BRUCELOSE BOVINA NA MICRORREGIÃO DE GUARABIRA - PB

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1 CENTRO INTEGRADO DE TECNOLOGIA E PESQUISA CINTEP FACULDAE NOSSA SENHORA DE LOURDES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO (LATO SENSU) CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CIENCIAS AMBIENTAIS MAGADYEL MATIAS MOURA DE MELO LINHA DE PESQUISA: PATOLOGIA E SANIDADE ANIMAL BRUCELOSE BOVINA NA MICRORREGIÃO DE GUARABIRA - PB GUARABIRA PB 20

2 MAGADYEL MATIAS MOURA DE MELO BRUCELOSE BOVINA NA MICRORREGIÃO DE GUARABIRA - PB Monografia apresentada à coordenação do Curso de Especialização em Ciências Ambientais, ministrado pelo Centro Integrado de Tecnologia e Pesquisa/Faculdade Nossa Senhora de Lourdes, em cumprimento às exigências para a obtenção do título de Especialista, sob a orientação do professor Ms. Carlos Antônio Belarmino Alves. GUARABIRA PB 20

3 FICHA CATALOGRÁFICA Melo, Magadyel Matias Moura de Brucelose bovina na Microrregião de Guarabira Guarabira PB, f. Monografia de Conclusão de Curso Centro Integrado de Tecnologia e Pesquisa CINTEP / Faculdade Nossa Senhora de Lourdes. Orientação Prof. Ms. Carlos Antônio Belarmino Alves.. Brucella abortus. Defesa Agropecuária, Educação Sanitária. I. Título.

4 MAGADYEL MATIAS MOURA DE MELO BRUCELOSE BOVINA NA MICRORREGIÃO DE GUARABIRA PB BANCA EXAMINADORA Prof. Ms. Carlos Antônio Belarmino Alves (ORIENTADOR) (EXAMINADOR) (EXAMINADOR) Monografia aprovada em de de 20.

5 Este trabalho dedico aos meus pais Luiz Carlos e Veridiana que com seu amor infinito me geraram e orientaram nesta senda maravilhosa que se chama vida. A minha companheira Adriana e aos meus tesouros por nós gerados: Naomy e Nayara. Aos meus irmãos Melquizedec. Macionize e Mozanyel e toda família. Aos meus amigos verdadeiros, influências e confluências. Aos que acreditam nos seus sonhos por mais impossíveis que sejam. Às pessoas de boa vontade. Dedico

6 AGRADECIMENTOS Ao Deus todo poderoso, fonte de inesgotável bondade e misericórdia. Aos meus pais que me geraram e criaram e mesmo na fase adulta não deixam de me iluminarem com seus raios de conforto e orientação. Aos meus irmãos e irmãs que o destino nos fez ter um lindo vínculo que nos norteia e nos fez ser eternamente parâmetro e espelho uns dos outros Aos meus amigos que sempre estimularam e retroalimentaram toda criatividade e o pleno desenvolvimento de minha inteligência. Aos meus amores da minha vida, esposa e filhas que sublimaram minha alma e me renovaram o significado da vida. Aos meus colegas de trabalho onde juntos construímos um belo dia-a-dia no nosso segundo lar. Obrigado.

7 CIÊNCIAS AMBIENTAIS BRUCELOSE BOVINA NA MICRORREGIÃO DE GUARABIRA LINHA DE PESQUISA: PATOLOGIA E SANIDADE ANIMAL AUTOR: MAGADYEL MATIAS MOURA DE MELO ORIENTADOR: PROF. Ms. CARLOS ANTÔNIO BELARMINO ALVES / DGH/CH UEPB RESUMO Com o objetivo de analisar e refletir sobre a questão da Brucelose Bovina na Microrregião de Guarabira, bem como sobre a percepção dos produtores, criadores e vendedores de animais quanto a esta enfermidade, ao trabalho da Defesa Agropecuária e às responsabilidades compartilhadas de controle e erradicação desta preocupante zoonose, foram realizadas 29 entrevistas através de questionários aplicados aos produtores ou responsáveis por animais bovinos, chegando-se aos seguintes resultados: 48,28% dos entrevistados possuem o Ensino Fundamental incompleto, 3,03% são analfabetos e 3,79% disseram ter o ensino médio completo. A maioria, ou seja, 5,72% não souberam informar quais eram os sintomas da brucelose, impossibilitando a colaboração no controle e na notificação da enfermidade que é obrigatória, 7,24% responderam que a vaca não engravida e 0,34% falaram que há a repetição de cio. Perguntou-se aos investigados se estes realizavam testes de brucelose e tuberculose 72,4% responderam que não, 20,69% disseram que sim, e apenas 6,9% falaram que sim, apenas quando vão vender para projetos do banco. A partir de janeiro de 202 todos os produtores de leite do Nordeste deverão cumprir a Instrução Normativa 5 que dentre outras medidas, haverá o controle rigoroso da brucelose e tuberculose: a propriedade deve cumprir normas e procedimentos de profilaxia e saneamento com o objetivo de obter certificado de livre de brucelose e de tuberculose, em conformidade com o Regulamento Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal, para tanto, deverão realizar testes periódicos nos seus animais e cumprir todas as determinações necessárias para adquirir a certificação. Assim, verifica-se que é urgente a necessidade de divulgação da importância dos serviços de defesa agropecuária e da inspeção na qualidade dos produtos de origem animal, através de programas estruturados de educação sanitária. PALAVRAS-CHAVE: Sanitária. Brucella abortus. Defesa Agropecuária. Educação

8 ENVIRONMENTAL SCIENSES BOVINE BRUCELLOSIS IN MICROREGION OF GUARABIRA ONLINE RESEARCH: PATHOLOGY AND ANIMAL HEALTH AUTHOR: MAGADYEL MATIAS MOURA DE MELO ADVISOR: PROF. Ms. CARLOS ANTÔNIO BELARMINO ALVES / DGH/CH - UEPB ABSTRACT Aiming to analyze and reflect on the issue of Bovine Brucellosis in the Microregion of Guarabira as well as on the perception of the producers, creators and vendors of animals on this disease, addressing the work of the Agricultural Protection and shared responsibilities for control and eradication worrysome zoonosis, 29 interviews were conducted through questionnaires given to producers or guardians of cattle, producing the following results: 48.28% of the respondents have attended elementary school, 3.03% are illiterate and 3.79% reported having completed high school. The majority, ie 5.72% did not state what were the symptoms of brucellosis, where, which make mandatory control and reporting of the disease impossible, 7.24% responded that the cow does not get pregnant and 0.34% stated that repetition of estrus exists. Those surveyed were asked if they where tested for brucellosis and tuberculosis. 72.4% answered no, 20.69% said yes and only 6.9% said that they were tested, only when they went to sell the bank's projects. Starting in January 202 all milk producers in the Northeast should comply with Instruction 5, which among other measures, will include strict control of brucellosis and tuberculosis. PALAVRAS-CHAVE: Education. Brucella abortus. Agricultural Protection. Health

9 LISTA DE QUADRO Quadro - Prevalência da Brucelose nos estados brasileiros LISTA DE FIGURAS Figura - Ocorrências de Brucelose registradas na OIE de julho a dezembro de Figura 2 - Situação da Brucelose no mundo Figura 3 - Cobertura vacinal da brucelose bovina no estado da Paraíba de 2006 ao º semestre de Figura 4 - Frequência de animais soropositivos para brucelose bovina nas 23 microrregiões do Estado da Paraíba, no período de janeiro de 2008 a julho de

10 LISTA DE TABELAS Tabela - Distribuição do grau de escolaridade dos produtores pesquisados Tabela 2 Comportamento dos entrevistados sobre consumo de leite e derivados, quanto ao local onde compram produtos lácteos Tabela 3 Atitude dos entrevistados sobre consumo de leite e derivados quanto aos tratamentos feitos no leite comprado à ambulantes Tabela 4 Conhecimento dos entrevistados sobre o que é brucelose Tabela 5 Conhecimento dos entrevistados sobre os sintomas da brucelose nos animais bovinos Tabela 6 Opinião dos entrevistados sobre o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose PNCEBT Tabela 7 Grau de participação dos entrevistados no PNCEBT Tabela 8 Conhecimento dos entrevistados quanto o meio pelo qual conheceu o PNCEBT. 49 Tabela 9 Conhecimento dos entrevistados sobre os comentários do PNCEBT na sua região Tabela 0 Conhecimento dos entrevistados sobre os benefícios trazidos pelo PCNEBT Tabela Porcentagem dos produtores que já assistiu alguma palestra sobre o PNCEBT..50 Tabela 2 Opinião dos produtores sobre a utilização da GTA Guia de Trânsito Animal.. 5 Tabela 3 Atitude dos criadores sobre a vacinação de seus animais contra a brucelose e o conhecimento das idades corretas de se vacinar Tabela 4 Opinião dos criadores sobre o atendimento na ULSAV/EAC Tabela 5 Opinião dos produtores sobre a Defesa Agropecuária Tabela 6 Dificuldades dos produtores para aderir ao PNCEBT Tabela 7 Sugestões dos produtores sobre ações do Governo para a Sanidade Animal Tabela 8 Conhecimento dos entrevistados sobre a existência de doação de vacinas Tabela 9 Sugestões dos criadores de ações do município para melhorar a vacinação Tabela 20 Atitude dos criadores quanto à realização de testes de brucelose e tuberculose..56 Tabela 2 Observação dos produtores sobre a garantia de qualidade na compra de produtos lácteos...57 Tabela 22 Grau de conhecimento dos entrevistados sobre o carimbo da inspeção Tabela 23 Observação pelos entrevistados dos carimbos de inspeção na compra de leite e derivados

11 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS AAT Antígeno Acidificado Tamponado CONESCO Colégio Nacional de Educação Sanitária e Comunicação EAC Escritório de Atendimento à Comunidade FC - Teste de Fixação de Complemento GODA - Gerência Operacional de Defesa Animal do Estado da Paraíba GTA Guia de Trânsito Animal IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IDH Índice de Desenvolvimento Humano Km2 quilômetros quadrados MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento OIE Organização Mundial de Saúde Animal OMS Organização Mundial de Saúde PB Paraíba PIB - Produto Interno Bruto PNCEBT Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal SFA Superintendência Federal de Agricultura TAL Teste do Anel em Leite UF Unidade Federativa ULSAV Unidade Local de Sanidade Animal e Vegetal

