ANÁLISE DOS REQUISITOS ORGANIZACIONAIS PARA A AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA (ACV) DE PRODUTOS MADEIREIROS

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1 PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PONTA GROSSA DEPARTAMENTO DE PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PPGEP MARCOS AURELIO ZOLDAN ANÁLISE DOS REQUISITOS ORGANIZACIONAIS PARA A AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA (ACV) DE PRODUTOS MADEIREIROS PONTA GROSSA JUNHO

2 MARCOS AURELIO ZOLDAN ANÁLISE DOS REQUISITOS ORGANIZACIONAIS PARA A AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA (ACV) DE PRODUTOS MADEIREIROS Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Engenharia de Produção, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Área de Concentração: Gestão Industrial, do Departamento de Pesquisa e Pós-Graduação, do Campus Ponta Grossa, da UTFPR. Orientador: Prof a. D ra. Magda Lauri Gomes Leite. PONTA GROSSA JUNHO

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5 Aos meus adoráveis pais Julieta e Ismaele Mario Zoldan que nos dias em que estivemos juntos foram imprescindíveis para mim. A minha vovó que me auxiliou em minha educação, e ao meu irmão pelas trocas de idéias para um futuro cheio de projetos. in memorian PPGEP Gestão de produção e manutenção (2008)

6 AGRADECIMENTOS A Deus por me conceder forças e me guiar nos momentos de dificuldades com sua luz neste processo de aprendizado e conhecimento. A minha esposa Monalisa Rodrigues Zoldan e as minhas filhas Sicília Nazareth Zoldan e Maria Gabriela Rodrigues Zoldan pelo apoio e compreensão neste momento de ausência. A minha orientadora professora Magda Lauri Gomes Leite, pelo apoio, orientação e confiança em mim depositados nestes anos de estudos. Aos meus colegas e professores de especialização e mestrado pelo grande apoio nas horas de trabalho e estudos. A Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Ponta Grossa, pela oportunidade do conhecimento e à estrutura acadêmica disponível. A empresa Águia Florestal e seus funcionários que disponibilizaram seu tempo e atenção para a construção desta pesquisa. E todas as pessoas que de certa forma contribuíram para o desenvolvimento desta pesquisa.

7 É graça divina começar bem. Graça maior persistir na caminhada certa. Mas graça das graças é não desistir nunca". Dom Hélder Câmara

8 RESUMO O fortalecimento do movimento ambiental provocou um aumento da exigência de clientes e da sociedade em relação aos cuidados adotados pelas empresas para preservar os recursos naturais, isto tem feito com que as organizações industriais direcionem esforços para adequar seus processos no sentido de diminuir ou eliminar impactos ambientais negativos. Estes esforços se traduziram no aparecimento de diversas ferramentas gerenciais que otimizam as emissões de resíduos e os impactos ambientais, na busca do desenvolvimento sustentável. A estrutura destas ferramentas chama-se de Sistema de Gestão Ambiental, que é padronizada e estabelecida internacionalmente através da ISO A ISO fornece ainda uma estrutura consensualmente aceita para realização de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), através da ISO A (ACV) é uma ferramenta de gerenciamento ambiental que identifica e avalia impactos ambientais de um produto durante todo seu ciclo de vida (berço ao túmulo). No entanto, a quantidade de dados necessários para a realização de um estudo de ACV faz com que muitas empresas não estejam preparadas para sua utilização. O presente trabalho analisou os requisitos organizacionais para a avaliação de ciclo de vida do produto (ACV), a fim de indicar os dados necessários de entradas e saídas dos processos produtivos de uma empresa do setor madeireiro de médio porte. Para tanto, foi necessário identificar qualitativamente e quantitativamente as entradas e saídas de processos de uma empresa situada na região dos Campos Gerais. Os dados foram levantados através de formulários, entrevistas diretas e observações diretas, que possibilitaram observar que a empresa em estudo tem dificuldades de monitorar os impactos oriundos de seus processos no que tange às perdas financeiras nos processos de transformação ao longo do ciclo do produto. A pesquisa acompanhou o processo de acordo com as diretrizes da série de normas ISO 14040, analisando o ciclo de vida de um processo produtivo madeireiro de uma indústria da cidade de Ponta Grossa- PR. A pesquisa apresenta os detalhes da norma como suporte à tomada de decisão para melhoria dos processos, produtos e na preservação do meio ambiente. Palavras-chave: Análise do Ciclo de Vida (ACV); Análise do Inventário; Gestão ambiental; Indústria madeireira.

9 ABSTRACT As the environmental concern raises society and client are more demanding related to environment. This makes industrial organizations focus their effort in order to adapt their processes trying to decrease or eliminate negative environmental impacts. From these efforts appeared several managerial tools to optimize residual emission and environmental impacts, aiming sustainable development. The structure of these tools is called Environmental Management System, which standard and rules are stablished through ISO By means of ISO 14040, ISO also supplies a accepted structure to undertake LCA, Life Cycle Assestment, an environmental manager tool to identify and evaluate the whole production cycle, from the extraction of raw material to the disposition of the product and its return to the environment. However, because of the amount of necessary data to undertake a LCA study, many companies are not ready to use it. This work analyzed the organizacional requirements to evaluate the product life cycle, in order to point the necessary input and output data of productive process in a medium wood company, in Ponta Grossa - PR. For this, it was necessary to identify inputs and outputs in qualitative and quantitative ways. Data were raised through forms, interviews and direct observations, what made possible to see that the studied company has difficulty to monitor the impacts of their processes when it comes to financial losses at manufacturing the product. The research followed the process according to the directions of ISO 14040, and it shows the details of the rule as a support for decision taking in order to improve the processes, products and in the preservation of environment. Keywords: Life Cycle Assestment (LCA); Inventory Analysis; Environmental Management; Timber industry.

