GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR 3 DISCIPLINA DE MERCADO
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1 GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR 3 DISCIPLINA DE MERCADO 2º TRIMESTRE
2 SUMÁRIO 1. COMPROMISSO DA ALTA ADMINISTRAÇÃO 3 2. INTRODUÇÃO O NOVO ACORDO DE BASILEIA (BASILEIA III) 4 3. INSTITUCIONAL 4 4. GERENCIAMENTO DE RISCOS 5 5. TIPOS DE RISCOS FINANCEIROS 5 6. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS RESPONSABILIDADES 8 7. RISCO DE CRÉDITO GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO CLASSIFICAÇÃO DE RISCO (RATING) MITIGAÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO EXPOSIÇÃO AO RISCO DE CRÉDITO EXPOSIÇÃO POR PAISES E REGIÕES EXPOSIÇÃO POR SETOR ECONÔMICO EXPOSIÇÃO POR FAIXA DE ATRASO PRAZO A DECORRER DAS OPERAÇÕES CONCENTRAÇÃO DOS DEZ E CEM MAIORES DEVEDORES OPERAÇÕES BAIXADAS PARA PREJUÍZO MONTANTE DE PROVISÕES PARA PERDAS RISCO OPERACIONAL DOCUMENTO REGULATÓRIO RISCO DE MERCADO VALIDAÇÃO DO MODELO BACKTESTING DOCUMENTO REGULATÓRIO DERIVATIVOS DOCUMENTO REGULATÓRIO GESTÃO DE CAPITAL CONGLOMERADO PRUDENCIAL COMPOSIÇÃO DO CAPITAL ATIVOS PONDERADOS PELO RISCO (RWA) DOCUMENTO REGULATÓRIO SUFICIÊNCIA DE CAPITAL 24 2
3 1. COMPROMISSO DA ALTA ADMINISTRAÇÃO A Alta Administração, através de seus diretores, tem conhecimento do conteúdo deste relatório, bem como o original devidamente assinado por estes está disponível na sede do Banco Yamaha. 2. INTRODUÇÃO No decorrer dos anos o Comitê de Basiléia tem criado instrumentos para assegurar a estabilidade e solidez no setor bancário internacional. O advento do Acordo de Basiléia, conhecido como Basiléia II, fez com que as Instituições Financeiras implementassem mecanismos para a adequação de suas estruturas de Gerenciamento de Riscos, para um controle mais rigoroso de seus riscos. Além das exigências determinadas pelos Órgãos Reguladores, o Basiléia II permite que as Instituições utilizem modelos próprios para mensuração e controle dos riscos inerentes as suas atividades. O Acordo de Basiléia (Basiléia II) está fundamentado em três Pilares: Pilar I Requerimento Mínimo de Capital: As Instituições devem ter capital mínimo para fazer frente aos riscos assumidos (Riscos: Crédito, Mercado e Operacional); Pilar II Supervisão Bancária: A Supervisão avalia como as Instituições estão adequando seu capital em relação aos riscos assumidos; Pilar III Disciplina de Mercado: As Instituições passam a informar suas estruturas de gerenciamento de riscos aos agentes de mercado. Em continuidade ao processo de implementação das recomendações do Basiléia II e as exigências do BACEN, a Organização publica este relatório (Pilar 3 Disciplina de Mercado) com intuito de apresentar maior transparência na Gestão de Riscos aos seus clientes, concessionários, colaboradores, acionistas e agentes de mercado. 3
4 2.1. O NOVO ACORDO DE BASILEIA (BASILEIA III) Em resposta à crise financeira internacional ocorrida em 2008, e visando a evolução do Acordo de Basileia, em junho de 2011, foi publicado o documento Basel III: A global regulatory framework for more resilient Banks and banking systems revised, também conhecido como Basileia III. O novo acordo tem como objetivo, aumentar a qualidade e quantidade de capital das instituições financeiras, de forma que o sistema financeiro se torne mais resiliente, reduzindo custos de possíveis crises financeiras e amparando o crescimento sustentável. Entre outras medidas, o novo acordo propõe: - Maior rigor nas definições de capital, visando o aumento da capacidade das instituições em absorver perdas; - Padronização internacional das definições de capital; - Criação de colchões de capital para suportar períodos de stress; - Introdução do Índice de Alavancagem; - Introdução dos Índices de Liquidez de Curto Prazo (LCR) e Longo Prazo (NSFR); - Apuração consolidada do Patrimônio de Referência e dos requerimentos mínimos de capital para as instituições integrantes do Conglomerado Prudencial. A partir de 2013, o Conselho Monetário Nacional estabeleceu as novas regras de definições e requerimentos de capital. Em complemento, o Banco Central criou um conjunto de circulares para determinar os procedimentos para apuração dos ativos ponderados pelo risco (RWA). As novas regras tiveram início em Outubro de 2013, e serão implementadas gradualmente até INSTITUCIONAL O Banco Yamaha Motor do Brasil S.A., foi criado em Outubro de 2008, com o objetivo de oferecer produtos e serviços sob medida para os clientes da Rede de Concessionárias 4
5 Yamaha. Estamos ligados diretamente à Yamaha Motor do Brasil Ltda., que pertence ao Grupo Yamaha Motor Company, atuando em mais de 104 países. A missão da Organização é oferecer serviços financeiros competitivos e rentáveis, fortalecendo os negócios do Grupo Yamaha e satisfazendo as expectativas de nossos clientes, concessionários, colaboradores e acionistas. 4. GERENCIAMENTO DE RISCOS O Gerenciamento de Riscos da Organização tem por objetivo identificar, mensurar, controlar e mitigar os riscos associados à Instituição. Para o Gerenciamento de Riscos da Instituição são utilizadas as práticas mais aceitas pelo mercado, além de atender todos os requerimentos dos Órgãos Reguladores. 5. TIPOS DE RISCOS FINANCEIROS Em virtude da complexidade dos produtos e serviços oferecidos aos seus clientes, a Organização está exposta a diversos Riscos Financeiros. Dentre os principais riscos inerentes a atividade da Instituição, destacamos: RISCO DE CRÉDITO: É a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. RISCO DE MERCADO: É a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira. RISCO DE LIQUIDEZ: É a possibilidade de a instituição não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas, bem como de não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado. 5
6 RISCO OPERACIONAL: É a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas ou de eventos externos, incluindo o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituição. RISCO DE COMPLIANCE: É o risco de sanções legais ou regulatórias, de perda financeira e de imagem que a Instituição possa sofrer como resultado da falha no cumprimento da aplicação de leis, regulamentos, código de conduta e das boas práticas bancárias. 6
7 6. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS As Políticas de Gerenciamento de Riscos da Organização visam obter o melhor dimensionamento e controle dos riscos inerentes ao nosso negócio de modo consolidado, bem como a apuração do capital necessário para suportar nossas atividades, buscando maximizar o retorno ao acionista. A Estrutura de Gerenciamentos de Riscos estabelecida foi desenvolvida buscando compatibilidade com a natureza das suas operações. ORGANOGRAMA FUNCIONAL GESTÃO DE RISCOS 7
8 6.1. RESPONSABILIDADES PRESIDÊNCIA Revisar e aprovar as Políticas de Gerenciamento de Riscos, e suas futuras revisões, com periodicidade mínima anual; Aprovar o business plan anualmente. GERENCIAMENTO DE RISCOS Assessorar o Comitê quanto à necessidade de Alocação de Capital; Acompanhar os limites de exposição aos riscos; Determinar o escopo, relevância e fronteira entre os riscos; Apurar as concentrações e correlação entre os riscos; Padronizar as informações, metodologias e indicadores; Realizar simulações visando à otimização do resultado frente aos riscos; Validar os processos, modelos e gerenciamento de riscos. COMPLIANCE E CONTROLES INTERNOS A missão da área de Compliance & Controles Internos é assegurar, em conjunto com as demais áreas do BYMD a adequação, fortalecimento e o funcionamento do sistema de controles internos, procurando mitigar riscos de não aderências a normas internas e externas, bem como disseminar a cultura de controles. Riscos de Compliance: é o risco de sanções legais ou regulatórias, de perda financeira que a instituição possa sofrer como resultado da falha no cumprimento da aplicação de leis, regulamentos, código de conduta e das boas práticas bancárias. A área terá um foco preventivo e contínuo em todas as linhas de negócio da organização, em especial: Assegurar-se da existência e observâncias dos princípios corporativos, normas de conduta. Ser preventiva e próxima às áreas de negócios, a fim de mitigar eventos de risco, bem como prover um assessoramento técnico efetivo aos gestores e colaboradores da organização. Participar efetivamente dos Comitês do BYMD, suportando a Alta Administração na tomada de decisões. Participar das Comissões e Subcomissões de Compliance, Controles Internos, Risco Operacional, PLD-CFT e Prevenção às Fraudes Documentais de órgãos de classe 8
9 como Febraban, Anefi, Acrefi, entre outras que sejam necessárias ao desempenho das atividades. Ser a responsável pelo atendimento aos órgãos reguladores para coordenar as atividades, prazos, direcionar as demandas aos gestores responsáveis, bem como validar as respostas finais a serem prestadas. Acompanhar e direcionar as novas normas expedidas pelos órgãos Reguladores aos Gestores Impactados, auxiliando-os na adequação de suas atividades, processos e controles. Realizar a avaliação de riscos de Compliance, Controles Internos e Operacionais em todas as linhas de negócio, conforme planejamento anual, avaliando as normas, controles, processos, riscos inerentes e residuais a fim de prover a Alta Administração uma visão Consolidada dos Riscos sob sua responsabilidade. Ser a responsável pelo monitoramento dos pontos de não-conformidade identificados pela Auditoria Externa, Órgãos Reguladores e de seus Mapeamentos de Riscos, auxiliando os gestores no entendimento, realização dos Planos de Ação e reportar a Alta Administração o cumprimento de prazos acordados para resolução. Ser a responsável pelo gerenciamento das atividades relacionadas às Políticas e Normas de Procedimento, auxiliando as áreas no desenvolvimento e atualização de seus documentos, bem como monitorando os prazos para revisão destes. Ser a responsável pelo gerenciamento e execução das atividades relacionadas à PLD- CFT (Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo) Garantir a emissão semestral do Relatório sobre o Sistema de Controles Internos, baseado na Resolução 2.554/98 e Circular 3.467/09, obtendo a avaliação da Auditoria Externa, mantendo-o disponível ao Órgão Regulador. Prover a Alta Administração informações consolidadas e indicadores relacionados à Governança Corporativa escopo dos trabalhos da área. Realizar treinamentos e conscientização de riscos a todos os colaboradores no mínimo anualmente. Ser a responsável pelo gerenciamento e execução das atividades relacionadas à Inspetoria, sendo um canal de denúncias e investigação de suspeitas de fraudes. Ser um canal de denúncias para que todos os colaboradores, fornecedores, entre outros, possam relatar práticas inadequadas relacionadas ao não cumprimento de normas de conduta ou possíveis fraudes internas e externas que possam impactar a organização. A área será imparcial e tem o dever de manter sigilo na condução da investigação e informações prestadas. 9
10 AUDITORIA INTERNA Verificar a qualidade e consistência dos procedimentos adotados pela Instituição para o Gerenciamento de Riscos; Avaliar o cumprimento das políticas e os procedimentos de gerenciamento de riscos adotados pela Instituição. AUDITORIA EXTERNA Verificar se há ineficiência nos processos que possam causar impactos nas Demonstrações Financeiras da Instituição. 7. RISCO DE CRÉDITO Risco de Crédito lida com a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, a vantagens concedidas na renegociação, aos custos de recuperação e a outros valores relacionados. A Área de Gerenciamento de Risco de Crédito atua de forma específica e independente, cabendo a esta controlar e estabelecer limites na concessão de crédito da Organização, assim como evitar perdas financeiras. A Área atua no sentido de mitigar os potenciais riscos de crédito através do monitoramento das atividades de crédito, no aprimoramento, aferição e elaboração de inventários dos modelos de riscos de crédito anteriormente desconhecidos. O controle do risco de crédito é realizado corporativamente através de reuniões mensais do Comitê de Compliance e Risco, e cabe a este: Avaliar e recomendar estratégias, políticas, normas e metodologias de mensuração de risco ao Comitê Executivo da Organização, assim como casos de exceções; Realizar acompanhamento e avaliação do risco de crédito e das medidas tomadas para mitigação de riscos; 10
11 Acompanhar e avaliar alternativas para mitigação de risco de concentrações de créditos; Acompanhar a implantação e implementação de metodologias, modelos e ferramentas de gestão de risco de crédito; Avaliar a suficiência de provisão para devedores duvidosos, para cobertura das perdas esperadas sobre operações de crédito; Acompanhar as movimentações e desenvolvimentos do mercado de crédito, avaliando implicações, riscos e oportunidades para a Instituição; Posicionar regularmente o Diretor Presidente e fazer recomendações que julgar importante GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO Em atendimento a Resolução do BACEN, o Banco Yamaha Motor do Brasil S.A estabelece a Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito, a qual tem como principais atividades: Backtesting e calibração dos modelos utilizados para mensuração de riscos da carteira de crédito; Participação ativa no processo de melhoria de modelos de classificação de riscos de clientes; Estimativa das perdas associadas ao risco de crédito e comparação das perdas observadas aos valores estimados; Auxílio na estratégia de recuperação de valores; Acompanhamento de grandes riscos: monitoramento periódico dos principais eventos de inadimplência; Acompanhamento do provisionamento frente às perdas esperadas e inesperadas; Revisão contínua de processos internos, inclusive papéis e responsabilidades, capacitação e demandas de tecnologia da informação; 11
12 Participação na avaliação de riscos quando da criação ou revisão de produtos e serviços CLASSIFICAÇÃO DE RISCO (RATING) O Rating é um dos itens mais importantes contidos na análise de crédito. Essa classificação identifica qual é o nível de risco da contraparte de não cumprir com o seu compromisso assumido. Para cada classificação de risco (Rating) haverá um percentual de provisionamento que deverá ser feito de acordo com a especificação definida na Resolução de 21/12/1999 do BACEN, conforme segue: 7.3. MITIGAÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO As operações referentes ao produto de Floor Plan são garantidas através de CDB vinculado, fiança bancária e alienação fiduciária imobiliária. No caso de parceiros comerciais que possuem filiais, as garantias deverão ser suficientes para cobrir todas as linhas de crédito liberadas para as filiais e matriz. A avaliação das garantias fiduciárias deve representar o valor real de mercado do bem. Para assegurar a confiabilidade, a Organização credencia empresas de avaliação, através das quais, obrigatoriamente, devem ser realizadas as avaliações dos imóveis que constituirão garantias da linha de crédito. O quadro abaixo demonstra a evolução das garantias da carteira de crédito: 12
13 7.4. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE CRÉDITO Apresentamos a evolução do total de exposições e a média de exposições dos trimestres, conforme quadro abaixo: 7.5. EXPOSIÇÃO POR PAISES E REGIÕES As operações da carteira ativa estão segregadas de acordo com a seguinte distribuição geográfica: Cabe ressaltar que o Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. possui apenas uma agência na região Sudeste EXPOSIÇÃO POR SETOR ECONÔMICO O quadro a seguir demonstra a evolução da exposição por setor econômico: 13
14 7.7. EXPOSIÇÃO POR FAIXA DE ATRASO Apresentamos a seguir as operações em atraso bruto de provisões e excluídas as operações já baixadas para prejuízo, segmentadas por Setor Econômico: Exposição da carteira por atraso por setor econômico: Apresentamos a seguir as operações em atraso bruto de provisões e excluídas as operações já baixadas para prejuízo, segmentadas por Região Geográfica: Data base: 31/03/2015 Data base: 30/06/ PRAZO A DECORRER DAS OPERAÇÕES Apresentamos o prazo a decorrer das operações de Risco de Crédito: 14
15 7.9. CONCENTRAÇÃO DOS DEZ E CEM MAIORES DEVEDORES O quadro abaixo demonstra a concentração dos maiores devedores da carteira de crédito da Organização: Dez maiores devedores: Cem maiores devedores: OPERAÇÕES BAIXADAS PARA PREJUÍZO Apresentamos a evolução do fluxo de operações baixadas para prejuízo no trimestre: MONTANTE DE PROVISÕES PARA PERDAS Apresentamos o montante de provisões para perdas segmentado por setor econômico com e discriminando os valores adicionados e os subtraídos no trimestre. 15
16 8. RISCO OPERACIONAL Em conformidade com a Resolução CMN 3.380/06 do CMN, a Organização possui uma estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional adequada ao porte de suas operações. Esta estrutura tem por missão minimizar a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas ou de eventos externos, incluindo o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituição. Dentre suas principais atividades, o gerenciamento do risco operacional tem sob sua responsabilidade: Disseminação da Política e Cultura de Risco Operacional: visa promover a disseminação da cultura de risco operacional a todos os níveis hierárquicos da instituição, ressaltando a importância dos seus papéis e responsabilidades na gestão do risco operacional, através de comunicados internos, palestras e treinamentos; Mapeamento de Processos, Riscos e Controles: realiza a avaliação de riscos em todas as linhas de negócio, avaliando as normas, controles, processos, riscos inerentes e residuais, a fim de prover a Alta Administração uma visão consolidada dos riscos sob sua responsabilidade, incluindo os riscos ambientais e de segurança do trabalho; Monitoramento de Pontos de não-conformidade: visa monitorar os pontos de nãoconformidade identificados pela Auditoria Externa, Órgãos Reguladores e de seus Mapeamentos de Riscos, auxiliando os gestores no entendimento, realização dos planos de ação e reportando a Alta Administração o cumprimento de prazos acordados para resolução; Monitoramento de Perdas Operacionais: visa identificar, monitorar, analisar e consolidar as informações referentes às perdas associadas ao risco operacional; Relatórios Regulamentares: emitir anualmente o Relatório para Gerenciamento do Risco Operacional; Plano de Continuidade de Negócios: A Organização possui o mapeamento das áreas, sistemas e atividades críticas, bem como Plano de Continuidade de Negócios, os quais são revisados e testados anualmente DOCUMENTO REGULATÓRIO A estrutura da área de gerenciamento de risco operacional da Organização foi constituída em atendimento a Resolução CMN 3380/06. Em atendimento a Circular 3.383, inicialmente 16
17 adotamos a Abordagem do Indicador Básico. Em busca da melhoria contínua na Gestão de Riscos, desde Julho de 2011 passou-se a utilizar a metodologia Padronizada Alternativa Simplificada, reduzindo significativamente a alocação de capital para a parcela de Risco Operacional (POPR). 9. RISCO DE MERCADO O Gerenciamento de Risco de Mercado da Organização tem por objetivo identificar, medir, acompanhar e monitorar a possibilidade de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela instituição, onde as perdas estão associadas aos riscos de operações sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas. A Área de Gerenciamento de Risco de Mercado e Liquidez da Organização atua de forma independente das estruturas de operações de Tesouraria, e é subordinada a Diretoria Comercial do BYMD. Os limites de riscos aceitáveis são propostos pela Área de Risco de Mercado ao Comitê de Tesouraria e Risco de Mercado conforme os momentos de mercado e as características das operações, as quais são segregadas nas seguintes carteiras: Carteira de Negociação (Trading Book): Consiste em todas as operações com instrumentos financeiros e mercadorias (inclusive derivativos), detidas com a intenção de negociação ou destinadas a hedge de outros da carteira de negociação, e que não estejam sujeitas à limitação da sua negociabilidade. As operações detidas com intenção de negociação são aquelas destinadas à revenda, obtenção de benefícios dos movimentos de preços, efetivos ou esperados, ou realizados de arbitragem. Carteira de Não Negociação (Banking Book): Consiste em operações não classificadas na Carteira de Negociação. Consistem nas operações estruturais provenientes das diversas linhas de negociação da Instituição e seus respectivos hedges. Atualmente, todas as operações da Organização são classificadas na carteira de não negociação. O cumprimento dos limites é monitorado diariamente pela Área de Gerenciamento de Risco de Mercado. Adicionalmente são disponibilizados às áreas de negócio e à Alta Administração relatórios gerenciais para controle das posições. 17
18 A mensuração e controle do Risco de Mercado, são feitos por meio de metodologias de VaR Paramétrico, EVE (Economic Value of Equity), Teste de Estresse e Análise de Sensibilidade. Para apuração do risco gerencial da carteira utilizamos a metodologia VaR Paramétrico para o horizonte de tempo de 1, 10 e 252 dias, com nível de confiança de 99%. Volatilidades e correlações são calculadas a partir de métodos estatísticos que atribuem maior peso aos retornos mais recentes (EWMA). Em 2014, a Organização passou a utilizar como metodologia oficial para alocação do Risco Banking (Rban) a métrica EVE (Economic Value of Equity), para o holding period de 10 dias. A metodologia consiste na mensuração do impacto no valor presente da carteira considerando a aplicação de choques nas taxas de juros. Os choques são obtidos através de cenários de stress, baseados nas variações históricas das taxas de juros dos últimos 5 anos. A decisão em manter o V@R como parâmetro gerencial, advêm da importância em se usar 2 metodologias diferentes para referência e comparação. Exposição Financeira Carteira Banking 9.1. VALIDAÇÃO DO MODELO BACKTESTING Para garantir a qualidade das informações nos modelos utilizados para mensuração e controles de risco de mercado da Organização, a Área de Gerenciamento de Risco de Mercado adotou o modelo de validação Backtesting. Ferramenta estatística no qual verifica a consistência entre as perdas observadas e as perdas estimadas DOCUMENTO REGULATÓRIO Carteira de Negociação (Trading Book): Em atendimento a Circular 3.634/13 do Bacen, diariamente a Organização mensura a parcela Pjur1 (RWAjur1), para cobertura do risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas denominadas em real que trata a Resolução 4.193/13. 18
19 Carteira de Não Negociação (Banking Book): Em atendimento a Circular 3.365/07, mensalmente a Organização mensura a parcela RBAN, para cobertura do risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros não classificadas na carteira de negociação DERIVATIVOS As operações em derivativos têm por finalidade mitigar os riscos das posições das carteiras nos respectivos fatores de risco. Com a finalidade de proteger o fluxo de caixa contra exposição à variação de taxas de juros, o Banco Yamaha Motor do Brasil S.A negocia contratos de Swap CDI x Pré. Todos os Swaps negociados são realizados através de mercado de Balcão. Evolução Carteira de Derivativos BYMD 10. RISCO DE LIQUIDEZ O Risco de Liquidez é o risco resultante na impossibilidade da Organização quitar seus débitos e obrigações quando do vencimento de seus compromissos devido à incapacidade de converter seus ativos em recursos, ou de obter fundos suficientes, ou, caso obtenha os fundos necessários, estes sejam contratados mediante um alto custo financeiro que possa afetar a receita financeira e o capital da Instituição, atual e / ou futuro. Para a mensuração e controle dos limites de Risco de Liquidez, O Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. utiliza metodologias determinadas pelo BACEN, para manter níveis de liquidez que possibilitam o cumprimento de todas as obrigações da Instituição: - Fluxo de Caixa; - Reserva Mínima de Liquidez (Caixa Mínimo); - Análise de Descasamentos; - Cenários de Estresse; - Plano de Contingência de Liquidez. 19
20 O monitoramento e controle dos limites de Risco de Liquidez da Instituição são realizados pela área de Gerenciamento de Risco de Mercado e Liquidez. Diariamente são gerados relatórios dos limites operacionais e enviados à Alta Administração DOCUMENTO REGULATÓRIO Em conformidade com a Circular 3.393/08 e Carta-Circular 3.374/09, do Bacen, mensalmente o Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. elabora o DRL Documento de Risco de Liquidez, o qual tem por objetivo apresentar os ativos negociáveis, os passivos exigíveis, as estimativas dos cenários de estresse para liquidez e os planos de contingências elaborados pelo Banco Yamaha, nos termos da Resolução 2.804/00, do CMN. 11. GESTÃO DE CAPITAL O processo de gerenciamento de capital é realizado pelo Banco Yamaha Motor do Brasil S.A., instituição líder do Conglomerado Prudencial, o qual gerencia a adequação de capital de acordo com os normativos expedidos pelo BACEN, que nos adéquam aos padrões internacionais, conhecidos por Basileia III. A estrutura de gerenciamento de capital implementada pela Organização utiliza mecanismos que possibilitam a identificação e avaliação dos riscos relevantes incorridos pela instituição, a otimização do uso do capital e a antecipação das necessidades futuras de aumento de capital para sustentar os objetivos estratégicos da Organização CONGLOMERADO PRUDENCIAL Conforme orientação do Banco Central, o gerenciamento de riscos da Organização é realizado através de uma visão ampla, onde os riscos inerentes ao Consolidado Econômico- Financeiro são avaliados de acordo com o escopo regulamentar do Conglomerado Prudencial. Instituições Participantes do Conglomerado Prudencial 20
