SÍNTESE SINÓTICA MENSAL MAIO 2012

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1 SÍNTESE SINÓTICA MENSAL MAIO Acompanhamento dos principais sistemas meteorológicos que atuaram na América do Sul ao norte do paralelo 40 S no mês de maio de 2012 Este mês foi caracterizado pela presença de sete sistemas frontais, entretanto, apenas dois avançaram para latitudes médias e baixas trazendo chuva e frio para parte do Sudeste. Ainda no início deste mês a nona frente fria do mês de abril atuou entre o ES e litoral sul da BA com fraca intensidade e mais oceânica, no entanto, o que mais ficou caracterizado foi o declínio de temperatura no centro-sul do Brasil. Este sistema frontal atuou até meados do dia 02 de forma estacionária no norte do ES. No dia 01, houve registro de temperatura negativa em algumas localidades da Região Sul. Em Santa Rosa-RS, fez -1,9 C, em Urupema-SC, -1,6 C e em Palmas-PR a mínima foi de 0,9 C. No dia 02 houve registro de recordes de temperatura mínima nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiânia, onde fez 10,9 C, 12 C e 12,2 C, respectivamente. Em Campos do Jordão, na Serra da Mantiqueira em SP, a mínima registrada foi 3 C, e houve o registro da ocorrência da primeira geada do ano. Entre os dias 07 e 08 a presença de um Vórtice Ciclônico (VC) nos níveis mais altos centrado entre SP e o Triângulo Mineiro. O ar frio associado a este sistema, temperatura de até -12C, contrastando com temperaturas relativamente elevadas em superfície, favoreceu a formação de áreas de instabilidade que, no decorrer da tarde e noite do dia 07 atingiram áreas de MG levando chuva forte como em Uberaba, no Triângulo Mineiro. A presença deste sistema aliado a advecção de umidade, devido a pista de ventos de sudeste em superfície, manteve o tempo com muita nebulosidade e períodos de chuva fraca e isolada no leste do Sudeste até o dia 08. O primeiro sistema frontal do mês atingiu Bahia Blanca e Mar Del Plata, na Argentina, no decorrer do dia 07 chegando a Buenos Aires no dia 08, mas causando apenas chuva fraca e logo se deslocando para o oceano. O segundo sistema frontal se deslocou de Montevideo, no Uruguai, a Santa Vitória do Palmar, no RS, no decorrer do dia 10, mas apenas com chuva fraca associada. Pelo interior do continente o sistema o sistema chegou a Santana do Livramento, no RS e a Rosário, na Argentina. O terceiro sistema frontal se deslocou de Bahia Blanca a Uruguaiana-RS, no decorrer do dia 11. Este sistema avançou pelo Brasil e Bolívia, chegando a Vitória-ES no dia 14. A passagem deste sistema também foi mais caracterizado pelo declínio da temperatura,

2 principalmente no Sul do Brasil, com registro de 1,8 C em Bom Jesus-RS na manhã do dia 15 e 3 C em São Joaquim-SC. No Sudeste do país a passagem deste sistema e a advecção de ar úmido em sua retaguarda mudou o tempo entre os dias 12 e 13 em parte do Sudeste. Entretanto um cavado provocou temporais isolados no interior de SP e sul e leste de MS entre a madrugada e grande parte do dia 12. Além disso, o deslocamento de um outro cavado nos níveis mais altos da troposfera aumentou a instabilidade, principalmente no leste do Sudeste entre os dias 13 e 14, onde os acumulados de chuva foram significativos em alguns pontos, como em Alfredo Chaves e Vitória, no Estado do ES, onde o volume de chuva ficou em torno dos 200 mm em 48h. Pelo interior do Nordeste do país o mês iniciou com o predomínio da massa de ar seco até o dia 16, sendo que no dia 17 houve aumento da convergência de umidade para a BA levando chuva em algumas áreas desse Estado. No dia 17 a quarta frente fria passou na Província de Buenos Aires causando temporais isolados no sul e oeste dessa região. Esse sistema se desintensificou no fim desse dia. A quinta frente fria chegou na Bahia Blanca na noite do dia 17 e se propagou no dia 18 na Província de Buenos Aires e atingiu o sul do Uruguai na noite desse dia. A instabilidade associada a esse sistema provocou temporais isolados entre as Províncias de Buenos Aires e de Santiago Del Estero. No Uruguai apenas causou nebulosidade. A sexta frente fria chegou no sul da Província de Buenos Aires no dia 20 e provocou nebulosidade e pouca chuva. Esse sistema se deslocou para leste no Atlântico no dia 21. Entre os dias 24 e 25 a passagem de um cavado e a intensificação gerando um Vórtice Ciclônico em 500 hpa causou chuvas fortes em parte de SC, atingindo áreas do nordeste e litoral norte. As principais cidades atingidas, inclusive com alagamentos e deslizamentos de morros, foram Itajaí e Joinville. Nessas áreas o acumulado de chuva em 24h passou de 100 mm, como em Itajaí. A sétima frente fria surgiu no dia 29 na Bahia Blanca resultante de um amplo e extenso escoamento ciclônico no Atlântico sudoeste e teve rápido deslocamento para norte atingindo no dia 31 o litoral de SP. Em sua trajetória houve a presença de atividade pré-frontal, que provocou temporais no RS, com em Santa Maria, que teve acumulado de 130 mm, aproximadamente, e também houve queda de granizo no município de Santa Cruz do Sul-RS. Simultaneamente uma massa de ar frio trouxe temperaturas baixas para o Sul, inclusive com geada ampla no planalto sul de SC no dia 31. Em sua passagem pelo PR e pelo sul de SP também provocou temporais isolados com chuva forte.

