EDUCAÇÃO: UM PROCESSO SOCIAL

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1 Universidade Candido Mendes PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS EDUCAÇÃO: UM PROCESSO SOCIAL Por: Vladimir Santos de Oliveira Orientador: Prof. Marco Antonio Chaves Rio de Janeiro, RJ, abril/2001

2 Universidade Candido Mendes PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS EDUCAÇÃO: UM PROCESSO SOCIAL Trabalho Monográfico apresentado como requisito parcial para obtenção do Grau de Especialização em Psicopedagogia Rio de Janeiro, RJ, abril/2001

3 Agradeço, em primeiro lugar e em especial, a Deus; depois à minha mãe, Maria José e à minha futura esposa, Maria Beatriz, pela força e dedicação. Agradeço também aos professores que enriqueceram meu universo cultural, às colegas de turma, pelo companheirismo e cooperação, ao meu colega Antônio e a todos que, direta ou indiretamente, me ajudaram na execução deste trabalho.

4 Dedico este trabalho de pesquisa aos professores, educadores e aos homens que comandam este país, para que eles repensem a educação como um meio de reduzir as diferenças sociais, e para que todos tenham a oportunidade de fazer um Brasil novo.

5 A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto. O que adquire entendimento ama a sua alma; o que conserva a inteligência achará o bem. Muitos propósitos há no coração do homem, mas o conselho de SENHOR permanecerá. Os pensamentos do diligente tendem à abundância, mas os de todo apressado, tão-somente à pobreza. Cessa, filho meu, ouvindo a instrução, de te desviares das palavras do conhecimento. S U M Á R I O (Provérbios de Salomão)

6 pág. RESUMO O HOMEM NA SOCIEDADE EDUCAÇÃO: HISTÓRICO E EVOLUÇÃO A EDUCAÇÃO GREGA A EDUCAÇÃO ROMANA A EDUCAÇÃO ATRAVÉS DOS TEMPOS A NOVA EDUCAÇÃO A EDUCAÇÃO COMO PROCESSO SOCIAL A EDUCAÇÃO COMO TRANSFORMAÇÃO E CONSERVAÇÃO SOCIAL A EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE BRASILEIRA A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA NA SOCIEDADE BRASILEIRA A EDUCAÇÃO ESCOLAR INTEGRANDO COMUNIDADE CONCLUSÃO ANEXOS BIBLIOGRAFIA... 40

7 RESUMO O presente trabalho buscou construir, por meio de reunião de informações nos textos disponíveis de diversos autores de diferentes livros, e em textos de revistas e jornais, uma compreensão de colocações a respeito de como a educação pode ser um fator primordial para o processo social. Embora não tenha sido possível uma exposição mais profunda, procurou-se dar uma finalidade de reflexão aos assuntos abordados, discutindo questões relacionadas ao problema educacional e à sociedade. Começa-se a refletir sobre a educação como fonte de um processo social do homem. Retoma-se a problemática desde os primórdios da educação das sociedades gregas e romanas, contando-se um pouco da história da educação e sua evolução; a nova educação reproduz a realidade da educação atual. O principal objetivo desta pesquisa foi tentar estabelecer uma fluidez das relações educação-sociedade e escolacomunidade, partindo do princípio de que toda educação começa no âmbito familiar, procurando refletir na sociedade a vida em família, e partindo daí para as outras instituições. A conclusão de fato se apega neste princípio e espera-se corresponder às expectativas, a partir das teorias elaboradas. Procurou-se também utilizar uma linguagem simples, com citação de diversos exemplos e textos. Sendo assim, acredita-se que a educação pode ser uma das vias que pode levar um indivíduo a ser uma vítima ou um herói da sociedade. 1. O HOMEM NA SOCIEDADE

8 O Homem é um animal social. Esta frase de Aristóteles traduz a essência do Homem, como indivíduo, dentro da Sociedade. Existe uma afirmativa dentro da psicologia e pedagogia modernas que explicita que o homem precisa ser preparado para viver em sociedade. Para isto, é necessário que se construa no seu espírito os mecanismos necessários à aquisição do conhecimento, dentro dos moldes sociais, políticos, morais e religiosos da sociedade em que vive. O egoísmo, o isolamento pessoal e a falta de cooperação têm sido fatores de sofrimentos e infelicidades do homem. Atualmente o homem é considerado instintivamente associal; diz-se que o homem é egoísta por natureza, que possui tendências de destruição e que não se adapta à vida em comunidade, a não ser quando ele é movido por paixões próprias, de interesse egoisticamente pessoal que se basta a si mesmo. Desse modo, o homem precisa coagir a sua própria personalidade a adaptar-se, muito artificialmente, às circunstâncias do meio, não correspondendo às suas tendências naturais, sem vontade própria. E a cooperação vem sendo considerada uma grande terapia, que pode inibir esses sofrimentos e infelicidades, males que afetam tanto o homem - como indivíduo - quanto a família, a profissão e a sociedade como um todo. Na realidade, atualmente vem sendo considerado que o homem só é humano porque vive em sociedade. É a sociedade que nos lança fora de nós mesmos, que nos obriga a considerar outros interesses que não os nossos, que nos ensina a dominar as paixões, os instintos, a dar-lhes lei, ensinando-nos o sacrifício, a provação, a subordinação de nossos fins individuais a outros mais elevados. Esta teoria de que a cooperação abranda a parte egoísta da natureza humana tem sido bastante discutida e amplamente aceita. O progresso individual só se consegue pela redução da competição entre os indivíduos, contribuindo para um maior desenvolvimento da inteligência e prolongando a expectativa de vida. Mas não é pela melhoria de vida material e nem pela elevação da vida social que o homem tem se tornado mais humano e mais feliz. Pelo contrário. Através de pesquisas e experiências de dezenas de anos de trabalho, médicos e psicólogos têm observado fatos que se repetem de maneira quase invariável: na parte mais pobre da sociedade atual, de grandes famílias e poucos recursos, encontram-se indivíduos que são mais felizes e

