IGUALDADE DE GÉNERO NOS FUNDOS ESTRUTURAIS

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1 2.º SEMESTRE 2013 N. 31 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA. PUBLICAÇÃO COFINANCIADA PELO FUNDO SOCIAL EUROPEU FUNDO SOCIAL EUROPEU NO PERÍODO PROMOÇÃO DO CRESCIMENTO E DA COESÃO. 03 INTERVENÇÕES PROJETOS FSE GERAM COMPETITIVIDADE E EMPREGO. 07 IGUALDADE DE GÉNERO NOS FUNDOS ESTRUTURAIS ESTUDO DESTACA BOAS PRÁTICAS. 14

2 02 EDITORIAL Siga-nos em Facebook.com/IGFSE 2.º SEMESTRE 2013 N. 31 O novo período de programação caracteriza-se pela maior orientação para os resultados, valorizando a qualidade e eficácia das ações. DESAFIOS DO PERÍODO ROSA MARIA SIMÕES DA SILVA Presidente do Conselho Diretivo do IGFSE * Ao transitar para o período , sem descurar a boa execução, física e financeira, do período ainda em execução, que só termina em 2015 a gestão do FSE enfrenta o desafio de um ambicioso programa que reforça a aposta no emprego jovem, na qualifi cação de jovens e adultos, na promoção da inclusão social e na luta contra a pobreza e qualquer forma de discriminação. Para concretizar estes objetivos, o novo período de programação caracteriza-se por uma maior orientação para os resultados, valorizando a qualidade e eficácia das ações (em detrimento do foco na execução financeira/ despesa). O caminho exige objetivos específicos, estratégias focadas e resultados quantificados. A regulamentação prevista para pretende acautelar estes objetivos. Mas a todos nós, gestores e beneficiários do FSE, assim como aos cidadãos em geral, cabe a tarefa de concretizar estas orientações, tão importantes para o bem-estar dos cidadãos e para o desenvolvimento e a coesão social de Portugal e da Europa. O novo período de programação de fundos comunitários , em Portugal e na Europa confronta- -nos com momentos decisivos para o nosso futuro coletivo, que determinarão, em larga medida, o rumo da construção europeia. A superação da maior crise económica e social desde a Segunda Guerra mundial é um desafio para os povos, os governos e a União Europeia. E se, efetivamente, muitas das expectativas recaem sobre as instituições europeias, é necessário reconhecer também que tal se deve ao papel que a integração europeia teve no grande progresso económico e social alcançado ao longo dos últimos anos, onde os Fundos Estruturais tiveram um papel determinante. O Fundo Social Europeu, em particular, o mais antigo dos Fundos Estruturais, criado pelo Tratado de Roma, em 1957, no momento fundador da União, tem sido um instrumento fundamental para a promoção do emprego, integração social, qualificação das pessoas e melhoria das suas condições de vida. Em cada um dos ciclos de programação dos fundos comunitários o FSE tem adaptado as suas medidas, nomeadamente através dos seus Programas Operacionais, às necessidades e desafios que na altura se colocam. FICHA TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO GRATUITA * EDIÇÃO: Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu, IP * COORDENAÇÃO TÉCNICA: Núcleo de Comunicação e Documentação do IGFSE * DESIGN: EuroRSCG Design & Arquitectura * PRODUÇÃO: Empower Up, Lda * PAGINAÇÃO: Empower Up, Lda * JORNALISTA: Raquel Gorjão * FOTÓGRAFOS: José Borges, Luís Jesus, Pedro Valente * PRÉ-IMPRESSÃO E IMPRESSÃO: Conceptimage * PROPRIEDADE: Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu, IP Rua Castilho, n.º 5-8.º/9.º/10.º Lisboa T F * TIRAGEM: exemplares * DEPÓSITO LEGAL: /02 * ISSN:

3 03 FSE A FAVOR DO CRESCIMENTO E DA COESÃO NO PERÍODO O que podem fazer os Estados-Membros e qual o papel do Fundo Social Europeu na redução da pobreza e exclusão social. A União Europeia (UE) depara-se com um conjunto de desafios que põem em causa a sua coesão económica, social e territorial. Algumas questões surgem como centrais neste debate: a evolução demográfica; a reduzida eficácia e eficiência das políticas sociais; a necessidade de reforma dos sistemas de saúde, emprego e educação; a utilização de outros recursos complementares aos esforços públicos (do setor privado e do 3.º setor). Estas dimensões têm contribuído para explicar não só as diferenças de desenvolvimento económico registadas entre os vários Estados-Membros (EM) (por exemplo, uma educação deficitária resulta numa diminuição da qualidade e da produtividade do trabalhador) como para explicar por que razão as políticas sociais não têm conseguido evitar, em alguns EM, que novos segmentos da população, como as pessoas com emprego, sejam também arrastados para situações de pobreza. O que podem fazer os Estados-Membros? Numa lógica em que cada Estado-Membro deverá concertar e conjugar várias políticas públicas e reforçar as parcerias institucionais, incluindo com os seus parceiros sociais, a Comissão Europeia defende um forte investimento social, sugerindo a sua aplicação de forma simples e bem orientada. Para isso propõe o reforço da sustentabilidade e da adequação dos sistemas sociais através dos seguintes modos: simplificação e melhor orientação das políticas; promoção das políticas de ativação, que incidam preferencialmente na população mais vulnerável, que aumentem o rendimento disponível das famílias de forma imediata ou de forma mais sustentável, focando a intervenção nas necessidades próprias de cada individuo; e reforço do investimento social ao longo da vida, desde a infância, juventude e transição da escola para o mundo do trabalho, à parentalidade, do início ao fim da carreira, até à velhice. O consenso é geral quanto ao facto de, por exemplo, a qualidade da educação e dos cuidados na infância serem DESTAQUE formas eficazes de prevenir o abandono escolar precoce e melhorar níveis futuros de habilitações, saúde, perspetivas de emprego e mobilidade social de cada indíviduo 1. O que pode fazer o Fundo Social Europeu? O Fundo Social Europeu (FSE) tem sido nas últimas décadas um importante instrumento de apoio às políticas sociais, de emprego, de formação e educação e de saúde 2. Para o período de pretende-se que esse apoio seja ampliado financeiramente e concentrado, como se sabe, em quatro grandes objetivos: na promoção da inclusão social e luta contra a pobreza; na promoção do emprego e apoio à mobilidade laboral; na educação, competências e aprendizagem ao longo da vida; e na maior capacitação institucional e eficiência da administração pública. Em Portugal, o FSE pode ajudar a concretizar algumas medidas: Acesso a serviços sociais e de saúde eficazes, de qualidade e personalizados 3 (por exemplo, criando-se balcões únicos); Conciliação entre trabalho e família (por exemplo, melhorando-se os serviços de acolhimento de crianças); Programas de reconversão e formação profissional e de reconhecimento de competências e qualificações; Programas de redução do abandono escolar precoce; Apoio a jovens na faixa etária anos através de ofertas de emprego, educação contínua, oportunidades de aprendizagem ou estágio nos quatro meses seguintes à perda do emprego ou à saída da educação formal ( Garantia para a Juventude, cuja Recomendação do Conselho de 22 de abril de 2013 foi aprovada pelos Estados-Membros da UE); Desenvolvimento de estratégias de promoção da inovação social (a existência de novos problemas torna imprescindível o desenvolvimento de novos produtos, serviços e modelos de intervenção). Para , o FSE terá assim um importante papel a favor do crescimento e da coesão. Contudo, para a obtenção de um bom desempenho será necessário, entre outras medidas estruturantes, otimizar a utilização do FSE com outros instrumentos financeiros no apoio ao investimento social (FEDER, FEADER, FEAMP, Horizon 2020, Programa Erasmus para todos, Programa Cosme, Programa para o Emprego e Inovação Social ou Fundo 1 COM (2013) 778 Investir nas crianças para quebrar o ciclo vicioso da desigualdade. 2 Entre 2007 e 2011 o FSE chegou a mais de 50 milhões de pessoas (75 mil milhões de euros); 4,5 milhões de desempregados e 5 milhões de inativos só em Um estudo da OCDE (2001: 318), Divided we stand: why inequality keeps rising, confirma a importância deste objetivo. Ele concluiu que, em Portugal, o acesso a serviços públicos (saúde, educação, habitação social, cuidados a crianças e idosos) faz descer a taxa de pobreza de 12,7% para 5,8% tendo em conta as externalidades positivas que provoca.