3 Figura 1: Acompanhamento das frentes frias ao longo do mês de maio de Litoral Figura 2: Acompanhamento das frentes frias ao longo do mês de maio de Interior

4 Figura 3: Acompanhamento das frentes frias ao longo do mês de maio de Central 1 Figura 4: Acompanhamento das frentes frias ao longo do mês de maio de Central 2 2. Acompanhamento dos Ciclones Subtropicais e Extratropicais As figuras 5a e 5b mostram a distribuição espacial dos principais ciclones ocorridos sobre o oceano Atlântico durante o mês de maio de Este mês fomaram-se dezessete ciclones extratropicais no Atlântico Sudoeste, que atuaram, a maioria deles, ao sul de 40 S. Apenas um ciclone atuou nas proximidades de 30S na primeira quinzena (Figura 5a). Os ciclones de números 8 e 9 foram os que avançaram com uma frente em direção até o RS e nordeste da

5 Argentina e o nono ciclone influenciou o tempo no litoral do Sudeste no dia 14 com uma frente fria (a terceira do mês).os demais ficaram concentrados entre 38S e 60S. Na segunda quinzena (Figura 5b) os ciclones extratropicais atuaram de forma mais concentrada a sul de 50S e os que estiveram abaixo dessa latitude foram apenas três e bem afastados do continente, sendo o primeiro se originou da passagem de cavado em latitudes médias no continente, tornando-se ciclone a leste de 30W. Figura 5a: Acompanhamento dos ciclones ocorridos durante a primeira quinzena do mês de maio de Em cada ponto está plotado o valor mínimo de pressão do ciclone (00 e 12Z).

6 Figura 5b: Acompanhamento dos ciclones ocorridos durante a segunda quinzena do mês de maio de Em cada ponto está plotado o valor mínimo de pressão do ciclone (00 e 12Z). 3. Análise das Anomalias de Precipitação e Temperatura 3.1 Precipitação A Figura 6 mostra a distribuição espacial da anomalia mensal e quinzenal de precipitação para o mês de maio de A anomalia mensal de precipitação (Figura 6, acima) mostra um padrão um pouco diferente dos últimos meses desse ano. No geral, em grande parte do país a chuva ficou muito abaixo da normal, com sinais significativos, principalmente no Sul e no Nordeste, que sofrem com a estiagem, e a diminuição da chuva no Norte. Entretanto, houve anomalias positivas ou dentro do normal entre o Sudeste e o Centro-Oeste Essas anomalias positivas é o reflexo principalmente do padrão observado pela passagem de cavados e de um sistema frontal na primeira quinzena. As anomalias negativas apresentaram sinais mais expressivos na segunda quinzena (Figura 6, direita abaixo) entre as regiões Norte e Nordeste, com valores de mais de 200 mm entre o norte do MA e o norte do AM. No noroeste do RS houve