9 naturalmente mais satisfeitos. Somente pelo fato de eles compreenderem melhor seus semelhantes, há, consequentemente, uma maior cooperação entre eles, participando de suas dores, compartilhando suas alegrias, sacrificando seus interesses em prol de uma melhor vivência no seio da sociedade. Os estudiosos dizem que a luta, a agressividade e a destruição são concebíveis. Uma vez que sejam somente para conservação do indivíduo, das suas necessidades, as de sua família e as da sociedade em que se vive e para preservação da espécie, elas são absolutamente necessárias. Mas deverá haver competição entre os indivíduos dentro da própria sociedade? A escritora inglêsa Rebeca West diz: Não deve haver distinção de classe de nenhuma espécie. Não se pode olhar para a vida sob o prisma da distinção de classes e vê-la em termos artísticos. Essas duas coisas são incompatíveis. A utilidade da ação do homem na sociedade se faz necessária até mesmo quando não está palpável. O homem, com o seu conhecimento adquirido durante a sua existência, contribui positiva ou negativamente para a comunidade. De alguma forma, essa ação se fará útil: ou a sociedade se apropria dessa ação, se for positiva, ou, se for negativa, apreende esta ação, canaliza-a e a torna, de alguma forma, útil para si. Todos os animais mamíferos têm uma força ao redor de si que o impulsiona: a sociabilidade. Assim também acontece com a criança. Todos esses instintos de maldade, de ferocidade, de egoísmo, de competição de que tanto têm falado os psicanalistas, deveriam constituir a natureza humana. Esses deveriam ser os sentimentos das crianças quando nascem, pois que seriam herdados dos animais. Mas desde o seu nascimento, assim como os animais, elas são fortemente protegidas e encontram ao redor de si toda uma defesa de seus interesses, compreensão de desejos, necessidades, vontades. Tudo isso, e muito mais, sociabiliza a criança desde muito cedo, pois que também ela é fruto do desejo de seus pais e da sociedade, pois a família é uma sociedade dentro da sociedade. Dentro de todo este clima de socialização, a criança também revela sensibilidades. A criança sente quando ela é condenada ou apoiada em determinados atos. Desse modo, diz-se que se pode até dirigir a criança de acordo com os interesses dos adultos, direcionando-a em direções já pré-estabelecidas. Os instintos fundamentais do homem não se revelam somente animalescos, de luta, de agressividade. Paralelamente a esses instintos, caminham outros, com a mesma significação de preservação da espécie, da família, da sociedade, que faz com que o

10 homem procure uma companheira sexual e crie os filhos com dedicação e amor naturais. E é este amor e dedicação que a criança encontra quando nasce. E isso implica que a criança tenha uma confiança natural nos adultos, identificando seus interesses com os interesses dos pais e dos outros, tornando-a mais sociável. O seu interesse se incorpora aos interesses da sociedade, pois tudo ao seu redor lhe pertence, tomando para ela o mundo dos outros. Dewey esclarece: A criança não traça uma linha divisória entre os negócios dos outros como inteiramente alheios e os próprios como exclusivamente seus. Seus pais, seus irmão, sua casa, seus amigos são dela : pertencem à idéia que faz de si mesma. A criança projeta seus desejos, suas emoções, suas necessidades nos outros. E mesmo depois que a criança cresce e se torna adulta, essa projeção ainda se faz presente, porém um pouco menos intensa, é bem verdade, e com outros contextos. E isso é bastante natural em todos os indivíduos; natural, biológico e obrigatório. O homem adulto cria o seu filho recém-nascido protegendo-o, auxiliando-o, dispensando-lhe toda atenção, afeição e dedicação. Por outro lado, a criança se coloca sob esta proteção natural, construindo o seu próprio mundo de prazer e vendo seus desejos e interesses sendo satisfeitos, onde ela se sente dona deste domínio. Assim, há, naturalmente, um interesse mútuo que se completa e se manifesta de ambos os lados na preservação da espécie, do indivíduo, da sociedade. Há realmente uma certa rudeza nos instintos naturais do homem, como já foi dito. Mas se a criança, nos primeiros anos, tem tendência à destruição, deve ser porque é mais fácil destruir do que construir. Além disso, provavelmente a criança deva sentir um enorme prazer em destruir, e talvez até um certo sentimento de poder. Entretanto, ela logo aprende a ir até seus limites, não desrespeitando os limites dos seus vizinhos. Desde cedo, aprende até onde pode atuar suas ações, pois que fica marcada pela reação daqueles que a rodeiam. Mais uma vez observado, se a criança, no início, possui essa capacidade de destruição, é simplesmente movida pelos instintos naturais. Mas, mais tarde, a própria razão abrandará esta parte animal de sua natureza e traduzirá, para ela, um mundo de maior sociabilidade, mais humano e despertará o desejo de construção. Dessa forma, a criança virá a ser o homem na sociedade.

11 2. EDUCAÇÃO: HISTÓRICO E EVOLUÇÃO O que é Educação? Muito já se discutiu e ainda há muito o que se discutir sobre Educação. O fato é que a educação sempre existiu. Onde quer que houvesse sociedade, a educação estava aí presente. Diante de várias discussões, eis alguns relatos de algumas pessoas da população brasileira a respeito do que eles pensam sobre a Educação e a arte de educar : Educação é o processo pelo qual a sociedade adquire conhecimentos gerais ou específicos com o objetivo de desenvolverem capacidades e aptidões. Educar é transmitir conhecimento e orientar a prática educativa. Outro indivíduo da sociedade disse o seguinte: Educação é a forma de convívio no círculo de amizade e o seu conhecimento teórico adquirido na sala de aula, que faz com que o ser humano se integralize na sociedade. Por último, uma estudante do Ensino Médio de uma escola da Baixada Fluminense do Estado do Rio de Janeiro relatou o seguinte: Educação é tudo de bom que uma pessoa consegue absorver durante toda a sua vida; educar é o ato de instruir bem um aprendente. Este último relato foi bastante interessante, pois, ficou um questionamento no ar. Será que o ato de educar é somente ensinar tudo de bom que o aprendente quer aprender ou ensinar tudo de bom que o ensinante quer ensinar? Tudo de bom para quem? Ou será que o aprendente filtra tudo o que aprende, deixando passar somente o tudo de bom? E educar? Seria realmente o ato de ensinar bem o aprendente? O que seria ensinar bem? Bem para quem? Para o ensinante? Para o aprendente? Para a sociedade? Existe um tipo diferente de educação para cada sociedade. Cada sociedade tem um modo de educação para o tipo de homem, de indivíduo, de personalidade que deseja formar para atuar dentro dela. A educação tem a sua forma e seu conteúdo. Desde o princípio, desde que se tem notícia de civilização, a educação teve uma forma diferente de atuar; dependendo do tipo de sociedade, a educação iria ter uma determinada forma de processo. Dessa forma, se a sociedade quer que seus indivíduos sejam meros repetidores, a educação ministrada será na base do decoreba, como por exemplo, a educação da sociedade chinesa. Neste tipo de sociedade, a educação tinha como principal característica a preservação e conservação do passado mediante decoração e imitação.

