para predizer desenvolvimento ou progressão da lesão renal aguda e resposta ao tratamento da síndrome hepatorrenal

Leia mais

BENEFIT e CHAGASICS TRIAL

BENEFIT e CHAGASICS TRIAL BENEFIT e CHAGASICS TRIAL Estudos Clínicos em Chagas Patricia Rueda Doença de Chagas Terceira doença parasitária mais comum do mundo (Malária e Esquistossomose) Cardiopatia chagásica é a forma mais comum

Leia mais

HEPATITE B EM POPULAÇÕES ESPECIAIS

HEPATITE B EM POPULAÇÕES ESPECIAIS HEPATITE B EM POPULAÇÕES VII WORKSHOP INTERNACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM HEPATOLOGIA Curitiba, 29 a 30 Agosto de 2014 Leila MM Beltrão Pereira MD PhD Prof. Titular de Gastroenterologia FCM Chefe do Serviço

Leia mais

Tratamento da hepatite C em pacientes com insuficiência renal

Tratamento da hepatite C em pacientes com insuficiência renal Tratamento da hepatite C em pacientes com insuficiência renal Rosângela Teixeira Faculdade de Medicina da UFMG Declaração de conflito de interesse Não tenho conflito de interesse relativo a esta apresentação

Leia mais

Ascite refratária. VIII Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia

Ascite refratária. VIII Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia VIII Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Dr. Rodrigo Andrey Rocco Hepatologista do programa de transplante de fígado do HIAE Nada a declarar CONFLITO DE INTERESSE Ascite Fisiopatologia

Leia mais

COMO PREVENIR RECIDIVA DO HBV NO PÓS-TRANSPLANTE HEPÁTICO

COMO PREVENIR RECIDIVA DO HBV NO PÓS-TRANSPLANTE HEPÁTICO COMO PREVENIR RECIDIVA DO HBV NO PÓS-TRANSPLANTE HEPÁTICO LEILA M M BELTRÃO PEREIRA Prof. Titular de Gastroenterologia FCM Presidente do Instituto do Fígado e Transplantes de Pernambuco IFP Universidade

Leia mais

Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências. Avaliação de Tecnologias em Saúde

Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências. Avaliação de Tecnologias em Saúde Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências Avaliação de Tecnologias em Saúde Sumário das Evidências e Recomendações sobre o uso de terlipressina no manejo clínico da hemorragia digestiva por varizes

Leia mais

Lesão Renal Aguda. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico:

Lesão Renal Aguda. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico: Lesão Renal Aguda Autores e Afiliação: Caio Pereira Miarelli. Ex-Médico Residente Cínica Médica do HCFMRP USP; Dr. Gustavo Frezza. Médico Assistente da Divisão de Nefrologia; Dra. Valéria Takeuchi Okino.

Leia mais

HBV e o paciente imunossuprimido. VII WIAH 29 e 30 de agosto de 2014 Prof Dra Dominique Muzzillo - UFPR

HBV e o paciente imunossuprimido. VII WIAH 29 e 30 de agosto de 2014 Prof Dra Dominique Muzzillo - UFPR HBV e o paciente imunossuprimido VII WIAH 29 e 30 de agosto de 2014 Prof Dra Dominique Muzzillo - UFPR Paciente TMO chamado Antonio t HBsAg negativo Imunossupressão Reconstituição imune HBsAg positivo

Leia mais

Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências. Avaliação de Tecnologias em Saúde

Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências. Avaliação de Tecnologias em Saúde Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências Avaliação de Tecnologias em Saúde Sumário das Evidências e Recomendações para o Uso da Albumina Humana Porto Alegre, novembro de 2004 Câmara Técnica de

Leia mais

Exames Complementares:

Exames Complementares: Exames Complementares: Gasometria arterial: ph = 7, 31 PaO2 = 156 mmhg PaCO2 = 20 mmhg HCO3 = 14,3 BE = - 14,3 SaO2 = 99% Lactato = 1,6 mmol/l Exames Complementares: USG e CT de abdome normais Após a infusão