4 04 DESTAQUE de Auxílio Europeu às Pessoas mais Carenciadas) e explorar abordagens inovadoras e complementares de financiamento. Qualquer que seja a modalidade de investimento social, ela deverá ajudar a preparar as pessoas para enfrentar os riscos de exclusão em vez de, apenas, reparar as suas consequências. A dotação FSE para o período vai corresponder a 41% do total do pacote da coesão. Mais de 20% do total FSE vai ser dedicado à promoção da inclusão social e luta contra a pobreza e qualquer forma de discriminação. A modernização e a eficácia das políticas apoiadas pelo FSE implicam uma orientação para os resultados ex ante 4, bem como a adoção de abordagens sistemáticas e integradas nas diferentes fases da vida: do ensino à doença, à velhice, ao trabalho e ao desemprego. E num contexto de significativos cortes da despesa nas funções sociais do Estado, como é o caso nacional, o FSE poderá contribuir decisivamente para reduzir o expectável agravamento das desigualdades e da pobreza em Portugal. Maior orientação para resultados O próximo período de apoio comunitário abre um novo paradigma na determinação do cofinanciamento dos projetos. O que se valoriza é a qualidade e eficácia das ações e o caminho exige objetivos específicos, estratégias focadas e resultados quantificados. A política de reconhecimento vai sentir-se, com os EM com pior ou melhor desempenho a serem penalizados ou premiados. A atual lógica de trabalho, virada essencialmente para a ótica da despesa, vai redirecionar-se para a qualidade e eficácia das ações a executar (de mais para melhor). Implica, num quadro de estratégia europeia, a definição de objetivos nacionais bem mais específicos (para onde ir, como lá chegar e com que custos), e obriga a formas mais apertadas e vigilantes de monitorizar e avaliar as intervenções. Os EM vão ter maior liberdade de ação e maior simplificação para concretizarem os investimentos, detendo, paralelamente, maiores responsabilidades na sua boa aplicação e respetivos resultados. O reforço da União para promover a qualidade das operações financiadas (foco no desempenho), sem querer prejudicar a quantidade das intervenções (foco na despesa), implicou a introdução de novas disposições na regulamentação: Uma nova abordagem estratégica que, no caso do FSE, se consubstancia, por exemplo, na concentração temática do investimento (promoção do emprego, educação, inclusão social e capacitação institucional). Existência de condicionalidades. As ex ante, que garantem que os EM possuem, antes dos primeiros Aposta na simplificação A simplificação das regras de intervenção dos fundos estruturais é já uma realidade mas o seu âmbito será muito alargado no próximo período de programação , através de opções simplificadas em matéria de custos, dando escala ao financiamento por taxas fixas (flat rate), por custos unitários ou por montantes fixos (lump sums), e da obrigatoriedade de aplicação de custos simplificados nos projetos FSE até A utilização do método tradicional de financiamento dos projetos, financiamento com base em custos reais, (reembolso dos custos com base na comprovação efetiva da despesa, através da apresentação de documentos contabilisticamente válidos), implica, quer para o beneficiário, quer para as próprias autoridades públicas, uma elevada sobrecarga administrativa e complexidade de procedimentos. O apuramento dos custos suportados pelos projetos FSE (processos que incluem, por norma, múltiplas e diferentes despesas) é hoje considerado como uma das áreas com maior peso na carga burocrática e custos subjacentes à execução e controlo destes projetos. O objetivo é aumentar a utilização das modalidades de custos simplificados e as hipóteses de reembolso das despesas dos projetos de acordo com os resultados da execução. A implementação de regras mais simples em matéria de gestão e controlo ao nível da comprovação da despesa visa contribuir para a obtenção de melhores resultados na execução da política de coesão. Com a simplificação dos processos, são evidentes as poupanças em termos de tempo e de custos administrativos associados. Esta é vantajosa para as entidades beneficiárias e para os organismos responsáveis pela gestão e pelo controlo dos projetos que adotem uma das opções simplificadas. Na prática evitam-se situações como a aplicação, muitas vezes complexa, da chave de imputação ou a apresentação de faturas, como nos exemplos abaixo: Financiamento por taxa fixa (flat rate): custos calculados pela aplicação de determinada % a uma ou várias categorias de custos. Por exemplo, definição prévia de que os custos indiretos não poderão ser superiores a x% dos custos com pessoal afeto ao projeto. Custos unitários: custos calculados com base em tabelas normalizadas de custos unitários definidos pelos EM. Por exemplo, definição prévia de um valor/turma, variável consoante a Área do curso e a Tipologia em que se enquadra o projeto. Montantes fixos (lump sums): destinados a cobrir a totalidade ou parte dos custos de uma operação, até ao limite de de contribuição pública por operação. Por exemplo, definição de um custo de referência para a realização de seminários ou de estudos e atribuição do cofinanciamento com base neste custo, evitando-se a apresentação de faturas. 4 Metas previamente contratualizadas.

5 05 Acordo de Parceria relativo aos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento para 2014 a 2020 O designado Acordo de Parceria (AP), em negociação entre a Comissão Europeia e Portugal, vem substituir o atual Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) e corresponde a um compromisso negociado entre dois parceiros (o Estado Membro e a Comissão Europeia), consubstanciando, num documento, a estratégia nacional a implementar e as ações a desenvolver com o apoio dos cinco Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI 1 ) para o período de Os referenciais programáticos que estarão na base vão ser de abrangência comunitária, como a Estratégia Europa 2020 (estratégia da União para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo) e o Position Paper (recomendações efetuadas pela Comissão a Portugal), mas também de caráter nacional, como o Plano Nacional de Reforma (PNR). 1 Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), Fundo Social Europeu (FSE), Fundo de Coesão, Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) e Fundo Europeu para os Assuntos Marítimos e as Pescas (FEAMP). pagamentos, os instrumentos e políticas públicas considerados necessários para uma intervenção eficaz do FSE e as ex post, que depois de uma análise da performance obtida (ou progresso realizado) dos programas nacionais, poderão permitir ao EM receber pagamentos adicionais ou, inversamente, ver os financiamentos suspensos ou mesmo reduzidos. Simplificação da gestão e do controlo financeiro dos Programas Operacionais com vista à redução do erro e à obtenção de informação com mais qualidade. Várias modalidades alternativas de custos simplificados, alargando as hipóteses já em vigor no atual perío do de programação. Introdução de novos instrumentos como o Joint Action Plan (JAP), que permite que os vários fundos da União (ex. FEDER e FSE) possam apoiar, em parceria e de forma complementar, uma mesma operação, de forma a cumprir objetivos comuns. Como vai ser possível aos EM confirmar a qualidade dos seus resultados? Atualmente existem, ao nível da UE, cerca de 7 mil indicadores o que dificulta qualquer exercício de benchmarking. Tendo em atenção a alteração na lógica de funcionamento e a missão de garantir e medir a qualidade das intervenções, a nova regulamentação define a obrigatoriedade de haver dois tipos de indicadores: Indicadores comuns aos EM, que constam do Regulamento do FSE, garantem uma avaliação comparativa das intervenções do FSE nos vários EM; Indicadores específicos dos programas dos EM definidos por cada EM, em função das ações especificamente apoiadas. Estes indicadores medirão a execução das ações, bem como os seus resultados, quer a curto quer a longo prazo. A regra de ouro a respeitar na definição dos indicadores específicos é a da essencialidade: poucos indicadores, mas com qualidade. Iniciativa para o Emprego dos Jovens A União Europeia tem vindo a dinamizar várias iniciativas que contribuem para inverter a grave situação em que os mais jovens se encontram. Os EM aprovaram o estabelecimento de uma Garantia para a Juventude, que visa combater o desemprego jovem, garantindo uma resposta de qualidade a todos os jovens no domínio da formação, educação ou emprego, no prazo máximo de quatro meses após terem deixado a escola ou terem ficado desempregados. Foi criada uma linha específica dedicada ao apoio a intervenções para jovens com idade entre os 15 e os 30 anos que não trabalham, não estudam, nem seguem qualquer formação, bem como os que se encontram em situação de inatividade ou desemprego; habitualmente designados por NEET Neither in Employment, Education or Training. Os planos para a Garantia Jovem estão a ser definidos pelos países e contarão, a partir de 2014, com o apoio do Fundo Social Europeu na sua implementação. A oferta de qualidade aos jovens tem de significar a oportunidade de obter um emprego, voltar ao sistema educativo, iniciar um programa de aprendizagem ou formação profissional com impacto sustentado no futuro do(a) jovem. Para Portugal está previsto que a dotação específica a alocar à Iniciativa seja de cerca de 150 milhões de euros, à qual será acrescentado um valor FSE pelo menos equivalente. Nova estrutura operacional dos FEEI em Portugal Programas Operacionais TEMÁTICOS PO COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO FC/FEDER/ FSE PO INCLUSÃO SOCIAL E EMPREGO (inclui a IEJ) FSE PO CAPITAL HUMANO FSE PO SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DE RECURSOS FC REGIONAIS DO CONTINENTE REGIÕES AUTÓNOMAS Assistência Técnica Desenvolvimento Rural Pescas e Mar PO REGIONAL DO NORTE - FEDER/FSE PO REGIONAL DO CENTRO FEDER/ FSE PO REGIONAL DE LISBOA FEDER/FSE PO REGIONAL DO ALENTEJO FEDER/ FSE PO REGIONAL DO ALGARVE FEDER/FSE PO Regional Açores (FEDER e FSE) PO Regional da Madeira (FEDER e FSE) PO Assistência Técnica (FEDER e FSE) PO Desenvolvimento Rural Continente PO Desenvolvimento Rural Açores PO Desenvolvimento Rural Madeira PO Pescas e Mar UE

6 06 ENTREVISTA O FSE APOIA A INOVAÇÃO Entrevista a Fátima Matias, Departamento de Formação do IPN * Criado em 1991 por iniciativa da Universidade de Coimbra, o Instituto Pedro Nunes beneficia do apoio do FSE. Em 2010 viu o seu mérito reconhecido pelo prémio de melhor incubadora de empresas de base tecnológica do mundo. O que é o Instituto Pedro Nunes e quais os seus objetivos? Somos uma associação de direito privado que procura fazer a ponte entre a Universidade e a investigação que aí se faz e as empresas, visando incorporar nestas e nas suas práticas novas tecnologias e know-how. No fundo, como é que fazemos a transferência de tecno logia? Através de seis laboratórios próprios dedicados à investigação aplicada em projetos que envolvem sempre empresas, da atividade da incubadora de empresas 1 e da formação. A partir do próximo ano, também através de uma aceleradora de empresas 2, cuja atividade está prestes a ter início. Têm tido o apoio do Fundo Social Europeu. Que ações e projetos têm tido esse apoio? O IPN tem sido beneficiário, a vários níveis, de financiamentos do Fundo Social Europeu. No anterior período de apoio comunitário, o IPN desenvolveu o projeto Inov-Jovem, que apoiava a inserção, em 1 Incubadora de empresas: Promove a criação de empresas spin-offs, apoiando ideias inovadoras e de base tecnológica. 2 Aceleradora de empresas: Pretende ser uma alavanca no crescimento e consolidação de empresas inovadoras de elevado potencial, fomentando a capacidade de internacionalização das empresas e aumentando a intensidade tecnológica. pequenas e médias empresas, de jovens com qualificações de nível superior em áreas críticas para a inovação e o desenvolvimento empresarial. O nosso objetivo era colocar 60 estagiários em empresas. A taxa de sucesso foi de 100%, resultando na empregabilidade de todos os candidatos no final da ação. No atual período de apoios , o grande projeto é o Formação PME, onde a AEP Associação Empresarial de Portugal intervém como organismo intermédio. Foram envolvidas até agora 171 empresas neste projeto, interessadas em introduzir e/ou alterar algumas práticas internas, tais como certificação de qualidade, internacionalização, aumentar a sua visibilidade e angariar novos clientes. No âmbito do Programa Formação PME, o modus operandi é em regra o seguinte: o consultor de ligação conduz o diagnóstico, definindo com a empresa as ações a tomar: qual a natureza da formação a realizar e quais as respetivas áreas de treino e consultoria. Seguidamente, são identificados os consultores e formadores de entre os presentes na bolsa de formadores do IPN, que conta atualmente com aproximadamente 200 consultores e formadores nessas áreas e a sua seleção final é realizada em conjunto com a empresa, assegurando a compatibilidade entre o especialista nomeado e o seu alvo. O Programa distingue-se pela diversidade das empresas participantes: desde empresas tradicionais com necessidades tecnológicas e/ou processos inovadores a empresas de base tecnológica (setores da saúde, TIC, entre outros). O objetivo é tornar a empresa mais competitiva por via do aumento do conhecimento e da qualificação de empresários e colaboradores. O IPN tem contado com a colaboração de estagiários apoiados pelo FSE. Que contributo têm representado para o Instituto? O IPN valoriza os estágios que têm sido realizados. Atualmente acolhe quatro estagiários, tendo o seu número atingido ao longo deste período de programação um máximo de nove. Estes jovens colaboradores têm estimulado o surgimento de algumas ideias inovadoras, que carecem de ser limadas e ajustadas. Qual o balanço que faz da atividade do IPN e qual o contributo das medidas apoiadas pelo FSE para estes resultados? Essas medidas são fundamentais. Sem o FSE era difícil intervir em 171 empresas, neste intervalo de tempo, com este tipo de apoio e a quantidade de coisas que já fizemos. Portanto, muito dificilmente conseguiríamos estes resultados sem o apoio do FSE. Refira-se que o apoio é financeiro, mas também metodológico do organismo intermédio interveniente, por exemplo, no âmbito do programa Formação PME. Considera importante o FSE continuar a apoiar este tipo de iniciativas? Porquê? É extremamente importante continuar a apoiar, a avaliar e a prosseguir a aproximação às empresas que foram intervencionadas. É esta aproximação que hoje existe e que não se percecionava tanto há uns anos atrás, que eu acho que deve ser reforçada e estimulada. Porque a imagem que os empresários têm do FSE também passa um pouco por aí, pela atenção e pela preocupação que se mostra aos empresários. A boa e correta aplicação dos fundos são aspetos muito valorizados pelos empresários.

7 07 INTERVENÇÕES PROJETOS FSE GERAM COMPETITIVIDADE E EMPREGO * Centro Tecnológico do Calçado de Portugal: qualidade e inovação 1. FORMAÇÃO PME-CALÇADO * 2. BERÇO DE EMPREGO * 3. COZINHA SOLIDÁRIA * 4. EDUBOX 1. FSE ESTIMULA COMPETITIVIDADE DO CALÇADO PORTUGUÊS Apresenta-se como a indústria mais sexy da Europa. É bem portuguesa e tem as suas origens num setor que já foi considerado tradicional no nosso país, mas é hoje reconhecido mundialmente como uma das indústrias mais pujantes e inovadoras a nível mundial. O calçado português está na moda! Em todo o mundo, os fabricantes portugueses de calçado são hoje associados a uma imagem de qualidade e inovação, no design e nos processos produtivos, que faz invejar muitos outros países, o que leva a que atualmente o calçado português tenha o segundo preço médio mais alto de todo o calçado exportado do mundo, logo a seguir ao italiano. O sucesso desta indústria não surgiu do dia para a noite nem aconteceu por acaso. É resultado de um trabalho consistente dos agentes do setor. O sucesso do setor deve-se às empresas, obviamente, afirma Rita Souto, Responsável do Departamento de Formação do Centro Tecnológico do Calçado de Portugal (CTCP), mas é fundamental referir o trabalho da APICCAPS, pois desenvolveu um plano estratégico para o setor, que tem sido muito importante. E tudo o que estamos a fazer aqui no CTCP está enquadrado nessa estratégia, acrescenta. O plano estabelecido da APICCAPS Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes e Artigos de Pele e seus Sucedâneos para o período aponta quatro prioridades bem claras: Inovação,