12 Portanto, quando a sociedade quer formar homens de guerra, a educação será orientada nesta forma. E assim por diante, a educação se encarregará de formar pensadores, políticos, filósofos, burocratas, justos, injustos, honestos, desonestos, etc., para o tipo de indivíduo que a sociedade desejar para si. Deseja-se uma educação livre, mas a educação estará sempre presa aos moldes da sociedade. Dessa forma, a educação pode influenciar tanto no sentido bom da sociedade, do modo como relatado acima pela estudante, como no sentido ruim. Como se diz, a educação tanto pode educar como pode deseducar. Educação é principalmente o processo ou o conjunto de mecanismos que pode fazer do indivíduo um ser útil à sociedade, transformando mundos, ampliando fronteiras; cada indivíduo trabalhando para o bem da coletividade, cooperando e projetando a sociedade de acordo com a sua imagem ou com imagem que se quer obter dela. 2.1 A EDUCAÇÃO GREGA Alguns dos ideais que hoje em dia se tem da educação foram originários das idéias gregas. Os ideais gregos eram: liberdade política e moral, desenvolvimento intelectual e racionalidade. Na Grécia Antiga, a principal característica da educação era o desenvolvimento da individualidade; por isso, diz-se que, a partir do momento em que os gregos começaram a questionar a individualidade no seu desenvolvimento filosófico, foi aí que começou a surgir um novo conceito de educação: é a educação que até aos dias atuais é chamada de educação liberal. Como diz Monroe, a educação liberal é a educação digna do homem livre, que o habilita a tirar proveito de sua liberdade ou dela fazer uso. Mais do que qualquer outro povo do passado, foi com os gregos que o problema da educação surgiu com as características mais semelhantes das que adquiriu, para nós, nos séculos XIX e XX. Porém, eles mesmos não conseguiram colocar todos os seus ideais em prática, pois, esta era uma educação somente para os homens livres, visto que 90% da população grega eram de escravos. Somente a partir do século IX a.c. foi que surgiu a educação organizada e controlada pelo Estado. Foi em Esparta com Licurgo. Licurgo percebeu a importância do Estado para a Educação. Assim, toda a sociedade de Esparta passou a participar

13 ativamente da Educação, com os mais velhos educando os mais jovens. Entretanto, a educação de Esparta era voltada para a atividade física, formando bravos guerreiros, soldados com coragem e obediência às leis espartanas. Assim, o homem espartano diferiu do homem ateniense no que diz respeito à sua formação. Em Atenas, além de forma física, o homem grego tinha que esbanjar um alto nível de formação intelectual, tendo uma educação também voltada para as artes, literatura e filosofia. Em Atenas a educação da criança até os sete anos de idade era feita pela família. Aí também difere a educação de Esparta da educação de Atenas. Em Atenas os filhos eram deixados aos cuidados de amas e escravos para ministrar-lhes educação, enquanto que em Esparta, a criança era educada pela sua própria mãe, dando-lhe um grande potencial físico e moral. Em Atenas, a partir dos catorze anos, a criança saía de debaixo dos cuidados da ama e passava para as mãos do pedagogo. Os pedagogos eram outros escravos ou servos que eram responsáveis por conduzirem as crianças à escola. Eles não educavam as crianças, apenas levavam-nas para a escola. Daí que vem a origem da palavra pedagogo. Pais, paidós = criança; agein = conduzir. É a partir deste instante que começa a educação de fato a que os gregos chamavam de paidea, dando à esta palavra o sentido de formação do homem para a vida na polis (cidade). Sempre se conservou entre os educadores gregos da época a idéia de que a educação, para ser melhor assimilada, dependia de um relacionamento interpessoal, físico e afetivo entre os membros da sociedade. Carlos Rodrigues Brandão diz: Assim, a pederastia acaba sendo considerada em Esparta como a forma mais pura e mais completa de educação entre os homens livres e iguais. Em toda a Grécia a formação do nobre guerreiro apenas desenrola ao longo dos anos uma seqüência de trocas entre um mestre e seus discípulos. Já nesta época já se notava bem latente a diferença na educação das classes sociais. A partir do ano 600 a. C. surge a escola primária em Atenas. Devido à democratização da cultura e do saber, todos os meninos livres da cidade-estado podiam freqüentar a escola. Antes a escola era restrita e particular a pouquíssimos cidadãos gregos. O menino escravo não freqüentava escola; ele aprendia com o trabalho. O menino livre e pobre freqüentava a escola, mas não chegava a freqüentar os altos graus de educação que estava proposta a formar o modelo ideal de homem educado da sociedade grega. Sólon, legislador grego, cita: As crianças devem, antes de tudo,

