USO DE BACTÉRIAS EM PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA

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1 USO DE BACTÉRIAS EM PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA 1. INTRODUÇÃO Antes de falar em organismos geneticamente modificados alguns conceitos relacionados com o tema biotecnologia devem ser entendidos. Segundo Borém, 2001 biotecnologia é o desenvolvimento de processos biológicos, utilizando-se a técnica de DNA recombinante, a cultura de tecidos e outros. Pode-se ser também o uso industrial de processos de fermentação de leveduras para produção de álcool ou cultura de tecidos para extração de produtos secundários. E ainda um processo tecnológico que permite a utilização de material biológico para fins industriais. A biotecnologia como descrita anteriormente tem amplo espectro de utilização, porém nesta será enfatizada a biotecnologia na agricultura. O fato da biotecnologia representar uma mudança nos paradigmas convencionais da agricultura, tem levado a uma grande polêmica. Talvez devido a sua recente existência algumas dúvidas ainda trazem receios quanto a sua utilização. A aproximadamente 200 atrás Malthus publicou um estudo onde mostrava a sua preocupação com o crescimento populacional e o desenvolvimento agrícola. Ele argumentou que o fornecimento de alimento não seria capaz de acompanhar o crescimento populacional no planeta Terra. A preocupação com esta previsão está presente em muitos encontros internacionais, onde cientistas discutem as soluções dos problemas da humanidade, tais como guerras, pobreza, doenças, ignorância, diferenças sociais e a própria superpopulação. Dentre as possíveis soluções estão, a educação dos fazendeiros, as técnicas de manejo e uso do solo, o sistema de crédito agrícola, a extensão agrícola, os sistemas de irrigação e o uso de agrotóxicos e fertilizantes. No entanto, mesmo com toda essa tecnologia, estima-se que cerca de um bilhão de pessoas ainda sofram desnutrição no mundo atual. Tomando o Brasil como exemplo, a produção média nos últimos 20 anos mais do que dobrou, passando de 39 milhões de toneladas em 1979 para 84 milhões de toneladas em 2000, esse crescimento devese basicamente a elevação da produtividade e a expansão agrícola para novas áreas. A melhoria da qualidade dos alimentos, quanto aos níveis nutricionais, para homens e animais domésticos e a criação de variedades tolerantes a deficiências de nutrientes e ao stress do ambiente, representam a grande perspectiva do uso da biotecnologia na agricultura. A transferência específica de genes que controlam características, também específicas, de um organismo para outro é denominada engenharia genética e pode ser utilizada na transferência desses genes, mesmo em organismos filogeneticamente distantes produzindo os organismos geneticamente modificados (OGM). Em 1983 foi obtida a primeira planta transgênica, aumentando a partir daí as pesquisas e os esforços nesta área. Atualmente cerca de experimentos de campo já foram realizados com plantas transgênicas, com mais de 60 culturas, dez características e 45 países, dos 72% foram conduzidos nos EUA e Canadá. Com o advento das técnicas de transgenia surgiram algumas preocupações com a biossegurança e a bioética. A regulamentação do uso engenharia genética e a liberação para cultivo de OGM, já foi estabelecida em vários países, inclusive o Brasil. Em 29 de maio de 1995 a Medida Provisória nº 1015 sancionou a Lei nº de 5 de janeiro de 1995 implementando a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) a qual passou a integrar a estrutura do Ministério da Ciência e Tecnologia. Esta Comissão tem como propósito avaliar os riscos da utilização de transgênicos no Brasil (Borém et al., 1998). Em 1998 a CTNBio emitiu laudo conclusivo de biossegurança para a comercialização de soja transgênica resistente a herbicida (Round up Ready), porém uma liminar da justiça barrou o início da venda de sementes desta variedade, com alegação de que ainda restam dúvidas com relação aos impactos desses alimentos sobre o meio ambiente. Esta preocupação é considerada normal, principalmente na fases inicias de implantação do cultivo de OGM. É importante ressaltar que a CTNBio conta com uma equipe de pesquisadores de renome internacional e que são altamente qualificados para determinar os verdadeiros riscos na utilização de transgênicos no Brasil. Mais de 40 milhões de hectares foram plantados com transgênicos, no ano agrícola de 2000, principalmente nos EUA, China, Argentina Canadá, Austrália, México e Espanha. Os principais benefícios obtidos com o uso de transgênicos são aumento da produtividade e da qualidade nutricional e redução dos custos de produção. Os riscos são com o aumento na capacidade invasora das plantas daninhas, efeitos nocivos sobre insetos não-alvo e segurança alimentar. Acredita-se, no entanto, que no balanço riscobenefício os riscos sejam controláveis e os benefícios sejam maiores.

2 2. A TÉCNICA Como mencionado anteriormente, os alimentos transgênicos, são organismos que passaram por uma modificação genética através das técnicas de engenharia genética. O melhoramento genético convencional tem, há muito tempo, modificado geneticamente as plantas cultivadas, por meio de cruzamentos; no entanto estes cruzamentos só podem ser realizados entre espécies filogeneticamente próximas, estreitando desta forma, a base genética dessas plantas. Atualmente o melhoramento genético conta com a engenharia genética para auxiliar, algumas das limitações que lhe são impostas. Segundo Brasileiro e Cançado, 2000 a introdução do transgene no genoma vegetal receptor ocorre de forma controlada e independente da fecundação. Depois de incorporado ao genoma e alcançar a estabilidade de expressão, este transgene passa a fazer parte do material genético da planta sem alterar sua constituição genética global. Constituindo atualmente uma fonte de variabilidade genética adicional que pode ser explorada no melhoramento genético. A obtenção de plantas transgênicas baseia-se em três etapas. A primeira é a obtenção do gene a ser incorporado, o qual é normalmente encontrado na natureza e deverá ser isolado dos demais genes do organismo doador. Ele deve ser então incorporado em vetor para se processar a transformação. A Segunda etapa consiste na técnica de introdução do gene na planta receptora. Três são os principais métodos a transformação via Agrobacterium, biobalística e eletroporação. Finalmente a terceira e última etapa é dependente do poder de regeneração da célula em uma nova planta, por meio de cultura de tecidos. Talvez esta última seja o fator mais limitante, pois, de nada valeria se obter o gene e incorporá-lo na célula receptora sem contudo estabelecer a regeneração da planta. As pesquisas com reguladores de crescimento e cultura de tecidos vegetais, tem avançado consideravelmente, conseguido fazer regenerar um número cada vez mais crescente de espécies via cultivo in vitro, possibilitando a transformação genética (Brasileiro e Cançado, 2000). 3. MÉTODOS DE TRANSFORMAÇÃO DE PLANTAS Geralmente, são utilizados plasmídeos bacterianos como vetores na clonagem do gene de interesse, para a transformação genética de plantas. Os plasmídeos bacterianos são independentes do DNA cromossômico, capazes de autoreplicação, por isso facilmente manipulados no processo de transformação genética. Há também a necessidade de um gene marcador e um gene repórter. Os genes marcadores, são utilizados na seleção e são responsáveis por codificar uma proteína com atividade enzimática, ou para um produto, que irá conferir às células transformadas da planta, resistência a um determinado substrato, esse gene marcador permite que apenas as células transformadas cresçam em detrimento às células nãotransformadas. Os genes repórteres, são aqueles que codificam para uma proteína, geralmente com atividade enzimática, cujo produto é facilmente detectável. Possibilitando a identificação ou marcação das células transformadas sem eliminar as células não-transformadas. Funcionando como gene complementar ao gene de seleção. O gene repórter mais utilizado atualmente é o que codifica para a enzima β-glucuronidase (GUS). Na presença da enzima GUS, um substrato cromogênico, o X-Glu, forma um precipitado de cor azul intensa no tecido transformado (Jefferson, 1987) Citado por (Brasileiro e Cançado e, 2000). Confirmando de forma simples e rápida a transformação a partir de um pequeno pedaço do tecido. O problema deste gene é na transformação via agrobacterium, pois esta bactéria pode expressar o gene GUS, mesmo estando este gene sob controle regulatório, aparecendo, desta forma falsos positivos. Um outro gene repórter que pode ser utilizado na tentativa de minimizar os problemas provenientes do gene GUS é o gfp, que é traduzido em uma proteína fluorescente de cor azul. Nas fazes finais a seleção é com a própria proteína ou enzima que foi introduzida. O método de transformação depende da espécie vegetal e do objetivo da transformação os quais serão empregados de acordo com as vantagens de cada um TRANSFORMAÇÃO MEDIADA POR AGROBACTERIUM TUMEFACIENS As agrobactérias são microorganismos que vivem no solo e tem capacidade de penetrar em algumas espécies vegetais, principalmente dicotiledôneas, causando doenças, que na maioria das vezes não gera danos econômicos para a agricultura brasileira.

3 Agrobacterium tumefaciens é uma das cinco espécies do gênero Agrobacterium que pode penetrar em plantas, principalmente nas dicotiledôneas, causando a galha-da-coroa. Esta bactéria possui um plasmídeo indutor de tumor denominado Ti, parte do qual é incorporado nas células da planta hospedeira, que passa a produzir hormônios vegetais e opinas (compostos sintetizados para a nutrição da bactéria). Outra bactéria do solo, Agrobacterium rihizogenes, causadora da proliferação de raízes secundárias no ponto de infecção tem sido também considerada excelente vetor para transformação genética (Borém, 1998). Mais de 600 espécies vegetais são conhecidamente susceptíveis à infecção por A. tumefaciens e A. rihizogenes, sendo a maioria delas da classe das Angiospermas dicotiledôneas e Gymnospermas e com raridade das Angiospermas monocotiledôneas (Brasileiro, 1998) Citado por (Brasileiro e Cançado, 2000). De acordo com Brasileiro e Cançado, 2000 para se fazer a transformação genética mediada por Agrobacterium tumefaciens o plamídeo Ti é modificado, de forma que ele deixe de expressar genes nãoessênciais para transformação, por genes de interesse, transformando, então, o plasmídeo Ti em um vetor natural de transformação de plantas. Essas linhagens de Agrobacterium que perderam todo, ou parte de seu T-DNA, passam a ser incapazes de produzir tumores nas plantas hospedeiras. Na transformação mediada por Agrobacterium é necessário que a bactéria fique em contato com explantes, com potencial regenerativo, como segmentos de folhas jovens, embriões zigóticos, entre nós, cotilédones etc. A técnica consiste em colocar o explante na presença do vetor de transformação (Agrobacterium) contendo o gene de interesse onde eles são co-cultivados. As bactérias então infectam o tecido vegetal iniciando o processo de transferência e transformação do genoma da planta. A seguir o tecido é cultivado em meio de regeneração contendo antibiótico para eliminação da Agrobacterium e um agente seletivo para identificar as células transformadas. Essas plantas transformadas são então, regeneradas in vitro e posteriormente aclimatadas (Brasileiro e Cançado, 2000). As agrobactérias têm-se mostrado um vetor natural para transformação genética, bastante eficiente para dicotiledôneas. Por ser uma metodologia fácil de ser aplicada e de baixo custo à transformação via Agrobacterium tem sido a mais amplamente utilizada. 4. PRINCIPAIS RISCOS CONSIDERADOS EFEITOS SOBRE INSETOS NÃO-ALVOS O principal aspecto considerado na avaliação dos riscos dos transgênicos são os possíveis efeitos, sobre outros organismos, da característica introduzida no OGM, principalmente quando a característica está relacionada com a produção de uma nova proteína, como por exemplo a proteína Bt em algumas espécies. Esta proteína já é usada no controle biológico, porém a preocupação é com os insetos não-alvos, quando em contato com estas variedades por tempo prolongado. MAIOR HABILIDADE DE INVASÃO E COLONIZAÇÃO A seleção natural leva milhares de anos para conseguir um biótipo mais adaptado, é assim que ocorre no processo de evolução sem interferência do homem, no entanto algumas características conferem aos OGM uma habilidade de competição e uma agressividade maior do que a de outros genótipos, sendo assim, teoricamente os OGM podem criar condições de invasão e colonização em microambientes mais favoráveis. Resultados experimentais tem mostrado que esse risco é praticamente inexistente, uma vez que na natureza vários fatores agem sobre a capacidade de invasão e colonização tais como: o tipo de reprodução da espécie (sexuada ou assexuada), tamanho da população, a vulnerabilidade do habitat, o número de espécies residentes no habitat. Todos esses fatores individualmente ou em conjunto vão conferir maior resistência do ambiente ao invasor, desde que não haja interferência humana. Acredita-se que em geral os OGM apresentam desvantagem seletiva, pois as modificações gênicas normalmente não têm como objetivo a adaptabilidade, quanto às características fisiológicas, assim o OGM só estaria em vantagem quando na presença do agente de seleção para o qual foi transformado (Borém, 2001). FLUXO GÊNICO Cruzamentos entre espécies de gêneros diferentes, já foram observadas na natureza em algumas espécies durante o processo evolutivo. Por isso a grande preocupação dos ecólogos diz respeito ao possível fluxo gênico entre uma variedade transgênica e uma população de espécies silvestre aparentada, estabelecendo três possibilidades: a extinção da espécie nativa, alteração nos padrões de diversidade genética e alteração na evolução da espécie nativa. Porém, para que ocorra um cruzamento interespecífico é necessário a quebra de várias barreiras de isolamento reprodutivo naturalmente estabelecido.

4 RISCOS À SAÚDE HUMANA Alguns tipos de proteínas podem provocar um distúrbio do sistema imunologico humano causando uma alergia, como por exemplo o leite de vaca, peixe, glúten e outros, essa alergia é restrita a algumas pessoas. A preocupação é com relação a possíveis reações alérgicas de pessoas aos transgênicos, visto que eles possuem genes de outras espécies, que induzem a síntese de proteínas antes não encontradas na planta. Os OGMs são submetidos a rigorosos testes, antes de sua liberação, pela Organização Mundial da Saúde para detectar substâncias com potencial alergênicos. A CO-EVOLUÇÃO A co-evolução é um processo no qual dois ou mais indivíduos evoluem interagindo entre si, podendo ocorrer de várias formas: competição, parasitismo, simbiose etc. essas interações induzem o desenvolvimento de mecanismos específicos, para as espécies envolvidas. Por exemplo uma planta tende a desenvolver mecanismos de resistência contra insetos praga, em contrapartida o inseto praga precisa da planta para sobreviver, desenvolvendo então mecanismos específicos para quebrar essa resistência, e assim planta e inseto co-evoluem. A preocupação com relação aos transgênicos é que a incorporação de mecanismos de resistência nas espécies, principalmente aqueles que induzem as variedades a produzirem toxinas, a exemplo do BT, exercendo uma pressão contínua durante todo o ciclo da planta. É certo que o aparecimento de resistência contra a toxina BT irá ocorrer com ou sem as variedades modificadas, pois o BT já é utilizado por meio de pulverizações, cabe então ao produtor adotar métodos de manejo adequados com a finalidade de retardar essa resistência. 5. SITUAÇÃO ATUAL DOS TRANSGÊNCIOS A área de plantio com culturas geneticamente modificadas saltou de 1,7 milhões para cerca de 52,6 milhões de hectares no período compreendido entre 1996 a As principais culturas são a soja, o milho, o algodão e a canola; e entre os principais países produtores destacam-se: Estados Unidos, Argentina, Canadá e China que representam 68%, 22%, 6% e 3% o total da área plantada respectivamente. Segundo dados do ISSA (2000) em 1992 apenas um país adotava a biotecnologia e em 2001 mais de 16 países já utilizavam esta tecnologia. A Tabela a seguir mostra a área plantada, com transgênicos no mundo. Cultura 2001 % 2002 % Soja 33, ,5 62 Milho 9, ,4 21 Algodão 6,8 13 6,8 12 Canola 2, Abóbora 0,1 1 0,1 1 Mamão 0,1 1 0,1 1 Total 52, ,7 100 Fonte: Clive James, 2002 Citado por Moreira, 2003 O maior destaque com relação a área plantada no mundo, foi a cultura da soja a qual superou o plantio da convencional, significando que cerca de 3 bilhões de pessoas em todo o mundo consomem soja transgênica, direta ou indiretamente nos alimentos. 12,5 milhões de hectares são plantados com milho geneticamente modificado; 6,8 milhões com algodão e 3 milhões com canola. Observa-se também o cultivo de abóbora, mamão, tomate e batata. A tecnologia do DNA recombinante não fica restrito apenas as plantas, pesquisas já desenvolveram o peixe transgênico, criado na França por um instituto de pesquisa estatal, a truta transgênica é estéril, o que ocasiona maior crescimento e melhoria da qualidade da carne com a vantagem que o processo de esterilidade pode ser revertido. Cientistas classificam essa primeira geração de transgênicos como primeira rodada e destacam ainda que a segunda rodada está relacionada a melhoria da qualidade dos alimentos. Por exemplo a Monsanto desenvolveu, na Índia, um arroz rico em betacaroteno, precursor da vitamina A, batizado de arroz

5 dourado, porém esse produto ainda não foi liberado para cultivo. Assim como pesquisas tem sido desenvolvidas na Índia com batata que produz maior quantidade de proteínas do que a convencional. Entre outros pode-se destacar ainda: soja com maior teor proteína e canola com substâncias que combatem problemas de visão. De acordo com Moreira, 2003 no Brasil os transgênicos tem uma legião muito maior de opositores, foi o concluiu uma pesquisa desenvolvida pelo IBGE onde foram entrevistadas 2000 pessoas das quais apenas 37% já haviam ouvido falar em organismos geneticamente modificados e destes 71% dão preferência a alimentos não transgênicos. 6. VARIEDADES DE TRANSGÊNICOS CULTIVADOS MUNDIALMENTE VARIEDADES PROTEGIDAS CONTRA INSETOS São variedades que contém um gene adicional possibilitando que a planta produza uma proteína que atua no controle de alguns insetos. A proteína sintetizada pela planta transgênica vem do Bacillus Thuringiensis (BT). Esse microorganismo é naturalmente encontrado no solo sendo conhecido pela sua capacidade de controlar insetos nocivos. O BT tem sido utilizado em pulverizações há muitos anos para controlar várias pragas de diversas culturas. A introdução do gene BT em determinado genótipo, confere a ele capacidade de produzir a Delta toxina, a qual por ocasião da esporulação, produz uma proteína cristalizada tóxica à larva de Lepidópteros. O cristal da proteína se expressa, normalmente, como uma pró-toxina inativa, no intestino das larvas dos insetos, as proteases quebram a proteína em fragmentos ativos menores, ativando a toxina. A toxina ativa, liga-se a receptores sob a superfície das células do intestino médio do hospedeiro, bloqueando o funcionamento das células. Tem-se atualmente desenvolvidos com esta tecnologia, o algodão Bollgard I e Bollgard II, a soja e o milho BT. MELHORIA NA QUALIDADE DOS ALIMENTOS Tomate que previne o câncer de mama e próstata, por apresentar três vezes mais quantidade de licopeno foi considerado nos Estados Unidos como o principal avanço da biotecnologia em 2002; batatadoce resistente a vírus, desenvolvida no Quênia África, garante a produção de um produto que é a base da alimentação local; mamão resistente ao vírus PRSV, trata-se de um produto totalmente brasileiro desenvolvido pela Embrapa que está aguardando a liberação dos transgênicos para serem lançados; o arroz dourado com alto teor de betacaroteno, que é precursor da vitamina A e a batata que apresenta 30 % a mais de proteínas e sólidos solúveis, fazendo com que ela absorva menor quantidade de óleo durante a fritura, resultando em alimento mais saudável. São alguns exemplos da nova geração de transgênicos que está por vir. Acredita-se que devido a melhoria na vida da população, em decorrência da liberação desses produtos não haverá grandes tamanha oposição, ao seu cultivo, quanto tem-se observado atualmente. 7. GLOSSÁRIO Adaptação: processo pelo qual um indivíduo desenvolve mecanismos que o permite sobreviver às condições adversas do ambiente. Agrobacterium rhizogenes : espécie de bactéria que vive no solo, gram-negativa, que pode causar, em algumas plantas, raiz em cabeleira, pode ser utilizada na transformação genética. Agrobacterium tumefaciens: espécie de bactéria que vive no solo, gram-negativa, causadora de tumores, Galha de coroa, em plantas, tem sido utilizada na transformação genética. Alogamia: mecanismo de reprodução, que só ocorre pela fertilização cruzada, numa população panmítica é o transporte e a fusão do gameta masculino de um indivíduo com o gameta feminino. Ambiente: é representado por todos os fatores que afetam externamente um organismo e seu desenvolvimento. Amplificação: processo pelo qual aumenta-se o número de cópias de um gene, plasmídeo ou segmento cromossômico. Ancestral : em evolução, é a espécie nativa que deu origem às espécies domesticadas, ou seja, a partir da qual se domesticou a cultura existente hoje na agricultura. Antese: abertura do botão floral.

6 Aptidão genética: processo no qual a seleção natural tende a favorecer aqueles genótipos que apresentam melhores condições genéticas de adaptação. É a contribuição de um genótipo, para a próxima geração, numa população. Assexual: processo de reprodução no qual não há fusão de gametas ou não envolve células germinativas. Pode-se referir assim ao indivíduo resultante deste tipo de reprodução. Ativador: proteína que liga um sítio do DNA, estimulando ou permitindo a transcrição gênica. Auto-ecologia: é aquela ecologia que estuda normalmente o indivíduo ou a população de indivíduos. Autofecundação: processo onde ocorre a união dos gametas masculinos e femininos do mesmo indivíduo. Autógama: espécie que se reproduz por meio de autofecundação. Auto-incompatibilidade: mecanismo fisiológico, de controle genético, que impede a autofecundação. Pode ser homomórfica ou heteromórfica (esporofítica ou gametofítica). Autopoliplóide: um poliplóide resultante da multiplicação do genôma completo de uma única espécie. Autoradiografia: técnica que usa filmes de raio X para visualizar moléculas radioativas; usado na análise do comprimento é número de fragmentos de DNA após sua separação por eletroforese. BAC (Bacteria artificial chromosome): cromossomo bacteriano, artificial, usado para clonar fragmentos de DNA de até 400 kb. Base Genética: é a variação genética total existente em um material genético. Acredita-se que quanto maior for a variação genética, maior a capacidade de competição de uma população, em detrimento do sua perpetuação. Biblioteca gênica: é a coleção de fragmentos de DNA clonado, representantes das seqüências de um genoma. Biodiversidade: representa toda as formas de vida existentes no planta. No conceito mais amplo é o total de organismos vivos existentes, sua variação genética e os complexos ecológicos por eles habitados; a diversidade considerada abrange aquela dentro da espécies, entre espécies e entre ecossistemas; outro conceito considera que é a multitude de bioformas, em todas as suas categorias taxonômicas e ecológicas, que habitam a biosfera. Bioinformática: ciência da computação aplicada a pesquisa biológica. É especialmente importante em pesquisas genômicas, por causa de grande quantidade e complexidade dos dados gerados. Biolística: processo pelo qual o DNA exógeno é incorporado em uma célula ou tecido, por meio de aceleração de miropartículas de ouro ou tungstênio. Biossegurança: ciência que visa o controle e a minimização dos possíveis riscos advindos das práticas de biotecnologia. A biossegurança avalia os riscos dos organismos geneticamente modificados para a saúde humana, animal e o meio ambiente. Biótico: relativo ou pertencente aos organismos vivos e orgânicos que compõem a biosfera. Biótipo: grupo de indivíduos com o mesmo genótipo. Caráter: é o atributo de um organismo, que é resultado de interação de um gene ou genes com o ambiente. Caráter adquirido: modificação ocasionada em um indivíduo devido as influências do ambiente. Caráter qualitativo: é aquele que apresenta variação descontínua. Caráter quantitativo: é aquele que apresenta variação contínua. Células germinativas: célula espermática ou óvulo e seus precursores. São haplóides e possuem somente conjunto de cromossomas típicos da espécie. Clonagem: processo no qual um indivíduo dá origem a outro (s) idêntico (s) geneticamente. Na tecnologia do DNA recombinante, é o uso da manipulação do DNA para produzir múltiplas cópias de um único gene ou fragmento de DNA. Clone: indivíduos ou grupo e indivíduos, originados de um único indivíduo. Código genético: combinações triplas de bases orgânicas contidas no DNA, que resultam na formação de enzima específica. Códon: seqüência formada por três nucleotídeos que codificam para um aminoácido específico, ou representam um sinal de início ou término de tradução. Colonização: crescimento e reprodução do patógeno dentro do hospedeiro. Cromossomo: estrutura nuclear, constituída de uma hélice dupla de DNA, que contém os genes. Cultura de tecidos: é o cultivo in vitro de células, tecidos ou órgãos vegetais, em condições ambientais controladas e meio d cultura adequado. Diplóide: indivíduo formado por dois cromossomos (2n). DNA: ácido desoxirribonucléico, possui dupla hélice de bases purinas e bases pirimidicas, que são ligadas por ligações covalentes do tipo fosfato-desoxirribose. DNA polimerase: enzima responsável pela adição de nucleotídeos na extremidade 3 do DNA molde, formando uma nova molécula de DNA. DNA recombinante: aquele formado pela incorporação de fragmentos naturais ou sintéticos de DNA a outras moléculas de DNA e que apresentam capacidade de replicação em células vivas.

7 Domesticação: conjunto de atividades que selecionam as espécies silvestres com características desejáveis e as tornam disponíveis para uso e consumo pelo homem. Duplicação: ocorrência dupla de um segmento de cromossomo no conjunto haplóide. Ecologia: ciência que estuda as relações dos seres vivos entre si e com o ambiente. Ecossistema: qualquer unidade que abrange todos os organismos que funcionam em conjunto numa área, interagindo com o ambiente físico de tal forma que o fluxo de energia produza estruturas bióticas claramente definidas e uma ciclagem de materiais entre as partes vivas e não-vivas. Engenharia genética: consiste nas técnicas de transferência de parte do DNA de um indivíduo para outro, por meio da tecnologia do DNA recombinante. Enzima de restrição: são grupos de enzimas capazes de cortar o DNA em segmentos específicos. Enzima: é uma proteína capaz de funcionar como um catalizador orgânico. Erosão genética: processo de perda da variabilidade de uma espécie. Espécie: grupo de indivíduos com características similares e que pertencem a um mesmo gênero. Espécie silvestre: espécie que não passou por nenhum processo de domesticação, ou seja ocorre em estado selvagem. Estabilidade genética: capacidade dos organismos de se reproduziram ou modificarem sem grandes alterações. Evolução: processo de diversificação genética e morfológica de organismos na natureza. Gene: uma porção do cromossomo que contém a informação genética para a produção de uma proteína. Genética molecular: estudo da função gênica no controle de atividades celulares e da sua organização física dentro do genoma. Herbicida: composto químico usado para matar plantas, especialmente, as daninhas. Híbrido: é o indivíduos resultante do cruzamento entre dois genitores relacionados, mas não geneticamente idênticos. Inserto: parte da construção que é integrada ao genoma do organismo receptor. Inseticida: produto químico utilizado no controle de insetos. Na agricultura á usado para controlar insetospragas. Introgressão: pequena quantidade de informação genética transferida de um acesso, espécie ou gênero para outro. Linhagem: grupos de indivíduos que tem uma ascendência comum. Linhagem pura: linhagem homozigótica, em todos os loci, normalmente obtida por meio de autofecundações. Marcador genético: alelo usado para identificar em gene, segmento cromossômico ou cromossomo. Microclima: é o clima de uma pequena área da superfície terrestre. OGM: organismo geneticamente modificado por técnicas de DNA recombinante. Plasmídeo: pequeno fragmento de DNA, circular, encontrado em bactérias, que codificam proteínas não essenciais a bactéria e que se encontram fora do cromossomo. São utilizados como vetores na transformação genética de plantas. Proteína: polímero formado por unidades denominadas aminoácidos. O tamanho da proteína, configuração do polímero e a seqüência de aminoácios, determinam a sua individualidade. Recombinação: combinação de genes como resultado da segregação em cruzamentos den genitores geneticamente distintos. Pode também ocorrer permuta (Crossing over) promovendo rearranjo de genes ligados. Suscetibilidade: inabilidade de uma planta para resistir, inibir ou evitar as atividades de um patógeno, praga ou suportar uma condição adversa do ambiente. Transgênico: organismo que sofreu alteração em seu genoma, pela introdução de DNA exógeno. Variabilidade: estado de ser variável em qualquer categoria considerada. Vetor: molécula de DNA na qual é inserido o DNA exógeno permitindo a sua multiplicação. Vírus: Partícula constituída de um ácido nucléico e de proteínas e que só se replica dentro de um hospedeiro. Vulnerabilidade genética: condição em que o indivíduo apresenta estreita diversidade genética. OUTRAS FONTES Circular Monsanto, 1999 Borém, 2001 Globo Rural, 2010 UNESP Rural, n.14, Ano3 Biotecnologia: Soluções para o mundo de amanhã, Monsanto http//

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