"O Legado da Crise Hídrica" Hugo de Oliveira Junho de 2016
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- Yan da Rocha Avelar
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1 "O Legado da Crise Hídrica" Hugo de Oliveira Junho de 2016
2 Agenda Introdução O programa de incentivos de bônus e ônus. A revisão extraordinária da SABESP Conclusões
3 Introdução O que seria o legado da crise hídrica? A estratégia de enfrentamento da crise pelo Governo e da concessionaria. As ações tomadas pelo lado da oferta e pelo lado da demanda. Legado pode ser entendido com as lições aprendidas no enfrentamento da crise.
4 Estratégia do GESP Reduzir a demanda e ao mesmo tempo aumentar a oferta Ações Tomadas Lado da Demanda Programa de Incentivos Bônus/Ônus Reequilíbrio Econômico Financeiro com reajustes e Revisão Tarifaria Extraordinária Lado da Oferta Obras de flexibilização do Sistema de Distribuição Obras de ampliação no Sistema Produtor (Curto Prazo= 6,5m3/s e Longo Prazo = 14,63m3/s. Total 21,13 m3/s)
5 Obras de Ampliação do Sistema Produtor da SABESP
6 Deliberacao Cronologia do Programa de Incentivos Data Abrangencia Geografica C riterio Reducao /Aumento Bonus/ Onus Inicial Vigencia Final /02/2014 Sistema Cantareira 20% 30% mar-14 set /03/2014 RMSP 20% 30% abr-14 dez % e < 15% 10% RMSP + Bacia 22/10/ % e < 20% 20% PCJ 20% 30% nov-14 dez % e < 15% 10% RMSP + Bacia 19/12/ % e < 20% 20% PCJ 20% 30% dez-14 dez RMSP + Bacia 20% 40% 07/01/2015 PCJ >20% 100% fev-15 dez % e < 15% 10% RMSP + Bacia 23/12/ % e < 20% 20% PCJ 20% 30% dez-15 dez RMSP + Bacia 20% 40% 23/12/2015 PCJ >20% 100% dez-15 dez-16 Deliberações 640 e 641 de 31/03/2016 cancelam o Programa de Incentivos e a Tarifa de Contingencia.
7 Impacto sobre o Consumo
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10 Ano Custo Beneficio do Programa de Receita com Bonus Reducao de Receita com o Bonus Incentivos Valores em milhões de Reais. Perda de Receita (Volume+ Bonus) Reducao de Volume Faturado Perda Receita por Reducao do Volume Custo do Bonus Aumento de receita com o Onus Beneficio do Onus Custo- Beneficio do Incentivo ,5 14,1% 918,8 5,6% 332,6 586,2 n.a , ,0 17,8% 2.543,9 12,2% 1631,2 912,7 2,6% 302,9 609, ,0 12,0% 413,6 5,3% 169,5 244,1 3,0% 89,9 154,2 Total 3.876, , ,0 392, ,2
11 Pontos Importantes sobre o Sistema de Incentivos O sistema de incentivo ( bônus) foi deliberado sem consulta publica. O bônus foi um incentivo eficiente entretanto na forma como foi concedido ficou muito oneroso para a concessionaria. Tanto para concessão do bônus como para a imposição do ônus não houve uma analise que considerasse outros mecanismos alternativos de incentivo. O bônus gerou uma percepção equivocada da população com relação ao valor da agua.
12 Cronologia dos Reajustes e Revisões Deliberacao Data Consulta/ Audiencia Tarifarias Po R$/m3 Reajuste/IRT Vigencia Aplicacao Publica /03/2013 sim 2,5312 2,3509% abr-13 abr /10/2013 não 3,1451% dez-13 dez /04/2014 sim 2, ,4408% mai-14 mai /11/2014 não 2, ,4952% dez-14 dez /05/2015 não 7,7875% jun-15 jun /05/2015 sim 3, ,9154% jun-15 jun /05/2015 n.a 14,7885% jun-15 jun /04/2015 não 8,4478% mai-16 mai-16
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14 Fatores determinantes do IRT da Revisão Extraordinária.
15 Evolução do Equilíbrio Financeiro da SABESP Em milhões de Reais Item Receita , , ,6 Despesas Operacionais 6.816, , ,8 Outras Despesas (Adm, com, etc) 1.360, ,9 406,9 Despesas Financeiras 483,2 635, ,5 Imposto de Renda 732,0 371,9 51,3 Lucro Liquido 1.923,7 902,9 536,1 Investimento 2.716, , ,8
16 Pontos Importantes do Equilíbrio Econômico Financeiro O fator determinante do IRT da revisão extraordinária foi a redução do consumo proporcionando um aumento real das tarifas. O processo tarifário de reajustes e revisões foi conduzido com uma transparência muito baixa. Faltou maior clareza para justificar: (i) a postergação da aplicação do IRT final da RO, (ii) do adiantamento de 1% concedido junto com o IRT final da RO (iii) do resíduo de 0,55% da compensação da postergação aplicado junto com o reajuste de (iv) a superposição de um reajuste com uma revisão extraordinária.
17 Pontos Importantes do Equilíbrio Econômico Financeiro Reclamações
18 Legado da Crise Hídrica Sistema de distribuição melhorado. Sistema Produtor ampliado com mais segurança hídrica. Uma conta de agua mais cara. Diminuição da percepção do valor da agua como um bem escasso. Consciência da necessidade da definição da Politica de Recursos Hídricos Estadual. Percepção da debilidade do sistema de planejamento (falta de implementação de planos existentes e ausência de planos de contingencia e de gestão da crise). Atraso no desenvolvimento do Programa Tiete. Realçou a importância do reuso, de utilizar melhor as tecnologias avançadas para reaproveitar agua residuais e do aproveitamento das aguas de chuva e aguas cinzas. Deixou claro a necessidade de maior transparência nas ações do GESP.
O Legado da Crise Hídrica
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