Refinaria de Matosinhos. Data Book de Segurança, Saúde e Ambiente 2013

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Refinaria de Matosinhos. Data Book de Segurança, Saúde e Ambiente 2013"

Transcrição

1 Refinaria de Matosinhos Data Book de Segurança, Saúde e Ambiente

2 Refinaria de Matosinhos Data Book de Segurança, Saúde e Ambiente

3 Data Book de Segurança, Saúde e Ambiente A refinaria de Matosinhos num flash Mensagem da direção da refinaria Apresentação Enquadramento Política de Segurança, Saúde e Ambiente Apresentação da refinaria Descrição da atividade Atividades, ações e projetos Central de cogeração Custos e investimentos Formação em SSA Em foco desempenho energético da refinaria de Matosinhos Em detalhe o papel do técnico de Segurança no trabalho na refinaria de Matosinhos Em destaque certificação integrada Ambiente, Qualidade, Segurança e Energia Indicadores de atividade Nível de atividade Produção Parque da Boa Nova Desempenho em Ambiente Consumo de recursos Emissões atmosféricas Efluentes líquidos Resíduos Desempenho em Segurança e Saúde Sinistralidade Medicina do trabalho Sistema de Gestão de Segurança da Prevenção de Acidentes Industriais Graves (SGSPAIG) Verificação anual do SGSPAIG Exercícios de simulação e exercícios de treino OPAS Glossário Declaração de conformidade

4 1969 Ano de início de laboração 5.5 mt Crude/ano A refinaria de Matosinhos num flash 290 ha Área 470 Trabalhadores 6 refinaria de Matosinhos data book de Segurança, Saúde e Ambiente

5 01 Mensagem da direção da refinaria refinaria de Matosinhos data book de Segurança, Saúde e Ambiente 7

6 01 Mensagem da direção da refinaria Esta é a sétima edição do Data Book de Segurança, Saúde e Ambiente da refinaria da Matosinhos. Fazemos questão de vir anualmente junto dos nossos leitores fazer um balanço da nossa atividade, com enfoque nos aspetos de Segurança, Saúde e Ambiente, algo que, mais do que uma prioridade, faz parte dos nossos valores. Os valores dos indivíduos e das organizações estão acima das contingências. É o que nos faz tomar as decisões corretas quando somos confrontados com prioridades incompatíveis. A Galp Energia, grupo a que esta refinaria se orgulha de pertencer, numa reflexão recente sobre quais os valores que devem nortear a nossa atuação no mercado, elegeu um conjunto de 16 pilares entre os quais estão necessariamente a Segurança, o Ambiente e a Sustentabilidade que nos permitimos citar: Participar ativamente na melhoria dos níveis de Segurança. Minimizar o impacte das nossas operações no meio ambiente. Desenvolver sentido de responsabilidade e preocupação para com a comunidade. É com estes valores que norteamos não só as nossas decisões sempre que somos chamados a decidir sobre opções de investimento, sobre estratégias operacionais, ou sobre critérios de manutenção mas também, e não menos importante, como conduzimos as nossas viaturas, como utilizamos os equipamentos de proteção individual, como separamos o lixo ou ainda como evitamos gastos desnecessários de energia. O ano de foi caraterizado por uma envolvente macro- -económica difícil, que condicionou o nível de funcionamento do aparelho produtivo a níveis inferiores à sua capacidade nominal. Apesar disso, com 4,58 milhões de toneladas de carga tratada, dos quais 4,14 milhões correspondentes a petróleo bruto, processámos mais carga do que nos anos anteriores. Por esse facto, muitos dos indicadores que são indexados à carga tratada vêm impactados dessa realidade. Apesar da conjuntura adversa, a refinaria de Matosinhos atingiu, em, níveis de desempenho de segurança e de ambiente verdadeiramente notáveis. Se tivéssemos que resumir os resultados de em três frases, seriam: O primeiro ano na história da refinaria sem acidentes com baixa. A entrada em exploração normal da central de Cogeração a gás natural com a redução das emissões para a atmosfera. A certificação integrada da refinaria em Ambiente, Qualidade, Segurança e Energia. José Fonseca Fernandes, Diretor da refinaria de Matosinhos Em foram trabalhadas horas. No mês de maio decorreu a paragem setorial da fábrica de óleos base com horas trabalhadas. Tratou-se de uma intervenção complexa, que foi levada a cabo de uma forma exemplar em custos, em prazos e sobretudo sem acidentes. Em dezembro perfizemos horas sem acidentes com baixa, desde o último registo em agosto de. A central de Cogeração, há muito esperada, além de ter melhorado enormemente a eficiência energética do complexo, trouxe benefícios ambientais tremendos a nível da redução das emissões de compostos de enxofre e de partículas, além de nos posicionar entre as empresas europeias de referência no que toca às emissões de dióxido de carbono. Por último e não menos importante, a atribuição da certificação ao sistema de gestão integrado de Ambiente, Qualidade, Segurança e Energia enche-nos de orgulho, sabendo que estamos entre as primeiras empresas portuguesas a certificar um sistema com esta complexidade e abrangência. Temos que reconhecer e aqui deixar pública uma menção de apreço a todos os colaboradores da refinaria e a todos os prestadores de serviços que nos apoiaram e continuam a apoiar na nossa atividade, pelo excelente contributo. Sem eles os marcos alcançados não teriam sido possíveis. Pese embora os resultados anteriores, a nossa preocupação com a comunidade envolvente não pode ser descurada pelo que a monitorização da qualidade do ar ambiente na periferia da refinaria é contínua. Os resultados das campanhas realizadas são enviados regularmente, como protocolado, à Comissão de Coordenação de Desenvolvimento da Região Norte, à Câmara Municipal de Matosinhos e à Unidade de Saúde Pública de Matosinhos. De salientar, relativamente ao resultado das campanhas de, o valor alcançado para o parâmetro concentração de benzeno na atmosfera, o mais relevante em estudo, foi de 2,1 µg/m 3, menos de metade do limite legalmente estabelecido. 8 refinaria de Matosinhos data book de Segurança, Saúde e Ambiente

7 Mensagem da direção da refinaria 01 Também no que concerne à prevenção de acidentes industriais graves, porque a sua ocorrência é felizmente muito rara, não faz sentido falar de taxas anuais de acidentes. Importa no entanto referir que, em, a refinaria foi de novo e como é hábito, auditada por um verificador acreditado pela Agência Portuguesa do Ambiente, que mais uma vez atestou a conformidade do nosso sistema de prevenção de acidentes graves com os requisitos normativos e legais. A refinaria contou ainda em julho com uma visita inspetiva do IGAMAOT (Inspeção Geral do Ambiente, Mar, Agricultura e Ordenamento do Território) não tendo sido identificadas quaisquer inconformidades. Avaliar o desempenho passado é importante, não garante todavia bom desempenho futuro. É necessária grande humildade para assumirmos quando são cometidos erros mas é com eles que aprendemos e o essencial é que não se repitam no futuro. Assumimos as nossas especiais responsabilidades por operar um complexo industrial inserido numa malha urbana. Por isso, os nossos objetivos só podem traduzir-se em zero acidentes pessoais, materiais e ambientais. Por vezes não os alcançamos mas não é por isso que baixamos o nível de exigência. Os nossos acionistas, os nossos colaboradores, os nossos fornecedores, os nossos clientes, a comunidade em geral, além de o merecer, exige-o. Vamos assim continuar a trabalhar em 2014, para que nos possamos situar entre os melhores da Europa em termos de eficiência energética e emissões, sem acidentes industriais que perturbem as nossas operações e o meio ambiente, assegurando que todos os que cada dia fazem desta instalação o seu local de trabalho regressem sempre a casa sem acidentes que causem sofrimento aos próprios e às suas famílias. Queremos ser uma equipa que faz e continua a fazer parte de uma região que trabalha e que contribui para o desenvolvimento sustentável do tecido económico do Norte do País. A direção da refinaria de Matosinhos refinaria de Matosinhos data book de Segurança, Saúde e Ambiente 9

8 02 Apresentação 10 refinaria de Matosinhos data book de Segurança, Saúde e Ambiente

