REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Ministério das Obras Públicas e Habitação

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1 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Ministério das Obras Públicas e Habitação ABASTECIMENTO DE ÁGUA E APOIO INSTITUCIONAL Identificação do Projecto: P Estudos Ambientais e Sociais para o Sistema de Abastecimento de Água do Grande Maputo COWI Vol. 3 Plano de Gestão Ambiental e Social Esboço do Relatório Dezembro 2012

2 Contacto do Proponente Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água (FIPAG) Avenida Felipe Samuel Magaia, Nº 1291 Maputo, Moçambique Tel: / Fax: Contactos dos Consultores De forma a garantir a sustentabilidade ambiental das actividades neste Projecto, o FIPAG seleccionou através de um concurso público a FICHTNER em parceria com a COWI (Moçambique) como consultores para realizar o Projecto de Abastecimento de Água e Apoio Institucional. COWI (Mozambique) Av. Zedequias Manganhela, N.º 95 1.º Andar Maputo-Cidade, Moçambique Tel.: Fax: Telemóvel: / Contacto Directo: Yara Barreto (Líder da Equipe) Tel.: yaba@cowi.dk FICHTNER Sarweystraße Stuttgart Postfach Stuttgart Tel.: (Dr. Miller) Fax: Werner.Miller@Fichtner.de Contacto Directo: Dr Hans G. Back (Project Manager) Tel: h.back@gefaoe.de Rev No. Data-rev Conteúdo/alterações Preparado/revisto Verificado/aprovado Plano de Gestão Ambiental e Social Equipa Barreto/Back Esboço Final após comentários do FIPAG e do Banco Mundial Back Barreto/Back Duração: de Fevereiro de 2012 a Janeiro de 2013

3 Todo o conjunto de Relatórios de Impacto Ambiental contém os seguintes volumes: Vol. 1: Resumo NãoTécnico (RNT) Vol. 2: Avaliação de Impacto Ambiental e Social (AIAS) Vol. 3: Plano de Gestão Ambiental e Social (PGAS) Vol. 4: Estudo Especializado Bio-Físico Vol. 5: Estudo Especializado Socioeconómico Vol. 6: Estudo Especializado de Saúde e de Segurança Vol. 7: Estudo Especializado de Águas Superficiais Vol. 8: Relatório sobre o Processo de Participação Pública 7753P01 COWI/FICHTNER iii

4 Tabela de Conteúdos 1. Introdução 1 2. Enquadramento Legal Administração Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental Ministério das Obras Públicas e Habitação Ministério da Agricultura Ministério da Saúde FIPAG Principais Estratégias Nacionais e Programas Objectivos de Desenvolvimento do Milénio Políticas Nacionais Estratégias Legislação Nacional Chave Padrões Internacionais e Acordos Acordos e Convenções Chave Directrizes da Organização Mundial da Saúde Directrizes do IFC Descrição do Projecto 1 4. Princípios de Planos de Gestão Ambiental e Social 3 5. Requisitos e Responsabilidades Institucionais Responsabilidades do MICOA Responsabilidades do FIPAG Responsabilidade do Empreeiteiro contratado Responsabilidades do supervisor de SSA (Engenheiro do Proprietario) Responsabilidades do Auditor de SSA Externo Responsibilidades do Operador Medidas de Gestão Fase de Desenho/Pré-Construção Água P01 COWI/FICHTNER iv

5 6.1.2 Solos Qualidade do Ar Ruído e Vibração Flora e Fauna Terras Húmidas Estação de Combustível e de Abastecimento Resíduos Sólidos Paisagem Socioecónomico Saúde e Segurança Trafego Fase de Construção Água Solos Qualidade do Ar Ruído e Vibração Flora e Fauna Terras Húmidas Estação de Combustível e de Abastecimento Resíduos Sólidos Paisagem Socioecónomico Saúde e Segurança Trafego Fase de Operação Água Solos Qualidade do Ar Ruído e Vibrações Flora e Fauna Terras Húmidas Estação de Combustível e de Abastecimento Resíduos Sólidos Paisagem Socioeconómico Segurança e Saúde Trafego Fase de Encerramento Água Solos Qualidade do Ar Ruído e Vibrações Flora e Fauna Terras Húmidas Estação de Combustível e de Abastecimento Resíduos Sólidos P01 COWI/FICHTNER v

6 6.4.9 Paisagem Socioeconómico Saúde e Segurança Trafego Plano de Monitorização Plano de Emergência Funções e Responsabilidades Áreas de Emergência Sistemas de Comunicação Comunicação e Notificação ao Trabalhador Meios de Comunicação e Relações Públicas Procedimentos de Emergência Recursos de Emergência Fundos Financeiros e de Emergência Serviços de Bombeiros Serviços Médicos Disponibilidade de Recursos Ajuda Mutua Lista de Contactos Treinamento e Actualizações Continuidade de Negócios e Contingência Programa de Educação Ambiental Custo Total do Plano de Gestâo Ambiental e Social Conclusões e Recomendações 70 Lista de Figuras Figura 3-1: Localização do Projecto na Provincia de Maputo... 2 Figura 5-1: Fluxograma de implementação do PGAS... 4 Lista de Tabelas Tabela 7-1: Actividades de Monitorização P01 COWI/FICHTNER vi

7 Abreviaturas AdeM Ara-Sul AIAS CBD CBNRM CFC COBA COI DHS DNAIA DP DPA EC EIA EPDA ETAP FIPAG GMO GoM HAZID HIV HPD HSEMS I&AP IFC INE INSIDA ILO IUCN LA LEAV MDGs MICOA MICS MINAG MoH MSDS NBSAP Águas da Região de Maputo Águas de Moçambique Administração Regional de Águas Sul Avaliaçao de Impacto Ambiental e Social Convenção sobre Diversidade Biologica Gestão do Recursos Naturais Baseados na Comunidade Clorofluorocarbono Consultores de Engenharia e Ambiente, S.A., Portugal Corredor de Impacto Avaliação Demográfica de Saúde Direcção da Avaliação de Impacto Ambiental Displaced Person Direcção Provincial da Agricultura Empreeteiro de Construção Estudo de Impacto Ambiental Estudo de Pré-Viabilidade Ambiental e Definição do Âmbito Estação de Tratamento de Água Potável Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água Organismo Geneticamente Modificado Governo de Moçambique Estudo de Identificaçao de Perigos Virus de Imunodeficiencia Humana Equipamento de Protecção Auditiva Saúde, Seguranca e Gestao do Ambiente Partes Interessadas e Afectadas Corporação Financeira Internacional Instituto Nacional de Estatistica National AIDS Survey Organização Internacional do Trabalho União Internacional para Conservação da Natureza Licença Ambiental Acção de Valores de Baixa Exposição Objectivo de Desenvolvimento do Milénio Ministério para Coordenação da Acção Ambiental Avaliação de Indicadores Multiplos Ministério da Agricultura Ministério da Saúde Folha de Dados de Segurança do Material Estrategia e Plano de Acçao para Biodiversidade 7753P01 COWI/FICHTNER vii

8 MTD No NTS NWDP OCA OHSAS ONG OSS PAC PAP PARP PEN PES PGAS PNB POP PPE PPP PS QA QC PR RoW SADC SCBA SIA SIDA SIG SMP SS SSA STI UNESCO USAID UV WASIS WHO WTP Melhores Tecnologias Disponíveis Número Sumário não Técnico Projecto Nacional para o Desenvolvimento da Água Oficial de Campo Ambiental Série de Estudos de Saúde e Segurança Ocupacional Organização Não Governamental Oficial de Saude e Segurança Pó de Carbono Activado Pessoas Afectadas peo Projecto Plano de Acção para Redução da Pobreza Plano Estratégico Nacional de Combate às DTS/HIV/SIDA Plano Social e Económico Plano de Gestão Ambiental e Social Produto Nacional Bruto Poluentes Organicos Persistentes Equipamento de Protecçao Pessoal Processo de Participação Pública Padrao de Performance Garantia de Qualidade Controlo de Qualidade Plano e Reassentamento Direito a Passagem Comunidade de desesnvolvimento da Africa Austral Aparelho de Respiração Autónomo Estudo de Impacto Social Sindroma de Imunodeficiencia Adquirida Sistema de Informação Geográfica Plano de Gestão Social Saúde e Segurança Saúde, Segurança e Ambiente Doença de Transmissão Sexual Organizaçao da naçoes Unidas para Educaçao, Siencia e Cultura Agencia para o Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos Ultravioleta Serviço de Água e Setor de Apoio Institucional Organizaçao Mundial da Saude Estação de Tratamento de Água 7753P01 COWI/FICHTNER viii

9 Unidades db(a) decibel(a) h hora ha hectar = 10,000 m³ km kilometro km³ kilometro cubico m metro m³ metro cubico m³/day metro cubico por dia 7753P01 COWI/FICHTNER ix

10 1. Introdução A área do Grande Maputo está a apresentar um rápido crescimento e os distritos vizinhos estão a ser cada vez mais absorvidos. A integração destas áreas adjacentes irá quase triplicar o sector de serviços o que levará a duplicação da população a ser servida até 2035, atingindo um total de habitantes. Como consequência, a procura de água irá aumentar consideravelmente entre 2016 e 2019, excedendo a capacidade de produção actual de água para as áreas que actualmente estão a ser abastecidas. Esta situação exige a abertura de novas fontes de abastecimento de água potável para a Área do Grande Maputo da qual o projeto apresentado faz parte. O Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA) classificou este projecto como uma actividade da Categoria A, tornando-se necessária a realização de um Estudo de Impacto Ambiental e Social (ESIA) (Categorização ver Vol. 2) no qual este Plano de Gestão Ambiental e Social (PGAS) está integrado. Este PGAS é um instrumento que vai permitir que o proponente possa integrar componentes ambientais durante a implementação do projecto para melhorar e expandir o sistema de abastecimento de água para a Área do Grande Maputo. O documento serve para identificar e descrever os princípios, responsabilidades e actividades que devem ser implementados e geridos de forma mais eficaz os aspectos ambientais e os seus impactos adurante as diferentes fases do projecto. O PGAS é composto por um conjunto de recomendações gerais e específicas, que, em conjunto, servem de base para a gestão ambiental (mitigação de impactos). Estas medidas também tem em consideração as recomendações, sugestões e comentários obtidos durante os debates com o público e as partes interessadas, incluindo as ONGs. Âmbito e Objectivos do PGAS A preparação deste PGAS é uma exigência da regulamentação sobre o Processo de AIA em Moçambique e suas Directivas, assim como de agências internacionais, incluindo do Banco Mundial. O PGAS tem como objectivos gerais assegurar que as actividades do projecto sejam desenvolvidas, conduzidas e administradas duma forma ambientalmente responsável. O PGAS aqui apresentado tem como objectivos específicos estabelecer procedimentos práticos para a mitigação dos impactos negativos significativos, bem como de valorização dos impactos positivos 7753P01 COWI/FICHTNER 1

11 identificados durante o EIAS. Tem como objectivos ainda identificar acções, responsabilidades e medidas de monitorização das questões de impacto, incluindo de saúde e segurança, de modo a garantir que a actividade é implementada de forma sustentável, tanto de ponto de vista ambiental, como socioeconómico. 7753P01 COWI/FICHTNER 2

12 2. Enquadramento Legal O objectivo desta secção é apresentar os quadros jurídicos nacionais e internacionais de desenvolvimento e ambientais, que são aplicáveis para o projecto proposto, incluindo: instrumentos jurídicos nacionais e internacionais, a identificação das convenções internacionais ratificadas pelo Governo de Moçambique, bem como acordos regionais entre os países da África Austral. 2.1 Administração O projecto proposto é coberto pelo regulamento de Moçambique sobre o Processo de Avaliação de Impacto Ambiental (AIA), Decreto n º 45/2004 de 29 de Setembro combinado com o Decreto n º 42/2008 de 4 de Novembro, mantendo os outros regulamentos e normas vigentes no país e os padrões regionais e internacionais aplicáveis para esses casos Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental O Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA) é o órgão central do aparelho do Estado, que direcciona a implementação da política ambiental, coordena, aconselha e incentiva planeamento e uso adequado dos recursos naturais do país de acordo com os princípios, objectivos e tarefas definidas pelo Conselho de Ministros. O seu Estatuto Orgânico foi aprovado pela Resolução Nº16/2009, estabelecendo a sua estrutura e funções orgânicas. O Diploma Ministerial Nº255/2009 determina o Regulamento Interno do MICOA. O Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA) dirige a execução da política definida pelo Governo para o sector, nomeadamente: Decidir sobre os estudos de impacto ambiental relacionados com a realização de actividades socioeconómicas, no contexto do desenvolvimento de projectos nos sectores; Decidir sobre a qualidade técnica dos estudos de impacto ambiental; Realizar auditorias ambientais e realizar actividades devidas a procedimentos legais quando há infrações previstas na Lei do Ambiente; Propor ao Conselho de Ministros as políticas para o desenvolvimento sustentável do país; Divulgar e informar regularmente sobre a situação ambiental do país; Recomendar ao Governo a criação de incentivos ambientais; 7753P01 COWI/FICHTNER 3

13 Decidir, após consulta com os sectores de proteção e instituições de pesquisa, sobre a criação de áreas de valor ecológico; e Decidir sobre a sustentabilidade dos planos de desenvolvimento Ministério das Obras Públicas e Habitação O Diploma Ministerial Nº 217/98 de 23 de Dezembro estabelece os objectivos, funções e competências do Ministério das Obras Públicas e Habitação. No seu Capítulo 1, Secção I Artigo 1 define as áreas de actuação como: Obras Públicas; Habitação e Desenvolvimento Urbano; Recursos hídricos; Inspecção completa de obras públicas. Figura 2-1: Quadro Institucional do Sector de Águas [Fonte: ] Ministério da Agricultura O Ministério da Agricultura, criado pelo Decreto Presidencial nº 13/2005, é o órgão central do aparelho de Estado que, de acordo com os princípios, objectivos e tarefas definidos pelo Governo, dirige, planifica e assegura a execução das políticas nos domínios da terra, agricultura, pecuária, florestas, fauna bravia e hidráulica agrícola. O Ministério da Agricultura tem a seguinte estrutura: 7753P01 COWI/FICHTNER 4

14 Direcção Nacional dos Serviços Agrários; Direcção Nacional dos Serviços de Veterinária; Direcção Nacional de Terras e Florestas; Direcção Nacional de Extensão Agrária; Inspecção-Geral; Direcção de Economia; Direcção de Recursos Humanos; Direcção de Administração e Finanças; Centro de Documentação e Informação Agrária; Departamento de Cooperação Internacional; Gabinete do Ministro. Instituições Subordinadas: Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM); Instituto do Algodão de Moçambique (IAM); Instituto de Fomento do Cajú (INCAJU); Centro de Promoção da Agricultura (CEPAGRI); Centro Nacional de Cartografia e Teledetecção (CENACARTA); Instituto de Formação em Administração de Terras e Cartografia (INFATEC); Secretariado técnico para a Segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN). Nas províncias, o ministério está representado através de Direcções Provinciais de Agricultura (existem 10 no total, um por província), que estão mandatados com a disseminação de políticas, de planeamento e orçamento provincial e coordenação de actividades na província. A nível distrital, o ministério está representado através do Serviço Distritais de Actividades Económicas dentro do Escritório de Administração do Distrito. Os principais serviços públicos prestados pelo MINAG e suas instituições subordinadas incluem: a emissão de directivas da política agrícola e legislação sobre agricultura e gestão de recursos naturais, pesquisa e extensão agrícola, serviços veterinários e de delimitação de terras comunitárias Ministério da Saúde O Ministério da Saúde, criado pelo Decreto Presidencial Nº11/95, é a Autoridade Central do Aparelho do Estado, de acordo com os princípios, objectivos e tarefas definidas pelo Governo é responsável pela implementação da Política de Saúde nos sectores público, privado e comunitário. 7753P01 COWI/FICHTNER 5