10 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Fases típicas do ciclo de vida do produto...27 Figura 2 Fase do planejamento do SGA e a estrutura do ACV...28 Figura 3 Fases da ACV...40 Figura 4 Fases de análise do inventário...44 Figura 5 Tipos de reciclagem...47 Figura 6 Avaliação de impactos e as outras fases...48 Figura 7 Interpretação de ACV...50 Figura 8 - Fluxo de atividades da empresa Figura 9 - Fluxograma de produção da serraria e beneficiamento de madeiras...57 Figura 10 Fluxo de silvicultura...75 Figura 11 Fluxo de entradas das toras na serraria...76 Figura 12 - Fluxo de secagem de madeira...77 Figura 13 Fluxo do beneficiamento de madeira seca...78

11 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Comparação de diferentes Softwares para ACV, licenças vendidas (estimadas) e módulos...36 Tabela 2 Mensuração dos Resíduos e sua destinação...64 Tabela 3 - Produtos e subprodutos da empresa Tabela 4 Separação (rateio) das contas e dos custos Tabela 5 - Total de despesas por atividade (mês X ano)...69 Tabela 6 - Valores gastos com atividade madeireira indicando por setor produtivo..71 Tabela 7 - Tabela de produção e rendimentos da empresa...73 Tabela 8 - Fases de controle de produtos e seus resíduos...74 Tabela 9 Entradas e saídas do processo de silvicultura Tabela 10 Entradas e saídas do processo de serraria...81 Tabela 11 Entradas e saídas do processo secagem...82 Tabela 12 Entradas e saídas do processo de beneficiamento...83 Tabela 13 Construção de exemplo de inventário para ACV...85

12 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABIMCI - Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas ACV - Análise de Ciclo de Vida BOARDES - Blocos de madeira sólida de Pinus aplainada as quatro faces CLEAR BLOCKS - Blocos de madeira sólida de Pinus sem defeito BLOCKS - Blocos de madeira sólida de Pinus com defeito BLANKS - Blocos de madeira sólida de Pinus unidas por finger joint EDG - Edge Glued Panel) (painel colado lateral) IAP - Instituto Ambiental do Paraná IBGE - Segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estática IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial ISO - Internation Organization for Standartization LCA - Life Cycle Assessment PIB - Produto Interno Bruto SETAC - Society for Environmental Toxicology and Chemistry SGA - Sistema de gestão ambiental SGQ - Sistema de gestão qualidade ERA - Rotulagem ambiental ecológica CE - Comunidade Européia CEN - Comitê Europeu de Normas TC - Comitê Técnico

13 LISTA DE SÍMBOLOS m 2 m 3 - metro quadrado - metro cúbico KW/h - kilo watts por hora ton - tonelada g - gramas kg - kilograma KJ - kilo joules L - litros

14 vii SUMÁRIO AGRADECIMENTOS RESUMO ABSTRACT LISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS LISTA DE SÍMBOLOS SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Justificativa Objetivos Objetivo geral Objetivos específicos 12 2 REFERENCIAL TEÓRICO Sustentabilidade e a ACV Benefícios da Gestão Ambiental com ACV para as Empresas Gestão dos Custos, Qualidade e ACV para o Meio Ambiente Padronização Internacional A ISO ACV: Históricos e Conceitos Aplicações do ACV Ferramentas computacionais para o ACV Requisitos necessários para Análise do Ciclo de Vida Definição dos objetivos e escopo Análise do inventário Avaliação dos impactos ambientais Interpretação dos resultados 49 3 MATERIAIS E MÉTODOS Classificação da Pesquisa Objeto de Pesquisa Processo de fabricação Instrumento para a Coleta de Dados 58 4 APRESENTAÇÃO DOS DADOS E ANÁLISE DOS RESULTADOS Dados dos Questionários 59

15 viii Questionário A Questionário B Apresentação dos fluxos de processos Fluxo de processo para inventário Avaliação para o ACV Dados necessários para a construção do inventário Análise do inventário 86 5 CONCLUSÕES SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS 91 REFERÊNCIAS 92 APÊNDICE A questionário A CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 98 APÊNDICE B questionário B LEVANTAMENTO DOS DADOS DE PROCESSOS PRODUTIVOS DA EMPRESA 115 ANEXO A CARTA DE ACEITE DA EMPRESA PESQUISADA 122 ANEXO B - ESTRUTURA DO SISTEMA ISO ANEXO C EXEMPLO DA PLANILHA DE CUSTOS DA EMPRESA 125

16 1 INTRODUÇÃO Os problemas ambientais vêm crescendo rapidamente nos últimos anos, tendo como principal agente o ser humano. Para suprir a uma demanda dos consumidores, muitas vezes as organizações são obrigadas a manter elevadas taxas de produtividades e ganhos financeiros crescentes, sem muitas vezes se preocupar com a exaustão das reservas naturais de matérias-primas do nosso planeta, ou com a emissão incontrolável de resíduos sólidos, líquidos e gasosos no meio ambiente (RIBEIRO, 2006). Para Ribeiro (2006), a relação indústria/ambiente atual é insustentável e precisa ser aprimorada. Não se pode continuar realizando avaliações fragmentadas dos impactos ambientais, que são causados pela produção industrial. A redução de resíduos aliada ao melhor aproveitamento da matériaprima e da energia consumida pela indústria deve interligar o destino da matéria-prima e do produto final por meio de processos aprimorados. Esta interligação poderá ser implementada pelas empresas, desde que estas visem a conhecer e minimizar os impactos ambientais oriundos de seu processo produtivo, através da série de normas técnicas denominadas NBR ISO 14040, que tratam da Avaliação do Ciclo de Vida de Produtos (ACV). A ACV é uma ferramenta que visa a auxiliar no controle ou redução dos impactos ambientais. Para D`Azevedo (2006), esta técnica pode ser traduzida na aceitação voluntária das empresas em assumir responsabilidades sobre o impacto ambiental desde a matéria-prima e durante todo o ciclo de vida do produto (berço ao túmulo). No Brasil, a utilização da ferramenta ACV tem sido incentivada pela Associação Brasileira de Ciclo de Vida (ABCV), sociedade sem fins lucrativos, que visa à formação de pessoas qualificadas em aplicar a ferramenta, a realização de intercâmbios de informações e ao apoio à pesquisa (ANDRADE, 2006). O presente trabalho tem o propósito de analisar os requisitos da norma ISO de ACV, a fim de indicar as diretrizes necessárias nos processos

