UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENO DE EDUCAÇÃO CAMPOS I CURSO DE PEDAGOGIA - ANOS INICIAIS DANIELA FREITAS SANTOS

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1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENO DE EDUCAÇÃO CAMPOS I CURSO DE PEDAGOGIA - ANOS INICIAIS DANIELA FREITAS SANTOS LUDICIDADE EM SALA DE AULA: UM CAMINHO PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA. Salvador 2009

2 DANIELA FREITAS SANTOS LUDICIDADE EM SALA DE AULA: UM CAMINHO PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA. Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção da graduação em Pedagogia do Departamento de Educação da Universidade do Estado da Bahia, sob orientação do Professor Dr. Gilmário Moreira Brito. Salvador 2009

3 DANIELA FREITAS SANTOS LUDICIDADE EM SALA DE AULA: UM CAMINHO PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA. Salvador 17 de abril de 2009 Prof Dr. Gilmário Moreira Brito Orientador Presidente da Banca Prof Dr. Raphael Rodrigues Vieira Filho Componente da Banca Profª Edileide Antonino Componente da Banca

4 Dedico este trabalho a todos aqueles que se dedicam a educação, tornando assim o caminho de aprendizagem significativo para seus alunos.

5 Agradeço a Deus pela realização de um sonho, agradeço a todos aqueles que estiveram do meu lado nessa etapa da minha vida, meus pais, meu noivo, meus irmãos, meus amigos, a aqueles que foram e sempre serão meus professores e ao meu orientador Professor Dr. Gilmário Moreira Brito pela paciência, dedicação e confiança.

6 Sem a curiosidade que me move, Que me inquieta, Que me insere na busca, Não aprendo nem ensino. Paulo Freire

7 RESUMO Este trabalho tem como objetivo estudar qual a importância da ludicidade e das atividades lúdicas na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, mostrando de que forma pode contribuir como facilitador da aprendizagem e do desenvolvimento das potencialidades afetiva, criativa, cognitiva e social da criança, bem como a importância da utilização no cotidiano escolar e principalmente em sala de aula, como fator de motivação no interesse do aluno em descobrir e aprender. Através da pesquisa com fonte bibliográfica buscar perceber como os autores tratam sobre o tema e refletem sobre a importância da ludicidade na construção da criatividade, autonomia e socialização da criança. Levantando idéias de como os professores trabalham a ludicidade no contexto de sala de aula, procurando perceber a aplicabilidade real no ambiente escolar, trazendo sugestões de atividades lúdicas que poderão ser trabalhadas em sala de aula, para contribuir no desenvolvimento de habilidades nos alunos. Palavras-chaves: Lúdico: Aprendizagem: Criatividade.

8 ABSTRACT This work aims to study the importance of leisure and recreational activities in early childhood education and early years of elementary school, showing how they can contribute as a facilitator of learning and development potentials of the affective, creative, cognitive and social child and the importance of use in everyday school life and especially in the classroom, as a factor of motivation in the interest of the student to discover and learn. Through research with source literature search the authors understand how deal on the subject and reflect on the importance of play in building the creativity, autonomy and socialization of children. Raising ideas of how teachers work in the context of the play room and classroom, trying to understand the applicability in the real school environment, providing suggestions for fun activities that can be worked in the classroom, contribute to the development of skills in students. Keywords: playful: Learning: Creativity.

9 LISTA DE ILUSTRACÕES Figura 1 - Pescaria das Vogais...50 Figura 2 - Gavetinhas de Adição...51 Figura 3 - Encaixe de Hexágonos...52 Figura 4 - Bumerangue...53 Figura 5 - Peteca...54 Figura 6 - Vaivém...54

10 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO LUDICIDADE LUDICIDADE E EDUCAÇÃO LUDICIDADE EM SALA DE AULA BRINCAR NA ESCOLA O JOGO, O BRINQUEDO E A BRINCADEIRA A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA O PAPEL DO LÚDICO NA ATIVIDADE PEDAGÓGICA ANÁLISE DE INFORMAÇÕES CARACTERIZAÇÕES DOS SUJEITOS E DA ESCOLA ANÁLISE DOS QUESTIONÁRIOS SUGESTÕES DE ATIVIDADES ATIVIDADES DESENVOLVIDAS CONSIDERAÇÕES FINAIS...56 REFERÊNCIAS...58 ANEXO...61

11 1 INTRODUÇÃO Há algum tempo vem se mudando a característica do trabalho em sala de aula: sai da forma extremamente seria e tradicional para uma nova roupagem, baseada na crença de que o aluno é mais que mero receptor e de que o professor é o informador. Hoje a sala de aula tem uma nova estrutura; planeja-se com prazer visando levar até o aluno o prazer de aprender, de construir novos saberes e conhecimentos. Trazer o lúdico para sala de aula é uma prática necessária. Compreende-se que a atividade lúdica contribui para a aprendizagem do aluno, tornando-se mais uma ferramenta de ensino para o desenvolvimento integral do mesmo. Sabe-se que o jogo traz benefícios a todas as crianças, proporcionando momentos únicos de alegria, diversão e favorecendo a aprendizagem. Assim sendo, precisam ser desenvolvidas dentro da sala de aula atividades que propiciem ao aluno estas habilidades, onde os professores podem associar a prática com a teoria, desenvolvendo a inteligência e a participação dos alunos no processo pedagógico; através do jogo podem ser desenvolvidas diversos aspectos da personalidade infantil, tanto no campo cognitivo como no social e afetivo. De acordo com alguns dicionários (Rocha, 2003, p. 381), a palavra lúdico é ralativo a jogos e brinquedos; no entanto, sabe-se que tal expressão tem um sentido muito mais amplo. Através do lúdico constroi-se conhecimentos e aprendizagens. Segundo Piaget, a aprendizagem refere-se à aquisição de uma resposta determinada, uma resposta aprendida em função da experiência, seja ela obtida de forma sistemática ou não. Aprendizagem, nesse caso, difere-se de desenvolvimento, que, no caso, é o responsável pela formação dos conhecimentos. Desta forma, o maior interesse de Jean Piaget centrou-se no desenvolvimento da criança e não na sua aprendizagem. Em toda sua obra Piaget discorre sobre a importância do jogo na vida da criança, trazendo este como essencial para seu desenvolvimento e classificando-o em três tipos: o jogo de exercício, o jogo simbólico e o jogo de regras. No primeiro tipo, refere-se àquele jogo de repetição, onde a criança imita ou repete pelo prazer de repetir apenas, ainda na fase sensóriomotor; o segundo tipo tem maior ocorrência no período pre-operatório é o jogo simbólico, o