12 SUMÁRIO INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Brucelose bovina, conceitos e definições Epidemiologia da brucelose bovina Patogênese da brucelose bovina Diagnósticos utilizados Testes de Triagem Testes Confirmatórios Tratamento e profilaxia Objetivos específicos do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose - PNCEBT Estratégias do PNCEBT Propostas Técnicas Vacinação contra a brucelose Certificação de propriedades livres de brucelose e tuberculose Controle do trânsito de reprodutores e normas sanitárias para participação em exposições, feiras, leilões e outras aglomerações de animais Habilitação e capacitação de médicos veterinários...3 Papel do Médico Veterinário do Setor Privado Médico veterinário cadastrado Médico veterinário habilitado Papel do produtor Participação do serviço oficial A Brucelose no Mundo A Brucelose no Brasil A Brucelose na Paraíba PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS...40 CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL DA MICRORREGIÃO DE GUARABIRA Localização e Limites... 42

13 4.2 Aspectos socioeconômicos Aspectos fisiográficos RESULTADOS E DISCUSSÕES CONSIDERAÇÕES FINAIS...60 REFERÊNCIAS...6

14 4 INTRODUÇÃO O Brasil é responsável por mais da metade das exportações mundiais de carne, ocupando posições de liderança também na produção de café, soja, cana-deaçúcar, laranja e desponta como uma potência emergente nas tecnologias ambientalmente sustentáveis como na produção de energia limpa e biocombustíveis. Esta posição de destaque no cenário mundial foi alcançada graças à pujança do setor privado, ao desenvolvimento tecnológico e à diversidade e qualidade dos nossos agroecossistemas. No entanto, à medida que os mercados internos e externos pressionam por produtos agropecuários de maior qualidade e obtidos segundo práticas socioambientais sustentáveis, faz-se necessária a melhor estruturação de um sistema de defesa agropecuária. O país deve estar preparado para lidar com exigências sanitárias e para comprovar práticas ambientalmente sustentáveis de produção e a atenção à saúde e bem estar do trabalhador rural. (CONESCO, 20). A saúde do rebanho nacional é fundamental para garantir bom desempenho da cadeia produtiva e desenvolvimento da pecuária brasileira, além da importância para a preservação da saúde pública. Baseado nas legislações do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o Ministério da Agricultura elabora as diretrizes de ação governamental para a saúde animal e define requisitos sanitários e ações de combate às doenças.

15 5 A saúde pecuária no Brasil conta com trabalho conjunto do governo federal, estadual e setor privado para a eficiência das ações de monitoração, prevenção e erradicação de doenças. No âmbito estadual, o Ministério da Agricultura tem apoio das Superintendências Federais de Agricultura (SFA), em cada unidade federativa (UF). Em relação aos animais de maior interesse econômico e social, o ministério apresenta programas sanitários, devidamente normatizados, com informações epidemiológicas e cuidados preventivos e profiláticos. (MAPA, 20) Este trabalho tem como objetivo principal a análise e reflexão sobre a questão da Brucelose Bovina na Microrregião de Guarabira. Bem como, a percepção dos produtores, criadores e vendedores de animais quanto à enfermidade, ao trabalho da Defesa Agropecuária e as responsabilidades compartilhadas do controle e erradicação desta preocupante zoonose. Esta pesquisa está fundamentada nos seguintes marcos teóricos: Brasil (2004); ALMEIDA (2000); HARVEY (2008); TRABULSI ET AL, (2005); (ALMEIDA ET AL., 2004); (BRASIL, 2006); QUINN (2005); (CARDOSO, 2006); (MAPA, 20) e (OIE, 2007). O trabalho é composto de 7 capítulos, no primeiro, abordaremos a introdução com os principais conceitos da pesquisa, suas especificidades e a sua importância para toda comunidade. No segundo capítulo, teremos a revisão de literatura descrevendo as principais ideias baseadas em trabalhos já realizados por pesquisadores especializados na área, bem como cientistas e estudiosos do assunto. No terceiro capítulo, teremos a descrição dos procedimentos metodológicos, onde será mostrada toda a parte prática do trabalho, os meios para realização do mesmo até a sua conclusão. No quarto capítulo, serão abordadas as características geoambientais da Microrregião de Guarabira, sua localização, clima, vegetação e solo.

16 6 No quinto capítulo, a pesquisa demonstrará a realidade do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose PNCEBT, enfocando a situação da Brucelose na referida região. No sexto, comentaremos os resultados e discussões expondo então a parte final conclusiva deste trabalho, resultados da aplicação do questionário e entrevistas. Em seguida, no sétimo e último capítulo, as considerações finais onde serão expostas de forma conclusiva todas as ideias e resoluções desta pesquisa que contribuirá para a melhoria do controle desta importante enfermidade.

17 7 2 REVISÃO DE LITERATURA 2. BRUCELOSE BOVINA, CONCEITOS E DEFINIÇÕES A brucelose é uma zoonose causada pela Brucella abortus, caracterizada por causar infertilidade e aborto no final da gestação que afeta as espécies bovinas e bubalina. (Brasil, 2004) De acordo com ALMEIDA (2000), a brucelose, por sua cronicidade, provoca perdas econômicas significativas, na pecuária, bem como prejudicando o comércio de animais e de produtos derivados. HARVEY (2008), diz que os membros do gênero Brucella são primariamente patógenos de animais (domésticos e selvagens). Assim, a brucelose (febre ondulante) é uma zoonose (uma doença de animais que pode ser transmitida aos seres humanos sob condições naturais). Diferentes espécies de Brucella estão associadas a diferentes espécies animais, por exemplo, B. abortus (gado bovino), B. melitensis (cabras e ovelhas), B. suis (suínos), B. canis (cães) e B. ovis (ovelhas). Todas, exceto B. ovis, causam doença em seres humanos. As brucelas são parasitas intracelulares facultativos, que podem sobreviver e se multiplicar no interior dos fagócitos do hospedeiro. As células do gênero Brucella são pequenos cocobacilos nãoencapsulados, distribuídos isoladamente ou em pares. O lipossacarídeo é o principal fator de virulência, bem como o principal antígeno de parede celular. A doença humana é denominada brucelose e possui uma distribuição mundial. Foi anteriormente designada de febre de Gibraltar, febre do mediterrâneo e febre ondulante. TRABULSI et al, (2005), Segundo a Organização Mundial da Saúde OMS

18 8 estima-se que a cada ano surgem 500 mil novos casos de brucelose humana. (ALMEIDA et al., 2004). 2.2 EPIDEMIOLOGIA DA BRUCELOSE BOVINA A brucelose é amplamente disseminada e causa grande impacto econômico na maioria dos países do mundo, principalmente entre os rebanhos leiteiros. Em relação à saúde humana, é importante salientar que o agente etiológico pode provocar febre intermitente e a infecção ocorrer pela ingestão de leite contaminado sem pasteurização. A maioria dos casos no ser humano tem relação direta com a atividade profissional, contaminando fazendeiros, médicos veterinários, peões e açougueiros. O organismo pode ser isolado em outros órgãos além do úbere e do útero, representando violenta exposição à doença do manuseio de carcaças infectadas. A erradicação da doença justifica-se pelos prejuízos que causa ao ser humano. (CAVALCANTE, 2000). A brucelose causada por Brucella abortus está disseminada por todo o território nacional, porém a sua prevalência e distribuição regional não estão bem caracterizadas. Sabe-se que a brucelose atinge tanto o gado de corte quanto o gado de leite. Esta enfermidade também afeta a polulação de bubalinos. (BRASIL, 2006). O aborto é a principal manifestação da doença, e por si só, já causa grandes perdas. O feto abortado, a placenta e as descargas uterinas, são as maiores fontes de contágio. A via mais comum de infecção é o trato digestivo, e os principais meios de disseminação da doença são os pastos e os cochos de alimento e de água, contaminados. Os touros não são importantes, como transmissores, quando executam a monta natural, mas, na inseminação artificial, o sêmen contaminado transmite a brucelose. O leite contaminado é importante fonte de infecção para o homem. A

19 9 doença acomete fazendeiros, veterinários, peões e pessoas que trabalham em matadouros. Os diagnósticos clínico e epidemiológico, precisam ser confirmados pelos testes de diagnósticos direto e indireto (CARDOSO, 2006). Estimativas mostram ser a brucelose responsável pela diminuição de 25% na produção de leite e de carne e pela redução de 5% na produção de bezerros. Mostram ainda que, em cada cinco vacas infectadas, uma aborta ou torna-se permanentemente estéril. (Brasil, 2006). 2.3 PATOGÊNESE DA BRUCELOSE BOVINA Em seguida à invasão do hospedeiro, a Brucella se localiza inicialmente nos linfonodos regionais, onde prolifera no interior das células reticuloendoteliais. Quase todas as infecções são adquiridas por ingestão dos microrganismos, o que foi demonstraddo por ACKERMAN e colaboradores (988). Segundo JONES (2000), a brucela penetra e atravessa por endocitose as células epiteliais intestinais suprajacentes às placas de Peyer. A invasão subseqüente dos linfáticos e a ocorrência de bacteremia permitem a localização das bactérias em diversos tecidos; as bactérias têm particular afinidade pelos órgãos reprodutores do macho e da fêmea, placenta, feto, e glândulas mamárias. Contudo, os microrganismos podem localizar-se em outros órgãos e tecidos, como os linfonodos, baço, fígado, juntas, e osso, resultando em sinais clínicos variados. A afinidade das bactérias pela placenta e feto, em particular pelos trofoblastos corioalantóicos, foi correlacionada à presença de eritritol nestes tecidos. A proliferação de Brucelas sp. nos trofoblastos que conduz à placentite, infecção fetal, e aborto, que tão frequentemente caracterizam a brucelose em animais. Mais frequentemente, as infecções com Brucella são crônicas ou persistentes, e muitas vezes desacompanhadas de sinais clínicos.

20 20 TRABULSI ET AL, (2005), diz que as brucelas são transmitidas ao homem através de três vias: contato direto de abrasões da pele com tecidos de animais infectados, ingestão de carnes ou produtos lácteos contaminados, e através da via respiratória pela inalação de aerossóis. Nos seres humanos seu início pode ser agudo ou insidioso, caracterizado por febre contínua, intermitente ou irregular, e de duração variável, ela se apresenta como um sintoma quase constante é astenia e qualquer exercício físico produz pronunciada fadiga. Acompanhada de mal-estar, cefaléia, debilidade, suor profuso, calafrios, artralgia, estado depressivo e perda de peso. Em alguns casos, podem surgir supurações de órgãos, como fígado e baço. Quadros sub-clínicos são freqüentes, bem como quadros crônicos de duração de meses e até anos, se não tratados. Devido ao polimorfismo das manifestações e ao seu curso insidioso, nem sempre se faz a suspeita diagnóstica. Muitos casos se enquadram na síndrome de febre de origem obscura. Esta febre, na fase aguda e subaguda, em 95% dos casos é superior a 39,5 ºC. Complicações ósteo-articulares podem estar presentes em cerca de 20 a 60% dos pacientes, sendo a articulação sacro-ilíaca a mais atingida. Orquite e epididimite têm sido relatadas e, também, pode ocorrer endocardite bacteriana. Em geral, o paciente se recupera, porém pode ficar com incapacidade intensa no curso da enfermidade, sendo importante o diagnóstico e tratamentos precoces. Recidivas ocorrem, com manifestações parciais do quadro inicial ou com todo o seu cortejo. (BRASIL, 2004) 2.4 DIAGNÓSTICOS UTILIZADOS 2.4. Testes de Triagem Teste de Soroaglutinação com Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) É preparado com o antígeno na concentração de 8% tamponado em ph ácido (3,65) e corado com o Rosa de Bengala. É o teste de triagem do Rebanho. A maioria dos soros de animais bacteriologicamente positivos apresenta reação a essa prova.