14 aprender a nadar e a ler; em seguida, os pobres devem exercitar-se na agricultura ou em uma indústria qualquer, ao passo que os ricos devem se preocupar com a música e a equitação, e entregar-se à filosofia, à caça e à freqüência aos ginásios. Depois dessa pequena história da educação grega, talvez o que se possa colocar em questionamento seria um dos ideais gregos cujo conceito é o seguinte: a idéia de que a educação é a preparação para a cidadania. Como seria possível entender a educação e os seus ideais provenientes da Grécia Antiga que ainda estão em voga? Talvez se compreenda que a educação grega é um processo pelo qual se propusesse a fundir a cultura da cidade em cada indivíduo da comunidade, cujo resultado seria o de formar o homem adulto ideal educado. Desse modo, conclui-se que a educação grega não era voltada para a liberdade de ser da criança, e sim aprisionava-a a uma transmissão de saber que visava torná-la o homem mais moralmente perfeito aos olhos da sociedade da época. Era uma educação liberal, mas que deixava de fora desse ideal os escravos e os pobres livres, e produzia o rico na sua tradicional forma de educar. Isto vem mostrar que a educação do homem está condicionada à elocução do meio sociocultural sobre cada indivíduo da sociedade. A Educação, mais do que uma transmissão de saber, é a convivência em sociedade. Assim, é a educação que determina os rumos da sociedade. Ou seja, é a própria sociedade que indica o caminho a seguir. A partir do modus vivendi da Grécia Antiga, pode-se apreender que é a sociedade, qualquer sociedade, que mostra como a educação deve ser conduzida através da convivência e através da escola, para a formação da criança no adulto idealizado pela própria sociedade. 2.2 EDUCAÇÃO ROMANA Em Roma, no princípio, a educação era baseada no método da imitação: o filho aprendia com o pai os ofícios de seu trabalho. Ele tinha que possuir valores morais adquiridos pela observação e imitação de seu pai e de outras pessoas do meio social romano. O ideal de homem a ser formado pela educação para a sociedade romana é o homem respeitável, corajoso, honesto, capaz de renunciar a si próprio e se devotar à comunidade. A educação primitiva de Roma correspondeu a um período de 753 a 250 a.c., e era uma educação voltada para o trabalho, pois as crianças e jovens romanos eram

15 educados para o serviço que iriam desempenhar na sociedade, tendo uma concepção muito rígida de direitos e deveres. A educação romana era considerada mais prática do que a educação grega. Era centrada na formação do caráter moral do indivíduo e por isso mesmo, a educação das crianças possuía um caráter mais familiar. A mulher tinha um papel fundamental na educação dos filhos. As crianças e os jovens romanos eram educados com a finalidade de serem moldados segundo um modelo de preservação e apropriação dos valores dos ancestrais da família. No período final da educação primitiva de Roma, surgiram as escolas elementares, cuja função era ministrar as primeiras noções das artes de ler, escrever e contar. O mestre-escola dessas escolas elementares era chamado de ludi-magister e as escolas de ludi. O menino, após completar 7 anos de idade, e depois de findar a educação pela mãe, o pai se coloca no direito de educá-lo nos moldes da sociedade, apesar de já existir o mestre-escola para esta função. Por volta de 146 a.c., quando Roma conquistou a Grécia, a cultura grega passou a influenciar bastante a cultura romana. Francisco Larroyo escreve: Os militares, comerciantes e diplomatas necessitavam do conhecimento da língua grega para melhor desempenho de seus empreendimentos; a guerra e a política se tornaram cada vez mais complexas e difíceis; a jurisprudência foi se convertendo numa disciplina que exigia certos conhecimentos não mais suscetíveis de serem aprendidos pela audição das dissertações públicas; por fim, a arte oratória chegou a ser o meio mais eficaz para ocupar as magistraturas ou influir poderosamente na vida social. Como se pode compreender, a velha escola do ludi-magister já não podia mais satisfazer por si mesma as novas exigências; junto dela se foi gerando um novo tipo de instituições. Diante do que foi exposto e com o início do império, pouco a pouco a educação romana vai deixando de ser familiar e vai se tornando uma espécie de mercadoria; a educação deixa de ser prática para todas as pessoas e se torna fazedora de políticos, homens de guerra, funcionários públicos do Império. O Estado romano não tomou para si a responsabilidade pela Educação cuja instrução ficou a cargo do mestre-escola - e outros particulares - que vendiam a educação para aqueles que desejassem entrar no mundo do saber.

16 A educação que a escola de Roma fez começou a separar as classes. Surgiram as universidades que só foi possível com o florescimento das escolas de filósofos e dos institutos helenísticos. Houve dois tratamentos diferentes para a educação: Um é o que se chama de oficina de trabalho, onde estudavam os filhos de escravos, dos servos e dos artesãos; outro que se chama escola livresca, para filhos do homem livre, funcionário ou dirigente do Estado. Assim, a Educação romana começou a declinar. E o motivo principal foi porque houve uma guinada grande no seu rumo: a educação romana se dedicou demasiadamente à classe mais alta da sociedade, deixando de lado os menos favorecidos. Roma assimilou e espalhou a cultura grega por todos os lugares onde guerreou. E com o declínio da educação romana, a educação da igreja cristã primitiva foi substituindo pouco a pouco esta decadente educação. 2.3 A EDUCAÇÃO ATRAVÉS DOS TEMPOS A educação de todo o povo europeu na Idade Média esteve a cargo da Igreja Cristã. Era um tipo de educação que tinha como característica principal a moral do indivíduo. Portanto, durante este longo período da Idade Média, a educação tinha como ideal o amor e a caridade, que seria a expressão mais completa da pessoa humana. A educação cristã se opôs à educação liberal e individualista dos gregos e à educação prática e social dos romanos. No final da idade média entrou no contexto o Renascimento, que foi um movimento que visava renascer as formas e os ideais da Antigüidade clássica, uma volta ao passado. A principal conseqüência deste movimento foi a busca de uma nova educação que tinha como característica principal a arte das línguas e das literaturas gregas e romanas, pois acreditava-se que, partindo-se do aprendizado destas artes, poder-se-ia compreender e modificar os aspectos e demais setores da atividade humana. Assim, seria uma educação voltada mais para o lado humano do homem. No início da Idade Moderna iniciou-se um movimento de oposição à Igreja Católica. Este movimento ficou conhecido como protestantismo, e, como o próprio nome indica, era um protesto contra as leis e o que se ponderava ser um desmando da

17 Igreja Católica. Era um movimento de reforma profundamente religiosa. Assim, de acordo com essa reforma, a educação deveria subordinar-se ao Estado e não mais à Igreja, pois somente dessa forma o ensino poderia ser alcançado por todas as classes sociais: nobres, plebeus, ricos, pobres, meninos, meninas, artesãos. Nos Estados onde o protestantismo se desenvolveu, a escola foi organizada de maneira sistemática, passando o próprio Estado a controlar as antigas escolas monacais e paroquiais, que eram controladas pelas Igrejas Católicas. Principalmente nos Estados alemães, a partir da segunda metade do século XVI, o sistema educacional foi implantado com maior dedicação. Foram instaladas escolas vernáculas em todas as aldeias, onde ensinavam leitura, escrita, religião e música sacra. Nas cidades e vilas foram construídas escolas de latim e depois as escolas superiores de latim que, posteriormente, e junto às escolas elementares de latim, passaram a formar o ginásio. Em seguida foram organizados os estudos universitários. Diante destes fatos, a Igreja Católica reagiu, e com o movimento de contrareforma, criou novas ordens, dando atenção especial ao ensino. Estas ordens, de âmbito religioso, controlaram a educação nos países onde o catolicismo predominou. A principal conseqüência dessas novas ordens religiosas foi a criação da Companhia de Jesus, que tinha por objetivo principal a educação de jovens líderes, portanto deixando de lado as escola elementares. Há de se destacar nesta época, as contribuições deixadas por Bacon, Galileu e Descartes para a Educação, segundo a qual o aluno alcançava a descoberta do conhecimento através do método de indução. Destaque-se também as contribuições de Comênius, que foi considerado o mais importante pensador educacional do século XVII. Através de sua Didacta Magna, ele escreve suas principais idéias a respeito da educação, cujo ponto de maior importância a ser assinalado é o que cita sobre a finalidade da educação, que seria ajudar a alcançar o último fim do homem, que é a felicidade eterna com Deus. Entretanto, tal fim não seria alcançado através da destruição dos desejos naturais, instintos e emoções como até então vinha sendo feito, mas em consonância com a natureza. O fim religioso seria conseguido pelo conhecimento de si mesmo, que inclui o conhecimento de todas as coisas. O conhecimento, a virtude e a piedade são os fins da educação. O conhecimento leva à virtude e esta à piedade.

18 Comênius ainda propôs que o método de ensino deveria ser de modo indutivo, em conformidade com a natureza; ensino direto, prático e sistemático, começando pelo mais simples. A Educação passou por várias configurações e conteúdos através dos tempos. Foram várias as formas de se pensar Educação. A Educação que hoje se discute é apenas o reflexo dos pensamentos sobre Educação que se projetou no transcorrer da história das sociedades. E pelo que se pode perceber, a educação tem favorecido sempre, de uma forma ou de outra, uma determinada classe da sociedade em detrimento de outra. Observa-se que sempre se teve uma educação boa para uns poucos privilegiados e uma educação superficial ou nenhuma para a maioria. E o que se pode concluir é que houve uma marginalização da educação sistematizada. Pode-se perceber isto no discurso do cardeal de Richelieu, primeiro-ministro de Luiz XIII: Assim como um corpo que tivesse olhos em todas as suas partes seria monstruoso, da mesma forma um Estado o seria, se todos os seus súditos fossem sábios; ver-se-ia aí tão pouca obediência, quanto o orgulho e a presunção seriam comuns. (Apud Nunes, Ruy A. da C. História da educação no século XVII. São Paulo, EPU, 1981, p. 18). Por outro lado, houve educadores e filósofos que, com suas contribuições, tiveram grande influência na educação ulterior. Um nome exemplo dentre esses educadores e filósofos foi Rousseau. Para Paul Monroe, as principais cooperações de Rousseau para a educação foram: educação natural, ou seja, educação como um processo puramente natural, através dos instintos do Homem, dissecando-se as forças impostas externamente. Segundo Rousseau, aconteça o que acontecer, abandonai tudo o que torne penosa a tarefa da criança, porque só é de importância que ela nada faça contra a sua vontade e não que aprenda muito. ; educação como processo, isto é, uma educação como processo de desenvolvimento natural da criança para toda a vida, com liberdade e equilíbrio; simplificação do processo educativo, assim, simples de acordo com a natureza. Palavras de Rousseau: Em geral, nunca substituir a coisa pela representação, salvo quando é impossível mostrar a coisa, porque a representação absorve a atenção da criança e a faz esquecer a coisa representada. ; e a importância da criança, a criança deve ser do jeito que é, natural, sem ser considerada como um objeto, uma imagem do adulto, mas uma imagem de si mesma, da natureza, com todas a suas tendências naturais, sentimentos, desejos, pensamentos. Foi Rousseau quem teve a

19 precedência da psicologia do desenvolvimento, que defendia uma educação para cada fase de desenvolvimento e crescimento da criança, sempre em conformidade com a sua natureza. Pela teoria de Rousseau, é função da educação moldar o Homem de acordo com a sociedade, aniquilando a sua natureza originariamente má. Eis o que diz ele em seu livro Emílio: Tudo é bom ao sair das mãos do autor da natureza; mas tudo se degenera nas mãos do homem. 2.4 A NOVA EDUCAÇÃO Talvez o maior problema da sociedade não seja a miséria, nem a guerra e nem a delinqüência. Ou talvez nem sejam as pessoas que produzem estes males. O filósofo Olavo de Carvalho, em sua crônica semanal da Revista Época, escreve que o maior problema é dar uma função socialmente útil a essas pessoas a fim de pararem de produzir esses males. Mas como dar uma função socialmente útil a elas? É aí que a Nova Educação entra no contexto. Talvez o maior problema da sociedade seja o maior problema da educação. Como dar um educação igual para todos sem marginalizar o gênio que nasce no meio de uma sociedade racista, egoísta e injusta? Nascendo o gênio, como pode ele sobreviver sendo asfixiado pela tendência de um sistema que rejeita personalidades vernáculas? É aí que este gênio, não encontrando espaço na sua própria sociedade, rasga-o, e se planta nos lugares obscuros da própria sociedade, mascarando sua inteligência para mesclar tendências destrutivas. Se fossem acolhidos numa sociedade comum, poderiam ser Homens de personalidade construtivista. Sendo rejeitados, tornam-se o câncer da sociedade, do mundo, pois que estão sempre inventando novas idéias geniais - de destruição. O que, pois, é significativo para o aprendente? Qual é o ideal da Nova Educação? Diferentemente do que está exposto no questionamento sobre Educação, a discussão aqui gira em torno de uma teoria que diz que instruir e educar estão aglutinados numa só palavra: Socioeducação. Não existe diferença no que tange a dar conhecimento intelectual ou preparar um tipo de personalidade para viver em sociedade.

