VERIFICAÇÃO DE ELETRODOS DE REFERÊNCIA EM RELAÇÃO A UM PADRÃO DE Ag/AgCl

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "VERIFICAÇÃO DE ELETRODOS DE REFERÊNCIA EM RELAÇÃO A UM PADRÃO DE Ag/AgCl"

Transcrição

1 VERIFICAÇÃO DE ELETRODOS DE REFERÊNCIA EM RELAÇÃO A UM PADRÃO DE Ag/AgCl Telma Regina Salgado Villela Alexandre Magno de Souza Hosam Abdel-Rehim Laboratório de Medidas Elétricas LAMEL INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA INT 6 COTEQ Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos 22 CONBRASCORR Congresso Brasileiro de Corrosão Salvador - Bahia 19 a 21 de agosto de 2002 As informações e opiniões contidas neste trabalho são de exclusiva responsabilidade do (s) autor(es).

2 SINÓPSE Atualmente está cada vez maior a necessidade de se conhecer a confiabilidade metrológica do valor da medida efetuada. Nos estudos de corrosão isto se aplica, por exemplo, no estabelecimento da confiabilidade na determinação do potencial de corrosão para fins de proteção em água do mar. Para tanto, se faz necessário estabelecer o erro dos eletrodos de referência usualmente utilizados, comparando-os com eletrodos padrão. No presente trabalho são apresentados os resultados da avaliação da qualidade de eletrodos de referência comerciais. O estudo foi conduzido com a determinação do potencial de eletrodo em relação a um padrão de Ag/AgCl construído com a necessária confiabilidade metrológica e com a determinação do coeficiente isotérmico de temperatura. Foram avaliados eletrodos de Zn, Ag/AgCl, e Hg/Hg 2 Cl 2 novos e após utilização, tanto em laboratório como no campo. Alguns eletrodos apresentaram desvios significativos em relação aos valores de potencial disponíveis na literatura e aos valores teóricos calculados pela equação de Nernst. A determinação do coeficiente isotérmico de temperatura foi decisivo na definição dos eletrodos impróprio s para medidas eletroquímicas. Palavras-Chave: eletrodos de referência, eletrodo padrão, Ag/AgCl, Zn, Hg/Hg 2 Cl 2

3 1 INTRODUÇÃO Uma das formas mais usuais de avaliar a corrosão de uma estrutura em campo ou de uma liga metálica em laboratório é a determinação do potencial do metal em relação a um eletrodo de referência com auxílio de um voltímetro. Este tipo de medida é muito importante na avaliação de sistemas de proteção catódica. A escolha do eletrodo de referência varia em função das características do ambiente em contato com a estrutura. Os eletrodos de Cu/CuSO 4 são usados principalmente para a medição de potenciais no solo e em água doce. Os eletrodos de Ag/AgCl são específicos para água salgada. O eletrodo de zinco se presta tanto para a medição de potencial em água salgada como no solo. Os eletrodos de Hg/Hg 2 Cl 2 são utilizados predominantemente em laboratório para meios contendo íons cloreto. Cada eletrodo de referência tem um valor típico para o seu próprio potencial em relação aos demais ele trodos. A determinação do potencial da estrutura metálica é muito importante na avaliação de sistemas de proteção catódica. Um dos métodos de proteger catodicamente uma estrutura é mantê- la a 850 mv em relação ao eletrodo de Cu/CuSO 4 saturado, o que corresponde a 800 mv para o eletrodo de Ag/AgCl, mv para o de Hg/Hg 2 Cl 2 saturado e mv para o de zinco. Quando algum problema na aparelhagem ou no eletrodo de referência faça com que a estrutura seja submetida a um potencial superior ao estabelecido a proteção não será efetiva levando à corrosão. Ao contrário se o potencial estiver inferior ao previsto poderão ocorrer problemas associados à evolução de hidrogênio, ou seja fragilização do aço ou empolamento do revestimento, que poderão levar ao agravamento da corrosão com conseqüente perfuração e falência da estrutura. A norma NACE TM (1) chama a atenção sobre uma série de cuidados a serem seguidos com a seleção e uso da aparelhagem para a determinação do potencial de tubulações enterradas ou submersas e sobre os possíveis erros de medida ocasionados pelos equipamentos e pelo estado de conservação e posicionamento dos eletrodos de referência. Entretanto, não discute a qualidade da construção do eletrodo de referência, orientando apena s que o usuário utilize as recomendações do fabricante. O objetivo do presente trabalho foi o de verificar a qualidade dos eletrodos rotineiramente empregados em campo e em laboratório comparando-os com eletrodos padrão construídos com elevada confiabilidade metrológica. A qualidade deste eletrodos foi avaliada pela determinação do potencial de eletrodo em relação ao padrão e do coeficiente isotérmico de temperatura. Todas as medidas foram realizadas em ambiente controlado e utilizando equipamentos/instrumentos de medição calibrados de forma a estabelecer a incerteza de medição. Vários eletrodos apresentaram erros (desvios) em relação aos valores teóricos e/ou publicados na literatura superiores ao valor de 2 mv admitido na norma NACE TM (1). Através da determinação dos coeficientes de temperatura - térmico e isotérmico foi possível identificar os eletrodos que apresentavam defeitos de fabricação. Valores negativos do coeficiente térmico indicaram que alguns eletrodos estavam se comportando como eletrodos do primeiro tipo, isto é como um metal puro e não como um metal recapeado pelo cloreto metálico em contato a solução de cloreto.

4 2 IDENTIFICAÇÃO DOS ELETRODOS E METODOLOGIA A codificação, definição do tipo e descrição do estado de conservação dos eletrodos ensaiados é relatado nas tabelas 1 e 2. Cada eletrodo foi identificado pela numeração seqüencial do laboratório. Como os eletrodos de Ag/AgCl 005/02, 006/02 e 007/02 estavam secos e sem cristais internos, foram recuperados procedendo-se a limpeza com água deionizada, decapagem com HCl e preenchimento com solução de KCl 3M preparada no laboratório. Os eletrodos de Hg/Hg 2 Cl 2 016/02 a 023/02 foram recuperados após a primeira série de ensaios. Tendo-se drenado a solução interna que não apresentava cristais de KCl, efetuado duas lavagens com água deionizada, seguido de outras duas com solução de KCl 3M. Finalmente os eletrodos foram preenchidos com solução de KCl 3M e permaneceram em repouso por 24 horas. A determinação do potencial de eletrodo dos eletrodos de Ag/AgCl, Hg/Hg 2 Cl 2 e Zn foi efetuada em relação ao eletrodo de referência LAMEL C, padrão de Ag/AgCl, em solução de KCl 3,5% a 20 o C. A temperatura ambiente foi mantida em 25 o C. Na determinação do coeficiente isotérmico de temperatura dos eletrodos de Ag/AgCl e Hg/Hg 2 Cl 2 foi utilizado como referência o eletrodo padrão de Ag/AgCl - LAMEL C mantido a 20 o C. A temperatura ambiente foi mantida em 25 o C. O intervalo de temperatura empregado nesta determinação foi de 10 o C a 30 o C, mantendo-se os eletrodos comerciais de parcialmente imersos em solução de KCl 3,5%. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 Determinação do potencial de eletrodo Os resultados são apresentados com os valores de potencial convertidos para a escala do eletrodo padrão de hidrogênio nas tabelas a seguir, onde: Valor lido valor médio do potencial de eletrodo; Incerteza incerteza para o intervalo de confiança de 95%; Erro - desvios verificados em relação à valores pré-estabelecidos: O valor do potencial do eletrodos de Ag/AgCl/KCl 3M 001/02, 002/02, 005/02, 006/02 e 007/02 008/02 são apresentados na tabela 3. Para este tipo de eletrodo: A primeira coluna erro se refere ao desvio em relação ao valor teórico de potencial calculado a partir da equação de Nernst E = E o (RT/nF). ln (M.γ) KCl 3M [1] onde: E o = 0,22555 V; R =8,314 j.k -1.mol -1 ; T = 298 K; n =1; F= coulomb/eqv; M = 3 g.mol.l -1 ; γ = 0,580. A segunda coluna erro se refere ao desvio relativo ao valor de potencial publicado pela U.S. Geologycal Survey (2).

