Brasília, 24 de agosto de 2015 às 09h27 Seleção de Notícias. CNI NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS Clipping Nacional

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1 Brasília, 24 de agosto de 2015 às 09h27 Seleção de Notícias CNI NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS Clipping Nacional

2 BR Temas de Interesse Pronatec Governo vai propor alta de tributos em BRASIL Desvalorização do yuan pode não ser suficiente FINANÇAS Ações globais sofrem perda de US$33 tri em valor FINANÇAS Butique de investimentos L6 surge com foco em empresas familiares FINANÇAS Montadoras param produção em setembro EMPRESAS Custo de seguro contra calote do Brasil dispara FINANÇAS Moedas de emergentes devem cair mais FINANÇAS Minério vive fase de estabilidade EMPRESAS Temas de Interesse Comércio Internacional Corrente de comércio do país recua 16,7% BRASIL Temas de Interesse Comércio Internacional Países emergentes são os mais ameaçados por queda nas bolsas THE WALL STREET JOURNAL AMERICA Temas de Interesse Comércio Internacional Cartel da Opep deve registrar queda recorde de 60% nas receitas em INTERNACIONAL Temas de Interesse Comércio Internacional Commodities Agrícolas AGRONEGÓCIOS

3 Temas de Interesse Comércio Internacional Algodão do Brasil atrai asiáticos AGRONEGÓCIOS Federações FIESP Juro elevado dificulta retomada do crescimento, afirma Fiesp BRASIL O Estado de S. Paulo BR Temas de Interesse Colunas e Editoriais A eficiência da agricultura NOTAS & INFORMAÇÕES Dilma reforça compromisso com meta fiscal ECONOMIA Pedido de 'socorro' deve ser antecipado ECONOMIA Tributação e distribuição de renda ECONOMIA Folha de S. Paulo BR Crédito escasso atinge agronegócio e ameaça competitividade do campo MERCADO DE SÃO PAULO Atraso na liberação de crédito eleva custo de produção MERCADO Temas de Interesse Infraestrutura Há mais chance de um acordo global sobre clima em Paris MUNDO DE WASHINGTON MARCELO NINIO O Globo BR Temas de Interesse Indústria Qual deve ser o preço? OPINIÃO

4 Temas de Interesse Pronatec Governo vai propor alta de tributos em 2016 Contas públicas Projeto orçamentário prevê elevação do PIB, corte de despesas e forte aumento de impostos --- Ribamar Oliveira De Brasília --- BRASIL contratos. A agenda abrangerá três grandes temas. No primeiro deles, o governo se comprometerá com medidas na área tributária, como a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS )e do PIS/Cofins. O objetivoésimplificar atributação, acabar com a chamada "guerra fiscal" entre Estados e municípios e dar segurança jurídica aos investimentos já realizados com incentivos baseados no ICMS. A proposta orçamentária para 2016, que o governo vai encaminhar ao Congresso até o dia 31 deste mês, prevê um forte aumento de impostos, propostas de redução de algumas despesas obrigatórias e a manutenção do gasto discricionário no mesmo nível do realizado em O governo decidiu trabalhar com uma previsão de crescimento "modesto" da economia no próximo ano, embora o mercado já projete recessão, e de uma inflação convergindo para o centro da meta, de acordo com fontes credenciadas da área econômica. O Ministério da Fazenda preferia que, em um primeiro momento, fosse dada maior ênfase ao controle das despesas e, se necessário para fechar o Orçamento e obter a meta fiscal, apelar para o aumento de receitas. Os técnicos alertam para a "intolerância do Congresso contra aumentos de impostos". Mas a presidente Dilma Rousseff optou por uma linha mais branda de corte de despesas e mais ênfase em elevação dos tributos. Junto com a proposta orçamentária, o governo também vai submeter aos parlamentares o Plano Plurianual (PPA), no qual definirá as prioridades para os próximos quatro anos. A ideia é apresentar uma espécie de agenda do que será feito para "reestruturar o gasto" público, para melhorar o ambiente de negócios e para aumentar a segurança jurídica dos O segundo grande tema trata de medidas que darão maior agilidade e segurança aos investimentos em infraestrutura, que serão sustentados por concessões a serem realizadas ao longo do próximo ano. O governo pensa em adotar, principalmente, duas medidas. Uma delas é a criação do mecanismo de "fast track" para o licenciamento ambiental de obras de infraestrutura. Apesar das mudanças feitas no primeiro mandato de Dilma, que buscaram reduzir prazos, os empresários ainda se queixam da morosidade e falta de critérios definidos em lei para a obtenção das licenças ambientais. As maiores reclamações se dirigem às autarquias que têm poder de opinar no licenciamento, como a Funai e o Iphan. Outra medida está voltada a dar maior segurança aos contratos de concessão, informaram as fontes. O objetivo é revisar a legislação para dar mais agilidade à análise dos pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro, de forma a minimizar os chamados riscos não gerenciáveis dos projetos, que decorrem de decisões governamentais. Por fim, a agenda trata do que está sendo chamado de "pilar fiscal". Nesse caso estão a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), que subiria dos atuais 20% para 30%, e de outras medidas de re- pg.4

5 Temas de Interesse Pronatec Continuação: Governo vai propor alta de tributos em 2016 dução de despesas. A Fazenda queria avançar no controle dos gastos, mas não conseguiu. Chegou a defender que o governo apresentasse uma proposta de idade mínima para requerer aposentadoria no Regime Geral de Previdência Social (RGPS)., mas Dilma deseja que a mudança na Previdência seja discutida com as centrais sindicais antes da formalização da proposta do governo. A proposta orçamentária para 2016 será feita com a previsão de crescimento da economia em Outras fontes oficiais disseram que o governo federal deve trabalhar com crescimento de 0,5% para o Produto Interno Bruto (PIB). Embora modesto, é uma previsão otimista para 2016, pois a maioria dos analistas ouvidos pelo boletim Focus, editado pelo Banco Central, trabalha com a previsão de recessão. Até agora, o governo afirmava que adotaria os mesmos parâmetros macroeconômicos do Focus. Na avaliação oficial, a economia brasileira já está se reequilibrando, depois das medidas adotadas, da mudança dos preços relativos, da redução de subsídios, do controle das despesas públicas e da menor intervenção governamental. O principal indicador dessa reação, de acordo com essa análise, é a redução do déficit em conta corrente. "O sinal para a economia está funcionando, embora ela ainda esteja em slow motion (câmara lenta)", disse uma fonte. "Mas isso decorre das incertezas políticas." Para fechar o Orçamento de 2016, o governo pretende rever as regras de alguns programas, principalmente nas áreas previdenciária e assistencial, como por exemplo a concessão de benefícios por invalidez e auxílios-doença. "Só a Grécia tem mais inválidos que o Brasil", disse uma fonte. O objetivo também é rever as metas de programas de governo, como o Ciência sem Fronteiras e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec ). pg.5

6 Desvalorização do yuan pode não ser suficiente Assis Moreira De Genebra O yuan precisaria desvalorizar pelo menos 15% para ter um efeito real sobre a economia da China, avalia o banco de investimentos francês Natixis. Para analistas do banco, a desvalorização de alguns pontos percentuais ocorrida até agora é insuficiente para restabelecer a competitividade de alguns setores da indústria chinesa. Por outro lado, vários economistas no mercado acreditam que Pequim vai manter uma queda modesta da moeda, entre 3% e 5%. Para a economista-chefe do banco na Âsia-Pacífico, Alicia Garcia Herrera, a perda de competitividade chinesa tem sido maciça. O enfraquecimento do euro e do iene explica boa parte disso. O índicedetaxa decâmbioefetiva real (EER, nasigla em inglês), publicado na semana passada pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS), espécie de banco dos bancos centrais, mostra que em julho a taxa de câmbio real efetiva do yuan era de 127,46 comparada a 100 em 2010, ou seja, uma valorização acima de 27%. O dólar dos EUA estava em 115,58. Já o euro estava em 93,67 e o iene japonês em 75,07, ou seja, desvalorizados. FINANÇAS Também as altas de salários, ponto central nos custos industriais, têm ficado em tomo de 10%, mesmo com inflação abaixo desse nível. "O crescimento de salários pode ser bom para o consumo, mas pode certamente matar o setor exportador. A perda de competitividade é óbvia quando se olha o desempenho exportador da China nos mercados-chaves." Por tudo isso, a avaliação é que a depreciação do yuan precisa ser bem maior do que ocorreu até agora, para ser eficaz, apesar de certos riscos. Por exemplo, pode ampliar as saidas de capitais da China. Entre 2013 e 2014, saíram em tomo de US$ 350 bilhões, com o recuo da rentabilidade do capital pela alta de custos salariais. Sobretudo, a política para o yuan pode alterar bastante a estratégia econômica chinesa dos últimos 15 anos, queconsistiu em tentaraumentar o peso do consumo no Produto Interno Bruto (PIB) e impulsionar as empresas a elevar o valor agregado de seus produtos - dois objetivos que requerem moeda forte. Para analistas do Natixis, uma apreciação real da moeda força as empresas a melhorar a sofisticação de seus produtos, já que perdem competitividade se não fizerem isso. Uma real depreciação, por sua vez, protege companhias de produtos com preços mais baixos. Para Alicia, as coisas pioraram com a diferença entre a inflação mais alta da China e a taxa menor de seus principais parceiros comerciais. "É por isso que a taxa de câmbio efetiva real da China valorizou mais de 30% desde o começo de 2015", escreve ela. A questão, porém, é que havería riscos políticos com uma deterioração significativa da economia no curto prazo. E a desvalorização maior é considerada necessária, mas não deveria vir de forma abrupta. pg.6