17 10 produtivos de uma empresa de médio porte do setor madeireiro, significativa para uma avaliação do ciclo de vida de produto. Para a utilização da ferramenta de ACV, é necessário um estudo das entradas e saídas de um processo ou de um ciclo produtivo. Neste trabalho buscou-se identificar quais os dados e informações que já estão disponíveis na empresa pesquisada, bem como verificar quais sejam necessários mensurar. Para tanto, foi analisado o sistema produtivo de uma empresa de médio porte na cidade de Ponta Grossa PR, buscando identificar a aplicabilidade da ACV. 1.1 Justificativa O desenvolvimento sustentável torna-se um desafio crescente para as empresas e uma questão de sobrevivência para a humanidade. Desta forma, é crescente o número de consumidores, Organizações não Governamentais e meios de comunicação que estão exigindo ações mais efetivas dos governos no sentido de punir as empresa que não respeitam o meio ambiente. A 11 a Sondagem Industrial, realizada junto a empresas do Paraná no ano de 2006 e 2007, revela que: 50,77% das empresas paranaenses não possuem nenhum tipo de certificação de qualidade; 14,07% estavam implantando algum sistema; 20,24% (em 2002 eram 19%, em 2001, 15,73%, em 2000, 10,28%, em 1998, 11,30%, em 1996, 8,09% e em 1995 eram 5%) têm ISO 9000; 1,2% têm QS 9000; 3,43% têm ISO14000; 0,69% têm OHSAS; 0,51% têm Bs 8800 e 9,09% têm outros certificados. A necessidade de implantação das ferramentas de gerenciamento ambiental pode ser motivada pelas pressões da sociedade, em atender a clientes internacionais, exigências legais e vantagens competitivas (SONDAGEM INDUSTRIAL, 2004).

18 11 O uso de ferramentas de gestão ambiental pode alavancar o setor madeireiro, aumentar a competitividade e contribuir para a melhoria das questões ambientais. A ACV é uma das ferramentas que pode auxiliar na: análise dos aspectos e impactos ambientais dos produtos desde a sua extração, passando pela transformação, consumo e disposição. Porém, tratase de uma ferramenta recente e incipiente, ou seja, com poucos estudos científicos acerca da metodologia necessária para sua implementação. Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) verificou que 90% das empresas que participaram da pesquisa se mostraram preocupadas com os critérios ambientais. Porém, apenas 13% dos entrevistados usam a ferramenta ACV como ferramenta gerencial de apoio ambiental, e mais de 50% afirmaram não conhecer a ferramenta ACV (IBICT, 2005). Segundo dados de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estática (IBGE), as empresas que utilizaram a madeira como matéria-prima para fabricação de seus produtos representaram 4% do Produto Interno Bruto (PIB). No estado do Paraná este índice é de 20% (ABIMCI, 2003). Considerando o PIB, as indústrias de processamento de madeira exercem uma forte influência na economia brasileira, seja por meio da geração de renda, impostos e divisas, como também na criação de empregos diretos e indiretos. Dentre as indústrias de transformação poucas possuem um efeito tão acentuado como a indústria madeireira processada mecanicamente. Para indústrias a base de madeira têm um valor estimado de investimento até 2014 de 6 milhões de dólares, concentrados nos estado do Paraná, Santa Catarina e Pará (ABIMCI, 2004). O Brasil vem conquistando espaço no mercado internacional de produtos de madeira processados mecanicamente, alcançou 4,1% do PIB brasileiro em 2004, participou com mais de 1/3 do PIB do setor florestal e 1,5% do PIB Nacional (ABIMCI, 2004). A indústria madeireira de pequeno e médio porte possui grande representatividade na cidade de Ponta Grossa, com predominância para o beneficiamento, exportação e reflorestamento. Considerando a atuação deste

19 12 setor no mercado externo, a busca por aumento de produção, assim como o atendimento aos padrões de qualidade internacionais, faz parte das necessidades destas empresas. Desta forma, justifica-se a realização desta pesquisa devido ao fato da indústria madeireira ter grande representatividade no Brasil e no Paraná. Além disso, a ferramenta de gerenciamento ambiental tende a reduzir os impactos oriundos da produção, o que auxiliará as organizações no atendimento do mercado internacional. 1.2 Objetivos Objetivo geral O presente trabalho tem como objetivo geral analisar os requisitos organizacionais para a aplicação da ferramenta de análise do ciclo de vida do produto (ACV), com base na norma ISO e sua aplicabilidade nos processos e produtos de uma indústria do setor madeireiro de médio porte da cidade de Ponta Grossa/PR Objetivos específicos a) Analisar o sistema de produção da empresa pesquisada; b) Analisar os processos produtivos da empresa para a construção dos fluxos; c) Avaliar os dados e informações coletadas conforme a ISO e d) Propor melhorias organizacionais para a aplicabilidade da ferramenta ACV, segundo a norma ISO

20 13 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Sustentabilidade e a ACV O crescimento econômico das empresas somente pode ser feito dentro da visão de desenvolvimento sustentável, ou seja, de garantir a disponibilidade de um recurso pelo maior tempo possível. Desta forma, a ACV tem dentro dos seus objetivos analisar os impactos oriundos dos processos produtivos, identificando as causas e conseqüências de seus impactos. A sustentabilidade envolve a idéia da manutenção dos estoques da natureza ou a garantia de sua reposição, seja por processos naturais ou artificiais. É um conceito ligado, em primeiro lugar, ao uso racional dos recursos evitando-se desperdícios e adotando processos de recuperação e reciclagem. A busca pela sustentabilidade também pode se dar através do desenvolvimento de novas tecnologias, desenvolvendo substitutos mais eficientes para materiais esgotáveis (MOURA, 2000). Porém, com a aplicação dessa ferramenta (ACV) e com um gerenciamento em responsabilidade ambiental consegue-se reduzir os impactos ambientais e econômicos durante o ciclo de vida do produto. As atividades industriais geram resíduos e poluentes, bem como ocorre o uso crescente de recursos naturais, porém isso deve vir acompanhado do desenvolvimento de novas tecnologias, novos processos de produção, novos materiais, procedimentos e práticas gerenciais que reduzam os efeitos negativos do ciclo do produto (BARBOSA, 2001). Para Barbosa (2001), o ciclo de vida está na avaliação de cada etapa do produto em sua vida, examinando o impacto total do produto, desde a sua concepção até sua destinação final, como, por exemplo, a forma de fabricação, a venda, o uso em residências e seu descarte. Neste mesmo foco, as atividades de reciclagem dos mais diversos tipos de materiais (metais, vidros, papel, madeira, plástico e seus derivados) visam a preservar matérias-primas, economizando energia no processo produtivo, constituindo-se em um aspecto importante do desenvolvimento sustentável (CARVALHO, 1997).