5 Tabela 1 Codificação e estado de conservação dos eletrodos comerciais para uso em laboratório Código Tipo 001/02 Ag/AgCl KCl 3M Fab. A Novo 002/02 Ag/AgCl KCl 3M Fab. B Novo Estado de conservação dos eletrodos 005/02 Ag/AgCl KCl 3M Fab. A Usado. Sem solução interna. 006/02 Ag/AgCl KCl 3M Fab. A Usado. Sem solução interna. 007/02 Ag/AgCl KCl 3M Usado. Sem solução interna. 026/02 Ag/AgCl KCl 3M Fab. A Novo 027/02 Ag/AgCl KCl 3M Fab. A Novo 003/02 Hg/Hg 2 Cl 2 KCl 3M Fab. A Novo 004/02 Hg/Hg 2 Cl 2 KCl 3M Fab. B Novo 016/02 Hg/Hg 2 Cl 2 KCl 3M Fab. C 017/02 Hg/Hg 2 Cl 2 KCl 3M Fab. C 018/02 Hg/Hg 2 Cl 2 KCl 3M Fab. A 019/02 Hg/Hg 2 Cl 2 KCl 3M Fab. A 020/02 Hg/Hg 2 Cl 2 KCl 3M Fab. A 021/02 Hg/Hg 2 Cl 2 KCl 3M Fab. D 022/02 Hg/Hg 2 Cl 2 KCl 3M Fab. D 023/02 Hg/Hg 2 Cl 2 KCl 3M Fab. D Tabela 2 - Codificação e estado de conservação dos eletrodos comerciais para uso em campo Código Tipo Aspecto visual do eletrodo 008/02 Ag/AgCl 009/02 Zn Usado, eletrodo com corpo externo de polímero, possuindo o corpo interno revestido de lã de vidro, com cabo de conexão de 46,6 m de comprimento. Guardado a seco. Usado, eletrodo de zinco de 12 cm x 3 cm diâmetro, com cabo de 98,2 metros.

6 Tabela 3 Valor do potencial dos eletrodos de Ag/AgCl/KCl 3M Valor lido Incerteza Erro eq. de Nernst 211,3441 mv Erro USGS 213 mv 001/02 202,6173 ± 0,28 8, , /02 205,4213 ± 0,18 5,9228 7, /02 206,8923 ± 0,081 4,4518 6, /02 206,5033 ± 0,045 4,8408 6, /02 207,4666 ± 0,027 3,8775 5, /02 207,0745 ± 0,086 4,2696 5, /02 206,2504 ± 0,14 5,0937 6,7496 O eletrodo 001/02 foi o que apresentou maior erro, cerca de cinco vezes o admitido pela norma NACE TM (1). Os resultados obtidos para os eletrodos de Ag/AgCl para uso em laboratório indicaram que as medidas eletroquímicas realizadas com estes eletrodos devem ser corrigidas, cabendo ao usuário do eletrodo decidir ser os erros encontrados são compatíveis com as exigências do ensaio em curso no laboratório. Estes eletrodos especificados como Ag/AgCl KCl 3M apresentaram valores de potenciais próximos ao de um eletrodo em equilíbrio com solução 3,5 M ou saturada em cloreto de potássio, ou seja, respectivamente 208 mv e 204 mv (2). A decisão sobre o uso deste eletrodos, especialmente do 001/02, deve levar em consideração o resultado do coeficiente isotérmico de temperatura. O valor do potencial do eletrodo de Ag/AgCl 008/02 é apresentado na tabela 4. Cabe ressaltar que este potencial só foi atingido depois que o eletrodo entrou em equilíbrio com a solução de KCl 3,5%, cerca de 24 horas após a imersão na solução de medida. As leituras iniciais indicaram um comportamento semelhante ao do eletrodo de prata, levando a supor que o cloreto de prata havia sido consumido nas medidas em campo. Desta forma, recomenda-se que o eletrodo de Ag/AgCl seja guardado imerso em solução de KCL 3,5%. No caso do eletrodo de Ag/AgCl a coluna erro se refere ao desvio em relação ao valor teórico de potencial calculado a partir da equação de Nernst, sendo M = 0,469 g.mol.l -1 e γ = 0,654. O erro encontrado foi relativamente baixo, indicando que tomando o cuidado relatado no parágrafo anterior este eletrodo pode ser utilizado para medidas de potencial em campo. Tabela 4 Valor do potencial dos eletrodos de Ag/AgCl/KCl 3,5% e Zn Valor lido Incerteza Erro eq. Nernst 255,8584 mv Ag/AgCl 008/02 253,5553 ± 0,17 2,3031 Zn 009/02 812,00016 ± 1,

7 O valor do potencial do eletrodo de Zn na faixa de 812 mv (tabela 4) está coerente com os valores determinados por outros pesquisadores (3). Cabe ressaltar que o eletrodo de Zn apresentou resultados inconsis tentes nas primeiras medidas, chegando a diferenças de potencial superiores a 1V. Medidas consistentes foram obtidas após lixamento com bucha áspera, lavagem com água deionizada, secagem e imersão na solução de medida. Este procedimento de limpeza para remoção do gel de óxido/hidróxido de zinco da superfície do eletrodo deve ser repetido a cada 60 minutos de utilização contínua. O valor do potencial do eletrodos de Hg/Hg 2 Cl 2 /KCl 3M 003/02, 004/02 e 016/02 a 0023/02 são apresentados na tabela 5. A primeira coluna erro se refere ao desvio em relação ao valor teórico de potencial calculado a partir da equação de Nernst. A segunda coluna erro se refere ao desvio relativo ao valor de potencial publicado pela U.S. Geologycal Survey (2). Os resultados da determinação do potencial de eletrodo indicaram que apenas os eletrodos 004/02, 016/02 e 017/02 apresentaram erros relativamente baixos. Os eletrodos 003/02 e 023/02 apresentam erros elevados. A decisão sobre a utilização ou não dos demais eletrodos em medidas eletroquímicas deverá levar em consideração o resultado da medida do coeficiente térmico de temperatura. Em todos os casos o usuário deverá efetuar a correção do valor medido. Alguns destes eletrodos foram recuperados substituindo-se a solução de KCl 3M por uma solução saturada, com presença de cristais no interior do eletrodo. Os resultados obtidos na medida do potencial de eletrodo são apresentados na tabela 6. Os erros verificados nestas novas medidas decresceram consideravelmente, devendose, entretanto, avaliar o resultado da determinação do coeficiente isotérmico de temperatura. Tabela 5 Valor do potencial dos eletrodos de Hg/Hg 2 Cl 2 /KCl 3M Valor lido (mv Pt/H2) Incerteza (mv Pt/H2) Erro (mv Pt/H2 ) eq. de Nernst 254 mv Erro (mv Pt/H2 ) USGS 257 mv 003/02 245,7492 ± 0,055 8, , /02 254,7349 ± 0,079-0,7349 2, /02 254,5838 ± 0,021-0,5838 2, /02 254,3621 ± 0,041-0,3621 2, /02 248,7239 ± 0,042 5,2761 8, /02 250,3533 ± 0,036 3,6467 6, /02 249,6458 ± 0,18 4,3542 7, /02 249,9040 ± 0,050 4,0960 7, /02 250,1619 ± 0,095 3,8381 6, /02 234,3409 ± 0,21 19, ,6591

