MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS AQUÁTICAS

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2 MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS AQUÁTICAS CONTEUDO: Conceito de Plantas Aquáticas Importância das Plantas Aquáticas Impactos do Excesso de Plantas Aquáticas Alternativas de Controle / Metodologias: 4.1 Controle Físico 4.2 Controle Biológico 4.3 Controle Químico 4.4 Controle Mecânico 4.5 Manejo Integrado 5. CONCLUSÃO

3 1. CONCEITO DE PLANTAS AQUÁTICAS Todas as espécies vegetais que se desenvolvem em ambientes temporária ou permanentemente alagados (Cook, 1990). Emersas Submersas Emersas com folhas flutuantes Flutuantes

4 2. IMPORTÂNCIA DAS PLANTAS AQUÁTICAS ESPÉCIES DE PLANTAS AQUÁTICAS NATIVAS, PRESENTES EM CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO, SAO IMPORTANTES P/: ecossistemas aquáticos fornecem habitat para reprodução e proteção de fases jovens de inúmeros organismos aquáticos constituem expressiva biomassa nas bases das cadeias alimentares: peixes aves outros animais favorece a biodiversidade oxigenação da água absorção de nutrientes etc.

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6 3. IMPACTOS DO EXCESSO DE PLANTAS AQUÁTICAS ESPÉCIES DE PLANTAS AQUÁTICAS EXÓTICAS E/OU NATIVAS, EM SITUAÇÕES DE ALTA PROLIFÉRAÇÃO, CAUSAM IMPACTOS NEGATIVOS ALTAMENTE SIGNIFICATIVOS, COMO: RISCOS A SAÚDE PÚBLICA IMPACTO NEGATIVO A QUALIDADE DA ÁGUA DIMIUI O VOLUME DE ÁGUA: EVAPOTRANSPIRAÇÃO DIFICULTA A CAPTAÇÃO DE ÁGUA P/ FORNECIMENTO PÚBLICO REDUZ OS TEORES DE OXIGÊNIO DISSOLVIDO NA ÁGUA IMPACTOS AO TRANSPORTE FLUVIAL PREJUDICA O LAZER E A PRÁTICA DE ESPORTES NAUTICO RISCOS A GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DIMINUI O VALOR DAS PROPRIEDADES NO ENTORNO DOS RESERVATÓRIOS ETC.

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10 Impactos Saúde Pública Proliferação de vetores de doenças Alteração da qualidade da água Animais peçonhentos Facilita o acúmulo de lixo

11 DIFICULTA A CAPTAÇÃO DE ÁGUA P/ O FORNECIMENTO PÚBLICO

12 FORÇA EXCESSIVA AS ESTRUTURAS QUE SUSTENTAM AS PONTES

13 Impactos Geração de Energia Impactos econômicos Custos de controle Interrupção do funcionamento da usina

14 RESERVATÓRIO DA UHE DE JUPIA / CESP

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16 UHE DE JUPIA / CESP

17 Impactos Navegação Bloqueio de hidrovias Bloqueio de eclusas e portos Deslocamento de boias de orientação Obstrução de sistemas de refrigeração das embarcações

18 Impactos Meio Ambiente Redução das trocas de gases entre a água e a atmosféra, reduzindo os teores de oxigênio dissolvido na água Redução da diversidade pela introdução de espécies exóticas

19 Impactos Valor das propriedades Redução do valor de propriedades às margens de represas: Impedimento ao uso da água; Poluição visual; Odor; ProliFÉração de insetos e animais peçonhentos

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23 4. CONTROLE DE PLANTAS AQUÁTICAS

24 MÉTODOS DE CONTROLE DE PLANTAS AQUÁTICAS: PREVENTIVO FÍSICO BIOLÓGICO QUÍMICO MANUAL MECÂNICO MANEJO INTEGRADO

25 Método físico Alteração do Nível d Água (rebaixamento / enchimento) Operação do reservatório

26 Método manual Utilizado em reservatórios pequenos ou quando o problema é localizado; Espécies de menor peso / área Baixo rendimento

27 Método químico Principais produtos utilizados nos EUA 2,4-D sistêmico, controla plantas emersas e flutuantes glyphosate sistêmico, controla plantas emersas e flutuantes fluridone sistêmico, controla de plantas submersas endothall contato, controla plantas emersas, submersas e flutuantes cobre contato, controla plantas emersas, submersas e flutuantes diquat contato, controla plantas emersas, submersas e flutuantes CLEARCAST (imazamox): sistêmico controla plantas emersas, submersas e flutuantes: isento de tolerância (quando aplicado ate 500 ppb).

28 Método químico - Brasil Sonar (fluridone) registrado no IBAMA para controle de plantas submersas CLEARCAST (imazamox) Possui REGISTRO ESPECIAL TEMPORARIO, e esta em fase de registro no Brasil / IBAMA para o controle de plantas aquáticas emersas, submersas e flutuantes. DMA 806 BR (2,4-D) registrado no Ministério da Agricultura para controle de plantas aquáticas em açudes, represas e canais de irrigação Reward (diquat) em fase de registro no IBAMA para controle de plantas aquáticas emersas e submersas

29 Controle QUÍMICO Vantagens:»Alta eficiência»menor custo Desvantagens:» decomposição do material vegetal no sistema hídrico» a não retirada de nutrientes» consumo de oxigênio durante o processo da sua decomposição

30 Método biológico Peixes Carpa-capim (Ctenopharingodon idella) Apenas indivíduos triploides (estéreis), permitindo o controle sobre a densidade populacional. Fungos Fusarium graminearum para controle de plantas submersas Insetos Neochetina eichhorniae para controle de aguapé (EUA); Hydrellia pakistanae para controle de Hydrilla (EUA).

31 Controle Biológico Vantagens:» Menor custo» Longo prazo (manutenção) Desvantagens:» Errático / não existe uma recomendação padrão» Cada local tem situações variáveis diférentes» Longo prazo (intervenção)

32 Método mecânico É o método mais utilizado no país Pode utilizar: equipamentos adaptados equipamentos desenvolvidos para a finalidade

33 Método mecânico: Equipamentos Adaptados Rendimento normalmente baixo Custos elevados Aquisição / desenvolvimento do equipamento; Operação

34 EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS: * MAIS EFICIENTES * MAIOR RENDIMENTO * DIMINUI OS CUSTOS

35 Colhedeira de Plantas Aquáticas

36 ESTEIRA DE MARGEM MOVEL

37 TRATOR AQUÁTICO Barco Ceifador e Removedor de Plantas Aquáticas

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43 Controle Mecanico Vantagens:» retirada do material vegetal do ambiente hídrico, retirandose nutrientes, diminuindo a eutrofização» Reduz significativamente a decomposição do material na água evitando-se o consumo excessivo de oxigênio proveniente da sua decomposição» Possibilidade de aproveitamento do material removido Desvantagem:» Altos custos

44 LAGOA DAS PALMEIRAS ASP ANTES DEPOIS

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46 LAGOA UNILESTE PIRACICABA ANTES DEPOIS

47 RESERVATÓRIO SANTA FÉ TRES RIOS RJ MAIO / 2011 OUTUBRO / 2011

48 RESERVATÓRIO SANTA FÉ TRES RIOS RJ MAIO / 2011 OUTUBRO / 2011

49 LAGOA MUNICIPAL DE RIO PRETO SP SETEMBRO / 2011 JANEIRO / 2012

50 LAGOA DO PIVA AMERICANA FÉVEREIRO / 2012 MAIO / 2012

51 REPRESA DE ESTABILIZAÇÃO ABRIL / 2012 MAIO / 2012

52 DMEE POÇOS DE CALDAS / JULHO / 2016

53 CONJUNTO DE TÉCNICAS E AÇÕES DE CONTRÔLE DE PLANTAS AQUÁTICAS, ORIENTADAS POR UM PLANO DE MANEJO, UTILIZANDO-SE DE TODAS AS METODOLOGIAS DE UMA MANEIRA INTEGRADA: PREVENÇÃO REMOÇÃO MECÂNICA CONTRÔLE BIOLÓGICO CONTRÔLE QUÍMICO CONTENÇÃO FÍSICA

54 ESTUDO DE CASO RESERVATÓRIO DA PCH DE SANTA FÉ / RJ

55 ESTUDO DE CASO RESERVATÓRIO DA PCH SANTA FÉ / RJ» ÁREA (SUPERFICIE) = 220,0 hectares» TAXA DE CRESCIMENTO DAS PLANTAS = 2,0% / DIA» CRESCIMENTO DAS PLANTAS = 4,4 HA / DIA» RENDIMENTO MEDIO DOS EQUIPAMENTOS = 2,0 HA / DIA

56 SOLUÇÃO LIMITAR A ÁREA DE CRESCIMENTO DAS PLANTAS AQUÁTICAS USAR SEMPRE A CORRENTEZA E A DIREÇÃO DOS VENTOS A SEU FAVOR

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59 RESERVATÓRIO SANTA FÉ TRES RIOS RJ MAIO / 2011 OUTUBRO / 2011

60 Augusto Bronhara (19) Gustavo Bronhara (19)

61 AULA PRÁTICA / UNILESTE

62 LAGOA UNILESTE PIRACICABA / 2011 ANTES DEPOIS

63 LAGOA UNILESTE / 2011 DIAGNÓSTICO

64 COLHEDEIRA HM 320

65 TRATOR AQUÁTICO CONVER C 96-5

66 TRATOR AQUÁTICO CONVER C 96-5

67 ACOPLAMENTO DA COLHEDEIRA A ESTEIRA DE MARGEM

68 TRANSFERENCIA DO MATERIAL

69 TRANSFERENCIA DO MATERIAL

70 CARREGAMENTO DOS CAMINHÕES BASCULANTES

71 ÁREA DE DISPOSIÇÃO TEMPORÁRIA

72 OBRIGADO!

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