21 14 A produção sustentável não se presta somente no atendimento da legislação, mas também no compromisso com o meio ambiente como um todo. Em algumas empresas, seus processos estão voltados inteiramente à busca da alta produção e lucros, não mantendo uma atividade ou uma tendência para uma gestão do meio ambiente e nem do desenvolvimento sustentável (DONADON, 2004). Donadon (2004) ressalta que as normas conferidas por órgãos regulamentadores tornam uma prática obrigatória o desenvolvimento sustentável, servindo também como marketing de seus produtos para os clientes. Neste desenvolvimento as empresas podem considerar as questões ambientais associadas aos sistemas de produção, identificando melhoramentos dos aspectos ambientais dos insumos, materiais-primas, manufaturas, distribuição, uso, reutilização, reciclagem e disposição final (MORAES, 2005). A sustentabilidade não está apenas em atender às normas e legislação e atingir alguns objetivos. Ser sustentável está em usar os recursos renováveis garantindo a renovação, ou seja, otimizar o uso dos recursos não renováveis (compreendidos como água, ar e o solo). Com base nos conceitos de sustentabilidade, na redução do consumo dos recursos naturais deve ser avaliado o grau de exploração permitido para cada matéria-prima renovável de forma a garantir a utilização das gerações futuras (MANZINI; VEZZOLI, 2002). O modo de gerenciar o meio ambiente é que definirá a situação futura dos recursos naturais, assim como a sustentabilidade nos processos de transformação e geração de bens e serviços para a humanidade. Para o desenvolvimento sustentável, a análise do ciclo de vida dos produtos é parte importante deste processo. A implementação conforme a ISO pode se estender a qualquer empresa, conduzindo as questões ambientais e sociais e no melhoramento dos processos produtivos. 2.2 Benefícios da Gestão Ambiental com ACV para as Empresas A gestão de processos que estejam apoiadas nos pilares da gestão ambiental e com a análise do ciclo do produto o qual determina o uso racional

22 15 dos recursos naturais que são limitados e, portanto o seu uso deve ser feito de maneira sustentável, garantindo a extensão do uso dos produtos naturais. Com o crescimento da importância da questão ambiental, muitas empresas têm realizado melhorias neste sentido, estimuladas por órgãos de controle ambiental e pela mídia, que por sua vez refletem o interesse e a vontade do mercado global e as vantagens competitivas para elas (BEN, 2004; SIMOES, 2006). Tais melhoramentos são conseqüências das leis, dos regulamentos e da fiscalização dos órgãos ambientais, bem como dos estímulos das empresas em buscar uma melhor aceitação dos seus produtos pelos consumidores (MOURA, 2000). Atualmente os consumidores, cada vez mais, valorizam empresas que fabricam não apenas produtos com qualidade, mas também as que são éticas no desempenho ambiental. Neste contexto, várias são as atividades gerenciais que podem ser implementadas, como a ACV, que identificam as melhorias e seus desempenhos ambientais, elas vão desde a extração da matéria-prima até a seleção de sistemas e equipamentos, instalações, operações e investimentos, requerendo uma análise econômica de viabilidade para a saúde financeira e a competitividade da empresa (IBICT, 2005). Desta forma, as questões econômicas são a ciência que trata os aspectos relativos à produção, distribuição, acumulação e consumo dos bens e materiais e ainda indica os controles para evitar desperdícios em qualquer serviço ou atividade (MOURA, 2000). Existem muitas dificuldades em estabelecer valores para os bens ambientais segundo as definições econômicas. Os fatores que envolvem o produto e seus custos vão desde a concepção do projeto, somatória de todos os custos do ciclo, suportado pelo fabricante, consumidor até a sociedade (FREIXO, 2004). Segundo Freixo (2004), o projeto de produto tende a reduzir os custos de fabricação o que implica o custo elevado em manutenção e do tempo de fabricação, por outro lado a solução está não apenas em cada ciclo, mas na cadeia do ciclo.

23 16 Devendo estudar neste ciclo como a sociedade administra seus recursos escassos, visando a atender às necessidades humanas, onde o produto mostra-se importante em princípio determinando o menor custo de todo o seu ciclo de vida, sem perda dos atributos como qualidade, logística e impactos ao meio ambiente (FREIXO, 2004). As organizações foram obrigadas a promover mudanças de condutas e em seus produtos, no sentido de reduzir os efeitos ambientais adversos dados por sua atividade. Essas ações têm como objetivo formar novos nichos de mercado e garantir as posições conquistadas pelos investimentos (SEO; KULAY, 2006). A mudança ambiental em alguns países teve êxito com a introdução de taxas e impostos sobre o preço dos produtos para reverter em benefícios ambientais e econômicos, entre outras medidas para a valorização ambiental (CARVALHO, 1997). Para muitas empresas, um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) visa a somente à obtenção da certificação ISO 14001, mas incluem disciplinas ambientais como: Sistema de gestão ambiental, Auditoria ambiental, Avaliação de desempenho ambiental, Rotulagem ambiental, Avaliação do ciclo de vida e Aspectos ambientais e Normas para os produtos (HENKELS, 2002). Há outras vantagens com a realização de um SGA, como as melhorias no desempenho ambiental, que tornam a empresa mais competitiva, redução do acúmulo de resíduos dentro da empresa, otimização do uso da matéria-prima nos processos, aumento na eficiência gerencial nos vários escalões, redução das emissões gasosas, pouca probabilidade de ser autuada por irregularidades ambientais e ser divulgada como uma empresa certificada (MOURA, 2000). Com a crescente conscientização sobre a importância da proteção ambiental e dos possíveis impactos ambientais associados aos produtos e serviços, tem aumentado o interesse no desenvolvimento de métodos e sua aplicação para melhorar e reduzir os impactos ambientais (ISO 14040, 2001). Os obstáculos que as empresas têm que vencer são os controles ambientais rigorosos, mudanças de mercado e consumidores mais exigentes em produtos ambientais. Encontrar soluções para se manterem competitivas a