8 Tabela 6 Valor do potencial dos eletrodos de Hg/Hg2Cl2/KCl sat 016/02 017/02 019/02 022/02 Valor lido (mv Pt/H2 ) 247, , , ,0870 m (mv Pt/H2) ± 0,030 ± 0,043 ± 0,022 ± 0,041 Erro (mv Pt/H2 ) ASTMG3/89 244,25 mv - 3,2958-3,4417-2,2493-1,8370 Erro Gentil 244,77 mv - 2,7758-2,9217-1,7293-1,3170 Erro (mv Pt/H2 ) Vogel 247,70 mv 0,1542 0,0083 1,2007 1,6130 Erro Puorbaix 245,25mV - 2,2958-2,4417-1,2493-0,8370 Erro (mv Pt/H2 ) USGS 248 mv 0,4542 0,3083 1,5007 1, Determinação do coeficiente isotérmico de temperatura Existem dois tipos de coeficientes de temperatura para as reações eletroquímicas: térmico e isotérmico. O coeficiente isotérmico está relacionado com a entropia da reação total incluindo a meia célula de referência: (de/dt) iso = S/nF [2] onde: (de/dt) iso = coeficiente isotérmico de temperatura do potencial de eletrodo; T = temperatura absoluta; S = variação de entropia da reação total da célula; n = número de eletrons envolvidos na reação e F = número de Coulomb. Logo, um aumento no potencial de eletrodo devido a elevação da temperatura resulta em um coeficiente de temperatura positivo e significa um aumento da entropia da reação total. O coeficiente térmico de temperatura é definido por uma meia célula metal-íon metálico na temperatura de teste conectado a uma meia célula idêntica na temperatura de referência. Estas células são afetadas pelo efeito da difusão térmica (efeito Soret) e não são verdadeiramente reversíveis. Em geral, se a difusão térmica é evitada, o coeficiente térmico de temperatura está relacionado ao coeficiente isotérmico de temperatura através de um valor constante que representa a variação de entropia do eletrodo de referência: (de/dt) iso = (de/dt) term 0,871 [3] onde: (de/dt) term = coeficiente térmico de temp eratura do potencial de eletrodo. Os coeficientes de temperatura são expressos em mv/ o C. Não foi determinado o coeficiente isotérmico de temperatura do eletrodo de Zn devido à formação de um gel de óxido/hidróxido de zinco em ensaios de longa duração. Os coeficientes térmicos e isotérmicos de temperatura medidos para os eletrodos de Ag/AgCl e Hg/Hg 2 Cl 2 são apresentados nas tabelas 7 a 10.

9 De acordo com a norma ASTM G3/89 (4) o valor do coeficiente térmico de temperatura de eletrodos de Ag/AgCl KCl 3M de ve estar na faixa de 0,22 mv/ o C a 0,25 mv/ o C. Aplicando a equação 3 o coeficiente isotérmico de temperatura deve estar no intervalo de 0,62 mv/ o C a 0,65 mv/ o C. Nenhum dos eletrodos comerciais ensaiados apresentou valores nesta faixa. Os valores do coe ficientes térmicos dos eletrodos de Ag/AgCl 001/02, 026/02 e 027/02 foram negativos indicando um comportamento de eletrodo do primeiro tipo, isto é como um metal puro e não como um metal recapeado pelo cloreto metálico em contato a solução de cloreto. Tal defeito, seja de fabricação ou uso prolongado esgotando sua capacidade, impede que estes eletrodos sejam utilizados em medidas eletroquímicas. Os demais eletrodos deste conjunto também não foram bem capeados durante o processo de fabricação uma vez que os valores do coeficiente térmico de temperatura foram bem inferiores ao indicado pela norma ASTM G3-89 (4). O coeficiente térmico de temperatura do eletrodo comercial de Ag/AgCl seco ensaiado em solução de KCl 3,5% apresentou valor próximo ao esperado indicando que este eletrodo pode ser utilizado nas medidas de potencial em campo. Os valores dos coeficientes térmicos de temperatura dos eletrodos comerciais de Hg/Hg 2 Cl 2 KCl 3M 004/02, 021/02 e 023/02 foram negativos (tabela 9) indicando não terem sido bem fabricados. Da mesma forma, o valor muito baixo encontrado no ensaio com o eletrodo 020/02 indica que o contato Hg/Hg 2 Cl 2 foi danificado durante o processo de fabricação pelo uso de mercúrio impuro ou com a superfície contaminada. Os ensaios efetuados preenchendo os eletrodos comerciais de calomelano com solução saturada de KCl apresentaram coeficientes térmicos de temperatura positivos (tabela 10), porém não chegaram a atingir os valores estabelecidos na norma ASTM G3/89 (4), ou seja 0,22 mv/ o C. Tabe la 7 Coeficientes de temperatura dos eletrodos de Ag/AgCl/KCl 3M Coeficiente Térmico Coeficiente Isotérmico 001/02-0,0209-0, /02 0,0415-0, /02 0,0394-0, /02 0,0619-0, /02 0,1057-0, /02-0,0641-0, /02-0,0727-0,7967 Tabela 8 Coeficientes de temperatura do eletrodo de Ag/AgCl/KCl 3,5% Coeficiente Térmico Coeficiente Isotérmico 008/02 0,3415 ± - 0,5295

10 Tabela 9 Coeficientes de temperatura dos eletrodos de Hg/Hg2Cl2/KCl 3M Coeficiente Térmico Coeficiente Isotérmico 003/02 0,1942-0, /02-0,0141-0, /02 0,3154-0, /02 0,3495-0, /02 0,3105-0, /02 0,3327-0, /02 0,0490-0, /02-0,0850-0, /02 0,1911-0, /02-0,0744-0,9454 Tabela 10 Coeficientes de temperatura dos eletrodos de Hg/Hg 2 Cl 2 /KCl sat Coeficiente Térmico Coeficiente Isotérmico 016/02 0,3897-0, /02 0,3513-0, /02 0,1014-0, /02 0,1129-0, CONCLUSÕES de Zn: o óxido/hidróxido de zinco deve ser sempre removido da superfície do eletrodo antes das medidas de potencial. O eletrodo de Zn não deve permanecer imerso no eletrólito de medida por período superior a 60 minutos. de Ag/AgCl para uso em campo: este eletrodo apresentou resultados consistentes podendo ser empregado como eletrodo de referência nas medidas de potencial. É recomendável que este tipo de eletrodo seja conservado em solução de KCl 3,5%. s comerciais de Ag/AgCl KCl 3M para uso em laboratório: o ensaio de determinação do coeficiente térmico de temperatura indicou que os eletrodos avaliados apresentavam defeito de fabricação. É recomendável que não sejam utilizados em medidas eletroquímicas. s comerciais de Hg/Hg2Cl 2: os eletrodos 004/02, 020/02, 021/02 e 023/02 não foram fabricados corretamente, como indicado pelo resultado da medida do coeficiente térmico de temperatura. Os eletrodos 016/02, 017/02, 018/02, 019/02 e 022/02 podem ser empregados em medidas de potencial em laboratório, entretanto as

11 medidas efetuadas com os três últimos eletrodos devem ser corrigidas de acordo com a tabela BIBLIOGRAFIA (1) NACE TM Standard Test Method Measurement Techniques Related to Criteria for Cathodic Protection on Underground or Submerged Metallic Piping Systems. (2) U.S. Geologycal Survey, TWRI Book 9, 4/98. (3) Marcel Pourbaix, Lições de Corrosão Electroquímica, 3 a edição, 1987, pág (4) ASTM G3-89 Standard Practice for Conventions Applicable to electrochemical Measurements in Corrosion Testing, Annual Book of ASTM Standards, vol AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao FNDCT no âmbito do CTPETRO em convênio com a FINEP e ANP pelo financiamento do projeto Proteção Catódica Calibração de s de Referência / ELETRODOS.