20 Tudo é educação. E um dos propósitos da educação seria o de dar igualdade de condições para todos, não só adequando o indivíduo ao mundo em que vive, mas também tendo a capacidade de transformar este mundo, contribuindo para o progresso do indivíduo e da sociedade. A educação é o método fundamental do progresso e da ação social e o professor ao ensinar não só educa indivíduos, mas contribui para formar uma vida social justa. (Apud Abbagnano, N. & Visalberghi, A. Historia de la Pedagogía. México, Fondo de Cultura Económica, p. 644.). Ora, cabe à sociedade interferir no processo educacional, sempre visando o aperfeiçoamento do mesmo, intencionando a harmonia dos aspectos psicológico, moral e social, sem interferência exterior. A família, a escola, a igreja, o trabalho, todas as instituições sociais devem retratar a realidade da sociedade para a criança, para o indivíduo. A vida em família deve ser tão real quanto seria na escola, no trabalho, na igreja, etc. Desse modo, há a necessidade da integração família-escola, igreja-escola, família-igreja; ou seja, toda sociedade deveria integrar uma socioeducação. A socioeducação seria, portanto, o Homem contribuindo para a harmonia, o progresso e o sucesso da sociedade e a sociedade visando à felicidade, o triunfo e o bem-estar do Homem. Tudo isso se faz por intermédio da educação. A educação seria então o caminho para a socioeducação. A finalidade da educação é a socioeducação. Durkheim cita: A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social; tem por objeto suscitar e desenvolver na criança certo número de estados físicos, intelectuais e morais reclamados pela sociedade política no seu conjunto e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destina. Mas pode-se compreender a educação de uma forma mais socioeducativa. A educação também pode abrir espaço na sociedade para o desenvolvimento da criatividade do gênio - os gênios vernáculos que vivem à margem da sociedade. Ao invés de ser o câncer da sociedade, a educação poderia contribuir para que esses gênios fossem a cura deste câncer. A educação é o caminho para diminuição das desigualdades sociais; a socioeducação é a verdade para que essas pessoas parem de produzir aqueles males. Esta é a finalidade da Nova Educação: Educação para todos, sem limite, sem diferenças. E este é maior problema do mundo: a não educação ou educação desigual para todos.

21 3. A EDUCAÇÃO COMO PROCESSO SOCIAL Uma outra definição de Educação segundo Stuart Mills: É tudo aquilo que fazemos por nós mesmos, e tudo aquilo que os outros intentam fazer com o fim de aproximar-nos da perfeição de nossa natureza. Em sua mais larga acepção, compreende mesmo os efeitos indiretos, produzidos sobre o caráter e sobre as faculdades do homem, por coisas e instituições cujo fim próprio é inteiramente outro: pelas leis, formas de governo, pelas artes industriais, ou ainda, por fatos físicos independentes da vontade do homem, tais como o clima, o solo, a posição geográfica. Esta é uma concepção mais ampla do significado de educação. Há uma diferença entre os resultados obtidos em decorrência da preponderância das coisas sobre os homens e os resultados assimilados devido ao modo de atuar dos indivíduos sobre os outros. Em contrapartida, provavelmente não há diferença entre a educação da sociedade sobre ou para o indivíduo, e a educação do adulto sobre a criança; não deverá haver diferença nos resultados, mas há de existir e de se questionar a diferença no processo de educação. Para Kant, o fim da educação é desenvolver, em cada indivíduo, toda a perfeição de que ele seja capaz. Desenvolver toda a perfeição é desenvolver todos valores morais, intelectuais, naturais e espirituais do homem em perfeita harmonia. Ou seja, a finalidade da educação seria tirar o sumo das faculdades do Homem, aproveitando seus valores para a atuação dentro da sociedade. As dimensões cultural e histórica têm que ser levadas em consideração quando se analisa objetivamente a educação na sociedade. Provavelmente não há uma educação ideal, mas cada sociedade caracteriza o seu ideal de educação, pois é a sociedade que cria o clima, proporciona os meios e determina os objetivos e a orientação desse processo. O indivíduo educa-se sempre para determinada situação, por meio de uns tantos recursos técnicos materiais e humanos que a sociedade lhe prepara cuidadosamente. Nesse sentido é que devemos falar nos aspectos sociais da educação, considerada como processo social. (RIBEIRO, José Querino. Formas do processo educacional. In: PEREIRA, Luís, e Foracchi, Marialice M. Educação e Sociedade. São Paulo, Nacional, 1964, p. 70).