24 17 frente questões não tem sido fácil, e para isto as empresas necessitam de ferramentas que auxiliem nas tomadas de decisões. Para alguns casos isto significa reduzir o consumo de matérias-primas e gerar menos resíduos, que por sua vez, reduzem os custos associados ao ciclo do produto (GALDIANO, 2006). 2.3 Gestão dos Custos, Qualidade e ACV para o Meio Ambiente A necessidade de reduzir os custos dos processos e dos impactos no meio ambiente exige o uso de ferramentas gerenciais que identifiquem os pontos de maior relevância para as alterações. A ACV permite criar e gerenciar informações para análise e auxilia na tomada de decisão junto aos projetos e fabricação (HINZ; VELENTINA; FRANCO, 2006). A redução dos impactos ambientais para manter a qualidade ambiental pode ser motivada por vários agentes regulamentadores, pelos consumidores e empresas (MOURA, 2000). Ainda segundo Moura (2000), os principais problemas ambientais no Brasil são relacionados aos aspectos econômicos e de gestão de custos acarretando problemas de qualidade ao meio ambiente, como: Falta de água potável e esgoto nas casas e comunidades; Poluição do ar nas grandes cidades causadas por veículos e indústrias; Poluição de águas de superfície em regiões urbanas (rios, baias, praias) devido à descarga de esgoto e efluentes industriais; Falta de coleta de lixo e disposição imprópria de lixões; Poluição industrial, agrícola, mineração e construção. Por outro lado, as empresas procuram justificar os gastos utilizados em programas de gestão ambiental. Os custos ambientais podem ser realizados integrando três áreas da empresa como: Gestão ambiental com especialistas do meio ambiente, na área financeira promovendo recursos e investimentos e na área contábil na quais os custos gerados são informações para auxiliar nas análises e nas decisões (MOURA, 2000): Estes investimentos trazem resultados positivos como os outros investimentos da empresa. Porém, a maioria das empresas desconhece seus

25 18 custos ambientais, já que estes muitas vezes encontram-se mascarados por outros custos na gestão empresarial. A aplicação de uma ferramenta de gestão ambiental como a ACV pode localizar estes custos inseridos no ciclo do produto (BARBIERI, 2004). Identificando os custos ambientais e mensurando-os de modo que a empresa possa atuar com maior eficiência em seu controle de processos. A qualidade ambiental, integrada aos sistemas globais da organização pode e deve ser mensurada em termos de custos, permitindo realizar escolhas corretas e visualizar de forma quantitativa grande parte dos benefícios e lucros decorrentes para a empresa com a implantação dos programas de gestão ambiental (CARVALHO, 1997). Quando implantada, a estrutura de identificação de custos ambientais, as gerências poderão utilizar as informações obtidas para avaliar, selecionar e definir prioridades, e assim realizar os investimentos necessários. É possível fixar os objetivos e metas previstas na implantação de melhorias ambientais e o retorno dos investimentos (BARBIERI, 2004). Porém, tais melhorias ambientais previstas devem vir acompanhadas de atributos qualitativos (por exemplo, a satisfação dos clientes) com medidas de desempenho quantificáveis para a correta seleção e tomada de decisão (CARVALHO, 1997). Alguns indicadores segundo Carvalho (1997) podem ser: Quantidade de emissão de gases; Quantidade de resíduos sólidos estocados; Quantidade de resíduos produzidos por quilo de produto acabado; Percentual de resíduos recuperados ou reciclados; Percentual de material reciclável usado nos produtos (embalagens); Custos da energia elétrica; Custos da água; Custos de treinamentos; Número de acidentes ambientais e Valores de multas. No entanto, os resultados de melhorias da qualidade ambiental demoram a aparecer, podendo ocorrer desmotivação das equipes e falta de apoio da administração. Os grandes investimentos em melhorias ambientais exigem

26 19 projetos longos que exigem aquisição de materiais, obras de engenharia e montagem, fazendo com que os resultados deixem de ser um problema e passem a ser parte das soluções (BEN, 2004). Desta forma, as empresas descomprometidas com seus problemas ambientais tendem a arcar com custos elevados das multas, sansões legais e perda da competitividade dos produtos no mercado. Todas as atividades que visam a melhorias dos processos e produtos relacionados ao meio ambiente geram gastos financeiros (MOURA, 2000). Estes custos operacionais são reduzidos pela eliminação de perdas e desperdícios pela racionalização do uso dos recursos humanos, físicos e financeiros e pela redução de acidentes e passivos ambientais. É preciso compreender os custos ambientais da empresa e verificar o valor do SGA na sua contribuição para o valor da empresa (CARVALHO, 1997). Carvalho (1997) descreve algumas formas de reduzir os custos relacionados com a gestão ambiental conforme os itens descritos: Verificar o interesse ambiental; Implementar tarefas de identificação dos custos durante o planejamento e implantação de um SGA; Analisar os custos identificados; Examinar os custos intangíveis; Aplicar técnicas de análise financeira para melhorias ambientais e selecionar objetivos e metas e Identificar indicadores de desempenho quantificáveis para os custos ambientais. Os custos para a implementação de um SGA satisfatório são altos. Em alguns casos estes custos são menores, o que se espera que a empresa otimize o uso dos recursos disponíveis e assim reduza os custos após a certificação (CAJAZEIRA, 1998). Para Cajazeiro (1998), a falta de qualidade ambiental aparece no uso inadequado dos recursos, desperdício de materiais e de matéria-prima, perdas de trabalho (retrabalho), tempo de uso de equipamentos, emissões de