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS MÉDICAS ALINE PEIXOTO CAMPOS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS MÉDICAS ALINE PEIXOTO CAMPOS i UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS MÉDICAS ALINE PEIXOTO CAMPOS EVOLUÇÃO DOS PACIENTES CIRRÓTICOS COM SÍNDROME HEPATO-RENAL TRATADOS COM TERLIPRESSINA E ALBUMINA NITERÓI

Leia mais

Analgesia Pós-Operatória em Cirurgia de Grande Porte e Desfechos

Analgesia Pós-Operatória em Cirurgia de Grande Porte e Desfechos Analgesia Pós-Operatória em Cirurgia de Grande Porte e Desfechos A Medicina Baseada em Evidências (MBE) é definida como o uso consciente, explícito e crítico da melhor evidência atual, integrado com a

Leia mais

Hipoalbuminemia mais um marcador de mau prognóstico nas Síndromes Coronárias Agudas?

Hipoalbuminemia mais um marcador de mau prognóstico nas Síndromes Coronárias Agudas? Hipoalbuminemia mais um marcador de mau prognóstico nas Síndromes Coronárias Agudas? Carina Arantes, Juliana Martins, Carlos Galvão Braga, Vítor Ramos, Catarina Vieira, Sílvia Ribeiro, António Gaspar,

Leia mais

Seminário ME3: Choque. Orientador: Gabriel MN Guimarães

Seminário ME3: Choque. Orientador: Gabriel MN Guimarães Seminário ME3: Choque Orientador: Gabriel MN Guimarães Definição de choque Definições de choque Tema polêmico. Choque circulatório vs choque não circulatório: Hipoglicemia, hipoinsulinemia, intoxicações,

Leia mais

Emergências Oncológicas - Síndrome de. lise Tumoral na Emergência

Emergências Oncológicas - Síndrome de. lise Tumoral na Emergência Emergências Oncológicas - Síndrome de lise Tumoral na Emergência Autores e Afiliação: José Maurício S C Mota - Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, ex-médico assistente da Unidade de Emergência

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA Paulo César Gottardo 1, Ana Quézia Peixinho Maia¹, Igor Mendonça do Nascimento

Leia mais

Conflitos de interesse

Conflitos de interesse TEP- Estratificação de risco e anticoagulação na fase aguda Rodrigo Luís Barbosa Lima Médico pneumologista dos Hospitais Life Center e Biocor BH MG Preceptor do Ambulatório de Circulação Pulmonar do Hospital

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO SEPSE E CHOQUE SÉPTICO

PROTOCOLO MÉDICO SEPSE E CHOQUE SÉPTICO Página: 1 de 6 1. INTRODUÇÃO: Considerar SEPSE e CHOQUE SÉPTICO quando: - Temperatura >38 C ou < 36 C - FR >20 ou paco2 12.000 ou leucopenia 10% de bastões - Hipotensão induzida

Leia mais

Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da

Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da farmacocinética e farmacodinâmica é de vital importância

Leia mais

Drogas Vasoativas. Drogas Vasoativas. ticos. Agentes Simpatomiméticos. ticos. ricos, São substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos,

Drogas Vasoativas. Drogas Vasoativas. ticos. Agentes Simpatomiméticos. ticos. ricos, São substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, Drogas Vasoativas Drogas Vasoativas São substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, ricos, pulmonares ou cardíacos, acos, sejam eles diretos ou indiretos. Na maioria das vezes, é necessário

Leia mais

Preditores de lesão renal aguda em doentes submetidos a implantação de prótese aórtica por via percutânea

Preditores de lesão renal aguda em doentes submetidos a implantação de prótese aórtica por via percutânea Preditores de lesão renal aguda em doentes submetidos a implantação de prótese aórtica por via percutânea Sérgio Madeira, João Brito, Maria Salomé Carvalho, Mariana Castro, António Tralhão, Francisco Costa,

Leia mais

Doença hepática gordurosa nãoalcoólica

Doença hepática gordurosa nãoalcoólica Doença hepática gordurosa nãoalcoólica e hepatocarcinoma Helena Cortez-Pinto Serviço de Gastrenterologia, Unidade de Nutrição e Metabolismo, CHLN, IMM Lisboa, Portugal Agosto, 2012 A DHGNA é a doença hepática

Leia mais

APLICAÇÕES DA BIOLOGIA MOLECULAR NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE B. Maio

APLICAÇÕES DA BIOLOGIA MOLECULAR NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE B. Maio APLICAÇÕES DA BIOLOGIA MOLECULAR NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE B Maio - 2009 BIOLOGIA MOLECULAR & HEPATITE B INFECÇÃO CRÔNICA PELO VÍRUS B Afeta mais de 300 milhões de indivíduos em todo o mundo.

