CURSOS ON-LINE DIR. PREVIDENCIÁRIO CURSO REGULAR PROFESSOR FÁBIO ZAMBITTE. Aula Zero - Organização da Seguridade Social Brasileira.

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1 Aula Zero - Organização da Seguridade Social Brasileira. Prezados Colegas, já visando aos candidatos que se preparam para os futuros concursos da Receita Federal, vamos aqui reproduzir novo curso de direito previdenciário, abrangendo as alterações mais recentes, dentro da experiência bem-sucedida do último curso. Como sempre, serei o mais conciso e direto possível, como sempre apresento minhas aulas presenciais. Por isso não é a intenção deste material produzir um amplo debate acadêmico sobre a matéria previdenciária ou mesmo a exposição de todas as querelas envolvidas na matéria, mas a simples reprodução, em linguagem a mais prática possível, de uma aula presencial. Para os que venham a matricular-se no curso, é importante ressaltar, teremos encontros periódicos por meio do fórum de dúvidas, onde complementarei as aulas com explicações adicionais. É natural que o aprendizado traga algumas questões, e estarei à disposição para respondê-las. Esta primeira aula é, na verdade, uma exposição sobre um assunto de grande interesse para você candidato, sobre um ponto recorrente em concursos públicos na matéria previdenciária, que é a organização da seguridade social brasileira. As aulas on-line aqui propostas poderão ser utilizadas em qualquer concurso que exija direito previdenciário. Mãos à obra! 1- A Seguridade Social A Seguridade social brasileira, como prevê a Constituição de 1988, no art. 194, caput, é um conjunto integrado de ações nas áreas de previdência social, assistência social e saúde. Daí então se conclui, com facilidade, que a seguridade social é um gênero, do qual são espécies a previdência social, a assistência social e a saúde. Previdência Social Seguridade Social Assistência Social Saúde 1

2 O termo seguridade foi inventado pelo constituinte de 1988, a partir do termo espanhol seguridad. Por isso em Portugal fala-se em segurança social. Para nosso estudo, seguridade e segurança social são expressões sinônimas. Da mesma forma, é comum chamar-se a previdência social de seguro social, que para nosso estudo, devem também ser compreendidas como sinônimos. Previdência Social (Seguro Social) Seguridade Social (Segurança Social) Assistência Social Saúde Perceba que a seguridade social não esgota todas as ações em favor da sociedade mantidas pelo Estado. O constituinte de 1988, ao criar um Estado Social, com amplas ações em prol da sociedade, não se limitou à previdência, assistência e saúde, mas também direcionou a ação estatal para outras áreas de interesse, como a educação. Por isso, apesar da seguridade social reunir as principais ações sociais do governo, não estão todas aí incluídas. A seguridade social é somente um componente (mas o principal) do Título Da Ordem Social da Constituição. Após esta rápida explicação, vamos desvendar cada um dos componentes da seguridade, começando pela previdência social. 2 A Previdência Social. A previdência social, em um conceito simples, é uma espécie de seguro social, denominado social em razão de atender a sociedade contra os riscos sociais. Os riscos sociais são os infortúnios que qualquer pessoa está sujeita ao longo de sua vida, como doenças, acidentes, invalidez, velhice etc. A idéia é simples: a pessoa contribui à previdência, e em razão dos recolhimentos feitos, passa a ter proteção contra estes riscos. É uma idéia muito similar ao seguro tradicional, como de um veículo, em que o proprietário paga certo valor à seguradora para ser indenizado em caso de sinistro. 2

3 É obvio que a previdência social é muito mais complexa que um mero seguro de carro, mas a comparação é útil para sua compreensão, em especial para a visualização que a previdência social é sistema protetivo necessariamente contributivo! Isto é, para que uma pessoa venha a se aposentar, não basta ter a idade avançada, mas também comprovar um certo número de recolhimentos. Esta característica é normalmente ignorada pela maioria da população, sendo por isso que muitas pessoas não obtêm o benefício solicitado. É comum vermos um pobre velhinho que vai à previdência social solicitar uma aposentadoria e tem a mesma negada. Mas que injustiça! Costuma-se dizer. Todavia, em muitos casos, o idoso requerente nunca contribuiu ao sistema e, portanto, não faz realmente jus a benefício previdenciário (poderá, como veremos, pedir um benefício assistencial). Além desta natureza contributiva, a previdência social básica tem outra característica: é obrigatória (compulsória)! A maioria das pessoas, mesmo tendo conhecimento do caráter contributivo da previdência, e mesmo sabendo de sua importância para o futuro, tendem a deixar de lado o recolhimento previdenciário, gastando seu dinheiro em outras coisas, mais prioritárias, como casa própria, carro, viagens etc. A previdência sempre ficaria para segundo plano... Por isso o sistema é obrigatório. Qualquer pessoa que venha a iniciar uma atividade remunerada de natureza lícita estará vinculada, automaticamente, a algum regime previdenciário. Esta pessoa pode não querer isto, até mesmo não saber, mais ainda assim terá de recolher suas contribuições. Em razão desta obrigatoriedade de ingresso (que traz a obrigatoriedade de contribuição) é que a contribuição social é usualmente definida como tributo. Mas então, o que é a previdência social? É um seguro social coletivo, contributivo e em regra compulsório contra os riscos sociais, infortúnios da vida, como doença, velhice, acidentes etc Regimes Previdenciários A previdência social brasileira possui dois regimes básicos distintos, que são o Regime Geral de Previdência Social, doravante chamado por nós de RGPS, e os Regimes Próprios de Previdência de Servidores Públicos, doravante chamado de RPPS por nós. 3