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE ELETRODOS DE REFERÊNCIA EM RELAÇÃO A UM PADRÃO DE Hg/Hg 2 SO 4

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE ELETRODOS DE REFERÊNCIA EM RELAÇÃO A UM PADRÃO DE Hg/Hg 2 SO 4 AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE ELETRODOS DE REFERÊNCIA EM RELAÇÃO A UM PADRÃO DE Hg/Hg 2 SO 4 Telma Regina Salgado Villela Alexandre Magno de Souza Hosam Abdel-Rehim Laboratório de Medidas Elétricas LAMEL INSTITUTO

Leia mais

O Conceito de Corrosão Engenharia SACOR, setembro/1999

O Conceito de Corrosão Engenharia SACOR, setembro/1999 O Conceito de Corrosão Engenharia SACOR, setembro/1999 A corrosão é a deterioração de metais e ligas por ação química do meio ambiente. Sendo este meio a água do mar ou o solo, metais e ligas que nele

Leia mais

APLICAÇÃO DA PROTEÇÃO CATÓDICA NA PREVENÇÃO DE CORROSÃO DE ADUTORAS E RESERVATÓRIOS METÁLICOS

APLICAÇÃO DA PROTEÇÃO CATÓDICA NA PREVENÇÃO DE CORROSÃO DE ADUTORAS E RESERVATÓRIOS METÁLICOS Título APLICAÇÃO DA PROTEÇÃO CATÓDICA NA PREVENÇÃO DE CORROSÃO DE ADUTORAS E RESERVATÓRIOS METÁLICOS Autores Eng o. Luiz Rodrigues Leite Jr. - Engenheiro II. Engenheiro Eletricista Eng o. Nilton Franco

Leia mais

EFICIÊNCIA DE LEITOS CONVENCIONAIS DE ÂNODOS VERSUS LEITOS EM POÇO VERTICAL PROFUNDO PARA PROTEÇÃO CATÓDICA DE TUBULAÇÕES EM PLANTAS PETROQUÍMICAS

EFICIÊNCIA DE LEITOS CONVENCIONAIS DE ÂNODOS VERSUS LEITOS EM POÇO VERTICAL PROFUNDO PARA PROTEÇÃO CATÓDICA DE TUBULAÇÕES EM PLANTAS PETROQUÍMICAS EFICIÊNCIA DE LEITOS CONVENCIONAIS DE ÂNODOS VERSUS LEITOS EM POÇO VERTICAL PROFUNDO PARA PROTEÇÃO CATÓDICA DE TUBULAÇÕES EM PLANTAS PETROQUÍMICAS UMA EXPERIÊNCIA PRÁTICA Luciano Pereira da Silva Francisco

Leia mais

Vida Útil de Baterias Tracionárias

Vida Útil de Baterias Tracionárias Vida Útil de Baterias Tracionárias Seção 1 Introdução. Seção 2 Vida Útil Projetada. ÍNDICE Seção 3 Fatores que Afetam a Vida Útil da Bateria. Seção 3.1 Problemas de Produto. Seção 3.2 Problemas de Manutenção.

Leia mais

Proposta de Nota Técnica Cgcre. Verificação intermediária das balanças utilizadas por laboratórios que realizam ensaios químicos e biológicos

Proposta de Nota Técnica Cgcre. Verificação intermediária das balanças utilizadas por laboratórios que realizam ensaios químicos e biológicos Proposta de Nota Técnica Cgcre Verificação intermediária das balanças utilizadas por laboratórios que realizam ensaios químicos e biológicos Ana Cristina D. M. Follador Coordenação Geral de Acreditação

Leia mais

Qualificação de Procedimentos

Qualificação de Procedimentos Qualificação de Procedimentos Os equipamentos em geral são fabricados por meio de uniões de partes metálicas entre si empregando-se soldas. Há, portanto a necessidade de se garantir, nestas uniões soldadas,

Leia mais

A FORMAÇÃO DA CAMADA PROTETORA DE MAGNETITA EM CALDEIRA

A FORMAÇÃO DA CAMADA PROTETORA DE MAGNETITA EM CALDEIRA A FORMAÇÃO DA CAMADA PROTETORA DE MAGNETITA EM CALDEIRA Antonio Sergio Barbosa Neves CONSUCAL -CONSULTORIA QUÍMICA PARA CALDEIRAS S/C LTDA asbneves@cwaynet.com.br 6 COTEQ Conferência sobre Tecnologia de

Leia mais

------------------------------------------------------------------------------ - Modelos de células de condutância. Procedimento Experimental

------------------------------------------------------------------------------ - Modelos de células de condutância. Procedimento Experimental QMC5351 Química Analítica Instrumental CONDUTIMETRIA A condutimetria é um método de análise que se fundamenta na medida da condutividade elétrica de uma solução eletrolítica. A condução da eletricidade

Leia mais

Práticas de Físico Química QB75B. Experimento 7

Práticas de Físico Química QB75B. Experimento 7 1 PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA EDERAL DO PARANÁ MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA EDERAL DO PARANÁ - UTPR DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA E BIOLOGIA BACHARELADO EM QUÍMICA Práticas de ísico

Leia mais

Os procedimentos para determinar a resistência do condutor são:

Os procedimentos para determinar a resistência do condutor são: 1 Data realização da Laboratório: / / Data da entrega do Relatório: / / Objetivos RELATÓRIO: N o 5 ENSAIO DE FIOS CONDUTORES Verificar o estado da isolação do condutor. 1. Introdução: Esta aula tem como

Leia mais

Medidor Multi 340i (WTW)

Medidor Multi 340i (WTW) Medidor Multi 340i (WTW) 1 - Características do Medidor O medidor possui duas entradas para sensores, uma para ph ou ORP e outra para OD ou Cond (Condutividade). 1 Eletrodo de OD ou de condutividade 2

Leia mais

LIMPEZA E PREPARAÇÃO DE VIDRARIAS PARA ANÁLISE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

LIMPEZA E PREPARAÇÃO DE VIDRARIAS PARA ANÁLISE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS LIMPEZA E PREPARAÇÃO DE VIDRARIAS PARA ANÁLISE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS Jéssica Alessandra da Silva Moura, Gilvan Takeshi Yogui Para fins de referência, este documento pode ser citado como: Moura, J.A.S.;

Leia mais

Manual de Operação Balança Eletrônica Mod: EB 2001

Manual de Operação Balança Eletrônica Mod: EB 2001 Manual de Operação Balança Eletrônica Mod: EB 2001 1 Descrição: A balança eletrônica produzida por nossa empresa utiliza tecnologia de ponta, baixo consumo de energia e conversores analógicos/digitais

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

Introdução. Princípios da corrosão: reações de oxiredução potencial de eletrodo - sistema redox em equilíbrio - Diagrama de Pourbaix

Introdução. Princípios da corrosão: reações de oxiredução potencial de eletrodo - sistema redox em equilíbrio - Diagrama de Pourbaix Introdução Princípios da corrosão: reações de oxiredução potencial de eletrodo - sistema redox em equilíbrio - Diagrama de Pourbaix Introdução Conceitos de oxidação e redução 1 - Ganho ou perda de oxigênio

Leia mais

ELETRODO OU SEMIPILHA:

ELETRODO OU SEMIPILHA: ELETROQUÍMICA A eletroquímica estuda a corrente elétrica fornecida por reações espontâneas de oxirredução (pilhas) e as reações não espontâneas que ocorrem quando submetidas a uma corrente elétrica (eletrólise).

Leia mais

É importante ressaltar que o uso, desgaste, lavagem e as condições ambientais afetarão o desempenho deste tecido refletivo.

É importante ressaltar que o uso, desgaste, lavagem e as condições ambientais afetarão o desempenho deste tecido refletivo. Boletim Técnico Material Refletivo 3M Scotchlite Tecido Refletivo Prata 8912 Descrição O Material Refletivo 3M Scotchlite Tecido Prata 8912 foi desenvolvido para uso em vestuários de segurança e em roupas

Leia mais

MANUAL PASSO A PASSO DE APLICAÇÃO: GS-SUPER

MANUAL PASSO A PASSO DE APLICAÇÃO: GS-SUPER MANUAL PASSO A PASSO DE APLICAÇÃO: GS-SUPER 1. INTRODUÇÃO Este Manual de Aplicação do GS-Super demonstra passo a passo o procedimento correto para aplicação do material bem como os cuidados necessários

Leia mais

Banco de Interpretação ISO 9001:2008. Gestão de recursos seção 6

Banco de Interpretação ISO 9001:2008. Gestão de recursos seção 6 6 RSI 028 Pode ser interpretadado no item 6.0 da norma ABNT NBR ISO 9001 que o conceito de habilidade pode ser definido como Habilidades Técnicas e Comportamentais e que estas podem ser planejadas e registradas

Leia mais

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Referência RFI 011 Pergunta NBR ISO 9001:2000 cláusula: 2 Apenas os termos e definições da NBR ISO 9000:2000 constituem prescrições da NBR ISO 9001:2000,

Leia mais

Funções de Posicionamento para Controle de Eixos

Funções de Posicionamento para Controle de Eixos Funções de Posicionamento para Controle de Eixos Resumo Atualmente muitos Controladores Programáveis (CPs) classificados como de pequeno porte possuem, integrados em um único invólucro, uma densidade significativa

Leia mais

1) MANUAL DO INTEGRADOR Este documento, destinado aos instaladores do sistema, com informações de configuração.

1) MANUAL DO INTEGRADOR Este documento, destinado aos instaladores do sistema, com informações de configuração. O software de tarifação é uma solução destinada a rateio de custos de insumos em sistemas prediais, tais como shopping centers. O manual do sistema é dividido em dois volumes: 1) MANUAL DO INTEGRADOR Este

Leia mais

3 Manual de Instruções

3 Manual de Instruções 3 Manual de Instruções INTRODUÇÃO Parabéns pela escolha de mais um produto de nossa linha. Para garantir o melhor desempenho de seu produto, o usuário deve ler atentamente as instruções a seguir. Recomenda-se

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENG03108 MEDIÇÕES TÉRMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENG03108 MEDIÇÕES TÉRMICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENG03108 MEDIÇÕES TÉRMICAS ANÁLISE DA EFICIÊNCIA TÉRMICA DE ISOLAMENTOS EM AQUECIMENTO E RESFRIAMENTO

Leia mais

AVALIAÇÃO DE INTERFACES UTILIZANDO O MÉTODO DE AVALIAÇÃO HEURÍSTICA E SUA IMPORTÂNCIA PARA AUDITORIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES

AVALIAÇÃO DE INTERFACES UTILIZANDO O MÉTODO DE AVALIAÇÃO HEURÍSTICA E SUA IMPORTÂNCIA PARA AUDITORIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES AVALIAÇÃO DE INTERFACES UTILIZANDO O MÉTODO DE AVALIAÇÃO HEURÍSTICA E SUA IMPORTÂNCIA PARA AUDITORIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES Rafael Milani do Nascimento, Claudete Werner Universidade Paranaense (Unipar)

Leia mais

Engenharia Diagnóstica

Engenharia Diagnóstica Engenharia Diagnóstica Ensaios Não Destrutivos - END Concreto Armado e Instalações PATOLOGIAS, DANOS E ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL ENG. LEONARDO MEDINA ROSARIO,ESP,MBA Engenharia Diagnóstica

Leia mais

Curso Calibração, Ajuste, Verificação e Certificação de Instrumentos de Medição

Curso Calibração, Ajuste, Verificação e Certificação de Instrumentos de Medição Curso Calibração, Ajuste, Verificação e Certificação de Instrumentos de Medição Instrutor Gilberto Carlos Fidélis Eng. Mecânico com Especialização em Metrologia pelo NIST - Estados Unidos e NAMAS/UKAS

Leia mais

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 DIODO SEMICONDUTOR Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 Conceitos Básicos O diodo semicondutor é um componente que pode comportar-se como condutor ou isolante elétrico, dependendo da forma como a tensão é aplicada

Leia mais

Termopares: calibração por comparação com instrumento padrão

Termopares: calibração por comparação com instrumento padrão Termopares: calibração por comparação com instrumento padrão Os termopares são dispositivos elétricos utilizados na medição de temperatura. Foram descobertos por acaso em 1822, quando o físico Thomas Seebeck

Leia mais

Análise Estruturada de Sistemas

Análise Estruturada de Sistemas Análise Estruturada de Sistemas Capítulo 3 Estudo de Viabilidade Definição das Necessidades Funcionais O propósito desta etapa é produzir um documento formal que contenha uma descrição detalhada da proposta,

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

Modelo R02 - Volume 3 - Manutenção e Instalação

Modelo R02 - Volume 3 - Manutenção e Instalação Modelo R02 - Volume 3 - Manutenção e Instalação INTRODUÇÃO O equipamento Prisma Super Fácil foi desenvolvido com a finalidade de registrar a frequência dos colaboradores obedecendo às especificações da

Leia mais

SOLUÇÕES FORTLEV PARA CUIDAR DA ÁGUA TANQUES

SOLUÇÕES FORTLEV PARA CUIDAR DA ÁGUA TANQUES SOLUÇÕES FORTLEV PARA CUIDAR DA ÁGUA TANQUES MUITO MAIS TECNOLOGIA E VERSATILIDADE PARA CUIDAR DA ÁGUA A FORTLEV é a maior empresa produtora de soluções para armazenamento de água do Brasil. Campeã em

Leia mais

Medição da resistividade do solo

Medição da resistividade do solo 30 Apoio Aterramentos elétricos Capítulo XI Medição da resistividade do solo Jobson Modena e Hélio Sueta* O projeto da norma ABNT NBR 7117, atualmente em revisão, estabelece os requisitos para a medição

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

MANUAL DE UTILIZAÇÃO Aplicativo Controle de Estoque Desktop

MANUAL DE UTILIZAÇÃO Aplicativo Controle de Estoque Desktop MANUAL DE UTILIZAÇÃO Aplicativo Controle de Estoque Desktop 1 1 INICIANDO O APLICATIVO PELA PRIMEIRA VEZ... 3 2 PÁGINA PRINCIPAL DO APLICATIVO... 4 2.1 INTERFACE INICIAL... 4 3 INICIANDO PROCESSO DE LEITURA...