22 Analisando historicamente o sistema educacional, percebe-se que, em cada etapa do seu desenvolvimento, houve uma dependência da religião, da organização política, do grau de desenvolvimento das ciências e outros fatores. Essa dependência parece assentar-se em uma necessidade teórica de superação de uma divisão artificial da sociedade, fundamentando uma compreensão bastante fragmentada da função educacional. As situações concretas da atividade humana, objeto de interesse da sociedade, também pedem uma redução da divisão de interesses particulares. As lacunas que estão sendo criadas tornam-se palpáveis e óbvias e estão abrindo feridas na sociedade, que só a educação consegue curar e fechar. Começando-se um novo processo, de interesses mútuos e comuns, e renovando-se a educação, pode-se perceber, num momento seguinte, uma nova sociedade com resultados reais. É interessante notar, porém, que Durkheim suscita uma nova finalidade para a educação. Ele afirma que o homem é constituído de dois seres: um ser individual, constituído de estados mentais que só se relacionam consigo mesmo e com os instrumentos de sua vida pessoal; e um ser social, que é o conjunto de idéias, hábitos, fundamentos psicológicos da linguagem que exprimem nele a imagem e a personalidade do grupo ou grupos de que ele faz parte. Portanto, segundo Durkheim, esta seria a finalidade da educação: não desenvolver uma perfeição harmônica, mas constituir, em cada indivíduo, o ser social. Para ele, a educação cria no homem um ser novo. O homem não tinha necessidade do saber até a sociedade sentir que já era hora de fazê-lo. Quando essa hora chegou, a vida em sociedade já se tornara por demais complexa e a curiosidade acerca dos fenômenos que circundavam o homem já se manifestara na forma da ciência. Por isso a cultura científica veio à tona com caracteres indispensáveis. A sociedade sentiu a necessidade de um pensamento explicado e mais esclarecido pela ciência, e impôs esta cultura a seus indivíduos, o mesmo acontecendo com as qualidades morais e físicas. Assim, Durkheim esclarece: Se os indivíduos, como mostramos, só agem segundo as necessidades sociais, parece que a sociedade impõe aos homens insuportável tirania. Na realidade, porém, eles mesmos são interessados nessa submissão; porque o novo ser que a ação coletiva, por intermédio da educação, assim edifica, em cada um de nós, representa o que há de melhor no homem, o que há em nós de propriamente humano.

23 Além dos pressupostos mais gerais de sua teoria mencionados, Durkheim elabora que todas as idéias fundamentais, do ponto de vista intelectual, encontram-se sempre em evolução. Além disso, a aprendizagem de uma linguagem é a aquisição de toda uma biblioteca histórica, cultural, organizada e classificada, que cada geração herda, aplicando ao seu ego as idéias gerais e específicas da sociedade. Dessa forma, para que a herdade de cada geração possa se conservar e progredir, é necessário que exista um instrumento moral durável que enlace uma geração à outra dentro de um meio. O meio é a sociedade e o caminho, a educação. Portanto, segundo Durkheim, bem longe de estarem em oposição, ou de poderem desenvolver-se em sentido inverso, um do outro - sociedade e indivíduo são idéias dependentes uma da outra. Desejando melhorar a sociedade, o indivíduo deseja melhorar a si próprio A EDUCAÇÃO COMO TRANSFORMAÇÃO E CONSERVAÇÃO SOCIAL De fato, o fim da educação são as exigências da sociedade para a formação de indivíduos reais, não só induzindo o saber, mas fabricando tipos sociais com tendências criativas e de cooperação, segundo aspectos culturais e históricos. Mas essas tendências têm claras ligações com as funções representadas pela educação. Nos lugares onde a sociedade são normalmente isoladas, a cultura tende a ficar estagnada, ou com desenvolvimento lento, conservando-se num único processo, devido à falta de diluição de substâncias simples de outras culturas. Por outro lado, desenvolvem-se mais rapidamente, as sociedades em cujas culturas estão inseridas novas idéias, novos conceitos, novas substâncias das culturas de outras sociedades. O conceito de educação também está claramente associado à criação de condições de conservação ou transformação da sociedade, ou seja, a educação como processo de transformação e conservação social. A educação aqui deve ser vista como um componente global da sociedade, e não como uma função especificamente da escola. São claras as mudanças que acontecem na sociedade; em algumas de maneira bem rápida e com bastante receptividade; em outras um pouco mais lenta e menos radical. Mas as mudanças nunca são regressivas e sempre conservam algum resíduo de situações histórico-culturais passadas.

24 Os estudiosos afirmam que a educação da escola tuteia nas transformações, indo a favor ou contra a História da sociedade, desempenhando um importante papel de transformação da situação atual da sociedade, se for contra a História, ou de conservação, se for a favor. No caso de atuar como fator de conservação, a História adiantar-se-á com ou sem a educação escolar, ou, se for preciso, até irá de encontro à dialética da escola, enquanto que a escola estará sempre subordinada à História da sociedade. Por isso a educação não deve ser especificamente uma função escolar. Ela deve ter um papel profundo na codificação e decodificação das informações históricoculturais da sociedade e também na regulamentação do seu próprio comportamento. As impressões que chegam até ela vindas do mundo exterior devem ser submetidas a uma completa e complexa análise e recodificadas com classes apreendidas e adquiridas como resultado das suas próprias experiências, e sua idéia acerca do mundo exterior transforma-se em uma idéia concreta e específica, mudando em cada fase sucessiva do desenvolvimento histórico e cultural da sociedade. Ao mesmo tempo, a sociedade deve ser capaz de articular propósitos complexos, de implementar programas de ação e submeter seu comportamento a esses programas. Assim diz Brookover: as escolas não funcionam como algo à parte, que pode moldar a sociedade. Não são agências extrasocietárias: encontram-se inseridas no sistema social, e não acima e sobre ele. Na verdade, atualmente, o que em geral se observa, principalmente no Brasil, é que sentimentos e crenças referentes às instituições sociais e às suas funções são passíveis de serem afetados pelas transformações tecnológicas da sociedade atual. Dessa forma, a educação, mantida pela cultura da sociedade, pode exercer certa influência sobre ela, devido à estimulação dessa transformação tecnológica. E a sociedade presume da educação que ela concentre sua ação na transformação tecnológica e, paralelamente, se conserve a idéia de que os padrões atuais de relações familiares permaneçam inalterados, que se instrua o respeito à propriedade privada e que estimule a crença de que os ricos são trabalhadores e os pobres são farristas, festeiros e mandriões. Ou seja, na sociedade moderna brasileira, deseja-se uma educação que estimule uma transformação científica e tecnológica, mas que obstrue uma transformação social.