21 2 Como podem ocorrer alguns poucos casos de reações falso-positivas em decorrência da vacinação B9, sugere-se a confirmação por meio de testes de maior especificidade para se evitar o sacrifício de animais não infectados. É uma prova qualitativa, pois não indica o título de anticorpos do soro testado. A leitura revela a presença ou ausência de IgG. Nas provas clássicas de aglutinação, reagem tanto anticorpos IgM como IgG, enquanto que, nessa prova, reagem somente os isotipos da classe IgG. O ph acidificado da mistura soro-antígeno inibe a aglutinação do antígeno pelas IgM. O AAT detecta com maior precocidade as infecções recentes, sendo, nesse aspecto, superior à prova lenta em tubos Teste do Anel em Leite (TAL) Foi idealizado para ser aplicado em misturas de leite de vários animais, uma vez que a baixa concentração celular do antígeno (4%) torna-o bastante sensível. Empregam-se mais comumente antígenos corados com hematoxilina, que dá a cor azul característica à reação positiva. Se existirem anticorpos no leite, eles se combinarão com as B. abortus do antígeno, formando uma malha de complexo antígeno-anticorpo que, por sua vez, será arrastada pelos glóbulos de gordura, fazendo com que se forme um anel azulado na camada de creme do leite (reação positiva). Não havendo anticorpos presentes, o anel de creme terá a coloração branca, e a coluna de leite permanecerá azulada (reação negativa). É uma prova de grande valor não só para se detectar rebanhos infectados, como também para se monitorar rebanhos leiteiros livres de brucelose. Tal prova tem limitações, pois poderá apresentar resultados falso-positivos em presença de leites ácidos, ou provenientes

22 22 de animais portadores de mamites ou, ainda, de animais em início de lactação (colostro).

23 Testes Confirmatórios Teste do 2-Mercaptoetanol (2-ME) É uma prova quantitativa seletiva que detecta somente a presença de IgG no soro, que é a imunoglobulina indicativa de infecção crônica. Deve ser executada sempre em paralelo com a prova lenta em tubos. Baseia-se no fato de os anticorpos da classe IgM, com configuração pentamétrica, degradarem-se em subunidades pela ação de compostos que contenham radicais tiol. Essas subunidades não dão origem a complexos suficientemente grandes para provocar aglutinação. Desse modo, soros com predomínio de IgM apresentam reações negativas nessa prova e reações positivas na prova lenta. A interpretação dos resultados é dada pela diferença entre os títulos dos soros sem tratamento (prova lenta), frente ao soro tratado com 2-ME. Os resultados positivos na prova lenta e negativos no 2-ME devem ser interpretados como reações inespecíficas ou como devido a anticorpos residuais de vacinação com B9. Resultados positivos em ambas as provas indicam a presença de IgG, que são as aglutininas relacionadas com infecção, devendo os animais ser considerados infectados. (BRASIL, 2006) Teste de Fixação de Complemento (FC) Ou outro que o substitua, é realizado em laboratórios oficiais credenciados para efeitos de trânsito internacional e para diagnóstico de casos inconclusivos ao teste do 2-Mercaptoetanol. (BRASIL, 2006).

24 TRATAMENTO E PROFILAXIA Segundo QUINN (2005), o tratamento de bovinos não é praticável. Os esquemas nacionais de erradicação são fundamentados na detecção e no abate de bovinos infectados. A vacinação de novilhas jovens é uma medida estratégica durante os primeiros anos dos esquemas de erradicação, é descontinuada quando a prevalência da brucelose atinge baixos níveis. A imunidade predominante na brucelose é a mediada por células. Três tipos de vacinas são usados em bovinos vacinas com linhagens atenuadas 9 (B9), vacinas com adjuvante 45/20 e vacina (mais recente) RB5. A vacina B9 é administrada para bezerras de três a oito meses de idade, sendo obrigatória no país inclusive no Estado da Paraíba. A vacinação com esta em animais maduros leva a títulos persistentes de anticorpos. A bacterina 45/20, embora menos efetiva, tem sido usada em alguns esquemas nacionais de erradicação: mesmo quando administrada a animais adultos, essa vacina não induz títulos persistentes de anticorpos. Não se utiliza no Brasil. A linhagem RB5 é uma mutante rugosa estável que induz boa proteção contra aborto e não resulta em resposta sorológica detectável nos testes usados pelos programas convencionais de vigilância para brucelose. Sendo autorizada sua utilização no Brasil para animais adultos. O Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT) foi instituído em 200 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) como o objetivo de diminuir o impacto negativo dessas zoonoses na saúde humana e animal, além de promover a competitividade

25 25 da pecuária nacional. O PNCEBT introduziu a vacinação obrigatória contra a brucelose bovina e bubalina em todo território nacional e definiu uma estratégia de certificação de propriedades livres ou monitoradas. (MAPA, 2006). Anteriormente, o controle da brucelose estava regulamentado pela Portaria Ministerial, 23/76, mas as medidas não vinham atingindo a eficácia desejada, em razão da ausência de um programa estruturado que criasse estímulos para os pecuaristas adotares as ações sanitárias mais adequadas. Somente com a criação deste Programa passou-se a estar regulamentado nacionalmente. Deve-se salientar a iniciativa da Associação Brasileira de Buiatria, que em 999 organizou grupos de discussão sobre o controle da tuberculose bovina no Brasil, culminando no encaminhamento de uma proposta de ação ao MAPA, em dezembro do mesmo ano. Quanto à brucelose e à tuberculose dos suínos, o controle é feito de acordo com as normas de certificação de granja de suínos, da Secretaria de Defesa Agropecuária, que estabelecem procedimentos de diagnóstico e controle na população de matrizes. A brucelose ovina e caprina de importância epidemiológica, causada por Brucella melitensis, não foi até hoje diagnosticada no Brasil. A epididimite ovina causada por Brucella ovis, não é considerada nas medidas propostas neste programa, em virtude de ser doença de características distintas, estando seu controle a cargo do Programa Nacional de Sanidade de Caprinos e Ovinos. Animais com estes sinais clínicos podem ser reprovados nos acesos a feiras, leilões e outras aglomerações. (CLEMENTINO, 20).

26 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE E ERRADICAÇÃO DA BRUCELOSE E TUBERCULOSE PNCEBT São objetivos específicos do PNCEBT: Baixar a prevalência e a incidência de casos de brucelose e de tuberculose; Criar um número significativo de propriedades certificadas que ofereçam ao consumidor produtos de baixo risco sanitário. 2.7 ESTRATÉGIAS DO PNCEBT A estratégia de ação deste programa é clara: a certificação de propriedades livres e de propriedades monitoradas, de adesão voluntária, é instrumento que os produtores e o setor agroindustrial podem utilizar para agregar valor aos seus produtos. Assim sendo, este não é um programa apenas do governo federal e dos governos estaduais, mas sim um projeto que envolve o setor produtivo e suas comunidades, o setor industrial e os consumidores, não esquecendo os médicos veterinários que atuam no setor privado. Em outras palavras, o setor público atua como agente certificador dentro de um processo que envolve diretamente toda a cadeia produtiva. São também preconizadas medidas sanitárias compulsórias, de eficácia comprovada, como a vacinação de bezerras entre os três e oito meses de idade contra a brucelose e o controle do trânsito de animais destinados à reprodução, ou seja, quando na emissão da GTA Guia de Trânsito Animal, destes animais, são exigidos exames de brucelose e tuberculose, bem como a vacinação de brucelose do rebanho, objetivando baixar a prevalência e incidência de casos dessas doenças, até níveis compatíveis com ações sanitárias mais drásticas, que caracterizam um programa de erradicação. Prevê-se que no espaço de uma década seja possível reduzir a prevalência de propriedades afetadas para valores próximos a %, nos estados que implantarem o programa dentro do cronograma previsto. Deve ser ressaltado que a vacinação contra brucelose tem prioridade máxima neste Programa. (MAPA, 20). Para garantir a qualidade técnica das ações do programa, foi elaborada uma série de medidas que visam: (a) capacitar médicos veterinários e laboratórios, tanto

27 27 oficiais como privados; (b) padronizar e modernizar os métodos de diagnóstico utilizados; (c) permitir as ações de fiscalização e monitoramento que cabem ao serviço oficial de defesa animal; e (d) melhorar a integração deste com o serviço oficial de inspeção de produtos de origem animal. Esta última é de fundamental importância, pois, os matadouros públicos devem ter profissionais como Médicos Veterinários capacitados e atuantes para saber exigir toda a documentação pertinente, bem como, reprovar e/ou destruir animais suspeitos ou sintomáticos, além de informar ao serviço de Defesa Agropecuária o mais rápido possível. (MAPA, 20).

28 PROPOSTAS TÉCNICAS Vacinação contra a brucelose Com esta ação objetiva-se baixar consideravelmente a prevalência da brucelose bovina e bubalina. É obrigatória a vacinação de todas as fêmeas daquelas espécies, entre 3 e 8 meses de idade, com amostra B9. Em propriedades certificadas recomenda-se que as bezerras sejam vacinadas até os 6 meses de idade, de forma a minimizar a possibilidade de reações vacinais nos testes de diagnóstico. Este programa implica aumento significativo da produção de vacina B9 e, por isso, está sendo estabelecida rotina de estimativa de demanda anual e de organização da distribuição do produto, à semelhança do que hoje é feito para a vacinação contra febre aftosa. A vacinação de fêmeas adultas, que seria útil em regiões e propriedades com alta prevalência de infecção, só será permitida com imunógenos que não interfiram nos testes de diagnóstico, após aprovação e nas condições definidas pelo MAPA. O PNCEBT estabeleceu prazo até dezembro de 2003 para cada estado implantar em todo o seu território a obrigatoriedade de vacinação de bezerras contra a brucelose. As Unidades da Federação com serviços veterinários melhor estruturados buscaram logo atingir a cobertura vacinal mínima de 75%. A vacinação só pode ser realizada sob responsabilidade de médicos veterinários, que devem estar cadastrados no serviço oficial de defesa sanitária animal de seu estado de atuação. Quando a meta de ter ao menos 75% da população de fêmeas adultas vacinada entre 3 e 8 meses de idade for alcançada, a prevalência de brucelose deverá situar-se em níveis que permitam passar à fase de erradicação Certificação de propriedades livres de brucelose e tuberculose A certificação de propriedades livres de brucelose e de tuberculose tem como objetivo padronizar o controle dessas enfermidades, dentro dos princípios técnicos sugeridos pelo Código Zoosanitário Internacional e aceitos internacionalmente. A

29 29 adesão é voluntária, uma vez que as normas sanitárias exigidas só serão efetivamente cumpridas quando os pecuaristas se beneficiarem da condição sanitária adquirida. A experiência no país demonstra que se o combate a doenças endêmicas como a brucelose e a tuberculose, cujo controle é baseado em teste e sacrifício de animais, consistir apenas em exigências sanitárias, sem que sejam criados incentivos e mecanismos de compensação, a probabilidade de sucesso é reduzida. Tais incentivos encontram-se em fase de desenvolvimento, em colaboração com a indústria. O saneamento das propriedades que entram em processo de certificação é feito testando todos os animais e sacrificando os reagentes positivos. Os testes em todo o rebanho são repetidos até obter três resultados sem um único animal reagente positivo, ao longo de um período mínimo de nove meses. Uma vez saneada, a propriedade obtém o certificado de livre, e a manutenção desse status depende do cumprimento de todas as regras e normas sanitárias estabelecidas. As propriedades certificadas ficam obrigadas a repetir os testes anualmente, em todos os animais. Deve destacar-se a exigência de dois testes negativos para o ingresso de animais na propriedade, se os animais não forem provenientes de outra propriedade livre. Os testes de diagnóstico para brucelose são realizados exclusivamente em fêmeas com idade igual ou superior a 24 meses, desde que vacinadas entre 3 e 8 meses, e em machos e fêmeas não vacinadas, a partir dos 8 meses de idade. São submetidos a testes de diagnóstico para tuberculose todos os animais com idade igual ou superior a seis semanas. (MAPA, 20). As atividades de saneamento para certificação de propriedades livres de brucelose e tuberculose são realizadas por médicos veterinários que atuam no setor privado, desde que devidamente habilitados pelo MAPA. Estado de Sergipe teve a primeira propriedade certificada como livre de brucelose e tuberculose no Brasil. O certificado foi dado a um estabelecimento leiteiro do município de Porto da Folha. Segundo (CLEMENTINO, 20) O Ministério da Agricultura certificou a primeira propriedade livre da brucelose e da tuberculose animal na Paraíba em 28 de maio de 2009, trata-se da fazenda Vale da Neblina, no município de Lagoa Seca, pertencente ao criador Eulâmpio Duarte, criador da raça Sindi.

30 Certificação de propriedades monitoradas para brucelose e tuberculose Em virtude da dificuldade de aplicação das normas técnicas estabelecidas para propriedades livres a parte importante da pecuária de corte, criou-se a certificação de propriedade monitorada para brucelose e tuberculose, também de adesão voluntária. Nestas, os testes de diagnóstico são realizados por amostragem. Se não forem detectados animais reagentes positivos, a propriedade recebe o atestado de monitorada para brucelose e tuberculose. Se forem encontrados animais reagentes positivos, os animais não incluídos na amostragem inicial são submetidos a teste de diagnóstico e todos os animais reagentes positivos são sacrificados ou destruídos. Somente após esta etapa a propriedade receberá o certificado de monitorada para brucelose e tuberculose. Em propriedades monitoradas, os testes são realizados apenas em fêmeas com mais de 24 meses e em machos reprodutores, com periodicidade anual para brucelose e a cada dois anos para tuberculose. Só poderão ingressar na propriedade animais com dois testes negativos ou provenientes de propriedades de condição sanitária igual ou superior. À semelhança das propriedades livres, as propriedades monitoradas são obrigadas a ter supervisão técnica de médico veterinário habilitado. O certificado de propriedade monitorada para brucelose e tuberculose é atribuído exclusivamente a fazendas de gado de corte. O MAPA entende que esta pode ser uma forma eficaz de diminuir a prevalência destas enfermidades em propriedades com grande número de animais e de criação extensiva, enquanto garante o reconhecimento oficial de um trabalho sistemático de vigilância e saneamento. Para as indústrias exportadoras de carne, é muito importante poder dar garantias aos mercados consumidores de que o seu produto provém de propriedades onde o controle destas doenças é feito de forma sistemática, aplicando o conceito de gestão de risco. O Estado de Rondônia foi pioneiro no processo de certificação do PNCEBT no Brasil, ao atribuir o º certificado sanitário relacionado à brucelose e tuberculose a uma propriedade do País (monitorada para brucelose e tuberculose).

31 Controle do trânsito de reprodutores e normas sanitárias para participação em exposições, feiras, leilões e outras aglomerações de animais Existe legislação específica que determina a exigência, para animais destinados à reprodução, de atestado negativo para brucelose e tuberculose. Estas normas foram adaptadas ao regulamento do programa nacional, em particular quanto aos métodos de diagnóstico utilizados. Está prevista, em prazo a ser determinado pelo MAPA, a exigência de origem em propriedade com certificado de livre ou de monitorada, para todos os machos e fêmeas reprodutores que transitem entre estados ou que participem em exposições Habilitação e capacitação de médicos veterinários O Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose envolve um grande número de ações sanitárias profiláticas e de diagnóstico a campo, sendo assim necessário habilitar médicos veterinários do setor privado, que vão atuar por delegação de competência do MAPA e das Secretarias de Agricultura dos estados. A vacinação contra brucelose deverá ser realizada sob responsabilidade de médicos veterinários. A compra de vacina só poderá ser efetuada apresentando receita emitida por médico veterinário, em razão de tratar-se de uma vacina viva atenuada. Estes profissionais ficarão obrigatoriamente cadastrados no serviço veterinário oficial de seu estado de atuação. Para a execução das atividades de diagnóstico a campo e participação no programa de certificação de propriedades livres ou monitoradas, o MAPA somente habilita médicos veterinários que tenham sido aprovados em curso de treinamento em métodos de diagnóstico e controle de brucelose e da tuberculose, previamente reconhecido pelo MAPA, conforme lista divulgada em sua página eletrônica.

32 PAPEL DO MÉDICO VETERINÁRIO DO SETOR PRIVADO Médico veterinário cadastrado O médico veterinário que atua no setor privado, cadastrado no serviço de defesa oficial estadual para executar a vacinação contra brucelose ou outras atividades previstas no Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal. É de sua competência: Emissão de receituário para aquisição de vacinas contra a brucelose; Execução da vacinação contra a brucelose das bezerras de 3 a 8 meses de idade; Responsabilidade técnica pela vacinação de bezerras contra a brucelose realizada por vacinadores treinados e cadastrados; Emissão de atestados de vacinação contra brucelose. Médico veterinário habilitado É o médico veterinário que atua no setor privado e que, aprovado em curso de Treinamento em Métodos de Diagnóstico e Controle da Brucelose e da Tuberculose, reconhecido pelo Departamento de Saúde Animal, está apto a executar determinadas atividades previstas no Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal, sob a supervisão do serviço de defesa oficial estadual e federal. É de sua competência: Realização de testes de diagnóstico de rotina para brucelose (Antígeno Acidificado Tamponado AAT e Teste do Anel em Leite TAL) e de rotina e confirmatórios para tuberculose em bovinos e bubalinos;

33 33 Responsabilidade técnica pelo processo de saneamento das propriedades, visando à certificação de LIVRE ou MONITORADA para brucelose e tuberculose; Proceder à marcação dos animais positivos aos testes de diagnóstico para brucelose e tuberculose com a letra P, de acordo com o Regulamento Técnico do PNCEBT; Desencadear as providências para a correta eliminação dos animais positivos, de acordo com a legislação vigente, seja para o abate sanitário ou destruição; Cumprir o Regulamento Técnico do PNCEBT e outras normas complementares estabelecidas pelo Departamento de Saúde Animal e pelo serviço de defesa sanitária animal do Estado onde foi habilitado. 2.0 PAPEL DO PRODUTOR A observação do produtor às normas e práticas estabelecidas pelo Regulamento do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal representa a garantia da eficácia da maioria das ações preconizadas pelo Programa. O Programa estabelece medidas de caráter compulsório e de adesão voluntária a serem observadas pelo produtor. As medidas de caráter compulsório consistem na vacinação das bezerras de 3 a 8 meses de idade contra a brucelose, na eliminação de animais com diagnóstico positivo para brucelose ou tuberculose e no cumprimento das exigências previstas ao transitar com os seus animais. A vacinação das bezerras constitui a principal medida estabelecida pelo Programa para o controle e erradicação da brucelose e deve ser realizada por médico veterinário cadastrado no serviço oficial de defesa sanitária animal ou por vacinador devidamente treinado, desde que sob a supervisão de um médico veterinário cadastrado. A certificação de propriedades livres ou monitoradas para brucelose e tuberculose constitui medida de adesão voluntária. Tanto as medidas compulsórias quanto voluntárias têm por fundamento a redução de risco da ocorrência de brucelose e tuberculose na propriedade, visando não somente à saúde dos animais, como também à saúde do produtor, de seus familiares,

34 34 tratadores e trabalhadores da propriedade e consumidores, visto o caráter zoonótico e o aspecto ocupacional relacionado à transmissão dessas doenças, principalmente às pessoas que lidam com animais e seus produtos. Ao detectar animais positivos aos testes para brucelose e tuberculose no rebanho, o produtor deve providenciar o imediato afastamento da produção e isolamento dos outros animais, sendo recomendado o procedimento de exame em todo o rebanho, na faixa etária recomendada, visando ao saneamento da propriedade. O leite não poderá ser usado para consumo humano, nem para alimentação de qualquer espécie animal. Os animais doentes deverão ser marcados com um P com ferro candente no lado direito da cara, devendo essa marcação ser realizada pelo médico veterinário habilitado que realizou os testes de diagnóstico. No prazo máximo de 30 dias, a contar da data da realização dos testes, deverão ser encaminhados ao abate em estabelecimento com inspeção sanitária oficial, ou destruídos na propriedade, desde que sob acompanhamento do serviço oficial de defesa sanitária animal. Essas ações envolvem o médico veterinário habilitado que realizou os exames, o serviço de defesa sanitária oficial e o serviço de inspeção oficial. Como na Paraíba, não possui abatedouros com inspeção federal, os bovinos acometidos por esta doença, são destruídos na propriedade, causando prejuízos aos produtores. (CLEMENTINO, 20) Ao adquirir animais, o produtor deve exigir atestados negativos de testes de brucelose e tuberculose, minimizando, desta forma, o risco de introdução destas doenças em seu rebanho. A adesão pelo produtor à certificação de propriedades livres ou monitoradas, além do benefício sanitário, propicia-lhe benefícios econômicos, pela redução dos prejuízos ocasionados pelas doenças, pela maior credibilidade sanitária e pela agregação de valor aos seus produtos, sendo fomentada pelas indústrias de carnes e produtos lácteos. (MAPA, 20) 2. DIAGNÓSTICO E APOIO LABORATORIAL A eficácia de um programa nacional de combate a qualquer doença depende em parte da qualidade e padronização dos meios de diagnósticos utilizados. No