27 20 poluentes à atmosfera, o uso inadequado da água e a contaminação do solo, que podem resultar em multas e passivos ambientais. A gestão e as questões ambientais devem ser vistas com responsabilidade social como outra área de negócio da empresa. Onde as previsões de custos ambientais e ações previstas possam redirecionar suas estratégias de negócios como investimentos (MOURA, 2000). Com as mudanças do mercado global, as empresas começam a perceber os reais dos benefícios gerados pela preocupação com o meio ambiente em suas atividades. Adequando seus processos através do uso de equipamentos mais confiáveis, redução de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais (KOTLER, 2000). A variável ambiental, segundo Kotler (2000), é um importante elemento na decisão de compra para cliente e consumidores preocupados com o meio ambiente, apesar dos custos elevados dos produtos. Estes custos podem ser reduzidos através de melhorias dos processos, produtos e serviços até então repassados aos consumidores. As várias alternativas de avaliação do desempenho da empresa são dadas através de informações contábeis que auxiliam na gestão dos custos ambientais e na tomada de decisões, por outro lado são fatores que poderão ser usados para uma análise do ciclo de vida do produto (MANZINI; VEZZOLI, 2002). Para Manzini e Vezzoli (2002), a administração da qualidade ambiental deve envolver todo o ciclo de vida do produto desde a matéria-prima, fases de fabricação, uso e descarte final. Todos esses custos devem ser computados e analisados pela empresa. Os custos devem ser levantados e associados aos processos produtivos de origem, observando o ciclo de vida do produto. De todo ciclo, é importante é saber quanto custa melhorar e conservar a qualidade ambiental pretendida, prevista a partir da política ambiental e dos objetivos e metas das empresas, que precisa estar baseada em um sistema de custos de qualidade ambiental. Esses objetivos fornecem dados para identificar ações ambientais necessárias a serem tomadas em áreas da empresa com o

28 21 foco nas melhorias dos custos referentes à qualidade ambiental (MOURA, 2000). Porém, Moura (2002) descreve que os custos de previsão, avaliação, falhas internas e externas e custos intangíveis se refletem nos problemas ambientais ao logo do processo produtivo, na qualidade e no bom desempenho ambiental e na minimização de falhas muitas vezes por falta de atendimento a normas e padrões estabelecidos pelo mercado. 2.4 Padronização Internacional A ISO Internation Organization for Standartization (Organização Internacional de Normalização) órgão técnico da ONU, criado em 1946 em Genebra (Suíça), é responsável pelas normas técnicas de todos os segmentos industriais (CARVALHO, 1997). Carvalho (1997) descreve a ISO pelos objetivos de preparar e emitir normas técnicas através do TC 176 (Comitê Técnico), o qual prepara e emite normas referentes à qualidade, com a finalidade de facilitar as transações técnicas-comerciais entre indústrias e clientes. A Comissão da CE (Comunidade Européia) solicitou ao CEN (Comitê Europeu de Normas) a adoção das normas internacionais ISO Isso repercutiu em todo mundo, inclusive no Brasil, que também passou a adotá-la em 1990 através da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) registrado inicialmente no INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) sob o n NBR ISO 9001 (CARVALHO, 1997). Segundo Carvalho (1997), a certificação ISO 9001 (conformidade do produto) pressupõe a conformidade as diretrizes (exigências legais) e as normas dos produtos (exigências mínimas, pré-requisitos dos componentes) também chamadas de normas internas, objetivas, intermediárias ou do produto. A certificação NBR ISO 9001 pressupõe a inclusão da conformidade às diretrizes nacionais, resultando em melhorias ambientais e econômicas (HENKLES, 2002).

29 22 Uma característica importante do Sistema ISO 9001 é o controle de perdas, a fim de reduzir o desperdício: diminuir o tempo de paralisação de máquina e de pessoal (parada e espera do fluxo do processo produtivo), atenuar as perdas com retrabalho, diminuir as perdas devido à mão de obra ineficiente despreparada e improdutiva, enfim, reduzir todos os tipos de perda, seja ela de ordem humana, econômica (tempo e dinheiro) ou coletiva. O controle do processo visa ao aumento da qualidade e da produtividade, aumentando a segurança para operadores, aumento de ganhos e redução do prazo (CARVALHO, 1997) A ISO Posteriormente em 1993, a ISO criou o comitê técnico TC - 207, incumbido de elaborar a norma internacional ISO publicado em 1996 e A normalização ISO foi desenvolvida pela Comissão Técnica 207 da ISO (TC - 207) objetivando uma gestão ambiental mais confiável, sendo considerada uma estratégia de negócios. Tal série está estruturada em dois focos (CARVALHO, 1997): - O primeiro foco está nas organizações empresariais tendo como objetivo implementar uma gestão ambiental verificável, com qualidade e consistência, para reduzir riscos nas atividades e facilitar o comércio internacional. Encontra-se subdividida em três subcomitês, o SC1 de Sistema de Gerenciamento Ambiental responsável pela ISO 14001, a única certificável, o SC2 que rege as Auditorias Ambientais e SC3 para Avaliação Performance Ambiental. - O segundo foco está nos produtos e serviços, com o objetivo de construir uma base comum e racional aos sistemas privados, nacionais e regionais, de avaliação de produtos. Subdividido em dois subcomitês, o SC1 de Rotulagem Ambiental e Selo Verde e o SC2 para Análise e ciclo de vida do produto. A Organização Internacional de Normalização (ISO) estabeleceu uma classificação de rotulagem para os produtos que obedecerem as especificações ISO (CARVALHO, 1997):

30 23 Tipo 1 SELOS VERDES que mostram que o produto certificado segue critérios conhecidos do público; Tipo 2 AUTO-DECLARAÇÕES feitas pelos fabricantes. Já embutem a idéia do ciclo de vida do produto, mas não exigem uma ACV completa; Tipo 3 DADOS AMBIENTAIS QUALIFICADOS referentes aos parâmetros preestabelecidos, baseados em uma ACV e Tipo 4 ASPECTO AMBIENTAL são dados não baseados em considerações do ACV Ciclo de vida do produto. O Sistema de Gestão Ambiental tem como visão e objetivo as normas que fornecem diretrizes às empresas com relação ao desenvolvimento sustentável de seus produtos e serviços (TINOCO; KRAEMER, 2004). A ISO (Internacional Organization for Standardization) tornou-se mais relevante para a produção e na forma do desenvolvimento dos processos dentro das empresas através do conhecimento e aplicação de normas técnicas. A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) juntamente com o Ministério de Ciência e Tecnologia, empresas privadas e universidades, criaram a ABCV (Associação Brasileira de Ciclo de Vida), sociedade sem fins lucrativos, que visa a formar pessoas qualificadas, realizar intercâmbios de informações e apoiar pesquisas sobre ACV (ANDRADE, 2006). Em um sistema de gestão ambiental as principais normas para a aplicação de um sistema de gerenciamento ambiental são (CARVALHO, 1997); (ROSSATO, 2002): NBR ISO 14001: A única norma certificável do Sistema de Gestão Ambiental; ISO 14021: Rotulagem Ambiental Tipo II, trata das autodeclarações das empresas, descrevem apenas aspectos ambientais do produto; ISO 14024: Rotulagem Ambiental Tipo I, refere-se a princípios e procedimentos, para definição dos critérios de avaliação do produto e seus valores limites; TR/ISO 14025: Rotulagem Ambiental Tipo III, são princípios e procedimentos que orientam os programas de rotulagem para padronizar o

31 24 ciclo de vida e certificar o padrão do ciclo de vida, garantindo que os valores impostos estão corretos. Umas das normas complementares da ISO é a série da ACV que permite às organizações identificarem os aspectos ambientais em todos os elos da cadeia produtiva e consumo, sendo que este tema será detalhado posteriormente (LEMOS, 2005). A ACV e suas normas da série ISO fornecem as diretrizes gerais e as estruturas para conduzir e relatar estudos. Para a utilização desta norma faz-se necessário conhecer as complementares da mesma (ROSSATO, 2002): ISO 14041: Orienta a análise de inventário, que envolve a coleta de dados e procedimentos de cálculos para quantificar entradas e saídas de um sistema de produto; ISO 14042: Refere-se à avaliação do impacto do ciclo de vida. Especifica os elementos essenciais para a estruturação dos dados, sua caracterização, avaliação, quantitativa e qualitativa dos impactos potenciais identificados no inventário; ISO 14043: Refere-se à interpretação do ciclo de vida; ISO TR 14047: Fornece exemplos para aplicação da norma ISO 14042; ISO TS 14048: Fornece padrões e exigências para apresentação dos dados que serão usados no inventário e ISO 14049: Fornece exemplos para aplicação da norma ISO A estrutura do Sistema ISO está dividida em sistema de gestão, auditoria ambiental, análise do ciclo de vida, termos e definições, aspectos ambientais de normas para produtos, rotulagem ambiental, avaliação de desempenho ambiental e também em função de seus subcomitês, conforme apresentado no ANEXO - B. A norma que também se relaciona com o ciclo de vida do produto é Ecodesign, criando junto com a ISO TR uma integração de aspectos ambientais no projeto e desenvolvimento de produtos. Produtos e serviços provocam impactos sobre o meio ambiente, que podem geralmente acontecer

32 25 em todos os estágios do ciclo de vida. Alguns dos benefícios do Ecodesign relacionam-se com a redução de custos, melhor desempenho ambiental, estímulo à inovação, novas oportunidades empresariais e melhor qualidade do produto (LEMOS, 2005). Para Lemos (2005), o processo de integração do produto com o meio ambiente deve ser contínuo e flexível, e levando em consideração a função do produto, sua performance, segurança, riscos à saúde, custo, aceitação pelo mercado, qualidade e a legislação e regulamentos em vigor. A integração dos aspectos ambientais pode ser feita de forma quantitativa ou análise do ciclo de vida para um foco mais detalhado (LEMOS, 2005). Segundo Lemos (2005), podem ser utilizadas diretrizes qualitativas, tendo como base alguns conceitos como: Usar o mínimo de material; Facilitar a reciclagem do produto; Utilizar materiais reciclados (particularmente não renováveis); Não subestimar a energia consumida durante a vida útil do produto; Aumentar a vida útil do produto; Fornecer serviços e ou produtos; Perguntar por que e não aceite sempre fizemos assim e deu certo. Apesar de ser uma ferramenta que mostra grandes benefícios para as empresa, são poucas as que se preocupam com atividades de sustentabilidade dos seus negócios, aliando com suas estratégias empresariais preocupações referentes ao meio ambiente (SILVA, 2005) A ISO e as etapas O sistema de gestão ambiental está relacionado com as necessidades das empresas que buscam a certificação ambiental. Que procuram uma eficiência econômica em relação ao meio ambiente como: responsabilidade ambiental, desenvolvimento sustentável, gestão ambiental, impacto ambiental, sistema de gestão ambiental e acompanham os padrões internacionais da gestão ambiental (KRAEMER, 2008).

33 26 Para a certificação ISO 14001, seguem normalmente três estágios para sua implantação (CARVALHO, 2000): - O primeiro estágio é o de preparação, em que são estabelecidos princípios e compromissos gerais do SGQ e os objetivos da empresa, ou seja, as metas e métodos. Faz-se o treinamento dos membros da organização em todos os níveis hierárquicos; - No segundo estágio é feito diagnóstico ou pré-auditoria ambiental, quando é analisada a situação presente da organização identificando causas básicas e imediatas dos problemas; O ultimo estágio é feito a Auditoria ambiental, onde após a comprovação dos cumprimentos dos requisitos obtém-se a certificação ISO Segundo Carvalho (2000), nesta terceira fase é importante analisar o Ciclo de Vida do Produto (ACV) e a Rotulagem Ambiental Ecológica (RAE) do produto, esta análise deve considerar: O consumo de matérias-primas e seus processos de extração e produção; Os processos de produção dos materiais intermediários utilizados na fabricação do produto; Processamento de todos os materiais até se chegar ao produto final; Utilização do produto durante toda sua vida útil; A reciclagem, tratamento e disposição dos materiais resultantes do produto descartado, ao final de sua vida útil. Carvalho (2000) enfatiza ainda que as atividades principais que têm impacto sobre a qualidade do produto estão relacionadas desde a pesquisa de mercado até as embalagens e seu armazenamento como demonstrado na Figura 1.

34 27 Figura 1 - Fases típicas do ciclo de vida do produto Fonte: Carvalho, T. Análise Geral do SGA. Belo Horizonte: Editora Juarez de Oliveira, 2000, p.199. As fases típicas do ciclo de vida de um produto e avaliação do impacto da qualidade devem contemplar todas as fases do ciclo de vida do produto, onde cada etapa tem sua contribuição na redução de impactos ambientais, custos operacionais, custos de fabricação e redução de extração de matéria-prima (BASTOS; VALLE, 2007). Para Bastos e Valle (2007), as empresas interessadas em participar da crescente corrida pela certificação e pela rotulagem ambiental devem avaliar os interesses do mercado global e dos consumidores, que cada vez mais exigem a qualidade e a preocupação com o meio ambiente como um diferencial para o produto. Para Carreiras et al., (2008), a aplicação da ACV corrobora para a implementação de um SGA auxiliando como uma ferramenta de apoio à decisão em processos, melhores técnicas e recursos em aprimoramento. Por outro lado, as fases de implementação da ferramenta de análise de ciclo de vida exigem um conjunto de critérios que respondem simultaneamente à execução de cada parte, como mostra a Figura 2, a fase de planejamento do SGA com as fases da ACV.