4 Previdência Social (Regimes Básicos) RGPS (art. 201, CF/88) RPPS (art. 40, CF/88) Ao RGPS estão vinculados os trabalhadores brasileiros de modo geral, sendo disciplinado no art. 201 da Constituição. Sejam os empregados, profissionais liberais, etc. - são todos segurados obrigatórios do RGPS, que é administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social INSS, autarquia federal vinculada ao Ministério da Previdência Social. Já os RPPS são organizados por Unidade Federada, sendo abordado no art. 40 da Constituição. Isto é, cada Ente Federativo (União, Estados, DF e Municípios) tem competência para criar um único regime previdenciário para seus servidores, desde que sejam ocupantes de cargo de provimento efetivo (quaisquer outras pessoas contratadas pela Administração Pública que não ocupem cargo público efetivo são vinculadas ao RGPS, como, por exemplo, empregados públicos, comissionados etc.). Perceba que, enquanto o RGPS é único, para todo o Brasil, os RPPS são vários, criados por Entes Federativos, restritos aos servidores efetivos das respectivas unidades federadas. Cada Ente Federativo poderá ter um único RPPS. Os militares também possuem regime especial, que tem regras próprias, separadas dos servidores públicos em geral. Mas seria possível uma mesma pessoa ser vinculada ao RGPS e RPPS? Certamente que sim. Basta que um servidor, além da sua atividade normal, venha a exercer outra atividade remunerada vinculante ao RGPS, como, por exemplo, dar aulas. Estará, nesta hipótese, vinculado aos dois regimes previdenciários, sendo obrigado a contribuir para os dois e podendo mesmo se aposentar pelos dois regimes (Somente é vedada a acumulação de aposentadorias dentro de um mesmo regime, salvo nos RPPS, nas hipóteses de cargos acumuláveis). Por exemplo, uma pessoa que tenha várias atividades remuneradas, todas vinculadas ao RGPS, terá somente uma aposentadoria, mas que certamente levará em consideração a contribuição de todas estas atividades. A forma de cálculo de benefícios será desenvolvida ao longo do curso. Agora, é perfeitamente possível um professor acumular dois cargos públicos em Entes Federativos distintos, além de dar aulas em colégio 4

5 particular. Nesta hipótese, poderá acumular duas aposentadorias em RPPS mais uma do RGPS (podendo ainda ter previdência complementar!). Maiores comentários sobre o RGPS, que é o principal objeto de nosso estudo, serão feitas nas aulas subseqüentes, inclusive com uma análise completa do art. 201 da Constituição, ponto a ponto Previdência Complementar Além dos regimes básicos da previdência brasileira, há ainda a possibilidade de qualquer pessoa ingressar na previdência complementar, que é de natureza facultativa. Só entra quem quiser. Outra característica importante da previdência complementar é sua autonomia frente aos regimes básicos. Esta autonomia quer dizer o seguinte: o recebimento da complementação de aposentadoria independe da aposentadoria básica! Logo, é perfeitamente possível alguém receber uma complementação de aposentadoria sem efetivamente estar aposentado pelo RGPS ou RPPS. Por isso alguns autores até sugerem a mudança da terminologia previdência complementar, pois nem sempre haverá uma real complementação. Todavia, é de fundamental importância perceber que a adesão à previdência nunca excluirá a vinculação obrigatória dos trabalhadores aos regimes básicos! É comum encontrarmos profissionais liberais, como médicos, advogados, engenheiros que não recolhem suas contribuições ao INSS (RGPS) alegando que já contribuem para regime privado de previdência complementar. Nada mais errado! A atividade remunerada destes profissionais, ainda que sem vínculo empregatício, sempre gerará filiação automática ao RGPS. Se, além de contribuir para este regime básico, deseja o segurado também recolher a sistema complementar, é problema dele. Mas este recolhimento nunca dispensa o pagamento da previdência básica. A previdência complementar pode ser privada ou pública, sendo que a privada pode ser aberta ou fechada, enquanto a pública é sempre fechada. A distribuição é desta forma: 5

6 Privado (art. 202, CF/88) Aberto (EAPC) Fechado (EFPC) Regime Complementar de Previdência Público Fechado (EFPC) (art. 40, 14, 15, 16, CF/88) O regime complementar privado é o principal. O segmento público nem existe ainda, como veremos. O segmento privado é tratado no art. 202 da Constituição, que o define como privado, pois cabe ao Poder Público, somente, a regulamentação e fiscalização do setor, sendo o serviço efetivamente efetuado por entidades privadas. O segmento aberto, como diz o próprio nome, é franqueado a qualquer pessoa. Isto é, qualquer um pode iniciar um plano de previdência complementar no segmento aberto, usualmente mantido por entidades financeiras, como seguradoras ou bancos. Quem nunca recebeu um convite pessoalmente ou por mala direta para ingressar em algum plano tipo VGBL (Vida Gerador Benefício Livre), PGBL (Plano Gerador Benefício Livre) ou coisa parecida? Nada mais são do que planos de previdência complementar de entidades abertas de previdência complementar (EAPC). As entidades abertas podem ou não ter fins lucrativos. Já o segmento privado fechado, como diz o nome, tem ingresso restrito a determinadas pessoas, em geral empregados de determinada(s) empresa(s), ou associados de determinada(s) entidade(s). Estas entidades fechadas de previdência complementar (EFPC) são conhecidas popularmente como fundos de pensão, sendo responsáveis pela gestão dos recursos acumulados em nome dos trabalhadores. Por exemplo, imaginem o José da Silva empregado da PETROBRÁS. Este é segurado do RGPS, pois é submetido ao regime de emprego público, e, ao mesmo tempo, é vinculado a PETROS, que é o fundo de pensão, ou melhor, entidade fechada de previdência complementar, ao qual os empregados da PETROBRÁS estão vinculados. O José irá contribuir, obrigatoriamente para o RGPS, e também para seu fundo de pensão (voluntariamente). Se ainda quiser, pode perfeitamente ingressar em algum plano de previdência do segmento complementar aberto! As EFPC são sempre sem fins lucrativos. A previdência complementar privada é abordada nas LC n 108 e 109, ambas de

