UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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1 1 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO: UM MODELO SISTÊMICO APLICADO À CONSTRUÇÃO CIVIL ALEXANDRE NOGUEIRA MAGALHÃES JUNIOR PAULO GUSTAVO ROCHA DE OLIVEIRA Belém PA 2013

2 2 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - UNAMA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO ALINHADO A PRODUTIVIDADE DA EMPRESA ALEXANDRE NOGUEIRA MAGALHÃES JUNIOR PAULO GUSTAVO ROCHA DE OLIVEIRA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil, submetido à banca examinadora do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade da Amazônia. Orientador: Prof. Msc. Gracio Paulo Pessoa Serra

3 3 Belém PA 2013 Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Congregação do Curso de Engenharia Civil do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade da Amazônia, como parte dos requisitos para obtenção do título de Engenheiro Civil, sendo considerado satisfatório e APROVADO em sua forma final pela banca examinadora existente. APROVADO POR: Prof. Msc. Gracio Paulo Pessoa Serra Prof. Dr. Marco Valério de Albuquerque Vinagre Arquiteta Esp. em SST Elaine Cristina da Silva Castro DATA: BELÉM - PA, de dezembro de 2013

4 4 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS BSI Instituto de normalização Britânica CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes EPI Equipamento de Proteção Individual ISO International Standard Organization INSS Instituto Nacional do Seguro Socia NR Normas Regulamentadoras OHSAS Occupational Health and Safety Assessment Series OIT Organização Internacional do Trabalho PAC Programa de Aceleração do Crescimento PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PDCA Plan, Do, Check, Act PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais SAT Seguro de Acidente de Trabalho SGSST Sistema de Gestão de Saúde Segurança do Trabalho S&S Saúde e Segurança SST Segurança e Saúde do Trabalho

5 5 LISTA DE FIGURAS Figura 01 Representação de um sistema Figura 02 Abrangência da gestão Figura 03 Mudança na forma de atuação das organizações Figura 04 - Ato inseguro Figura 05 Condição insegura Figura 06 Relação entre perigo e risco Figura 07 Método de avaliação de riscos Figura 08 Ciclo de Deming Figura 09 Requisitos da OHSAS Figura 10 Plano de melhoria contínua Figura 11 Recomendações e diretrizes para melhoria em SST Figura 12 Login AutoDoc PDG (Sistema Integrado de Gestão)

6 6 1.INTRODUÇÃO Considerações iniciais Objetivo Justificativa Metodologia CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA Aspectos Gerais da SST A Evolução da SST e o cenário atual GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Conceituação de SGSST Conceitos Básicos Acidentes e Quase-acidentes Condições inseguras e Atos inseguros Perigo e Risco Elementos chaves de um SGSST Os motivos e os perigos inerentes ao processo de sistematização OHSAS As etapas do processo O planejamento Implementação e operação Verificação e controle Análise crítica pela direção Recomendações e diretrizes para a melhoria em SST...20

7 7 4.ESTUDO DE CASO Apresentação do caso A empresa Generalidades do Sistema Mudança de cultura Avaliação Identificação de perigos, avaliação e controle dos riscos Preparação e atendimento a emergências Auditoria Exigências legais e outras Dificuldades de aplicação do SGSST Resultados CONSIDERAÇÕES FINAIS A visão das partes interessadas Conclusão...25 ANEXOS...26 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...30 S...52 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...62