12 faz de conta de acordo com Vygotsky. É o jogo da representação. O último tipo é o jogo de regras, aquele que a criança aprende sistematicamente, que são transmitos por outros, onde aprende normas e regras do jogo. A partir do jogo a criança assimila e age sobre a realidade. Para Vygotsky, há uma relação estreita entre o jogo e a aprendizagem, pois o desenvolvimento cognitivo é resultado da interação da criança com outras pessoas. Tais autores embasam este estudo que tenta mostrar a importância das atividades lúdicas para o desenvolvimento e aprendizagem da criança. Dentre autores contemporaneos, Lino de Macedo e Cipriano Luckesi vem trazendo fortes contribuições com estudos sobre jogos e a importância da ludicidade em sala de aula. Luckesi define lúdico e ludicidade: O lúdico é um estado interno do sujeito e ludicidade é uma denominação geral para este estado estado de ludicidade ; essa é uma qualidade de quem está lúdico por dentro de si mesmo. [...] Nesse contexto, ludicidade nao decorre diretamente do mundo exterior a cada um de nos, mas sim do nosso mundo interior, que se relaciona com o exterior (LUCKESI, 2007, p.15). Promover este estado lúdico num grupo de sujeitos dentro do ambiente de uma sala de aula traz reflexos positivos para a aprendiagem de cada um enquanto indivíduo e enquanto grupo. Com a atividades lúdicas na escola é possível perceber a criança e estimulá-la no que ela precisa construir e aprender. O papel do professor é fundamental, pois é ele quem cria condições para que a criança construa seus conhecimentos. Esta pesquisa tem como objetivo principal refletir sobre a importância da ludicidade como instrumento facilitador na aprendizagem e do desenvolvimento das potencialidades afetiva, criativa, cognitiva e social da criança no cotidiano escolar. A idéia de pesquisar sobre este assunto surgiu a partir do reconhecimento da relevância deste tema na vida da criança e, conseqüentemente, no seu cotidiano escolar. A finalidade deste trabalho é analisar a postura dos professores em relação à ludicidade e a aplicabilidade das atividades lúdicas em sala de aula, identificando através do dialogo com os mesmos como as relações com o lúdico podem facilitar a aprendizagem e o

13 desenvolvimento dos saberes e habilidades dos alunos. Será mostrado como brincadeiras, os jogos e a arte podem ajudar a construir, adquirir ou desenvolver a criatividade da criança e facilitar seu processo de aprendizagem. Esta analise será realizada através de referencial teórico e de questionários feitos com os professores da Escola Criativa, localizada no Subúrbio Ferroviário de Salvador, constituindo assim um estudo de caso. Esta monografia será estruturada em quatro capítulos, sendo que o primeiro tratará dos conceitos sobre ludicidade e a importância do trabalho lúdico em sala de aula; o segundo tratará da importância da ludicidade para o desenvolvimento da criança, em todos os aspectos: físicos, emocional, cognitivo, social e criativo; o terceiro capítulo apresentará o resultado de uma sondagem sobre como professores utilizam a ludicidade em sala de aula na Escola Criativa do Subúrbio Ferroviário de Salvador, a partir de entrevistas semi-estruturadas; e, por fim, o quarto capítulo trará sugestões de atividades que poderão ser trabalhadas em sala de aula, como subsídio para o desenvolvimento de habilidades e aprendizagem da criança. Durante a exploração bibliográfica foi possível observar como diversos autores tratam a ludicidade de diferentes enfoques e aspectos. Kishimoto (1996) em sua obra "Jogo, Brinquedo, Brincadeira, e a Educação" apresenta o uso do brinquedo e do jogo educativo com fins pedagógicos, mostrando a relevância desse instrumento para a utilização durante o processo de ensino-aprendizagem para o desenvolvimento infantil, trabalhando o cognitivo, afetivo, físico e social da criança. Santos (1999) trata o trabalho com a ludicidade em locais preparados para tais atividades e bem organizados, como a Brinquedoteca. Esta autora ainda diz que o brincar constitui-se em uma atividade livre e espontânea da criança que deve ser respeitada como tal. Huizinga (2005), em seu livro Homos Ludens, traz a ludicidade como um elemento cultural. Almeida (1984) trata o lúdico no ambiente educacional, salientando sua importância para a aprendizagem e para o desenvolvimento infantil. Assim como Almeida, Negrine (1994) apresenta a ludicidade no enfoque educacional, enfatizando o valor do lúdico para a aprendizagem e formação integral do aluno. Entre os diferentes olhares que percebidos durante a exploração da temática, procurei me focar nesses autores por tratarem da importância do lúdico como uma atividade capaz de desenvolver o indivíduo como um todo, em todos os seus aspectos.

14 2 LUDICIDADE Este capítulo tem como objetivo apresentar as abordagens feitas por diversos autores que tratam sobre o tema ludicidade e sua importância de ser trabalhada no cotidiano escolar, como facilitador no processo de aprendizagem e desenvolvimento das potencialidades afetiva, criativa, social, física e principalmente cognitiva da criança. A palavra ludicidade tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer "jogo". No entanto, se este termo estivesse preso unicamente à sua origem, estaria se referindo apenas ao jogo, ao brincar, ao movimento espontâneo. Este conceito, porem, evoluiu e deixou de ser considerado apenas sinônimo de jogo. Segundo Luckesi (2002, p. 2), o lúdico faz parte da atividade humana e caracteriza-se por ser espontâneo e satisfatório. Para esse autor o fenômeno da ludicidade foca a atividade lúdica como uma experiência interna do sujeito que a vivencia, e define como aquela que propicia a plenitude da experiência (2002, p.27). Na mesma obra ele questiona se uma atividade lúdica é sempre pensada como uma atividade divertida, sugerindo que pode ser ou não, a depender de cada individuo que a vivencia. Para ele, Dançar, com entrega da totalidade do nosso ser, sem pensamentos críticos, sem julgamentos, conduz a uma plenitude, a um prazer expandido e sem limites. É claro, é preciso se dispor a sentir esse prazer. Mas, também, vivenciar uma boa conversa, sem barreiras e sem os trejeitos dos nossos preconceitos, possibilita um bem-estar pleno. Produzir um bom texto, com tudo o que ele tem de direito, de metáforas, alegorias, poesia, argumentação clara, etc..., dá ao seu autor um prazer muito grande, na medida em que vivencia a completude de sua obra. Produzir uma tela, através da magia da pintura, dá plenitude a quem pinta com prazer. Brincar dá prazer a quem se dispõe a vivenciar essa experiência. [...] Os atos divertidos, por si, deveriam, também, ser lúdicos, porém existem atos divertidos que não são lúdicos para todos os participantes de uma experiência. Por exemplo, quando dentro de um grupo de amigos, alguns realizam uma prática de tirar sarro dos outros. Isso pode até ser divertido, mas não tem nada de lúdico, desde que manifesta o poder de uns sobre os outros e, pior, um poder desqualificador. (LUCKESI, 2002 p. 27). Compreende-se a ludicidade como uma experiência prazerosa vivenciada pelo indivíduo, independentemente de ser divertida ou não. Para a criança, trabalhar a partir de

15 brincadeiras, músicas e leveza na aplicaçao das atividades é algo satisfatório, preenchendo seus desejo de aprender e de brincar ao mesmo tempo, o que facilita sua aprendizagem. Santa Marli Pires dos Santos, em seu livro Brinquedoteca, trata do lúdico em diferentes contextos, apresentando as atividades lúdicas como ações vividas e sentidas, povoadas pela fantasia, pela imaginação. Para Santos (2002, p.12) são lúdicas as atividades que propiciem a vivência plena, integrando a ação, o pensamento e o sentimento. Tais atividades podem ser uma brincadeira, um jogo ou qualquer outra atividade que possibilite instaurar um estado de inteireza, uma dinâmica de integração grupal ou de sensibilização, um trabalho de recorte e colagem, uma das muitas expressões dos jogos dramáticos, exercícios de relaxamento e respiração, uma ciranda, movimentos expressivos, atividades rítmicas, entre outras tantas possibilidades. Mais importante, porém, do que o tipo de atividade é a forma como é orientada e o porquê de estar sendo realizada. Assim fica claro que trabalhar com crianças, de forma lúdica, pode proporcionar uma integridade física e mental inclusive para quem dirige este trabalho. Nesse procedimento, o indivíduo tende a querer sempre vivenciar essa ação, que lhe proporciona prazer e alegria, propiciando a aquisiçao de novas habilidades e competências. Assim, através das brincadeiras e dos jogos, consideradas prazerosas para todas as crianças, elas terão capacidade de se relacionar como outras pessoas, interagindo, compartilhando com os outros suas idéias, seus sentimentos e emoções, tornando-se prestativa e participativa em diversas atividades. Segundo Santos (2002, p. 15) é por meio da brincadeira que a criança envolve-se no jogo e sente a necessidade de partilhar com o outro, ainda que o parceiro assuma o lugar de adversário; a parceria é o estabelecimento de uma relação e esta relação expõe as potencialidades dos participantes, afeta as emoções e põe à prova as aptidões testando limites. Brincando e jogando a criança terá oportunidade de desenvolver capacidades indispensáveis a sua futura atuação profissional, tais como atenção, afetividade, o hábito de permanecer concentrado e outras habilidades perceptuais psicomotoras. Brincando a criança torna-se operativa.

16 Conforme Luckesi (2002 p. 6), para que uma atividade seja lúdica ela precisa ter inteireza, podendo auxiliar os alunos em seu próprio processo de desenvolvimento e na possibilidade de expressar o que são. Com base nas reflexões desses autores pode-se definir a ludicidade como qualquer atividade que propicie prazer ao executá-la. Assim, uma atividade lúdica além de ser permeada pelo prazer, pode possibilitar o desenvolvimento de habilidades e aumentar a capacidade de aprendizagem através do contato com novas experiências. 1.1 LUDICIDADE E EDUCAÇÃO A educação faz parte da vida de todos os seres humanos, pois o ser humano nasceu para aprender, descobrir e apropriar-se dos conhecimentos, pois em todas as fases da vida o homem está sempre aprendendo e descobrindo coisas novas, seja pelo contato com outros seres humanos ou pelo domínio que exerce sobre a natureza. Essa troca com seus semelhantes e com o meio em que vive essa interação, esse ato de buscar, de apropriar-se de novos conhecimentos é chamado de educação (ALMEIDA, 1985, p.9). Para Kishimoto (1998, p. 32) a criança satisfaz, através das brincadeiras, seus interesses, necessidades e desejos particulares, e também as brincadeiras e os jogos surgem como um meio de inserção na realidade, refletindo na maneira como a criança constrói e reconstrói o mundo. Para ele, é importante aprender com prazer, com vontade. As atividades lúdicas fazem com que a criança aprenda com alegria e entendimento, vivenciando novas experiências. Considera-se a educação um desafio aos educadores, por se buscar proporcionar aos educandos uma aprendizagem significativa, em que aluno e professor estejam engajados no processo de ensino-aprendizagem e na busca do desenvolvimento do aluno para a construção de seu próprio conhecimento. Para Almeida (1984, p.40), com a utilização de jogos e brincadeiras no processo educativo, é possível trabalhar conteúdos que poderão ser ensinados através de atividades lúdicas, pois é por meio das descobertas e da criatividade que a criança se expressa e transforma a realidade.

17 A atividade lúdica, quando compreendida, poderá ser uma forma de melhorar a educação, quer seja para melhorar a relação entre as pessoas, quer seja para redefinir valores ou para contribuir na formação crítica do educando (ALMEIDA, 1984, p. 41). Compreende-se que o papel do professor hoje é de mediador e orientador da aprendizagem do aluno na construção de seu próprio conhecimento; não basta mais ações como dar aulas, é preciso muito mais do que isso, é preciso envolver o aluno em sua própria aprendizagem, motivando-o, fazendo com que ele se interesse em descobrir, em aprender. Sendo assim, entende-se que não há mais espaço para o professor informador nem para o aluno ouvinte; esse aluno deverá tornar-se um pesquisador, um construtor de sua própria aprendizagem e o professor um agilizador nesse processo de ensino-aprendizagem. Sabe-se que o ensino é um convite à descoberta e a aprendizagem tem que ser significativa para o aluno, não uma transmissão de informações que não terão significado. Contudo, aprender é muito mais do que memorizar fatos ou informações, é pensar sobre diferentes assuntos. É preciso abandonar a idéia que aprender significa acumular conhecimentos sobre fatos e informações isoladas sobre determinado assunto; aprender é usar a criatividade, a imaginação, é pensar criticamente. Educar é seduzir o homem para o prazer de conhecer; logo, educar é um ato consciente e planejado; é preciso que os educadores repensem suas práticas pedagógicas, substituindo a rigidez e a simples transmissão de conteúdos pela alegria, pelo entusiasmo de aprender, descobrir, pensar, compreender e reconstruir o conhecimento. Segundo Almeida (1995, p.41): A educação lúdica contribui e influencia na formação da criança, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integrando-se ao mais alto espírito democrático enquanto investe em uma produção séria do conhecimento. A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o fato compromisso de transformação e modificação do meio. Compreende-se que a formação de toda criança é influenciada direta ou indiretamente por atividades lúdicas, pois na criança o ato do brincar é tão espontâneo que ela não se dá conta de que, através de suas brincadeiras, ela está adquirindo novos conhecimentos e habilidades, possibilitando seu crescimento sadio, pois através da brincadeira a criança se entrega, dedica, interage com o meio e com outras pessoas, assim tem maior possibilidade de comunicar, expressar e se tornar uma criança integralmente crítica e criativa.

18 Para Almeida (1984, p ) a verdadeira educação é aquela que cria na criança o melhor comportamento para satisfazer suas múltiplas necessidades orgânicas e intelectuais, necessidade de saber, de explorar, de observar, de trabalhar, de jogar, de viver. Assim, para este autor, a educação não tem outro caminho senão organizar sua doutrina, partindo de um profundo conhecimento das necessidades e interesses das crianças. O ato de educar tem que passar a ser visto como um meio de facilitar a aprendizagem, a criatividade, de proporcionar situações de curiosidade, descoberta, que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades ou habilidades do aluno. Educar não pode nem deve ser uma mera transmissão de informações; para que a aprendizagem se efetive de fato o aluno precisa descobrir, conhecer e interagir, e nada é mais concreto quando essa ação se dá embasada no prazer. A educação está presente em todas as fases da vida do ser humano, e este está em permanente aprendizagem. A ludicidade pode ser um caminho mais prazeroso, onde a criança pode descobrir, criar e aprender; cabe aos educadores compreender o lúdico como algo significativo para a criança, em que ela pode conhecer e construir seus conhecimentos. Assim, compreende-se que é buscando maneiras de ensinar através do lúdico que se obtem uma educação de qualidade, indo ao encontro dos interesses e necessidades da criança. 1.2 LUDICIDADE EM SALA DE AULA. Nos moldes educaçao tradicional, a sala de aula é um espaço neutro, sem lugar para o divertimento; ali, rigor e disciplina são mantidos, o brincar se resume somente a cantar algumas músicas e ouvir histórias. Brincar só é permitido na hora do recreio ou na hora da saída, onde a criança tem liberdade de se comportar como criança, de ser criança. (MARCELINO, 1994, p. 30). Algumas escolas precisam reconhecer que através do lúdico a criança tem oportunidade de crescer e se adaptar ao mundo que rodeia, aprendendo a lidar com a realidade; precisam aproveitar o lúdico como instrumento facilitador da aprendizagem ao invés de afastar o lúdico da vivência da criança em sala de aula (MARCELINO, 1994, p. 34).

19 A escola, ao valorizar as atividades lúdicas em sala de aula, ajuda a criança a formar e estabelecer boas relações com o mundo. Através das brincadeiras e jogos a criança cria experiências vivenciadas no dia a dia que vão se tornando experiência de aprendizagem prazerosa na elaboraçao de seu próprio conhecimento, ajudando na construção da afetividade e da da sociabilidade. É fundamental que se assegure a criança o tempo e os espaços para que o caráter lúdico do lazer seja vivenciado com intensidade capaz de formar a base sólida para a criatividade e a participação cultural e, sobretudo, para o exercício do prazer de viver, e viver, como diz a canção... como se fora brincadeira de roda... (MARCELINO, 1994, p. 38). Compreende-se que a criança começa a entender sua cultura através das brincadeiras que aprende e pratica, por isso é tão importante que o aluno tenha oportunidade de brincar e se dedicar a brincadeira como uma coisa séria relevante ao seu crescimento, assim como a educação, a saúde, a boa alimentação, pois é através do brincar que a criança cria, recria, inventa, descobre, interage e se torna uma pessoa criativa, com autonomia em suas ações. O ensinar a partir da ludicidade abre cominhos para envolver todos em uma proposta de interação, possibilitando o resgatar do potencial da criança em sua aprendizagem, conforme afirma Marcelino (1994, p.126): é só do prazer que surge a disciplina e a vontade de aprender. Marcelino (1994, p. 153) defende a reintrodução das atividades lúdicas em sala de aula, defendendo que estas podem oferecer experiências concretas e necessárias para que a criança se prepare para a vida, interagindo com o mundo, assimilando a cultura do meio em que vive, adaptando-se às condições que o mundo lhe oferece para viver, aprendendo a conviver com seus semelhantes. Através das atividades lúdicas a criança pode criar possibilidades de se expressar, investigar e aprender sobre as pessoas e sobre as coisas do mundo. Para Almeida (1984, p. 17) o que traz a ludicidade para a sala de aula é o engajamento e iniciativa do próprio educador, sendo a atitude lúdica do educador e dos educandos a maneira de expressão e de comunicação utilizada nas dinâmicas em sala de aula.

20 Através da brincadeira a criança é capaz de construir, reconstruir seu conhecimento; é através do lúdico que ela transforma, cria e recria na busca de novas descobertas e trocas de experiências no convívio com outras crianças. 1.3 BRINCAR NA ESCOLA O brincar é um meio pelo qual a criança explora uma enorme variedade de experiências em diferentes situações e ambientes. No ambiente escolar a criança tem a possibilidade de praticar a brincadeira livre, dirigida ou exploratória, para que possa ampliar sua aprendizagem, desenvolvendo habilidades, competências e confiança em si mesma (SANTOS, 1999, p. 4).... As atividades lúdicas são ferramentas indispensáveis no desenvolvimento infantil, por que para a criança não há atividade mais completa do que o brincar. Pela brincadeira, a criança é introduzida no meio sociocultural do adulto, constituindo-se num modelo de assimilação e recreação da realidade (SANTOS, 1999, p. 7). É através do jogo simbolico que a criança se apropria da realidade do adulto, assimilando e conhecendo sua cultura, tornando assim o ato do brincar uma ferramenta indispensável ao seu desenvolvimento intelectual, pois possibilita a exploração de experiências e situações diferentes em cada brincadeira. O brincar motiva a criança, proporcionando uma aprendizagem mais significativa para ela. Também sera através do jogo que a criança ira trabalhar sua tolerância as frustrações, aprendendo que ora se ganha e ora se perde. As brincadeiras estimulam uma aprendizagem diferente e preparam para a vida em grupo, além de proporcionar um enorme prazer. No ambiente escolar, o professor precisa garantir uma aprendizagem continua, onde a criança amplie não somente sua aprendizagem, mas desenvolva fatores sociais, emocionais, físicos, entre tantos outros que junto com os fatores intelectuais tornará a aprendizagem mais abrangente e formadora (SANTOS, 1999, p. 9). É preciso que o professor utilize o brincar como estratégia de ensino e de aprendizagem, pois as crianças brincam naturalmente e aprendem a partir do brincar

21 (SANTOS, 1999, p. 10). Assim, brincar torna-se indispensável para o desenvolvimento da criança, para a formação de um indivíduo como um todo. Brincar é uma atividade agradável para a criança, por isso ela brinca exercitando o corpo e a mente. Segundo Bettelheim (1988, p. 168), a maior importância da brincadeira está no prazer imediato da criança, que se estende e se transforma num prazer de viver, sendo também a ferramenta mais importante que possui para se preparar para o futuro. Para Bettelheim (1988, p.168), brincar além de estimular o desenvolvimento intelectual da criança também lhe ensina, sem que ela perceba; atitudes de persistência, tolerância, iniciativa sao relevantes para o crescimento da criança e adquire-se por meio do jogo. É através da brincadeira que a criança começa a entender que não precisa desistir; ela aprende pouco a pouco que, mesmo não acertando de imediato, poderá ter êxito se perseverar. Segundo Kishimoto (2002, p. 95) a vida social constitui a base do desenvolvimento infantil, cabendo a escola a importante tarefa de oferecer condições para a criança exprimir, em suas atividades, a vida em comunidade. O êxito da educação depende do enriquecimento, por parte dos educadores e da escola, das condições que possibilitem estreitar relações entre a criança e suas experiências sociais. Assim o brincar se torna um instrumento necessário para que a criança adquira experiências sociais em seu dia a dia. Para Kishimoto (2002, P.99) O valor educacional dessas brincadeiras torna-se obvio na medida em que elas ensinam as crianças a respeito do mundo em que vivem. Kishimoto (2002, p. 99) salienta que brincando as crianças observam mais atentamente e deste modo fixam na memória e em hábitos muito mais do que se elas simplesmente vivessem indiferentemente todo o colorido da vida ao seu redor. Assim para ele os jogos são de grande valor educacional, pois ensinam as crianças a observar seu meio, um dos processos necessários ao seu desenvolvimento. Através do lúdico a criança tem a possibilidade de vivenciar experiências e situações sociais, tornando a ludicidade uma ferramenta pedagógica para se desenvolver a socialização, pois a brincadeira possibilita, com a intermediação do professor, a interação entre seus participantes.

22 Assim, a ludicidade envolve o processo de aprender, mudando o comportamento infantil, pois valoriza a afetividade, a criatividade e autonomia da criança. Brincando elas aprendem a cooperar com os colegas, a obedecer as regras, respeitar os direitos dos outros, a assumir responsabilidade, a viver em sociedade (Kishimoto, 2002, p.101). Ainda de acordo com Kishimoto (2002, p.101), o sucesso da educação depende da relação estabelecida entre as atividades instintivas da criança, seus interesses e experiências sociais. Assim as possibilidades oferecidas pelos jogos são infinitas, uma vez que a criança reconstrói metal e fisicamente experiências que se revelam importantes para seu desenvolvimento. Para Almeida (1984, p.24) a escola, tendo como principio básico adaptar o indivíduo à sociedade, deve aproveitar todas as manifestações de alegria que a criança exprime naturalmente e canalizá-las educacionalmente através de jogos educativos, pois o método lúdico deve ser considerado de grande importância pelos benefícios que proporcionam a saúde física, social e intelectual da criança. Segundo Miranda (2001, p 24), a educação se processa por meio do permanente ato de reorganizar e reconstruir nossas experiências, mas ainda hoje se atribui um valor insuficiente ao lúdico, que consiste em experimentar com prazer e alegria, pois ele considera as atividades lúdicas um grande laboratório em que ocorrem experiências inteligentes e reflexíveis, sendo que as experiências produzem o conhecimento, possibilitando-nos tornar concretos os conhecimentos adquiridos. Já Luckesi (2002, p 4) diz que quando a criança brinca, sua brincadeira tem a profundidade de quem se dedica a construir e cuidar do mundo, o mundo que é significativo para si. Assim sendo, o ato de brincar será um ato profundo de cuidar da existência, de forma criativa, alegre e até mesmo hilariante, com as especificidades de cada idade e de cada circunstância de vida. O brincar na escola estimula uma aprendizagem diferente e bastante significativa para a criança, pois possibilita no contexto escolar uma contínua aprendizagem, incluindo fatores além dos puramente intelectuais, como os fatores sociais, afetivo, físico, ético e moral,

23 tornando a aprendizagem mais abrangente e formadora. O jogo na escola apresenta benefício a toda criança, um desenvolvimento completo do corpo e da mente por inteiro. Por isso, na educação lúdica, o que importa não é apenas o produto da atividade que dela resulta, mas a própria ação, momentos de fantasia que são transformados em realidade, momentos de percepção, de conhecimentos, momentos de vida. Assim, ensinar ao aluno de uma maneira mais lúdica é buscar cada vez mais seu interesse em querer aprender, de uma forma diferente dá que algumas escolas estão acostumadas a ver, sendo fundamental a utilização do lúdico na escola para promover uma total interação entre os alunos e o professor. 1.4 O JOGO, O BRINQUEDO E A BRINCADEIRA. Considerando a relevância das atividades lúdicas em sala de aula e na escola é importante apresentar e discutir os conceitos de jogo, brinquedo e brincadeira. Para Huizinga (2005 p. 6), jogos, brinquedos e brincadeiras fazem parte do mundo da criança, pois o brincar está presente na humanidade desde o início; segundo ele os antigos já se preocupavam com a importância do brincar para o desenvolvimento integral do ser humano, pois desde a antiguidade o ser humano vem sendo denominado como homo sapiens - o que conhece e aprende, homo faber - o que faz e produz, homo ludens - o que brinca e o que cria. Segundo alguns dicionário (Aurélio e Ruth Rocha) o brinquedo é qualquer objeto com que as crianças brincam, sendo a brincadeira o ato ou efeito de brincar e o jogo é uma atividade física ou mental funadada em sistema de regras que definem a perda ou ganho. Para Huizinga (2005, p.147) é através do jogo que a criança libera e canaliza sua energia, transforma sua realidade; libera sua imaginação e fantasia. O jogo é, por excelência, integrador, tendo sempre um caráter de novidade, o que é fundamental para despertar o interesse da criança. Assim, para ele, o jogo:...é uma atividade que se processa dentro de certos limites temporais e espaciais, segundo uma determinada ordem e um dado número de regras livremente aceita, e fora da esfera da necessidade ou da utilidade material. O ambiente em que ele se desenrola é de arrebatamento e entusiasmo, e tornase sagrado ou festivo de acordo com as circunstâncias. A ação é acompanhada por sentimento de exaltação e tensão, e seguida por um estado de alegria e distensão (HUIZINGA, P.147).

24 Huizinga (2005 p. 33) define o jogo como uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos limites de tempo e de espaço, seguindo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotadas de um fim em si mesma, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente da vida cotidiana. Assim, considera-se o jogo uma atividade espontânea, voluntária na criança, através da qual ela libera suas energias, imaginação e fantasias, tornando-se puramente criativa, pois no jogo há sempre uma novidade a cada jogada, despertando o interesse e motivando a criança em seu desenrolar, possibilitando a cada novo jogo ou nova brincadeira o surgimento de um novo conhecimento. De acordo com Kishimoto (1999, p.98) os jogos e as brincadeiras fazem parte da vida da criança, pois ela vive em um mundo de fantasia, de encantamento, de alegria, de sonhos, onde realidade e faz de conta se confundem. Para esse autor é através dos jogos que a criança explora os objetos que a cerca, melhorando sua agilidade física, experimentando seus sentidos e desenvolvendo seu comportamento em companhia com outras crianças, aprendendo a conhecer a si mesma. Para Kishimoto (1999, p. 99) O jogo está no gênese do pensamento, da descoberta de si mesmo, da possibilidade de experimentar, de criar e de transformar o mundo. Nessa perspectiva, o mesmo autor considera que o jogo é a forma mais natural da criança entrar em contato com sua realidade, pois é através das brincadeiras que a criança consegue expressar suas idéias, seus sentimentos, além de ser sua fonte de prazer. Com base no referido autor, as atividades lúdicas podem se tornar um dos meios mais propícios na construção do conhecimento da criança e de suas habilidades. Para tanto, o professor deverá oferecer situações desafiadoras que motivem diferentes respostas, estimulando a criatividade e a redescoberta, tornando o jogo uma parte integrante da ação educadora. Kishimoto (1999, p. 32) refere-se ao brinquedo entendido como um objeto sendo um suporte da brincadeira, que supõe relação íntima com a criança, mas possui ausência de um sistema de regras que organize sua utilização.

25 O brinquedo estimula a representação, a expressão de imagens que evocam aspectos da realidade. Ao contrário, os jogos como xadrez, construção, de modo implícito ou explícito, o desempenho de habilidades definidas pela estrutura do próprio objeto e suas regras (KISHIMOTO, 1996, p. 32). O brinquedo é um objeto utilizado durante as brincadeiras; nesse sentido, é um objeto facilitador do desenvolvimento das atividades lúdicas, que desperta a curiosidade, exercita a inteligência, permite a imaginação e a invenção, como nos mostra Kishimoto (1999, p. 48) a seguir: O vocábulo brinquedo não pode ser reduzido à pluralidade de sentidos do jogo, pois conota criança e tem dimensão material, cultural e técnica. É o estimulante material para fazer fluir o imaginário infantil, tendo relação estreita com o nível de seu desenvolvimento (KISHIMOTO, 1996, p. 48). Seguindo o pensamento do mesmo autor, o brinquedo ensina qualquer coisa que complete o indivíduo em seu saber, seus conhecimentos e sua apreensão do mundo, assim o brinquedo educativo conquistou espaço na educação infantil. É através da brincadeira com uso do jogo que a criança tem a possibilidade de desenvolver sua criatividade, socialização, afetividade e autonomia, assimilando experiências e informações, e, sobretudo, integrando atitudes e valores (KISHIMOTO, 1999, p. 36/37). Segundo Kishimoto (1999, p. 39), a teoria de Piaget não discute a brincadeira em si mesma, tendo a brincadeira uma conduta livre e espontânea, que a criança expressa por sua vontade e pelo prazer que lhe dá; os jogos não são apenas uma das formas de desafogo ou entretenimento para gastar as energias das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. Para Almeida (1984, p.17) a melhor forma de conduzir a criança à atividade, a autoexpressão e a socialização é através do jogo. Segundo ele os jogos constituem uma forma de atividade natural do ser humano, podendo ser usado na recreação e na educação ao mesmo tempo. Nesse sentido, o jogo não é simplesmente um passatempo para distrair a criança, ele ajuda no seu desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral, estimula o crescimento, as faculdades intelectuais, a iniciativa individual e a observação. É através do jogo que a criança pode testar hipóteses, explorar toda a sua criatividade (ALMEIDA, 1984, p. 17).

26 A criança necessita brincar, criar, inventar para manter seu equilíbrio com o mundo, logo o jogo é um importante instrumento nas atividades infantis para o crescimento e o desenvolvimento da criança. É através dos jogos e das brincadeiras que o educando encontra apoio para superar suas dificuldades de aprendizagem, logo as brincadeiras são necessárias e contribuem para o desenvolvimento de habilidades como aprender e pensar (ALMEIDA, 1984, p. 18). Para Almeida (1984, p.26) a brincadeira é a ação que a criança desempenha ao concretizar a ação do jogo e suas regras, podendo dizer que é o lúdico em ação, assim o brinquedo e a brincadeira relacionam-se diretamente com a criança. O mesmo reflete a importância de se compreender que o conteúdo do brinquedo não determina a brincadeira da criança, sendo o ato do brincar o que revela o conteúdo do brinquedo. Para Bettelheim é através das brincadeiras que as crianças começam a entender como as coisas funcionam, o que pode ou não ser feito com os objetos e como, e os rudimentos do porque e do porque não. Através de uma brincadeira de criança, podemos compreender como ela vê e constrói o mundo - o que ela gostaria que ele fosse, quais as suas preocupações e que problemas a estão assediando. Pela brincadeira, ela expressa o que teria dificuldades de traduzir em palavras. Nenhuma criança brinca espontaneamente só para passar o tempo, embora ela e os adultos que a observam possam pensar assim. Mesmo quando participa de uma brincadeira, em parte para preencher momentos vagos, sua escolha é motivada por processos internos, desejos, problemas, ansiedades. O que se passa na mente da criança determina suas atividades lúdicas; brincar é sua linguagem secreta, que devemos respeitar mesmo que não a entendermos (BETTELHEIM, 1988 p. 64). Segundo Bettelheim, brincando com os outros as crianças aprendem que existem regras de sorte e de probabilidade, e regras de conduta que devem ser cumpridas, se quisermos que os outros brinquem conosco. Segundo Santos (2002, p. 4) um dos aspectos que marcam a infância é o brinquedo, e este é para a criança aquilo que o trabalho é para o adulto, isto é, sua principal atividade. Toda criança brinca independente da época, cultura ou classe social. O brinquedo é a essência da infância, é o brincar, um ato intuitivo e espontâneo.

27 Para Marcelino a ludicidade pode ser um ótimo recurso pedagógico, sendo a atividade lúdica um meio de expressão fundamental para a criança. Sobre o jogo o autor afirma: O jogo é um recurso metodológico capaz de propiciar uma aprendizagem espontânea e natural. Estimula a crítica, a criatividade, a socialização, sendo, portanto, reconhecido como umas das atividades mais significativas - senão a mais significativa - pelo conteúdo pedagógico social (1994, p74). Através do diálogo com os autores mencionados ficou claro a importância dos jogos, das brincadeiras e dos brinquedos para o desenvolvimento do aluno no cotidiano escolar, sendo um meio pelo qual ele pode experimentar, transformar e criar seu mundo, aprendendo a conhecer a si mesmo, conseguindo expressar suas idéias e sentimentos. Tomando como referência as considerações desses autores, considera-se importante que o professor torne o jogo parte integrante da ação educativa, estimulando a criatividade e a redescoberta, permitindo a socialização e auto-expressão, pois é através do jogo que a criança cria hipóteses para a resolução de seus problemas. Pode-se concluir que os brinquedos são objetos manipuláveis, podendo ser utilizados como um recurso voltado para educar e desenvolver na criança, de forma mais prazerosa, sua aprendizagem através da troca, da interação com o objeto. A brincadeira nada mais é do que o ato de brincar com o brinquedo ou mesmo com o jogo; jogar também é brincar, e é através da brincadeira que a criança estimula o raciocínio, a atenção e a concentração, portanto é de grande relevância a utilização de jogos no processo de ensino-aprendizagem para a construção de novos conhecimentos.

28 2 A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA A criança brinca porque brincar é uma necessidade básica, assim como a saúde, a educação e a alimentação são importantes para o seu desenvolvimento infantil. O brincar torna-se significativo para a criança a medida que se desenvolve, inventando e construindo. Para a criança o brincar esta como o trabalho esta para o adulto: è a sua atividade. É por meio da brincadeira que a criança experimenta, descobre, aprende, inventa e adquire habilidades, além de estimular sua criatividade, a autoconfiança e a autonomia, proporcionando o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção, que são elementos importantes para a construção de sua aprendizagem. Através da relação com o brinquedo a criança desenvolve a afetividade, a criatividade, a capacidade de raciocínio e o entendimento com o mundo. Brincando a criança desenvolve sua inteligência e sensibilidade, aumenta sua independência, desenvolve habilidades motoras, exercita sua imaginação e criatividade, socializa-se com outras crianças, aumenta sua necessidade de aprender, conhecer e inventar, assim constrói seus conhecimentos. Por todos estes motivos expostos, reconhece-se a importancia do brinquedo e da brincadeira para o desenvolvimento integral da criança, cabendo ao adulto conduzir, de forma ludica, seu desenvolvimento. É pelo lúdico que se dá a relação da criança com o mundo; através das atividades lúdicas e dos jogos a criança forma conceitos, seleciona idéias e se socializa, desenvolvendo suas habilidades de forma natural, pois brincando ela aprende a comunicar-se com outras crianças, sem medo ou cobrança, mas sim com prazer. Para Vygotsky (1984) apud Negrini (1994) é relevante o papel do brincar na vida da criança, na construção do pensamento infantil, pois brincando ela está construindo seu próprio pensamento. Segundo Negrini (1994, p. 19) brincar é sinônimo de aprender, pois brincar gera espaço para pensar, desenvolver o pensamento e o raciocínio, desenvolver habilidades, conhecimentos e criatividade, além de satisfazer desejos, estabelecer contatos sociais e

29 compreender o meio em que vive. O brincar oportuniza uma interação que favorece a superação do egocentrismo, desenvolvendo a solidariedade e a empatia. As contribuições das atividades lúdicas no desenvolvimento integral indicam que elas contribuem poderosamente no desenvolvimento global da criança e que todas as dimensões estão intrinsecamente vinculadas: a inteligência, a afetividade, a motricidade e a sociabilidade são indispensáveis, sendo a afetividade a que constitui a energia necessária para a progressão psíquica, moral, intelectual e motriz da criança (NEGRINI, p. 19). O jogo permite que a criança exercite não somente sua capacidade de pensar ou agir, mas suas habilidades motoras e principalmente sua imaginação, pois é através do uso de sua imaginação que a criança demonstra suas vontades e desejos. Os educadores devem permitir que a criança explore a imitação, a fantasia, incentivando a realização de jogos sozinha e com outras crianças, isso é muito importante para seu equilíbrio emocional. Vygotsky (1984) apud Negrini (1994), diz que o desenvolvimento, a imitação e o ensino desempenham um papel de primeira importância. Põem em evidência as qualidades especificamente humanas do cérebro e conduzem a criança a atingir novos níveis de desenvolvimento. A criança fará amanhã sozinha aquilo que hoje é capaz de fazer em cooperação. Os jogos se tornam interessantes e úteis no processo educacional quando os educadores propõem situações desafiadoras para a criança resolver. Assim a criança ensaia comportamentos, ensaia atitudes, valores, hábitos e situações para os quais não está preparada na vida real. Para Vygotsky (1979) apud Negrini (1994) a regra e a situação imaginária caracterizam o conceito de jogo, relacionando o papel da imaginação com a criatividade, Vygotsky afirma que os processos de criação são observáveis principalmente nos jogos da criança, porque no jogo ela representa e produz muito mais do que aquilo que viu. Assim, para este autor a criança cria a partir do que conhece, das oportunidades do meio e em função de suas necessidade e preferências. Assim, de acordo com suas concepções, uma prática pedagógica adequada perpassa não somente por deixar as crianças brincarem, mas, sobretudo

30 por ajudar as crianças a brincar, por brincar com as crianças e até mesmo por ensinar as crianças a brincarem. Segundo Almeida (1984, p. 25) os jogos contribuem aliviando a tensão interior e permitindo a reeducação do comportamento, aumentando a autoconfiança, fazendo a criança agir com firmeza, trazendo grandes benefícios, não só do ponto de vista físico, mas intelectual e social. Para ele, durante muito tempo, os jogos eram vistos, simplesmente com a finalidade de desenvolver o físico. Segundo este mesmo autor os jogos e técnicas recreativas agem gradativamente nos indivíduos, fazendo com que inúmeras barreiras de complexos e problemas sejam sanadas devido à naturalidade com que se processa o método, além de desenvolver a memória, a atenção, o raciocínio e contribui no fator da desinibição, a criança aprende a definir valores, a formar juízos, a fazer escolhas. Segundo ele, a dinâmica lúdica enriquece a formação da personalidade humana, agindo efetivamente na vida cooperativa do grupo, e ajuda a criar uma ordem social plena de vida e de felicidade, do ponto de vista didático, nada melhor para a criança do que estar ocupada com aquilo que lhe interessa, assim ela canaliza suas energias para aquilo que faz, aplicando qualquer atividade onde as crianças estejam interessadas estas se apaixonam por essas ocupações. Para Almeida(1984) é errôneo pensar que existe diferença entre educação e diversão, mas não deixa de ser verdadeiro que aquilo que agrada ensina de uma forma muito mais eficaz. Afirma que a ludicidade será o método do futuro, pois é o único capaz de proporcionar a continuação da vida do educando de uma forma alegre, atraente e engajado, da mesma forma que atinge integralmente os objetivos vinculados aos níveis do conhecimento, da afetividade e do desenvolvimento sensório motor. Assim, segundo Almeida, o jogo é um procedimento didático altamente importante, sendo mais que um passatempo. É um meio indispensável para promover a aprendizagem, disciplinar o trabalho do aluno e incutir-lhe comportamentos básicos, necessários a formação de sua personalidade.

31 Segundo Piaget apud Luckesi (2002, p. 11), é através dos jogos que a criança aprende a lidar com suas delimitações, no espaço e no tempo, determinando o que pode ou não ser feito por ela. Para este autor os jogos são recursos fundamentais dos quais os seres humanos lançam mão em seu processo de desenvolvimento, possibilitando a organização de sua cognição e seu afeto. Segundo Luckesi, (2002 p.13) Piaget procurou estudar como se dá o conhecimento, como se constrói no ser humano o processo de conhecer, sendo permanente sua resposta de que é através das atividades, sendo o ser humano um ser ativo que aprende por meio de sua ação. Nesse sentido, o referido autor ainda sugere que para Piaget os jogos são recursos ativos dos quais os homens e mulheres se servem em sua vida para construírem a si mesmos, aprendendo a relacionar-se com o que está fora e em torno de si. Para este autor as atividades lúdicas servem de recurso para o auto-desenvolvimento, Piaget vê nos jogos atividade que vão propiciando a construção da inteligência e do afeto. Luckesi (2002 p. 2) diz que é por meio das atividades lúdicas as crianças estão construindo e fortalecendo o seu modo de ser, a sua identidade, pois a prática das atividades lúdicas feitas pelas crianças revela como elas estão, a partir de suas histórias pessoais, revelando o que elas sentem sobre seu presente cotidiano, seus medos, assim para ele esta prática revela a construção de seu futuro. Segundo este autor muitas atividades lúdicas das crianças são de imitação do adulto, tentando compreender o que os adultos fazem. Assim para Luckesi, cada criança quando vivencia uma atividade lúdica a vivencia como experiência plena dentro de si. Através das brincadeiras a criança usa a imaginação criadora para a satisfação imediata de seus desejos, seus sonhos na brincadeira podem ser facilmente realizados. Educar é fazer sonhar e fazer brotar o sonho, assim através das brincadeiras o educador tem a oportunidade de despertar em seus alunos prazer de sonhar. A ludicidade pode proporcionar a criança aprender a conviver, a ganhar e perder, a esperar sua vez, lidar com as frustrações, conhecer e explorar o mundo (ALMEIDA, 1984, p. 24).

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