21 11.2. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL Conforme orientação do Bacen, a Organização mantém permanentemente, capital (Patrimônio de Referência) e adicional de capital principal compatível com os riscos de suas atividades. O Patrimônio de Referência (PR) é apurado de acordo com o Artigo 2º da Resolução 4.192/13 do CMN, que determina que o valor do Patrimônio de Referência consista no somatório do Capital Nível I e do Capital Nível II, sendo o Nível I a soma do Capital Principal e do Capital Complementar. Composição do Patrimônio de Referência Apresentamos abaixo, o detalhamento das informações referentes ao Patrimônio de Referência sob a ótica do Conglomerado Prudencial: Em atendimento a Circular 3.678/13 do Bacen, a composição detalhada do Patrimônio de Referência pode ser observada no Anexo I deste relatório ATIVOS PONDERADOS PELO RISCO (RWA) Conforme requerido pela Resolução do CMN, a Organização calcula o montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA Risk Weighted Assets), através da soma das seguintes parcelas: RWA = RWAcpad + RWAjur + RWAcam + RWAcom + RWAacs + RWAopad 21
22 RWAcpad Parcela referente ás exposições ponderadas pelo fator de ponderação de risco a elas atribuído, referente às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do requerimento de capital, conforme Circular 3.644/13. RWAcam Parcela referente ao risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial, conforme Circular 3.641/13. RWAjur Parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação de taxa de juros e classificadas na carteira de negociação: RWAjur1 Referente às exposições sujeitas às variações de taxas de juros prefixadas denominadas em real, conforme Circular 3.634/13; RWAjur2 Referente às exposições sujeitas à variação das taxas dos cupons de moedas estrangeiras, conforme Circular 3.635/13; RWAjur3 Referente às exposições sujeitas à variação das taxas de cupons de índices de preços, conforme Circular 3.636/13; RWAjur4 Referente às exposições sujeitas à variação das taxas de cupons de taxa de juros, conforme Circular 3.637/13; RWAcom Parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço de mercadorias (commodities), conforme Circular 3.639/13; RWAacs Parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço de ações e classificadas na carteira de negociação, conforme Circular 3.638/13 e dispositivos alterados pela Circular 3.677/13; RWAopad Parcela referente ao risco operacional, conforme Circular alterada pela Circular 3.675/13; Adicionalmente, conforme determinação do BACEN, a Organização mantém também PR suficiente para cobertura do risco de taxa de juros das operações não incluídas na carteira de negociação (Banking Book), na forma da Resolução 4.193/13, e Resolução 3.464/07, do CMN. O cálculo para apuração do risco é realizado através da metodologia EVE. 22
23 Composição dos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) Sob a ótica do Conglomerado Prudencial, a Organização encerrou o segundo trimestre de 2015 com um RWA total de R$ ,93 mil. O RWA para Risco de Crédito foi de R$ ,33, enquanto o RWA para Risco Operacional foi de R$ ,61 milhões DOCUMENTO REGULATÓRIO Em consonância com a Circular 3.398/08 e a Carta-Circular 3.616/13 do BACEN, mensalmente é realizada a geração do DLO - Demonstrativo de Limites Operacionais, que tem por objetivo apresentar, de forma sintética, as informações referentes aos detalhamentos do cálculo dos limites monitorados pelo BACEN. 23
24 11.5. SUFICIÊNCIA DE CAPITAL A avaliação da suficiência de capital regulamentar é realizada de forma a garantir que a Organização mantenha capital sólido para suportar os seus objetivos estratégicos. Esse processo visa monitorar e controlar o capital mantido e avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que a instituição está sujeita. É possível demonstrar a suficiência de capital através dos Índices de Basiléia, de Capital Principal e de Nível I. De acordo com a regulamentação brasileira vigente, a relação mínima exigida entre o PR e os ativos ponderados pelos riscos é de 11%, para a relação entre o Nível I do PR e o RWA é de 5,5% e 4,5% para o Capital Principal. Conforme ilustração do quadro abaixo, a Organização encerrou Junho de 2015 com o Índice de Basiléia de 24,65, e atingiu margem de R$ ,62 mil. Acompanhamento dos Índices 24
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