8 08 INTERVENÇÕES A empresa Alfa Calçado, Lda., que participou no Programa Formação PME entre 2011 e 2012, é um exemplo desta metodologia. Com cerca de 70 trabalhadores, encontrava-se focada na produção de calçado para outras marcas, e o seu objetivo era aumentar a produtividade individual dos trabalhadores em cinco por cento. Os resultados superaram largamente os objetivos iniciais, Rui Moreira e Rita Souto, CTCP Cooperação e Redes, Internacionalização e Qualificação dos Recursos Humanos. Em consonância com as prioridades estratégicas para o setor, o CTCP, criado em 1986 por iniciativa da APICCAPS e de dois organismos do Ministério da Economia, tem desenvolvido a sua atividade apoiando as empresas técnica e tecnologicamente, promovendo a melhoria da qualidade dos seus produtos e processos, realizando investigação e desenvolvimento, e promovendo a formação dos seus recursos humanos. Um importante instrumento a que o CTCP recorreu ao longo do atual período de programação foi o Programa Formação PME, apoiado pelo Fundo Social Europeu. Na Formação PME o CTCP interviu em cerca de 120 empresas, através de uma metodologia de formação-ação, que junta a realização de ações de formação desenhada à medida das necessidades de cada empresa com a consultoria realizada para essas empresas. Esta abordagem, concebida para abranger todos os níveis e setores das empresas, do chão de fábrica à administração, permite responder aos desafios e objetivos específicos de cada empresa, que podem ser tão variados como a necessidade de melhorar a eficiência da produção, a eliminação de desperdícios, procurar novos canais de distribuição, etc., mas possibilita também o desenvolvimento de projetos de responsabilidade social em cada empresa. Como explica Rui Moreira, Responsável do Departamento de Organização e Gestão de Empresas e também com a responsabilidade pelo Programa Formação PME no CTCP, quando iniciámos o Programa, realizámos o diagnóstico e uma das partes que faz parte do desenho do programa é definir objetivos e metas. Assim, todas as empresas que intervencionamos têm de ter objetivos e metas quantificados. E, no final, vamos avaliar se as metas foram atingidas e porquê. tendo a empresa atingido um aumento de produtividade de 14 por cento. Mas, adicionalmente, a reflexão realizada com os consultores levou-a a repensar o seu negócio para reduzir a sua dependência das marcas com que trabalhava, criando uma marca e aumentando a sua proatividade em termos comerciais. Com objetivos diferentes, a Paradigma do Calçado e Marroquinaria, Unipessoal, Lda. está atualmente a realizar o Programa Formação PME. Trata-se de uma empresa comercial, com 12 trabalhadores, que foi criada por uma empresa industrial com cerca de 80 trabalhadores, com vista a lançar a sua própria marca. Tinha competências industriais, mas não as tinha nas áreas de comunicação, marketing, etc., pelo que recorreu à formação PME para as desenvolver. Mas, refere Rui Moreira, O mais importante são os resultados para a frente. Isto é, os resultados do Programa foram bons e a empresa reconhece-os; isso é muito importante, até porque motiva a empresa. Mas a questão é qual é a atitude da empresa a partir daí, depois do Programa. As empresas avaliam a Formação PME de forma muito positiva, o que, atendendo ao facto de muitos empresários se conhecerem, leva a que seja muito fácil para o CTCP obter candidatos para participar na Formação PME, pois a boa imagem do Programa é reconhecida no setor. Apesar disso, o apoio do FSE continua a ser fundamental. Segundo Rui Moreira. sem ele seria impossível realizar o Programa com esta abrangência, certamente que pelo menos metade das empresas não o poderia realizar se não houvesse o financiamento do FSE. Realizada no âmbito do Programa Operacional do Potencial Humano, a medida Formação PME tem como organismo intermédio a AEP Associação Empresarial de Portugal.

9 09 2. Berço de Emprego APOIO À SUBSTITUIÇÃO DE TRABALHADORAS EM LICENÇA DE MATERNIDADE Na sequência do seu divórcio, Sílvia Garcia, que então residia no Porto Santo, decidiu voltar às suas origens. No regresso a Ponta Delgada com a sua filha bebé, Sílvia estava desempregada. Na altura estava algo reticente sobre as perspetivas de trabalho, tendo em conta a nossa economia, recorda. Inscreveu-se no Centro de Emprego e passado pouco tempo foi selecionada para ocupar temporariamente o lugar de uma pessoa da SATA Internacional que estava em licença de maternidade. Encarei bem esse projeto pois teria uma ocupação, mesmo que fosse por um curto período de tempo. Ficar em casa era bem mais difícil! Esta oportunidade surgiu graças ao Programa Berço de Emprego, uma medida do PRO-EMPREGO, o Programa Operacional do Fundo Social Europeu para a Região Autónoma dos Açores. Trata-se de um Programa que possibilita a substituição das trabalhadoras que se ausentam do serviço por motivo de gozo da licença de maternidade, por desempregadas beneficiárias de subsídio de desemprego, durante todo o período da licença acrescido de dois meses, sem custos para a entidade empregadora que é também envolvida na seleção das trabalhadoras. Uma medida que tem tido uma forte adesão na Região Autónoma dos Açores, contabilizando-se beneficiárias só entre 2008 e Um estudo realizado pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra sobre a integração da igualdade de género nos fundos estruturais identificou o Berço de Emprego desenvolvido nos Açores como uma boa prática, com potencial de transferibilidade para qualquer tipo de entidades empregadoras, em todo o país. A sua lógica é simples, mas extremamente eficaz. Sendo conhecida a situação de desvantagem das mulheres no mercado de trabalho, em parte devido aos efeitos económicos e funcionais das licenças de maternidade nas organizações, o Programa atenua esse efeito, ao mesmo tempo que contribui para a integração de mulheres desempregadas no mercado de trabalho. Sónia Paz, de 33 anos, foi uma das beneficiárias desta medida. Depois de trabalhar 10 anos numa florista, a loja fechou e Sónia ficou desempregada. Inscrita no Centro de Emprgo, este contactou-a para substituir, ao abrigo do Berço de Emprego, uma trabalhadora do Atlantilab Laboratório de Análises Clínicas, que entrara em licença de maternidade. Nesta empresa, onde desempenhou funções de atendimento aos clientes, teve uma formação inicial para executar e sentiu uma aprendizagem contínua que achou muito vantajosa. adorei o ambiente. Foi muito bom trabalhar na Atlantilab, refere. Teve pena de não poder permanecer na empresa, mas não havia a possibilidade de continuar. Apesar disso, acredita que o seu currículo ganhou uma mais-valia e que isso possa ter contribuído para ser selecionada para a nova função que iniciou recentemente, em outubro de Está agora, de novo no âmbito da medida Berço de Emprego, num consultório médico de um pediatra como assistente-rececionista, o que lhe agrada, pois não gosta de ficar em casa mesmo recebendo subsídio Sílvia Garcia, ex-beneficiária da medida Berço de Emprego, atualmente funcionária da SATA

10 10 INTERVENÇÕES de desemprego. A pessoa ocupa o tempo e aprende, explica. Ocupando uma vaga temporária, as beneficiárias sentem-se úteis e valorizadas, aumentam as suas competências e melhoram a sua empregabilidade, havendo até numerosos casos em que acabam por ficar a trabalhar nas empresas onde foram colocadas pelo Programa. Foi o que aconteceu com Sílvia Garcia. Como explica Patrícia Borges, Coordenadora do Serviço de Gestão de Recursos Humanos da SATA, foi dada a oportunidade à Sílvia, de concorrer, no âmbito de um concurso interno da empresa, a uma vaga noutra área e com carácter definitivo. Estas oportunidades são dadas tendo em conta, obviamente, o desempenho demonstrado pela trabalhadora. Algo que, felizmente, acontece com alguma frequência. Dos 11 projetos já concluídos do Berço de Emprego, temos cinco trabalhadoras que continuam, atualmente, a desempenhar funções na empresa, acrescenta Patrícia Borges, referindo que durante o período de substituição o desempenho da nova trabalhadora é avaliado e considerado para potenciais vagas a ocupar na empresa. A Coordenadora do Serviço de Gestão de Recursos Humanos faz um balanço muito favorável do Berço de Emprego, porque é uma medida positiva, que potencia a empregabilidade. É um processo fácil e simples de substituição da trabalhadora que se vai ausentar. Opinião positiva partilhada por Sílvia Garcia: o Berço de Emprego permitiu-me dar a conhecer o meu empenho e a minha vontade, dando-me assim uma possibilidade de crescimento pessoal e profissional. Possibilidade que está a ser aproveitada da melhor forma: estou a recuperar a minha vida. Patrícia Borges, Coordenadora de Gestão de Recursos Humanos da SATA Maria Helena, ajudante de cozinheiro na Cozinha Solidária 3. Cozinha Solidária EMPRESA DE INSERÇÃO NA MADEIRA Tinha vontade de estudar, mas o meu pai não deixou. Tinha a mentalidade de que as mulheres só estudam até à quarta classe, lamenta Maria Helena Silva, hoje com 42 anos. Vive em Câmara de Lobos, um dos concelhos com mais elevados índices de desemprego e pobreza da Região Autónoma da Madeira. Com cinco filhos menores, desempregada há nove anos e com o companheiro também desempregado, a família subsistia graças ao Rendimento Social de Inserção. Uma pessoa quando se vê sem trabalho há tantos anos desespera. É ver contas para pagar, exigências de saúde e educação que nunca mais acabam. É difícil manter a cabeça no lugar, confessa. Mas para Maria Helena não era tarde demais. No final do ano passado iniciou uma ação de formação de ajudante de cozinheiro/a na Cozinha Solidária, uma empresa de inserção tipologia específica de empresa, cuja finalidade é promover o desenvolvimento do mercado social de emprego e apoiar os grupos desfavorecidos face ao mercado de trabalho criada pelo Centro Social e Paroquial de Santa Cecília, instituição que procura minorar as dificuldades e promover a integração social e laboral da população mais carenciada de Câmara de Lobos. Apoiado pelo Fundo Social Europeu, através do RUMOS - Programa Operacional da Madeira, o projeto Cozinha Solidária foi iniciado em Prevê a realização de três meses de formação teórica e três meses de formação prática para grupos de seis pessoas, a que se seguem dois anos de profissionalização, em que as pessoas, desempregadas inscritas no Instituto de Emprego da Madeira, desempenham a função de ajudante de cozinheiro na Cozinha Solidária. No final desse período têm de procurar emprego no mercado de trabalho e o projeto inicia o mesmo percurso com seis novas pessoas.

11 11 Esta oportunidade de formação e de trabalho caiu do céu, desabafa Maria Helena. Além de me dar a oportunidade de levar algum dinheiro para casa e proporcionar-me o pagamento de algumas dívidas, tirou-me de casa. Já aprendi imenso, continuo a aprender e tenho um trabalho condigno. O sentimento de que foi uma grande melhoria na sua vida é partilhado por Joana Silva, de 24 anos, que também integra o projeto, que sentiu a sua vida a dar uma grande cambalhota pela positiva. Com apenas o sexto ano de escolaridade, Joana esteve dois anos desempregada e, nesse período, recebeu o subsídio de desemprego durante nove meses. Com o marido desempregado há já cinco anos, Joana viu-se também obrigada a recorrer ao Rendimento Social de Inserção. Só quem se encontra numa situação como a que eu já me vi, imagina as vantagens de ter um trabalho, diz. A participação no projeto Cozinha Solidária foi a tábua de salvação que lhe permitiu melhorar a sua vida. Não sei quanto mais tempo iria aguentar a situação em que estava. Até a minha relação matrimonial encontrou melhorias. Estando ciente de que o projeto é temporário e terá de encontrar outro emprego, Joana valoriza a oportunidade que lhe foi dada, estando confiante de que conseguirá outro emprego quando tiver de abandonar o projeto: com a experiência que vou levar daqui, tenho a certeza de que vai ser mais fácil arranjar um novo trabalho, afirma. Uma preocupação que, de acordo com Luís Jesus, gestor do Projeto, está bem presente na conceção da Cozinha Solidária: o mercado de trabalho pede pessoas com experiência e assim, com os dois anos de profissionalização, as pessoas saem de cá com experiência que lhes permite encontrar emprego, explica. Porém, acrescenta que a crise existente na Madeira está a tornar mais difícil a integração das pessoas no mercado de trabalho. Quando começámos o projeto a situação estava mais fácil, mas a situação mudou. Isto leva a que metade das seis formandas que integraram o projeto no grupo anterior estejam agora desempregadas. Um sucesso relativo, se considerarmos que antes do projeto todas elas estavam desempregadas. Outro aspeto considerado fundamental é a sustentabilidade do projeto. Quando acabar o financiamento, o projeto tem de ter pernas para andar, explica Luís Jesus. Por isso, além de fornecerem as refeições aos utentes das várias valências do Centro Social e Paroquial (creche, jardim de infância e centro de dia), que era o que estava previsto no plano inicial, têm também quatro clientes externos (creches e jardins de infância) e fornecem refeições a pessoas carenciadas, apoiadas pela Segurança Social, no âmbito do Programa de Emergência Alimentar, totalizando mais de 300 refeições diárias completas. Apesar das dificuldades, o balanço feito por Luís Jesus é positivo. Temos de compreender que este é um contexto onde existem carências extremas, baixas qualificações e baixa empregabilidade. Temos mesmo formandas que nunca na vida trabalharam. Tudo o que pudermos fazer para melhorar a sua empregabilidade é muito importante, remata. Ou como dizia Joana Silva, é de agradecer todos os dias a Deus esta oportunidade. Joana Silva, de 24 anos, também integra o projeto Luís Jesus, gestor do projeto Cozinha Solidária

12 12 INTERVENÇÕES 4. Edubox APOIO NA INTEGRAÇÃO DE PROFISSIONAIS QUALIFICADOS AJUDA A LANÇAR EMPRESA A Edubox é uma empresa de base tecnológica que desenvolve soluções de software e hardware específicas para a área da educação. Foi criada na sequência de um projeto de investigação universitário, o Projeto Matemática Ensino, desenvolvido num departamento da Universidade de Aveiro. Mas a ambição de levar às empresas e às entidades públicas, nacionais e estrangeiras, as soluções informáticas que as poderiam ajudar nos seus projetos educativos implicava a criação de uma empresa que a isso fosse dedicada. Em março de 2010 foi então criada a Edubox, tendo inicialmente como sócios a própria Universidade de Aveiro, três empresas privadas e Amaral Carvalho, que na altura trabalhava na Universidade e hoje é o presidente do Conselho de Administração. Quando foi criada tinha apenas três funcionários e, segundo Amaral Carvalho, as medidas ativas de emprego, apoiadas pelo Fundo Social Europeu foram fundamentais. Uma das medidas que foi de grande relevo para nós no início da empresa foi uma medida que dispensava as empresas do pagamento da segurança social, durante três anos, para a contratação de jovens à procura do primeiro emprego. Isso permitiu contratar cinco pessoas.. Neste momento trabalham já na Edubox 25 pessoas e, segundo Amaral Carvalho, até precisávamos de mais, mas as condições da economia não ajudam. Este motivo leva a que continuem a recorrer a medidas ativas de apoio, no âmbito da Iniciativa Impulso Jovem e da medida Estímulo: temos tido várias pessoas com estágio profissional, que é muito importante porque permite ir buscar pessoas, sem ter grandes encargos com isso, formá-las desde o início e depois, se correr bem que é o que tem acontecido integrá-las na empresa. E também penso que é muito bom para as pessoas, porque elas saem da Universidade e não têm experiência de mercado, e assim podem ganhar uma experiência que vai ser determinante para a sua empregabilidade, acrescenta Amaral Carvalho. Foi o que aconteceu com Paulo Santos, programador com 26 anos. Estudou Tecnologias de Informação e Comunicação na Universidade de Aveiro e tinha apenas a experiência decorrente do estágio curricular que realizou no âmbito do Mestrado. Ao pesquisar os portais de emprego na internet, soube que a Edubox estava a recrutar pessoas com o seu perfil, para realizar um estágio profissional. Estava desempregado há menos de um mês quando foi selecionado, o que lhe deu uma grande satisfação. Não podia ser melhor. E ainda por cima é perto de casa, explica. Amaral Carvalho, presidente do Conselho de Administração da Edubox

13 13 Paulo Santos e Jessica Simões, dois dos funcionários da Edubox cujo processo de contratação beneficiou de medidas apoiadas pelo FSE Considera que o estágio apoiado pelo Fundo Social Europeu, através do IEFP, foi muito importante, esclarecendo, sei que para a empresa é importante. Portanto, acabou por ser também uma vantagem para mim, pois permitiu contratarem-me. Entretanto, o estágio terminou em setembro deste ano, mas foi convidado para ficar, estando agora abrangido pela medida de Apoio à Contratação Via Reembolso da Taxa Social Única, que facilitou a sua contratação pela empresa. Também Jessica Simões entrou na Edubox através de um estágio profissional. No final do Mestrado em Tecnologias de Informação e Comunicação na Universidade de Aveiro, tinha conseguido uma bolsa para fazer investigação. Sentiu, porém que essa não era a área em que gostava de trabalhar e em que podia ser mais útil. Desistiu da bolsa e começou a procurar emprego. Teve então conhecimento da existência da Edubox, através de uma notícia no jornal da Universidade de Aveiro. Achou que era uma oportunidade: vim cá e disse porque é que precisavam de mim. Tem de ser, não é? Também temos de vender o nosso valor. Preparou o curriculum e a carta de motivação, onde pus no fim estou elegível para estágio profissional, que eu sei que é uma mais-valia. Gostaram dela e em maio de 2012 iniciou o estágio profissional, com a duração de nove meses, sendo a sua função fazer design de interfaces, ilustração e animações de aplicações para crianças. Faz um balanço muito positivo do estágio: vim fazer aquilo que gosto e acho que já tive muitas melhorias. Aprendi também a trabalhar numa empresa, a trabalhar em equipa. Fazer o que se gosta, com motivação, trouxe também os seus frutos. No final do estágio, foi-lhe proposto integrar a empresa. Como só tinha feito o estágio profissional, seria o meu primeiro emprego, pelo que haveria apoios para a minha integração na empresa. É muito bom, faço o que gosto, numa empresa de que gosto, conclui. Apesar das condicionantes do mercado, o negócio da empresa tem corrido bem perspetivando-se um bom futuro. Tem crescido 300% ao ano, em 2013 devemos faturar mais de 2,5 milhões de euros, sendo 30% a 40% exportações, afirma Amaral Carvalho.

14 14 COLUNA DE OPINIÃO As medidas a apoiar pelos Fundos Estruturais devem ter um caráter estruturante, incidente sobre a produção de políticas, as organizações e o seu modo de funcionamento. VIRGÍNIA FERREIRA (COORDENADORA DO ESTUDO) 1 Centro de Estudos Sociais (Universidade de Coimbra) AVALIAÇÃO DA INTEGRAÇÃO DA PERSPETIVA DO GÉNERO NOS FUNDOS ESTRUTURAIS ( ) * O estudo teve como objetivo central a análise de como tem vindo a ser feita a integração da perspetiva de género na conceção, programação, implementação e avaliação dos Programas Operacionais (PO) apoiados pelo Fundo Social Europeu (FSE) e pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). O estudo foi estruturado a partir do entendimento de que a intervenção de mainstreaming, enquanto estratégia para alcançar a igualdade de género deve ser transformativa de processos e de estruturas sociais de forma durável, deixando marcas indeléveis nas relações sociais. É de sublinhar a grande amplitude e transversalidade do âmbito do estudo, que abrangeu as tipologias com incidência direta (o Eixo Prioritário 7, tipologias 8.7 e O estudo foi realizado por: Virgínia Ferreira (Coord. Global), Rosa Monteiro (Coord. Executiva), Mónica Lopes, Hernâni Veloso Neto, Lina Coelho (Colab. de Sara Portovedo e José Pedro Arruda). do POPH, o Eixo 1 do COMPETE e algumas tipologias do PRO-EMPREGO, nos Açores, e do RUMOS, na Madeira) e indireta (várias tipologias dos PO FEDER e FSE) na promoção da igualdade de género. O estudo pôs em evidência um conjunto de boas práticas, de que destacamos: A procura do reforço do envolvimento dos homens nas atividades dos projetos; estruturação de respostas integradas de apoio às famílias; recurso a metodologias ativas, com participação de destinatárias/os nas dinâmicas do projeto, promovendo o reforço das suas competências sociais e interpessoais (criação de laboratórios, teatro-fórum e outros espaços de participação cívica); trabalho em rede para garantir sustentabilidade, conjugando sinergias dos tecidos associativo, económico e institucional locais, mormente na área da violência doméstica. reforço da capacitação das organizações em competências em igualdade de género, formando dirigentes e pessoal de todas as categorias; criação da função de provedoria da igualdade (empresas) ou de comissões para a igualdade nos locais de trabalho (administração local); definição de referenciais internos de atuação (planos para a igualdade) para tornar a organização mais amigável da conciliação das esferas da vida e promotora da igualdade de género; visibilização e apoio à internacionalização de casos de empreendedorismo feminino bem sucedido, em áreas feminizadas e usualmente dissociadas da atividade económica lucrativa; capacitação de agentes estratégicos com intervenção em casos de violência de género, integrando preocupação com agressores; intervenção pela produção participativa de arte, superando limitações de expressão verbal e abrindo a intervenção a múltiplas formas de comunicação. Das conclusões do estudo resulta um conjunto de atuações recomendáveis para integrar a perspetiva de género e promover a igualdade de mulheres e homens no próximo período de programação dos Fundos, aqui sintetizadas:

15 15 candidaturas e para o acompanhamento, monitorização e avaliação da execução dos projetos, com listas de verificação e outros instrumentos destinados a facilitar esse processo (ver sugestões no Relatório do estudo). A coesão social teria muito a ganhar se fossem tomadas em conta, no próximo período de programação ( ), as recomendações detalhadas avançadas pelo estudo (2 volumes: Relatório e Boas práticas), que A promoção da igualdade de homens e mulheres deverá ser reforçada no próximo período de programação Na programação, considera-se fulcral manter a dupla abordagem de mainstreaming e de ações específicas. No caso do FEDER, recomendamos a explicitação da análise de impacto de género incidente sobre a utilização destinada às infraestruturas ou serviços públicos a criar ou modernizar, que tenha presente o modo potencialmente diferente como serão afetadas as atividades económicas, sociais, políticas e culturais quotidianas de homens e mulheres (sugere-se, por isso, um curto questionário de autodiagnóstico). Para assegurar a efetiva implementação da estratégia e alcançar os objetivos nacionais e da UE em matéria de igualdade entre mulheres e homens, recomenda- -se: Criar um sistema de recolha e análise de indicadores desagregados por sexo e região que alimente diagnósticos rigorosos e a definição de metas realistas, em articulação com o Sistema Integrado de Informação e Conhecimento (SIIG) e através do alargamento a outros indicadores do dossiê temático Género do INE; Detalhar a contribuição da programação para a igualdade de género, bem como o plano da sua operacionalização, de acordo com o diagnóstico traçado em cada região; Definir indicadores para a avaliação do impacto de género; Promover formação obrigatória em igualdade de género para responsáveis pelos vários Programas em complemento ao seu perfil de competências (Autoridades de Gestão, Comissões de Acompanhamento e Assistência Técnica); Disponibilizar instrumentos de autoavaliação de projeto e de autodiagnóstico organizacional que comportem uma análise de género (vide sugestões incluídas no Relatório do estudo). Integrar a igualdade de género como critério para a avaliação, classificação e aprovação das inclui orientações para as políticas públicas de igualdade e para a programação, implementação e avaliação dos Fundos Estruturais, bem assim como sugestões ao nível dos procedimentos a introduzir e respetivos instrumentos de suporte. As medidas a apoiar pelos Fundos Estruturais devem ter um caráter estruturante, incidente sobre a produção de políticas, as organizações e o seu modo de funcionamento, e como finalidade a dessegregação do mercado de trabalho (atrair homens e mulheres para setores de emprego e de formação em que estão em minoria), a redução/eliminação dos diferenciais salariais através da reanálise de funções, reclassificação das profissões, o aumento da participação das mulheres na decisão económica, a melhor conciliação entre esferas da vida para ambos os sexos, o fomento do empreendedorismo feminino e da participação das mulheres na gestão das pequenas e microempresas, o combate aos estereótipos e a todas as formas de violência de género.

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