7 Já a previdência complementar pública foi inovação da Emenda Constitucional nº 41/03. Esta Emenda, que ficou conhecida como reforma da previdência, atingiu quase que exclusivamente os RPPS, isto é, mudou as regras de aposentadoria dos servidores públicos. Dentro das novas regras já válidas para aqueles que ingressam hoje no serviço público, está o fim da integralidade e o fim da paridade ativo x inativo. O fim da integralidade significa dizer que o servidor não irá mais se aposentar com sua última remuneração, mas sim com um valor resultado da média aritmética de suas remunerações desde 07/94 até a data de sua aposentadoria (Lei n /04). O fim da paridade significa que o servidor inativo, aposentado dentro das novas regras, não mais terá a garantia de receber qualquer tipo de vantagem, aumento ou gratificação estendida aos servidores ativos. Naturalmente, existem regras transitórias para aqueles que já eram servidores à época da reforma, que ainda permitem a integralidade. Apesar da nova regra (obrigatória para todos que ingressem em RPPS após 31/12/2003) não mais assegurar a integralidade, prevendo que o servidor vinculado a RPPS venha a se aposentar por uma média de suas remunerações, nada impede que o resultado desta média seja equivalente a sua última remuneração! Imaginemos, por exemplo, uma pessoa que desde seu ingresso no serviço público mantenha-se no patamar remuneratório de R$ ,00 (naturalmente abstraindo inflação e correções) até a aposentadoria. Ora, certamente a média aritmética do período seria de R$ ,00! Daí vem a terceira inovação da EC n. 41/03. Esta criou a possibilidade do Ente Federativo fixar ao seu RPPS o mesmo teto de aposentadoria do RGPS, atualmente em R$ 2.668,15. Isto é, um Ente Federativo, como o Estado de Goiás, por exemplo, poderia estabelecer que seus servidores, além de terem a aposentadoria calculada pela média de suas remunerações, teriam a mesma limitada a R$ 2.668,15. Mas esta limitação somente seria válida se, antes, criar-se por lei de iniciativa do Poder Executivo, um regime complementar de natureza pública para os servidores, por meio de entidade fechada (EFPC). A idéia é a seguinte: o RPPS, regime próprio do servidor mantido pelo Ente Federativo, irá garantir o pagamento do benefício até o mesmo teto do RGPS. A eventual diferença será paga pela EFPC pública, vinculada a este RPPS. Naturalmente, esta limitação dos benefícios dos RPPS ao mesmo teto do RGPS somente poderia mesmo ser feita com a criação das EFPC públicas, o que ainda não existe em nenhum Ente Federativo. Caso 7

8 venham a ser criadas agora, somente atingiriam os novos servidores, pois os antigos poderiam optar pela regra antiga. Por exemplo: João, servidor federal, ingressou no serviço público em 12/2004 (após a EC 41/03, mas antes da criação da EFPC pública federal). Caso a União crie a EFPC pública em 2006, como ficará a aposentadoria de João? Será calculada pela média, pois ingressou em RPPS após a EC 41/03, mas não ficará limitado ao teto do RGPS, pois ingressou em serviço público antes da criação da EFPC pública por lei, a menos que tenha expressamente optado pela nova regra. Em outro exemplo, Maria ingressa no serviço público do Estado do Rio de Janeiro como fiscal de ICMS, ocupando, portanto, um cargo público efetivo, vinculada por isso ao RPPS estadual, em 2008, quando já existente a EFPC pública estadual. Nesta hipótese, quando se aposentar, seu benefício será calculado pela média e esta poderá estar limitada ao teto do RGPS. Se Maria desejar aposentar-se com proventos maiores, poderá aderir a EFPC pública. Perceba que o que se torna obrigatório para o servidor que ingressa após a criação da EFPC pública é a limitação ao teto do RGPS, mas nunca a adesão a EFPC pública. Como já visto, uma das principais características de todo o regime complementar de previdência (privado ou público) é a facultatividade de ingresso. A servidora pode muito bem concluir que o teto do RGPS a satisfaz plenamente, ou pode mesmo aderir a algum plano de EAPC, sem qualquer vínculo com a Administração Pública. Desta forma, não devemos confundir, na previdência complementar, as EFPC privadas, em geral complementadoras de benefícios do RGPS, e as EFPC públicas, complementadoras de benefícios de RPPS. As entidades abertas de previdência complementar (EAPC) somente existem no segmento privado. 8

9 Regimes Básicos RGPS (art. 201, CF/88) RPPS (art. 40, CF/88) Previdência Social Regimes Complementares Privado (art 202, CF/88) EAPC EFPC Público - EFPC (art. 40, 14, 15, 16, CF/88) Ainda sobre a previdência complementar, no segmento privado, é importante saber que as EAPC são fiscalizadas pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda, enquanto as EFPC são fiscalizadas pela SPC (Secretaria de Previdência Complementar), órgão vinculado ao Ministério da Previdência Social. Quanto à regulamentação, isto é, os órgãos administrativos responsáveis pela expedição de normas administrativas de observância obrigatória pelas entidades privadas são: Conselho Nacional de Seguros Privados CNSP para as EAPC e o Conselho de Gestão da Previdência Complementar - CGPC para as EFPC. O CNSP é parte integrante do Ministério da Fazenda, enquanto o CGPC é parte integrante do Ministério da Previdência Social. Uma observação final: nunca confunda as EFPC privadas patrocinadas por empresas públicas e sociedades de economia mista, complementadoras dos benefícios do RGPS, reguladas pela LC n. 9

10 108/01, com as EFPC públicas, ainda a serem criadas, vinculadas a RPPS de servidores públicos ocupantes de cargo efetivo. 3 A Assistência Social Ao contrário da previdência social, a assistência social é segmento protetivo não contributivo. Basta ao indivíduo comprovar sua condição de necessitado (art. 203, CF/88). Quando digo que a assistência é não contributiva, você deve tomar cuidado! O que quero dizer é que o beneficiário direto, aquele que irá pedir o benefício assistencial, não precisa comprovar qualquer tipo de recolhimento, para o INSS ou qualquer outro lugar. Mas é evidente que existem fontes de custeio para a manutenção da assistência social, que são oriundas das contribuições sociais, arrecadadas de toda a sociedade (em outras aulas iremos abordar por completo as contribuições sociais). Dentre as diversas ações da assistência social, uma se destaca com maior importância, sendo a que usualmente é abordada em concursos públicos. Trata-se do benefício de prestação continuada BPC, que é pago ao idoso ou inválido desde que tenham renda familiar per capita inferior a ¼ do salário mínimo (requisitos cumulativos). É previsto na Constituição, no art. 203, V. De fato, como você pode perceber, os requisitos são bastante rigorosos... O idoso, para efeitos do BPC, é somente o maior de 65 anos, apesar da regra geral do Estatuto do Idoso ser de 60 anos. Vejamos alguns exemplos: um jovem de 30 anos está desempregado e mora sozinho. Sua renda familiar é certamente inferior a ¼ do salário mínimo, na verdade é zero, mas não terá direito ao BPC, pois não é idoso nem inválido. Imagine agora um idoso de 70 anos que mora junto com outros 2 idosos, sendo que somente um deles tem uma aposentadoria de 1 salário mínimo, que é utilizada no sustento dos três. Serão necessitados? Para efeitos do BPC, não, pois a renda per capita não é inferior a ¼ do salário mínimo. Apesar de esse requisito ser bastante rigoroso, é constitucional, como decidiu o STF, pois a eventual ampliação deste benefício assistencial requer fonte de custeio adicional, que não existe. Todavia, em diversos casos concretos, o STJ e demais tribunais têm concedido o BPC a outras pessoas que não atendem os requisitos da LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social, Lei n /93), mas comprovam a situação de miserabilidade por outros meios, obtendo então o BPC a partir do 10

11 princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, que garante, por si só, alguma proteção aos mais necessitados. Por isso, para responder à prova, tudo depende de como será feita a questão. Se a pergunta diz respeito à constitucionalidade dos requisitos legais, você dirá que são válidos. Se a prova fala da possibilidade de extensão judicial (nunca administrativa) do BPC em casos de evidente atentado ao mínimo existencial da pessoa, é igualmente correto. 4 Saúde Assim como a assistência social, a saúde é segmento da seguridade social que não exige contribuição, ou seja, qualquer um, a qualquer momento, pode se dirigir à rede hospitalar pública e requerer atendimento. A saúde é direito de todos e dever do Estado (art. 196 da Constituição). A saúde além de não-contributiva (mantida pelas contribuições sociais arrecadadas da sociedade), não tem limitação de clientela. Qualquer um, do mais pobre ao mais rico pode se dirigir ao hospital público e obter atendimento. Como você pode perceber sem maior esforço, a saúde não tem qualquer ligação com a previdência social. Apesar das pessoas em geral ligarem o INSS e a previdência social ao atendimento médico, isto é totalmente equivocado na atualidade. O INSS não tem qualquer vínculo com hospitais ou casas de saúde, sendo somente a autarquia gestora da previdência social. Esta confusão justifica-se em parte pelo passado da proteção social brasileira. Até a Constituição de 1988, a saúde não era direito universal, sendo que o direito à assistência médica somente era concedido a quem pagasse previdência, pois havia um recolhimento embutido também para a saúde (melhor compreendidas na aula de histórico da previdência social). As provas não costumam abordar muitas questões sobre a saúde. De toda forma, aconselho uma leitura dos artigos 196 a 200 da Constituição. Para provas da ESAF, sempre cai alguma coisa destes artigos, por isso recomendo sua leitura. Para quem quer aprofundar a matéria, veja a Lei n. 8080/90, que regulamenta o Sistema Único de Saúde - SUS (o que não é necessário para concursos da área fiscal). 11

12 EXERCÍCIOS 1) Assinale a alternativa incorreta (CESPE/UnB Adaptada): a) A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social. b) O sistema de seguridade social integra ações dos poderes públicos e da sociedade. Destinado a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência social e à assistência social, esse sistema prevê que nenhum benefício ou serviço poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total, o que determina o seu caráter contributivo. c) Historicamente, as entidades fechadas de previdência complementar sempre foram acessíveis, exclusivamente, aos empregados de uma empresa ou grupo de empresas, denominados patrocinadores. De acordo com a atual legislação, também são consideradas entidades fechadas as que se organizam em razão de vínculo associativo, como é o caso dos sindicatos e entidades de classes, denominados instituidores. d) A fiscalização e o controle dos planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar cujos patrocinadores sejam entidades da Administração Pública federal, direta ou indireta, não compete ao TCU. e) A solidariedade é princípio fundamental que norteia o sistema de seguridade social, possibilitando que aqueles que têm melhores condições financeiras contribuam com uma parcela maior para o financiamento do bem-estar de toda a coletividade. Gabarito: A letra a é correta. É a definição constitucional da seguridade social, sendo o gênero que engloba as ações do governo e da sociedade em prol de todos, agregando ações relativas à previdência social, assistência social e saúde (art. 194, CF/88). 12

13 A letra b é a incorreta, sendo então o gabarito. A questão é quase toda correta, definindo corretamente a seguridade e determinando que nenhum benefício poderá ser criado sem fonte de custeio. Todavia, o caráter contributivo é restrito à previdência social (art. 196 e 203, CF/88). A letra c é correta. A atual regulamentação da matéria amplia as possibilidades de atuação das EFPC, não se limitando como antes às hipóteses de existência do vínculo empregatício entre participante e patrocinador, podendo hoje o vínculo ser meramente associativo, como, por exemplo, entre um sindicato ou associação e seus participantes. Nestas hipóteses, a entidade associativa é denominada de instituidora (art. 31, LC n. 109/01). A letra d também é correta. Como vimos, a fiscalização das EFPC é de responsabilidade da SPC, pouco importando o fato de ser patrocinada pelo Poder Público. O TCU somente fiscaliza o patrocinador público (empresa pública, por exemplo), mas nunca o fundo de pensão. A letra e é correta. A solidariedade é inerente a todos os regimes previdenciários com planos coletivos, como os RPPS e RGPS. A idéia do seguro sempre implica a repartição do risco. Imagine, por exemplo, um trabalhador que fique inválido aos 19 anos, vivendo até os 70. de onde virão os recursos para a manutenção de seu benefício? Certamente o que este trabalhador contribuiu durante sua vida ativa não chega nem perto do necessário para sua manutenção pelas décadas seguintes. Aí entra a idéia da solidariedade, inerente ao seguro social, pois é a cotização do grupo que irá mantê-lo ao longo de sua vida. 2) Assinale a alternativa correta (CESPE/UnB Adaptada): a) A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa privativa do Poder Executivo, destinadas especificamente ao custeio da previdência social do trabalhador, seja ele público ou privado. b) O servidor público detentor de cargo efetivo que exerça cumulativamente cargo em comissão é filiado obrigatório, quanto a este último vínculo, do regime geral de previdência social (RGPS). c) As entidades abertas de previdência complementar somente podem ser organizadas sob a forma de sociedades anônimas, sendo a sua constituição e o seu funcionamento dependentes de prévia e expressa autorização da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). 13