Leia mais

Hepatite alcoólica grave: qual a melhor estratégia terapêutica

Hepatite alcoólica grave: qual a melhor estratégia terapêutica Hepatite alcoólica grave: qual a melhor estratégia terapêutica Liana Codes, PhD Hospital Universitário Prof. Edgard Santos, UFBA Unidade de Gastroenterologia e Hepatologia do Hospital Português, Salvador

Leia mais

VI WIAH Curitiba, Junho de 2012

VI WIAH Curitiba, Junho de 2012 VI WIAH Curitiba, Junho de 2012 Mário Reis Álvares-da-Silva, MD, PhD Professor Adjunto Pós-Doutor de Hepatologia Universidade Federal do Rio Grande do Sul Professor Livre-Docente de Gastroenterologia pela

Leia mais

Ângelo Zambam de Mattos. Terlipressina no Tratamento de Cirróticos com Síndrome Hepatorrenal

Ângelo Zambam de Mattos. Terlipressina no Tratamento de Cirróticos com Síndrome Hepatorrenal Curso de Especialização em Avaliação de Tecnologias em Saúde EAD Instituto de Avaliação de Tecnologias em Saúde Universidade Federal do Rio Grande do Sul Ângelo Zambam de Mattos Terlipressina no Tratamento

Leia mais

Introdução ao Protocolo

Introdução ao Protocolo Programa Einstein de Cardiologia Protocolo Gerenciado de Insuficiência Cardíaca Introdução ao Protocolo Conforme dados da American Heart Association, o risco de um americano com 40 anos de idade ou mais

Leia mais

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA SÍNDROME HEPATORRENAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA SÍNDROME HEPATORRENAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA artigo - article DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA SÍNDROME HEPATORRENAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DIAGNOSIS AND TREATMENT OF HEPATORENAL SYNDROME: A INTEGRATIVE REVIEW Yéron de Araujo Cartaxo 1 Francisco Carlos

Leia mais

22º Hepato Pernambuco Recife, Maio de 2018

22º Hepato Pernambuco Recife, Maio de 2018 Prof. Mário Reis Álvares-da-Silva Professor Associado de Hepatologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul Livre-Docente em Gastroenterologia, Universidade de São Paulo Porto Alegre, Brasil 22º Hepato

Leia mais

Transplante Hepático Around the World. Experiência no Brasil. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Transplante Hepático Around the World. Experiência no Brasil. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Transplante Hepático Around the World Experiência no Brasil PROF. DR. LUIZ AUGUSTO CARNEIRO D ALBUQUERQUE Serviço de Transplante de Órgãos do Aparelho

Leia mais

câncer de esôfago e estômago Quais os melhores esquemas?

câncer de esôfago e estômago Quais os melhores esquemas? Tratamento combinado em câncer de esôfago e estômago Quais os melhores esquemas? Dr. André Sasse Oncologista Clínico sasse@cevon.com.br Centro de Evidências em Oncologia HC UNICAMP Centro de Evidências

Leia mais

22º Hepato Pernambuco Recife, Maio de 2018

22º Hepato Pernambuco Recife, Maio de 2018 Prof. Mário Reis Álvares-da-Silva Professor Associado de Hepatologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul Livre-Docente em Gastroenterologia, Universidade de São Paulo Porto Alegre, Brasil 22º Hepato

Leia mais

Hepatite C Crônica e Renal Crônico: Qual a melhor estratégia na era nos inibidores de protease?

Hepatite C Crônica e Renal Crônico: Qual a melhor estratégia na era nos inibidores de protease? Hepatite C Crônica e Renal Crônico: Qual a melhor estratégia na era nos inibidores de protease? Adalgisa Ferreira Nucleo de Estudos do Fígado HU-UFMA 2014 TRATAMENTO DA HEPATITE CRÔNICA C & IRC Consenso

Leia mais

Alterações ósseas nas doenças hepáticas. Luciana Lofêgo Gonçalves

Alterações ósseas nas doenças hepáticas. Luciana Lofêgo Gonçalves Alterações ósseas nas doenças hepáticas Luciana Lofêgo Gonçalves Doença metabólica óssea na cirrose OSTEOPOROSE Redução da massa óssea. Frequente na doença hepática. OSTEOMALÁCIA Defeito na mineralização

Leia mais

Avaliação Clínica do Paciente com Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica

Avaliação Clínica do Paciente com Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica XVI WORKSHOP INTERNACIONAL DE HEPATITES VIRAIS DE PERNAMBUCO V SIMPÓSIO DE TRANSPLANTE HEPÁTICO E HIPERTENSÃO PORTA BRASIL/INGLATERRA RECIFE 03 E 05 DE MAIO DE 2012 Avaliação Clínica do Paciente com Doença

Leia mais

Evaluation of patients after treatment with terlipressin

Evaluation of patients after treatment with terlipressin Artigo Original Avaliação de pacientes pós-tratamento com terlipressina Evaluation of patients after treatment with terlipressin Rafael Dornelles Carrasco 1, Ricardo Soares Gioda 2, Gabriella Calvi Sampaio

Leia mais

FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA FARMACOCINÉTICA CONCEITOS PRELIMINARES EVENTOS ADVERSOS DE MEDICAMENTOS EAM. Ação do medicamento na molécula alvo;

FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA FARMACOCINÉTICA CONCEITOS PRELIMINARES EVENTOS ADVERSOS DE MEDICAMENTOS EAM. Ação do medicamento na molécula alvo; CONCEITOS PRELIMINARES Remédio; Medicamentos; Medicação; Fármaco; Droga; Eventos Adversos de Medicamentos (EAM). EVENTOS ADVERSOS DE MEDICAMENTOS EAM Associado ou não à um dano ao paciente. É o caminho

Leia mais

Opioides: conceitos básicos. Dra Angela M Sousa CMTD-ICESP

Opioides: conceitos básicos. Dra Angela M Sousa CMTD-ICESP Opioides: conceitos básicos Dra Angela M Sousa CMTD-ICESP OPIOIDES OPIOIDES Classificação receptores opióides Receptor opióide clássico MECANISMO DE AÇÃO Conceitos da farmacologia opióide Receptores μ

Leia mais

Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome

Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Grupo Indiano de Nefrologia Pediátrica, Academia Indiana de Pediatria o Indian Pediatrics 2001; 38: 975-986 986 http://www.indianpediatrics.net/sept2001/sept-975

Leia mais

Vale a pena tratar o Imunotolerante na Hepatite Crônica B? Patrícia LofêgoGonçalves HUCAM-UFES

Vale a pena tratar o Imunotolerante na Hepatite Crônica B? Patrícia LofêgoGonçalves HUCAM-UFES Vale a pena tratar o Imunotolerante na Hepatite Crônica B? Patrícia LofêgoGonçalves HUCAM-UFES Introdução Fases da infecção pelo VHB Considerações sobre tratamento da hepatite crônica B Razões para não

Leia mais

Síndrome Cardiorrenal. Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica

Síndrome Cardiorrenal. Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica Definição Interação entre coração e rim, em que o comprometimento de um órgão está associado ao comprometimento do outro Apresentações Clínicas Cardíaca

Leia mais

Glypressin. Laboratórios Ferring Ltda. Pó liófilo injetável + solução diluente 1 mg

Glypressin. Laboratórios Ferring Ltda. Pó liófilo injetável + solução diluente 1 mg Glypressin Laboratórios Ferring Ltda. Pó liófilo injetável + solução diluente 1 mg Glypressin acetato de terlipressina Laboratórios Ferring IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Glypressin acetato de terlipressina

Leia mais

Rim: Aliado ou inimigo? Miguel Nobre Menezes João R. Agostinho. Serviço de Cardiologia, CHLN, CAML, CCUL

Rim: Aliado ou inimigo? Miguel Nobre Menezes João R. Agostinho. Serviço de Cardiologia, CHLN, CAML, CCUL Rim: Aliado ou inimigo? Miguel Nobre Menezes João R. Agostinho Contexto Insuficiência cardíaca Doença renal crónica Incidência crescente Envelhecimento da população e melhoria de cuidados Coexistência

Leia mais

VIII Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Agosto de 2016

VIII Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Agosto de 2016 VIII Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Agosto de 2016 Prof. Mário Reis Álvares-da-Silva Professor Associado de Hepatologia - Universidade Federal do Rio Grande do Sul Livre-Docente

Leia mais

Cirurgia da mama em casos de câncer de mama metastático: entendendo os dados atuais

Cirurgia da mama em casos de câncer de mama metastático: entendendo os dados atuais Cirurgia da mama em casos de câncer de mama metastático: entendendo os dados atuais Giuliano Tosello 1/28 Câncer de mama - Estadio IV Conceitos: TNM Qualquer T (tumor primário), qualquer N (linfonodos

Leia mais

TRATAMENTO DA HEPATITE VIRAL B HBeAg (+) e HBeAg (-) CLÁUDIO G. DE FIGUEIREDO MENDES SERVIÇO DE HEPATOLOGIA SANTA CASA DO RIO DE JANEIRO

TRATAMENTO DA HEPATITE VIRAL B HBeAg (+) e HBeAg (-) CLÁUDIO G. DE FIGUEIREDO MENDES SERVIÇO DE HEPATOLOGIA SANTA CASA DO RIO DE JANEIRO TRATAMENTO DA HEPATITE VIRAL B HBeAg (+) e HBeAg (-) CLÁUDIO G. DE FIGUEIREDO MENDES SERVIÇO DE HEPATOLOGIA SANTA CASA DO RIO DE JANEIRO 2 bilhões infecção passada ou atual pelo HBV [1] 350 400 milhões

Leia mais

TIPOS DE HEPATOTOXICIDADE

TIPOS DE HEPATOTOXICIDADE II Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia TIPOS DE HEPATOTOXICIDADE MÁRIO REIS ÁLVARES-DA-SILVA Hospital de Clínicas de Porto Alegre Universidade Federal do Rio Grande do Sul Curitiba, Maio

Leia mais

Avanços Atuais no Manejo da Hepatite C

Avanços Atuais no Manejo da Hepatite C Avanços Atuais no Manejo da Hepatite C Impacto e Tratamento da Hepatite C Crônica A Hepatite C Crônica Progride Lentamente Hepatite C Aguda Hepatite Crônica 50 85% 10 30 anos Cirrose 20 30% Descompensação

Leia mais

PROTOCOLO DE GERENCIAMENTO DE SEPSE 11- INSTRUÇÕES MULTIPROFISSINAIS ESPECÍFICAS: TIPO DE INSTRUÇÃO. Primeiras 06 horas

PROTOCOLO DE GERENCIAMENTO DE SEPSE 11- INSTRUÇÕES MULTIPROFISSINAIS ESPECÍFICAS: TIPO DE INSTRUÇÃO. Primeiras 06 horas PROTOCOLO DE GERENCIAMENTO DE SEPSE 11- INSTRUÇÕES MULTIPROFISSINAIS ESPECÍFICAS: EQUIPE TIPO DE INSTRUÇÃO Primeiras 06 horas ü Garantir restauração volêmica imediata (30ml/Kg) em 30 minutos. ü Solicitar

Leia mais

CARLOS ABATH ANGIORAD RECIFE-PE TERAPIA INTERVENCIONISTA TACE E ABLAÇÃO: QUANDO INDICAR

CARLOS ABATH ANGIORAD RECIFE-PE TERAPIA INTERVENCIONISTA TACE E ABLAÇÃO: QUANDO INDICAR CARLOS ABATH ANGIORAD RECIFE-PE TERAPIA INTERVENCIONISTA TACE E ABLAÇÃO: QUANDO INDICAR NENHUM PARA ESTE TÓPICO CONFLITOS DE INTERESSE CARCINOMA HEPATOCELULAR INCIDÊNCIA CRESCENTE COM HEPATITE B, C ESTEATOHEPATITE

Leia mais

O fígado é o maior órgão sólido do corpo humano, representando. sistema circulatório e perfundido por duplo suprimento sanguíneo (cerca de