7 anomalia negativa na região das missões e alto vale do Uruguai. Valores pontuais de anomalia positiva ocorreram no centro de TO, sul de MT e nordeste de MG, que atingiram até 100 mm. Na primeira quinzena (Figura 6, esquerda abaixo) o padrão em parte Sudeste e do Centro-Oeste apresentou anomalias positivas resultantes da passagem de uma frente fria e a presença de cavados na troposfera, onde houve valores positivos de mais de 100 mm entre o norte do RJ e o sul do ES. Figura 6: Anomalia de precipitação do mês de maio de Temperatura A distribuição espacial da anomalia de temperatura mínima para o mês de maio de 2012 (Figura 7) mostra que na maior parte do país a temperatura esteve dentro da normalidade, com alguns pontos pouco acima ou abaixo da normal, no máximo de

8 4 C. Na primeira quinzena (Figura 7, esquerda abaixo) os valores foram bem representativos para temperatura entre o MS, GO e MT, onde houve até 4 C de anomalia negativa. Também em algumas áreas da serra geral de SC, serra da Mantiqueira e região serrana do RJ a anomalia negativa atigiu até 3 C. As anomalias positivas entre 1 C e 3 C ficaram restritas para áreas do litoral do MA e do CE, e em algumas áreas do nordeste e do noroeste de MG e nordeste do PR. Entretanto, o sinal mais significativo ocorreu na segunda quinzena (Figura 7, direita abaixo) onde as anomalias positivas foram expressivas em parte da Região Sul com valores de até 3 C, e algumas áreas do sudoeste do sul do PI, norte de RO, AC e interior da PB e de PE e no litoral do MA. Anomalias negativas de até 4 C ocorrerram em algumas áreas serranas do RJ e de MG e no sul do ES. A distribuição espacial da anomalia de temperatura máxima para o mês de maio de 2012 (Figura 8, acima) mostra sinais mais significativos, principalmente na faixa leste do país. Este padrão mostra pontos com valores de temperatura com até 5 C acima da climatologia, como é o caso na Região Nordeste, entre o CE e PE, e de até 3 C em parte do RS. Isto está associado a ausência de precipitação neste setor do país, principalmente na primeira quinzena. Sendo que no Nordeste a ausência de chuva continua influenciando está variável. Na primeira quinzena (Figura 8, abaixo esquerda) as anomalias foram positivas do RS e no Nordeste e negativas em parte do Sudeste e de MS, resultantes da passagem de frente fria e entrada de massa de ar frio. Na segunda quinzena (Figura 8, abaixo direita) observam-se pontos com anomalias negativas entre o Sudeste e o Centro-Oeste, resultante da presença de crista da alta pressão em superfície, cujo centro posicionavam a leste da Região Sul.

9 Figura 7: Anomalia de temperatura mínima do mês de maio 2012.

10 Figura 8: Anomalia de temperatura máxima do mês de maio de Análise da Circulação Atmosférica hpa A média mensal do campo de vento zonal em altitude do mês de maio (Figura 9, acima) mostra que a circulação apresenta o domínio anticiclônico no norte do Continente, típico para a estação outono. O Cavado do Nordeste (CN) atua entre o litoral do PI e o litoral norte da BA com seu eixo. O Jato Subtropical (JST) esteve mais fraco este mês em latitudes médias, sendo que houve anomalia negativa do vento nas proximidades de 30S. No Pacífico houve fortalecimento dos ventos de oeste entre 35S e

11 60S, onde atua o Jato Polar a sul de 40S. Na primeira quinzena do mês (Figura 9, abaixo esquerda) é possível verificar que um cavado tem seu eixo entre o MA e o oeste de MG, e também outro cavado aparece entre o sul de SP e a leste do RS, que pode ser identificado pela presença da terceira frente fria do mês. Na segunda quinzena (Figura 9, abaixo direita), houve fortalecimento dos ventos de oeste entre o equador e as proximidades de 20S no Continente, com um cavado a lete do litoral do Nordeste. Outro cavado aparece entre o sudeste de GO, litoral do RJ e Atlântico, também pela influência da sétima frente fria do mês. O Jato Subtropical atuou em 30S entre o Pacífico e centro do Chile e tem acoplado o ramo norte do Jato Polar. O ramo sul do Jato Polar atuou no sul do Continente. Isto reflete ventos de oeste mais fortes.