Leia mais

B) (até três pontos) Para os pares de espécies apresentados em i, ii e iii, tem-se, respectivamente, Al +, F - e Li.

B) (até três pontos) Para os pares de espécies apresentados em i, ii e iii, tem-se, respectivamente, Al +, F - e Li. Química 1. O raio atômico (ou iônico) é uma propriedade periódica que exerce grande influência na reatividade dos átomos (ou dos íons). A) Explique, em termos de carga nuclear efetiva, a variação apresentada

Leia mais

POROSIMETRIA AO MERCÚRIO

POROSIMETRIA AO MERCÚRIO 1 POROSIMETRIA AO MERCÚRIO 1 - INTRODUÇÃO A característica que determina a utilização em engenharia de muitos materiais é a sua porosidade. A forma, o tamanho e o volume de poros que um material apresenta

Leia mais

APLICAÇÃO DE ELASTRON EM CONCRETO 1,5

APLICAÇÃO DE ELASTRON EM CONCRETO 1,5 APLICAÇÃO DE ELASTRON EM CONCRETO 1,5 1.0 - DESCRIÇÃO Esta literatura tem por finalidade servir de guia de aplicação do Elastron sobre Estruturas de Concreto e a Preparação do Substrato. O Sistema consistirá

Leia mais

MANUAL DE MONTAGEM. Revisão 10 MONTAGEM DO DISCO SOLAR PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA

MANUAL DE MONTAGEM. Revisão 10 MONTAGEM DO DISCO SOLAR PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA MANUAL DE MONTAGEM Revisão 10 MONTAGEM DO DISCO SOLAR PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA Parabéns por adquirir um dos mais tecnológicos meios de aquecimento de água existentes no mercado. O Disco Solar é por sua

Leia mais

9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES:

9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES: 9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES: 9.1 OTIMIZAÇÃO E MONITORAMENTO DA OPERAÇÃO DOS TRANSFORMADORES Os transformadores são máquinas estáticas que transferem energia elétrica de um circuito para outro, mantendo

Leia mais

12ª Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos

12ª Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos 12ª Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos COTEQ2013-340 DETECÇÃO E CONTROLE DE POLUIÇÃO EM ISOLADORES DE ALTA TENSÃO ATRAVÉS DE TERMOGRAFIA Laerte dos Santos 1, Marcelo O. Morais Filho 2, Rodolfo

Leia mais

Comportamento Eletromagnético de Transformadores e Fontes UV

Comportamento Eletromagnético de Transformadores e Fontes UV Comportamento Eletromagnético de Transformadores e Fontes UV Márcio Moraes dos Santos 17/05/2006 RESUMO O presente artigo discutirá importantes aspectos relacionados ao comportamento dos campos eletromagnéticos

Leia mais

Tópico 2. Conversão de Unidades e Notação Científica

Tópico 2. Conversão de Unidades e Notação Científica Tópico 2. Conversão de Unidades e Notação Científica Toda vez que você se refere a um valor ligado a uma unidade de medir, significa que, de algum modo, você realizou uma medição. O que você expressa é,

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Sistema Duplex. Vantagens e Aplicações. Luiza Abdala (luiza.abdala@vmetais.com.br) Engenheira Química - Desenvolvimento de Mercado

Sistema Duplex. Vantagens e Aplicações. Luiza Abdala (luiza.abdala@vmetais.com.br) Engenheira Química - Desenvolvimento de Mercado Sistema Duplex Vantagens e Aplicações Luiza Abdala (luiza.abdala@vmetais.com.br) Engenheira Química - Desenvolvimento de Mercado METALURGIA Corrosão Tendência que os materiais têm de retornar ao seu estado

Leia mais

CAFETEIRA INOX 30 TEMP

CAFETEIRA INOX 30 TEMP CAFETEIRA INOX 30 TEMP Manual de Instruções INTRODUÇÃO Parabéns pela escolha de mais um produto de nossa linha. Para garantir o melhor desempenho de seu produto, o usuário deve ler atentamente as instruções

Leia mais

Projeto Embuá Unidade de Aprendizagem: ENERGIA

Projeto Embuá Unidade de Aprendizagem: ENERGIA Projeto Embuá Unidade de Aprendizagem: ENERGIA Energia para realizar reações químicas: eletrólise do iodeto de potássio aquoso Existem reações químicas não espontâneas, mas que são realizadas com rapidez

Leia mais

CAPÍTULO 5. Materiais e Métodos 97. Errar é humano. Botar a culpa nos outros, também. Millôr Fernandes (76 anos), humorista brasileiro

CAPÍTULO 5. Materiais e Métodos 97. Errar é humano. Botar a culpa nos outros, também. Millôr Fernandes (76 anos), humorista brasileiro Materiais e Métodos 97 CAPÍTULO 5 Errar é humano. Botar a culpa nos outros, também. Millôr Fernandes (76 anos), humorista brasileiro Toda a empresa precisa ter gente que erra, que não tem medo de errar

Leia mais

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA:

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA: ESTUDO DIRIGIDO COMPONENTE CURRICULAR: Controle de Processos e Instrumentação PROFESSOR: Dorival Rosa Brito ESTUDO DIRIGIDO: Métodos de Determinação de Parâmetros de Processos APRESENTAÇÃO: O rápido desenvolvimento

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL AQUISIÇÃO / QUALIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES

PROCEDIMENTO OPERACIONAL AQUISIÇÃO / QUALIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Histórico de Revisões Rev. Modificações 01 30/04/2007 Primeira Emissão 02 15/06/2009 Alteração de numeração de PO 7.1 para. Alteração do título do documento de: Aquisição para: Aquisição / Qualificação

Leia mais

Lista de exercícios de Química Correção da Revisão para a 2ª Avaliação de Química: Pilhas

Lista de exercícios de Química Correção da Revisão para a 2ª Avaliação de Química: Pilhas Nome: Bimestre: 3º Ano / série: 2ª série Ensino: Médio Componente Curricular: Química Professor: Ricardo Honda Data: / / 2011 1. Considere o esquema a seguir e responda: Lista de exercícios de Química

Leia mais

INSPEÇÃO BASEADA EM RISCO SEGUNDO API 581 APLICAÇÃO DO API-RBI SOFTWARE

INSPEÇÃO BASEADA EM RISCO SEGUNDO API 581 APLICAÇÃO DO API-RBI SOFTWARE INSPEÇÃO BASEADA EM RISCO SEGUNDO API 581 APLICAÇÃO DO API-RBI SOFTWARE Carlos Bruno Eckstein PETROBRAS/CENPES/PDEAB/Engenharia Básica de Equipamentos Edneu Jatkoski PETROBRAS/REPLAN/MI/Inspeção de Equipamentos

Leia mais

Calibração de Equipamentos

Calibração de Equipamentos Vídeo Conferência Calibração de Equipamentos Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Paraná Junho/2014 Diferença entre calibração e a verificação metrológica Calibração Estabelece o erro de medição e

Leia mais

Aula Prática 6 Circuitos Elétricos III Carga e Descarga da Capacitores

Aula Prática 6 Circuitos Elétricos III Carga e Descarga da Capacitores Aula Prática 6 Circuitos Elétricos III Carga e Descarga da Capacitores Disciplinas: Física III (ENG 06034) Fundamentos de Física III (ENG 10079) Física Experimental II ( DQF 10441) Depto Química e Física

Leia mais

PAVIMENTOS INTERTRAVADO PERMEÁVEL COM JUNTAS ALARGADAS

PAVIMENTOS INTERTRAVADO PERMEÁVEL COM JUNTAS ALARGADAS PAVIMENTOS INTERTRAVADO PERMEÁVEL COM JUNTAS ALARGADAS Introdução Pavimentos permeáveis são definidos como aqueles que possuem espaços livres na sua estrutura onde a água pode atravessar. (FERGUSON, 2005).

