CAP. 4 AVALIAÇÃO DE PROJETOS E NEGÓCIOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CAP. 4 AVALIAÇÃO DE PROJETOS E NEGÓCIOS"

Transcrição

1 CAP. 4 AVALIAÇÃO DE PROJETOS E NEGÓCIOS Este capítulo pretende apresentar conceitos e procedimentos para avaliação de projetos e negócios. As projeções e os indicadores utilizados são aqueles que normalmente são utilizados por instituições financeiras na avaliação de projetos para financiamentos. Para avaliação de Projetos e Negócios é necessário: Projetar Demonstração de resultados Projetar Fluxo de Caixa Conhecer conceitos de Custos Utilizar conceitos de Depreciação Utilizar conceitos de Impostos proporcionais à receita e ao lucro, como IRPJ e CSL Influência do IRPJ e CSL e a Depreciação do Ativo Imobilizado na avaliação de Projetos O Ativo Imobilizado O Ativo Imobilizado é um subgrupo do Ativo Permanente que por sua vez é localizado no Ativo de uma empresa. O Ativo Imobilizado é registrado na contabilidade de uma companhia através de seu custo de aquisição. Este custo pode ser tanto aquele pago pelo ativo, quanto o seu custo de fabricação ou construção. No caso de compra de terceiros, o custo de aquisição é determinado pelo seu valor de compra mais os gastos complementares necessários à sua posse, instalação e funcionamento. Em resumo, o custo de aquisição normalmente é constituído de: Valor de compra Gastos com transporte do Bem Prêmio de seguro pelo transporte Gastos com a instalação Gastos necessários à transferência do Bem. Principais Grupos de Contas do Ativo Imobilizado Em vista da infinidade de tipos de ativos fixos, costuma-se agrupa-los em contas, cujos títulos indicam com razoável precisão a natureza dos bens nelas registrados. Os bens que compõem o Ativo Imobilizado podem ser, quanto à existência, de dois tipos: Bens tangíveis Bens intangíveis Os bens tangíveis são aqueles que existem fisicamente, que podem ser vistos, tocados e sentidos. As principais contas que agrupam os bens tangíveis são:

2 Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 2 Terrenos Edificações Máquinas e Equipamentos Veículos Móveis e Utensílios Ferramentas Os bens intangíveis são aqueles que existem mas não podem ser vistos ou tocados. Representam direitos assegurados à companhia proprietária, ou seja, esta detém sua posse jurídica. Os principais tipos de bens intangíveis são: Patentes Marcas de Indústria e de Comércio Direitos de uso de processo (Know-How) Direitos de Publicação Direitos de Exploração e Extração É conveniente lembrar que estes bens são considerados Ativo Imobilizado se forem destinados à manutenção da atividade da companhia. Contabilidade da Depreciação Como norma básica a lei das sociedades por ações dispõe: No Balanço Patrimonial os elementos do Ativo Imobilizado serão registrados pelo custo de aquisição, deduzido o saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão. A diminuição de valor dos elementos do Ativo Imobilizado será registrada periodicamente nas contas de depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que tenham por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência. As depreciações vão sendo registradas a cada ano em contas específicas acumuladoras de saldo e em contrapartida esses valores serão computados como custo ou despesa operacional, em cada exercício social. Quando o bem chega a 100% de depreciação e ainda existir fisicamente (caso normal nas empresas) deixa de ser depreciado. O Ativo é baixado contabilmente quando for vendido, doado ou quando cessar sua utilidade para a empresa. Do ponto de vista econômico, e este é o conceito que deve ser adotado em estuodos de investimentos, a depreciação não é considerada como um custo, mas como uma fonte de recursos para as operações da firma que poderá ser utilizada a critério da administração. A depreciação é um custo ou despesa operacional sem desembolso. Exemplos de Bens Sujeitos à Depreciação Prédios e Edificações Veículos Máquinas e Equipamentos Móveis e Utensílios Ferramentas 2

3 Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 3 Exemplos de Bens não Sujeitos à Depreciação Terrenos Antigüidades Obras de arte Baixa do Ativo Imobilizado Os motivos mais freqüentes para a baixa do Ativo Imobilizado são a venda ou a cessação de utilidade para a companhia. Em qualquer dos casos, é necessário que o valor do bem baixado seja retirado contabilmente dos registros da empresa. Se o bem for vendido, o resultado contábil da baixa (lucro ou prejuízo) será a diferença entre seu valor pelo qual o bem for vendido e seu valor contábil, que por sua vez é o custo original menos a depreciação acumulada. Se o seu valor contábil for nulo, no caso de já estar totalmente depreciado, o valor da venda será o lucro da transação. Se o bem for baixado por motivo da cessação de utilidade (obsolescência, danos irreparáveis, etc), e ainda tiver valor contábil, este será o valor da perda que irá para a demonstração de resultados. Uma firma A que compre um equipamento usado de uma firma B iniciará o processo de depreciação sobre este equipamento (baseando-se no valor da transação), mesmo que este equipamento já tenha sido totalmente depreciado na contabilidade da firma B. Vemos, pois, como podem surgir vantagens para firmas de um mesmo grupo, mas que sejam pessoas jurídicas independentes, ao transacionarem equipamentos usados entre sí. Apresentação nas Demonstrações Financeiras No Balanço Patrimonial: PERMANENTE Imobilizado Edificações Máquinas e Equipamentos Móveis e Utensílios Veículos Depreciação Acumulada (20.000) Na Demonstração de Resultados A depreciação deve ser apropriada ao custo de produção (é um custo indireto de fabricação) ou então como despesa de depreciação no grupo de outras despesas operacionais. O prejuízo ou lucro na baixa do Ativo Imobilizado deve ser apresentado na Demonstração de Resultados do exercício como Receita (no caso de lucro) ou Despesa (no caso de prejuízo) não Operacional. 3

4 Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 4 Demonstração de Resultados Receita Bruta de Vendas Impostos Proporcionais (ICMS, IPI, Outros) Receita Líquida de vendas Custo do Produto Vendido (MP, MOD, CIF) Despesa de Depreciação Lucro Bruto Despesas Operacionais Despesas Administrativas Vendas Financeiras Despesa de Depreciação Lucro Operacional Despesas não operacionais (Ex: Venda Ativo) Receitas não Operacionais (Ex: Venda Ativo) Lucro Antes do Imposto de renda IR / Contribuição Social Lucro Líquido 9000 As taxas máximas de depreciação permitidas pelo governo para os principais grupos de ativos são: Edificações 4% Instalações 10% Animais Vivos 20% Veículos Em Geral 20% Equipam. Em Geral 10% Móveis E Utensílios 10% Atualmente, são as seguintes as taxas limites de depreciação anual, fixadas pela Instrução Normativa 162, de 31/12/1998, da Secretaria da Receita federal (tabela resumida): Ministério da Fazenda Secretaria da Receita Federal Instrução Normativa SRF nº 162, de 31 de dezembro de 1998 DOU de 07/01/1999, pág. 5 Fixa prazo de vida útil e taxa de depreciação dos bens que relaciona. O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 253, 1, do Regulamento do Imposto de Renda, aprovado pelo Decreto n 1.041, de 11 de janeiro de 1994, resolve: Art. 1 A quota de depreciação a ser registrada na escrituração da pessoa jurídica, como custo ou despesa operacional, será determinada com base nos prazos de vida útil e nas taxas de depreciação constantes dos anexos: I - Anexo I: bens relacionados na Nomenclatura Comum do MERCOSUL - NCM; II - Anexo II: demais bens. Art. 2 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. EVERARDO MACIEL Anexo I - Bens relacionados na Nomenclatura Comum do MERCOSUL - NCM 4