35 28 Sistema de Gestão Ambiental Política Ambiental Planejamento Implementação Verificação Levantamento dos aspectos ambientais Identificação da legislação Programa de Gestão Ambiental Identificação das atividades Identificação dos impactos ambientais Definição de indicadores ambientais Recolha e processamento de dados Definição de categorias de impacto ambiental Definição de estratégias e ações Definição do objetivo e âmbito Análise de Inventário Avaliação de impactos Interpretação Avaliação do Ciclo de Vida Figura 2 Fase do planejamento do SGA e a estrutura do ACV Fonte: CARREIRAS, A análise do ciclo de vida é de grande auxílio na implementação de um SGA contribuindo com a definição de quais ações/técnicas ambientais deve-se colocar de acordo com a realidade local, auxiliando também na definição das ações a serem tomadas para definir as ações técnicas dentro da empresa (CARREIRAS et al,. 2008). Para Carreiras (et al., 2008), as empresas que utilizam ferramentas de gestão ambiental de uma forma integrada que otimizam os sistemas e as atividades, por exemplos SGA e ACV. Figura 2 mostra o sistema de gestão ambiental e suas divisões e seus planejamentos ambientais de modo a cumprir uma análise completa para a redução dos impactos ambientais relacionados à avaliação do ciclo de vida do produto. 2.5 ACV: Históricos e Conceitos Uma das primeiras análises preocupadas com as questões ambientais data de meados da década de 60 do século passado, quando as grandes organizações da época, preocupadas em reduzir seus custos operacionais,

36 29 decidiram inventariar os consumos energéticos envolvidos na fabricação de seus produtos (SEO; KULAY, 2006). Segundo Seo e Kulay (2006), um exemplo importante e um marco dentro desta análise foi o estudo ambiental conduzido por Franklin & Associates em 1969, a pedido da Coca-Cola Co., onde foram levantados os consumos de matérias-primas e de energia dos processo de fabricação das embalagens que acondicionavam os produtos da empresa. No Brasil, historicamente, o ACV teve início formalmente em 1993, com a criação do Grupo de Apoio à Normalização (GANA), um subcomitê especificamente voltado ao tema, dentro da administração de Hubmaier Andrade, Cícero Dias e José Ribamar Chehebe, dando origem a primeira obra publicada e especializada no tema intitulada Análise de Ciclo de Vida de Produtos; Ferramenta Gerencial da ISO 14000, de autoria de José Ribamar Chehebe em 1997, (SEO; KULAY, 2006). Segundo Seo e Kulay (2006), em 1998 registra-se um marco da trajetória da ACV no Brasil, com a criação do Grupo de Prevenção da Poluição (GP2), da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, instituído com o objetivo de gerar conhecimentos e desenvolver competência nas áreas de prevenção à poluição e de gestão ambiental, escolhendo o estudo ACV como sua principal linha de pesquisa. A criação da Associação Brasileira de Ciclo de Vida (ABCV) em 2002, entidade sem fins lucrativos com o objetivo de formar grupos qualificados, proporcionando a troca de informações e o apoio necessário para o desenvolvimento de pesquisas, bancos de dados e normas técnicas, o que consistiu na base tecnológica para a implantação da Avaliação do Ciclo de Vida em cadeias produtivas nacionais (GALDIANDO, 2006). Internacionalmente foi criada a Society for Environmental Toxicology and Chemistry (SETAC), o primeiro organismo que se preocupou em recolher as diversas experiências que estavam em andamento para definir objetivos e termos comuns para o desenvolvimento da Life Cycle Assessment (LCA) (MANZINI; VEZZOLI, 2002).

37 30 Deste então, começaram a surgir os conceitos e definições para ACV conforme se estendiam as pesquisas na rede mundial entre estudiosos e pesquisadores. A análise do ciclo de vida (ACV) é uma ferramenta para avaliação dos aspectos ambientais e dos impactos potenciais associados aos produtos, que são desde a retirada da natureza das matérias-primas que entram no processo produtivo (berço) até o produto final (túmulo) (CHEHEBE, 1997). A aplicação desta ferramenta está subdivida em duas fases, de identificação das interações do ciclo de vida do produto com o meio ambiente (Inventário do ciclo de vida) e da avaliação dos impactos ambientais associados a essas interações (Avaliação de impactos) (SILVA, 2005). Segunda a definição ISO 14040, a LCA é uma técnica para avaliar os aspectos ambientais e os potenciais impactos existentes durante todo o ciclo de vida de um produto ou de um serviço, através do levantamento e compilação de inputs e outputs significativos de um sistema, avaliação dos impactos potenciais associados a esses inputs e outputs e de interpretação dos resultados das fases de levantamento e avaliação, em relação aos objetivos do estudo (MANZINI; VEZZOLI, 2002). A NBR ISO (2001) define a Análise do Ciclo de Vida (ACV) de um produto como a ferramenta de gerenciamento ambiental para avaliar aspectos ambientais e impactos potenciais associados ao ciclo de vida de um produto. De acordo com CURAN (1996 apud GALDIANO, 2006, p.6), a ACV avalia os efeitos ambientais de qualquer atividade desde a extração dos recursos naturais da terra (petróleo, minérios, recursos hídricos e recursos naturais) até o momento em que todos estes retornam à terra. Para Lemos (2005) e SETAC (1990), o conceito de ACV tem como objetivo avaliar os impactos ao meio ambiente e à saúde, associado a um produto, processo, serviço ou outra atividade econômica, em todo o seu ciclo de vida. Segundo Ribeiro et al (2006): A avaliação inclui o ciclo de vida completo do produto, processo ou atividade, ou seja, a extração e o processamento de matérias-primas, a fabricação, o transporte e a distribuição, o uso, o reemprego, a manutenção; a reciclagem, a reutilização e a disposição.

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