Leia mais

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão:

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão: 4.2.2 Manual da Qualidade Está estabelecido um Manual da Qualidade que inclui o escopo do SGQ, justificativas para exclusões, os procedimentos documentados e a descrição da interação entre os processos

Leia mais

Valério Lucas Gonçalves 13/12/12 Técnico Saulo de Tarso Mota 14/12/12

Valério Lucas Gonçalves 13/12/12 Técnico Saulo de Tarso Mota 14/12/12 Pág.: 01/05 Elaboração (nome/ass): Data: Departamento: Aprovação (nome/ass.): Data: Valério Lucas Gonçalves 13/12/12 Técnico Saulo de Tarso Mota 14/12/12 SUMÁRIO 1 Objetivo 6 Glossário 2 Âmbito 7 Procedimento

Leia mais

Física Experimental B Turma G

Física Experimental B Turma G Grupo de Supercondutividade e Magnetismo Física Experimental B Turma G Prof. Dr. Maycon Motta São Carlos-SP, Brasil, 2015 Prof. Dr. Maycon Motta E-mail: m.motta@df.ufscar.br Site: www.gsm.ufscar.br/mmotta

Leia mais

Inspeção Visual e Dimensional de Eletrodos e Estufas Duração: 60 minutos

Inspeção Visual e Dimensional de Eletrodos e Estufas Duração: 60 minutos Inspeção Visual e Dimensional de Eletrodos e Estufas Duração: 60 minutos Este texto é dividido em duas partes: a primeira descreve os procedimentos para a realização da Inspeção visual e dimensional de

Leia mais

Auditando processos de feedback de clientes

Auditando processos de feedback de clientes QSP Informe Reservado Nº 52 Novembro/2005 Auditando processos de feedback de clientes Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QSP. Este guindance paper foi elaborado pelo

Leia mais

1.3 Conectando a rede de alimentação das válvulas solenóides

1.3 Conectando a rede de alimentação das válvulas solenóides 1.3 Conectando a rede de alimentação das válvulas solenóides CONTROLE DE FLUSHING AUTOMÁTICO LCF 12 Modo Periódico e Horário www.lubing.com.br (19) 3583-6929 DESCALVADO SP 1. Instalação O equipamento deve

Leia mais

Ensaios Mecânicos de Materiais. Aula 12 Ensaio de Impacto. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Ensaios Mecânicos de Materiais. Aula 12 Ensaio de Impacto. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Aula 12 Ensaio de Impacto Tópicos Abordados Nesta Aula Ensaio de Impacto. Propriedades Avaliadas do Ensaio. Tipos de Corpos de Prova. Definições O ensaio de impacto se caracteriza

Leia mais

Todos os imóveis são comprados pela imobiliária para, então, serem colocados a venda.

Todos os imóveis são comprados pela imobiliária para, então, serem colocados a venda. Como base nas especificações abaixo, elabore o modelo conceitual de dados (DER), contendo todos os objetos (Entidades, Atributos relacionamentos e cardinalidades). 1) Clínica Médica Uma clínica deseja

Leia mais

As forças atrativas entre duas moléculas são significativas até uma distância de separação d, que chamamos de alcance molecular.

As forças atrativas entre duas moléculas são significativas até uma distância de separação d, que chamamos de alcance molecular. Tensão Superficial Nos líquidos, as forças intermoleculares atrativas são responsáveis pelos fenômenos de capilaridade. Por exemplo, a subida de água em tubos capilares e a completa umidificação de uma

Leia mais

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Circuitos Elétricos 1º parte Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Introdução Um circuito elétrico é constituido de interconexão de vários

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM DURÔMETROS PARA PESQUISA METROLÓGICA

DETERMINAÇÃO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM DURÔMETROS PARA PESQUISA METROLÓGICA DETERMINAÇÃO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM DURÔMETROS PARA PESQUISA METROLÓGICA Pires, Fábio de Souza Nascimento, Jôneo Lopes do Cardoso, Tito Lívio Medeiros* INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA INT 1. Introdução

Leia mais

MANUAL DE MONTAGEM. Revisão 17 MONTAGEM DO DISCO SOLAR PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA

MANUAL DE MONTAGEM. Revisão 17 MONTAGEM DO DISCO SOLAR PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA MANUAL DE MONTAGEM Revisão 17 MONTAGEM DO DISCO SOLAR PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA Parabéns por adquirir um dos mais tecnológicos meios de aquecimento de água existentes no mercado. O Disco Solar é por sua

Leia mais

T O M e P U L S O. Disca em linhas ECONÔMICAS. Discadora Telefônica

T O M e P U L S O. Disca em linhas ECONÔMICAS. Discadora Telefônica Discadora Telefônica T O M e P U L S O Disca em linhas ECONÔMICAS Disca em modo TOM e PULSO Disca para até 5 números Não perde memória em caso de falta de energia elétrica www.genno.com.br MAGADTDPTF05V1

Leia mais

DIODOS. Professor João Luiz Cesarino Ferreira

DIODOS. Professor João Luiz Cesarino Ferreira DIODOS A união de um cristal tipo p e um cristal tipo n, obtém-se uma junção pn, que é um dispositivo de estado sólido simples: o diodo semicondutor de junção. Figura 1 Devido a repulsão mútua os elétrons

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Figura 1-1. Entrada de ar tipo NACA. 1

Figura 1-1. Entrada de ar tipo NACA. 1 1 Introdução Diversos sistemas de uma aeronave, tais como motor, ar-condicionado, ventilação e turbinas auxiliares, necessitam captar ar externo para operar. Esta captura é feita através da instalação

Leia mais

ULTRA-SOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA PROCEDIMENTO DE END PR 036

ULTRA-SOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA PROCEDIMENTO DE END PR 036 Página: 1 de 5 1. OBJETIVO Este procedimento fixa as condições mínimas do ensaio não destrutivo por meio de ultra-som para medição de espessura em materiais metálicos, em exames de qualificação do Sistema

Leia mais

MANUAL DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO

MANUAL DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO MANUAL DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO 1. O que é limpeza É o ato de remover todo tipo de sujidade, visível ou não, de uma superfície, sem alterar as características originais do local a ser limpo. 1.1 Limpeza

Leia mais

Os paquímetros distinguem-se pela faixa de indicação, pelo nônio, pelas dimensões e forma dos bicos.