35 35 contexto deste programa, são determinados os testes de diagnóstico indireto aprovados e seus critérios de utilização e interpretação. 2.2 PARTICIPAÇÃO DO SERVIÇO OFICIAL A credibilidade das atividades propostas neste programa, principalmente a certificação de propriedades, está diretamente associada às ações de monitoramento e fiscalização do serviço veterinário oficial. Uma vez que este delega parte das ações sanitárias, o seu papel de órgão certificador de qualidade e fiscalizador de pontos críticos do processo é certamente otimizado. Por exemplo, o serviço oficial pode, em qualquer momento, realizar diagnósticos por amostragem em propriedades certificadas e fazer um acompanhamento direto dos testes finais que conferem o certificado de propriedade livre. Um ponto fundamental é a integração do serviço de inspeção de produtos de origem animal neste programa, em virtude do seu papel tanto na proteção ao consumidor como na vigilância epidemiológica. Com este objetivo, deve existir um fluxo sistemático de informações nosológicas entre o serviço de inspeção e o serviço de defesa. (MAPA, 20) 2.3 A BRUCELOSE NO MUNDO Segundo a OIE Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, 2007), toda a população de bovinos no país ou zona que está sob controle veterinário oficial e deve se garantir que a taxa de infecção pela brucelose não exceda 0,2% dos rebanhos bovinos no país ou zona em questão. Ainda de acordo com a OIE a Fig. relata a ocorrência de Brucelose no segundo semestre de 20.

36 36 Fonte: OIE, 20. Figura - Ocorrências de Brucelose registradas na OIE de julho a dezembro de 200. Fonte: FAO 20. Figura 2 - Situação da Brucelose no mundo.

37 37 De acordo com a Fig.2, apenas países como Austrália, Áustria, Canadá, Tcheco - Eslováquia, Alemanha, Japão, Nova Zelândia, Polônia, Romênia, Escandinávia e Suíça são considerados livres de brucelose. 2.4 A BRUCELOSE NO BRASIL De acordo com o MAPA (20), nos anos de 200 a 2004, foi realizado estudo de caracterização epidemiológica da brucelose nos estados da Bahia, Santa Catarina, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e no Distrito Federal. No estado do Mato Grosso os trabalhos de campo já haviam sido realizados em 998. Os resultados do estudo foram publicados no final de 2009 e mostraram que a doença está distribuída em todo o território nacional. As prevalências são mais baixas nos Estados da Região Sul e mais altas no Centro-Oeste, variando de 0,06 a 0,2%, conforme Quadro. Quadro - Prevalência da Brucelose nos estados brasileiros. Fonte: Mapa, A BRUCELOSE NA PARAÍBA

38 38 Segundo FIGUEIREDO (20), em testes realizados para brucelose em bovinos no estado da Paraíba entre janeiro de 2008 a julho de 2009, em 4.65 machos e fêmeas resultaram em um total de 94 ou 0,47% fêmeas e 5 ou 0,04% machos positivos, respectivamente. A vacinação contra brucelose é obrigatória no estado conforme estipulado na Portaria nº. 062, de 2 de maio de 2008, do Governo do Estado da Paraíba. Por ser uma vacina obrigatória, os proprietários inadimplentes, que não vacinaram as suas bezerras, não poderão retirar GTA - Guia de Trânsito Animal, ficando impedidos de comercializá-los, além de sofrerem autuação e multa. (A UNIÃO, 2009) Constará do próximo convênio MAPA-SEDAP alocação de recursos para realização do estudo epidemiológico e avaliação de fatores de risco para Brucelose e Tuberculose, com vista a determinar e mapear a situação dessas doenças no estado. De acordo com a SEDAP (2009), com relação à evolução da cobertura vacinal de bezerras entre 3 e 8 meses de idade contra brucelose de 2006 a (Figura 2) Houve um aumento de vacinação contra brucelose a partir do primeiro semestre de 2008 que coincidiu com a publicação da portaria SEDAP 062/2008 que estabeleceu a obrigatoriedade da vacinação contra brucelose e o calendário para comprovação da vacinação. Figura 3 - Cobertura vacinal da brucelose bovina no estado da Paraíba de 2006 ao º semestre de Fonte: SEDAP, 2009.

39 39 Figura 4 - Frequência de animais soropositivos para brucelose bovina nas 23 microrregiões do Estado da Paraíba, no período de janeiro de 2008 a julho de Fonte: FIGUEIREDO, 20.

40 40 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Os procedimentos adotados para pesquisa contaram com duas etapas, sendo estas a de gabinete e a de campo, em gabinete realizou-se a triagem do material e instrumentos técnicos e bibliográficos sobre o tema a ser apresentado, foram trabalhados os documentos específicos sobre a Brucella abortus que facilitaram a organização do material e da contextualização. Temos também os instrumentos técnicos constituídos do uso de: mapas, equipamentos de informática (microcomputador, scanner, impressora, programas de computador como o Microsoft Excel e o Microsoft Word) e máquina fotográfica. Na etapa de campo foram realizadas as partes práticas, no que se refere ao contato com o assunto abordado e a região envolvida. Bem como os dados coletados da GODA - Gerência Operacional de Defesa Animal do Estado da Paraíba oriundos dos condensados estaduais mensais dos informes sobre diagnóstico e profilaxia da brucelose. Bem como foram concedidas informações pertinentes ao andamento do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose PNCEBT no estado da Paraíba. Na etapa de gabinete foram realizados os seguintes procedimentos: Fichamento do material bibliográfico; Elaboração das entrevistas; Elaboração de tabelas, figuras e gráficos; Tabulação de dados e Digitação dos dados.

41 4 Na etapa de campo realizou-se: Deslocamento aos objetos de estudo; Deslocamento a bibliotecas públicas, órgãos, universidades e livrarias; Aplicação dos questionários e entrevistas A nossa pesquisa constituiu-se na aplicação de 29 entrevistas através de questionários aplicados aos produtores ou responsáveis por animais bovinos da microrregião de Guarabira contendo 23 perguntas abertas, semi-estruturadas e de caráter informal-quantitativo. Sendo assim, todos estes momentos foram de fundamental importância para coleta de informações e elaboração das discussões encontradas neste trabalho.

42 42 4 CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL DA MICRORREGIÃO DE GUARABIRA 4. LOCALIZAÇÃO E LIMITES A microrregião de Guarabira PB é uma das microrregiões do estado brasileiro da Paraíba pertencente à mesorregião do Agreste Paraibano. Sua população estimada é de habitantes e está dividida em quatorze municípios. Possui uma área total de 29 km2 representando aproximadamente 2,28 % da área total do estado. Sua densidade demográfica é de 27,66 habitantes por Km2. (IBGE, 200) Limita-se com as microrregiões do Agreste Potiguar no Rio Grande do Norte, ao norte, com o Brejo Paraibano, ao sudoeste, com as microrregiões do Curimataú Oriental, ao noroeste, Itabaiana, ao sul, e Litoral Norte, ao leste e Sapé, ao sudeste. (IBGE, 2003) 4.2 ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS O poder de polarização de Guarabira que se constitui um centro urbano importante com uma grande zona de influência a praticamente todo brejo paraibano. As relações de Guarabira com as demais cidades localizadas na Microrregião não se restringem apenas a sua função comercial, mas também tem a ver com a dinâmica do emprego, dos serviços educacionais, de saúde, administrativos e financeiros. O peso polarizador da organização urbana de Guarabira se estende a todo território paraibano

43 43 nas relações socioeconômicas superando as diferenças concernentes à organização da atividade agrícola. (SILVA, 2007) O Produto Interno Bruto (PIB) da Microrregião de Guarabira está estimado em R$ ,00 e PIB per capita R$ 2.488,8 (IBGE, 2003). O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) - dos municípios citados varia entre Seu IDH como um dos mais baixos que é o município de Cuitegi a 0,659 do município de Guarabira. (CPRM, 2005). O rebanho efetivo de bovinos da microrregião é de animais. (IBGE, 2006) 4.3 ASPECTOS FISIOGRÁFICOS Os municípios desta região estão inseridos nas unidades geoambientais do Planalto da Borborema, Depressão Sertaneja, Planalto da Borborema, Serrotes, Inselbuergues e Maciços Residuais, com altitude variando de 200 a 000 metros. O Clima são basicamente de três tipos Tropical Chuvoso com verão seco. A estação chuvosa se iniciando em janeiro/fevereiro com término em setembro, podendo se adiantar até outubro e o Tropical Semi-Árido, com chuvas de verão. Onde período chuvoso se inicia em novembro com término em abril com a precipitação média anual é de 43,8mm. E o regime climático é quente, com chuvas de inverno, sendo o período chuvoso de fevereiro a agosto e a precipitação média anual da ordem de 750 mm. A vegetação é formada por Florestas Subcaducifólica e Caducifólica, próprias das áreas agrestes e Caatinga Hiperxerófila. (CPRM 2005)

44 44 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES Ao abordarmos a questão da brucelose pensamos inicialmente em buscar materiais para fundamentar nossa discussão para a implementação do Programa Nacional de Erradicação da Brucelose e Tuberculose na Microrregião de Guarabira enfocando prioritariamente a primeira. Tornou-se matéria prima do nosso estudo o contato com os produtores e vendedores de animais bovinos com os quais foi realizada a entrevista. Também houve a visita nos em algumas propriedades com a finalidade de acompanhar a execução do Programa. Os dados aqui expressos por estes proprietários ou responsáveis pelos animais sintetizam e iniciam discussão sobre o tema proposto. Tabela - Distribuição do grau de escolaridade dos produtores pesquisados. Escolaridade Freqüência Porcentagem Ensino fundamental f 4 % 48,28 incompleto Analfabeto Ensino médio completo Ensino fundamental 9 4 3,03 3, ,00 completo Ensino médio incompleto Ensino superior incompleto Sem resposta Total Fonte: Pesquisa de Campo, 20.

45 45 Quando perguntado aos entrevistados sobre a sua escolaridade, 48,28% responderam que possuíam o Ensino Fundamental incompleto, 3,03% são analfabetos e 3,79% disseram ter o ensino médio completo. Concordando com ZIMMERMANN (2000) que em sua pesquisa verificou que, 8,8% dos criadores de animais bovinos possuem o antigo primeiro grau incompleto, dificultando assim a introdução de novas tecnologias. Ao mesmo tempo, verificamos o grau de instrução deste público-alvo para o direcionamento e elaboração de material de educação sanitária. Tabela 2 Comportamento dos entrevistados sobre consumo de leite e derivados, quanto ao local onde compram produtos lácteos. Local Supermercado Outros Vendedores ambulantes/leiteiros Mercadinhos de bairro Feira Padaria Total Fonte: Pesquisa de Campo, 20. Freqüência Porcentagem f % 34,48 3,03 7, ,90 6,90 00,00 Ao perguntar onde estes costumam comprar produtos lácteos, como leite, iogurte ou queijo, 34,48% responderam que era no supermercado. 3,03% responderam outros, ou seja, ou produziam ou não compram estes produtos, e 7,24% adquirem estes produtos com vendedores ambulantes ou leiteiros. Concordando com RODRIGUES (2009) e MILLER (2008) que em suas pesquisas verificou que a maioria dos seus entrevistados adquire produtos lácteos em supermercados, o que garantem maior qualidade e segurança ao consumidor. Tabela 3 Atitude dos entrevistados sobre consumo de leite e derivados quanto aos tratamentos feitos no leite comprado à ambulantes. Atitude dos entrevistado quanto ao Freqüência Porcentagem

46 46 tipo de tratamento do leite F % comprado à ambulantes Não compra ao leiteiro Consome fervido apenas uma vez Consome cru Consome após três fervuras, ou ,62 3, ,00 quinze minutos dela Sem resposta Apenas aquece Total Fonte: Pesquisa de Campo, 20. Quando perguntado aos investigados sobre o tratamento do leite comprado ao leiteiro, 58,62% responderam que não compram ao leiteiro, 3,03% consome este produto e ferve apenas uma vez e % consomem o leite cru. A maioria da população consome leite potencialmente seguro, porém ainda existe consumidores que se alimentam do leite cru pensando ser saudável, no entanto, isso é preocupante uma vez que estão expostos ao risco de adquirir alguma doença. De acordo com o Decreto de 5 de fevereiro de 970, em seu art., é proibida a venda de leite cru para consumo direto da população, em todo o território nacional (BRASIL, 970). Para ALMEIDA et al (999)..A presença e multiplicação de microrganismos provocam alterações físico-químicas no leite, o que limita sua durabilidade. Consequentemente, são gerados problemas econômicos e de saúde pública, necessitando, então, que o produto seja submetido a um tratamento térmico, visando a eliminação dos germes contaminantes antes que seja oferecido ao consumo humano. Tabela 4 Conhecimento dos entrevistados sobre o que é brucelose. Conhecimento sobre o que é Freqüência Porcentagem brucelose É uma doença Não sabe Doença que dá em vaca Uma doença contagiosa que f % 4,38 24,4 3,79 não tem cura Uma doença que dá nas fêmeas Uma doença que dá na vaca

47 47 leiteira Doença infecciosa que ataca o cérebro e útero Uma doença em que do 29 00,00 animal afetado não se come a carne nem o leite Doença que dá na vagina da vaca Total Fonte: Pesquisa de Campo, 20. Quando perguntado a estes o que seria brucelose, os mesmos responderam 4,38% apenas que é uma doença, 24,4% não sabe o que é e 3,79% disseram ser uma doença que dá na vaca. É preocupante a quantidade de criadores que não sabem o que é a brucelose pelo caráter zoonótico da doença. As zoonoses são definidas como doenças ou infecções naturalmente transmissíveis entre os animais vertebrados e o homem (OMS, 967), Tabela 5 Conhecimento dos entrevistados sobre os sintomas da brucelose nos animais bovinos. Conhecimento sobre os Freqüência Porcentagem sintomas da brucelose Não sabe Vaca não pega barriga Repetição de cio Aborto O animal não enxerga Inflamação Tristeza e falta de apetite O bezerro nasce morto Total Fonte: Pesquisa de Campo, 20. f % 5,72 7,24 0,34 6,90 00,00 Quando questionados livremente sobre quais eram os sintomas da brucelose estes apareceram tais respostas: 5,72% não souberam informar, 7,24% responderam que a vaca não pega barriga e 0,34% falaram que o há a repetição de cio. A grande maioria desconhece os sintomas desta enfermidade, o que torna

48 48 impossível a colaboração no controle e na notificação que é obrigatória, de acordo com a OIE (2007). Tabela 6 Opinião dos entrevistados sobre o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose PNCEBT. Opinião sobre o PNCEBT Freqüênci Porcentagem Não sabe ou não conhece É bom Sim, sei que existe Importante É certo Já ouviu falar Válido Grande valor no combate as doenças bovinas Excelente Total Fonte: Pesquisa de Campo, 20. a % f ,72 0,34 6,90 6,90 6,90 6, ,00 Quando indagados sobre o que acham do PNCEBT, 5,72% disseram não sabiam ou conheciam o programa mencionado, o que indica a necessidade de atividades de educação sanitária e comunicação social para informar aos produtores e população sobre as ações e benefícios do mesmo, 0,34% disseram ser bom, 6,9% disseram saber que a doença existia. Tabela 7 Grau de participação dos entrevistados no PNCEBT. Contemplados pelo Freqüência Porcentagem PNCEBT Não Sim (fez exames) Não respondeu Total Fonte: Pesquisa de Campo, 20. f % 72,4 24,4 00,00 Quando perguntou-se aos sujeitos se já foram contemplados pelo Programa 72,4% disseram que não, 24,4% disseram que sim e % não responderam.

49 49 Tabela 8 Conhecimento dos entrevistados quanto o meio pelo qual conheceu o PNCEBT. Meio pelo qual Freqüência Porcentagem conheceu o Programa Televisão Divulgação na Rua Não conhece Ação dos Fiscais f % 25,8 22,58 22,58 2,90 Agropecuários Rádio Jornal Internet Total Fonte: Pesquisa de Campo, ,90 3, ,00 Quando indagados sobre como conheceu o programa 25,8% disseram ter sido pela televisão, 22,58% através de divulgação na rua e 22,58 não conheciam. O que nos orienta nas possibilidades do uso dos meios de comunicação para informar à população sobre as ações de controle desta e de outras enfermidades. A televisão desponta como a mais citada das alternativas, no entanto a utilização deste meio torna-se um pouco inviável, visto que pela utilização de parabólica, na região, recebese principalmente as informações do Sudeste. Mas é importante verificar, que a divulgação de rua, em toda sua possibilidade é uma importante maneira de se realizar educação sanitária. Tabela 9 Conhecimento dos entrevistados sobre os comentários do PNCEBT na sua região. Comentários sobre o Freqüência Porcentagem PNCEBT na região Sim Não Total Fonte: Pesquisa de Campo, 20. f % 68,96 3,04 00,00 Ao consultá-los se na sua região se falava no PNCEBT 68,96% disseram que sim e 3,04% responderam que não se falava. Avaliando-se aqui, apesar de contraditoriamente com outras respostas, de que se comenta, na região dos entrevistados que se fala no PNCEBT, mesmo assim, sabemos que, com a

50 50 intensificação de um maior acompanhamento nas propriedades rurais este índice aumentaria. Tabela 0 Conhecimento dos entrevistados sobre os benefícios trazidos pelo PCNEBT. Benefícios trazidos pelo Freqüênci Porcentagem Programa a % Não sabe Controla a doença Prevenção Nenhum Promover saúde Saúde dos animais Valoriza o animal Benefício pessoal pelo risco f ,00 20,00 6,67 0,00 6,67 6,67 6,67 3, ,00 de contágio Total Fonte: Pesquisa de Campo, 20. Ao indagar-se quais seriam os benefícios do PNCEBT, dentre as respostas 30,00% que não sabia, 20% que controla a doença e 6,67% responderam ser o controle da doença. A grande maioria não soube responder sobre quais seriam os benefícios do programa, mas, inserimos aqui que são os de ordem financeira, visto que segundo CAVALCANTE (2000) esta doença causa um grande impacto econômico na maioria dos países do mundo, principalmente nos rebanhos leiteiros. Além dos agravos à saúde pública. Tabela Porcentagem dos produtores que já assistiu alguma palestra sobre o PNCEBT. Produtores que assistiram Freqüência Porcentagem palestras sobre o Programa Não Sim Total Fonte: Pesquisa de Campo, 20. f % 79,3 20,69 00,00 Quando indagados se já teriam assistido alguma palestra sobre o PNCEBT 79,3% disseram que não e apenas 20,69% responderam que sim. O CONESCO (20) diz que, a Educação Sanitária surge como uma ferramenta fundamental para

51 5 se alcançar a melhoria do status sanitário de um município, um estado ou um país. Sendo assim, no controle de uma doença desta importância, esta estratégia não pode ser esquecida. Tabela 2 Opinião dos produtores sobre a utilização da GTA Guia de Trânsito Animal. Opinião sobre a GTA Freqüênci Porcentagem a f É bom 0 Certo/Correto 7 Importante para o controle 5 Não é a favor 2 Muito bom 2 Uma parte é certo Válido Uma obrigação Total 29 Fonte: Pesquisa de Campo, 20. % 34,48 24,4 7,24 6,90 6,90 00,00 Perguntou-se sobre o que achavam da GTA, 34,48% disseram ser bom, 24,4% responderam ser certo ou correto, 7,24% disseram ser importante para o controle. A maioria respondeu que acha bom, tendo vários motivos para tanto. Pois, numa atividade tão informal como a criação de animais, este documento além de controlar enfermidades até o roubo de animais é coibido com a utilização e cobrança rotineira deste documento. De acordo com a Instrução Normativa 8, a GTA deverá ser expedida com base nos registros sobre o estabelecimento de procedência dos animais e no cumprimento das exigências de ordem sanitária estabelecidas para cada espécie. BRASIL (2006). No entanto, sabemos que alguns produtores não utilizam, ou pouco utilizam o mesmo, podendo estes, um dia, sofrer multas ou outras sanções, além de colocar em risco o seu rebanho. Tabela 3 Atitude dos criadores sobre a vacinação de seus animais contra a brucelose e o conhecimento das idades corretas de se vacinar. Sobre a vacinação regular Freqüência Porcentagem contra a brucelose Não Sim fêmeas 3 a 8 meses Não, não tem gado pra vacinar. Sim fêmeas Até 8 meses Sim todos Até 6 meses Sim fêmeas 4 meses f % 37,93 20,69 3,79 6,90 6,90

52 52 Sim fêmeas 4 a 8 meses Sim fêmeas 4 9 meses Sim fêmeas A partir dos 3 meses Total Fonte: Pesquisa de Campo, ,00 Os mesmos quando questionados se vacinavam seus animais contra brucelose 37,93% responderam que não 20,69 que sim, vacinavam as fêmeas de 3 a 8 meses, estando a resposta destes em concordância a Portaria nº. 062, de 2 de maio de 2008, do Governo do Estado da Paraíba. (A UNIÃO, 2009) 3,79% disseram que não, por não ter gado para vacinar. Por ser uma vacina obrigatória, os proprietários inadimplentes, que não vacinaram as suas bezerras, não poderão retirar GTA - Guia de Trânsito Animal, ficando impedidos de comercializá-los, além de sofrerem autuação e multa. Com a utilização do SIDAGRO Sistema de Defesa Agropecuária, adquirido pelo Estado este controle ficará mais contundente, pois, sem o registro desta vacina, quando da emissão da GTA, o sistema só avançará quando constatar os registros das vacinações obrigatórias. Não havendo, a emissão é impedida. Tabela 4 Opinião dos criadores sobre o atendimento na ULSAV/EAC. Opinião sobre o atendimento Freqüênci Porcentagem na ULSAV/EAC a % Sim, era bom Ótimo Está fechado f ,62 24, ,00 mas era bom. Mais ou menos Muito bom Mais difícil atualmente, com o fechamento de EAC Não Total Fonte: Pesquisa de Campo, 20. Quando estes foram questionados se havia um bom atendimento na ULSAV ou EAC, 58,62% disseram que sim, era bom. Sabemos que ainda há muito a melhorar.

53 53 24,4% responderam ser ótimo e % disseram que o EAC estava fechado atualmente, mas era bom. Sendo importante registrar que com a mudança de governo estadual, alguns emissores foram demitidos ou perderam gratificações, retornando a responsabilidade da emissão para a ULSAV de Guarabira. Há a orientação de cadastrar novos funcionários municipais em parceria com municípios, através de convênios específicos. Tabela 5 Opinião dos produtores sobre a Defesa Agropecuária. Opinião sobre a Defesa Freqüência Porcentagem Agropecuária Bom Não sabe o que é Órgão muito importante Ótimo Muito bom Mais ou menos Eficiente Não tão importante Total Fonte: Pesquisa de Campo, 20. f % 44,83 20,69 0,34 6,90 6,90 00,00 Sobre o que achavam da Defesa Agropecuária, 44,83% disseram ser bom, 20,69% não sabiam o que era e 0,34% responderam ser um órgão importante.

54 54 Tabela 6 Dificuldades dos produtores para aderir ao PNCEBT. Dificuldades para aderir ao Freqüência Porcentagem PNCEBT Não sabe Falta de conhecimento Condições de transporte Não querem ou não tem f % 3,03 24,3 0,34 0,34 interesse Pouco divulgado Era para ter mais palestras Dificuldade da lida com o 2 2 6,90 6, ,00 gado Não respondeu Condições Financeiras Total Fonte: Pesquisa de Campo, 20. Ao perguntar aos mesmos sobre quais seriam as dificuldades de aderir ao Programa 3,03% não souberam responder, 24,3% responderam ser a falta de conhecimento e 0,34% disseram ser por conta das condições de transporte. Tabela 7 Sugestões dos produtores sobre ações do Governo para a Sanidade Animal. Sugestões sobre ações do Freqüência Porcentagem Governo para Sanidade f % Animal Doar vacinas Oferecer mais apoio e 4 3,76 8,82 assistência Não sabe dizer Aumentar o número de 3 3 8,82 8,82 funcionários Do jeito que está, está bom. Oferecer mais informação e Estrutura Continuar o trabalho Assistência técnica Doar um brete à ,88 5,88 5,88 5,88 5,88 2,94

55 55 comunidade Oferecer mais cursos Pensar mais no agricultor Investir na agricultura Facilitar a vacina Fazer programação para 2,94 2,94 2,94 2,94 2,94 pequenos produtores Dar o vacinador Mais benefícios Por em prática as 2,94 2,94 2,94 recomendações Bancar as despesas Trabalhar com mais 2,94 2, ,00 seriedade Total Fonte: Pesquisa de Campo, 20. Ao consultá-los sobre o que o Governo deve fazer para melhor atender o produtor/agropecuarista quanto à saúde animal,,76% disseram ser a doação de vacinas, 8.82% responderam que seria oferecendo mais apoio e assistência técnica e 8,82% não souberam responder. Tabela 8 Conhecimento dos entrevistados sobre a existência de doação de vacinas. Existência de doação de Freqüência Porcentagem vacinas Não Sim Sim, para aftosa Total Fonte: Pesquisa de Campo, 20. f % 82,76 0,34 6,90 00,00 Aos mesmos perguntou-se se havia sempre a distribuição de vacinas gratuitamente, 82,76% responderam que não, 0,34% disseram que sim e ainda 6,9% que sim para aftosa. Esta possibilidade, geralmente na Paraíba, acontece em alguns municípios, como por exemplo, o de Guarabira PB, mas, apenas a vacina contra Febre Aftosa. Tabela 9 Sugestões dos criadores de ações do município para melhorar a vacinação. Sugestões de ações do Freqüência Porcentagem município para melhorar a f %

56 56 vacinação Doação de vacinas Veterinário e vacinador 7 34,37 2,87 exclusivo para esta atividade Não sabe Fiscalizar Vontade política Promover palestras Aumentar a capacidade de ,62 6,25 6,25 6,25 3,2 32 3,2 3,2 00,00 doação Baixar o custo da vacina Investir nesta área Total Fonte: Pesquisa de Campo, 20. Aos entrevistados perguntou-se o que o município deveria realizar para melhorar a vacinação entre as respostas 34,37% seriam a doação de vacinas, 28,87 seria a disponibilização de um veterinário e um vacinador para esta atividade e 5,62% não souberam responder. Tabela 20 Atitude dos criadores quanto à realização de testes de brucelose e tuberculose. Realização de testes de Freqüência Porcentagem brucelose e tuberculose Não Sim Sim, quando vai vender f % 72,4 20,69 6,90 para projetos do banco Total Fonte: Pesquisa de Campo, ,00 Perguntou-se aos investigados se estes realizavam testes de brucelose e tuberculose 72,4% respondeu que não, 20,69% disseram que sim, e apenas 6,9% falaram que sim quando vão vender para projetos do banco. Atualmente de acordo com a legislação vigente os testes de brucelose e tuberculose, não são obrigatórios, exceto quando se realiza movimentação animal mediante utilização de GTA Guia de Trânsito Animal, com a finalidade de reprodução, leilão ou exposição. No entanto, a partir de janeiro de 202 todos os produtores de leite do Nordeste deverão cum prir a Instrução Normativa 5 de 8/09/2002 o que basicamente quer dizer que o leite que

57 57 sai das fazendas deverá chegar ao consumidor com qualidade inquestionável. De acordo com a IN 5 MAPA (2002) dentre outras medidas, deverá haver o controle rigoroso de brucelose (Brucella bovis) e tuberculose (Mycobacterium bovis): o estabelecimento de criação deve cumprir normas e procedimentos de profilaxia e saneamento com o objetivo de obter certificado de livre de brucelose e de tuberculose, em conformidade com o Regulamento Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal, para tanto, deverão realizar testes periódicos nos seus animais e cumprir todas as determinações necessárias para adquirir a certificação. Tabela 2 Observação dos produtores sobre a garantia de qualidade na compra de produtos lácteos. Observação sobre a garantia Freqüência Porcentagem de qualidade nos produtos f % lácteos Data de Validade Nada observa no momento ,55 7,24 da compra Sem resposta Carimbo da Inspeção 5 2 7,24 6,90 Veterinária Marca do Produto Alvará da prefeitura para 2 0 6, ,00 venda de leite Total Fonte: Pesquisa de Campo, 20. Aos entrevistados, perguntou-se o que estes observavam como garantia de qualidade na compra de produtos lácteos, entre as respostas 55,55% foram a data de validade, 7,24% nada observam no momento da compra e outros 7,24% não souberam responder. Demonstrando concordância com MILLER (2008) que em sua

58 58 pesquisa a data de validade foi o item citado por 85,73% das pessoas que observam a embalagem dos produtos que compram. Tabela 22 Grau de conhecimento dos entrevistados sobre o carimbo da inspeção. Grau de conhecimento sobre Freqüência Porcentagem o carimbo da inspeção Não viu e não sabe o que f 8 % 62,07 significa (INSPEÇÃO) Conhece seu significado Já viu, mas não sabe o que ,4 3,79 significa Pensa que é alguma coisa ,00 da indústria, não inspeção Total Fonte: Pesquisa de Campo, 20. Sobre o conhecimento do carimbo de inspeção, 62,07% informaram que não viram e nem sabem o que significa, 24,4% responderam que conhece seu significado, 3,79% já viu, mas não sabe o que significa. A grande maioria desconhece o significado do carimbo de inspeção, e consequentemente o serviço de inspeção. De acordo com RODRIGUES (2009) 2% sabem o seu significado e MILLER (2008) encontrou 9,5% de pessoas que conheciam o significado do carimbo de inspeção. Tais informações comprovam a falta de conhecimento da população em relação aos serviços de inspeção de produtos de origem animal nas esferas federal, estadual e municipal, bem como ao papel do médico veterinário na promoção do controle e saúde dos alimentos. Tabela 23 Observação pelos entrevistados dos carimbos de inspeção na compra de leite e derivados. Observação de carimbos de Freqüência Porcentagem inspeção na compra de leite f % e derivados Não Sim Total ,4 27,59 00,00

59 59 Fonte: Pesquisa de Campo, 20. Os sujeitos quando indagados se estes procuravam os carimbos de inspeção ao comprar leite e derivados 72,4 que não e apenas 27,59 responderam que sim. Sendo similar a pesquisa de RODRIGUES (2009) que verificou que apenas 7% dos entrevistados afirmaram procurar pelo carimbo de inspeção, registrando que a maioria das pessoas, não conhece este importante símbolo que garante que o produto tem boa procedência, foi inspecionado e que seus produtores cumprem as recomendações oficiais para o controle de enfermidades, sendo uma delas, a brucelose.

60 60 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS A maior parte dos criadores de animais bovinos da região desconhece a brucelose bovina, bem como seus sintomas e suas formas de controle. Boa parte destes entende e reconhece a atuação da Defesa Agropecuária Estadual, no entanto desconhecem os programas e atividades por ela executados. Os consumidores ainda desconhecem quem são os órgãos responsáveis pela segurança de alimentos e as doenças que podem ser veiculadas por eles. Todas as atividades propostas precisam ser claramente entendidas pelos pecuaristas e consumidores. Só isso vai caracterizar o programa como um projeto da sociedade brasileira e permitir que as ações sanitárias sejam efetivamente cumpridas. Neste sentido, é muito importante que todas as medidas estabelecidas pelo PNCEBT sejam precedidas e acompanhadas por um trabalho estruturado de educação sanitária. Deve-se salientar o papel importante que as autoridades regionais de saúde pública desempenham neste processo. Há necessidade urgente de se intensificar as ações através de programas estruturados de educação sanitária para aumentar o grau de conhecimento da população em relação à brucelose e ao serviço de defesa agropecuária e inspeção na qualidade dos produtos de origem animal, bem como elevar a percepção do consumidor quanto à qualidade dos produtos lácteos e de origem animal como um todo, às doenças que podem ser veiculadas por eles e quem são os responsáveis pela sua segurança.

61 6 REFERÊNCIAS ACKERMANN, MR, Cheville NF. Deyoe BL. Bovine Ileal dome linphoepithelial cells: endocytosis and transport of Brucella abortus strain 9. Vet. Pathol 988;25: ALMEIDA, A. C. de et al. Caracaterísticas Físico-Químicas e Microbiológicas do Leite Cru Consumido na Cidade de Alfenas MG. UNIFENAS, Alfenas-MG.5:6568, 999. ALMEIDA, H.J.O Prevalência de animais sororeagentes para Brucella abortus, Leptospira interrogans e vírus da diarréia viral bovina - EVDV em bovinos no município de sanharó PE. IV. Recife PE UFRPE, 60 p. ALMEIDA, R.F.C.; SOARES, C.O.; ARAÚJO, F.R. Brucelose e tuberculose bovina: epidemiologia, controle e diagnóstico. Brasília: Embrapa informação tecnológica, p BRASIL, Decreto nº de 05 de fevereiro de 970. Regulamenta o Decreto-lei nº 923,de 0 de outubro de 969, que dispõe sobre a comercialização do leite cru. Publicado no Diário Oficial da União de 06/02/970, Seção, Página 999. Disponível em Acesso em: 30 abr Instrução Normativa 5 de 8 de setembro de Aprova os Regulamentos Técnicos de Produção, Identidade e Qualidade do Leite tipo A, do Leite tipo B, do Leite tipo C, do Leite Pasteurizado e do Leite Cru Refrigera do e o Regulamento da Coleta de Leite Cru Refrigerado e seu Transporte a Granel. Publicado no Diário Oficial da União de 20/09/2002, Seção, Página 3. Disponível em Acesso em: 05 de maio de 20.. Instrução Normativa Nº 8, DE 8 DE JULHO DE 2006 Publicado no Diário Oficial da União de 20/07/2006, Seção, Página 2 Ementa: Aprova o modelo da Guia de Trânsito Animal (GTA) a ser utilizado em todo o território nacional para o trânsito de animais vivos, ovos férteis e outros materiais de multiplicação animal Instrução Normativa Nº 6, Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal. Departamento de Defesa Animal, Secretaria de Defesa Agropecuária, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

62 62 Diário Oficial da União. Poder Executivo, Brasília, DF, 2 de janeiro de 2004, Seção, p Manual Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT). Departamento de Defesa Animal, Secretaria de Defesa Agropecuária, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Brasília, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. 4. ed. Ampl. - Brasília: Ministério da Saúde, p.: il. Color. - (Série B. Textos Básicos de Saúde). CAVALCANTE, F. A. Brucelose, diagnóstico e controle. Embrapa Acre. Instruções Técnicas, 26. Embrapa Rio Branco: Acre, p. -3 Disponível em: < Acesso em Março de 20. CLEMENTINO, I J. 20. Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (SEDAP), Governo do Estado da Paraíba. CONESCO, Colégio Nacional de Educação Sanitária e Comunicação. Disponível em: < CPRM - Serviço Geológico do Brasil. Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do estado da Paraíba/ Organizado [por] João de Castro Mascarenhas, Breno Augusto Beltrão, Luiz Carlos de Souza Junior, Franklin de Morais, Vanildo Almeida Mendes, Jorge Luiz Fortunato de Miranda. Recife-PE: CPRM/PRODEEM, FAO Food and Agriculture Organization of the United < Acessado em 05/05/20 Nations FIGUEIREDO, S.M. Et Al. Brucelose Bovina no Estado da Paraíba: Estudo Retrospectivo. Arquivo do Instituto Biológico. São Paulo, v.78, n., p.9-6, jan./mar., 20 HARVEY, Richard A. et Al. Microbiologia ilustrada. Tradução Augusto Schrank, Marilene H. Vainstein. 2. Ed. Porto Alegre : Artmed, p

63 63 IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em: < Acessado em 6/03/20 IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA Disponível em: < Acessado em 8/03/20 JONES, Thomas Carlyle; HUNT, Ronald Duncan; KING, Norval W. Patologia Veterinária. 6. ed. São Paulo: Manole, p Jornal A União. Disponível em: < 35&Itemid=74 > Acessado em 7/03/20 MAPA - Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Disponível em:< > Acessado em 08/05/20 MILLER, Núbia Broeto Universidade de Castelo Branco. Instituto Brasileiro de PósGraduação Qualittas. Perfil do Consumo de Leite e Derivados Lácteos no Município de Colatina ES. Vitória ES, no Diário Oficial da União de 06/02/970, Seção, Página 999. Disponível em OIE, Organização Muncidal de Saúde Animal -. Código Sanitário para Animais Terrestres. Conselho Nacional de Pecuária de Corte Versão em Português Tradução não oficial. Tradutora: Médica Veterinária Paula Tavolaro. Baseada na versão original em inglês de Organização Muncidal de Saúde Interface.< Acessado em 25/04/20. Animal WAHID RODRIGUES, Mariana Pereira. Perfil do consumidor de leite e derivados e percepção na qualidade desses produtos em João Pessoa PB. Universidade Federal Rural do Semi-árido. Recife PE, SILVA, Jobson Paulo da et al. DIAGNÓSTICO DO CONSUMO DE CARNE SUÍNA NA MICRORREGIÃO DE GUARABIRA-PB. Centro de Ciências Agrárias/Departamento de Zootecnia/Outros. X Encontro de Extensão UFPB-PRAC 7 p

64 64 TRABULSI, Luiz Rachid et al. Microbiologia. 4 Ed; - São Paulo: Editora Atheneu, WORLD HEALTH ORGANIZATION, Joint FAO/WHO Expert Committee on Zoonoses. Third Report. Geneva, p. (Technical Report Series, 378). Acesso em: 30 de abril 20. ZIMMERMANN, Renato Luiz. Efeito da Educação Sanitária no Controle da Mastite Clínica Bovina no Município de Benedito Novo Santa Catarina SC. Universidade do Estado de Santa Catarina Centro de Ciência Agroveterinárias. Lages SC, 2000.

65 ANEXOS P.S

66 Anexo A Modelo de questionário aplicado CENTRO INTEGRADO DE TECNOLOGIA E PESQUISA CINTEP FACULDAE NOSSA SENHORA DE LOURDES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO (LATO SENSU) CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CIENCIAS AMBIENTAIS ENTREVISTA CRIADORES E TRATADORES DE ANIMAIS BOVINOS DA MICRORREGIÃO DE GUARABIRA Nome: Idade: Propriedade: Município ( ) Proprietário ( ) Arrendatário ( )Funcionário ( ) outros Data: / / ENTREVISTA USUÁRIOS DA ULSAV/EAC. Grau de escolaridade: a) ensino fundamental incompleto b) ensino fundamental completo c) ensino médio incompleto d) ensino médio completo e) ensino superior incompleto f) ensino superior completo g) Analfabeto h) Sem resposta 2. Onde costuma comprar os produtos lácteos? a) Supermercado b) Mercadinhos de bairro c) Feira d) Padaria e) Vendedores ambulantes/leiteiros f) Outros 3. Que tipo de tratamento você faz com o leite que compra do leiteiro? a) Consome cru b) Consome fervido apenas uma vez c) Consome após de três fervuras, ou quinze minutos dela c) Apenas aquece d) Sem resposta e) Não compra ao leiteiro 4.O que é brucelose? 5. Quais são os sintomas da brucelose nos animais bovinos?

67 6. O que você acha do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose PNCEBT? 7. Já foi contemplado pelo Programa? 8. Como conheceu o Programa? ( ) Rádio ( ) Internet ( ) Televisão ( ) Ação dos Fiscais Agropecuários ( ) Jornal ( ) Não conhece ( ) Divulgação na Rua 9. Na sua região se fala no Programa? 0. Quais os benefícios trazidos pelo Programa?. Já assistiu alguma palestra sobre o Programa? 2. O que você acha da GTA Guia de Trânsito Animal? 3. Você vacina seus animais regularmente contra brucelose? Se sim, quais animais e que idade? 4. Há um bom atendimento pela ULSAV/EAC? 5. O que você acha da defesa agropecuária? 6. Quais as dificuldades de aderir o programa? 7. O que o governo deve fazer para melhor atender o produtor/agropecuarista quanto à saúde animal? 8. Há sempre distribuição de vacinas gratuitas? ( ) Sim ( ) Não 9. O que o município deve realizar para melhorar a sua vacinação? 20. Você realiza testes de brucelose e tuberculose nos animais? 2. O que observa como garantia de qualidade, quando compra produto Lácteo? a) Data de validade b) Carimbo da Inspeção Veterinária c) Marca do produto d) Alvará da prefeitura para a venda de leite e) Nada observa no momento da compra f) Sem resposta 22. Você conhece o carimbo da inspeção?

68 a) Conhece seu significado b) Já viu, mas não sabe o que significa c) Não viu e não sabe o que significa (INSPEÇÃO) d) Pensa que é alguma coisa da indústria, não inspeção 23. Você procura por estes carimbos ao comprar leite ou seus derivados? a) Sim b) Não

69 Fonte: JOVIANO, Anexo B Fotos Fonte: Brasil, Foto Sacrifício de animais de um foco de brucelose. Foto 2. Reação positiva para Brucelose no Teste do Antígeno Acidificado Tamponado

70 Fonte: Brasil, Foto 3. Teste do 2 Mercapto-etanol. Sendo o primeiro tubo da esquerda de resultado positivo.. Fonte: SEDAP, 200. Foto 4 Atividade Educativa em Rádio de Araçagi PB.

71 Fonte: SEDAP, 200. Foto 5 Atividade Educativa em Escola de Pilõezinhos - PB

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