12 Figura 9: Linhas de corrente e anomalia da componente zonal do vento em 250 hpa para o mês de maio de hpa No campo de geopotencial e anomalia de geopotencial em 500 hpa para o mês de maio (Figura 10, acima) nota-se o predomínio de um cavado no Atlântico nas proximidades de SP e Atlântico e uma ampla crista entre o Uruguai e a Península Antártica apresentando forte anomalia positiva. Um anomalia positiva é bastante significativa (Figura 10, abaixo esquerda) na Antártica e na Argentina, com ampla crista dominando o padrão. No Pacífico há um amplo cavado com forte anomalia negativa de geopotencial. Na segunda quinzena (Figura 10, abaixo direita) o comportamento mudou completamente em relação a primeira, nesse caso a forte baroclinia é notada no Atlântico sudoeste e no Pacífico através de um cavado que se amplifica, neste último oceano. E, simultâneamente houve forte anomalia positiva de geopotencial no Atlântico associada a uma crista, que pode ser referida a entrada da massa de ar frio no fim do mês. No Nordeste nota-se anomalia positiva de geopotencial, o que pode inferir na subsidência de ar nessa região.

13 Figura 10: Altura geopotencial e anomalia de geopotencial em 500 hpa para o mês de maio de hpa O escoamento médio de maio em 850 hpa do vento meridional (Figura 11, acima) mostra que o escoamento associado ao Jato de Baixos Níveis (JBN) predominou, com um sinal de anomalias negativas de vento meridional no norte da Argentina. Nota-se a circulação anticiclônica, associada ao anticiclone subtropical do Atlântico, sobre todo o leste brasileiro e adentrando ao centro-oeste, em RO e no AC. Este sistema influenciou o tempo sobre este setor, de forma que inibiu a formação de instabilidade significativa, que pode ter refletido nas anomalias negativas de precipitação no norte da Região Sudeste e interior do Nordeste. Na primeira quinzena (Figura 11, abaixo esquerda) no leste da Região Nordeste notam-se anomalias positivas do vento meridional, que representam ventos de sul mais significativos, que podem ter contribuido para a diminuição da convergênica de umidade e consequente anomalia negativa da precipitação no leste da Região Nordeste. Também um anticiclone se estabeleceu com o centro no leste e litoral de SC, e juntamente com anomalias positivas de geopotencial em 500 hpa, deve ter favorecido nas anomalias negativas de precitação e positivas da temperatura máxima em grande parte da Região Sul. Na segunda quinzena (Figura 11, abaixo direita) os ventos de norte também foram bastante significativos entre latitudes médias e altas, que contribuiram para advectar ar quente de norte para o Sul do Brasil, refletindo ainda na anomalia positiva de temperatura máxima.

14 Figura 11: Linhas de corrente e anomalia da componente meridional do vento em 850 hpa para o mês de maio de Superfície: O campo de Pressão ao Nível Médio do Mar (PNMM) (Figura 12, acima) mostra a Alta Subtopical do Atlântico Sul (ASAS) centrada a leste de 20W. Nota-se que a alta pressão pós-frontal dominou o escoamento anomalamente positivo com o centro a leste do RS e amplificando uma crista para latitudes altas no Atlântico. Nota-se o posicionamento da Alta Subtropical do Pacífico Sul (ASPS) enfraquecida no Pacífico oriental e dá lugar a amplo cavado com forte anomalia negativa de pressão, resultantes de intensos ciclones nesta área. Notam-se anomalias bastante negativas de PNMM na

15 primeira quinzena (Figura 12, abaixo esquerda) no Pacífico sudoeste, resultande da presença de intensos ciclones. Simultaneamente, houve anomalias positivas entre o Sul do Brasil e a Península Antártica, resultante da presença de alta pressão pós-frontal mais intensas do ano no Atlântico, que atingiu valores pontuais de 1031 hpa no dia 07. Na segunda quinzena (Figura 12, abaixo direita) houve o fortalecimento da alta pressão no Atlântico, com valores anomalamente positivos, que influenciaram todo o leste do Brasil. Em consequência houve uma desintensificação do domínio de baixa pressão no Pacífico sudoeste em relação a primeira quinzena, nesse caso atuou um bloqueio em latitudes médias onde as anomalias de pressão foram negativas ao longo de 40S, resultantes da passagem de ciclones nessas áreas. A presença de uma alta pressão a sul de 50S no Pacífico foi positivamente mais anomala no fim do mês, e isto foi determinante para emitir pulso de alta pressão continental, trazendo ar bastante frio para a Argentina e sul do Brasil entre o fim de maio e o início de junho.

16 Figura 12: Pressão ao nível médio do mar (PNMM) e anomalia de pressão para o mês de maio de Elaborado por : Camila Correa e Luiz Kondraski de Souza

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