Estratégia 2013 // 2015

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estratégia 2013 // 2015"

Transcrição

1 Estratégia 2013 // 2015 setembro 2014

2 [I. Enquadramento] A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) foi criada pelo Decreto-Lei n.º 326- B/2007, de 28 de setembro e incorpora, desde 1 de outubro de 2007, as atribuições da ex Inspeção-Geral do Trabalho (IGT) e do ex Instituto para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (ISHST). Com a entrada em funções do XIX Governo Constitucional, a ACT é integrada no Ministério da Economia e do Emprego pelo Decreto-Lei nº 86-A/2011, de 12 de julho. Na lei orgânica do MEE, Decreto-Lei nº 126-C/2011, de 29 de dezembro, é estabelecida à ACT a missão de: promoção da melhoria das condições de trabalho, através da fiscalização do cumprimento das normas em matéria laboral e o controlo do cumprimento da legislação relativa à segurança e saúde no trabalho, bem como a promoção de políticas de prevenção dos riscos profissionais, quer no âmbito das relações laborais privadas, quer no âmbito da Administração Pública. O Decreto Regulamentar n.º 47/2012 de 31 de julho publica a nova lei orgânica da ACT. Neste contexto foi definida em setembro de 2012 uma Estratégia para o período , agora objeto de 2ª revisão 1, na sequência da 4ª alteração à lei orgânica do XIX Governo constitucional, aprovada por DL n.º119/2013 de 21 de agosto, que operou a alteração da tutela da ACT para o Ministério da Solidariedade, do Emprego e da Segurança Social (MSESS), mantendo-se as atribuições anteriormente estabelecidas à ACT 2. O presente documento constitui, assim, a Estratégia revista, definindo as orientações estratégicas, valores, objetivos e programas-base de ação que irão nortear a atividade da ACT. 1 1ª revisão em junho de 2013, na sequência de nomeação de nova equipa dirigente 2 DL n.º167-c/2013, de 31 de dezembro aprova a lei orgânica do MSESS 2

3 O quadro de crise, com excesso de procura de emprego, agudiza o trabalho precário, sob as mais diversas vertentes: trabalho a termo, e trabalho temporário sem fundamentação fáctico-jurídica adequada, trabalho não declarado, subdeclarado e até falso trabalho independente e, ainda, o aumento dos salários em atraso. Agudiza também a exposição dos trabalhadores a riscos profissionais, dado o controlo de custos nas empresas com impacto neste domínio, com potenciais repercussões nos acidentes de trabalho. As alterações na legislação do trabalho, em particular a flexibilização da gestão dos tempos de trabalho, as inúmeras cessações de contratos de trabalho, que apresentam, muitas vezes, irregularidades processuais, requerem da ação inspetiva uma intervenção mais exigente e concertada. A Estratégia para identifica dois grandes Objetivos Estratégicos a partir desta realidade redução dos acidentes de trabalho e intensificação do acompanhamento das situações de crise empresarial para a concretização dos quais são fixados seis grandes Programas, quatro correspondendo à ação externa da ACT e dois ao desenvolvimento das condições internas. Explicitam-se ainda, dentro de cada Programa, as grandes linhas de ação que serão concretizadas nos Planos de Atividades e com os objetivos/indicadores do Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) a fixar anualmente. O presente documento visa garantir a coerência da ação da ACT até 2015, dando os referenciais necessários ao planeamento das ações a desenvolver e à definição dos indicadores para a sua monitorização. 3

4 [II. Caraterização da ACT] A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) é um serviço central da administração direta do Estado, dotado de autonomia administrativa. A ACT tem sede em Lisboa e exerce competências em todo o território continental. Em termos orgânicos, a ACT é dirigida por um inspetor-geral, coadjuvado por dois subinspetoresgerais. É ainda órgão da ACT o conselho consultivo para a promoção da segurança e saúde no trabalho. A estrutura nuclear da ACT integra os Serviços Centrais, sediados em Lisboa e respetivas delegações com uma área territorial de jurisdição correspondente às unidades de nível III das nomenclaturas das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS). A estrutura descentralizada, visa assegurar uma presença em todo o território continental, de forma a garantir uma atuação caracterizada pela proximidade relativamente aos trabalhadores, empresas e cidadãos. A ACT encontrase organizada de acordo com a seguinte estrutura: 4

5 Represen tações Segurança e Saúde no Trabalho Relações Laborais As atribuições da ACT encontram-se expressas, de forma detalhada no artigo 2º do Decreto regulamentar nº 47/2012 de 31 de julho lei orgânica da ACT e artº 11º do DL n.º167-c/2013, de 31 de dezembro No quadro seguinte sintetizam-se as referidas atribuições expressas na lei orgânica, de modo a permitir uma perceção rápida das áreas e formas de intervenção: Áreas de atuação / Formas de intervenção Promover Controlar Fiscalizar Participar / Colaborar Gerir Processos / Coordenar Comunicar, Informar e Sensibilizar Apoiar organizações Sindicais e Patronais Cumprimento das disposições legais regulamentares e convencionais * * * Relações laborais (incluindo trabalho de estrangeiros e trabalho de menores) * * * * * Contra ordenações * Conhecimentos científicos e técnicos sobre SST * * * * Politicas SST * * * * Formação SST * * * Sistema de prevenção de riscos profissionais * * Funcionamento dos serviços de Segurança e Saúde no Trabalho * * * Representação nacional do Sistema Internacional de alertas para SST * * * Sistema Industrial responsável * * Representação / Colaboração Internacional * * 5

6 [III. Diagnóstico] A ACT, enquanto organismo responsável pelo controlo do cumprimento da legislação em matéria de relações laborais e de segurança e saúde no trabalho, tem desenvolvido nos últimos anos, um conjunto de iniciativas conducentes ao desempenho do seu papel na regulação das condições de trabalho, à modernização dos seus recursos, à promoção da eficiência e qualidade da prestação de serviços. Esta evolução é tanto mais importante quanto o contexto de crise socioeconómica que o país atravessa tende a agravar as condições de trabalho, pelo que importa adaptar a organização às novas exigências, prosseguindo simultaneamente o caminho da melhoria de desempenho e de eficiência. Como indicadores das condições de trabalho salientam-se por exemplo os salários em atraso em situações de crise empresarial e os acidentes de trabalho. No quadro seguinte podemos constatar que no período quer o total de acidentes de trabalho, quer o número de acidentes de trabalho mortais registaram uma tendência decrescente. Acidentes de trabalho e taxas de incidência Acidentes de trabalho Total de acidentes de trabalho Acidentes de trabalho mortais Taxa Incidência dos Acidentes de trabalho Total de acidentes de trabalho 5.546, , , , , , , , , , ,0 Acidentes de trabalho mortais 8,7 8,3 8,1 7,1 7,0 7,0 5,8 6,3 5,3 5,1 5,0 Fonte: GEP/MSSS, Acidentes de Trabalho 6

7 A taxa de incidência de acidentes de trabalho, isto é, o indicador que relativiza as ocorrências relativamente à população em risco, era de acidentes de trabalho por cada trabalhadores, sendo a região Norte a que detinha maior índice imediatamente seguida da região Centro. Tratava-se, aliás das duas únicas regiões com valores acima da média nacional. Taxa de incidência de acidentes de trabalho (por trabalhadores) Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Fonte: GEP/MSSS, Acidentes de Trabalho Apesar da tendência decrescente assinalada, em 2012 foram objeto de ação inspetiva da ACT 149 acidentes de trabalho mortais. Nº de Acidentes Mortais Tipo de acidente Nas instalações In itinere Em viagem, transporte ou circulação Total

8 No que se refere ao acompanhamento de situações de crise empresarial, a pedido ou por iniciativa da ACT, em 2012 foram objeto de intervenção empresas abrangendo um total de trabalhadores tendo dado origem a autos de notícia. Àquela ação corresponderam verificações da legalidade procedimental em situações de redução ou suspensão temporária dos contratos de trabalho por facto respeitante ao empregador e foram objeto de maior número de verificações, situações de salários em atraso, extinção de postos de trabalho, pedidos de retribuição em mora, despedimento coletivo, encerramento definitivo e lay off, fundo de garantia salarial, de acordo com o mapa seguinte: Matérias objeto de Verificações em situações de crise empresarial Matérias Total de verificações Salários em atraso Extinção de posto de trabalho 809 Pedido de declaração de retribuição em mora 579 Despedimento colectivo 385 Encerramento definitivo 335 Lay off 229 Fundo de Garantia Salarial 216 Insolvência 196 Pedido de modelo de FGS 123 Encerramento temporário 44 Total geral A situação de crise faz recear o aumento destes números, exigindo assim um maior esforço de atuação por parte da ACT. 8

9 A atuação da ACT está naturalmente condicionada pela envolvente, sendo imprescindível, na formulação da estratégia, diagnosticar a nível externo as oportunidades e ameaças que se apresentam e, a nível interno, os pontos fortes que fortalecem a atuação da ACT e os pontos fracos que constituem constrangimentos à sua ação. Complementarmente, a elaboração da Estratégia tem ainda em consideração os referenciais estratégicos de nível internacional e nacional, em vigor, e que se revestem influentes das condições de trabalho, nomeadamente: 9

10 Convenções da Organização Internacional do Trabalho e referencial sobre Políticas e Estratégias para Agenda do Trabalho Digno da OIT; Diretiva-Quadro 89/391/CE e respetiva transposição pela Lei nº 102/2009, de 10 de Setembro., e Diretivas especiais dela decorrentes e Diretivas de Serviços e de Reconhecimento das Qualificações Profissionais; Lei n.º 3/2014 de 28 de janeiro e Lei nº 35 /2014, de 20 de Junho organização dos serviços de SST; Estratégia Comunitária e Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho; Estratégia Europa 2020 e Plano Nacional de Reformas crescimento inteligente, verde e sustentável; Compromisso para o crescimento, a competitividade e Emprego de Janeiro de 2012; Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN); IV Plano Nacional para a Igualdade de Género, Cidadania e Não Discriminação ; II Plano Nacional contra o Tráfico de Seres Humanos ; O II Plano Nacional para a Integração de Imigrantes ; Legislação nacional relativa as relações e condições de trabalho; Referenciais relativos à gestão de riscos de corrupção e infrações conexas, à igualdade de género, à sustentabilidade e à redução de custos na Administração Pública. Princípios orientadores das Nações Unidas sobre Empresas e Direitos Humanos,

11 Salienta-se, em especial, o Compromisso para o crescimento, a competitividade e Emprego de Janeiro de 2012, que afirma a necessidade de garantir que, a par da redução do défice orçamental em percentagem do PIB, sejam criadas as condições para uma recuperação forte e duradoura do crescimento económico, multiplicando as oportunidades para o investimento, para a criação de emprego e manutenção e melhoria da sua qualidade, apresentando assim como objetivo a criação de empregos de qualidade. Mais diretamente ligados à missão da ACT são de relevar os objetivos de combate à economia informal (II.K.) e o Cap. relativo à legislação laboral, subsídio de desemprego e relações laborais (IV), explicitando medidas em matéria de organização do tempo de trabalho, regime de feriados e férias, despedimento, regime jurídico das compensações em caso de cessação do contrato de trabalho e criação do fundo de compensação do trabalho, promoção da mediação e da arbitragem laboral, fiscalização das condições de trabalho, criação do centro de relações laborais tripartido e subsídio de desemprego e negociação coletiva. De referir, em particular, o ponto IV.H. pela explicitação da Fiscalização das Condições de Trabalho e Comunicações à Autoridade para as Condições do Trabalho, que estabelece um conjunto de simplificações com dispensas de comunicação à ACT e deferimentos tácitos ou autorizações por via eletrónica, o que cria, necessariamente, um conjunto de desafios de eficácia e eficiência na sua ação. Neste ponto é ainda salientado que deve ser reforçada a atuação da ACT para garantir o cumprimento da Lei, nomeadamente por organização de campanhas em todos os casos em que são visíveis violações da lei, na verificação das situações solicitadas pelos Parceiros Sociais em todos os encerramentos ilegais de empresas ou situações de salários em atraso e, em geral, nos casos que ponham em causa a concorrência leal. É ainda relevante o referencial da OIT de Políticas e Estratégias para (adotado pelo Conselho de Administração da OIT na sua 304ª sessão, em março de 11

12 2009), que serve de base ao atual plano de ação da OIT para o período de (adotado pelo Conselho de Administração da OIT na sua 307ª sessão, em março de 2010) e tem por objetivo melhorar a situação da segurança e saúde do trabalho em todo o mundo, incentivando os responsáveis para a tomada de decisões e elaboração e aplicação de políticas e programas de ação nacionais que visam introduzir melhorias no sistema nacional de saúde e segurança do trabalho, por forma a alcançar o maior grau de efetividade das normas internacionais referidas (Convenção nº 155 da OIT, do seu Protocolo 2002, e da Convenção n.º 187). 12

13 [IV. Modelo de formulação estratégica] A instituição de uma lógica de gestão por objetivos faz parte integrante de uma abordagem moderna à gestão pública preocupada com os resultados/efeitos da sua ação sobre as necessidades a que responde. A definição clara de objetivos e a avaliação rigorosa de resultados constituem marcos essenciais no ciclo de gestão dos organismos públicos e são requisitos indispensáveis à sua prestação de contas perante a sociedade. O processo de elaboração da Estratégia da ACT adota, assim, uma formulação assente numa gestão por objetivos de acordo com o SIADAP, nível 1, concretizável em Planos de Atividades e avaliações anuais.

14 A estratégia da ACT está subordinada às orientações superiores da tutela, e incorpora também os referenciais atrás referidos, sendo ainda influenciada pela conjuntura económica, financeira e social do País. O modelo de gestão preconizado é constituído por 6 etapas, que conduzem da estratégia à avaliação passando pela sua operacionalização. 14

15 1. Definição da estratégia A estratégia preconizada para o período assenta em três patamares: 1.1 Missão e Visão A missão de uma organização reflete a sua razão de ser, concretizada nas atividades que desenvolve. É o quadro de referência para a sua ação. A missão da ACT decorre da sua lei orgânica: Promoção da melhoria das condições de trabalho através da a fiscalização do cumprimento das normas em matéria laboral e o controlo do cumprimento da legislação relativa à segurança e saúde no trabalho, bem como a promoção de políticas de prevenção dos riscos profissionais, quer no âmbito das relações laborais privadas, quer no âmbito da Administração Pública. A partir da missão, considera-se como Visão: Consolidação da ACT como a entidade pública de referência na promoção da segurança, saúde e bem-estar no trabalho e da garantia de elevados padrões de cumprimento dos normativos em matéria laboral, num quadro de uma globalização justa e de um desenvolvimento sustentável, e de igualdade de oportunidades. 15

16 A visão e a missão criam, não só o enfoque, mas também o suporte à ação a qual, por sua vez, exige uma agenda de adaptação interna à ACT, de forma a garantir sustentadamente uma resposta eficaz e eficiente aos problemas e desafios que se lhe colocam Objetivos estratégicos Entende-se como objetivos estratégicos os resultados a alcançar, traduzidos na alteração do estado das condições de trabalho, enquanto objeto de atuação da ACT, constituindo-se como referencial para o conjunto da sua ação e passíveis de serem avaliados. Os objetivos estabelecidos têm assim natureza transversal e concretizam a sua missão. Constituem grandes objetivos para o período : Objetivo estratégico (OE1) Promover a redução dos acidentes de trabalho Objetivo estratégico (OE2) Reforçar o acompanhamento das situações de crise empresarial Para a concretização dos objetivos estratégicos concorrem um conjunto de programas de caráter substantivo ligados às áreas de atuação da ACT, bem como programas de suporte técnico e organizacional à preparação e avaliação de políticas e ao desenvolvimento de condições internas à prossecução da ação prevista, tendo em conta os recursos mobilizados. Assim, do ponto de vista operacional, no tocante às áreas de atuação da ACT, são definidos os seguintes programas: 16

17 Regulação das Condições de Trabalho conjunto de ações visando a aplicação da legislação laboral através de campanhas em setores prioritários e de ações inspetivas no domínio das condições de trabalho em geral, numa perspetiva preventiva e de controlo; Auto regulação pelas Empresas conjunto de ações que contribuem para que os agentes económicos garantam por si próprios condições de trabalho adequadas nomeadamente pela aplicação da legislação em vigor, através da disponibilização de informação técnica, instrumentos de trabalho, realização de eventos e estabelecimento de parcerias Sistema de saúde e segurança no trabalho conjunto de ações necessárias ao funcionamento com qualidade dos serviços de saúde e segurança no trabalho nas empresas, através da certificação das entidades prestadoras de serviços e da promoção da formação técnica em saúde e segurança no trabalho, bem como da dinamização da rede de prevenção de riscos profissionais Atendimento resposta às solicitações das empresas e dos trabalhadores e seus representantes em matéria informativa e de reclamações relativas à aplicação da legislação laboral e outras condições de trabalho, nomeadamente em matéria de SST. Do ponto de vista do suporte técnico e organizacional, visando as adequadas condições de funcionamento interno: Políticas de trabalho - conjunto de ações visando o conhecimento do mercado laboral, nas suas caraterísticas e tendências, contribuir para as políticas de trabalho, na sua conceção e na avaliação da sua implementação, e assegurar as representações internas e externas, nos organismos internacionais e europeus. Desenvolvimento Organizacional medidas conducentes à evolução da ACT em função da sua Estratégia e Planos de Ação, através de processos de modernização administrativa, do controlo orçamental e do desenvolvimento de competências dos seus trabalhadores 17

18 18

19 O diagrama estratégico resulta, assim, numa visão global do caminho para o período e estará na base dos exercícios de planeamento anuais, onde se procederá à confirmação e ajuste das iniciativas previstas para esse horizonte temporal Princípios orientadores A estratégia preconizada assenta em cinco princípios ou valores que devem nortear toda a atuação da ACT em linha com os objetivos do SIADAP/QUAR: Criação de Valor Valor acrescentado para os destinatários (Estado Governo Parceiros Sociais Empresas Cidadãos) em consonância com a estratégia definida e com o alinhamento de todos os ativos, tangíveis e intangíveis Eficácia Garantir a obtenção dos resultados (impactos) da implementação da estratégia e planos de ação ao nível das áreas nucleares que compõem a essência das suas atribuições Eficiência Garantir a otimização da utilização dos recursos através de uma melhor aplicação dos meios, nomeadamente da modernização de processos e adequação dos modelos organizativos Pessoas e Qualidade Investir no desenvolvimento profissional e na motivação dos colaboradores de forma a garantir a melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados pela ACT nas áreas inspetiva e da promoção das condições de trabalho Sustentabilidade Gestão sustentável no desenvolvimento das condições de trabalho numa perspetiva económica, social e ambiental 19

20 A operacionalização da Estratégia da ACT para o triénio articulará os Princípios Orientadores da Ação com os Objetivos Estratégicos, procurando assim melhorar o comportamento e desempenho em todos os níveis da organização. Os Objetivos Estratégicos e os Princípios Orientadores manter-se-ão ao longo do período como linhas de orientação para novas iniciativas ou necessidade de revisão das identificadas, e correspondem ao compromisso da ACT com as propostas formuladas. 2. Operacionalização da estratégia Como se referiu, os Objetivos são concretizados através de 4 grandes Programas, que se desdobram agora em Linhas de Ação, a partir das quais serão explicitados os projetos e atividades de cada Plano Anual de Atividades, apoiados ainda por 2 Programas de suporte. Entende-se por Programa a área de atuação da ACT tendo em conta os diferentes tipos de necessidades e de população alvo em matéria de condições de trabalho e por Linhas de Ação as formas de intervenção adotadas pela ACT naquelas áreas de atuação, tendo sempre presente os objetivos fixados. Nos quadros seguintes apresenta-se uma interligação entre os Programas e Linhas de Ação que deverão nortear os projetos/atividades a desenvolver anualmente e que conduzam à concretização dos objetivos estratégicos da ACT. 20

21 Programas Linhas de ação Assegurar o cumprimento da legislação laboral, através de uma abordagem equilibrada entre fiscalização e promoção do cumprimento voluntário Desenvolver campanhas setoriais com stakeholders Regulação das Condições de Trabalho Identificar necessidades de alteração do quadro legislativo de forma a promover um mercado de trabalho laboral justo e equitativo Garantir a coerência, celeridade e eficácia dos processos de contraordenação laboral Avaliar e atualizar metodologias de atuação dos inspetores do trabalho garantindo a eficácia da sua ação Programas Linhas de ação Desenvolver e disponibilizar instrumentos de auto-avaliação que facilitem o cumprimento da legislação laboral Aprofundar parcerias estratégicas e de cooperação com parceiros sociais Auto-regulação pelas Empresas Garantir a produção e difusão de informação técnica especializada em matéria laboral, incluindo SST Aprofundar metodologias de prevenção dos acidentes de trabalho e doenças profissionais em setores com maior incidência de sinistralidade Promover o debate e troca de informações e experiências em matéria de condições de trabalho 21

22 Programas Linhas de ação Assegurar uma Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho Dinamizar a rede de prevenção de riscos profissionais, através do desenvolvimento de parcerias estratégicas Sistema de SST Assegurar a certificação das empresas prestadoras de serviços de SST Garantir o sistema de formação dos técnicos de SST Apoiar estudos e projetos na área de SST Avaliar e atualizar metodologias de ação para os técnicos de promoção da SST Programas Linhas de ação Garantir uma resposta efetiva às solicitações dos públicos-alvo Atendimento Melhorar os meios online e dinamizar a sua utilização, aproximando a ACT dos cidadãos e das empresas Simplificar o acesso aos serviços da ACT, nomeadamente através da intensificação do recurso às novas tecnologias Promover a satisfação dos clientes externos da ACT 22

23 Programas Linhas de ação Acompanhar a evolução do mercado laboral para adequação da atuação da ACT, reforçando a capacidade de recolha e tratamento da informação Acompanhar a evolução das políticas laborais a nível nacional e preparar a sua implementação nos domínios de ação da ACT Políticas de trabalho Desenvolver de parcerias estratégicas geradoras de um maior envolvimento com os parceiros sociais e institucionais e com a comunidade técnico-científica. Participar na elaboração de políticas europeias em matéria de trabalho Garantir as representações em instituições internacionais e europeias congéneres Acompanhar e implementar a nível nacional os trabalhos da Agência Europeia de SST Desenvolver novos serviços, inovadores, capazes de responder à evolução das necessidades, do conhecimento, das tecnologias e dos recursos Programas Linhas de ação Desenvolver uma cultura de melhoria contínua dos processos de trabalho e de gestão interna através da harmonização de procedimentos e partilha de informação Promover ações de melhoria da satisfação e motivação dos colaboradores da ACT Desenvolvimento Organizacional Promover a melhoria das condições de bem-estar, saúde e segurança no trabalho na ACT Rever os conteúdos de comunicação num plano integrado, tendo em conta os novos meios de comunicação, novos objetivos e novos públicos-alvo, articulando estreitamente a área de comunicação e as restantes áreas funcionais na sua elaboração. Promover ações de otimização dos recursos numa ótica de sustentabilidade Promover o aumento das competências dos trabalhadores 23

24 Criação de Valor Eficácia Eficiência Pessoas e Qualidade Sustentabilidade 3. Alinhar a organização A concretização da estratégia exige uma organização orientada pelos valores/princípios identificados. Assim, estes princípios devem estar presentes na concretização dos Programas, com maior ou menor envolvimento de acordo com a natureza destes conforme mapa seguinte: Relação dos programas com os princípios orientadores Princípios orientadores Programas Regulação das condições de Trabalho Auto-regulação pelas Empresas Sistema de SST Atendimento Políticas de trabalho Desenvolvimento organizacional -- relação principal relação secundária 24

25 As Unidades Orgânicas (Serviços Centrais e Delegações) concretizam, na sua esfera de ação específica, objetivos alinhados com os grandes Objetivos Estratégicos, tendo em conta os Programas definidos e a complementaridade das ações interserviços. A matriz seguinte estabelece o contributo mais relevante de cada unidade orgânica para a concretização dos Programas que garantem os Objetivos Estratégicos. Programas Direção DSAAI DPSST DSAG Delegações Regulação das Condições de Trabalho Auto regulação pelas -- Empresas Sistema de SST Atendimento Políticas de Trabalho -- Desenvolvimento Organizacional Concretização Acompanhamento/contributo 25

26 4. Planeamento das ações A concretização da Estratégia a partir da Linhas de Ação definidas exige a fixação de objetivos operacionais concretizados sob a forma de Projetos e/ou Atividades. A sua realização permitirá responder às exigências do Sistema de Avaliação de Desempenho da Administração Pública (SIADAP), designadamente no que respeita à performance organizacional ensaiada em sede de Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) e apoiará o processo de formulação dos objetivos e avaliação dos próprios funcionários. Assim, os Objetivos Estratégicos deverão ser desdobrados e alinhados com objetivos de nível intermédio (das várias unidades orgânicas que integram a ACT), refletindo o seu contributo para a estratégia global. O Plano Anual de Atividades, instrumento operacional indispensável, será elaborado tendo presente os Objetivos Estratégicos e as Linhas de Ação, contendo, para além dos Projetos/Atividades correntes, novas iniciativas a desenvolver. Serão definidos objetivos das direções, projetos/atividades, indicadores e metas a atingir, atribuindo-se recursos e controlando-se os resultados. 5. Monitorização Através da monitorização da Estratégia pretende-se uma gestão ativa e dinâmica que permita uma atuação atempada sempre que ocorram desvios que comprometam ou inviabilizem o cumprimento dos Objetivos Estratégicos definidos. Durante a fase de implementação da estratégia é importante a existência de um processo gerador informação, isto é, que assegure a recolha de dados que permitam avaliar a execução dos objetivos planeados e comunique os resultados de modo a que sejam tomadas decisões sempre que se vislumbre desalinhamento ao planeado. 26

27 O processo de monitorização decorre, essencialmente, da avaliação do cumprimento dos objetivos anuais inseridos nol Planos de Atividades, tendo em conta o grau de realização dos Projetos e Atividades e a evolução dos indicadores associados aos Objetivos Estratégicos de médio prazo. Define-se o período semestral para a monitorização ao nível dos objetivos e reporte da monitorização das atividades e projetos dos planos anuais. 6. Avaliar e Ajustar O modelo de gestão definido possibilita que a estratégia seja um elemento dinâmico capaz de se adaptar às mudanças e condicionalismos internos e externos. Identificamos como elementos internos suscetíveis de terem impactos na estratégia: Os resultados da monitorização dos objetivos Alterações nos projetos/atividades previstas Baixo grau de execução dos objetivos ou projetos Falta dos recursos necessários ao desenvolvimento das atividades Mas a execução da Estratégia também pode ser condicionada por fatores externos como as restrições orçamentais, que podem condicionar o normal desempenho da atividade. Em suma: 27

SISTEMA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 2.3 E 11.1)

SISTEMA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 2.3 E 11.1) SISTEMA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 2.3 E 11.1) CA 9.03.2015 Versão Definitiva Consulta escrita Maio.2015 Página 1 de 13 TIPOLOGIAS DE INVESTIMENTOS

Leia mais

PROGRAMA DESENVOLVIMENTO RURAL CONTINENTE 2014-2020. DESCRIÇÃO DA MEDIDA Versão:1 Data:28/10/2013

PROGRAMA DESENVOLVIMENTO RURAL CONTINENTE 2014-2020. DESCRIÇÃO DA MEDIDA Versão:1 Data:28/10/2013 PROGRAMA DESENVOLVIMENTO RURAL CONTINENTE 2014-2020 DESCRIÇÃO DA MEDIDA Versão:1 Data:28/10/2013 REDE RURAL NACIONAL NOTA INTRODUTÓRIA O desenvolvimento das fichas de medida/ação está condicionado, nomeadamente,

Leia mais

O Novo Regime Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho Sua Implicação na Administração Pública

O Novo Regime Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho Sua Implicação na Administração Pública O Novo Regime Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho Sua Implicação na Administração Pública 4 de Junho de 2015 Auditório da Casa das Histórias da Paula Rego 1 1991: Arranque das Políticas

Leia mais

Programa Operacional Regional do Algarve

Programa Operacional Regional do Algarve Programa Operacional Regional do Algarve Critérios de Seleção das Candidaturas e Metodologia de Análise Domínio Temático CI Competitividade e Internacionalização Prioridades de investimento: 11.2 Aprovado

Leia mais

Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete. Sistema de Monitorização e Avaliação - REDE SOCIAL DE ALCOCHETE

Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete. Sistema de Monitorização e Avaliação - REDE SOCIAL DE ALCOCHETE 3. Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete 65 66 3.1 Objectivos e Princípios Orientadores O sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete, adiante designado

Leia mais

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE GESTÃO, INCLUINDO OS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE GESTÃO, INCLUINDO OS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE GESTÃO, INCLUINDO OS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS I. Compromisso ético A Autarquia da Batalha vincula-se a um Compromisso Ético de assegurar a gestão operacional e

Leia mais

ESTATUTOS DOS SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

ESTATUTOS DOS SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE LISBOA ESTATUTOS DOS SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE LISBOA Artigo 1.º Natureza Os Serviços de Ação Social da Universidade de Lisboa, adiante designados por SASULisboa, são uma pessoa coletiva de direito

Leia mais

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO::

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO:: ::ENQUADRAMENTO:: :: ENQUADRAMENTO :: O actual ambiente de negócios caracteriza-se por rápidas mudanças que envolvem a esfera politica, económica, social e cultural das sociedades. A capacidade de se adaptar

Leia mais

Identificação da empresa. Missão

Identificação da empresa. Missão Identificação da empresa SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE, pessoa coletiva de direito público de natureza empresarial, titular do número único de matrícula e de pessoa coletiva 509

Leia mais

SISTEMA DE APOIO A ACÇÕES COLECTIVAS (SIAC)

SISTEMA DE APOIO A ACÇÕES COLECTIVAS (SIAC) AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS Nº 01 / SIAC / 2012 SISTEMA DE APOIO A ACÇÕES COLECTIVAS (SIAC) PROGRAMA ESTRATÉGICO +E+I PROMOÇÃO DA PARTICIPAÇÃO NO 7.º PROGRAMA-QUADRO DE I&DT (UNIÃO EUROPEIA)

Leia mais

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 14 de outubro de 2015. Série. Número 158

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 14 de outubro de 2015. Série. Número 158 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA JORNAL OFICIAL Quarta-feira, 14 de outubro de 15 Série Sumário SECRETARIAS REGIONAIS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DA INCLUSÃO E ASSUNTOS Portaria n.º 187/15 Procede

Leia mais

Curso Técnico de Apoio à Gestão Desportiva

Curso Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Componente Técnica, Tecnológica e Prática Componente Científica Componente Sociocultural Morada: Rua D. Jaime Garcia Goulart, 1. 9950 361 Madalena do Pico. Telefones: 292 623661/3. Fax: 292 623666. Contribuinte:

Leia mais

POLÍTICA DE COESÃO 2014-2020

POLÍTICA DE COESÃO 2014-2020 INVESTIMENTO TERRITORIAL INTEGRADO POLÍTICA DE COESÃO 2014-2020 As novas regras e legislação para os investimentos futuros da política de coesão da UE durante o período de programação 2014-2020 foram formalmente

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

Política de investimento na Comunidade

Política de investimento na Comunidade Política de investimento na Comunidade Galp Energia in NR-006/2014 1. ENQUADRAMENTO Na sua Política de Responsabilidade Corporativa, aprovada em 2012, a GALP ENERGIA estabeleceu o compromisso de promover

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Alteração ao Regime Jurídico da Avaliação do Ensino Superior Num momento em que termina o ciclo preliminar de avaliação aos ciclos de estudo em funcionamento por parte da Agência de Avaliação e Acreditação

Leia mais

Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters. Resposta à nova ambição económica

Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters. Resposta à nova ambição económica Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters Resposta à nova ambição económica Resposta à nova ambição económica 02-07-2012 Novo Modelo para o Ecossistema

Leia mais

ANEXO XI. Resenha histórica da IGF e respetivas leis orgânicas

ANEXO XI. Resenha histórica da IGF e respetivas leis orgânicas ANEXO XI Resenha histórica da IGF e respetivas leis orgânicas Inicialmente, as suas competências eram, fundamentalmente, de órgão de inspeção das direções de finanças, repartições de finanças e de dar

Leia mais

CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE

CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE Princípios do Bom Governo das Cumprir a missão e os objetivos que lhes tenham sido determinados, de forma económica, financeira, social e ambientalmente

Leia mais

Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado do Cadaval. Capitulo I Disposições Gerais

Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado do Cadaval. Capitulo I Disposições Gerais Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado do Cadaval Capitulo I Disposições Gerais Artigo 1º (Âmbito) 1. O Banco Local de Voluntariado do Cadaval, adiante designado por BLVC, tem como entidade

Leia mais

PROJETO EDUCATIVO DE ESCOLA 2014-2017

PROJETO EDUCATIVO DE ESCOLA 2014-2017 ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ AFONSO SEIXAL CÓDIGO 401481 Av. José Afonso Cavaquinhas Arrentela 2840 268 Seixal -- Tel. 212276600 Fax. 212224355 PROJETO EDUCATIVO DE ESCOLA 2014-2017 ABRIL DE 2014 Índice 1. Introdução

Leia mais

Plano de Atividades 2015

Plano de Atividades 2015 Plano de Atividades 2015 ÍNDICE Introdução 1. Princípios orientadores do Plano Plurianual. Desempenho e qualidade da Educação. Aprendizagens, equidade e coesão social. Conhecimento, inovação e cultura

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PARA A ECONOMIA CÍVICA PORTUGAL

ASSOCIAÇÃO PARA A ECONOMIA CÍVICA PORTUGAL ASSOCIAÇÃO PARA A ECONOMIA CÍVICA PORTUGAL MISSÃO A Associação para a Economia Cívica Portugal é uma Associação privada, sem fins lucrativos cuja missão é: Promover um novo modelo de desenvolvimento económico

Leia mais

CARTA DE AUDITORIA INTERNA GABINETE DE AUDITORIA INTERNA (GAI)

CARTA DE AUDITORIA INTERNA GABINETE DE AUDITORIA INTERNA (GAI) CARTA DE AUDITORIA INTERNA GABINETE DE AUDITORIA INTERNA (GAI) «Para um serviço de excelência» 2015 1. OBJETIVO Pelo Despacho n.º 9/2014, de 21 de novembro, do Diretor-Geral da Administração da Justiça

Leia mais

Plano de Atividades 2015

Plano de Atividades 2015 Plano de Atividades 2015 Instituto de Ciências Sociais Universidade do Minho 1. Missão Gerar, difundir e aplicar conhecimento no âmbito das Ciências Sociais e áreas afins, assente na liberdade de pensamento,

Leia mais

Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020

Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 30 de julho de 2014 Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020 Informações gerais O Acordo de Parceria abrange cinco fundos: Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional

Leia mais

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. (2010-2015) ENED Plano de Acção

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. (2010-2015) ENED Plano de Acção Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (2010-2015) ENED Plano de Acção Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (2010-2015) ENED Plano de Acção 02 Estratégia Nacional de

Leia mais

11º encontro nacional de arquivos municipais Esposende, 14 e 15 de novembro de 2014

11º encontro nacional de arquivos municipais Esposende, 14 e 15 de novembro de 2014 11º encontro nacional de arquivos municipais Esposende, 14 e 15 de novembro de 2014 PLANO DE CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO ARQUIVÍSTICA PARA A ADMINISTRAÇÃO LOCAL: DESENVOLVIMENTO E PERSPETIVAS DE UTILIZAÇÃO

Leia mais

AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE

AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE UNIDADE DE SAÚDE PUBLICA Ao nível de cada Agrupamento de Centros de Saúde (ACES), as Unidades de Saúde Pública (USP) vão funcionar como observatório de saúde da população

Leia mais

Plano de Ação 2016 GRACE

Plano de Ação 2016 GRACE Plano de Ação 2016 GRACE Mensagem da Direção É tempo de preparar mais um ano de intensa atividade do GRACE, procurando consolidar o capital de experiência e partilha acumulado e alargar novas perspetivas

Leia mais

Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007

Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007 Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007 Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007 Nos termos do Regulamento Específico Saúde

Leia mais

Quadro jurídico no sistema educativo português

Quadro jurídico no sistema educativo português I Simpósio Luso-Alemão sobre a Qualificação Profissional em Portugal - Oportunidades e Desafios Isilda Costa Fernandes SANA Lisboa Hotel, Av. Fontes Pereira de Melo 8, Lisboa 24 de novembro 2014 Contexto

Leia mais

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA Em conformidade com os poderes regulamentares que lhes são atribuídos pelo artigo 241.º, da Lei Constitucional, devem os municípios

Leia mais

Criar Valor com o Território

Criar Valor com o Território Os territórios como ativos 4 O VALORIZAR é um programa de valorização económica de territórios, que os vê como ativos de desenvolvimento e geração de riqueza e emprego. 5 é a sua visão e a sua assinatura.

Leia mais

Artigo 1.º. Âmbito e objeto

Artigo 1.º. Âmbito e objeto PROJETO DE REGULAMENTO DO CONCURSO PÚBLICO PARA A SELEÇÃO DE INFRAESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO E SUA INTEGRAÇÃO NO ROTEIRO NACIONAL DE INFRAESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO DE INTERESSE ESTRATÉGICO Artigo 1.º

Leia mais

EIXO PRIORITÁRIO VI ASSISTÊNCIA TÉCNICA. Convite Público à Apresentação de Candidatura no Domínio da Assistência Técnica aos Órgãos de Gestão

EIXO PRIORITÁRIO VI ASSISTÊNCIA TÉCNICA. Convite Público à Apresentação de Candidatura no Domínio da Assistência Técnica aos Órgãos de Gestão EIXO PRIORITÁRIO VI ASSISTÊNCIA TÉCNICA Convite Público à Apresentação de Candidatura no EIXO PRIORITÁRIO VI ASSISTÊNCIA TÉCNICA Convite Público à Apresentação de Candidatura no Domínio da Assistência

Leia mais

DECRETO N.º 418/XII. Cria o Inventário Nacional dos Profissionais de Saúde

DECRETO N.º 418/XII. Cria o Inventário Nacional dos Profissionais de Saúde DECRETO N.º 418/XII Cria o Inventário Nacional dos Profissionais de Saúde A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.º Objeto 1 - A

Leia mais

Sumário executivo. From: Aplicação da avaliação ambiental estratégica Guia de boas práticas na cooperação para o desenvolvimento

Sumário executivo. From: Aplicação da avaliação ambiental estratégica Guia de boas práticas na cooperação para o desenvolvimento From: Aplicação da avaliação ambiental estratégica Guia de boas práticas na cooperação para o desenvolvimento Access the complete publication at: http://dx.doi.org/10.1787/9789264175877-pt Sumário executivo

Leia mais

PLANO DE AÇÃO E MELHORIA DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA 1. INTRODUÇÃO

PLANO DE AÇÃO E MELHORIA DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA 1. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO A Lei nº 31/2012, de 20 de Dezembro, veio aprovar o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações para a autoavaliação

Leia mais

OCPLP Organização Cooperativista dos Povos de Língua Portuguesa. Proposta de Plano de Atividades e Orçamento 2014-2015

OCPLP Organização Cooperativista dos Povos de Língua Portuguesa. Proposta de Plano de Atividades e Orçamento 2014-2015 Proposta de Plano de Atividades e Orçamento 2014-2015 1 Índice: I Enquadramento II Eixos de Intervenção Estratégica III Proposta de Orçamento IV Candidaturas a Programas de Apoio 2 I Enquadramento Estratégico

Leia mais

Índice Descrição Valor

Índice Descrição Valor 504448064 Índice Descrição Valor 1 Missão, Objectivos e Princípios Gerais de Actuação 11 Cumprir a missão e os objectivos que lhes tenham sido determinados de forma económica, financeira, social e ambientalmente

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 1 INOVAÇÃO Ação 1.1 GRUPOS OPERACIONAIS Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA MARIA AMÁLIA VAZ DE CARVALHO PLANO DE MELHORIA

ESCOLA SECUNDÁRIA MARIA AMÁLIA VAZ DE CARVALHO PLANO DE MELHORIA ESCOLA SECUNDÁRIA MARIA AMÁLIA VAZ DE CARVALHO PLANO DE MELHORIA 2012-2015 PLANO DE MELHORIA (2012-2015) 1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROCESSO Decorreu em finais de 2011 o novo processo de Avaliação Externa

Leia mais

Portugal 2020. Regras Gerais para Apoios do Portugal 2020

Portugal 2020. Regras Gerais para Apoios do Portugal 2020 Portugal 2020 Regras Gerais para Apoios do Portugal 2020 Out 2014 1 Apresentação dos Programas Os PO financiados pelos FEEI são os seguintes a) Quatro Programas Operacionais temáticos: Competitividade

Leia mais

SISTEMA DE APOIO À INVESTIGAÇÃO CIENTIFICA E TECNOLÓGICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 1.1) CA 9.03.2015 Versão Definitiva Consulta escrita Maio.

SISTEMA DE APOIO À INVESTIGAÇÃO CIENTIFICA E TECNOLÓGICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 1.1) CA 9.03.2015 Versão Definitiva Consulta escrita Maio. SISTEMA DE APOIO À INVESTIGAÇÃO CIENTIFICA E TECNOLÓGICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 1.1) CA 9.03.2015 Versão Definitiva Consulta escrita Maio.2015 Página 1 de 14 TIPOLOGIAS DE INVESTIMENTOS Os apoios a atribuir

Leia mais

TÍTULO DA APRESENTAÇÃO 20 Dezembro 2011. Jornada de Prevenção FDL

TÍTULO DA APRESENTAÇÃO 20 Dezembro 2011. Jornada de Prevenção FDL 20 Dezembro 2011 Jornada de Prevenção FDL Direcção de Serviços para a Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho Divisão de Promoção e Avaliação de Programas e Estudos Divisão de Regulação de Entidades

Leia mais

Agrupamento de Escolas da Moita. Plano de Melhoria. P r o v i s ó r i o P p P r o. Ano letivo 2013-14

Agrupamento de Escolas da Moita. Plano de Melhoria. P r o v i s ó r i o P p P r o. Ano letivo 2013-14 Agrupamento de Escolas da Moita Plano de Melhoria P r o v i s ó r i o P p P r o Ano letivo 2013-14 Moita, 22 de abril de 2015 A COMISSÃO DE AUTOAVALIAÇÃO o Célia Romão o Hélder Fernandes o Ana Bela Rodrigues

Leia mais

EMISSOR: Presidência do Conselho de Ministros e Ministério da Economia e do Emprego

EMISSOR: Presidência do Conselho de Ministros e Ministério da Economia e do Emprego DATA: Segunda-feira, 31 de dezembro de 2012 NÚMERO: 252 SÉRIE I EMISSOR: Presidência do Conselho de Ministros e Ministério da Economia e do Emprego DIPLOMA: Portaria n.º 427/2012 SUMÁRIO: Regulamenta a

Leia mais

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO 1.1 POLíTICA AMBIENTAL 1.1 - Política Ambiental - Como está estabelecida e documentada a política e os objetivos e metas ambientais dentro da organização? - A política é apropriada à natureza e impactos

Leia mais

MUNICÍPIO DE MACHICO PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VOLUNTARIADO

MUNICÍPIO DE MACHICO PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VOLUNTARIADO MUNICÍPIO DE MACHICO PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VOLUNTARIADO Nota justificativa O voluntariado corresponde ao conjunto de ações de interesse social e comunitário, realizadas de forma desinteressada

Leia mais

Centros para a Qualificação e o Ensino Profissional (CQEP) Estrutura, competências e objetivos

Centros para a Qualificação e o Ensino Profissional (CQEP) Estrutura, competências e objetivos Centros para a Qualificação e o Ensino Profissional (CQEP) Estrutura, competências e objetivos Maria João Alves Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional 24 de novembro de 2014 I SIMPÓSIO

Leia mais

Providenciamos um planeamento sustentado, para uma aplicação dinâmica, e eficaz.

Providenciamos um planeamento sustentado, para uma aplicação dinâmica, e eficaz. Vivemos numa era de informação, onde a comunicação social detêm cada vez mais poder estratégico. Nestas condições, compreendemos a facilidade com que podem ser inviabilizadas algumas políticas governamentais

Leia mais

DESPACHO. ASSUNTO: - Regulamento do Gabinete de Apoio ao Estudante e ao Diplomado- GAED

DESPACHO. ASSUNTO: - Regulamento do Gabinete de Apoio ao Estudante e ao Diplomado- GAED DESPACHO Nº. 17/2015 Data: 2015/05/22 Para conhecimento de: Pessoal docente, discente e não docente ASSUNTO: - Regulamento do Gabinete de Apoio ao Estudante e ao Diplomado- GAED Com o intuito de normalizar

Leia mais

PROPOSTA DE REGULAMENTO INTERNO

PROPOSTA DE REGULAMENTO INTERNO PROPOSTA DE REGULAMENTO INTERNO VOLUNTARIOS SOCIAIS DO CONCELHO DE ALBERGARIA-A-VELHA - PROGRAMA ALBERGARIA SOLIDÁRIA NOTA JUSTIFICATIVA No âmbito de uma política social que se vem orientando para potenciar

Leia mais

PROJETO de Documento síntese

PROJETO de Documento síntese O Provedor de Justiça INSERIR LOGOS DE OUTRAS ORGANIZAÇÔES Alto Comissariado Direitos Humanos das Nações Unidas (ACNUDH) Provedor de Justiça de Portugal Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal

Leia mais

ANEXO UM CONCEITO PARA OS PLANOS DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL

ANEXO UM CONCEITO PARA OS PLANOS DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 17.12.2013 COM(2013) 913 final ANNEX 1 ANEXO UM CONCEITO PARA OS PLANOS DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL da COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ

Leia mais

VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 492/2009 de 28 de Abril de 2009

VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 492/2009 de 28 de Abril de 2009 VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 492/2009 de 28 de Abril de 2009 O Decreto Regulamentar n.º 84-A/2007, de 10 de Dezembro, estabeleceu o enquadramento

Leia mais

Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Regulamento de Atribuição de Bolsa de Apoio Social

Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Regulamento de Atribuição de Bolsa de Apoio Social Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viana do Castelo Regulamento de Atribuição de Bolsa de Apoio Social O Conselho de Ação Social do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, atento à

Leia mais

Aviso - ALG-28-2015-11

Aviso - ALG-28-2015-11 Eixo Prioritário 5 Investir no Emprego OT 8 Promover a Sustentabilidade e a Qualidade do Emprego, e Apoiar a Mobilidade dos Trabalhadores PI 8.9 Apoio ao crescimento propício ao emprego, através do desenvolvimento

Leia mais

Linhas de Acção. 1. Planeamento Integrado. Acções a desenvolver: a) Plano de Desenvolvimento Social

Linhas de Acção. 1. Planeamento Integrado. Acções a desenvolver: a) Plano de Desenvolvimento Social PLANO DE ACÇÃO 2007 Introdução O CLASA - Conselho Local de Acção Social de Almada, de acordo com a filosofia do Programa da Rede Social, tem vindo a suportar a sua intervenção em dois eixos estruturantes

Leia mais

Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho. Programa Operacional

Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho. Programa Operacional Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho Introdução [Índice] Atividades de Promoção da segurança e saúde no trabalho Estratégia Nacional SST Inquérito Nacional às Condições de Trabalho Intervenção no

Leia mais

O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)?

O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)? O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)? São unidades especializadas de apoio educativo multidisciplinares que asseguram o acompanhamento do aluno, individualmente ou em grupo, ao longo

Leia mais

Área Metropolitana do. Porto 2007-2013. Programa Territorial de Desenvolvimento

Área Metropolitana do. Porto 2007-2013. Programa Territorial de Desenvolvimento Área Metropolitana do Porto 2007-2013 Programa Territorial de Desenvolvimento Modernização do Governo Electrónico e melhoria da relação das empresas e dos cidadãos com a Administração Desconcentrada e

Leia mais

PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA

PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA UNIVERSIDADE DO PORTO PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA LITERACIA FINANCEIRA DA U.PORTO Outubro de 2012 Enquadramento do programa na Estratégia Nacional de Formação Financeira Plano Nacional de Formação Financeira

Leia mais

Planeamento e gestão de recursos. Jornadas dos assistentes técnicos da saúde Porto 28.05.2011

Planeamento e gestão de recursos. Jornadas dos assistentes técnicos da saúde Porto 28.05.2011 Planeamento e gestão de recursos Jornadas dos assistentes técnicos da saúde Porto 28.05.2011 1 Componentes da Reforma da 2004 Administração Pública ADE LQIP EPD SIADAP 2007 PRACE SIADAP Revisão Estatuto

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO CENTRO COMUNITÁRIO

REGULAMENTO INTERNO CENTRO COMUNITÁRIO REGULAMENTO INTERNO CENTRO COMUNITÁRIO INTRODUÇÃO A cultura Comunitária é a expressão concreta de tentar proporcionar aqueles que mais precisam a ajuda necessária para começar de novo a viver. O Centro

Leia mais

Portugal 2020: Investigação e Inovação no domínio da Competitividade e Internacionalização

Portugal 2020: Investigação e Inovação no domínio da Competitividade e Internacionalização Portugal 2020: Investigação e Inovação no domínio da Competitividade e Internacionalização Duarte Rodrigues Vogal da Agência para o Desenvolvimento e Coesão Lisboa, 17 de dezembro de 2014 Tópicos: 1. Portugal

Leia mais

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT A análise do quadro jurídico para a ratificação da Convenção 102 da OIT por Cabo Verde, inscreve-se no quadro geral da cooperação técnica prestada

Leia mais

CAPÍTULO I Disposições gerais

CAPÍTULO I Disposições gerais Regulamento Municipal do Banco Local de Voluntariado de Lagoa As bases do enquadramento jurídico do voluntariado, bem como, os princípios que enquadram o trabalho de voluntário constam na Lei n.º 71/98,

Leia mais

Uma rede que nos une

Uma rede que nos une Uma rede que nos une Uma rede que nos une O IMTT - Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, I.P. é um organismo da Administração Central, dotado de autonomia administrativa e financeira,

Leia mais

Matriz de Responsabilidades. PAE: Programa Aproximar Educação Página 1 de 6 Contrato de Educação e Formação Municipal

Matriz de Responsabilidades. PAE: Programa Aproximar Educação Página 1 de 6 Contrato de Educação e Formação Municipal A - Políticas Educativas A2. Políticas de avaliação institucional A1. Planeamento Estratégico A3. Relação escola/comunidade 1 Definição geral de políticas educativas nacionais Informado Informado 2 Definição

Leia mais

Objetivos do Seminário:

Objetivos do Seminário: O Ano Internacional da Estatística -"Statistics2013"- é uma iniciativa à escala mundial que visa o reconhecimento da importância da Estatística nas sociedades. Com este objetivo o Conselho Superior de

Leia mais

Matriz de Responsabilidades. Descentralizar Educação Página 1 de 6 Contrato de Educação e Formação Municipal

Matriz de Responsabilidades. Descentralizar Educação Página 1 de 6 Contrato de Educação e Formação Municipal A3. Relação escola/comunidade A - Políticas Educativas A2. Políticas de avaliação institucional A1. Planeamento Estratégico 1 Definição geral de políticas educativas nacionais 2 Definição do Plano Estratégico

Leia mais

Fórum Crédito e Educação Financeira 25 de Janeiro de 2012. António de Sousa

Fórum Crédito e Educação Financeira 25 de Janeiro de 2012. António de Sousa Fórum Crédito e Educação Financeira 25 de Janeiro de 2012 António de Sousa Realidade: A literacia financeira dos portugueses Resultados do Inquérito do Banco de Portugal à População Portuguesa (2010):

Leia mais

Programa Local de Responsabilidade Social de Ferreira do Alentejo

Programa Local de Responsabilidade Social de Ferreira do Alentejo Regulamento do Programa Local de Responsabilidade Social de Preâmbulo O projeto Ferreira Solidária, financiado pelo Programa dos Contratos Locais de Desenvolvimento Social, prevê, no eixo 1, a implementação

Leia mais

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020 Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020 Universidade de Évora, 10 de março de 2015 Identidade, Competitividade, Responsabilidade Lezíria do Tejo Alto Alentejo Alentejo Central Alentejo Litoral

Leia mais

PRIORIDADES DA POLÍTICA DE CONCORRÊNCIA PARA O ANO DE 2016. - 30 de dezembro de 2015 -

PRIORIDADES DA POLÍTICA DE CONCORRÊNCIA PARA O ANO DE 2016. - 30 de dezembro de 2015 - PRIORIDADES DA POLÍTICA DE CONCORRÊNCIA PARA O ANO DE 2016-30 de dezembro de 2015 - PRIORIDADES DA POLÍTICA DE CONCORRÊNCIA PARA O ANO DE 2016 Em cumprimento do disposto no n.º 3 do artigo 7.º da Lei n.º

Leia mais

Manual do Sistema de Gestão Integrado MSGI-01

Manual do Sistema de Gestão Integrado MSGI-01 Manual de Acolhimento LogicPulse Technologies, Lda. Índice PROMULGAÇÃO... 3 1. INTRODUÇÃO... 4 2. OBJETIVOS DO MANUAL... 4 3. APRESENTAÇÃO DA LOGICPULSE TECHNOLOGIES... 5 4. ORGANOGRAMA ORGANIZACIONAL...

Leia mais

Eixo Prioritário V Assistência Técnica

Eixo Prioritário V Assistência Técnica Eixo Prioritário V Assistência Técnica Convite Público à Apresentação de Candidatura no Domínio da Assistência Técnica no Âmbito da Delegação de Competências com os Organismos Intermédios na gestão dos

Leia mais

AGENDA 21 LOCAL UM DESAFIO DE TODOS RESUMO

AGENDA 21 LOCAL UM DESAFIO DE TODOS RESUMO AGENDA 21 LOCAL UM DESAFIO DE TODOS RESUMO http://www.tterra.pt/publicacoes/guia_agenda_21.html 1. ENQUADRAMENTO A Agenda 21 Local mais não é do que um Sistema de Sustentabilidade Local (SSL) constituindo

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação 1.º Ano / 1.º Semestre Marketing Estratégico Formar um quadro conceptual abrangente no domínio do marketing. Compreender o conceito

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO PROGRAMA FORMAÇÃO-ACÇÃO PME

CARACTERIZAÇÃO DO PROGRAMA FORMAÇÃO-ACÇÃO PME CARACTERIZAÇÃO DO PROGRAMA FORMAÇÃO-ACÇÃO PME NATUREZA DO PROGRAMA O Programa Formação-Acção PME consiste num itinerário de Formação e Consultoria Especializada (Formação-Acção Individualizada), inteiramente

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 MISSÃO DO CURSO

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 MISSÃO DO CURSO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 CURSO: ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS MISSÃO DO CURSO Formar profissionais de elevado nível de consciência crítica, competência técnica empreendedora, engajamento ético

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO II DA SEGURIDADE SOCIAL Seção II Da Saúde Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante

Leia mais

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE ESTARREJA

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE ESTARREJA REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE ESTARREJA Aprovado em Câmara Municipal a 26 de fevereiro de 2015 Aprovado em Assembleia Municipal a 30 de abril 2015 Projeto de Regulamento

Leia mais

CIRCULAR INFORMATIVA

CIRCULAR INFORMATIVA CIRCULAR INFORMATIVA Nº. 14 Data: 2013/02/13 Para conhecimento de: Pessoal docente, discente e não docente ASSUNTO: - Regulamento dos Grupos de Investigação da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de

Leia mais

P R O V E D O R D E J U S T I Ç A

P R O V E D O R D E J U S T I Ç A PLANO DE ATIVIDADES 2013 INTRODUÇÃO 1. A definição dos objetivos estratégicos e operacionais das organizações traduz um importante instrumento de trabalho do ciclo anual de gestão. As prioridades agora

Leia mais

Estratégias regionais, para a investigação e inovação, implementadas nas Regiões. O que foi feito?

Estratégias regionais, para a investigação e inovação, implementadas nas Regiões. O que foi feito? Estratégias regionais, para a investigação e inovação, implementadas nas Regiões Ultraperiféricas e Cabo Verde: O que foi feito? O que está a ser fit? feito? Resolução do Conselho do Governo nº41/2008,

Leia mais

CEF/0910/28031 Relatório preliminar da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento

CEF/0910/28031 Relatório preliminar da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento CEF/0910/28031 Relatório preliminar da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.9 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora:

Leia mais

r I MINISTÉRIOOAEDUCAÇAO

r I MINISTÉRIOOAEDUCAÇAO ti,. GOVERNO DE r I MINISTÉRIOOAEDUCAÇAO PORTUGAL ECI~NCIA Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares do Centro AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTA CRUZ DA TRAPA 330309 CONTRIBUINTE N.o600080102 AV. SÃO

Leia mais

Regulamento. Núcleo de Voluntariado de Ourique

Regulamento. Núcleo de Voluntariado de Ourique Regulamento Núcleo de Voluntariado de Ourique Regulamento da Núcleo de Voluntariado de Ourique Nota Justificativa O presente Regulamento define as normas de funcionamento do Núcleo de Voluntariado de Ourique,

Leia mais

O Desenvolvimento Local no período de programação 2014-2020 - A perspetiva do FSE - 10 de maio de 2013

O Desenvolvimento Local no período de programação 2014-2020 - A perspetiva do FSE - 10 de maio de 2013 O Desenvolvimento Local no período de programação 2014-2020 - A perspetiva do FSE - 10 de maio de 2013 Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020 Conselho europeu 7 e 8 fevereiro 2013 Política de Coesão (Sub-rubrica

Leia mais

---------- 23. - Presente à reunião proposta do Vereador José Maria Magalhães do seguinte teor:

---------- 23. - Presente à reunião proposta do Vereador José Maria Magalhães do seguinte teor: - Conselho Municipal de Educação de Vila Real - Proposta de Regulamento ---------- 23. - Presente à reunião proposta do Vereador José Maria Magalhães do seguinte teor: A Lei de Bases do Sistema Educativo

Leia mais

ÍNDICE ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE SANTARÉM 1. ÍNDICE 2. PROMULGAÇÃO 3. DESCRIÇÃO DA ESCOLA. 3.1 História. 3.2 Objetivo e Domínio da Certificação

ÍNDICE ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE SANTARÉM 1. ÍNDICE 2. PROMULGAÇÃO 3. DESCRIÇÃO DA ESCOLA. 3.1 História. 3.2 Objetivo e Domínio da Certificação ÍNDICE 1. ÍNDICE 2. PROMULGAÇÃO 3. DESCRIÇÃO DA ESCOLA 3.1 História 3.2 Objetivo e Domínio da Certificação 4. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 4.1 Processos 4.2 Requisitos da Documentação 4.3 Controlo dos

Leia mais

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A.

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A. 01. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 2 01. Apresentação da empresa é uma empresa criada em 2001 como spin-off do Instituto Superior Técnico (IST). Desenvolve tecnologias e metodologias de inovação para rentabilizar

Leia mais

Eixo 1 - Organização e Trabalho em Rede

Eixo 1 - Organização e Trabalho em Rede Eixo 1 - Organização e Trabalho em Rede E1_O1E1A1 E1_O2E1A1 E1_O2E2A1 E1_O3E1A1 E1_O3E1A2 E1_O3E1A3 E1_O3E1A4 Harmonizar os instrumentos de planeamento e avaliação, utilizados pelos diversos órgãos da

Leia mais

SAMA2020 OPERAÇÕES TEMÁTICAS

SAMA2020 OPERAÇÕES TEMÁTICAS AGÊNCIA PARA A MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA SAMA2020 OPERAÇÕES TEMÁTICAS 1 DE JULHO DE 2015 OPERAÇÕES TEMÁTICAS OPERAÇÃO TEMÁTICA M/C DOTAÇÃO ORÇAMENTAL CAPACITAÇÃO PARA AVALIAÇÕES DE IMPACTO REGULATÓRIO

Leia mais