5 Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 5 Bens Taxa anual de depreciação ANIMAIS VIVOS 20 % Exceção: Galos, Galinhas, Patos, Gansos, Perus, Peruas E Galinhas-D'angola (Pintadas), Das Espécies Domésticas, Vivos 50 % OBRAS DE PLÁSTICOS 20 % Correias de transmissão e correias transportadoras 50 % OBRAS DE BORRACHA (Correias Transportadoras Ou De Transmissão, De Borracha Vulcanizada) 50 % OBRAS DE COURO 50% OBRAS DE MADEIRA (caixotes, caixas, engradados, barricas e embalagens semelhantes, de madeira; carretéis para cabos, de madeira; paletes simples, paletes-caixas e outros estrados para carga, de madeira; taipais de paletes, de madeira; barris, cubas, balsas, dornas, selhas e outras obras de tanoeiro) TAPETES E OUTROS REVESTIMENTOS PARA PAVIMENTOS, DE MATÉRIAS TÊXTEIS OUTROS ARTEFATOS TÊXTEIS CONFECCIONADOS (cortinados, cortinas e estores; sanefas e artigos semelhantes para camas para uso em hotéis e hospitais; sacos de quaisquer dimensões, para embalagem) Encerados e toldos; tendas; velas para embarcações, para pranchas à vela ou para carros à vela; artigos para acampamento 20 % 20 % 20 % 25 % PRODUTOS CERÂMICOS 20 % OBRAS DE VIDRO 20 % OBRAS DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO 10 % construções, de ferro fundido, ferro ou aço, exceto as construções pré-fabricadas: Pontes e elementos de pontes, Torres e pórticos Recipientes para gases comprimidos ou liquefeitos, de ferro fundido, ferro ou aço 20 % OBRAS DE ALUMÍNIO 10 % construções de alumínio 4 % Recipientes para gases comprimidos ou liquefeitos, de alumínio 20 % FERRAMENTAS 20 % aparelhos mecânicos de acionamento manual, pesando até 10kg, utilizados para preparar, acondicionar ou servir alimentos ou bebidas OBRAS DIVERSAS DE METAIS COMUNS (cofres-fortes, portas blindadas e compartimentos para casas-fortes, cofres e caixas de segurança e artefatos semelhantes, de metais comuns) (fichários) REATORES NUCLEARES, CALDEIRAS, MÁQUINAS, APARELHOS E INSTRUMENTOS MECÂNICOS (turbimas, motores, bombas, ar-condicionado, queimadores, fornos, etc.) "bulldozers", "angledozers", niveladores, raspo-transportadores ("scrapers"), pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros compressores, autopropulsores Máquinas automáticas para processamento de dados e suas unidades; leitores magnéticos ou ópticos, máquinas para registrar dados em suporte sob forma codificada, e máquinas para processamento desses dados, não especificadas nem compreendidas em outras posições máquinas e aparelhos para selecionar, peneirar, separar, lavar, esmagar, moer, misturar ou amassar terras, pedras, minérios ou outras substâncias minerais sólidas (incluídos os pós e pastas); máquinas para aglomerar ou moldar combustíveis minerais sólidos, pastas cerâmicas, cimento, gesso ou outras matérias minerais em pó ou em pasta; máquinas para fazer moldes de areia para fundição 4 % 10 % 10% 10 % 25 % 20 % 20 % -Máquinas e aparelhos para obras públicas, construção civil ou trabalhos semelhantes 25 % caixas de fundição; placas de fundo para moldes; modelos para moldes; moldes para metais (exceto lingoteiras), carbonetos metálicos, vidro, matérias minerais, borracha ou plásticos 33,3 % ferramentas eletromecânicas de motor elétrico incorporado, de uso manual 20 % 5

6 Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 6 aparelhos ou máquinas de tosquiar de motor elétrico incorporado 20 % aparelhos elétricos para telefonia ou telegrafia, por fio, incluídos os aparelhos telefônicos por fio conjugado com um aparelho telefônico portátil sem fio e os aparelhos de telecomunicação por corrente portadora ou de telecomunicação digital; videofones 20 % gravadores de dados de vôo 20 % Gravador-reprodutor de fita magnética, sem sintonizador 20 % Gravador-reprodutor e editor de imagem e som, em discos, por meio magnético, óptico ou opto-magnético 20 % -Discos para sistemas de leitura por raio "laser": 33,3 % -Fitas magnéticas para reprodução de fenômenos diferentes do som e da imagem 33,3 % -Cartões magnéticos 33,3 % Aparelhos transmissores (emissores) para radiotelefonia, radiotelegrafia, radiodifusão ou televisão, mesmo incorporando um aparelho de recepção ou um aparelho de gravação ou de reprodução de som; câmeras de televisão; câmeras de vídeo de imagens fixas e outras câmeras ("camcorders") Aparelhos de radiodetecção e de radiossondagem (radar), aparelhos de radionavegação e aparelhos de radiotelecomando 20 % 20 % aparelhos receptores para radiotelefonia, radiotelegrafia ou radiodifusão, exceto de uso doméstico 20 % VEÍCULOS E MATERIAL PARA VIAS FÉRREAS OU SEMELHANTES, APARELHOS MECÂNICOS (INCLUÍDOS OS ELETROMECÂNICOS) DE SINALIZAÇÃO PARA VIAS DE COMUNICAÇÃO VEÍCULOS AUTOMÓVEIS, TRATORES, CICLOS E OUTROS VEÍCULOS TERRESTRES 10 % 20 % Tratores 25 % veículos automóveis para transporte de 10 pessoas ou mais, incluindo o motorista 25 % veículos automóveis para transporte de mercadorias 25 % veículos automóveis para usos especiais (por exemplo: auto-socorros, caminhões-guindastes, veículos de combate a incêndios, caminhões-betoneiras, veículos para varrer, veículos para espalhar, veículos-oficinas, veículos radiológicos), exceto os concebidos principalmente para transporte de pessoas ou de mercadorias veículos automóveis sem dispositivo de elevação, dos tipos utilizados em fábricas, armazéns, portos ou aeroportos, para transporte de mercadorias a curtas distâncias; carros-tratores dos tipos utilizados nas estações ferroviárias motocicletas (incluídos os ciclomotores) e outros ciclos equipados com motor auxiliar, mesmo com carro lateral; carros laterais 25 % 10 % 25 % reboques e semi-reboques, para quaisquer veículos; outros veículos não autopropulsores 20 % AERONAVES E APARELHOS ESPACIAIS 10 % EMBARCAÇÕES E ESTRUTURAS FLUTUANTES 5 % -Barcos e balsas infláveis 20 % INSTRUMENTOS E APARELHOS DE ÓPTICA, FOTOGRAFIA OU CINEMATOGRAFIA, MEDIDA, CONTROLE OU DE PRECISÃO; INSTRUMENTOS E APARELHOS MÉDICO-CIRÚRGICOS ARTIGOS PARA DIVERTIMENTO OU PARA ESPORTE 10 % 10 % Anexo II - Demais Bens Bens Taxa anual de depreciação Instalações 10 % Edificações 4 % 6

7 Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 7 Estas taxas são as cargas máximas de depreciação anual, permitidas pelo governo. Obedecidos estes limites, a legislação brasileira permite que qualquer método de depreciação seja utilizado. Entretanto, a necessidade de se observar limites permitidos pelo governo conduz a uma depreciação mais demorada se forem utilizados outros métodos que não o da depreciação linear. Um outro aspecto a ser considerado é a escolha da data a partir da qual o bem passa a ser depreciado: normalmente deve ser depreciado a partir da data de entrada em funcionamento. Se for adquirido para uso posterior, a depreciação não deverá ser computada durante o período de inatividade, salvo se houver possibilidade de erosão, obsolescência ou existência de outro fator que determine o imediato início de depreciação. Para bens usados a taxa de depreciação será fixada tendo em vista o maior dos seguintes prazos: 1. Metade da vida útil admissível para o bem novo ou 2. Restante da vida útil, considerada em relação à primeira instalação. Depreciação Acelerada Desde que comprovada a atividade operacional dos equipamentos fixos em mais de um turno de trabalho (8 hs/dia), poderá ser aplicado um coeficiente de aceleração sobre a taxa de depreciação normal, visando reduzir a vida contábil do ativo. As normas fiscais que regulam a depreciação acelerada estão contidas no artigo 312, decreto n o de 26/03/1999. Coeficientes de Depreciação Acelerada: 1 turno de 8 hs/dia: 1,0 2 turnos de 8 hs/dia 1,5 3 turnos de 8 hs/dia 2,0 Assim, por exemplo, se a operação de uma máquina de terraplanagem, cuja depreciação normal seja de 20% ao ano, for realizada em período contínuo de 16 hs/dia, a empresa poderá adotar a taxa máxima de depreciação acelerada de 30%. A legislação prevê, ainda, para bens que operam em condições ambientais desfavoráveis, a possibilidade do uso de taxas maiores, mediante solicitação corroborada por laudo técnico emitido pelo Instituto Nacional de Tecnologia. Ver mais sobre depreciação no decreto 3000 de 1999 no site da Secretaria da Receita Federal: Exemplo 1 Determinada empresa estuda a possibilidade de aquisição de uma máquina automática de processamento de dados (um computador?), no valor de $ ,00. Se esta empresa utiliza o método de depreciação linear, pergunta-se: a. Qual a quota de depreciação linear b. Qual o valor contábil no sexto ano de utilização c. Qual o lucro ou prejuízo contábil se a máquina for vendida por $ ,00 no terceiro ano de utilização d. Quais seriam os registros contábeis? Exemplo 2 7

8 Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 8 O valor de aquisição de um imóvel é R$ , incluindo o valor do terreno de R$ Pede-se: a) Quota de depreciação contábil b) Vida Contábil c) Depreciação acumulada décimo ano d) Valor Contábil após 10 anos e) Lucro ou prejuízo para venda por ano 10 f) Lucro ou prejuízo para venda por ano 30 Importância da Depreciação na Análise de Investimentos Qual a vantagem em depreciar contabilmente um equipamento? Como a depreciação entra nos custos (ou despesas) na demonstração de resultados, automaticamente diminuirá os lucros tributáveis, e consequentemente, o impostos de renda a pagar. Sabemos, da matemática financeira, que quanto mais cedo se tiver o dinheiro na mão, mais vantajoso é. Dessa forma, todos gostariam de depreciar seus ativos fixos o mais depressa possível. Entretanto, como já vimos, o governo limita a taxa de depreciação anual por motivos óbvios. Se o tempo de vida de um equipamento for maior que, por exemplo, 10 anos, e o governo limita a depreciação em 10 % ao ano, convém ficar quieto e depreciá-lo em 10 anos mesmo. É perfeitamente normal um equipamento já totalmente depreciado estar em condições de operação e continuar sendo utilizado (mas não mais depreciado). 8

9 A influência do Imposto de renda Deve ser considerado, para fins de avaliação, o fluxo de caixa após todos os impostos, inclusive o Imposto de Renda e a Contribuição Social. O fluxo de caixa líquido, após os impostos, deve ser calculado de acordo com as normas que regem os impostos. Projetos que podem ser viáveis antes dos impostos podem não o ser após. O imposto de renda incide sobre o lucro tributável da empresa que, por sua vez, é influenciado por procedimentos da contabilidade da depreciação. Por esta razão, a legislação tributária permite às empresas deduzirem de seu lucro anual a correspondente carga de depreciação para fins de cálculo do imposto de renda. Conforme legislação em vigor, o imposto de renda, em geral, é apurado pela aplicação de uma alíquota de 15% sobre o lucro tributável da empresa. Para lucros tributáveis superiores a R$ ,00 por ano (R$ ,00 por mês) é aplicada uma taxa de 10 % sobre o lucro que excede a este limite. Também incidente sobre o lucro tributável, a contribuição social deve ser considerada na análise de investimentos. Para empresas industriais a alíquota da contribuição social é de 9% sobre o lucro tributável. Nem sempre o lucro contábil é igual ao lucro tributável, ou seja, aquele sobre o qual incide a alíquota do imposto de renda. Apurado o resultado contábil, a este deverão ser feitos alguns ajustes, chamados de inclusões ou exclusões. A base de cálculo pode ser o lucro real ou lucro presumido. O lucro real é apurado de acordo registros contábeis e fiscais. Obrigatório para empresas com receita superior a R$ 48 milhões anuais. O lucro presumido é uma simplificação do lucro real. A base de cálculo é de 8% sobre a receita bruta. Exceções: 1,6% p/ comércio de derivados de petróleo; 16% p/ serviços de transporte; 32% p/ serviços em geral. Os períodos de apuração são trimestrais, encerrados em 31/03, 30/06, 30/09 e 31/12 de cada ano. Exemplo Um investimento de $ ,00 em um equipamento proporcionará redução nos desembolsos anuais de $ ,00. A vida econômica do equipamento é de 5 anos, após a qual o equipamento será vendido por $ 7.000,00. Considerando que a taxa máxima de depreciação para este tipo de equipamento é de 15 % e que a empresa utiliza o método linear, calcular a taxa interna de retorno do investimento antes e após o imposto de renda. A alíquota de imposto de renda é de 35%. A taxa mínima de atratividade da empresa, após os impostos é de 18 % ao ano. Pergunta-se: a) Qual a TIR do investimento antes dos impostos. b) O investimento é viável após os impostos? c) Qual a TIR do investimento após os impostos se o equipamento operar em condições que lhe permita taxa máxima de depreciação de 50%. Avalie a variação da rentabilidade devido à alteração da taxa máxima de depreciação.

10 Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza Ano Redução nos custos - Depreciação + Res. não oper. (Ganho de capital) Lucro Antes IRPJ/CSL Adicional - IRPJ / CSL Lucro Líquido Adicional + Depreciação - Res. Não oper. (Ganho de Capital) - Investimento + Valor Residual Fluxo de Caixa após IRPJ/CSL TMA= Valor do Negócio= Valor Presente Líquido= Taxa Interna de retorno = Caso da empresa de eletrônica: A empresa de eletrônica SRS desenvolve um novo tipo de placa eletrônica em SMD e avalia a possibilidade de iniciar sua produção. A nova forma de produção, com o uso de um robô, agiliza e reduz o custo de produção. A intenção é instalar esta nova linha de produção em sua fábrica no Sul de Minas. Os dados são os seguintes: Investimentos fixos adicionais para instalar parte da fábrica em Curitiba (Robô: , Máquina solda: , Computadores, Bancadas e outros: ): R$ ,00 Investimento em Capital de Giro (principalmente estoques): R$ ,00 Produção e venda das placas: 500 placas por dia em 360 dias no ano Preço da placa R$ 4,10 Custos fixos (Aluguel, Mão-de-obra, encargos, etc.): R$ ,00 por ano Custos variáveis (Componentes, base, etc.): R$ 0,90 por placa Despesas (administrativas, vendas): R$ ,00 ICMS: 18% IRPJ + CSSL = 35% Taxa de depreciação sobre os equipamentos: 10% por ano A Empresa tem garantias de compra das placas durante os próximos 10 anos, no final dos quais os investimentos fixos terão um valor residual de venda de R$ ,00. A taxa mínima de atratividade da empresa é de 18% ao ano. Avalie a viabilidade do projeto. 10

11 Sistemas de Financiamentos Amortização de Dívidas A disponibilidade de recursos é, sem dúvida, fundamental para a concretização de um investimento. Se os recursos próprios forem insuficientes as empresas devem recorrer a empréstimos. O valor desses empréstimos, ou seja, o principal, evidentemente terá que ser restituído à instituição financeira, acrescido de sua remuneração, que são os juros. À forma de devolução do principal mais juros, chama-se de sistema de amortização. Os sistemas mais usados serão vistos a seguir. SISTEMA FRANCÊS DE AMORTIZAÇÃO (PRICE) Também conhecido como Sistema Price ou Sistema de Prestação Constante é muito utilizado nas compras de prazos menores e no crédito direto ao consumidor. Neste sistema as prestações são constantes, ou seja, correspondem a uma série uniforme A. A parcela de juros decresce com o tempo, ao passo que a parcela de amortização aumenta com o tempo. Graficamente pode-se apresentar este comportamento da seguinte maneira: Prestação Juros Amortização n Como em todos os sistemas corretos de amortização, no sistema Price a prestação é a soma da amortização com os juros do período, ou seja: p k = a k + j k Onde: p k - prestação no periodo k a k - amortização no período k j k - juros no periodo k Além disso, os juros no período k são calculados sobre o saldo devedor anterior: j k = i*(saldo devedor) k-1 Nota-se, portanto, que quanto menor o saldo devedor menores serão os juros e, como as prestações são constantes no sistema Price, a amortização crescerá com o tempo.

12 Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza A prestação p é calculada da seguinte forma: p k = p = P* (A/P; i; n ) Onde P é o principal, ou seja, o valor do empréstimo. As fórmulas do Sistema Francês de amortização são apresentadas no quadro abaixo: Período (k) Saldo devedor (SD k ) Prestação (p k ) Amortização (a k ) Juros (j k ) 0 P o = P 1 P 1 = P o - a 1 p = P(A/P,i,n) a 1 = p - j 1 j 1 = i P o 2 P 2 = P 1 - a 2 p a 2 = p - j 2 j 2 = i P 1... k P k = P k-1 - a k = 0 p a k = p - j k j k = i P k-1 Pode-se calcular o saldo devedor após a k-ézima prestação a partir da seguinte fórmula: Sd k = p (P/A; i; n-k) Ou seja, o saldo devedor é o valor presente das prestações futuras. Exemplo Montar o quadro de amortização para um financiamento de R$ ,00, a juros de 15% ao ano (TJLP de 10% mais 5%), com prazo de 5 anos, amortizável pelo sistema Price em 5 prestações anuais. Calcular também o saldo devedor, imediatamente após a segunda prestação, sem o uso da tabela. Solução: Período (k) Saldo devedor (SD k ) Prestação (p k ) Amortização (a k ) Juros (j k ) E o saldo devedor após a segunda prestação é: SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE (SAC) É o sistema normalmente utilizado para financiamentos de longo prazo. Neste sistema as amortizações são constantes e calculadas da seguinte forma: P a = n Onde P é o principal e n é o número de prestações. 12

13 Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza O saldo devedor após o pagamento da k - ézima prestação é dado por: Sd k = P - k a Graficamente a prestação pode ser representada assim: Prestação Juros Amortização As fórmulas do SAC são apresentadas no quadro abaixo: n Período (k) Saldo devedor (SD k ) Prestação (p k ) Amortização (a k ) Juros (j k ) 0 P 1 P - P/n P/n + i P P/n ip 2 P - 2P/n P/n + i P - ip/n P/n ip - ip/n k P - kp/n P/n+iP-(k-1)iP/n P/n ip - (k - 1)iP/n Exemplo Elaborar a tabela financeira pelo sistema SAC para o financiamento do exemplo anterior. Calcular também, o saldo devedor após a segunda prestação. Solução: Período (k) Saldo devedor (SD k ) Prestação (p k ) Amortização (a k ) Juros (j k ) E o saldo devedor após o segundo pagamento, sem utilização da tabela, pode ser calculado assim: O PERIODO DE CARÊNCIA A concessão de um período de carência é muito utilizada pelas instituições financeiras. Durante o período de carência paga-se somente juros e o principal permanece inalterado, ou ainda, não se paga juros e estes são capitalizados acrescendo o principal. 13

14 Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza Se, no exemplo anterior, fosse concedido dois anos de carência, com 3 de amortização, a tabela financeira do financiamento ficaria assim: Período (k) Saldo devedor (SD k ) Prestação (p k ) Amortização (a k ) Juros (j k ) OUTROS SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO O Sistema Americano : Neste sistema paga-se apenas os juros e o principal é devolvido ao final do empréstimo. Sistema de Pagamento Único : É muito utilizado para financiamentos industriais de capital de giro. Paga-se, neste caso, juros e principal no final do empréstimo. Nada mais do que achar F dado P. Pagamento antecipado : Aqui os juros são cobrados antecipadamente e o principal é devovido ao final do empréstimo. É uma forma conhecida de aumentar a taxa de juros efetiva cobrada por uma instituição financeira. Decididamente este não é um sistema correto sob o ponto de vista da matemática financeira. Para que um sistema seja correto o valor presente das prestações, descontado à taxa de juros do financiamento, deve ser igual ao principal. Avaliação de projetos e Negócios considerando impostos e financiamentos Uma das etapas mais importantes na elaboração de um projeto industrial é a análise de sua viabilidade econômica e financeira. Este capítulo visa apresentar, utilizando-se de informações das etapas anteriores de um projeto, uma metodologia de cálculo para que se possa concluir sobre a viabilidade de um projeto. É necessário, portanto, um correto levantamento dos custos e das receitas adicionais decorrentes do investimento. Para um perfeito entendimento dos quadros que serão apresentados e, para que a classificação dos itens seja adequada, deve-se conhecer a terminologia usual da área de custos: Terminologia em custos industriais: 14

15 Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza Gasto: conceito amplo que significa sacrifício financeiro de uma maneira geral. O sacrifício é representado por entrega ou promessa de entrega de dinheiro ou outros ativos. Engloba, portanto, investimento, custo, despesa e perda. Investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos. Cita-se como exemplo: Estoques, Aplicações, máquinas e equipamentos, construções civis, marcas e patentes, ações de outras empresas. Custo: Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. Ex: consumo de matérias primas na produção, salário dos empregados da área de produção, energia elétrica usada na produção, depreciação de máquinas da produção. Despesa: Gasto relativo a bem ou serviço consumidos para obtenção de receitas. Ex: salários da administração geral, depreciação de ativos fora da produção, comissão de vendedores. O custo de produção torna-se despesa quando o produto é vendido, mas costuma-se chamá-lo de custo do produto vendido. Perda: gasto com bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária. Não é um sacrifício feito com a intenção de obtenção de receitas. Ex: valor dos danos provocados por incêndios ou enchentes, obsoletismo de estoques, gasto com mão de obra durante uma greve, refugos anormais, unidades defeituosas. Desembolso: Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Pode ser defasado ou não do gasto. 1. INVESTIMENTO O investimento pode ser classificado da seguinte forma: a) Fixo b) Giro O investimento fixo é composto por equipamentos, terrenos, construções civis, instalações industriais, móveis, etc. O investimento em giro é o capital de giro necessário para por em marcha a empresa, ou seja, disponibilidades, estoques, e os recursos necessários para sustentar as vendas a prazo. Ao final da vida do projeto estima-se o valor residual de venda do investimento fixo e considerase o desativamento do capital de giro como uma entrada de caixa. 2. CUSTOS DE PRODUÇÃO Os custos de produção são aqueles que ocorrem na fabricação do produto e são classificados em Variáveis e Fixos. Os Custos Variáveis são aqueles que variam de acordo com a quantidade produzida. Os principais custos variáveis de produção são os seguintes: - Matérias Primas, Embalagens e Materiais Auxiliares 15

16 Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza Fretes - Consumo de Energia Elétrica (no processo produtivo) - Água Industrial - Combustível Os Custos Fixos normalmente não variam proporcionalmente à produção. Os principais são os seguintes: - Mão-de-Obra Fixa - Manutenção - Seguros - Demanda de Energia Elétrica - Despesas de Aluguel relativas à fabricação 3. DESPESAS GERAIS As Despesas Gerais são aquelas que, mesmo importantes para a operação, não fazem parte da fabricação de um produto. Podem, também, ser classificadas em fixas e variáveis. A principal Despesa Geral Variável é: - Despesas Variáveis com Vendas (Comissão de vendedores) Como Despesas Gerais Fixas considera-se: - Despesas Administrativas - Salários da Diretoria - Despesas de vendas fixas - Impostos fixos (IPTU, Taxas diversas) 4. OUTRAS DESPESAS E DESEMBOLSOS DEPRECIAÇÃO CONTÁBIL: É uma despesa sem desembolso que pode ser considerada para efeito de abatimento no Imposto de Renda. DESPESAS FINANCEIRAS: Referem-se aos juros de financiamentos de médio e longo prazos e podem ser abatidas para efeito de Imposto de Renda. AMORTIZAÇÃO DE FINANCIAMENTOS: A Amortização é um desembolso e não uma despesa e, portanto, não é dedutível do Imposto de Renda. IMPOSTOS PROPORCIONAIS: São os impostos proporcionais à Receita Bruta de Vendas como, p. ex., ICMS, IPI e PIS/Cofins. A Receita Líquida de Vendas é obtida subtraindo estes impostos da Receita Bruta. IMPOSTO DE RENDA: O Imposto de Renda incide sobre o lucro tributável. A legislação atual fixa uma alíquota de 15% sobre o lucro e um adicional de 10% sobre o lucro que exceder a R$ ,00 no ano. Deve-se considerar ainda o efeito de 9% da Contribuição Social sobre o lucro tributável. 5. RECEITAS 16

17 Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza Para efeito de análise econômica de projetos considera-se apenas as Receitas Operacionais, ou seja, o produto da quantidade produzida pelo preço. RENTABILIDADE DO EMPREENDIMENTO E DO ACIONISTA A taxa interna de retorno do empreendimento considera o capital total investido no projeto, como se fosse utilizado apenas capital próprio, ou seja, obtêm-se a rentabilidade total do investimento. Por outro lado pode-se também calcular a rentabilidade do acionista ou do capital próprio investido. A rentabilidade do acionista é calculada considerando as prestações como saídas de caixa onde elas efetivamente ocorrem, não se esquecendo que a parcela de juros é dedutível para fins de Imposto de Renda enquanto a amortização não o é. Neste caso utiliza-se, para o cálculo da TIR do acionista, o investimento efetuado pelos proprietários. Se a rentabilidade do empreendimento for maior que a taxa de juros do financiamento, ocorrerá o efeito da Alavancagem financeira positiva fazendo com que a rentabilidade do acionista seja maior que a rentabilidade do projeto como um todo. APLICAÇÃO Determine as taxas internas de retorno do empreendimento e do acionista de um projeto de uma linha de produção que apresenta as seguintes características: Produção anual: unid / ano Preço: $ 1000 / unid Custo var. de prod. $ 200 / unid Custo fixo de prod. $ / ano Despesas variáveis $ 150 / unid Despesas fixas $ / ano Investimento Fixo $ Capital de Giro $ Taxa de depreciação 20 % Parcela financiada 50 % do Inv. Fixo Taxa de juros 10 % ao ano Amortização: 5 anos (SAC com 1 anos car.) Valor residual inv. fixo $ Vida útil: 5 anos 17

18 Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza Primeiro ano: 70% da capacidade IRPJ/CSL: 35% ICMS (menos crédito), IPI, PIS, Cofins, etc: 17% Fluxo de Caixa do Empreendimento Em $ Descrição Receita Bruta (-) Impostos Proporc. Receita Líquida Custo Fixos Custo Variáveis Lucro Bruto Desp. Fixas Desp. Variáveis Depreciação Despesas Finan. Lucro Operacional -Despesas ñ operac. +Receitas ñ operac. Lucro Antes IR IRPJ/CSL Lucro Líq. Após IR (+) Depreciação (-) Resultado ñ operac. (-) Amortização (-) Investimentos (+)Liber. Financiam. (+) Valor Residual Fluxo de Caixa TMA= Valor do Negócio= VPL= TIR= Fluxo de Caixa do Acionista Em $ Descrição

19 Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza Receita Bruta (-) Impostos Proporc. Receita Líquida Custo Fixos Custo Variáveis Lucro Bruto Desp. Fixas Desp. Variáveis Depreciação Despesas Finan. Lucro Operacional -Despesas ñ operac. +Receitas ñ operac. Lucro Antes IR IRPJ/CSL Lucro Líq. Após IR (+) Depreciação (-) Resultado ñ operac. (-) Amortização (-) Investimentos (+)Liber. Financiam. (+) Valor Residual Fluxo de Caixa TMA= Valor do Negócio= VPL= TIR= CASOS Caso da Empresa de eletrônica: A empresa de eletrônica SRS desenvolve um novo tipo de placa eletrônica em SMD e avalia a possibilidade de iniciar sua produção. A nova forma de produção, com o uso de um robô, agiliza e reduz o custo de produção. A intenção é instalar esta nova linha de produção em sua fábrica no Sul de Minas. Os dados são os seguintes: Investimentos adicionais para instalar linha: Robô: , Máquina solda: , Computadores, Bancadas e outros: Investimento em Capital de Giro: R$ ,00 Produção e venda das placas: 500 placas por dia em 360 dias no ano 19

20 Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza Preço da placa R$ 4,10 Aluguel: R$ ,00 por ano Mão-de-obra: R$ ,00 por ano encargos: R$ ,00 por ano Componentes: R$ 0,60 por placa Base: R$ 0,30 por placa Despesas administrativas: R$ ,00 por ano Despesas de vendas: R$ ,00 por ano ICMS, IPI, PIS, Cofins: 18% IRPJ + CSSL = 35% Taxa de depreciação sobre os equipamentos: 10% por ano A Empresa tem garantias de compra das placas durante os próximos 10 anos, no final dos quais os investimentos fixos terão um valor residual de venda de R$ ,00. A taxa mínima de atratividade da empresa é de 18% ao ano. 1. Qual o Valor do Negócio? 2. Qual o VPL? 3. Qual a TIR? 4. Caso a empresa faça um financiamento de 60% do investimento fixo no BDMG a uma taxa de 12% ao ano, para pagar em 4 anos, sendo o primeiro de carência, pelo sistema SAC, analise a viabilidade do capital próprio (acionista); 5. Analise a viabilidade caso a empresa pague Simples de 7,4% sobre a receita e continue pagando ICMS (já descontados os créditos) de 9% Caso da Termelétrica a Gás: Uma empresa do setor de energia estuda um investimento em uma termelétrica a gás de 350 MW e levantou os seguintes dados: Investimento $ 500, por MW instalado Produção de energia MWh por ano Preço da energia elétrica produzida $30.00 por MWh Custos de Operação e Manutenção $ 4.00 por MWh Outros Custos (Transporte de energia, etc.) $ 1,000, por ano Consumo de gás m3 por ano Custo do gás $ 0.06 por m3 O horizonte de planejamento é de 20 anos, após os quais a termelétrica será vendida por $35 milhões. 20

21 Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza A taxa mínima de atratividade da empresa é de 15% ao ano após o imposto de renda. Se a TMA da empresa é de 15% ao ano, qual é o Valor do Negócio e o VPL? O negócio é viável? Usar planilha eletrônica Questão sobre depreciação Qual a quota anual de depreciação do investimento, considerando que a taxa máxima de depreciação permitida para este caso é de 4%. Qual o valor contábil no final do vigésimo ano? Qual o lucro ou prejuízo na venda do ativo? Questão sobre IRPJ e CSL Analise a viabilidade do investimento após o Imposto de Renda, considerando uma alíquota de 35% sobre o lucro tributável. Questão sobre sensibilidade Qual o preço mínimo da energia elétrica para que o investimento seja viável? (Considerar análise após o Imposto de Renda) Questão sobre financiamento Calcule a TIR do capital próprio investido na termelétrica considerando que 70% do investimento total seja financiado pelo BNDES, pelo sistema SAC, em 10 anos, a uma taxa de juros real de 10% ao ano. 21

SUMÁRIO. Prof. Edson de Oliveira Pamplona http://www.iepg.unifei.edu.br/edson. www.iepg.unifei.edu.br/edson. Universidade Federal de Itajubá

SUMÁRIO. Prof. Edson de Oliveira Pamplona http://www.iepg.unifei.edu.br/edson. www.iepg.unifei.edu.br/edson. Universidade Federal de Itajubá 1 www.iepg.unifei.edu.br/edson Avaliação de Projetos e Negócios Prof. Edson de Oliveira Pamplona http://www.iepg.unifei.edu.br/edson 2011 SUMÁRIO 1. Introdução 2. Matemática Financeira 3. Análise de Alternativas

Leia mais

CAP. 4a DEPRECIAÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO

CAP. 4a DEPRECIAÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO CAP. 4a DEPRECIAÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO O ATIVO IMOBILIZADO O Ativo Imobilizado é um subgrupo do Ativo Permanente que por sua vez é localizado no Ativo de uma empresa. O Ativo Imobilizado é registrado

Leia mais

7. Análise da Viabilidade Econômica de Projetos

7. Análise da Viabilidade Econômica de Projetos 7. Análise da Viabilidade Econômica de Projetos Exemplos de Aplicação de Projetos Cálculo do Valor de um Negócio ou Empresa; Avaliar Viabilidade de Projetos; Projetos para solicitação de Financiamentos.

Leia mais

4a. Depreciação do Ativo Imobilizado

4a. Depreciação do Ativo Imobilizado 4a. Depreciação do Ativo Imobilizado 4a. Depreciação do Ativo Imobilizado Balanço Patrimonial: ATIVO PASSIVO Circulante Circulante Realiz. Longo Prazo Exigível a Longo Prazo Permanente Patrimônio Líquido

Leia mais

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA CAP. b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA A influência do Imposto de renda Do ponto de vista de um indivíduo ou de uma empresa, o que realmente importa, quando de uma Análise de investimentos, é o que se ganha

Leia mais

Universidade Federal de Itajubá

Universidade Federal de Itajubá Universidade Federal de Itajubá Análise de Viabilidade Econômica de Empreendimentos Cap. 5 Avaliação de Projetos e Negócios 24/04/2013 Prof. José Arnaldo B. Montevechi 1 Para avaliação de Projetos e Negócios

Leia mais

PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL. Parte 2 Procedimento Contábil da Depreciação

PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL. Parte 2 Procedimento Contábil da Depreciação PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL Parte 2 Procedimento Contábil da Depreciação Como visto na parte 1, ao concluir a identificação e o respectivo registro de cada bem permanente

Leia mais

Importância dos Fluxos de Caixa na Avaliação Econômica

Importância dos Fluxos de Caixa na Avaliação Econômica Importância dos Fluxos de Caixa na Avaliação Econômica O fluxo de caixa resume as entradas e as saídas efetivas de dinheiro ao longo do horizonte de planejamento do projeto, permitindo conhecer sua rentabilidade

Leia mais

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS.

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS. ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS. I. BALANÇO ATIVO 111 Clientes: duplicatas a receber provenientes das vendas a prazo da empresa no curso de suas operações

Leia mais

Aula Nº 9 Depreciação Conceitos e Métodos

Aula Nº 9 Depreciação Conceitos e Métodos Aula Nº 9 Depreciação Conceitos e Métodos Objetivos da aula: Esta aula tem por objetivo apresentar conceitos de Ativo Imobilizado, Depreciação, Amortização e Exaustão e os métodos de depreciação para calcular

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS Mostra o fluxo de eventos ocorridos em um determinado período de tempo. Quanto a empresa lucrou no ano passado? BALANÇO PATRIMONIAL Fotografia

Leia mais

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL AULA 03: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS TÓPICO 02: BALANÇO PATRIMONIAL. É a apresentação padronizada dos saldos de todas as contas patrimoniais, ou seja, as que representam

Leia mais

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto Olá, pessoal! Aqui estou eu de novo, para continuar o assunto da aula passada: Fluxo de Caixa e Demonstração do Fluxo de Caixa. Assunto da maior importância, que está sendo cobrado nos atuais concursos

Leia mais

ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Prof. Mário Leitão

ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Prof. Mário Leitão ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Mário Leitão Estrutura das Demonstrações Financeiras A análise das demonstrações financeiras exige conhecimento do que representa cada conta que nela figura. Há

Leia mais

Pesquisa sobre bens a serem ativados Contabilizados no Ativo Imobilizado

Pesquisa sobre bens a serem ativados Contabilizados no Ativo Imobilizado Pesquisa sobre bens a serem ativados Contabilizados no Ativo Imobilizado ATIVO IMOBILIZADO O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à manutenção das atividades da empresa,

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA Sumário 1. Considerações Iniciais 2. Estrutura da Demonstração do Valor Adicionado 2.1 - Grupo de Receita Bruta - Outras Receitas 2.2 - Grupo de Insumos Adquiridos

Leia mais

6 FOLHA DE PAGAMENTO E PROVISÕES

6 FOLHA DE PAGAMENTO E PROVISÕES 6 FOLHA DE PAGAMENTO E PROVISÕES Salários, salário família, INSS, IRRF, adiantamento de salário, vale transporte Sobre a remuneração (salários, horas extras, gratificações) do empregado incide INSS e IRRF.

Leia mais

CURSO de CIÊNCIAS CONTÁBEIS - Gabarito

CURSO de CIÊNCIAS CONTÁBEIS - Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA 2 o semestre letivo de 2006 e 1 o semestre letivo de 2007 CURSO de CIÊNCIAS CONTÁBEIS - Gabarito INSTRUÇÕES AO CANDIDATO Verifique se este caderno contém:

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 6 Grupo de contas do Balanço Patrimonial

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 6 Grupo de contas do Balanço Patrimonial 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Grupo de contas do Balanço Patrimonial Tópicos do Estudo Grupo de Contas do Ativo. Ativo Circulante Realizável a Longo Prazo Permanente Grupo de Contas do Passivo.

Leia mais

WWW.aplicms.com.br Aula de Apuração do Resultado (ARE) Prof. Pedro A. Silva (67) 3382-9772

WWW.aplicms.com.br Aula de Apuração do Resultado (ARE) Prof. Pedro A. Silva (67) 3382-9772 WWW.aplicms.com.br Aula de Apuração do Resultado (ARE) Prof. Pedro A. Silva (67) 3382-9772 Receitas x Despesas Podemos conceituar receitas como todos os recursos, em princípio, provenientes da venda de

Leia mais

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO 1. OS CRITÉRIOS DE DECISÃO Dentre os métodos para avaliar investimentos, que variam desde o bom senso até os mais sofisticados modelos matemáticos, três

Leia mais

Outros Tópicos Importantes na Elaboração do Fluxo de Caixa

Outros Tópicos Importantes na Elaboração do Fluxo de Caixa Outros Tópicos Importantes na Elaboração do! O Tratamento da Remuneração do Trabalho dos Dirigentes! Outras Contas Econômicas que não geram efeito sobre o caixa! A Projeção dos investimentos em ativo imobilizado

Leia mais

Contmatic - Escrita Fiscal

Contmatic - Escrita Fiscal Lucro Presumido: É uma forma simplificada de tributação onde os impostos são calculados com base num percentual estabelecido sobre o valor das vendas realizadas, independentemente da apuração do lucro,

Leia mais

Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral

Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral 1. Em relação ao princípio contábil da Competência, é correto afirmar que (A) o reconhecimento de despesas deve ser efetuado quando houver o efetivo desembolso financeiro

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Olá, pessoal! Hoje trago uma aula sobre a Demonstração do Valor Adicionado DVA, que foi recentemente tornada obrigatória para as companhias abertas pela Lei 11.638/07, que incluiu o inciso V ao art. 176

Leia mais

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil. Avaliação e Mensuração de Bens Patrimoniais em Entidades do Setor Público 1. DEFINIÇÕES Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior

Leia mais

Niterói Administradora de Imóveis S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

Niterói Administradora de Imóveis S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes Niterói Administradora de Imóveis S/A Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes Em 30 de Junho de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006, 2005 e 2004 Parecer dos auditores independentes

Leia mais

Pessoal, ACE-TCU-2007 Auditoria Governamental - CESPE Resolução da Prova de Contabilidade Geral, Análise e Custos

Pessoal, ACE-TCU-2007 Auditoria Governamental - CESPE Resolução da Prova de Contabilidade Geral, Análise e Custos Pessoal, Hoje, disponibilizo a resolução da prova de Contabilidade Geral, de Análise das Demonstrações Contábeis e de Contabilidade de Custos do Concurso para o TCU realizado no último final de semana.

Leia mais

Unidade: Aspectos contábeis na determinação dos fluxos de caixa. Unidade I:

Unidade: Aspectos contábeis na determinação dos fluxos de caixa. Unidade I: Unidade: Aspectos contábeis na determinação dos fluxos de caixa Unidade I: 0 Unidade: Aspectos contábeis na determinação dos fluxos de caixa 2. Aspectos contábeis e tributários 2. 1. Fundamentos de depreciação

Leia mais

APURAÇÃO DO RESULTADO (1)

APURAÇÃO DO RESULTADO (1) APURAÇÃO DO RESULTADO (1) Isnard Martins - UNESA Rodrigo de Souza Freitas http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidade012.asp 1 Apuração do Resultado A maioria das

Leia mais

Contabilidade Básica Prof. Jackson Luis Oshiro joshiro@ibest.com.br Conceito Conta Nome dado aos componentes patrimoniais (bens, direitos, obrigações e Patrimônio Líquido) e aos elementos de resultado

Leia mais

Avaliação de Projetos e

Avaliação de Projetos e www.iem.efei.br/edson Avaliação de Projetos e Negócios Prof. Edson de Oliveira Pamplona http://www.iem.efei.br/edson 26 Introdução Para avaliação de Projetos e Negócios é necessário: Projetar Demonstração

Leia mais

LEITURA COMPLEMENTAR UNIDADE II

LEITURA COMPLEMENTAR UNIDADE II LEITURA COMPLEMENTAR UNIDADE II A leitura complementar tem como objetivo reforçar os conteúdos estudados e esclarecer alguns assuntos que facilitem a compreensão e auxiliem na elaboração da atividade.

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) 1 de 5 31/01/2015 14:52 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto

Leia mais

Análise e Avaliação Financeira de Investimentos

Análise e Avaliação Financeira de Investimentos 1 Análise e Avaliação Financeira de Investimentos O objetivo desse tópico é apresentar uma das metodologias de análise e avaliação financeira de investimentos. A análise de investimentos depende do ramo

Leia mais

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES. Aos Sócios, Conselheiros e Diretores da INSTITUIÇÃO COMUNITÁRIA DE CRÉDITO BLUMENAU-SOLIDARIEDADE ICC BLUSOL

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES. Aos Sócios, Conselheiros e Diretores da INSTITUIÇÃO COMUNITÁRIA DE CRÉDITO BLUMENAU-SOLIDARIEDADE ICC BLUSOL Auditores Independentes S/S PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Sócios, Conselheiros e Diretores da INSTITUIÇÃO COMUNITÁRIA DE CRÉDITO BLUMENAU-SOLIDARIEDADE ICC BLUSOL 1. Examinamos os balanços patrimoniais

Leia mais

CAPÍTULO II TRATAMENTO TRIBUTÁRIO APLICÁVEL

CAPÍTULO II TRATAMENTO TRIBUTÁRIO APLICÁVEL CAPÍTULO II TRATAMENTO TRIBUTÁRIO APLICÁVEL 1) Contratos de Curto Prazo 1.1) Definição Contratos de curto prazo são aqueles cuja construção total ou cada unidade da construção deva ser produzida em prazo

Leia mais

Contabilidade Básica

Contabilidade Básica Contabilidade Básica 2. Por Humberto Lucena 2.1 Conceito O Patrimônio, sendo o objeto da Contabilidade, define-se como o conjunto formado pelos bens, pelos direitos e pelas obrigações pertencentes a uma

Leia mais

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Resolução de três questões do ICMS RO FCC -2010 Vamos analisar três questões do concurso do ICMS RO 2010, da FCC, que abordam alguns pronunciamentos do CPC. 35) Sobre

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA I PROFESSOR JORGE JUNIOR E.MAIL: JJUNIORSAN@CEUNES.UFES.BR Apostila integralmente

Leia mais

prestação. Resp. $93.750,00 e $5.625,00.

prestação. Resp. $93.750,00 e $5.625,00. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA DISCIPLINA MAT191 - MATEMÁTICA FINANCEIRA PROFESSORES: ENALDO VERGASTA, GLÓRIA MÁRCIA, JODÁLIA ARLEGO LISTA 3 1) Um bem é vendido a vista por $318.000,00

Leia mais

CAPÍTULO 2 MATEMÁTICA FINANCEIRA

CAPÍTULO 2 MATEMÁTICA FINANCEIRA CAPÍTULO 2 MATEMÁTICA FINANCEIRA A Matemática Financeira se preocupa com o valor do dinheiro no tempo. E pode-se iniciar o estudo sobre o tema com a seguinte frase: NÃO SE SOMA OU SUBTRAI QUANTIAS EM DINHEIRO

Leia mais

4 Fatos Contábeis que Afetam a Situação Líquida: Receitas, Custos, Despesas, Encargos, Perdas e Provisões, 66

4 Fatos Contábeis que Afetam a Situação Líquida: Receitas, Custos, Despesas, Encargos, Perdas e Provisões, 66 Apresentação Parte I - CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE, 1 1 Introdução ao Estudo da Ciência Contábil, 3 1 Conceito, 3 2 Objeto, 3 3 Finalidade, 4 4 Técnicas contábeis, 4 5 Campo de aplicação, 5

Leia mais

http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/clientes/comercial/imobi... ATIVO IMOBILIZADO

http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/clientes/comercial/imobi... ATIVO IMOBILIZADO 1 de 6 31/01/2015 14:40 ATIVO IMOBILIZADO O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à manutenção das atividades da empresa, caracterizados por apresentar-se na forma tangível

Leia mais

Demonstrações Contábeis

Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis 12.1. Introdução O artigo 176 da Lei nº 6.404/1976 estabelece que, ao fim de cada exercício social, a diretoria da empresa deve elaborar, com base na escrituração mercantil, as

Leia mais

Universidade Comunitária da Região de Chapecó Curso de Economia 5º Período 8 AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

Universidade Comunitária da Região de Chapecó Curso de Economia 5º Período 8 AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS 8 AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS Frequentemente, nas operações de médio e longo prazo, por razões metodológicas ou contábeis, as operações de empréstimos são analisadas período por período, no que diz respeito

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova AFRFB 2009 Gabarito 1 Última Parte Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA

Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova AFRFB 2009 Gabarito 1 Última Parte Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA 15- A empresa Livre Comércio e Indústria S.A. apurou, em 31/12/2008, um lucro líquido de R$ 230.000,00, antes da provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social sobre

Leia mais

Curso Extensivo de Contabilidade Geral

Curso Extensivo de Contabilidade Geral Curso Extensivo de Contabilidade Geral Adelino Correia 4ª Edição Enfoque claro, didático e objetivo Atualizado de acordo com a Lei 11638/07 Inúmeros exercícios de concursos anteriores com gabarito Inclui

Leia mais

RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA

RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA! As mudanças no PIS e no Cofins! Lucro real e presumido! IR e CSLL! Simples Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante & Associados, empresa

Leia mais

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade:

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade: Olá, pessoal! Como já devem ter visto, dois bons concursos estão na praça: Fiscal do ISS de São Paulo e Auditor Fiscal do Ceará. As bancas são, respectivamente, a Fundação Carlos Chagas (FCC) e a Escola

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP 5º CCN 2012.1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP 5º CCN 2012.1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações), instituiu a Demonstração do Resultado do Exercício. A Demonstração do Resultado

Leia mais

Balanço Patrimonial e DRE

Balanço Patrimonial e DRE Balanço Patrimonial e DRE Administração financeira e orçamentária Professor: Me. Claudio Kapp Junior Email: juniorkapp@hotmail.com 2 Demonstrações Financeiras (Contábeis) Dados Dados Coletados Coletados

Leia mais

O Método de Custeio por Absorção e o Método de Custeio Variável

O Método de Custeio por Absorção e o Método de Custeio Variável O Método de Custeio por Absorção e o Método de Custeio Variável por Carlos Alexandre Sá Existem três métodos de apuração dos Custos das Vendas 1 : o método de custeio por absorção, o método de custeio

Leia mais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013 ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013 001 O que se entende por receitas e despesas não operacionais? Receitas e despesas não operacionais são aquelas decorrentes

Leia mais

IRPJ. Lucro Presumido

IRPJ. Lucro Presumido IRPJ Lucro Presumido 1 Características Forma simplificada; Antecipação de Receita; PJ não está obrigada ao lucro real; Opção: pagamento da primeira cota ou cota única trimestral; Trimestral; Nada impede

Leia mais

SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO

SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO CONCEITOS BÁSICOS A amortização é uma operação financeira mediante a qual um empréstimo ou financiamento é pago de maneira progressiva, por meio de prestações, de modo que ao término

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799

Leia mais

Os valores totais do Ativo e do Patrimônio Líquido são, respectivamente,

Os valores totais do Ativo e do Patrimônio Líquido são, respectivamente, Faculdade de Tecnologia SENAC Goiás Exercícios de Contabilidade Professora Niuza Adriane da Silva 1º A empresa XYZ adquire mercadorias para revenda, com promessa de pagamento em 3 parcelas iguais, sendo

Leia mais

Parecer Normativo nº 1 de 29 de julho de 2011. DOU de 9.8.2011

Parecer Normativo nº 1 de 29 de julho de 2011. DOU de 9.8.2011 Parecer Normativo nº 1 de 29 de julho de 2011 DOU de 9.8.2011 As diferenças no cálculo da depreciação de bens do ativo imobilizado decorrentes do disposto no 3º do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, com

Leia mais

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES - CV

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES - CV SUMÁRIO 1. DEFINIÇÕES... 2 2. FINALIDADE... 3 3. DESTINATÁRIOS... 3 4. DOCUMENTAÇÃO... 4 5. VALOR MÁXIMO... 4 6. PRAZOS... 4 7. ENCARGOS E ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA... 5 8. GARANTIAS... 5 9. CONDIÇÕES GERAIS...

Leia mais

GPME Prof. Marcelo Cruz

GPME Prof. Marcelo Cruz GPME Prof. Marcelo Cruz Política de Crédito e Empréstimos Objetivos Compreender os tópicos básicos da administração financeira. Compreender a relação da contabilidade com as decisões financeiras. Compreender

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 10 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 10 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos Tópicos do Estudo Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (Doar). Uma primeira tentativa de estruturar

Leia mais

Imediatas: parcelas pagas em 30, 60 e 90 dias Antecipadas: sendo a primeira parcela paga no ato

Imediatas: parcelas pagas em 30, 60 e 90 dias Antecipadas: sendo a primeira parcela paga no ato Matemática Financeira Leandra Anversa Fioreze Rendas Imediatas: Primeiro pagamento efetuado no final do primeiro período. Ex: Comprei uma calculadora HP-12c Platinum em três parcelas de R$95,00, sendo

Leia mais

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A.

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo 2012 2011 Passivo e patrimônio líquido 2012 2011 (Não auditado) (Não auditado) Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) 415 7 Fornecedores

Leia mais

Logística Prof. Kleber dos Santos Ribeiro. Contabilidade. História. Contabilidade e Balanço Patrimonial

Logística Prof. Kleber dos Santos Ribeiro. Contabilidade. História. Contabilidade e Balanço Patrimonial Logística Prof. Kleber dos Santos Ribeiro Contabilidade e Balanço Patrimonial Contabilidade É a ciência teórica e prática que estuda os métodos de cálculo e registro da movimentação financeira e patrimônio

Leia mais

UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU PRIAD ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS. Nome: RA: Turma: Assinatura:

UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU PRIAD ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS. Nome: RA: Turma: Assinatura: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU PRIAD ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS Nome: RA: Turma: Assinatura: EXERCÍCIO 1 Classifique os itens abaixo em: Custos, Despesas ou Investimentos a) Compra de Matéria Prima b) Mão de

Leia mais

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

O CONGRESSO NACIONAL decreta: REDAÇÃO FINAL MEDIDA PROVISÓRIA Nº 608-A, DE 2013 PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº 14 DE 2013 Dispõe sobre crédito presumido apurado com base em créditos decorrentes de diferenças temporárias oriundos de

Leia mais

INSTRUMENTO DE APOIO GERENCIAL

INSTRUMENTO DE APOIO GERENCIAL INSTRUMENTO DE APOIO GERENCIAL 0401 01 IDENTIFICAÇÃO Título: CONTABILIDADE E EFICIÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO DO NEGÓCIO Atributo: ADMINISTRAÇÃO EFICIENTE Processo: ACOMPANHAMENTO CONTÁBIL O QUE É : Este é

Leia mais

Prezado(a) Concurseiro(a),

Prezado(a) Concurseiro(a), Prezado(a) Concurseiro(a), A prova do TCM/RJ foi realizada no último final de semana e vou aproveitar para resolver as questões de Contabilidade Geral de forma simplificada e objetiva (nos cursos online,

Leia mais

CIRCULAR Nº 2824. Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008.

CIRCULAR Nº 2824. Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008. CIRCULAR Nº 2824 Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008. Altera procedimentos para reavaliação de imóveis de uso próprio por parte de instituições financeiras, demais instituições

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

A Projeção de Investimento em Capital de Giro na Estimação do Fluxo de Caixa

A Projeção de Investimento em Capital de Giro na Estimação do Fluxo de Caixa A Projeção de Investimento em Capital de Giro! Dimensionamento dos Estoques! Outras Contas do Capital de Giro Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante Associados,

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 8 Demonstração do Resultado do Exercício

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 8 Demonstração do Resultado do Exercício 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Demonstração do Resultado do Exercício Tópicos do Estudo Demonstração do Resultado do Exercício. Custo das Vendas. Despesas Operacionais. Resultados não Operacionais

Leia mais

Matemática Financeira - Vinícius Werneck, professor do QConcursos.com

Matemática Financeira - Vinícius Werneck, professor do QConcursos.com Matemática Financeira - Vinícius Werneck, professor do QConcursos.com 1- Q236904 - Prova: CESGRANRIO - 2012 - Caixa - Técnico Bancário Disciplina: Matemática Financeira Assuntos: Amortização; Sistema Francês

Leia mais

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte TEORIA DA CONTABILIDADE 1. CONTA: Conta é o nome técnico que identifica cada componente patrimonial (bem, direito ou obrigação), bem como identifica um componente de resultado (receita ou despesas). As

Leia mais

ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL

ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL Introdução Já sabemos que o Patrimônio é objeto da contabilidade, na qual representa o conjunto de bens, diretos e obrigações. Esta definição é muito importante estar claro

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.137/08 Aprova a NBC T 16.10 Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e

Leia mais

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6 Bacharelado em CIÊNCIAS CONTÁBEIS Parte 6 1 NBC TG 16 - ESTOQUES 6.1 Objetivo da NBC TG 16 (Estoques) O objetivo da NBC TG 16 é estabelecer o tratamento contábil para os estoques, tendo como questão fundamental

Leia mais

Indústria brasileira de bens de capital mecânicos. Janeiro/2011

Indústria brasileira de bens de capital mecânicos. Janeiro/2011 AGENDA DE TRABALHO PARA O CURTO PRAZO Indústria brasileira de bens de capital mecânicos Janeiro/2011 UMA AGENDA DE TRABALHO (para o curto prazo) A. Financiamento A1. Taxa de juros competitiva face a nossos

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E ESTRUTURA CONCEITUAL 3. O CICLO CONTÁBIL

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL AULA 03: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS TÓPICO 03: ORIGEM E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA QUALIDADE A DRE tem por objetivo evidenciar a situação econômica de uma empresa,

Leia mais

UFSC CFM DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MTM 5152 MATEMÁTICA FINACEIRA II PROF. FERNANDO GUERRA. LISTA DE EXERCÍCIOS SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

UFSC CFM DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MTM 5152 MATEMÁTICA FINACEIRA II PROF. FERNANDO GUERRA. LISTA DE EXERCÍCIOS SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS UFSC CFM DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MTM 5152 MATEMÁTICA FINACEIRA II PROF. FERNANDO GUERRA. 1 LISTA DE EXERCÍCIOS SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS 1) Certo banco concede um financiamento de 80.000

Leia mais

Medida Provisória 627/13 Giancarlo Matarazzo

Medida Provisória 627/13 Giancarlo Matarazzo Medida Provisória 627/13 Giancarlo Matarazzo 2 de Dezembro de 2013 1 Evolução Histórica Introdução no Brasil de regras contábeis compatíveis com os padrões internacionais de contabilidade IFRS Essência

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

Prof. Carlos Barretto

Prof. Carlos Barretto Unidade IV CONTABILIDADE FINANCEIRA Prof. Carlos Barretto Objetivos gerais Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para o desenvolvimento das seguintes competências: consciência ética

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CAPÍTULO 33 Este Capítulo é parte integrante do Livro Contabilidade Básica - Finalmente Você Vai Entender a Contabilidade. 33.1 CONCEITOS A demonstração dos fluxos de caixa evidencia as modificações ocorridas

Leia mais

Administração Financeira: princípios,

Administração Financeira: princípios, Administração Financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras Ana Paula Mussi Szabo Cherobim Antônio Barbosa Lemes Jr. Claudio Miessa Rigo Material de apoio para aulas Administração Financeira:

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIRETO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE E LIVROS EMPRESARIAS PROF. SIMONE TAFFAREL FERREIRA

PÓS GRADUAÇÃO DIRETO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE E LIVROS EMPRESARIAS PROF. SIMONE TAFFAREL FERREIRA PÓS GRADUAÇÃO DIRETO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE E LIVROS EMPRESARIAS PROF. SIMONE TAFFAREL FERREIRA DISTRIBUIÇÃO DA APRESENTAÇÃO - Aspectos Conceituais - Definições Teóricas e Acadêmicas

Leia mais

1.1 Demonstração dos Fluxos de Caixa

1.1 Demonstração dos Fluxos de Caixa 1 Exercícios de Fixação (Questões de concurso) 1.1 Demonstração dos Fluxos de Caixa 1.1.1 Concurso para AFRF 2000 prova de contabilidade avançada - Questão 15 ENUNCIADO 15- Aplicações em Investimentos

Leia mais

Demonstrações Financeiras Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração - ABM

Demonstrações Financeiras Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração - ABM Demonstrações Financeiras Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração - ABM Demonstrações financeiras Índice Relatório dos auditores independentes... 1 Demonstrações financeiras auditadas

Leia mais

Lista de Exercícios 1

Lista de Exercícios 1 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Elétrica Disciplina de Engenharia Econômica TE142 2º Semestre de 2011 Professor James Alexandre Baraniuk Lista de Exercícios 1 1. Um jovem de 20 anos

Leia mais

ASSUNTOS CONTÁBEIS EXEMPLOS DE APURAÇÃO DO IRPJ - LUCRO REAL. Balancete encerrado em 31.08.2007

ASSUNTOS CONTÁBEIS EXEMPLOS DE APURAÇÃO DO IRPJ - LUCRO REAL. Balancete encerrado em 31.08.2007 SUPERAVIT - Boletim Eletrônico Fiscal Consultoria TRIBUTÁRIA: (84) 3331-1310 E-Mail: jorge@superavitcontabil@com.br MSN: superavit.contabil@hotmail.com SITE: www.superavitcontabil.com.br ASSUNTOS CONTÁBEIS

Leia mais

Profa. Divane Silva. Unidade II CONTABILIDADE SOCIETÁRIA

Profa. Divane Silva. Unidade II CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Profa. Divane Silva Unidade II CONTABILIDADE SOCIETÁRIA A disciplina está dividida em 04 Unidades: Unidade I 1. Avaliação de Investimentos Permanentes Unidade II 2. A Técnica da Equivalência Patrimonial

Leia mais

COMO CRIAR UM PLANO DE AMORTIZAÇÃO

COMO CRIAR UM PLANO DE AMORTIZAÇÃO COMO CRIAR UM PLANO DE AMORTIZAÇÃO! Sistemas de amortização de empréstimos! Sistema Price! SAC! Fórmulas do Excel! Planilha fornecida Autores: Francisco Cavalcante(cavalcante@netpoint.com.br) Administrador

Leia mais

Durante o mês de dezembro a Companhia efetuou as seguintes transações:

Durante o mês de dezembro a Companhia efetuou as seguintes transações: Durante o mês de dezembro a Companhia efetuou as seguintes transações: 1) Antecipação do pagamento de uma duplicata de $ 140.000 a um de seus fornecedores, com 2% de desconto. i 2) Efetuou os seguintes

Leia mais

IRPJ - REAVALIAÇÃO DE BENS BASE LEGAL PARA O PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE BENS

IRPJ - REAVALIAÇÃO DE BENS BASE LEGAL PARA O PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE BENS Page 1 of 14 IRPJ - REAVALIAÇÃO DE BENS BASE LEGAL PARA O PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE BENS A Lei 6.404/76 (também chamada Lei das S/A), em seu artigo 8 º, admite a possibilidade de se avaliarem os ativos

Leia mais