15 Seus objetivos são: Promover e incentivar a resolução de problemas de saúde, concebendo e desenvolvendo programas para promover e proteger a saúde e a prevenção e combate à doenças; Prestar cuidados de saúde à população, através do sector da saúde pública; Promover e apoiar o sector privado sem fins lucrativos; Promover, supervisionar e apoiar um Sistema Comunitário para prestar cuidados de saúde; Formular política farmacêutica e dirigir a sua execução de acordo com as directrizes definidas pelo Governo; Promover e orientar a formação técnica e profissional da equipe de Saúde; Promover o desenvolvimento de tecnologias apropriadas para o Sistema de Saúde; e Promover o desenvolvimento de pesquisas sobre os diferentes níveis de cuidados de saúde, para garantir uma melhor definição da política de saúde e programas de gestão FIPAG O Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de água (FIPAG) é uma instituição píblica de âmbito nacional, dotada de personalidade jurídica e autonomia administrativa, financeira e patrimonial. Foi criado por Decreto Nº 73/98. O Diploma Ministerial Nº 118/2001 aprovou o Regulamento Interno do FIPAG. O Enquadramento da Política de Reassentamento do FIPAG apresenta o plano de acção para as actividades de reassentamento de projectos, nomeadamente a expansão da rede de abastecimento de água. Define os princípios e directrizes para o reassentamento no quadro das intervenções de abastecimento urbano de água sob a responsabilidade do FIPAG. Plano de Gestão Ambiental Geral de Obras de Construção O Plano de Gestão Ambiental Geral de Obras de Construção do FIPAG (FIPAG 2003) foi implementado pelo FIPAG para projectos de Apoio Institucional e de Serviços de Água (WASIS) em curso e financiados pelo Banco Mundial, estabelecendo normas adequadas para trabalhos de construção. Este plano deve ser considerado pelos empreiteiros para as obras de construção para este projecto. O objectivo deste PGA é controlar os potenciais impactos ambientais negativos associados à fase de construção de um sub-projecto, e / ou para melhorar os impactos ambientais positivos. A implementação efectiva do 7753P01 COWI/FICHTNER 6

16 PGA de u sub-projeto garante que as actividades de construção são realizados e geridas de uma forma ambientalmente segura e responsável. Os PGAs normalmente contêm especificações ambientais a que o empreiteiro será obrigado a aderir durante a duração de seu contrato, para reduzir ou evitar impactos ambientais negativos para o meio ambiente. Este PGA também detalha a autoridade organizacional e estrutura necessária para garantir a sua efectiva implementação, bem como medidas para controlar e melhorar a sua aplicação. O PGA geral contém uma biblioteca do alcance mínimo de informação ambiental que deve ser comunicada pelo Empreiteiro à sua equipa, incluindo todos os sub-empreiteiros e trabalhadores no local, durante a duração do seu contrato. 2.2 Principais Estratégias Nacionais e Programas Objectivos de Desenvolvimento do Milénio Os 8 Objectivos de Desenvolvimento do Milénio são: a) Erradicar a Pobreza Absoluta e a Fome De acordo com o mais recente relatório de progresso nacional sobre os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) produzidos em 2010, a percentagem de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza em Moçambique situou-se em 54,7%. Se a dinâmica recente de treinamento e a criação de emprego continuar, a meta nacional de 1 milhão de pessoas empregadas e/ou treinadas profissionalmente em 2015, pode ser excedida em mais de 100%. O outro alvo principal do ODM1 é ter, entre 1990 e 2015, a proporção de pessoas que sofrem de fome. É potencial para Moçambique para alcançar a meta. b) Alcançar o ensino primário universal Cem por cento de taxa líquida de matrículas no ensino primário até 2015 parece ser um objectivo potencial de Moçambique. Em 2008, 81% das crianças em idade de frequentar a escola primária (6-12 anos de idade) foram matriculadas na escola (dados do MICS). A taxa de conclusão também aumentou tremendamente. c) Promover a igualdade de género e a autonomia das mulheres 7753P01 COWI/FICHTNER 7

17 Cem por cento de taxa líquida de matrículas no ensino primário até 2015 parece ser um objetivo potencial de Moçambique. Em 2008, 81% das crianças em idade de frequentar a escola primária (6-12 anos de idade) foram matriculadas na escola (MICS de dados). Isso significa que cerca de 19% dessas faixas etárias não estão a frequentar o ensino primário. A a taxa de conclusão também aumentou tremendamente. d) Reduzir a mortalidade infantil Moçambique tem potencial para atingir os seus objectivos para 2015 em relação à mortalidade infantil (67/1, 000 nascidos vivos) e mortalidade infantil (108/1, 000 nascidos vivos). A vacinação é uma das intervenções que contribuem fortemente para a redução da mortalidade infantil, através da diminuição da incidência de doenças preveníveis. A Malária, SIDA, pneumonia e diarréia foram as principais causas de mortes de crianças em Moçambique, em A distribuição justa de recursos humanos qualificados para a saúde neonatal e infantil em todos os níveis poderia reduzir a mortalidade infantil. e) Melhorar a Saúde Materna A taxa de mortalidade materna reduziu gradualmente a partir de 1000 mortes por nascidos vivos no início da década de 90 para 500,1 mortes por 100 mil nascidos vivos em 2007 (Censo 2007). A meta nacional para 2015 está definida em 250 mortes que podem ser difíceis, mas com potencial de serem alcançadas. A cobertura de consultas pré-natal, com pelo menos uma consulta uma vez por ano aumentou de 71,4% para 84,5%, e para 92%, respectivamente (IDS1997, IDS 2003 e MICS 2008). A meta nacional para esse indicador está definida em 95%, e parece ser facilmente alcançável. O uso de contraceptivos por mulheres casadas (ou mulheres que vivem em uma união conjugal) aumentou de 6% em 1997 para 18,2% em 2003 e diminuiu ligeiramente para 16,2% em Esta diminuição corresponde à diminuição do uso de contraceptivos modernos, que diminuiu de 14,2% em 2003 para 12,2% em Desde 1977 a Saúde Materna tem estado no topo das prioridades do Governo e foi feito progresso significativo. f) Combater o HIV/ SIDA e outras doenças 7753P01 COWI/FICHTNER 8

18 O HIV e SIDA é uma das grandes ameaças para o desenvolvimento de Moçambique. A prevalência de HIV / AIDS entre os jovens e adultos (15-49 anos de idade), foi calculada a uma taxa de 11,5% entre 2008 e 2009 (INSIDA 2009). Em 1997, a taxa foi de 8,6%. Não há meta nacional fixada para A malária ainda é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em Moçambique. Há oito objectivos definidos a nível nacional para prevenir a malária e as mortes devido a malária até A tuberculose é um problema de saúde pública em Moçambique. A meta para esta doença até 2015 é diminuir sua prevalência casos por habitantes e reduzir a mortalidade mortes por habitantes. Mais da metade (66%) dos pacientes com TB são HIV positivo. g) Garantir a sustentabilidade ambiental Este objectivo, Objectivo 7, diz respeito à sustentabilidade ambiental. Afirma que para os indicadores ambientais não existem metas definidas a nível nacional, mas durante os últimos anos, o país aumentou seus investimentos em reflorestamento e áreas protegidas. Pelo contrário, o consumo de substâncias que empobrecem a camada de ozono tem aumentado em Moçambique. O acesso ao abastecimento de água potável aumentou de 37,3% em 1997 para 56,0% em 2009, quando a meta nacional para 2015 é de 70%. A proporção da população com acesso a saneamento básico aumentou de 40% em 2003 para 45% em 2009, com a meta para 2015 de 50%. A este ritmo de melhoria Moçambique provavelmente vai cumprir as metas de 2015 para o acesso à água, bem como o saneamento. a) Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento A dívida de Moçambique manteve-se sustentável nos últimos anos. O indicador chamado Serviço da Dívida mostra resultados razoáveis. De 1997 a 2009, a sustentabilidade da dívida, medida pela Relação Serviço da Dívida/Exportações de Bens e Serviços (X), diminuiu de 21,7% para 2,54%. A tecnologia celular é uma tecnologia mais rapidamente adoptada por moçambicanos do que outras tecnologias de informação. O ambiente é bastante favorável para as TIC. Não há metas estabelecidas nesta área. 7753P01 COWI/FICHTNER 9

19 2.2.2 Políticas Nacionais Desde 1990, o Governo de Moçambique já produziu e aprovou uma ampla gama de políticas que incluem instrumentos que fornecem protecção de recursos naturais. Estas são os seguintes: A Política Agrária Os objectivos dentro desta política são os de desenvolver actividades agrárias para alcançar a segurança alimentar para o país com base no uso sustentável dos recursos naturais. A Política de Terras O objectivo desta política foi a de consolidar os direitos da população sobre a terra e outros recursos naturais, bem como promover o investimento e uso sustentável e equitativo destes recursos. Foram definidos os seguintes objectivos: aumentar a produção agrícola nacional; estimular o investimento privado, garantindo os direitos à terra; promoção de direitos de acesso à terra das populações rurais; garantir os direitos consuetudinários e tradicionais; preservar áreas ecológicas importantes; e a criação de um sistema fiscal deterra eficaz. A Política Ambiental Esta política garante recursos ambientais e naturais para manter a sua capacidade funcional e produtiva para as gerações actuais e futuras, ela garante que as solicitações ambientais sejam consideradas no planeamento socioeconómico e integra os esforços globais e regionais na busca de soluções para os problemas ambientais. A política nacional foi implementada através de dois instrumentos legislativos: o Programa Nacional de Gestão Ambiental e Estratégia Nacional de Conservação, dentro dos quais foi construído um quadro institucional e jurídico para os sectores e subsectores mais relevantes do desenvolvimento nacional (Massango, 2004; USAID 2008) Estratégias Estratégia Nacional de Biodiversidade e Plano de Acção (ENBPA) A Estratégia Nacional de Biodiversidade e Plano de Acção aprovado em 2003 pelo Governo Moçambicano tem os seguintes objectivos: 1. Cumprir a exigência do artigo 6 da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), que apela para o desenvolvimento de estratégias nacionais que refletem as medidas definidas na convecção. 7753P01 COWI/FICHTNER 10

20 2. Identificar problemas que necessitam de acções prioritárias nacionais e que precisam de uma coordenação esforços imediatos. 3. Tenha uma ferramenta básica que ajuda as agências governamentais e da sociedade para garantir que todos os planos da política do governo relacionados à diversidade biológica são realizados, especialmente por meio de esforços de coordenação de políticas sectoriais relevantes, programas e estratégias. A ENBPA é especialmente concebida para atingir os seguintes objectivos estratégicos: Conservação dos recursos biológicos do país, com base no conhecimento, pesquisa, reabilitação e fortalecimento das áreas de conservação, bem como sobre medidas de conservação estendidas para ecossistemas frágeis ou importantes. O uso sustentável dos recursos biológicos, através de reforço de medidas de controlo, a mudança de atitudes e práticas prejudiciais aos recursos biológicos, a promoção do uso de sub-produtos derivados de recursos naturais, a observação da viabilidade genética, aplicação de coordenação institucional, controle sobre a introdução de espécies invasoras, a capitalização do uso dos recursos naturais da vida selvagem, especialmente marinhos e costeiros recursos para melhorar a situação económica e social do país. Estes objectivos estratégicos foram concebidos para responder aos artigos 6 e 7 da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). Existem várias actividades prioritárias incluídas na ENBPA: 1. Obtenção de um compromisso político e institucional para atingir os objectivos da presente estratégia. 2. Promoção de esforços de coordenação entre e dentro das instituições, a fim de garantir uma melhor organização e implementação das acções propostas no plano de ação da ENBPA. 3. Identificação dos componentes da diversidade biológica (actualizado e/ou novos dados). 4. Promoção e estabelecimento de um sistema de informações sobre a situação actual dos componentes da diversidade biológica. 5. Estabelecimento de medidas de protecção para habitats naturais sensíveis e/ou espécies ameaçadas de extinção, incluindo, se necessário, recomendações de novas áreas a serem protegidas. 6. Reforço da fiscalização sobre a exploração informal e formal dos recursos naturais, cobrindo funcionalidades relacionadas com recursos humanos, materiais e recursos financeiros. 7. Monitoramento da diversidade biológica, especialmente em áreas de exploração, através de um sistema de critérios e indicadores para monitorar a diversidade biológica. 7753P01 COWI/FICHTNER 11

21 8. Valorização dos recursos naturais, avaliação dos custos relacionados com a utilização do capital natural e incorporação dos custos e benefícios para as contas nacionais. 9. Promoção e valorização do papel da pesquisa na produção de informações e tomada de decisão sobre a utilização de recursos naturais. 10. Gestão comunitária dos recursos naturais e valorização do conhecimento tradicional (propriedade intelectual). 11. Conservação de recursos genéticos de plantas e animais. 12. Controle e conhecimento de OGM e potencial de espécies invasoras, que são capazes de prejudicar a diversidade biológica. 13. Criação de condições para melhorar o bem-estar das pessoas em todas as exploração e utilização sustentável dos recursos naturais. 14. Simplificação e divulgação da ENBPA. Política Nacional e Estratégia de Florestas e Fauna Bravia A Política e Estratégia para o Desenvolvimento de Vida Selvagem e Florestas, através da Resolução Nº 8/97 de 1 de Abril de 1997, levou a um processo para criar oportunidades potenciais para a participação substancial da comunidade em silvicultura e maneio da fauna selvagem. A Política Moçambicana de Floresta e Fauna Bravia afirma que é importante que aqueles que usam e beneficiam mais directamente de animais selvagens devem participar nos processos de planeamento de gestão. As comunidades locais são, de facto, apontadas como os principais actores na implementação da política. A política determina os objectivos de vida selvagem e maneio florestal incluindo: a) Conservação dos recursos básicos, incluindo a diversidade biológica; b) envolvimento das pessoas que são dependentes de recursos florestais e fauna bravia no planeamento e uso sustentável desses recursos; e c) ssegurar que as comunidades se beneficiem dos recursos selvagens. Também estabelece, como princípio, que os recursos selvagens e florestais devem ser geridos para assegurar a harmonia entre as comunidades locais e instituições locais do Estado, de modo que as práticas costumeiras e princípios de conservação sejam respeitados. Estratégia de Turismo e Conservação Estratégias de Conservação para Apoiar o Desenvolvimento do Turismo em Moçambique 7753P01 COWI/FICHTNER 12

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