9 Apresentação 02 Caro Leitor, Esta é a sétima edição do Data Book de Segurança, Saúde e Ambiente da refinaria de Matosinhos. Com uma regularidade que temos vindo a respeitar desde 2007, chega agora a vez de apresentar o desempenho da refinaria de Matosinhos relativo a, nos seus indicadores de Segurança, Saúde e Ambiente mais relevantes. Surgem num formato que privilegia a facilidade de consulta dando ênfase à apresentação gráfica dos principais indicadores estatísticos. Os resultados da nossa atividade interna, que colocamos neste Data Book duma forma rigorosa, aberta e transparente, no fundo medem a dedicação e a paixão que todos os trabalhadores deste complexo industrial colocam ao serviço da Segurança e do Ambiente. Pretendemos que o Data Book seja um instrumento prático e de consulta rápida. Para isso damos preferência à apresentação dos dados sob a forma gráfica que é aquela que melhor permite ler, num relance, a evolução dos indicadores ao longo dos anos. A seleção dos indicadores, de entre as centenas de variáveis que monitorizamos ao longo do ano, foi feita atendendo principalmente à sua relevância para a comunidade diversificada de leitores. A entrada ou saída de indicadores, dada a importância do enquadramento histórico, é feita com alguma parcimónia. Contudo, nesta edição, optámos por iniciar uma nova série temporal, de um indicador que começámos a monitorizar em. Trata-se do indicador CO 2 /CWT que indexa a intensidade de emissões de dióxido de carbono (CO 2 ) ao nosso nível ponderado de atividade, duma forma comparável com a de outras refinarias. Por sua vez o indicador de emissões de CO 2 indexado à carga processada deixa de ser seguido. O Capítulo Em Detalhe é um tributo aos Técnicos de Segurança no Trabalho enquanto agentes determinantes na melhoria das condições de segurança e saúde em todas as atividades que são desenvolvidas na refinaria e, em particular, das ligadas à manutenção de equipamentos e instalações, quando sabemos que uma fração substancial dos acidentes decorrem durante a realização de trabalhos de manutenção. Por último, no Capítulo Em Destaque, fazemos uma incursão naquela que é uma das realizações com mais impacte no futuro do desempenho de ambiente, qualidade, segurança e energia. Referimo-nos, obviamente à obtenção da certificação integrada da refinaria de Matosinhos nestas quatro vertentes. Não queremos terminar sem reforçar que colocámos todo rigor e profissionalismo na produção da informação que disponibilizamos no Data Book. Os dados são fiáveis, fidedignos e rigorosos. São merecedores de toda a confiança que é atestada por um auditor externo e independente. Esta é a garantia que damos a todos, sejam eles nossos colaboradores, nossos acionistas, analistas e investidores em geral, entidades públicas, meio académico, comunicação social, clientes e fornecedores ou leitor anónimo. Estamos conscientes de que este Data Book só faz sentido se ele for do seu agrado e der respostas às suas necessidades. Ficamos-lhe imensamente gratos se nos fizer chegar as suas críticas, os seus comentários e sugestões para que, em próximas edições, possamos ir ao encontro de necessidades ou interesses específicos dos nossos leitores. Para tal, junto a cada exemplar encontra-se um inquérito no qual pode expressar a sua reação à leitura do Data Book. Tem ainda à sua disposição o endereço refinariadematosinhos@galpenergia.com. Aguardamos por si. Agradecemos-lhe a sua atenção e desejamos-lhe uma agradável leitura. Como já tem sido a prática nas duas últimas edições, os principais indicadores de desempenho referem-se aos últimos 5 anos de atividade ou seja, neste caso, ao período entre e. Cremos que assim encontramos a relação ideal entre a profundidade histórica das séries temporais e a legibilidade dos gráficos, sob cuja forma apresentamos a maior parte dos dados. Neste Data Book permitimo-nos dirigir a sua curiosidade para os temas em desenvolvimento. Procuramos, nesses apontamentos, aprofundar um pouco algumas das iniciativas que contribuíram, em, para uma refinaria mais segura e mais sustentável no futuro. Nomeadamente: No Capítulo Atividades, Ações e Projetos, como não podia deixar de ser no ano em que a Central de Cogeração a gás natural entrou em regime de pleno funcionamento, damos nota dos benefícios ambientais que foi possível alcançar com este importante ativo, especialmente no que se refere às emissões de dióxido de enxofre, óxidos de azoto e partículas. O assunto Em Foco traz-nos, desta vez, um desenvolvimento sobre o desempenho energético da refinaria, quais os principais contributos para a sua forte melhoria em e ainda um levantar do pano sobre o que se perspetiva para o futuro. refinaria de Matosinhos data book de Segurança, Saúde e Ambiente 11

10 03 Enquadramento Política de Segurança, Saúde e Ambiente Apresentação da refinaria Descrição da atividade 12 refinaria de Matosinhos data book de Segurança, Saúde e Ambiente

11 Enquadramento Política de Segurança, Saúde e Ambiente A Galp Energia entende que a proteção do Ambiente, a Segurança e a Saúde dos seus colaboradores, clientes e comunidade em geral, são valores essenciais para a sustentabilidade da Empresa e, nessa medida, está consciente da sua responsabilidade na gestão do impacte das suas atividades, produtos e serviços na sociedade em que se insere. Estabelece-se, assim, um compromisso de integrar a Segurança, Saúde e Ambiente (SSA) na estratégia e atividades da Empresa, bem como na melhoria contínua no seu desempenho, fazendo destes pilares da Gestão e contribuindo, dessa forma, para alcançar o desenvolvimento sustentável e a excelência empresarial. A Galp Energia compromete-se a: Consagrar a Segurança, Saúde e Proteção do Ambiente como valores fundamentais da Empresa; Assumir que a gestão da Segurança, Saúde e Ambiente é uma responsabilidade direta dos líderes e a prevenção de riscos uma responsabilidade de todos na Organização; Promover a formação de todos os colaboradores nesta matéria, envolvendo parceiros e demais partes interessadas, comprometendo-os com as questões de Segurança, Saúde e Ambiente para que atuem proativamente dentro e fora do ambiente de trabalho; Aplicar as melhores práticas de gestão e soluções técnicas disponíveis, para além do cumprimento da legislação, nas estratégias de prevenção contínua mediante a identificação, controlo e monitorização de riscos para garantir a Segurança, Saúde e proteção do Ambiente; Criar condições para que a Organização, como um todo, se mantenha permanentemente preparada para responder a emergências; Assegurar a sustentabilidade de projetos, empreendimentos e produtos ao longo do seu ciclo de vida, mediante a utilização de tecnologias, instalações, recursos e práticas que previnem ou minimizam consequências adversas; Estabelecer metas e objetivos desafiadores, medindo e avaliando os resultados obtidos e tomando as ações necessárias à sua prossecução; Assegurar a utilização eficiente da energia e recursos e a incorporação de tecnologias seguras e inovadoras na gestão das suas atividades, minimizando o impacte, de forma a garantir a sustentabilidade da Empresa e a proteção do Ambiente; Informar e divulgar a presente Política, de forma responsável e transparente, às partes interessadas, comunicando o desempenho da Empresa a nível de Segurança, Saúde e Ambiente. A Galp Energia assume-se, portanto, como uma Empresa social e ambientalmente responsável, constituída por uma equipa motivada, competente e inovadora, empenhada em proteger o Ambiente, a Segurança e a Saúde dos seus colaboradores, clientes, parceiros e da comunidade, contribuindo ativamente para o bem estar da Sociedade. 3.2 Apresentação da refinaria Dados do operador A refinaria de Matosinhos é um ativo da Petrogal, SA, empresa do grupo Galp Energia. O quadro seguinte apresenta os elementos relevantes: Refinaria de Matosinhos Leça da Palmeira, Apartado 3015 Matosinhos Leça da Palmeira Telefone: Fax: CAE: Fabricação de Produtos Petrolíferos Refinados Data de Constituição: 26 de Março de 1976 Sede social: Rua Tomás da Fonseca, Torre C Lisboa Telefone: Fax: Capital social: 516,750,000 Euros Número de Contribuinte: Número de matrícula na CRC de Lisboa: 523 refinaria de Matosinhos data book de Segurança, Saúde e Ambiente 13