25 Não há coerência residente no fato de que uma sociedade possa desejar um mundo melhor, desenvolvendo uma educação que não estimule uma transformação nas relações sociais. Neste sentido, a transformação começaria dentro da família, passando, então, por outras instituições sociais onde haveria um reflexo de cada uma das outras instituições. Se um indivíduo for bem relacionado dentro da família, então acarreta que o mesmo deverá sê-lo dentro de cada grupo social à qual pertença, e conseqüentemente, dentro sociedade. Seria a própria essência da sociedade que se veria refletida na educação, constituída por uma inter-relação dinâmica entre os indivíduos, e em transformação no decorrer do desenvolvimento, entre homem e sociedade; um controle, exercido pela sociedade, dos próprios processos educacionais na transformação tecnológica, científica, moral e social. Muitos educadores e estudiosos acham que o sistema de educação, principalmente o brasileiro, poderia ser orientado no sentido de construção de uma nova sociedade. Mas analisando-se as forças e os grupos sociais que dominam e controlam a educação da sociedade brasileira, detona um questionamento sobre a possibilidade deste ato. A formação de uma nova sociedade demanda uma concordância desses grupos dominantes em relação ao tipo de sociedade que se quer construir. Mas o interesse deles é o de preservar a sociedade e, conseqüentemente, a educação do jeito que ela é, por que isto, de alguma forma, favorece a eles. Se não há muita esperança de que estes grupos concordem com os educadores reformadores, muito menos esperança há para que eles concordem com o modelo de transformação que se deseja. Mas algumas pessoas podem solucionar que os professores têm a possibilidade de dar início a essa transformação, sem a inconveniente intromissão desses grupos sociais dominantes conservadores. Porém, os professores também são parte da sociedade, e podem internalizar as idéias e os objetivos daqueles grupos, e suas reformas produziriam pouco ou nenhum efeito. E os ideais ora em voga permaceriam inalterados e conservados. Magaret Mead escreve: Não se constroi um novo mundo trocando o existente pelo antiquado do professor em exercício, mas pode-se fazê-lo permitindo-se ao imaturo formar a sua geração de acordo com a nova perspectiva ou visão desta. (Margaret Mead, Our Educational Emphasis in Primitive Perspective, American Journal of Sociol., Vol. 48, 1943, p. 633).

26 Desse modo, é realmente difícil e remota a possibilidade de construção de uma nova ordem social pela escola. Mas a escola pode muito na transformação desse processo, com sua contribuição e cooperação. Tudo depende da sociedade como um todo. Por exemplo, na Alemanha de Hitler e na Rússia Soviética, o grupo dominante utilizou a escola como meio de transformação revolucionária. Taí a demonstração do sistema educacional como processo de transformação social. Tudo começa com a criatividade, solidariedade, união e cooperação. A sociedade não é só um determinado grupo dominante. A sociedade é a união de todos os grupos sociais. A sociedade é todo o povo. E a educação não deve ser dominada por apenas um determinado grupo. Se a sociedade almeja o seu próprio bem-estar, também deverá desejar controlar a educação. É daí que começa a transformação nas relações sociais: com toda a sociedade participando ativamente, elaborando o modelo de educação ideal que pretende para os seus membros. 3.2 A EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE BRASILEIRA A questão de transformação e a questão de controle da sociedade a partir de situações de inter-relacionamento remetem à questão da mediação testamental do pensamento educacional e, conseqüentemente, à importância da linguagem no desenvolvimento cultural do homem e da sociedade. Uma das idéias centrais de Durkheim é que deveria haver educação ideal, perfeita, apropriada a todos os homens, indistintamente. Mas talvez esse pensamento possa fornecer conceitos próprios de apenas alguns setores da sociedade, pois segundo Carlos Rodrigues Brandão, cada tipo de sociedade real, histórica, cria e impõe o tipo de educação do que necessita. E pergunta: Já que cada tipo de sociedade inventa e faz a sua educação ou as suas educações, nos sistemas mais oficiais, mais organizados em projetos e programas pedagógicos, são pensados a partir das idéias fundamentais de todos os tipos de pessoas? As mesmas escolas servem ao operário, ao engenheiro, e ao capitalista imobiliário do mesmo modo (como as leis brasileiras de ensino garantem que sim e os professores críticos garantem que não)? Uma educação ensina o saber da comunidade

27 nacional a todos, para os mesmos usos sociais, e segundo os mesmos direitos individuais de todas a categorias de seus adultos educados?. Ora, o Brasil é um país capitalista. E assim como todas as sociedades capitalistas, o Brasil considera e trata a educação com base nas conferências políticas e econômicas. Sendo assim, um pequeno grupo da sociedade brasileira dimensiona a vida social de interesses capitalistas, com uma visão puramente gananciosa, antagonizando e dividindo a sociedade em dois grupos: o dos ricos e poderosos, com uma boa educação para o trabalho dominante, e o dos pobres com uma educação voltada para o trabalho subalterno. Carlos Rodrigues Brandão escreve a respeito da sociedade capitalista americana: Apesar de ser...um projeto teórico de reprodução da igualdade, a educação da sociedade capitalista avançada reproduz na moita e consagra a desigualdade social, sem esquecer de fazer alarde em festa de formatura quando algum filho de operário consegue sair formado da Faculdade de Engenharia. Então esta educação dita democrática é que determina o tipo de homem adulto para a sociedade brasileira. Como já foi dito acima, a educação brasileira está nas mãos de uns poucos que não desejam uma mudança na sociedade ou que a desejam apenas nos setores que lhes interessem. A sociedade brasileira fica assim então dividida. E a educação fica direcionada num ponto sem valor, determinando um caminho antagônico, falso, corrupto, doente. Este modelo de educação não serve para uma sociedade que deseja um mundo mais justo. Ele faz parte de um universo estranho em que o próprio pensamento lógico se distancia do domínio da razão. Embora a questão política não esteja em discussão, cabe aqui uma observação de Carlos Rodrigues Brandão. Ele cita que, na sociedade capitalista e, acrescente-se, na brasileira, a educação vale como um bem de mercado, e por isso às vezes custa caro. Vale como um instrumento cujos segredos se programam nos gabinetes onde estão os emissários dos intermediários dos interesses políticos postos sobre a educação. Esta é a sua dupla dimensão de valor capitalista: a) valer como alguma coisa cuja posse se detém para uso próprio ou de grupos reduzidos, que se vende e compra; b) valer como um instrumento de controle das pessoas, das classes sociais subalternas, pelo poder de difusão das idéias de quem controla o seu exercício.

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