14 d) As entidades fechadas de previdência complementar, instituídas por lei em favor de servidores públicos da União, dos estados, do DF ou dos municípios, são necessariamente de natureza pública e, atualmente, são fiscalizadas pelo Ministério da Fazenda. e) O regime de previdência privado, de caráter complementar e organizado de forma autônoma, é obrigatório para os entes da federação que optem pelo limite máximo do valor dos benefícios previstos no RGPS para o seu regime próprio. Gabarito: A letra a é incorreta. A previdência básica do trabalhador é sempre pública, seja no RGPS ou em RPPS. Pois erra a questão ao falar em previdência seja pública ou privada. Como sabemos, o regime complementar privado de previdência não dispensa o trabalhador ou servidor de contribuir para os regimes básicos, que são públicos. A letra b também é incorreta. Como vimos, somente vinculam-se ao RGPS aqueles que ocupem exclusivamente cargo em comissão, o que não é o caso. A letra c é a correta, sendo então o gabarito. Esta regra é expressamente prevista no art. 36 da LC nº 109/01. Esta lei complementar é a norma básica da previdência complementar brasileira, e tem, portanto, grande importância. A LC n. 108/01 trata do patrocínio público a entidades de previdência complementar. As entidades fechadas organizar-se-ão sob a forma de fundação ou sociedade civil, sem fins lucrativos (art. 31, 1º, LC 109/01). Perceba que mesmo com a adoção do novo Código Civil, ainda admite-se sociedade civil como figura jurídica válida para uma EFPC. A letra d é incorreta. De acordo com o art. 40, 15 da Constituição, com a redação dada pela EC nº 41/03, as EFPC dos servidores, criadas por lei de iniciativa privativa do Poder Executivo, serão de natureza pública. Até aí, a questão é correta. Todavia, erra ao prever que a fiscalização das mesmas será feita pelo Ministério da Fazenda. Em verdade, não há sequer definição legal para a entidade responsável pela fiscalização das EFPC públicas, que sequer foram criadas. Por analogia, como as EFPC privadas são fiscalizadas pela SPC, vinculada ao Ministério da Previdência Social, poderíamos adotar esta resposta como correta, mas nunca o Ministério da Fazenda, que por meio da SUSEP, somente se ocupa do segmento aberto. 14

15 A letra e é incorreta. Como acabamos de ver, o regime de previdência complementar do servidor, quando criado, será organizado por meio de EFPC de natureza pública, e por isso indevida a referência à previdência privada, como diz a questão. 15

16 Prezados Alunos e Alunas, é um prazer fazer parte desta iniciativa do Ponto dos Concursos, e com isso atingir a todos que não tem tempo ou possibilidade de assistir um curso presencial. Tentarei aqui expor minha aula exatamente da mesma maneira que faço em sala de aula, com o mesmo conteúdo e abordagem. Estarei no fórum de dúvidas para qualquer elucidação que se faça necessária. Nosso conteúdo programático terá utilidade para todos que buscam o conhecimento do direito previdenciário, seja para concursos públicos, de qualquer tipo, e mesmo para atividades jurídicas em geral. Acredito que muitos aqui tenham a intenção de preparar-se para o concurso da futura Secretaria de Receita Federal do Brasil, que muito provavelmente irá abordar a matéria previdenciária, assim como já ocorreu com o último concurso de Auditor Fiscal da Receita Federal. Para o estudo de nossa matéria, em complemento às aulas, sempre recomendo a meus alunos a leitura das Leis 8.212/91 e 8213/91, devidamente ATUALIZADAS! Também é importante o Decreto 3048/99, que aprova o Regulamento da Previdência Social RPS, também devidamente ATUALIZADO! O RPS é mais recente que as leis, e consolida tanto o custeio como o benefício previdenciário. Todavia, todos já foram alterados em profundidade (você pode conseguir este material no site Também é fundamental a leitura atenta da Lei 10666/03. É um texto pequeno, que não passa de 3 páginas, mas tem importantes alterações tanto no custeio como no benefício. É óbvio que você não vai entender bem o que está escrito nesta lei, mas, com o andamento do curso, as coisas ficarão mais claras! 1

17 Como o texto do RPS é mais abrangente e atualizado que as leis, você pode dar preferência pelo estudo no RPS, indo eventualmente às leis. Mais é importante ter o material completo. Outras leis irão surgir em nosso curso, mas irei comentando ao longo do caminho. Novamente, sejam bem-vindos e mãos à obra! Aula I: Seguridade Social: Conceituação; Origem e Evolução Legislativa no Brasil; Organização e Princípios constitucionais. 1. A Proteção Social Nossa primeira aula se inicia com a análise da proteção social, no que diz respeito à sua conceituação e origem. O assunto é de grande relevância até porque a compreensão das normas vigentes passa necessariamente pela abordagem dos eventos passados, e a evolução histórica dos mecanismos adotados pela sociedade em favor da cobertura dos infortúnios da vida é importante ponto de partida. A proteção social, então, nada mais é do que os mecanismos criados pela sociedade, ao longo de sua existência, para atender aos infortúnios da vida, como doença, velhice, etc., que impeçam a pessoa de obter seu sustento. A sociedade, ao longo de sua história, tem adotado em diversos mecanismos para o atendimento das necessidades de seus componentes em momentos de dificuldade. Pode-se dizer até mesmo que a proteção social possui uma natureza instintiva, porque a maioria dos seres humanos se preocupa em guardar algum tipo de recurso para o futuro. Na vida em sociedade pode-se dizer que uma das primeiras manifestações da proteção social como técnica de atendimento aos infortúnios da vida foi inicialmente patrocinada pela família, ou seja, um trabalhador que por exemplo ficasse incapacitado para trabalho teria o apoio de seus familiares enquanto se recuperava, e da mesma forma pessoas idosas teriam o amparo familiar para sua manutenção. 2

18 Ao mesmo tempo existia também a figura da assistência voluntária, quando pessoas estranhas ao seio familiar auxiliavam necessitados, mesmo desconhecidos, numa situação que perdura até hoje quando, por exemplo, vemos pessoas recebendo esmolas na rua. Percebam que essas técnicas rudimentares originárias da proteção social ainda existem! Não foram excluídas, sendo que a proteção fornecida pela família ainda é facilmente encontrada, assim como a assistência voluntária de terceiros. Até aí, não havia nenhum outro mecanismo protetivo! O Estado não tinha qualquer parcela de responsabilidade, até porque prevalecia o conceito liberal-burguês de organização estatal, no qual o Poder Público detém muito mais obrigações negativas, deveres de abstenção, de não interferência estatal na vida privada. O seu sucesso ou insucesso na vida dependia exclusivamente de você! Não havia aposentadoria, pensão ou qualquer coisa parecida! A pessoa deveria ser precavida, guardando para o futuro, ou certamente iria depender de terceiros, tendo mesmo de trabalhar até cair! Não há consenso sobre as fases evolutivas da Previdência Social. Wladimir Novaes Martinez menciona dois grandes grupos, Feijó Coimbra, três; Já Ilídio das Neves, quatro. A mais usual é a seguinte: Fase inicial (até 1918): criação dos primeiros regimes previdenciários. Fase intermediária (de 1919 a 1945): expansão da previdência pelo mundo. Fase contemporânea (a partir de 1946): aumento da clientela atendida e dos benefícios. Entretanto, o importante é o entendimento dos pontos principais evolutivos da proteção social, de modo a se visualizar corretamente sua progressão. O que é interessante é que novos mecanismos foram se agregando aos precários mecanismos de proteção familiar e ao 3

19 assistencialismo, dentro da evolução histórica citada acima. Dentro desse contexto merece menção os mútuos, que eram organizações voluntárias, em que determinado número de pessoas se reunia com propósito de estabelecer uma contribuição de todos para o fornecimento de benefícios em eventual dificuldade financeira por doença, por exemplo. Ou seja, em épocas remotas, a proteção existente tinha caráter privado, de fundos mutualistas, onde determinado grupo de pessoas unia-se, voluntariamente, para a proteção mútua contra os riscos sociais. Quanto aos necessitados, a assistência era patrocinada pela sociedade, também voluntariamente. Para alguns, inclusive, essas associações voluntárias de natureza mutualista foram as precursoras do que hoje nós chamamos de previdência complementar privada, na medida em que eram de natureza privada e de adesão plenamente facultativa (a diferença é que hoje, a previdência complementar é acessória frente aos regimes básicos). O que se vê claramente na evolução histórica é a assunção por parte do Estado de uma parcela de responsabilidade na manutenção de um mecanismo protetivo. Ou seja, o Estado abandona as suas posições periféricas, alheias à proteção social, e passa a assumir plena responsabilidade nesse setor. Isso se percebe claramente quando se vislumbra a evolução do Estado liberal para o chamado Estado social ou o Welfare State. Naturalmente, essa evolução foi feita de modo lento e gradual, desde uma ausência completa do patrocínio público até uma participação plena que nós encontramos hoje inclusive no Brasil. Como foi esta evolução tão radical? Vamos iniciar um breve estudo desta mudança em âmbito mundial: 2. A Evolução Mundial da Proteção Social A primeira manifestação estatal no segmento protetivo é a chamada lei dos pobres, ou poor relief act, na Inglaterra em Esta lei estabeleceu uma contribuição obrigatória arrecadada da 4

20 sociedade e que teria como propósito a manutenção de um sistema protetivo em favor dos necessitados e das pessoas carentes. Por isso essa conhecida lei dos pobres é definida pela doutrina como o marco inicial da assistência social no mundo. Isto é, a assistência social surgiu na Inglaterra neste ano, na medida em que o estado criava o mecanismo protetivo em favor de pessoas carentes e necessitadas. Com veremos em breve, a assistência social tem exatamente esse papel, ou seja, atender pessoas necessitadas que não tem como providenciar o seu sustento. A previdência social, ou seguro social propriamente dito, só surgiu no ano de 1883 na Alemanha, com a lei de Bismark, chanceler alemão, que à época institui um seguro de doença em favor dos trabalhadores da indústria. O sistema de Bismarck funcionava da seguinte forma: deveriam contribuir para o Estado o trabalhador e o seu empregador, e as contribuições de ambos seriam utilizadas na manutenção de um sistema protetivo em favor dos trabalhadores no caso de doenças. Veja que somente neste momento o benefício previdenciário passa a ser direito público subjetivo do trabalhador. Até este momento, não existia, mesmo nos sistemas mutualistas, esta garantia. Se, por exemplo, o sistema mutualista por qualquer motivo quebrasse, se faltassem recursos, a pessoa que participava nada poderia exigir do Estado. O Estado não teria qualquer parcela de responsabilidade na organização na privada. Já quando o próprio poder público impõe de modo compulsório uma contribuição arrecadada dos trabalhadores, a obtenção do benefício, no caso de uma doença que foi objeto da lei de Bismarck, passa a ser um direito subjetivo do trabalhador. O trabalhador pode exigir aquela prestação independente de garantias financeiras. Por isso a lei de Bismarck, na Alemanha, é o marco inicial da previdência no mundo, pois neste momento temos aí as características básicas do sistema previdenciário moderno, que são primeiro, a compulsoriedade de filiação, isto é, a filiação coercitiva, obrigatória no sistema previdenciário e, em segundo lugar, a natureza contributiva, o que significa dizer que a pessoa, uma vez exercendo a 5

21 atividade remunerada, é obrigada a contribuir para o sistema protetivo. Mais adiante iremos trabalhar essas características de modo mais detalhado. Naturalmente, a lei de Bismarck, nos anos seguintes, foi ampliada para atender também acidentes do trabalho e benefícios por invalidez. Ainda dentro da evolução da proteção social no mundo, merece referência a Encíclica Rerum Novarum, de Leão XIII, no ano de A igreja sempre externou sua preocupação de modo freqüente sobre o atendimento aos necessitados. A igreja sempre ressaltou a importância da participação da sociedade e do Estado no auxílio às pessoas carentes, e esta Encíclica foi uma que fez isso de modo muito contundente. Ela expressou a necessidade e uma participação mais ativa, tanto dos particulares como do poder público, e por isso é muito citada no estudo da evolução da proteção social. Outro ponto muito citado, continuando a evolução cronológica, é a Constituição do México em 1917, pois foi a primeira Constituição no mundo a expressar a previdência social. É importante porque nós achamos que foi a Constituição alemã de Weimar que primeiro falou em previdência, mas não foi. Apesar da previdência ter surgido na Alemanha, a Constituição de Weimar é de 1919, por isso a mexicana de 1917 tem esse status de ser a primeira Constituição a tratar do assunto. Naturalmente, isto não muda o fato de que a previdência tenha surgido na Alemanha. Como evolução do sistema bismarkiano de previdência, atendendo a todos os riscos sociais, como doença invalidez e velhice, surgiu nos EUA o conhecido social security act, em Nada mais era do que um sistema previdenciário com ampla margem de atuação. Evolução do sistema rudimentar original alemão (por isso alguns fazem distinção entre seguro social e previdência social, sendo esta última técnica mais evoluída que aquele. No Brasil, as expressões são utilizadas como sinônimas). E como último ponto da evolução da proteção social no mundo, temos o plano Beveridge na Inglaterra em O plano Beveridge 6

22 tinha como propósito ser implantado ao final da Segunda Guerra Mundial, e visava a reformulação completa do sistema previdenciário vigente no Reino unido. A idéia do plano Beveridge, como foi definido pela imprensa da época, era a proteção do berço ao túmulo, ou seja, toda pessoa, em qualquer momento da sua vida, teria ampla tutela estatal no momento de necessidade! Era o ápice do Estado social. Estas idéias do plano Beveridge foram utilizadas para delinear o que nós chamamos hoje de seguridade social (ou segurança social), que nada mais é que esse amplo conjunto de ações na área protetiva, a atender a todas as pessoas em todo momento de necessidade. Isso fica mais claro nas etapas seguintes em que falaremos da seguridade social, assunto esse inclusive que foi abordado na aula inaugural desse curso e que será melhor compreendido após o estudo aqui do nosso histórico. Uma vez finalizado o histórico do mundo, vamos passar a estudá-lo no Brasil, e aí vocês irão perceber que este seguiu a mesma lógica geral, ou seja, evoluiu desde uma ausência completa do estado, de uma participação zero do poder público, até a situação atual da constituição de 1988, com uma ampla gama de ações. 3. A proteção social no Brasil Assim como vimos nos parágrafos anteriores, à proteção social no Brasil também evoluiu desde uma completa omissão do estado, até a ampla gama de ações que se convencionou chamar de Seguridade social. Uma primeira manifestação de mecanismo protetivo em território nacional surge com as ações das Santas Casas de Misericórdia, já no ano de Como vimos, a Igreja sempre teve uma participação de extrema relevância da proteção social, seja demandando da sociedade ou do estado ações concretas em prol dos necessitados, seja atuando diretamente, com faziam as Santas Casas, e ainda fazem. Da mesma forma, outra ação relevante foi o montepio da guarda pessoal de Dom João VI, no ano de Percebam com atenção: até este momento não havia previdência social no Brasil, propriamente dita, não havia aposentadoria! Um trabalhador não tinha esse direito: ou ele 7

23 trabalhava e angariava determinado patamar de rendimento, suficiente para mantê-lo, ou morreria de fome!!! Com o MONGERAL surge outro montepio, mas agora de servidores de estado. Também foi criado no século XIX, no ano de Lembre-se que os montepios nada mais eram do que sociedades privadas, de ingresso voluntário, em que os participantes pactuavam pagamentos de determinado valor, de modo que pudessem usufruir benefícios no futuro. O montepio não contava com o Poder Público - não havia direito subjetivo do participante em demandar do poder público uma prestação previdenciária. Ainda nesta linha, a Constituição de 1891 foi a primeira Carta a falar em aposentadoria no Brasil. Ainda não se tratava de um direito geral dos trabalhadores, mas somente servidores públicos. Era restrita àqueles que se invalidassem no exercício da atividade. Somente estas pessoas tinham, à época, a aposentadoria paga pelo Estado!!! A primeira participação efetiva do Estado, na proteção social, deuse com o Decreto Legislativo nº 3724 de 1919, que instituiu o SAT, isto é, o seguro de acidentes do trabalho. Muita atenção nesse momento! O SAT era de natureza privada! O Poder Público, por meio deste decreto legislativo, somente determinava que os empregadores indenizassem seus empregados na hipótese de acidentes em serviço. É importante observar que a Administração Pública não arrecadava para si esses valores, mais somente impôs a obrigação dos empregadores de segurar seus empregados. Evolução maior veio com Decreto Legislativo nº 4682, no dia 24 de janeiro de 1923, conhecido popularmente como lei Eloy Chaves. Eloy Marcondes de Miranda Chaves era deputado federal pelo PRP de São Paulo. Eloy tinha um forte vínculo com os trabalhadores da estrada de ferro do Estado de São Paulo, e estes apresentaram a Eloy uma cópia de um projeto de lei argentino que dispunha sobre a criação de caixas de aposentadoria e pensão por empresa. Eloy, aceitando a sugestão dos trabalhadores ferroviários, adaptou o referido projeto à realidade nacional e logrou sua aprovação, de modo que o mesmo previa a necessidade de criarem-se caixas e de aposentadoria e pensão - CAP por empresa de estrada de ferro no 8

24 Brasil. Cada empresa de estrada de ferro teria a sua respectiva caixa de aposentadoria e pensão - CAP, com custeio próprio. A lei Eloy Chaves previa quais benefícios seriam concedidos e quais seriam as contribuições pagas tantos pelos trabalhadores e como pelas empresas de estrada de ferro. Finalmente, neste momento, surge verdadeiramente a previdência social no Brasil! Apesar de não ser o primeiro diploma legal a tratar do assunto, pois como vimos, já havia o SAT desde 1919, a lei Eloy Chaves foi o primeiro diploma normativo a tratar de modo abrangente e completa a matéria previdenciária no Brasil, e por isso de modo consensual é considerado como o marco inicial da previdência no Brasil, a ponto do dia da previdência ser comemorado no dia 24/01 (mas não é feriado!). É interessante observar que, com a lei Eloy Chaves, a previdência social surgiu no Brasil com natureza privada, já que novamente não era o Estado a angariar recursos previdenciários, mas sim determinando que as empresas de estrada de ferro criassem as caixas de aposentadoria e pensão para a concessão de benefícios. Agora, imagine você vivendo nesta época, após este ler um jornal e descobrir que o trabalhador ferroviário agora poderá se aposentar! Ora, o que diria você? Certamente: Eu também quero! Daí a conseqüência natural e esperada foi a expansão da lei Eloy Chaves, nos anos seguintes, para outras categorias profissionais, inicialmente para trabalhadores portuários e pessoal de serviços telegráficos e rádio telegráficos. Veja que até o presente momento, a evolução da previdência social foi feita com base nas caixas de aposentadoria e pensão, que eram organizadas por empresas. O Brasil chegou a ter algo próximo a 200 CAPs, o que trouxe nova motivação para o governo reformar a previdência brasileira. Em razão desta organização por empresa, o sistema previdenciário brasileiro tinha alguns problemas. Em especial dois. O primeiro dizia respeito a massa crítica necessária para o funcionamento do sistema. Isto é, o todo sistema previdenciário deve possuir número mínimo de pessoas. Imaginem um exemplo absurdo: 9

25 um sistema previdenciário de 2 pessoas. Agora imaginem que uma delas fique doente. O que acontece? Metade da fonte de custeio do sistema acabou! Se a outra pessoa morre, não há mais custeio! Por isso que, de modo geral, entende-se que um sistema previdenciário deva ter algo em torno de 1000 pessoas, o que seria então a massa crítica mínima necessária. O outro grande problema, envolvendo o sistema previdenciário vigente nesta época, dizia respeito ao trabalhador que mudava de empresa. Embora no passado a mudança de empresa não fosse algo tão comum, ela existia. Em razão deste fato, o segurado saía de uma caixa de aposentadoria e pensão e entrava em outra! E muito freqüentemente, em razão dessa mudança de CAP, tinha problemas na manutenção de seus direitos. Em razão desta realidade, aliada à necessidade de recursos da Era Vargas que se iniciava em 1930, o governo buscou unificar as caixas de aposentadoria e pensão em institutos de aposentadoria e pensão - IAP, que não seriam mais organizados por empresas, mais sim por categoria profissional. Estes institutos tinham natureza jurídica de autarquias que, à época, eram subordinados ao Ministério do Trabalho, que fora criado em Somente neste momento percebe-se, de modo claro, a intervenção estatal no funcionamento e na administração da previdência social brasileira. Também cabe ressaltar que os Institutos não foram criadas de uma hora para outra! A transformação das CAPs em IAPs levou algum tempo! Para se ter uma idéia, o primeiro instituto criado foi dos marítimos - IAPM, em Cuidado! É muito comum achar-se que o primeiro foi o dos ferroviários! Mais não! Na verdade o instituto dos ferroviários foi o último a ser criado, já na década de 50. Com a criação dos IAPs, parte do problema previdenciário foi resolvido. Porque estes eram organizados por categoria profissional, e por isso tinham um número elevado de participantes, solucionando a questão da massa crítica. Todavia, ainda havia a questão relativa aos trabalhadores que mudavam de profissão. Estes eram obrigados a mudar de instituto de aposentadoria e pensão, de diferente categoria profissional. 10

26 Naturalmente, isso causava toda espécie de transtorno ao segurado, até mesmo pelos diferentes regramentos jurídicos dos IAPs. Por incrível que pareça, nesta época, cada instituto tinha um diploma legal próprio, com regras diferenciadas )Imaginem estudar direito previdenciário nesta época!). Ainda mais, o governo gastava muito com estas redundâncias, isto é, vários institutos de aposentadoria e pensão exercendo a mesma atividade: vários institutos concedendo benefício e arrecadando contribuição. Porque não consolidar todos em um único instituto? Neste ínterim, temos a Constituição de 1934, que foi a primeira a estabelecer a forma tríplice da fonte de custeio previdenciária, com contribuições do Estado, empregador e empregado. Foi, também, a primeira Constituição a utilizar a palavra Previdência, sem o adjetivo social. A Constituição de 1937 não traz novidades, a não ser o uso da palavra seguro social como sinônimo de previdência social. A Constituição de 1946 foi a primeira a utilizar a expressão previdência social, substituindo a expressão seguro social. Sob sua égide, a Lei n 3.807, de 26/08/1960, unificou toda a legislação securitária e ficou conhecida como a Lei Orgânica da Previdência Social LOPS. A unificação da legislação previdenciária foi preparação para a unificação final dos IAPs. Com a LOPS, os IAPs continuavam existindo, mas todos se submetiam a mesma lei, o que já foi um grande avanço e simplificação. É importante observar que os IAPs somente foram unificados em 1966, por meio do Decreto-Lei n 72, de Ainda na CF/46, foi incluído, em 1965, parágrafo proibindo a prestação de benefício sem a correspondente fonte de custeio. Mas e o seguro de acidentes? Como estava o SAT nesta época? Da mesma forma que o deixamos, isto é, com sua organização privada, alheia ao sistema público. Por exemplo, logo após a criação do INPS, caso o trabalhador quebrasse a perna no trabalho, teria de pedir 11

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