O fígado é o maior órgão sólido do corpo humano, representando. sistema circulatório e perfundido por duplo suprimento sanguíneo (cerca de Fígado e Rim André Luiz da Fonseca Portratz Médica Nefrologista UNIFESP/EPM I. Introdução O fígado é o maior órgão sólido do corpo humano, representando cerca de 2,5-4,5% da massa corporal total 1. Estrategicamente

Leia mais

Hepatite C: Tratamento com Inibidores de Protease de 1 a Geração Manejo das Complicações: ANEMIA, MANIFESTAÇÕES ANORRETAIS E CUTÂNEAS

Hepatite C: Tratamento com Inibidores de Protease de 1 a Geração Manejo das Complicações: ANEMIA, MANIFESTAÇÕES ANORRETAIS E CUTÂNEAS Hepatite C: Tratamento com Inibidores de Protease de 1 a Geração Manejo das Complicações: ANEMIA, MANIFESTAÇÕES ANORRETAIS E CUTÂNEAS Cláudio G. de Figueiredo Mendes Serviço de Hepatologia Santa Casa do

Leia mais

Transplante de Fígado em Tumores

Transplante de Fígado em Tumores Departamento de Cirurgia Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Transplante de Fígado em Tumores TRANSPLANTES - SANTA CASA TUMORES MALIGNOS DO FÍGADO Curativo TRATAMENTO - transplante - ressecção Paliativo

Leia mais

Segurança e eficácia a longo prazo dos NUCs

Segurança e eficácia a longo prazo dos NUCs XXII WORKSHOP INTERNACIONAL DE HEPATITES VIRAIS DE PERNAMBUCO; XI SIMPÓSIO DE TRANSPLANTE DE FÍGADO, CARCINOMA HEPATOCELULAR E HIPERTENSÃO PORTA BRASIL/ INGLATERRA Segurança e eficácia a longo prazo dos

Leia mais

Diagnóstico Invasivo e Não Invasivo na Doença Hepática Gordurosa não Alcoólica. Ana Lúcia Farias de Azevedo Salgado 2017

Diagnóstico Invasivo e Não Invasivo na Doença Hepática Gordurosa não Alcoólica. Ana Lúcia Farias de Azevedo Salgado 2017 Diagnóstico Invasivo e Não Invasivo na Doença Hepática Gordurosa não Alcoólica Ana Lúcia Farias de Azevedo Salgado 2017 Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica 12%-30% 15%-30% 8% McCullough, 2006 Esteatose

Leia mais

Artigo de Revisão Bibliográfica Mestrado Integrado em Medicina SÍNDROME HEPATO-RENAL E TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO RENAL

Artigo de Revisão Bibliográfica Mestrado Integrado em Medicina SÍNDROME HEPATO-RENAL E TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO RENAL Artigo de Revisão Bibliográfica Mestrado Integrado em Medicina SÍNDROME HEPATO-RENAL E TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO RENAL Miguel Cadete de Mesquita Frias Rodrigues Orientadora: Doutora Anabela Soares Rodrigues

Leia mais

Choque circulatório. Maria Auxiliadora-Martins

Choque circulatório. Maria Auxiliadora-Martins Choque circulatório Maria Auxiliadora-Martins Divisão de Terapia Intensiva, Departamento de Cirurgia e Anatomia Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo-USP Objetivos Avaliar

Leia mais

Hemorragia Digestiva Alta Avaliação Inicial

Hemorragia Digestiva Alta Avaliação Inicial Hemorragia Digestiva Alta Avaliação Inicial Marcos Tulio Meniconi III Clínica Cirúrgica rgica do HC da FMUSP Curso Continuado de Cirurgia CBC Maio-2006 Importância do problema na prática médica Incidência:

Leia mais

Definição Sepsis 3.0 Sepse: Choque séptico:

Definição Sepsis 3.0 Sepse: Choque séptico: SEPSE Definição Sepsis 3.0 Sepse: disfunção orgânica ameaçadora à vida causada por uma resposta desregulada do hospedeir à infecção. Choque séptico: subgrupo de pacientes com sepse em que há anormalidade

Leia mais

1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVO

1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVO Página: 1/8 1. INTRODUÇÃO O choque é uma condição comum em unidades de terapia intensiva (UTI), afetando cerca de um terço dos pacientes. O suporte hemodinâmico precoce e adequado é essencial para evitar

Leia mais