8 8 RESUMO O presente trabalho aborda o tema Saúde e Segurança do Trabalho através de uma visão holística, mostrando a nova tendência das empresas construtoras para aumentar os ganhos em S&S e produtividade. O que se observou é que não há mais espaço no cenário atual para empresas que ainda tenham altos índices de acidente ou não tenham foco na segurança dos seus trabalhadores. Através da pesquisa e estudo de caso, o trabalho apresenta um Sistema de Gestão da Saúde e Segurança do Trabalho, que atualmente é considerado o melhor instrumento para garantir o avanço das técnicas necessárias à melhoria constante das condições do ambiente de trabalho na construção civil, apresentando o conceito de um SGSST, como funcionam, quais as vantagens e perigos inerentes ao processo de implementação e as ferramentas necessárias para se alcançar os objetivos do sistema que é a melhoria contínua da Segurança do Trabalho e principalmente afetar a cultura dos trabalhadores, fazendo com que haja uma mudança no sentido de que a segurança é responsabilidade de todos transformando-os em multiplicadores de boas práticas em SST. O trabalho também expõe a ótica de todas as partes interessadas e afetadas, direta ou indiretamente, pelo SGSST, a possibilidade da integração da SST com os sistemas de gestão da qualidade e do meio ambiente e divulga a norma OHSAS como um guia para a implementação de SGSST em empresas, seja ela de qualquer porte ou ramo. Palavras Chave: construção civil; segurança do trabalho; sistema; gestão.

9 9 ABSTRACT The present work addresses the topic Occupational Health and Safety through a holistic view, showing the new trend of construction companies to increase earnings at H&S and productivity. What was observed is that there is no more space in the current scenario for companies that still have high rates of accident or fail to focus on the safety of their workers. Through research and case study, the paper presents an Occupational Health and Safety Management System, which is currently considered the best instrument to ensure the advancement of the techniques required to constant improvements of the working environment in the construction, presenting the concept of an OHSMS, how they work, what advantages and hazards inherent in the implementation and the tools needed to achieve the goals of the system is the continuous improvement of Occupational Safety and mostly affect the culture of process workers, making there is a change in the sense that safety is everyone's responsibility transforming them into multipliers of good practice in OSH. The work also exposes the perspective of all interested and affected parties, directly or indirectly, by OHSMS, the possibility of integration of OSH management systems with quality and environment systems and disseminate the OHSAS as a guide for implementation OHSMS in companies, be it any size or line. Keywords: construction, work safety, system, management.

10 10 1. INTRODUÇÃO 1.1 Considerações iniciais O atual cenário social e econômico do país vêm passando por mudanças que desafiam as empresas a conciliarem a boa produtividade à um ambiente de trabalho saudável e livre de riscos. Nesse novo cenário surge a necessidade de novas estratégias e modelos que ajudem as empresas a garantir a gestão eficaz desta demanda. Nos últimos anos, o aumento competição do mercado e o crescimento da exigência dos clientes levaram as organizações a implementarem sistemas para garantir a satisfação do cliente através da qualidade do seu produto. Esse fato também foi evidenciado no setor da construção civil brasileira, na qual teve um grande número de certificações em empresas construtoras com base na norma ISO e em normas de gestão da qualidade desenvolvidas especificamente para o setor. A mudança do cenário está justamente neste ponto, onde a competitividade e o lucro não são mais diferenciais de mercado. É preciso mostrar à sociedade que a empresa também possui um papel ético e social e trabalha na valorização dos seus funcionários e do meio ambiente, sendo responsável pelas condições de saúde e segurança no ambiente de trabalho. O mercado agora força o empresário a rever seus tradicionais meios de gestão da SST, considerando que estes apenas visam o cumprimento de leis e normas do MTE, tendo ainda aquele pensamento antiquado de que basta estar de acordo com a NR 18 para não ter a obra embargada pela DRT em caso de fiscalização. Há ainda uma grande lacuna para as empresas, principalmente da construção civil que se adequam muito bem ao exemplo citado, para que sejam reavaliadas e modificadas as formas de administrar um canteiro. Assim, ao longo da evolução dos anos, cada vez mais, a preocupação com o bem estar e com a integridade física dos colaboradores passou a ser um elemento de destaque na gestão de um negócio. Desenvolveu-se um entendimento de que as pessoas envolvidas no trabalho são o bem mais valioso para uma atividade bem feita que proporciona tornar uma organização competitiva e bem sucedida comercial e socialmente. (DINIZ, 2005).

11 11 Os novos modelos de gestão não devem ter como objetivo apenas atender às exigências legais, mas, a partir delas, instituir uma cultura de prevenção de acidentes de trabalho que garanta a segurança e a integridade dos trabalhadores, podendo desencadear, como consequência, o aumento da produtividade e a melhoria da qualidade dos serviços. Assim vêm surgindo e sendo disseminados com maior frequência os SGSST, tema deste trabalho, que visa auxiliar as empresas não somente a garantir um ambiente seguro e saudável, mas também a criar uma cultura prevencionista dentro de cada funcionário 1.2 Objetivo Este trabalho tem como propósito apresentar e discutir os motivos, os principais elementos, dificuldades e vantagens que podem ser obtidos com a implementação de um SGSST em empresas construtoras, contribuindo com informações relevantes que auxiliem as organizações na concepção e implementação de seus SGSST, baseado em normas e diretrizes internacionais, que visa principalmente a mudança comportamental de toda a empresa. 1.3 Justificativa Segurança no trabalho é um tema muito discutido em todo o mundo, mas especificamente na construção civil, esse assunto gera muitas duvidas, sejam elas na questão de como aplicar a segurança no trabalho na empresa ou na questão da fiscalização. No geral, a segurança do trabalho, é um dos maiores problemas no campo da construção, gerando prejuízo de bilhões de reais em indenizações por ano. E no Brasil não é diferente, devido ao aquecimento neste setor, e as diversas falhas na aplicação de gestão, torna o Brasil um dos países com mais acidentes de trabalho do mundo. O Brasil atualmente passa por um momento muito bom na construção civil, onde nunca antes na história houve tantas obras sendo executadas, sejam estas

12 12 obras civis, como casas, prédios, shoppings etc. como grandes obras públicas de infraestrutura, como barragens, pontes, rodovias e estádios. Essa explosão no setor trouxe muitas vantagens, como o crescimento da economia, grande oferta de emprego e para a Engenharia Civil, que está em contínuo processo de aperfeiçoamento técnico em seus mais variados seguimentos. Um destes seguimentos é a Segurança do trabalho, que obteve grande aperfeiçoamento de técnicas e sistemas de gestão e conseguiu mudar o modo de pensamento das empresas, que antes priorizavam investimentos apenas no aumento da produtividade, deixando a segurança em segundo plano. Com essa mudança de cenário, a produtividade aliada à segurança no trabalho torna-se um desafio a mais às empresas. Surgem assim os vários métodos e sistemas com o objetivo de criar uma gestão da segurança do trabalho alinhado à produtividade e à integridade dos colaboradores. Diante dessa situação, torna-se necessário priorizar ações e adotar políticas mais contundentes para a prevenção de riscos e incidentes nos locais de trabalho. Nessa lógica, assume relevada importância mencionar novos métodos de gestão da SST. Por buscar melhores resultados em segurança do trabalho por meio de um caminho inovador, que une as ferramentas aplicadas na gestão da segurança a um novo programa que busca mudar os preceitos comportamentais dos empregados e por estar inserido num ambiente em que a preocupação com a segurança vem antes até mesmo da importância que se dá à produtividade, o desenvolvimento da pesquisa em torno dos SGSST foi abordado na elaboração deste trabalho. 1.4 Metodologia Para elaborar o trabalho, inicialmente, foram analisados os melhores meios para se pesquisar e apresentar as informações levantadas. Em seguida, partiu-se para uma análise teórica do material disponível para consulta relacionado ao assunto trabalhado, verificando dessa maneira, os aspectos mais relevantes e os mais recentes diretamente ligados ao tema, ou seja, foi levantado o estado da arte sobre o conhecimento envolvido na elaboração do trabalho.

13 13 Por fim, foi evidenciado todo o sistema de gestão da segurança na empresa, passando por cada ferramenta utilizada, além de mostrar os meios de controle para acompanhamento do processo. A partir dessa abordagem citada anteriormente, foi possível chegar ao resultado final, estruturado em um relatório e em uma apresentação para divulgação do trabalho executado. Todos os dados e informações foram levantados mediante pesquisas de referências bibliográficas de textos e artigos na internet, bem como em livros e periódicos de circulação nacional. Foram obtidas ainda informações com os técnicos, engenheiros de segurança e funcionários do canteiro de obras da Construtora e Incorporadora PDG Realty, Regional Belém. Tal metodologia foi utilizada, pois ela permitiu que se entrasse em contato com o que há de mais atual em termos de publicações referentes ao tema, sem falar na questão de poder obter as informações diretamente com os responsáveis pelo assunto, que idealizaram implementação e são responsáveis pelo monitoramento dos resultados conseguidos com ele. 2. CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA

14 14 Neste capítulo serão apresentados aspectos conceituais, fazendo um resumo sobre a SST, apresentando conceitos básicos, discutindo o cenário atual da SST no Brasil e como este tema se relaciona com a Indústria da Construção Civil. 2.1 Aspectos Gerais da SST Segurança no trabalho é o conjunto de técnicas e medidas utilizadas em uma empresa visando o bem-estar físico, mental e social do trabalhador e não apenas a ausência de enfermidade, focando na qualidade de vida, otimização do ambiente e redução de acidentes no trabalho, sempre alinhado à melhor produtividade da empresa. Por segurança do trabalho é definida como uma série de medidas técnicas, médicas e psicológicas, destinadas a prevenir acidentes profissionais, educando os trabalhadores nos meios de evitá-los, como também procedimentos capazes de eliminar as condições inseguras do ambiente de trabalho. (VIEIRA, 1994) A segurança do trabalho tem o objetivo de evitar o acidente de trabalho, que é aquele evento inesperado que acontece através de uma atividade trabalhista a serviço de uma empresa, causando lesão corporal ou outra perturbação que cause a perda ou redução permanente ou temporária da capacidade laboral, interferindo no processo normal de uma atividade, causando perda de tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores e/ou danos materiais. 2.2 A Evolução da SST e o cenário atual O conceito de Segurança do Trabalho como conhecemos hoje começou a ser desenhado a partir da Revolução Industrial. Com a introdução da máquina um novo meio ambiente trabalhista nascia, com o início da produção industrial e o crescimento do capitalismo que se deu devido a essa mudança no cenário

15 15 trabalhista, mas as fábricas da época não possuíam a menor condição de trabalho. As máquinas eram tão primitivas que não ofereciam nenhuma condição segura ao trabalhador que naquela época era constituído por homens, mulheres e até mesmo crianças, sem precisar de qualquer exigência de capacitação e tinham de trabalhar turnos de mais de 12h, ficavam expostos a um ambiente insalubre, sem ventilação ou iluminação adequada e sem garantia trabalhista nenhuma caso o trabalhador viesse a sofrer algum dano em decorrência do trabalho, pois na época não existia nenhuma norma ou lei trabalhista e os empresários só visavam à produção de suas fábricas. Pouco a pouco, o cenário trabalhista foi mudando, leis que asseguravam os direitos dos trabalhadores eram criadas e assim, com o passar do tempo, a sociedade passou a amparar aqueles que eram vítimas de acidentes de trabalho através dos órgãos responsáveis. O conceito de empresa moderna é incompatível com o ambiente de trabalho insalubre e perigoso. As boas práticas de saúde e segurança trazem retorno econômico e de imagem às organizações e, portanto, é extremamente importante às empresas estarem voltadas para a prevenção tanto das doenças de trabalho como de potenciais acidentes (Ricardo Gross Hojda, 2007) O sucesso de qualquer prática empresarial está intimamente ligado ao fato de se manter o seu recurso humano em condições ótimas de saúde e segurança. Atualmente o Brasil vem vivendo um momento singular da história da indústria. São índices recordes de crescimento em consideração às duas últimas décadas. Isto é, em grande parte, o reflexo do desenvolvimento econômico e social recente, que, além do crescimento da produção, incluiu no mercado consumidor grande parcela de brasileiros. Nos últimos anos tivemos uma grande expansão da indústria, principalmente na construção civil, com expansão do crédito imobiliário em todas as regiões do país e principalmente de investimentos em obras governamentais, principalmente de programas como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e obras de

16 16 infraestrutura para a realização dos dois maiores eventos esportivos do mundo: Copa do Mundo e Olimpíadas. Durante muitos anos a Segurança e Medicina do Trabalho no Brasil estiveram relegadas a uma posição de segunda classe. Apesar dos esforços pioneiros de alguns abnegados, tanto o empresariado como os trabalhadores e o poder publico, mantinham-se imobilizados, observando-se a política de que a atividade em condições de dano à saúde do trabalhador era decorrente dos processos laborativos próprios, permitindo-se a monetarização do risco, o que satisfazia a todas as partes. (Bensoussan, Eddy 1999) A Medicina do Trabalho no Brasil só começa a ocupar o espaço que lhe é de direito, com a percepção do empresariado de que o cuidado com a saúde física e mental de seus funcionários está intimamente ligado à produtividade e ao lucro desejado, e com a conscientização do trabalhador, que por sua vez estimula o poder publico para uma postura de prevenção, fiscalização e estabelecimento de uma política realmente voltada à higiene e à Segurança do Trabalho (Bensoussan, Eddy 1999) Esta rápida expansão da indústria como um todo colaborou para a mudança de comportamento, principalmente por parte das grandes empresas, em relação à Saúde e Segurança do Trabalho. 3. GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO 3.1 Conceituação de SGSST Um sistema pode ser entendido como uma série de recursos que são interligados entre si formando um conjunto único, visando um objetivo geral a ser atingido. No geral, é um conjunto de elementos inter-relacionados que geram um fluxo de informações entre as partes componentes desse sistema, entendendo-se

17 17 que seu funcionamento como um todo é um fenômeno único, irredutível em suas partes. Chiavenato (1993) cita que deve ser incluída a retroação como uma das características desejáveis aos sistemas, ou seja, deve haver uma comunicação de retorno que corrija os desvios do sistema em relação aos seus objetivos ou propósitos. Essa idéia é apresentada na Figura 01 Figura 01 Representação de um sistema Fonte: Acervo do autor Definido o que um sistema, partimos para a conceituação do que deve ser gestão. O ato de gerir ou administrar pode, por questão de objetividade, ser definido com base na ISO-9000: atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização, ou seja, é o ato de administrar ou gerenciar ambiente, pessoas ou recursos, com o objetivo de atingir metas fixadas. Figura 02 Abrangência da gestão Fonte: Acervo do autor

18 18 Segundo Benite (2004) os Sistemas de Gestão podem ser entendidos como um conjunto de elementos dinamicamente relacionados que interagem entre si para funcionar como um todo, tendo como função dirigir e controlar uma organização com um propósito determinado. Sendo assim, conclui-se que um Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho é um elemento que atua no sentido de promover a eficácia da SST dentro de uma empresa, fazendo com o tema seja abordado com uma visão holística, compreendendo toda a complexidade dos elementos que afetam diretamente a segurança dos funcionários no ambiente de trabalho de forma que a SST esteja integrada com todos os processos da cadeia de produção, seja ela de qualquer ramo. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o objetivo da Segurança e Saúde no Trabalho é: promover e manter um elevado grau de bemestar físico, mental e social dos trabalhadores em todas suas atividades, impedir qualquer dano causado pelas condições de trabalho e proteger contra os riscos da presença de agentes prejudiciais à saúde (OIT, 2004). Barreiros (2002) define o SGSST como uma série de ações da empresa construídas através de políticas, programas, procedimentos e processos ligados ao negócio da organização para auxiliá-la a estar em conformidade com as exigências legais e demais partes envolvidas e simultaneamente dar coerência a sua própria concepção filosófica e cultural para conduzir suas atividades com ética e responsabilidade social. Nessa definição é possível notar que os propósitos do SGSST são detalhados. Os elementos do SGSST podem ser procedimentos, programas, definição de responsabilidades, controles, diretrizes, recursos físicos, financeiros e humanos com diferentes graus de complexidade, sendo que o nível de complexidade e a eficácia dos elementos são estabelecidos pela organização.(benite,2004)

19 19 Segundo Benite (2004) apud Brauer (1994) ainda na década de 30, introduziu um importante princípio que fundamenta os atuais modelos de SGSST. Este princípio estabelece que as ações de prevenção deveriam focar mais a investigação e identificação antecipada das causas ao invés dos efeitos dos acidentes (lesões, danos etc.), tal prerrogativa demanda uma mudança da forma de atuação das organizações, saindo de uma ação exclusivamente reativa, e que depende da ocorrência de acidentes reais para tomada de ações corretivas, para uma ação proativa, na qual existe a identificação e controle dos perigos antes de se tornarem acidentes. Figura 03 Mudança na forma de atuação das organizações Fonte: Adaptado de Benite (2004) Assim, os SGSST podem contribuir efetivamente para que as empresas obtenham a melhoria contínua de desempenho, visto que apresentam mecanismos sistêmicos de melhoria, fundamentam-se em uma atuação proativa e podem deflagrar a constância de propósitos. (Benite, 2004)

20 Conceitos Básicos A seguir são apresentados os principais conceitos sobre os itens básicos inerentes a um SGSST Acidentes e Quase-acidentes O primeiro termo a ser definido e discutido é acidente, visto que um dos principais objetivos dos SGSST é a eliminação ou redução de sua ocorrência. O termo acidente naturalmente remete a um evento repentino, que ocorre por acaso e que resulta em danos pessoais. No entanto, essa visão é inadequada e acaba por gerar dificuldades no campo da prevenção dos acidentes, pois favorece a concepção das seguintes idéias incorretas: Acidentes ocorrem por acaso; As consequências ocorrem imediatamente após o evento; Os acidentes necessariamente resultam em danos pessoais. O dicionário define acidente, como: Acontecimento infeliz, casual ou não, e de que resulta ferimento, dano, estrago, prejuízo, avaria, ruína etc.; desastre (Aurélio, 2010). Nota-se que essa definição evidencia que um acidente pode ser casual ou não, ou seja, um acidente pode não ocorrer necessariamente por um acaso (causas ignoradas, mal conhecidas e imprevistas), ou seja, ele pode ter causas bem conhecidas. Tal definição também não contempla nenhuma relação de temporalidade entre o evento e suas consequências, o que comprova que a consideração de que um acidente é um evento que resulta em consequências imediatas ou repentinas é um erro. Isto pode ser facilmente compreendido quando se abordam as doenças ocupacionais, que são consideradas acidentes, e em sua grande maioria, existe um intervalo ou tempo de latência até que as consequências se tornem evidentes. Outro termo de grande importância é o quase-acidente, que, segundo a norma OHSAS-18001, é definido como: um evento não previsto que tinha potencial de gerar acidentes. Essa definição visa incluir todas as ocorrências que não resultam em morte, problemas de saúde, ferimentos, danos e outros prejuízos.

21 21 O conhecimento dos quase-acidentes fornece informações para as organizações identificarem deficiências e estabelecerem as devidas medidas de controle, permitindo eliminar ou reduzir a probabilidade de que se tornem acidentes reais em uma situação futura. Assim, a gestão da SST nas organizações deve ter como foco, não apenas a eliminação e redução de acidentes, mas também dos quase-acidentes, criando mecanismos que possibilitem a sua detecção, análise e a subsequente implementação de medidas de controle Condições inseguras e Atos inseguros Segundo Diniz (2005), a segurança ocupacional visa evitar o acidente de trabalho, ou seja, aquela ocorrência não programada que se dá pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho, interferindo no processo normal de uma atividade, ocasionando perda de tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores e/ou danos materiais. Dois fatores podem levar a ocorrência de um acidente do trabalho: atos inseguros e/ou condições inadequadas. Os atos inseguros são aquelas onde a negligência do funcionário acarreta em um resultado negativo para si próprio, terceiros ou o meio ambiente. Um exemplo bastante comum de ato inseguro é a negligência da utilização dos EPI (Equipamentos de Proteção Individual), onde a empresa disponibiliza ao funcionário todo equipamento de proteção necessário à realização segura de sua atividade e o mesmo decide não usá-los.

22 22 Figura 04 - Ato inseguro Fonte: Acervo do Autor Já as condições inadequadas são aquelas presentes no ambiente de trabalho que sejam um potencial risco de acidente, podendo estar ou não ligada diretamente ao trabalhador. Exemplificando estas condições podemos citar: montagem de laje acima de 2m de altura (caracteriza trabalho em altura) onde esta não possui nenhuma proteção dos vãos, cabos de vida para os trabalhadores se atracarem, pontas verticais de aço expostas entre outros.

23 23 Figura 05 Condição insegura Fonte: Acervo do Autor Perigo e Risco O principal objetivo de um SGSST é a gestão de riscos profissionais. Segundo o guia da OIT (2011), um perigo é uma situação adversa existente dentro do ambiente de trabalho que possui potencial nocivo podendo provocar efeitos adversos na saúde dos trabalhadores ou causar danos materiais. Já o risco é a possibilidade ou a probabilidade de que uma pessoa fique ferida ou sofra efeitos adversos na sua saúde quando exposta a um perigo, ou que os bens se danifiquem

24 24 ou se percam. A relação entre perigo e risco é a exposição, seja imediata ou em longo prazo. Fig.06 Relação entre perigo e risco Fonte: Sistema de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho: Um instrumento para uma melhoria contínua. (OIT, 2011) Para tal, a detecção de perigos e a avaliação de riscos têm de ser consideradas de modo a identificar o que poderia afetar os trabalhadores e a propriedade, para que seja possível desenvolver e implementar medidas de prevenção e de proteção adequadas. O método de avaliação de riscos que a seguir se indica, com 5 etapas, foi desenvolvido pelo Órgão Executivo de Segurança e Saúde do Reino Unido como uma simples abordagem para avaliar riscos: Fig. 07 Método de avaliação de riscos Fonte: Sistema de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho: Um instrumento para uma melhoria contínua. (OIT, 2011)

25 25 Segundo a OIT (2011), um processo de avaliação de riscos pode ser inserido em qualquer ramo e tamanho de empresa, bem como aos recursos e às competências disponíveis, basta a empresa determinar qual a complexidade de riscos existentes em seu negócio e assim mobilizar recursos e competências de acordo com o nível de risco. Ainda de acordo com a OIT (2011) existem dois métodos de avaliação de riscos considerados essenciais para a gestão de riscos profissionais são a determinação dos valores limite de exposição profissional (VLE) e a constituição de listas de doenças profissionais Elementos chaves de um SGSST Os elementos deste sistema de gestão não são estáticos e devem reagir e se adaptarem aos desvios (reais ou potenciais) que ocorram em relação aos seus objetivos e propósitos, visando à melhoria contínua. Para a implantação do SGSST também é importante conhecer os níveis de desempenho em relação à Saúde e Segurança do Trabalho que as organizações podem apresentar, visto que o propósito básico do sistema é atuar sobre esse desempenho. Estes sistemas de gestão podem contribuir para que empresas obtenham um nível de melhoria contínua de desempenho, visto que apresentam mecanismos sistêmicos de melhoria, fundamentando-se em uma atuação proativa. Muito se tem falado a respeito de Sistema de Gestão. O assunto virou tema obrigatório em quase todos os encontros profissionais. Por toda parte há gente falando sobre isso, alguns com conhecimento de causa, outros, no entanto apenas repetindo coisas que ouviram e muitos o fazendo sem qualquer análise mais detalhada. Estamos diante de uma verdadeira faca de dois gumes, que tem de um lado a possibilidade de conduzir segurança e saúde ao mundo da modernidade, mas ao mesmo tempo, trás em si a possibilidade de conduzirmos o assunto para mais um conjunto estático, onde é possível encontrar inúmeras explicações para os fatos, mas que de forma alguma conduzem a real solução dos problemas. Há urgente

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