7 Ações globais sofrem perda de US$33 tri em valor FINANÇAS que, em tese, poderia atrair compradores. Todavia, os padrões de operações apontam que os declínios podem começar a perder força. O índice de força relativa de 14 dias sobre o MSCI AllCountry World Index fechou abaixo dos 30 pontos, um nível que sinaliza que um ativo deverá começar a se recuperar, segundo analistas técnicos. As turbulências que se espalharam pelos mercados financeiros se ampliaram na sexta-feira com a divulgação de números mais fracos sobre a produção industrial da China desde a crise financeira, o que aumentou os temores de uma desaceleração do crescimento global. Mercados China pode manter cenário ruim para bolsas internacionais Bloomberg Mais de US$ 3,3 trilhões evaporaram do valor das ações globais depois que a decisão da China de desvalorizar sua moeda, há duas semanas, desencadeou uma onda de venda generalizada em todos os mercados emergentes, com os investidores especulando que um agravamento da desaceleração econômica chinesa terá umefeitocascata em todoo mundo.o índice MSCI All-Country World, que acompanha o desempenho de uma cesta de ações de países desenvolvidos e emergentes, recuou na sexta para o menor patamar desde outubro passado. Analistas afirmam que as tensões não se dissiparam e tendem a continuar a pressionar os mercados globais na abertura dos negócios nesta semana, apesar de o valor de muitas ações já estar bastante depreciado - o "Na maior parte do ano, o copo foi considerado como se estivesse meio cheio, mas agora as pessoas estão achando que ele está mais vazio", disse George Hashbarger, que supervisiona US$ 224 milhões como executivo-chefe e gerente de portfólio da Quintium Advisors de Knoxville, Tennessee. "Isso está mais para um 'crash' do que para um momento para aproveitar e comprar na queda." A baixa generaüzada dos últimos dias tem empurrado um número crescente de índices acionários para o chamado território de correção (quando há queda de mais de 10% sobre a máxima recente). Na sexta, o índice americano S&P 500 teve a maior queda percentual diária em quase quatro anos, ao recuar 3,19%, a pontos, enquanto o Dow Jones caiu 3,12%, e a Nasdaq perdeu 3,52%. Na semana passada, o S&P 500 acumulou queda de 5,8%, a maior perda semanal desde setembro de "As pessoas estão usando a China como a principal desculpa para vender", diz o vice-presidente sênior da Cuttone & Co, Keith Bliss. Os investidores estáo vendendo as ações das maiores ganhadoras de Empresas que passaram a ser pg.7

8 Continuação: Ações globais sofrem perda de US$33 tri em valor conhecidas como as "Fab Five" - Netflix, Facebook, Amazon.com, Google e Apple - viram seu valor de mercado encolher US$ 97 bilhões nos últimos dois dias. Essas quedas "simplesmente significam que todas as áreas do mercado estáo em marcha lenta agora", disse Bruce Bittles, estrategista-chefe de investimentos da Robert W. Baird & Co. de Milwaukee, que administra US$ 110 bilhões. "Os investidores precisam ser muito mais cautelosos agora com o desenvolvimento técnico", disse o executivo em entrevista a "Bloomberg Television". "O mundo todo está parecendo um pouco deprimido", disse Mark Lister, diretor de análises de fortunas privadas da Craigs Investment Partners de Wellington, que gerencia cerca de US$ 7,2 bilhões. "A China ainda parece muito preocupante em uma série de frentes", afirma. O índice Stoxx Europe 600 caiu 3,3% no último pregão da semana, com a queda geral engolindo todos os mercados da Europa ocidental e setores que fazem parte do indicador.o índiceteve sua piorsemana desde 2011, recuando 6,5%. Ele já acumula depreciação de13% desdeo pico registrado em abril, entrando em uma fase de correção. O novo colapso dos mercados globais levou os investidores a buscar a segurança dos Treasuries (títulos do Tesouro americano), em um movimento que empurrou o "yield" (rendimento) das papéis para próximo de 2%. No fim das operações em Nova York na sexta, os juros da T-note de dez anos caíram a 2,052%, nível mais baixo desde abril. Durante a semana, o yield do título recuou 0,14 ponto percentual, a baixa mais acentuada desde março. Charles Comiskey, chefe de transações com Treasuries do Bank of Nova Scotia, avalia que o patamar de 2% será rompido se as ações ou o petróleo continuarem a cair de forma acentuada. Os mercados emergentes também foram afetados pela queda generalizada das bolsas. No Brasil, o Ibovespa fechou o pregão de sexta em baixa de 1,99%, para pontos - menor nível desde 17 de março de2014. A bolsabrasileira teve sua décima queda em 12 pregões. Com isso, o Ibovespa encerrou a semana com perda de 3,76%, ampliando a baixa em agosto para 10,11% e no ano para 8,57%. (Comagências internacionais) -- pg.8

9 Butique de investimentos L6 surge com foco em empresas familiares FINANