5 Nome fantasia dado ao ambiente escolar para que a mesma não venha a sofrer preconceitos ou discriminação.

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1 O IMPACTO DO FENÔMENO BULLYING NA VIDA E NA APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES CÉZAR, Neura - UFMT 1 neurafma@yahoo.com.br BARROS NETA, Maria da Anunciação Pinheiro - UFMT 2 neta@ufmt.br RESUMO O presente trabalho é parte de minha pesquisa 3 e visa refletir acerca de uma prática peculiar de agressão na escola: o fenômeno bullying e seu efeito na vida e na aprendizagem de crianças e adolescentes. O bullying é uma violência cruel, cujo nível de agressão torna suas vítimas reféns de ansiedade e de emoções que interferem negativamente na auto-estima e nos processos de aprendizagem. Na primeira etapa da pesquisa, buscou investigar por meio de entrevista semi-estruturada, individualmente, uma amostra representativa dos principais aspectos da manifestação da violência no contexto escolar. A análise do material obtido possibilitou identificar que para além da violência explicita identificada por agressões físicas, xingamentos e armas, existe a violência velada ou silenciada, que envolve um grande número de educandos e educadores. Tal trabalho basea-se nas orientações da pesquisa qualitativa, fenomenológica com inspiração merleau-pontyana, fazendo uma análise-compreensiva em diálogo com Paulo Freire e interlocução com o pensamento de outros autores da Educação Libertadora, a fim de propor discussões teoricamente embasadas que ajudem a compreender e, eventualmente, inspirar mudanças significativas nas práticas educativas, prevenindo as práticas do bullying, que permeiam todas as relações existentes no processo de ensino-aprendizagem, buscando favorecer um educar para a paz que transforme uma sociedade agressiva e violenta em uma sociedade justa, solidária e feliz. Palavras-chave: Bullying. Educação. Aprendizagem. Introdução A mudança na vida do Planeta passa pelo respeito à vida do outro. (Zilda Ruhling) 4 O presente trabalho é parte da pesquisa, que me encontro desenvolvendo, na Universidade Federal de Mato Grosso, sobre a Violência Simbólica nos Rituais 1 Pesquisadora mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso. 2 Professora pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso. 3 Pesquisa intitulada Violência simbólica nos rituais legitimadores dos processos escolares - Fenômeno Bullying no ambiente escolar, vinculada ao Projeto integrado Saberes e Práticas da Educação Popular nos Movimentos Sociais em Mato Grosso, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (FAPEMAT), Linha de Pesquisa Movimentos Sociais e Educação, sob a orientação do Professor Dr. Luiz Augusto Passos. 4 Professora de Matemática do Ensino Fundamental atuante na Escola pesquisada há muitos anos.

2 2 Legitimadores dos Processos Escolares Fenômeno Bullying no Ambiente Escolar. Busca-se compreender as manifestações da violência simbólica e do fenômeno bullying nas práticas da comunidade educativa da escola pública Estadual Escola dos Saberes 5, na cidade de Cuiabá, uma vez que essas práticas permeiam as relações existentes, arraigadas nos relacionamentos, no processo de ensino-aprendizagem, bem como pretende-se despertar uma educação comprometida com a vida e com a paz, baseada na igualdade, na justiça, no respeito à dignidade humana e na fraternidade. O nosso interesse pelo tema foi despertado gradativamente pela observação de que o fenômeno bullying vem sendo praticado há muito tempo. De fato, pudemos presenciá-lo inúmeras vezes, como educadora, embora ainda não lhe atribuísse o devido valor por falta de informações e por imaginar que se tratava de brincadeiras. Nosso interesse se intensificou diante da maneira como o fenômeno vem se disseminando por âmbitos internos e externos, e, sobretudo, pelos danos psicológicos causados aos envolvidos, tendo muitas vezes reações extremas, como as recentes tragédias ocorridas em escolas em vários lugares do mundo, a exemplo, Columbine-EUA/1999, Taiúva- SP/2003, Remanso-BA/2004 e Patagones-Argentina/2004, instaurando marcas profundas na vida da comunidade educativa e de toda a sociedade. A violência é preocupante em todas as suas formas. Ela não está restrita a determinada instituição, cidade ou região. Atinge a malha social independente de localidade e espaço (OLIVEIRA, 2002). A violência se interiorizou no conjunto das relações humanas das capitais do país e infelizmente, Cuiabá, hoje se destaca como uma das campeãs de violência no país, dada a centralidade das questões de terras e de recursos naturais. A violência escolar é a questão que mais requer um olhar atento dos profissionais da educação. Entretanto, quando tratamos a violência escolar, visualizamos apenas uma série de situações nas quais os educandos discutem, brigam, trocam chutes, se ferem. Ou ainda quando imaginamos gangues formadas por educandos ou ex-educandos, munidos com armas ou drogas que, invadem a escola, depredam o patrimônio, ou deixam seus rastros marcados com sangue e sofrimento, comprometendo a vida e a integridade da comunidade escolar. Na realidade, a violência é bem mais ampla e se manifesta nos relacionamentos educativos, no processo de ensino-aprendizagem ou até mesmo no currículo escolar. 5 Nome fantasia dado ao ambiente escolar para que a mesma não venha a sofrer preconceitos ou discriminação.

3 3 Um dos maiores desafios da atualidade, no século XXI é combater e erradicar as principais causas que ameaçam a construção da paz, dentre as quais se destaca a violência. A violência escolar nos últimos anos adquiriu dimensão alarmante em todas as sociedades, o que a torna preocupante devido à grande incidência de sua manifestação na instituição escolar. As instituições educacionais, especialmente as públicas, com o agravamento da realidade sócioeconômica e cultural dos últimos anos, receberam um grande número de crianças e jovens de todas as classes sociais. Sua proposta pedagógica, porém, não contempla uma política de trabalho pedagógico que promova a discussão e debate acerca das diversas formas de violência, da necessidade de combatê-la em prol da construção de uma educação para a paz. Estamos convencidas de que não são poucos aqueles que lutam por encontrar meios para reduzir a violência em nossa convivência. Acreditamos que, se a violência está presente nas relações humanas, é aí que se deve urgentemente semear a paz. Semear a paz no coração de crianças e adolescentes não seria, então missão primordial da tarefa educativa? O caminho para combater a violência não seria introduzir a educação para a paz nos ambientes escolares? O Conceito do fenômeno Bullying O bullying é um conceito específico e muito bem definido, uma vez que não se deixa confundir com outras formas de violência. Apresenta características próprias, dentre elas, quiçá a mais grave, o atributo de causar traumas ao psiquismo de suas vítimas e envolvidos. Pode ser reconhecido em vários contextos: nas escolas, nas famílias, nas Forças Armadas, nos locais de trabalho (assédio moral), nos asilos de idosos, nas prisões, enfim, onde existem relações interpessoais. É um termo encontrado na literatura psicológica anglo-saxônica, que se define como, Comportamentos agressivos e anti-sociais [...]. Sem termo equivalente na língua portuguesa, define-se universalmente como um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento. Insultos, intimidações, apelidos cruéis, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos levando-os à exclusão, além de danos físicos, morais e materiais, são algumas das manifestações do comportamento bullying (FANTE, 2005, p. 28 e 29).

4 4 Fante (2005) e Guareschi (2008) afirmam que o bullying é a forma de violência mais cruel, pois tal nível de agressividade torna suas vítimas reféns da ansiedade e de emoções que interferem negativamente nos seus processos de aprendizagem e convívio social, devido à excessiva mobilização de emoções de medo, de angústia e de raiva reprimida. Isso pode ser decisivo no incentivo à evasão escolar e ao ingresso desses alunos no mundo das drogas e do crime, bem como formar uma geração de pessoas psicologicamente desestruturadas, que poderão vir a cometer violência doméstica e adotar características anti-sociais. O termo mais adotado no Brasil, como em outros países, é bullying ou bully, que pode ser traduzido em valentão, tirano, e como verbo, brutalizar, tiranizar, amedrontar (FANTE, 2005, p. 28). Compreende-se o bullying como um comportamento cruel intrínseco nas relações interpessoais, em que os mais fortes convertem os mais frágeis em objetos de diversão e prazer, através de brincadeiras que disfarçam o propósito de maltratar e intimidar. Pesquisadores do comportamento bullying, como Fante (2005), Guareschi (2008), Constantini (2004) identificam e classificam os tipos de papéis desempenhados pelos seus protagonistas: vítima, aquele que serve de bode expiatório para um grupo; vítima agressora, quem reproduz os maus-tratos sofridos; agressor, quem vitimiza os mais fracos; e espectador, aquele que presencia os maus-tratos, porém não o pratica e nem sofre. Trata-se de um problema mundial, encontrado em todas as escolas, que vem se disseminando largamente nos últimos anos. Em todo o mundo, de acordo com Fante, as taxas de prevalência de Bullying revelam que de 5% a 35% dos alunos estão envolvidos no fenômeno. No Brasil, através de pesquisas 6 realizadas em instituições públicas e privadas, foram comprovados índices elevados de educandos envolvidos. O fenômeno bullying e os danos para suas vitimas A violência é um fenômeno que se desenvolve e se dissemina nas relações sociais e interpessoais, implicando sempre uma relação de poder que não faz parte da natureza humana, mas que é da ordem da cultura e perpassa todas as camadas sociais de forma tão corrente ou corriqueira, que se sensocomunizou, a existência de um mais forte 6 Pesquisas realizadas no interior Paulista: Barretos, São José do Rio Preto/SP e também no Distrito Federal com um universo de quase dois mil alunos (Fante, 2005, p. 46).

5 5 dominando, oprimindo e humilhando o outro na relação. Esse processo Faleiros (1995) descreve como a fabricação da obediência. Por sua intensidade e disseminação vem ultimamente adquirindo gradativa visibilidade desde que passou a ser discutida e estudada por diferentes setores da sociedade brasileira, preocupados em compreendê-la e identificar os fatores que a determinam, buscando encontrar soluções de enfrentamento que possam reduzi-la a níveis compatíveis com a ordem social estabelecida. Desde o final da década de 70, estudiosos como Arendt, 1979; Gadotti, 2003; Abramoway e Rua, 2004; Fante, 2005 vêm pesquisando e constatando a dificuldade do sistema educacional em enfrentar as diversas dimensões desse fenômeno. Entre as diferentes formas como a violência se apresenta, uma particularmente se destaca: a saber, aquela que é praticada no interior das escolas entre educandos, educadores, deixando marcas negativas em suas vidas, simultaneamente, rompendo a integridade da escola, bloqueando as relações interpessoais e as relações de ensinoaprendizagem: O medo constante e repetitivo bloqueia a agressividade e o bom funcionamento mental, prejudicando as funções de raciocínio, abstração, interesse por si mesmo e pelo aprendizado, além de estender-se a outras faculdades mentais ligadas à autopercepção, concentração, auto-estima e capacidade de interiorização (FANTE, 2005, p. 24). Há um consenso construído entre os autores destacados acerca da Violência Escolar e extra-escolar de que essa forma de violência é uma derivação de violências mais amplas, que marcam e são marcadas pelas diferentes relações sociais de classes, de gênero, de raça/etnia, instalando-se nos relacionamentos escolares como uma distorção do cuidar, no sentido dado por Boff (1999), para quem cuidar compreende necessariamente envolvimento afetivo com o outro/a: Cuidar é mais que um ato; é uma atitude. Portanto, abrange mais que um momento de atenção, de zelo, e de desvelo. Representa uma atitude de ocupação, de preocupação, de responsabilização e de envolvimento afetivo com o outro (BOFF, 1999, p.60). Sabemos que o ambiente escolar, depois do espaço familiar, é o local onde ocorrem os fatos mais expressivos da vida de crianças e adolescentes, tais como a experiência coletiva, amizades, descoberta da vida em sociedade, da subjetividade e intersubjetividade, a formação de identidade pessoal e social. A idéia de escola refere-se

6 6 a algo que cada um de nós já experimentou, vivenciamos repleta de significados afetivos e sociais, de representações, opiniões, juízos, esperanças e frustrações. Crianças e adolescentes são pessoas que estão em fase de desenvolvimento e para que alcancem a maturidade significativa precisa encontrar um ambiente escolar equilibrado, sereno, que propicie condições saudáveis de maturação, o que inclui estímulos positivos, equilíbrio, boa relação com a comunidade educativa, vínculo afetivo, diálogo. Aspectos emocionais estariam ligados ao desenvolvimento afetivo e sua relação com a construção do conhecimento a expressão deste através da produção escolar [...], (WEISS, 2004, p.23). O não aprender pode, por exemplo, expressar uma dificuldade na relação da criança com o educador, com colegas da escola, com sua família. É um sintoma de que algo vai mal nessa dinâmica. Um ambiente escolar hostil e desequilibrado, poderá afetar seriamente não só a aprendizagem como também o desenvolvimento físico, mental e emocional de seus educandos. Um problema emocional decorrente de uma situação de violência, desestrutura a pessoa e reflete diretamente na aprendizagem, instaurando sentimentos de medo, de insegurança, as constantes ausências e posteriormente, a evasão escolar. Fante (2005) nos chama a atenção que não é muito simples identificar as práticas do bullying. Elas ocorrem de forma silenciada. Somente uma atenção maior e um certo grau de suspeita podem chegar a um diagnóstico. O envolvido geralmente tenta camuflar seus atos de violência, omitindo os fatos ou ameaçando o outro para não os revelar sob pena de punição. O silêncio das vítimas se torna aliado poderoso dos agressores, garantido por medo, vergonha, intimidações. São inúmeras as formas de violência velada que enfrentam muitos de nossos alunos, dentre elas humilhações, gozações, ameaças, imputação de apelidos constrangedores, chantagens, intimidações. Na maioria das vezes as vitimas sofrem caladas por vergonha de se exporem ou por medo de represálias dos seus agressores, tornando-se reféns de emoções traumáticas destrutivas, como medo, insegurança, raiva, pensamentos de vingança e de suicídio, além de fobias sociais e outras reações que impedem seu bom desenvolvimento escolar (FANTE, 2005, p. 16). O ato violento produzido pelo outro gera na criança e no adolescente a rasgadura do eu. Aos poucos vai roendo a auto-estima, a valorização pessoal, o respeito por si e pelo outro. Sentem-se rotulados, impotentes e, desistem facilmente. O resgate da auto-estima dos vitimados é o caminho para que criança possa ter uma boa imagem de si mesma, ser ativa e curiosa. A auto-estima é uma extraordinária ferramenta

7 7 de superação dos traumas causados, em conseqüência das situações de violência, e essencial na construção de uma aprendizagem significativa e uma vida mais saudável. Guerra (1988) salienta que a violência é um processo de objetalização da criança e do adolescente, na qual ambos são despidos de qualquer subjetividade e reduzidos à condição de objeto de maus-tratos, (GUERRA, 1988, p. 32). Segundo essa autora, as principais formas de violação humana podem ser caracterizadas em quatro tipos: Violência Física, Violência Sexual, Violência Psicológica e Negligência. Destas, destacam-se com mais freqüência no ambiente escolar, a violência física e a violência psicológica, além da violência simbólica ou silenciada. O comportamento agressivo ou violento nas escolas é hoje o fenômeno social mais complexo e difícil de compreender, por afetar a sociedade como um todo, atingindo diretamente as crianças de todas as idades, em todas as escolas do país e do mundo. Sabemos ser o fenômeno resultante de inúmeros fatores, tanto externos, como internos à escola, caracterizados pelos tipos de interações sociais, familiares e pelas expressões comportamentais agressivas manifestas nas relações interpessoais. Os fatores externos são decisivos na formação da personalidade. A escola não dispõe de recursos e de meios para impedir a influência desses fatores sobre a vida de seus educandos, e muitas vezes, torna-se alvo de muitos casos de violência, praticados em decorrência desses fatores. Abramovay (2003) define os fatores externos como, Explicações de ordem socioeconômica, ao agravamento das exclusões sociais, raciais e de gênero, à perda de referencial entre os jovens, ao surgimento de galeras, gangues, tráficos de drogas, desestruturação familiar, à perda de espaços de sociabilidade, (apud FANTE, 2005, p. 168). Fante classifica os fatores internos como clima escolar, as relações interpessoais e as características individuais de cada membro da comunidade escolar, (FANTE, 2005, p. 168). Entendemos que é compromisso da escola prevenir o fenômeno violência que se dissemina aceleradamente em seu contexto, e de intervir impedindo a sua proliferação. Para que isso aconteça, seus educadores devem ser capacitados para atuar na melhoria do ambiente escolar e das relações interpessoais, promovendo ações de solidariedade, de tolerância e o respeito às características individuais, utilizando estratégias adequadas à realidade educacional que envolva toda a comunidade escolar. Essa capacitação dará ao educador habilidades para perceber os sinais e aos apelos silenciosos que os educandos expressam pedindo ajuda. As pessoas que sofrem

8 8 com atos violentos pedem ajuda através de suas vozes, mas principalmente por meio da linguagem e expressão corporal; de ações e de comportamento que mostram que alguma coisa aconteceu e que precisam de socorro urgentemente. Os professores precisam ouvir com respeito, confiar na palavra da vítima. É importante prestar atenção nas mudanças rápidas de comportamentos e atitudes que demonstram os indicadores da violência entre os estudantes e entre estudantes e educadores. Fante afirma que a violência escolar muitas vezes é reflexo das conseqüências da violência doméstica vivida no espaço familiar. O comportamento agressivo dos pais exerce grande influência na vida dos filhos: [...] o comportamento violento e agressivo que um aluno apresenta na escola, provocando sofrimentos a muitos outros tem sua origem, dentre outros fatores, no modelo educativo familiar de acordo com o qual foi criado, (FANTE, 2005, p.173). Esse modelo caracteriza-se como causador de sofrimento porque estimula os atos violentos vividos no espaço familiar. A família é o modelo primeiro de socialização e base de formação das matrizes psíquicas. São as relações de afeto com as figuras materna e paterna, que determinarão sua visão de mundo e de si mesma. Neste espaço a criança deveria fazer a experiência de relacionamentos significativos, duradouros e desenvolver atitudes e valores humanistas que a estruturem psicologicamente e norteiem seu desenvolvimento social: É no ambiente familiar que a criança aprende ou deveria aprender a relacionar-se com as pessoas, respeitar e valorizar as diferenças individuais, desenvolver a empatia e adotar métodos não-violentos de lidar com seus próprios sentimentos e emoções e com os conflitos surgidos nas relações interpessoais (FANTE, 2005, p. 174). A educação, nesse contexto de dominação e discriminação, precisa enfocar a urgência de resistir a construção de relações abstratas, superficiais, sem pertencimento que gera egoísmo, individualismo, violência, massificação, subjugação e conformismo. É imprescindível uma cultura de paz que produza convivialidade e justiça, capaz de acolher humanidades emancipadas. O pensamento de Paulo Freire, contemporâneo dessa realidade de violência, inspira propostas pedagógicas para a formação cidadã a partir do cultivo do diálogo. Segundo esse autor, a violência provoca a coisificação da pessoa, privando-as das possibilidades de criar, mudar, mover-se, buscar e ser em relação, a violência [...] fere a ontológica e histórica vocação dos homens a de ser mais (FREIRE, 1970, p. 42).

9 9 Uma educação que proporciona a valorização do ser humano é uma educação "libertadora", sendo, portanto, um veículo de transformação da realidade social, impulsionando educador e educando à conquista de uma sociedade mais solidária. Educar para a paz é educar para a cidadania, para o respeito aos direitos humanos. A educação para a paz se fundamenta sobre princípios de solidariedade, tolerância e respeito às diferenças. Acredito que a paz é o maior anseio das crianças envolvidas no fenômeno, bem como de toda a sociedade. Ela visa à inclusão, o fortalecimento da auto-estima das vítimas e a canalização da agressividade em ações proativas do agressor, envolvendo todos da escola, inclusive os pais e a comunidade. Considerações Finais Sem pretender encerrar as discussões apontadas nesse trabalho sobre as práticas do fenômeno bullying, tema que não se exaure, pela sua atualidade e diversidade de embasamentos que o cerca, vejo a urgência de buscarmos instrumentos visando a erradicação da violência no meio escolar através do reconhecimento e enfrentamento a esse mal de tão grande gravidade social. Faz-se necessário posturas comprometidas, atitudes e coragem em identificar as causas que levam os estudantes a serem agressivos, intolerantes e perseguidores dos colegas introvertidos, tímidos com baixa auto-estima, com algum problema físico, dificuldades de relacionamento ou com deficiências de aprendizagem. Acreditamos que se existe uma cultura de violência, que se dissemina entre as pessoas, também podemos disseminar uma contracultura de paz. Se conseguirmos plantar nos corações das crianças as sementes da paz solidariedade, tolerância, respeito ao outro e o amor -, poderemos colaborar para a construção de uma sociedade mais equilibrada, justa e pacífica. Constrói-se uma cultura de paz e cidadania com a sensibilização, educação, investimentos sérios e autêntico compromisso com o bem social. A família é essencial nesta construção, desenvolvendo atitudes de amor, exemplo positivo, dialogando com os filhos para ouvir suas queixas, alegrias e sentimentos, estimulando-os também a práticas saudáveis e construtivas. A escola junto com família tem a missão de proporcionar aos educandos um ambiente rico em harmonia, que contribua na formação de seres humanos autênticos, participativos, com elevada auto-estima, pois assim estarão formando pessoas que se

10 10 amam, que se cuidam, que se aceitam, se respeitam e se fazem respeitar; se sentem seguras de si, reconhecem seus valores e virtudes, assim como suas limitações. Vale dizer que neste estudo destacam-se muitas perguntas e poucas respostas conclusivas sobre as conseqüências do fenômeno bullying na vida de crianças e adolescentes, bem como da sociedade. A relevância do presente trabalho está em levantar pontos de discussão sobre apreensão de suas nuances e que as mesmas possam ser desconstruídas, favorecendo uma sociedade mais humana, justa e fraterna. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAMOWAY, Mirian & RUA, Mª das Graças. Violências nas Escolas. Brasília: UNESCO, ARENDT, Hannah. Crise na Educação. São Paulo, perspectivas, AZEVEDO, Maria Amélia e GUERRA, Viviane Nogueira de Azevedo. Com licença vamos à luta. São Paulo: Editora Iglu, BOFF, Leonardo. Saber Cuidar: ética do humano compaixão pela terra. Petrópolis, RJ: Vozes, CONSTANTINI, Alessandro. Bullying, como combatê-lo: prevenir e enfrentar a violência entre jovens. Trad. Eugenio Vinci de M. São Paulo: Itália Nova Ed., FALEIROS, Vicente de P. Violência contra a Infância. Revista Sociedade e Estado. Vol. X, nº 2, FANTE, Cléo. Fenômeno Bullying. Como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Campinas: VERUS, FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 36ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, GADOTTI, Moacir. Educação e Poder. Introdução à Pedagogia do Conflito. 13ª Ed. São Paulo: Cortez, GUARESCHI, Pedrinho. A. & Michele Reis da Silva (Coord). Bullying: mais sério do que se imagina. Porto Alegre: EDIPUCRS, M.F.R.Nunes & M.Abramoway. Escolas inovadoras: experiências bem-sucedidas em escolas públicas. Brasília: UNESCO/Fundação W. K. Kellogg/Unirio, MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. RJ: F. Bastos, OLIVEIRA, Nilson Vieira (Org.) Insegurança Pública: Reflexões sobre a criminalidade e a violência urbana. São Paulo: Nova Alexandria, WEISS, Maria Lúcia L. Psicopedagogia Clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem. 10ª ed. Rio de Janeiro: editora DP&A, 2004.

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