12 03 Enquadramento Como anteriormente referido, trabalham na refinaria de Matosinhos 470 colaboradores, distribuídos por diferentes áreas, quer sejam processuais, quer de serviços técnicos de apoio, quer de gestão. O esquema seguinte evidencia a estrutura organizacional da refinaria: Estrutura organizacional Refinaria de Matosinhos Acompanhamento de Construção e Comissioning Projetos Transversais AQS Operações Integridade e Conservação de Ativos Técnica Performance e Planeamento de Produção Planeamento de Controlo e Serviços de Gestão Ambiente Qualidade Segurança Fábrica de Combustíveis Fábrica de Óleos Base Fábrica de Aromáticos Fábrica de Utilidades Paragens e empreitadas Conservação de ativos Fiabilidade Gestão de projetos e engenharia Movimentação de Produtos Importa também apresentar a estrutura da Organização Integrada de Segurança, Saúde e Ambiente (SSA) da refinaria. Através da Organização Integrada de SSA a refinaria de Matosinhos reitera o seu compromisso na procura da excelência no desempenho em SSA, assente no princípio fundamental da responsabilização da linha. A gestão de SSA Controlo processual Tecnologia Laboratório Inspeção Programação Análise de performance Processamento de dados Controlo de gestão Movimento comercial Serviços gerais é participativa, com o envolvimento de todos níveis hierárquicos e a responsabilidade hierárquica em SSA é definida e aplicada em todos os níveis e funções, assumindo os profissionais de SSA funções de assessoria técnica da organização. No esquema seguinte encontra-se representada a estrutura da organização integrada de SSA. Estrutura da organização de SSA CSSA GE Invest. Incid. GE Normas e Proc. Grupos de Trabalho SubCSSA Fab. Aromáticos SubCSSA Fab. Combustíveis SubCSSA Fab. Óleos SubCSSA Fab. Utilidades SubCSSA Movim. Produtos 14 refinaria de Matosinhos data book de Segurança, Saúde e Ambiente

13 Enquadramento 03 A Comissão de SSA (CSSA) da refinaria de Matosinhos é constituída pelos membros da Direção, responsáveis das Áreas de AQS e pelo Médico do Trabalho. Têm ainda assento na CSSA os responsáveis pela Fábrica de Lubrificantes e pelo Parque da Boa Nova de forma a garantir a adequada coordenação de ações e troca de informação com estas unidades. Dependendo diretamente da CSSA da refinaria funcionam as Subcomissões de SSA (SubCSSA) de cada uma das Fábricas e da Movimentação de Produtos, que asseguram a divulgação e alinhamento com a CSSA. As Subcomissões são normalmente constituídas pelo responsável da área, o Adjunto, um Chefe de Turno, dois Operadores (pelo menos 1 de exterior), o representante de Manutenção da zona, o representante da Inspeção da zona, o elemento SSA de apoio à zona, podendo participar outros elementos temporários ou permanentes. Os Grupos de Excelência são equipas constituídas com objetivos SSA específicos. Em foi constituído um Grupo de Excelência para implementação da norma NPI RM relativa à Gestão de Modificações. Além da estrutura acima representada, a refinaria de Matosinhos participa ainda em GE corporativos, nomeadamente no GE Segurança de Processo, o qual lidera, e no GE Prestadores de Serviço. No âmbito do GE de Segurança de Processo foi elaborada uma nova norma corporativa relativa à Revisão de Pré-Arranque um dos elementos estruturantes do Sistema de Gestão de Segurança Saúde e Ambiente da Galp Energia, o Sistema G+. Localização e envolvente A refinaria de Matosinhos localiza-se no Douro Litoral, entre a Boa-Nova e o Cabo do Mundo, nas freguesias de Leça da Palmeira e de Perafita, no concelho de Matosinhos. Ocupa uma área de aproximadamente 290 ha, a Noroeste da cidade do Porto e a cerca de 2 km do Terminal de Leixões. Espaços florestais e agrícolas e matos; Espaços dunares, com vegetação típica. Na envolvente à refinaria não existem áreas protegidas de conservação da Natureza. Enumeram-se de seguida os instrumentos de ordenamento de território em vigor na região que circunscreve a refinaria: Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Leça; Plano de Ordenamento da Orla Costeira Caminha-Espinho; Plano Regional de Ordenamento Florestal da área metropolitana do Porto e entre Douro e Vouga; Plano Regional de Ordenamento do Território para a Região Norte; Plano Diretor Municipal de Matosinhos; Plano de Urbanização entre a Rua de Belchior Robles e a Avenida dos Combatentes da Grande Guerra em Leça da Palmeira. Ainda que concorram diversos operadores para a qualidade do ar e dos recursos hídricos na região sob influência da refinaria de Matosinhos, e atendendo a que a refinaria realiza monitorização das emissões líquidas e gasosas de forma a controlar o impacte da sua atividade, é relevante apresentar informação acerca da qualidade destes descritores na envolvente. O concelho de Matosinhos integra a rede de monitorização da qualidade do ar da Região Norte, e está incluído na aglomeração do Porto Litoral. Das 15 estações que compõem a aglomeração do Porto Litoral e que estão dispersas por Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Valongo e Vila do Conde, 5 encontram-se localizadas em Matosinhos. A refinaria conta com uma boa rede de acessos rodoviários e com uma ligação ao Terminal Petrolífero de Leixões e uma monobóia ao largo, através dos quais se processa a receção de matérias-primas e a expedição de produtos acabados. Na envolvente da refinaria merecem destaque as seguintes ocupações: Parque de Gás de Perafita, com armazenagem de GPL (Gás de Petróleo Liquefeito) e enchimento de veículos cisterna e garrafas, situado a Nordeste da refinaria; Hospital Privado de Boa Nova; Fábricas de conservas, oficinas de reparação de veículos e garagens, a cerca de 150 m da vedação da refinaria; Espaços urbanos com núcleos populacionais, nomeadamente Leça da Palmeira e Matosinhos a sul, Aldeia Nova, Poupas e Telheira a norte e Almeiriga, Amorosa, Gonçalves e Avessada a este; refinaria de Matosinhos data book de Segurança, Saúde e Ambiente 15

14 03 Enquadramento Conforme é visível no gráfico abaixo o índice da qualidade do ar apresentou em uma evolução muito favorável, com 296 dias com a classificação bom ou muito bom, e zero com classificação de mau. Os dados referentes a ainda são provisórios na medida em que ainda não se encontram validados no site fonte da informação. Índice de qualidade do ar Porto litoral (n.º dias) Muito bom Bom Médio Fraco Mau Fonte: Link no sítio da Agência Portuguesa do Ambiente: Nota: No índice apresentado anteriormente são considerados os seguintes poluentes: Dióxido de Azoto (NO 2 ), o Dióxido de Enxofre (SO 2 ), o Monóxido de Carbono (CO) e as partículas finas (PM10 diâmetro inferior a 10 µm). A informação apresentada é a disponível estatisticamente. A nível de águas superficiais, a região é de transição entre as bacias hidrográficas do Rio Leça e do Rio Onda. Os cursos de água são temporários, com escoamento natural apenas na sequência de pluviosidade significativa. Os recursos hídricos subterrâneos apresentam baixa vulnerabilidade à poluição. A Bandeira azul simboliza qualidade ambiental e consequentemente respeito pelos critérios de informação e educação ambiental, pela qualidade da água, pela gestão ambiental bem como pela segurança e serviços apresentados. A atribuição da Bandeira Azul é pois um indicador de qualidade Ambiental para o qual o excelente desempenho da refinaria tem contribuído fortemente, não apenas no domínio da Água mas também na vertente da Qualidade do Ar. É neste contexto que a refinaria de Matosinhos se integra e comprova que o seu compromisso com o Ambiente está para além das questões legais, procurando sempre uma integração sustentada na envolvente. As praias que acompanham a refinaria de Matosinhos, e que constituem uma grande parte da sua envolvente, com uma exceção, foram todas galardoadas em com a Bandeira Azul. Fonte: Link no sítio da Associação Bandeira Azul da Europa: 16 refinaria de Matosinhos data book de Segurança, Saúde e Ambiente

15 Enquadramento 03 Resenha histórica Resenha histórica Ano Evento 1966 Início do projeto de construção da refinaria do Porto, com uma capacidade de processamento de 2Mt/ano de petróleo bruto Início dos trabalhos de construção em setembro de Arranque progressivo das unidades processuais em setembro Inauguração oficial da refinaria do Porto, a 5 de junho Entre Setembro e Dezembro 1.º Revamping para 4,5 Mt/ano, que consistiu na transformação da unidade de viscorredução e craqueamento térmico numa nova unidade de viscorredução, tendo o equipamento entretanto disponível sido aproveitado para implantação de uma nova destilação atmosférica Segundo Revamping através da construção de uma nova linha de tratamento de petróleo bruto a 1981 Paragem de várias unidades de uma das linhas na sequência do choque petrolífero de 1973/74 e posterior arranque da refinaria de Sines, com diminuição drástica do tratamento de petróleo bruto na refinaria do Porto. Início da laboração na Fábrica de Aromáticos, com capacidade de 350 mil t/ano de Benzeno, Tolueno, Paraxileno, Ortoxileno e Solventes Aromáticos e Alifáticos A capacidade de processamento de petróleo bruto na refinaria passou a ser a de 4,5 Mt/ano Transformação de um Platforming semi-regenerativo num CCR Continuous Catalyst Regeneration, de forma a manter as unidades de reformação catalítica com produção adequada em qualidade e quantidade Alterações na Fábrica de Óleos Base, no sentido de aumentar a sua capacidade de produção de 100 mil para 150 mil t/ano de óleos base. A produção de parafinas e betumes passou de 5 mil e 30 mil para 10 mil e 130 mil t/ano, respetivamente Reativação das unidades de Unifining e Platforming, devido à contratação de terceiros para tratamento de petróleo bruto. Revamping da ETAR, em que a capacidade de tratamento aumentou de 150 para 450 m 3 /h Alterações para permitir a alimentação da unidade de Destilação de Vácuo com Resíduo Atmosférico proveniente do exterior Modificação das unidades de Unifining e Platforming, no sentido de aumento da sua capacidade e redução dos consumos energéticos. Paragem do Unifining da linha Modificações à Parex, devido às exigências do mercado internacional relativamente à pureza e crescimento do consumo, que levaram a um aumento da produção global da Fábrica de Aromáticos para 440 mil t/ano Modernização da unidade de destilação de Vácuo da Fábrica de Óleos de Base. 1996/7 Construção de Estação de Enchimento de Carros Tanque por Baixo com Unidade de Recuperação de Vapores (VRU), de uma nova unidade de Dessulfuração de Gasóleo e ainda das instalações associadas: unidade de produção de enxofre, Stripper de águas ácidas e Revamping de unidade de aminas. 1997/8 Instalação de monobóia ao largo do Porto de Leixões, no sentido de aumentar a operacionalidade da refinaria e a sua rentabilização Construção da unidade de hidrogenação de parafinas e ceras de petróleo Entrada em laboração de uma nova unidade de Purificação de Hidrogénio Modernização do Parque de Resíduos Emissão do título de emissão de Gases com Efeito de Estufa n.º Entrada em funcionamento dos novos pipelines de interligação da refinaria ao Terminal Petroleiro de Leixões. Entrada em funcionamento da monobóia Emissão da Licença Ambiental da refinaria do Porto. Entrada em funcionamento das novas bacias de tempestade da ETAR. Paragem geral Início das obras de reconfiguração da refinaria do Porto. Beneficiação das antigas bacias de tempestade. Conclusão da Inspeção e Reabilitação de toda a extensão da rede de dreno oleoso. Entrada em funcionamento do Precipitador Eletrostático, nas caldeiras G e H, para redução das partículas emitidas na Fabrica de Utilidades. Entrada em funcionamento do sistema de remoção de cloretos nas correntes de LPG dos dois reformings U1300 e U3300. Entrada em funcionamento do sistema de remoção de cloretos nas correntes ricas em hidrogénio dos dois reformings U1300 e U3300. Instalação de queimadores de baixo NO x na caldeira H. Instalação de uma nova unidade de produção de azoto na FOB. Substituição dos analisadores de fumos nas fontes fixas de emissão. Aumento de capacidade de destilação da refinaria para 5.5 Mton/ano adaptada ao tratamento de crudes ácidos e pesados na unidade de topping. Remodelação do trem de permuta e da fornalha H-3001 do topping (U-3000). Instalação da nova unidade de produção de azoto, na Fábrica de Aromáticos. Revamping da unidade de Dessulfuração de Gasóleo HDS II (aumento da capacidade da Unidade). Novos tanques de armazenagem de gasóleo, TK-6117 A e TK-6117 B. Aumento da capacidade de recuperação de água tratada da ETAR. Aumento da capacidade de Recuperação de Água. Novo filtro U Início de operação da nova unidade de destilação de vácuo com uma capacidade de tratamento de ton/dia de resíduo atmosférico. Início de operação da nova unidade visbreaker com uma capacidade de ton/dia de tratamento de resíduo de vácuo. Substituição dos reatores da unidade de reformação catalítica de regeneração contínua. Remodelação da unidade HDS I de dessulfuração de gasóleo e petróleo para permitir uma remoção mais profunda de enxofre dessas correntes. Instalação da conduta de gás natural de alta pressão para alimentação da refinaria e da nova central de cogeração. Atribuição da nova Licença Ambiental N.º 190/0.2/. Testes de performance da Cogeração. Instalação de uma rede de monitorização da qualidade do ar constituída por 3 estações de medição na periferia da refinaria. Arranque da nova unidade de recuperação de enxofre, UN 10800, com uma capacidade de tratamento diária de 50,8 ton de gás ácido e de recuperação de enxofre tratado de 27 ton, com uma eficiência total de 99.5%. Comissionamento e operação em contínuo da central de Cogeração. Obtenção da certificação do sistema integrado de gestão em Ambiente, Qualidade, Segurança e Energia. refinaria de Matosinhos data book de Segurança, Saúde e Ambiente 17

16 03 Enquadramento 3.3 Descrição da atividade Capacidade A refinaria de Matosinhos tem uma capacidade instalada de refinação de 5,5 milhões de toneladas de petróleo bruto por ano, produzindo uma gama diversificada de produtos comerciais refinados, nomeadamente: PRODUÇÃO Gás de petróleo liquefeito Gasolinas Nafta Jet/petróleo Gasóleos Fuéis Óleos-base Óleos lubrificantes Parafinas Solventes alifáticos e aromáticos, benzeno, tolueno e xilenos Betumes A capacidade de armazenagem da refinaria é de m 3 de petróleo Bruto, perfazendo-se um total de m 3 de capacidade de armazenagem. A gestão e os planos de produção da refinaria, com impacte ao nível da gestão da armazenagem, consideram a necessidade de garantir a segurança do abastecimento do mercado de produtos petrolíferos. Descrição das principais matérias-primas A refinaria de Matosinhos processa dois tipos de crude: SOUR e SWEET, que se distinguem pelo seu teor de enxofre. O crude provém maioritariamente do Brasil, Angola, Arábia Saudita, Argélia, Camarões e Guiné equatorial. O quadro seguinte apresenta as proporções de utilização de cada rama, bem como as principais caraterísticas a estas associadas: Tipo de rama SWEET 1,70 1,58 1,90 1,84 1,89 Proporção de utilização (%) Enxofre (%m/m) 21,00 28,30 32, ,60 32,80 33,00 32,80 38,00 Densidade da carga (º API) O aprovisionamento dos crudes é subordinado a requisitos e fatores comerciais, técnicos e ambientais, como sejam: qualidade, disponibilidade no mercado, cotação internacional, planos de produção da refinaria e capacidade de armazenagem. Descrição dos processos A refinaria de Matosinhos desenvolve as seguintes atividades ao abrigo do diploma de Prevenção e Controlo Integrado de Poluição (PCIP): 43,40 Rubrica PCIP Descrição 1.1 Instalações de combustão com potência calorífica de combustão superior a 50 MW. 1.2 Refinarias de petróleo e fábricas de gás a) Instalações químicas destinadas à produção de produtos químicos orgânicos de base. Tipo de rama SOUR 0,12 0,13 0,32 0,37 0,38 40,69 40,35 33,90 30,91 30,7 62,00 56,61 65,38 71,7 79,0 Proporção de utilização (%) Enxofre (%m/m) Densidade da carga (º API) 18 refinaria de Matosinhos data book de Segurança, Saúde e Ambiente

17 Enquadramento 03 A figura seguinte ilustra a configuração da refinaria e as diversas atividades subjacentes à operação. Configuração da refinaria Matosinhos Movimentação de Produtos Expedições Movimentação de Produtos Fábrica de Lubrificantes Fábrica de Lubrificantes Expedições Flare da Fábrica de Aromáticos Flare da Fábrica de Aromáticos Fábrica de Aromáticos Fábrica de Aromáticos Fábrica de Combustíveis Fábrica de Combustíveis O esquema seguinte, por sua vez, ilustra simplificadamente o processo: Cogeração Novas unidades Vácuo/Visbreaker Cogeração Central Termoelétrica Novas unidades Vácuo/Visbreaker Central Termoelétrica Fábrica de Óleos base Fábrica de Óleos base Esquema simplificado do processo produtivo Arabian Light Arabian Light SB, EA, CPC, Forties,... SB, EA, CPC, Forties,... FOB d.a. FOB d.a. Destilação atmosférica de crude Destilação atmosférica de vácuo do de resíduo crude atmosférico Destilação de vácuo do resíduo atmosférico Tratamentos Tratamentos GPL Tratamentos Nafta GPL Gasóleo Tratamentos Nafta Fuel Gasóleo Fuel FAR FAR Betumes Parafinas Óleos base Betumes Parafinas GPL Óleos base Gasolinas Aromáticos GPL Gasóleos Gasolinas e Jet Fuéis Aromáticos Gasóleos e Jet Fuéis refinaria de Matosinhos data book de Segurança, Saúde e Ambiente 19

18 04 Atividades, ações e projetos Central de cogeração Custos e investimentos Formação em SSA 20 refinaria de Matosinhos data book de Segurança, Saúde e Ambiente

19 Atividades, ações e projetos Central de cogeração O ano de ficou marcado na refinaria de Matosinhos por mais uma milestone na evolução histórica e tecnológica da instalação. Com construção iniciada em e depois de em se terem efetuado com sucesso os test-run e o comissionamento da central de cogeração, no decorrer de já foi possível concluir acerca das suas vantagens e de como estas atestam a modernização da refinaria de Matosinhos no que concerne o seu desempenho operacional, a sua eficiência energética e as melhorias do sempre presente desempenho ambiental, pilar fulcral na política interna da instalação e da Galp Energia. Otimização do espaço: Devido a dificuldades no transporte de vapor, por inerentes perdas térmicas nas tubagens, o calor residual só pode ser eficientemente utilizado se estiver perto da câmara de combustão que o produz, assim as instalações de cogeração estão limitadas a unidades de dimensões mais reduzidas quando comparadas com as centrais térmicas convencionais; Facilidade de manutenção: A queima de gás natural é mais limpa que a de fuelóleo e consequentemente a manutenção dos equipamentos é mais simples, menos onerosa e mais espaçada no tempo; Maior aproveitamento energético global: Ao permitir a produção simultânea de energia térmica e elétrica, a cogeração representa um significativo aumento da eficiência energética, uma vez que utiliza menor quantidade de combustível para produzir a mesma quantidade de energia. Com efeito, a central de cogeração tem um forte impacto no desempenho energético da refinaria de Matosinhos, estimando-se uma redução do índice de intensidade energética de cerca de 5 pontos (cada ponto corresponde a uma poupança de cerca de 1M por ano) o que contribui fortemente para o objetivo de em 2015 posicionar a instalação no início do 1.º quartil do ranking de eficiência energética, juntamente com as melhores refinarias da Europa Ocidental; Central de cogeração A central de cogeração é parte integrante do complexo petroquímico industrial da refinaria de Matosinhos, sendo esta última o seu único cliente no fornecimento de energia térmica sob a forma de vapor e aquela que mais beneficia do acréscimo de fiabilidade no fornecimento de energia elétrica às suas unidades. Constituída por dois grupos geradores, com duas turbinas a gás natural e respetivos alternadores, e por duas caldeiras de recuperação dos gases de exaustão, a central de cogeração tem capacidade de produzir 260 ton/h de vapor e cerca de 82 MW de produção útil de eletricidade, operando em regime contínuo 24 horas por dia, 7 dias por semana. Ao contrário da central termoelétrica convencional, onde o calor residual gerado no processo de aquecimento das caldeiras acaba por ser desperdiçado, na central de cogeração os gases quentes provenientes da queima do gás natural, além de efetivarem a rotação das turbinas e consequente produção de energia elétrica a partir do gerador, são ainda aproveitados pelas caldeiras de recuperação de calor para a produção de vapor. Este upgrade da central termoelétrica para a tecnologia de cogeração, em conformidade com as melhores práticas do setor, veio permitir uma forte aposta na queima de gás natural, substituindo na totalidade o regime de queima mista que vigorava anteriormente e que ainda utilizava a queima de fuelóleo para a produção de vapor nas caldeiras da central termoelétrica. Esta mudança de paradigma na produção de energia para a refinaria de Matosinhos, traz diversas vantagens não só para a instalação mas também para a sua envolvente: Redução das emissões poluentes: As vantagens ambientais de uma maior eficiência energética na produção combinada de eletricidade e vapor, através da queima de gás natural, foram já percetíveis durante o primeiro ano de operação da central de cogeração. No global da instalação, verificou-se uma redução de 75% no consumo de fuelóleo, em relação a. Tal facto refletiu-se diretamente em matéria de emissões poluentes de SO 2, NO x e Partículas, e as taxas de redução de emissões atmosféricas poluentes são inegáveis: 60%, 32% e 25% de redução comparativamente a, respetivamente. No capítulo específico das emissões poluentes provenientes da produção de energia, ou seja, comparando a situação anterior da central termoelétrica com a situação atual após upgrade com tecnologia de cogeração (situação vs situação ), a tabela seguinte mostra a evolução do indicador de quantidade de poluentes emitidos por tonelada de vapor produzido, e são notórias as melhorias alcançadas: Quantidade de emissões poluentes Ano Central g SO 2 /t g NO x /t g Part./t Termoelétrica Cogeração ,002 Em conclusão, os dados acima demonstram inquestionavelmente que a central de cogeração possibilitou a entrada numa nova realidade para a refinaria de Matosinhos, dotando a instalação de uma maior flexibilidade para o cumprimento dos mais rigorosos requisitos legais em matéria de desempenho ambiental e para a continuação do compromisso de uma sustentável integração com a envolvente. Ao permitir uma clara redução de emissões associadas à utilização de combustíveis e uma promoção da eficiência energética, a central de refinaria de Matosinhos data book de Segurança, Saúde e Ambiente 21

20 04 Atividades, ações e projetos cogeração da refinaria de Matosinhos alinha-se com a estratégia corporativa da Galp Energia, no âmbito da estratégia de combate às alterações climáticas, tema que assume particular relevância para todo o grupo empresarial. 4.2 Custos e investimentos No gráfico seguinte apresentam-se os principais custos e investimentos em Ambiente. De referir que o indicador proteção e gestão do ambiente engloba os custos e investimentos realizados em medidas de proteção contra ruído e vibrações, de proteção da biodiversidade e paisagem e de eficiência energética. Custos e investimentos em Ambiente (M ) 1,47 1,80 2,19 1,59 1,19 6,08 2,11 3,90 0,73 5,35 18,63 0,37 0,87 5,58 14,08 0,54 0,84 3,61 5,01 2,67 1,91 0,59 0,94 1,88 1,28 Proteção do recurso água Gestão de resíduos Proteção do solo e águas subterrâneas Gestão e proteção do ambiente (biodiversidade, eficiência energética, ruído e paisagem) Proteção da qualidade do ar e clima Os montantes reportados anualmente como investimentos de Ambiente refletem o ciclo dos projetos. A sua evolução, por conseguinte, deve ser vista de modo integrado, constituindo etapas sucessivas para a consolidação de planos de investimentos. Desde até a refinaria de Matosinhos já suportou mais de 85 milhões de euros, em custos e investimentos em ambiente. Os investimentos no capítulo de Segurança, no ano de, perfizeram um total de aproximadamente 1,2 milhões de Euros. Dos montantes apresentados anteriormente, o gráfico seguinte distingue custos de investimentos, evidenciando-se a preocupação da refinaria na renovação e na prevenção da poluição. Examinando o cariz dos investimentos em matéria de proteção e gestão ambiental, conclui-se que há um esforço substancial da refinaria na aposta em medidas que visam a redução dos impactes ambientais da atividade. Realça-se que a adoção de tecnologias de fim de linha deve-se maioritariamente à existência de limitações técnicas e estruturais que inviabilizam a implementação de tecnologias integradas, minimizadoras e preventivas da poluição. Cariz dos investimentos de em Ambiente Relação entre despesas operacionais e investimentos em Ambiente (M ) 12,00 2,75 24,70 2,18 Equipamentos em fim de linha Tecnologias integradas 61% 39% 10,77 18,55 4,75 2,94 3,33 3,26 Investimentos Custos 22 refinaria de Matosinhos data book de Segurança, Saúde e Ambiente

Mais clima para todos

Mais clima para todos Mais clima para todos 1 Mais clima para todos Na União Europeia, entre 1990 e 2011, o setor dos resíduos representou 2,9% das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), e foi o 4º setor que mais contribuiu

Leia mais

POLÍTICA DE AMBIENTE, QUALIDADE E SEGURANÇA

POLÍTICA DE AMBIENTE, QUALIDADE E SEGURANÇA HOMOLOGAÇÃO: José Eduardo Carvalho 14-03- Pág. 2 de 5 A Tagusgás subscreve a Política AQS da Galp Energia. A Política AQS da Tagusgás foi definida tendo em consideração os Objectivos Estratégicos do Grupo

Leia mais

Sumário executivo. Em conjunto, as empresas que implementaram

Sumário executivo. Em conjunto, as empresas que implementaram 10 Sumário executivo Conclusões coordenadas pela Deloitte, em articulação com os membros do Grupo de Trabalho da AÇÃO 7 Sumário executivo Em conjunto, as empresas que implementaram estes 17 projetos representam

Leia mais

Prognos SMART OPTIMIZATION

Prognos SMART OPTIMIZATION Prognos SMART OPTIMIZATION A resposta aos seus desafios Menos estimativas e mais controlo na distribuição A ISA desenvolveu um novo software que permite o acesso a dados remotos. Através de informação

Leia mais

Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente

Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente 1 Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente O Corinthia Hotel Lisbon está implementado num edifício com mais de 30 anos em que a

Leia mais

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento.

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento. MERCADO DE CARBONO M ERCADO DE C A R O mercado de carbono representa uma alternativa para os países que têm a obrigação de reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa e uma oportunidade

Leia mais

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática A Abiquim e suas ações de mitigação das mudanças climáticas As empresas químicas associadas à Abiquim, que representam cerca

Leia mais

RECOMENDAÇÃO N.º 1/2013 INFORMAÇÃO DO IMPOSTO ESPECIAL DE CONSUMO NA FATURA DE GÁS NATURAL

RECOMENDAÇÃO N.º 1/2013 INFORMAÇÃO DO IMPOSTO ESPECIAL DE CONSUMO NA FATURA DE GÁS NATURAL RECOMENDAÇÃO N.º 1/2013 INFORMAÇÃO DO IMPOSTO ESPECIAL DE CONSUMO NA FATURA DE GÁS NATURAL Janeiro 2013 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Este documento está preparado para impressão em frente

Leia mais

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental.

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. AUDITORIA AMBIENTAL A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. O SGA depende da auditoria para poder evoluir na perspectiva de melhoria contínua. Ao se implementar um

Leia mais

Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020

Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 30 de julho de 2014 Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020 Informações gerais O Acordo de Parceria abrange cinco fundos: Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional

Leia mais

Redução da pegada carbónica dos clientes da PT Portugal

Redução da pegada carbónica dos clientes da PT Portugal Redução da pegada carbónica dos clientes da PT Portugal 1 Redução da pegada carbónica dos clientes da PT Portugal As alterações verificadas no comportamento dos consumidores, consequência dos novos padrões

Leia mais

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO 1.1 POLíTICA AMBIENTAL 1.1 - Política Ambiental - Como está estabelecida e documentada a política e os objetivos e metas ambientais dentro da organização? - A política é apropriada à natureza e impactos

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

REGULAMENTO DE PRÉMIO Linka-te aos Outros

REGULAMENTO DE PRÉMIO Linka-te aos Outros REGULAMENTO DE PRÉMIO Linka-te aos Outros 1. Apresentação O presente concurso é uma iniciativa promovida pela, no âmbito do Ano Europeu das Atividades Voluntárias que promovam uma Cidadania Ativa proclamado

Leia mais

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA EDP PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA O Grupo EDP Energias de Portugal centra as suas actividades na produção, distribuição e comercialização de energia eléctrica,

Leia mais

Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental

Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental A Nestlé, na qualidade de Companhia líder em Nutrição, Saúde e Bem-Estar, assume o seu objectivo

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 1 INOVAÇÃO Ação 1.1 GRUPOS OPERACIONAIS Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento

Leia mais

O que é o Portugal 2020?

O que é o Portugal 2020? O que é o Portugal 2020? Portugal 2020 é o novo ciclo de programação dos fundos europeus, que substitui o antigo QREN (Quadro Estratégico de Referência Nacional). Foi acordado entre Portugal e a Comissão

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO Política de SEGURANÇA Política de SEGURANÇA A visão do Grupo Volvo é tornar-se líder

Leia mais

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE GESTÃO, INCLUINDO OS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE GESTÃO, INCLUINDO OS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE GESTÃO, INCLUINDO OS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS I. Compromisso ético A Autarquia da Batalha vincula-se a um Compromisso Ético de assegurar a gestão operacional e

Leia mais

LANXESS AG. Rainier van Roessel Membro da Diretoria. Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã. Painel 1 Discurso de Abertura

LANXESS AG. Rainier van Roessel Membro da Diretoria. Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã. Painel 1 Discurso de Abertura LANXESS AG Rainier van Roessel Membro da Diretoria Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã Painel 1 Discurso de Abertura LANXESS Rubber Day São Paulo (Favor verificar em relação à apresentação) 23

Leia mais

Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates

Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates 11.02.2009 1. A execução da Iniciativa para o Investimento e o Emprego A resposta do Governo à crise económica segue uma linha de

Leia mais

A Declaração recomenda prudência na gestão de todas as espécies e recursos naturais e apela a uma nova ética de conservação e salvaguarda.

A Declaração recomenda prudência na gestão de todas as espécies e recursos naturais e apela a uma nova ética de conservação e salvaguarda. Programa do XI Governo Regional dos Açores Política Ambiental Senhora Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, Senhor Presidente, Senhora e Senhores Membros do Governo, Na Resolução que adotou a histórica

Leia mais

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A.

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A. 01. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 2 01. Apresentação da empresa é uma empresa criada em 2001 como spin-off do Instituto Superior Técnico (IST). Desenvolve tecnologias e metodologias de inovação para rentabilizar

Leia mais

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS 1. Objetivo: Considerando os limites estabelecidos pela CONAMA 382 como referências para as fontes existentes, este documento

Leia mais

ARTIGO TÉCNICO. Os objectivos do Projecto passam por:

ARTIGO TÉCNICO. Os objectivos do Projecto passam por: A metodologia do Projecto SMART MED PARKS ARTIGO TÉCNICO O Projecto SMART MED PARKS teve o seu início em Fevereiro de 2013, com o objetivo de facultar uma ferramenta analítica de confiança para apoiar

Leia mais

SECTOR DA FABRICAÇÃO DE PASTA, DE PAPEL E CARTÃO E SEUS ARTIGOS

SECTOR DA FABRICAÇÃO DE PASTA, DE PAPEL E CARTÃO E SEUS ARTIGOS #5 SECTOR DA FABRICAÇÃO DE PASTA, DE PAPEL E CARTÃO E SEUS ARTIGOS INTERVENÇÕES E CASOS DE SUCESSO Intervenções Durante o período de intervenção do projeto efinerg II, constatou-se que as empresas do sector

Leia mais

Energy Target Setting

Energy Target Setting Energy Target Setting 1 A mudança comportamental está na base de toda e qualquer alteração que queiramos provocar, seja no contexto empresarial ou outro. No caso específico da eficiência energética é crítico

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE 1. OBJETIVO E ABRANGÊNCIA Esta Política tem como objetivos: Apresentar de forma transparente os princípios e as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e direcionam

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE

CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE Princípios do Bom Governo das Cumprir a missão e os objetivos que lhes tenham sido determinados, de forma económica, financeira, social e ambientalmente

Leia mais

Palavras-chave: Prioritização de Investimentos; Gestão de Activos; Matriz Multicritério; Rede de Distribuição; Sistema de Informação Geográfica.

Palavras-chave: Prioritização de Investimentos; Gestão de Activos; Matriz Multicritério; Rede de Distribuição; Sistema de Informação Geográfica. GESTÃO DE ACTIVOS Palavras-chave: Prioritização de Investimentos; Gestão de Activos; Matriz Multicritério; Rede de Distribuição; Sistema de Informação Geográfica. A EPAL caracteriza-se por ser uma empresa

Leia mais

Certificação e Monitorização de Edifícios Públicos Municipais em Cascais

Certificação e Monitorização de Edifícios Públicos Municipais em Cascais Certificação e Monitorização de Edifícios Públicos Municipais em Cascais TECNOFIL Workshop Municípios e Certificação Energética de Edifícios Lisboa, 18 Junho 2009 Objectivos A Agência Cascais Energia é

Leia mais

Sistemas de Gestão de Energia

Sistemas de Gestão de Energia Gestão de Energia e Eficiência Energética nas Empresas Sistemas de Gestão de Energia 25 de Janeiro de 2013 Sistemas de Gestão de Energia Agenda: Gestão de Energia, porquê? Objetivos dos Sistemas de Gestão

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Apresentação do Manual de Gestão de IDI

Apresentação do Manual de Gestão de IDI Seminário Final do Projeto IDI&DNP Coimbra 31 de março Miguel Carnide - SPI Conteúdos. 1. O CONCEITO DE IDI (INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO) 2. OVERVIEW DO MANUAL 3. A NORMA NP 4457:2007 4. A

Leia mais

PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA

PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA UNIVERSIDADE DO PORTO PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA LITERACIA FINANCEIRA DA U.PORTO Outubro de 2012 Enquadramento do programa na Estratégia Nacional de Formação Financeira Plano Nacional de Formação Financeira

Leia mais

Política de investimento na Comunidade

Política de investimento na Comunidade Política de investimento na Comunidade Galp Energia in NR-006/2014 1. ENQUADRAMENTO Na sua Política de Responsabilidade Corporativa, aprovada em 2012, a GALP ENERGIA estabeleceu o compromisso de promover

Leia mais

Tecnologia nacional potencia sustentabilidade

Tecnologia nacional potencia sustentabilidade Tecnologia nacional potencia sustentabilidade 1 Tecnologia nacional potencia sustentabilidade O desenvolvimento de soluções inovadoras que melhoram a eficiência das organizações e a qualidade de vida das

Leia mais

Instalações Eléctricas de Serviço Particular

Instalações Eléctricas de Serviço Particular Colégio de Engenharia Electrotécnica Instalações Eléctricas de Serviço Particular A problemática do enquadramento legal das Instalações Eléctricas de Serviço Particular tem sido objecto, ao longo do tempo,

Leia mais

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa TE GEE.197.05 II Nos termos do Decreto-Lei n.º 233/2004, de 14 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei n.º 243-A/2004, de 31 de Dezembro,

Leia mais

A ISO 50001. Fórum SPQ Expo 27 de Setembro de 2013

A ISO 50001. Fórum SPQ Expo 27 de Setembro de 2013 Fórum SPQ Expo 27 de Setembro de 2013 Agenda Introdução aos Sistemas de Gestão de Energia Princípios da ISO 50001 Relação entre a ISO 50001 e outras normas como a ISO 14001 ou a ISO 9001 2 O problema económico

Leia mais

GRUPO ROLEAR. Porque há coisas que não podem parar!

GRUPO ROLEAR. Porque há coisas que não podem parar! GRUPO ROLEAR Porque há coisas que não podem parar! INOVAÇÃO COMO CHAVE DO SUCESSO Desde 1979, com sede no Algarve, a Rolear resulta da oportunidade identificada pelo espírito empreendedor do nosso fundador

Leia mais

Política de Produto e Serviço Caixa Geral de Depósitos. Política de Produto e Serviço

Política de Produto e Serviço Caixa Geral de Depósitos. Política de Produto e Serviço Política de Produto e Serviço Publicado em julho 2012 1 Fundada em 1876, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) é o maior grupo financeiro nacional, atuando em diferentes áreas, designadamente na banca comercial,

Leia mais

Portugal 2020. Inovação da Agricultura, Agroindústria. Pedro Cilínio pedro.cilinio@iapmei.pt

Portugal 2020. Inovação da Agricultura, Agroindústria. Pedro Cilínio pedro.cilinio@iapmei.pt Portugal 2020 Inovação da Agricultura, Agroindústria e Floresta Pedro Cilínio pedro.cilinio@iapmei.pt FEDER 2020 - Prioridades Concentração de investimentos do FEDER Eficiência energética e energias renováveis

Leia mais

SISTEMA ENERGÉTICO PORTUGUÊS

SISTEMA ENERGÉTICO PORTUGUÊS SISTEMA ENERGÉTICO PORTUGUÊS (ELETRICIDADE E GÁS NATURAL) Contexto Regulamentar O enquadramento legal decorre da implementação do designado "Terceiro Pacote Energético", da União Europeia, do qual fazem

Leia mais

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015 ATENÇÃO: ANTES DE ASSINAR ESTA CARTA, LEIA O CONTEÚDO ATÉ O FINAL E CLIQUE NO LINK. FÓRUM DE AÇÃO EMPRESARIAL PELO CLIMA CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015 O desafio da mudança do clima

Leia mais

A Evolução dos Serviços de Água em Portugal

A Evolução dos Serviços de Água em Portugal A Evolução dos Serviços de Água em Portugal AcquaLifeExpo Lisboa, 22-25 de Março de 2012 Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca, Torre G 8º 1600-209 LISBOA - PORTUGAL www.ersar.pt Tel.:

Leia mais

Uma visão geral do sector das energias renováveis na Roménia

Uma visão geral do sector das energias renováveis na Roménia Uma visão geral do sector das energias renováveis na Roménia A Roménia localiza-se geograficamente no centro da Europa (parte sudeste da Europa Central). O país tem,5 milhões de habitantes e abrange uma

Leia mais

FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS

FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS Ivo BRAGA 1 RESUMO Os Serviços de manutenção exigem cada vez mais um elevado nível de complexidade. Mesmo a nível local onde o grau de especialização

Leia mais

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO Política da QUALIDADE A satisfação do cliente está na base das operações do Grupo Volvo. A Qualidade é um pré

Leia mais

Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas

Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas Porquê ler este documento? Terminal da Trafaria OZ Energia

Leia mais

Iniciativas de Produção Mais Limpa na Indústria de Petróleo e Gás. Daniela Machado Zampollo Lucia de Toledo Camara Neder

Iniciativas de Produção Mais Limpa na Indústria de Petróleo e Gás. Daniela Machado Zampollo Lucia de Toledo Camara Neder Iniciativas de Produção Mais Limpa na Indústria de Petróleo e Gás Daniela Machado Zampollo Lucia de Toledo Camara Neder Sumário A Empresa - Petrobras A Exploração e Produção de Óleo e Gás Gestão Ambiental

Leia mais

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING Uma aplicação da Análise de Pontos de Função Dimensionando projetos de Web- Enabling Índice INTRODUÇÃO...3 FRONTEIRA DA APLICAÇÃO E TIPO DE CONTAGEM...3 ESCOPO DA

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

ORIENTAÇÕES NO ÂMBITO DA ELABORAÇÃO DA DECLARAÇÃO AMBIENTAL E RESPETIVAS

ORIENTAÇÕES NO ÂMBITO DA ELABORAÇÃO DA DECLARAÇÃO AMBIENTAL E RESPETIVAS ORIENTAÇÕES NO ÂMBITO DA ELABORAÇÃO DA DECLARAÇÃO AMBIENTAL E RESPETIVAS I. Objetivo ATUALIZAÇÕES As Declarações Ambientais (DA) elaboradas no âmbito do Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria, devem

Leia mais

Sistema de Gestão Ambiental. Seis Sigma. Eco Six Sigma

Sistema de Gestão Ambiental. Seis Sigma. Eco Six Sigma Eco Six Sigma Nos dias de hoje, em que os requisitos de compra dos consumidores vão além do preço do produto, conquistar os consumidores torna-se um grande desafio. Características como a qualidade da

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Plano e Orçamento para 2015. Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade

Plano e Orçamento para 2015. Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade 1 Plano e Orçamento para 2015 Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade Senhora Presidente da ALRAA Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente do Governo Senhoras e Senhores Membros do Governo

Leia mais

Missão UP Unidos pelo Planeta

Missão UP Unidos pelo Planeta Missão UP Unidos pelo Planeta 1 Missão UP Unidos pelo Planeta A Galp Energia pretende contribuir para uma mudança dos comportamentos relacionados com a eficiência no consumo de energia, através de um projeto

Leia mais

Reabilitação do Edifício da Casa da Cultura

Reabilitação do Edifício da Casa da Cultura Reabilitação do Edifício da Casa da Cultura ANEXO III PROGRAMA PRELIMINAR Programa_Preliminar_JC_DOM 1 Reabilitação do Edifício da Casa da Cultura PROGRAMA PRELIMINAR Índice! " #! $ % &' ( Programa_Preliminar_JC_DOM

Leia mais

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

OPORTUNIDADES. Cluster energético: oportunidades; horizontes; observatório, BejaGlobal; PASE

OPORTUNIDADES. Cluster energético: oportunidades; horizontes; observatório, BejaGlobal; PASE CLUSTER ENERGÉTICO DE BEJA OPORTUNIDADES SUSTENTABILIDADE ENERGÉTICA E CRESCIMENTO ECONÓMICO A sustentabilidade energética e climática é um desígnio estratégico duplo significado. Por um lado, desenvolvimento

Leia mais

Artigo 1.º. Âmbito e objeto

Artigo 1.º. Âmbito e objeto PROJETO DE REGULAMENTO DO CONCURSO PÚBLICO PARA A SELEÇÃO DE INFRAESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO E SUA INTEGRAÇÃO NO ROTEIRO NACIONAL DE INFRAESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO DE INTERESSE ESTRATÉGICO Artigo 1.º

Leia mais

FACILITY SERVICES. Apresentação

FACILITY SERVICES. Apresentação FACILITY SERVICES Apresentação FACILITY SERVICES A NFH é uma empresa de Facility Services Tem como objetivo, um crescimento sustentável, através de uma prestação de serviços de rigor e transparência.

Leia mais

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel.

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. Projecto A Oficina+ ANECRA é uma iniciativa criada em 1996, no âmbito da Padronização de Oficinas ANECRA. Este projecto visa reconhecer a qualidade

Leia mais

JUSTIFICAÇÃO PARA A NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DE SANTA CATARINA A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA

JUSTIFICAÇÃO PARA A NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DE SANTA CATARINA A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA JUSTIFICAÇÃO PARA A NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DE SANTA CATARINA A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA CÂMARA MUNICIPAL DE SINES DEPARTAMENTO DE GESTÃO TERRITORIAL DIVISÃO DE

Leia mais

SISTEMA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 2.3 E 11.1)

SISTEMA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 2.3 E 11.1) SISTEMA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 2.3 E 11.1) CA 9.03.2015 Versão Definitiva Consulta escrita Maio.2015 Página 1 de 13 TIPOLOGIAS DE INVESTIMENTOS

Leia mais

ControlVet Segurança Alimentar, SA.

ControlVet Segurança Alimentar, SA. 01. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 2 01. Apresentação da empresa A ControlVet Segurança Alimentar, S.A. é uma empresa de referência nacional na prestação de serviços de segurança alimentar, em franca expansão

Leia mais

Curso Técnico de Apoio à Gestão Desportiva

Curso Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Componente Técnica, Tecnológica e Prática Componente Científica Componente Sociocultural Morada: Rua D. Jaime Garcia Goulart, 1. 9950 361 Madalena do Pico. Telefones: 292 623661/3. Fax: 292 623666. Contribuinte:

Leia mais

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva 1. INTRODUÇÃO Pretende-se com o presente trabalho, desenvolver uma rede de percursos cicláveis para todo o território do Município do Barreiro, de modo a promover a integração da bicicleta no sistema de

Leia mais

CGD. Relatório de Compensação de Emissões de GEE

CGD. Relatório de Compensação de Emissões de GEE CGD 1 RELATÓRIO DE COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE GEE CGD S.A. 2014 2 CGD Relatório de Compensação de Emissões de GEE - CGD S.A. 2014 1.1 Introdução O Programa de Baixo Carbono, pioneiro no setor da banca

Leia mais

Melhorias da Infraestrutura

Melhorias da Infraestrutura Melhorias da Infraestrutura Refino Papel e Celulose Energia Fóssil Processos Químicos Processos Industriais Conversão De Resíduos Em Energia www.azz.com/wsi Fornecedora de soluções e serviços completos

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e PORTARIA SSST Nº 11, de 13/10/1994 "Publica a minuta do Projeto de Reformulação da Norma Regulamentadora nº 9 - Riscos Ambientais com o seguinte título: Programa de Proteção a Riscos Ambientais". A SECRETARIA

Leia mais

www.acquasolution.com 1 Apresentação

www.acquasolution.com 1 Apresentação www.acquasolution.com 1 Apresentação A COR DO PLANETA DEPENDE DE VOCÊ www.acquasolution.com 2 Direitos de Utilização Copyright Todos os textos, fotos, ilustrações e outros elementos contidos nesta apresentação

Leia mais

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental 1.CURSOS COM ÊNFASE EM : Gestão Ambiental de Empresas 2. CONCEPÇÃO DOS CURSOS: O Brasil possui a maior reserva ecológica do planeta sendo o número um em

Leia mais

As ações de formação ação no âmbito do presente Aviso têm, obrigatoriamente, de ser desenvolvidas com a estrutura a seguir indicada.

As ações de formação ação no âmbito do presente Aviso têm, obrigatoriamente, de ser desenvolvidas com a estrutura a seguir indicada. Anexo A Estrutura de intervenção As ações de formação ação no âmbito do presente Aviso têm, obrigatoriamente, de ser desenvolvidas com a estrutura a seguir indicada. 1. Plano de ação para o período 2016

Leia mais

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL CURSO: GESTÃO AMBIENTAL OBJETIVOS DO CURSO Objetivos Gerais O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental tem por objetivo formar profissionais capazes de propor, planejar, gerenciar e executar ações

Leia mais

ANEXO UM CONCEITO PARA OS PLANOS DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL

ANEXO UM CONCEITO PARA OS PLANOS DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 17.12.2013 COM(2013) 913 final ANNEX 1 ANEXO UM CONCEITO PARA OS PLANOS DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL da COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ

Leia mais

MINISTÉRIO DO AMBIENTE

MINISTÉRIO DO AMBIENTE REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DO AMBIENTE O Ministério do Ambiente tem o prazer de convidar V. Exa. para o Seminário sobre Novos Hábitos Sustentáveis, inserido na Semana Nacional do Ambiente que terá

Leia mais

Case study. Aumentar o conhecimento, informar a decisão ÍNDICE E.VALUE ENERGIA E CO2 EM PORTUGAL EMPRESA

Case study. Aumentar o conhecimento, informar a decisão ÍNDICE E.VALUE ENERGIA E CO2 EM PORTUGAL EMPRESA Case study 2010 Aumentar o conhecimento, informar a decisão ÍNDICE E.VALUE ENERGIA E CO2 EM PORTUGAL EMPRESA A E.Value S.A. é uma empresa de consultoria e desenvolvimento, com competências nos domínios

Leia mais

Programa de Educação para a Sustentabilidade 2014/2015

Programa de Educação para a Sustentabilidade 2014/2015 Programa de Educação para a Sustentabilidade 2014/2015 Plano de Atividades Programa de Educação para a Sustentabilidade O Programa de Educação para a Sustentabilidade para o ano letivo 2014/2015 integra

Leia mais

ROCK IN RIO LISBOA 2014. Princípios de desenvolvimento sustentável Declaração de propósitos e valores Política de Sustentabilidade do evento

ROCK IN RIO LISBOA 2014. Princípios de desenvolvimento sustentável Declaração de propósitos e valores Política de Sustentabilidade do evento ROCK IN RIO LISBOA 2014 Princípios de desenvolvimento sustentável Declaração de propósitos e valores Política de Sustentabilidade do evento PRINCÍPIOS O Sistema de Gestão da Sustentabilidade é baseado

Leia mais

Relatório da Visita de Estudo à. Central Termoeléctrica da CEM em Coloane. Escola Portuguesa de Macau Disciplina: Física e Química A

Relatório da Visita de Estudo à. Central Termoeléctrica da CEM em Coloane. Escola Portuguesa de Macau Disciplina: Física e Química A Relatório da Visita de Estudo à Central Termoeléctrica da CEM em Coloane Escola Portuguesa de Macau Disciplina: Física e Química A Trabalho realizado por: António Sérgio Ribeiro, 10ºA, Nº3 Data: 19/03/2010

Leia mais

PHC Recursos Humanos CS

PHC Recursos Humanos CS PHC Recursos Humanos CS A gestão total dos Recursos Humanos A solução que permite a otimização da seleção e recrutamento, a correta descrição de funções, a execução das avaliações de desempenho e a avaliação

Leia mais

adaptados às características e expectativas dos nossos Clientes, de modo a oferecer soluções adequadas às suas necessidades.

adaptados às características e expectativas dos nossos Clientes, de modo a oferecer soluções adequadas às suas necessidades. A Protteja Seguros surge da vontade de contribuir para o crescimento do mercado segurador nacional, através da inovação, da melhoria da qualidade de serviço e de uma política de crescimento sustentável.

Leia mais

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 QUEM SOMOS FUNDEC APRESENTAÇÃO HISTÓRIA OBJECTIVOS A

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo:

Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo: Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo: no Alojamento, para banhos, cozinha e limpezas nos Serviços, para limpezas, lavagem de

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais