Departamento de Eng. Produção. Sinalização
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- Rachel de Lacerda Carrilho
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1 Departamento de Eng. Produção Sinalização Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa (27) Sistemas de Comunicação e Sinalização A operação ferroviária consiste em imprimir aceleração aos trens, conduzi-los por linhas férreas pré-determinadas até chegar a seu destino final Cada composição deve manter uma distância segura de outras composições que estejam circulando A distância segura é aquela que tenha um espaço suficiente que permita ao trem parar ou diminuir a sua marcha para evitar colisões Controle operacional de tráfego Não centralizado Centralizado 2 1
2 Sistemas de Comunicação e Sinalização Controle operacional de tráfego Não centralizado Centralizado 3 Controle Operacional O escritório de controle não centralizado é uma estrutura praticamente em extinção As ferrovias modernas adotam o esquema de um único escritório centralizado para o controle da ferrovia Todas as informações da via permanente, do material rodante circulando, do material rodante que deverá circular, as manutenções programadas, dentre outras 4 2
3 Controle Operacional O escritório centralizado é denominado Centro de Controle Operacional (CCO) O operador do CCO planeja como será a circulação na malha a fim de utilizá-la ao máximo Informar aos maquinistas quais ações devem ser tomadas, aceleração e frenagem, e autorizar a circulação dos trens 5 Centro Controle Operacional 6 3
4 Sistemas de Detecção de Problemas e Atuação na Via CTC (Controle de Tráfego Centralizado) É um conjunto de equipamentos elétricos/eletrônicos instalados ao longo da via permanente mais um outro conjunto de equipamentos instalado no CCO da ferrovia 7 Sistemas de Detecção de Problemas e Atuação na Via O CTC é composto dos seguintes itens Na via permanente: Chaves no campo; Sinaleiros no campo; Sensores automáticos que indicam a ocorrência de mancais ou rodas superaquecidos nos veículos do trem; Detectores automáticos de descarrilamentos; Detectores de calor nas rodas; Sensores automáticos contra avalanches, trilhos quebrados, etc.; Detectores de vibrações anormais nos vagões; Seções eletrificadas e isoladas para detecção de material rodante ocupando a via;outros Dentro do CCO: Sistema de transmissão de dados (recepção e envio de dados para o campo); Painel mímico, sendo atualmente substituído por telas de computadores; Console de controle (ou computadores) 8 4
5 Sistemas de Detecção de Problemas e Atuação na Composição Ferroviária Têm por função detectar os problemas que ocorrem na composição ferroviária Podem ser classificados: Manual; Automático 9 Sistemas de Detecção de Problemas e Atuação na Composição Ferroviária O sistema manual é feito de maneira visual ou auditiva pelo maquinista e enviado um relatório para o CCO Também ocorre a verificação da locomotiva pela equipe de manutenção em manutenções preventivas A grande maioria das ferrovias brasileiras opera com o sistema manual de detecção de problemas na composição ferroviária 10 5
6 Sistema de Localização da Composição Ferroviária na Via Permanente Manual Eletrificação dos trilhos GPS (Global Positioning System) 11 Sistemas de Detecção de Problemas e Atuação na Composição Ferroviária Sistema automático Denominado ATC (Automatic Train Control) Possui sinal de cabine e controle de velocidade da locomotiva Permite ao operador do CCO receber informações em tempo real da locomotiva e atuar aplicando freio Envia comandos para o maquinista dentro da locomotiva informando as ações que devem ser tomadas 12 6
7 Sistema de Localização da Composição Ferroviária na Via Permanente A forma manual é feita através do registro pelo agente da estação da passagem do trem na estação O agente anota o número da locomotiva comandante e o número do vagão da cauda Para evitar esse procedimento instalase um sistema automático denominado EOT (End of Train) 13 EOT (End of Train) Antena Fixação (imãs) 14 7
8 EOT (End of Train) Engate no EOT Engata no encanamento geral de freio 15 EOT (End of Train) EOT 16 8
9 EOT (End of Train) EOT Encanamento geral 17 EOT (End of Train) EOT Encanamento geral 18 9
10 Eletrificação dos Trilhos 19 GPS (Global Positioning System) Sistema composto por um conjunto de 24 satélites (percorrem a órbita da Terra a cada 12 horas) Permite (GPS Receiver) a localização geográfica da locomotiva As coordenadas enviada para o CCO através de sistema de comunicação via satélite No mapa georeferenciado da malha pode-se ver a composição se deslocar sobre o mapa numa tela do computador Como o sistema é instalado somente na locomotiva, não há como verificar pelo GPS o desacoplamento de alguma parte da composição EOT 20 10
11 Sinalização da Via As composições ferroviárias não podem parar rapidamente Necessitam de uma distância grande para sua desaceleração que não é visual Os trens não podem desviar um dos outros A sinalização avisa ao maquinista qual a ação ele deve tomar, mesmo sem ter contato visual Sem sinalização deve-se reduzir a velocidade dos trens o que reduz a capacidade de circulação de trens na via 21 Sinalização da Via A sinalização pode ser classificada de duas formas: Sinalização ótica; Sinalização acústica 22 11
12 Sinalização da Via A sinalização ótica é constituída por: Bandeiras; Sinais luminosos 23 Sinalização da Via Sinaleiros Classificados como: Entrada autoriza ou não a entrada do trem no pátio; Partida autoriza ou não a partida de um trem de um pátio para linha singela; Bloqueio autoriza ou não a entrada numa seção de bloqueio 24 12
13 Sinalização da Via Sinalização Acústica Tem a função principal de avisar pessoas próximas ao trecho ferroviário que uma composição está em trânsito e se aproximando: Buzina e Sino de locomotiva 25 Comunicação entre o campo e o CCO É feita de duas formas: Rádio Satélite (GPS) 26 13
14 Satélite (GPS) Sistema Completo 27 Satélite (GPS) Antena 28 14
15 Satélite (GPS) Antena 29 Console Autotrack Console 30 15
16 Cerca Eletrônica Cerca Eletrônica 31 Seção de bloqueio Sistema de eletrificação de via Espaço compreendido entre duas talas isolantes Sistema de GPS Espaço entre dois pátios de cruzamento Na circulação, em casos normais, dois trens não compartilham a mesma seção de bloqueio 32 16
17 Licenciamento O ato de autorização dado pelo CCO permitindo o trem circular pela via em uma seção de bloqueio Dividem a linha em seções de via, chamadas de seções de bloqueio O maquinista só pode entrar com a composição com autorização do CCO 33 17
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