Poemas escritos na Índia: Humildade e Pobreza

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE LETRAS Poemas escritos na Índia: Humildade e Pobreza Aluna: Juliana Osmaria de Souza Martins Professora: Ana Amélia Neubern Batista dos Reis Belo Horizonte 2014

2 De todos os tópicos presentes na obra de Cecília o que mais me chama atenção é a forma como ela compreende a vida. Com uma inteligência alerta como nos diz Nelly Novaes Coelho, desde pequena Cecília se interessa pelos estudos e se sente parte de um grande espírito universal o UM. É fortemente presente em sua vida os princípios éticos próprios dos estóicos como nos diz Ana Maria Lisboa de Mello em REFLEXOS DA CULTURA INDIANA NA POESIA DE CECÍLIA MEIRELES, que coincide com os pensamentos do Extremo Oriente e é neles que ela busca referência para cumprir a sua vida na terra. Ao se estudar a poesia de Cecília Meireles, observa-se, ao longo da análise dos poemas de sua obra poética, a vigência de uma postura filosófica que é marcantemente influenciada pelas linhas básicas do pensamento Oriental, cujo núcleo essencial é o reconhecimento de um espírito universal o UM origem de todas as coisas e seres, estando neles onipresentes. A identificação desse princípio conduz necessariamente a ideia de que a multiplicidade de entes no plano cósmico, bem como no seu desaparecimento, é pura ilusão (mâyâ). A diferenciação entre os seres e as coisas é aparente, pois tudo pertence à Realidade divina, que, pelo poder de Mâyâ, se esconde por trás de uma infinidade de aspectos. O homem oriental, ao reconhecer esta unidade essencial, sente que a sua alma é uma partícula da anima mundi e vive o sentimento de unificação com o universo, experiência esta que se opõe radicalmente à separação homem/essência, própria da cultura universal contemporânea, na qual a filosofia dos últimos três séculos debruça-se predominantemente sobre os dados da experiência sensível. (MELLO, p. 31) Segundo Ana Maria Lisboa de Mello, A indagação eterna do homem sobre o sentido da existência constitui, na poesia de Cecília Meireles, o núcleo essencial de sua construção poética, em direção ao qual outros temas convergem. Cecília assume uma postura contemplativa e assim, enxerga nos seres uma essência única pertencente a um todo. Cecília passa a olhar para o outro e indagar a essência deste, vê no simples, o eterno, questiona a existência deste e daquele e atribui todos pertencentes de um todo. Com este olhar, de ver no simples, o eterno, de considerar tudo e todos parte um ser absoluto, com interesse na multiplicidade de pequenas vidas, analisarei dois poemas escritos na índia: Humildade e pobreza, onde Cecília deixa transparecer toda essa compreensão que ela tem sobre a vida.

3 O poema pobreza nos apresenta nas duas primeiras estrofes um homem, comparando-o ainda que não o fosse a um ser inanimado (coluna ou pórtico), temos as primeiras impressões visuais sobre esse ser. Não descera de coluna ou pórtico, apesar de tão velho; nem era de pedra, assim áspero de rugas; nem de ferro, embora tão negro. Na primeira estrofe do poema Humildade também nos deparamos com as primeiras impressões visuais sobre um ser, desta vez uma mulher, humilde em uma posição social apagada, desvalorizada. Varre o chão de cócoras. Humilde. Vergada. Adolescente anciã. Nos dois poemas, após a descrição dos seres, o olhar de Cecília migra das impressões visuais (superfície) e começa a buscar a essência. Em humildade, percebemos que aquela mulher que apenas varria humildemente o chão começa a tomar formas, o seu velho sári recebe significado ao escrever no chão mensagens de sol. Cecília nos mostra que há nesta mulher prata por todo corpo, esta vai aos poucos tomando formas bonitas e elegantes chega a possuir uma pobreza resplandecente. Reconhecemos o mesmo movimento em Pobreza, aos poucos o homem vai tomando formas de um ser animado (Não era inventado, sonhado, mas vivo, existente, imóvel testemunha). Aquele homem que estava ali a priori apenas pedindo como uma coluna ou pórtico passa a ser um ser pertencente do lugar e a contribuir para a beleza de um todo. A sua voz pedinte é comparada a uma oração e seus olhos a uma pedra quartzosa que se acreditava ser a porta para o mundo dos espíritos. Os olhos desse homem servem de porta de entrada para sua alma (lembro-me aqui da expressão os olhos é o espelho da alma) e lá Cecília encontra um mundo espiritual.

4 Ninguém lhe dava nada. Não o viam? Não podiam? Passavam. Passávamos. Ele estava de mãos postas e, ao pedir, abençoava. Nessa estrofe, a autora faz uma crítica sobre a indiferença das pessoas ante aquele ser. Parece que alí estava alguém fadado, socialmente, a exclusão eterna, como se a sua condição fosse fruto de seu carma. Assim sendo, ninguém deveria ter compaixão por aquela pessoa. Essa é a uma visão mundana sobre os problemas alheios, tanto em uma sociedade de castas, como no mundo capitalista. Porém, ao mesmo tempo, Cecília o desloca de posição, quando o coloca, espiritualmente, acima daqueles que passavam e o tratavam com indiferença. Esse ser, que para o mundo, teoricamente, não teria nada a oferece, na sua condição de pedinte, abençoava, mesmo quem o desdenhava. Temos em Humildade imagens maravilhosas que revelam no simples, o eterno : Toda negra: frágil escultura de carvão. Toda negra: e cheia de centelhas. Varre seu próprio rastro. Observamos aqui, a dualidade entre a força e a fragilidade. Ao mesmo tempo em que esta mulher é uma frágil escultura de carvão ela é cheia de centelhas. Essas centelhas podem ser também reveladoras como os olhos de opala do homem no poema pobreza. Essas centelhas também fazem parte do UM. Temos na última estrofe um movimento de passagem do som para o silêncio. Após apanhar as folhas do jardim uma a uma, a mulher desaparece tímida como um pássaro em uma árvore.

5 Para encerrar o poema pobreza, Cecília utilizando-se da percepção de como se deve observar o outro, pela essência e não pela aparência, altera a posição do individuo no mundo. Este passa de "indigente" para ser divino. É o ápice, nesse caso, da sublimação que todo o ser, espiritualizado, tenta alcançar. E parece que em todas as doutrinas orientais e, até nas religiões ocidentais, esse é o caminho final do ser, ou seja, buscar a purificação e elevação da alma às delícias do pós-morte do corpo, pois este é efêmero, enquanto àquele é eterna. Após percorrer todo esse caminho de analise dos poemas Humildade e Pobreza dos poemas escritos na Índia, entendemos claramente o que Ana Maria Lisboa de Mello nos mostra quando diz No simples, a poeta intui o eterno. Entendemos enfim, Como Cecília estava à frente do seu tempo e acreditava que todo indivíduo possui uma alma imperecível e indestrutível por isso tinha um olhar fraterno para o outro.

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