Os paquímetros distinguem-se pela faixa de indicação, pelo nônio, pelas dimensões e forma dos bicos. Capítulo 3 PAQUÍMETRO 3.1 ASPECTOS GERAIS 3.1.1 Definição O Paquímetro (figura 3.1) é o resultado da associação de: uma escala, como padrão de comprimento; dois bicos de medição, como meios de transporte

Leia mais

ANÁLISE DOS REQUISITOS NORMATIVOS PARA A GESTÃO DE MEDIÇÃO EM ORGANIZAÇÕES

ANÁLISE DOS REQUISITOS NORMATIVOS PARA A GESTÃO DE MEDIÇÃO EM ORGANIZAÇÕES V CONGRESSO BRASILEIRO DE METROLOGIA Metrologia para a competitividade em áreas estratégicas 9 a 13 de novembro de 2009. Salvador, Bahia Brasil. ANÁLISE DOS REQUISITOS NORMATIVOS PARA A GESTÃO DE MEDIÇÃO

Leia mais

Sensores de Temperatura: Termopares Prof. Leonimer F Melo Termopares: conceito Se colocarmos dois metais diferentes em contato elétrico, haverá uma diferença de potencial entre eles em função da temperatura.

Leia mais

CONTROLE DA QUALIDADE EM PREMOLDADOS

CONTROLE DA QUALIDADE EM PREMOLDADOS CONTROLE DA QUALIDADE EM PREMOLDADOS Fonte: Reprodução A EMPRESA Fonte: Reprodução Somos uma Empresa de Representação de ESTRUTURAS PRÉ-MOLDADAS (Galpões e outros mais ) e ESTRUTURAS METÁLICAS (Galpões,

Leia mais

CUIDADOS BÁSICOS COM PEAGÔMETROS

CUIDADOS BÁSICOS COM PEAGÔMETROS RECOMENDAÇÃO TÉCNICA ISSN 1413-9553 novembro, 1997 Número 6/97 CUIDADOS BÁSICOS COM PEAGÔMETROS André Luiz Bugnolli Paulo Renato Orlandi Lasso Ladislau Marcelino Rabello Empresa Brasileira de Pesquisa

Leia mais

Certificação ISO. Dificuldades, vantagens e desvantagens. Marcelo Henrique Wood Faulhaber, Med. Pat. Clin., MBA

Certificação ISO. Dificuldades, vantagens e desvantagens. Marcelo Henrique Wood Faulhaber, Med. Pat. Clin., MBA Certificação ISO Dificuldades, vantagens e desvantagens. Marcelo Henrique Wood Faulhaber, Med. Pat. Clin., MBA Avanços em Medicina Laboratorial UNICAMP 2012 Introdução à Qualidade Não existem laboratórios

Leia mais

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 3ª Aula - complemento - Como especificar um compressor corretamente Ao se estabelecer o tamanho e nº de compressores, deve se

Leia mais

MANUAL DO USUÁRIO SORE Sistema Online de Reservas de Equipamento. Toledo PR. Versão 2.0 - Atualização 26/01/2009 Depto de TI - FASUL Página 1

MANUAL DO USUÁRIO SORE Sistema Online de Reservas de Equipamento. Toledo PR. Versão 2.0 - Atualização 26/01/2009 Depto de TI - FASUL Página 1 MANUAL DO USUÁRIO SORE Sistema Online de Reservas de Equipamento Toledo PR Página 1 INDICE 1. O QUE É O SORE...3 2. COMO ACESSAR O SORE... 4 2.1. Obtendo um Usuário e Senha... 4 2.2. Acessando o SORE pelo

Leia mais

Henry Equipamentos Eletrônicos e Sistemas Ltda.

Henry Equipamentos Eletrônicos e Sistemas Ltda. Henry Equipamentos Eletrônicos e Sistemas Ltda. +55 41 3661-0100 Rua Rio Piquiri, 400 - Jardim Weissópolis - Pinhais/PR - Brasil CEP: 83322-010 CNPJ: 01.245.055/0001-24 Inscrição Estadual: 90.111.008-53

Leia mais

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES 1 a QUESTÃO Valor: 1,00 A L 0 H mola apoio sem atrito B A figura acima mostra um sistema composto por uma parede vertical

Leia mais

Manual de Instruções. Poços de Proteção. Exemplos

Manual de Instruções. Poços de Proteção. Exemplos Manual de Instruções oços de roteção Exemplos Manual de Instruções de oços de roteção ágina 3-11 2 Índice Índice 1. Instruções de segurança 4 2. Descrição 4 3. Condições de instalação e instalação 5 4.

Leia mais

MANUAL DE COLETA DE AMOSTRAS

MANUAL DE COLETA DE AMOSTRAS MANUAL DE COLETA DE AMOSTRAS Rua: Victor Sopelsa, nº 3000 Bairro Salete E-mail: sac-lableite@uncnet.br Fone: (49) 3441-1086 Fax: (49) 3441-1084 Cep: 89.700-000 Concórdia Santa Catarina Responsável /Gerente

Leia mais

Benefícios para Laboratórios que Participam dos Programas de Ensaio de Proficiência. global trust. Testing Calibration Inspection

Benefícios para Laboratórios que Participam dos Programas de Ensaio de Proficiência. global trust. Testing Calibration Inspection Benefícios para Laboratórios que Participam dos Programas de Ensaio de Proficiência Benefícios para Laboratórios que Participam dos Programas de Ensaio de Proficiência Embora alguns laboratórios vejam

Leia mais

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9 Página: 1 de 9 1. OBJETIVO Estabelecer sistemática de funcionamento e aplicação das Auditorias Internas da Qualidade, fornecendo diretrizes para instruir, planejar, executar e documentar as mesmas. Este

Leia mais

CONTROLE DIMENSIONAL - CALDEIRARIA CALIBRAÇÃO DE TRENA E ESCALA COM ESCALA PADRÃO E TRENA PADRÃO

CONTROLE DIMENSIONAL - CALDEIRARIA CALIBRAÇÃO DE TRENA E ESCALA COM ESCALA PADRÃO E TRENA PADRÃO Página: 1 de 5 1. OBJETIVO Este procedimento tem como objetivo descrever o processo de calibração de trenas de fita de aço e escalas metálicas, utilizando como padrões trenas padrão ou escalas padrão.

Leia mais

INSPEÇÃO DE TUBOS DE TROCADORES DE CALOR E DE CALDEIRAS COM AS TÉCNICAS IRIS E CAMPO REMOTO CONJUGADAS

INSPEÇÃO DE TUBOS DE TROCADORES DE CALOR E DE CALDEIRAS COM AS TÉCNICAS IRIS E CAMPO REMOTO CONJUGADAS INSPEÇÃO DE TUBOS DE TROCADORES DE CALOR E DE CALDEIRAS COM AS TÉCNICAS IRIS E CAMPO REMOTO CONJUGADAS Marcos Alberto da Silva Figueredo SGS DO BRASIL LTDA. Trabalho apresentado na 6a COTEQ Conferência

Leia mais

Prof. Jener Toscano Lins e Silva

Prof. Jener Toscano Lins e Silva Prof. Jener Toscano Lins e Silva *É de fundamental importância a completa leitura do manual e a obediência às instruções, para evitar possíveis danos ao multímetro, ao equipamento sob teste ou choque elétrico

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação Curso de Engenharia de Produção Processos de Fabricação Soldagem MIG/MAG MIG e MAG indicam processos de soldagem por fusão que utilizam o calor de um arco elétrico formado entre um eletrodo metálico consumível

Leia mais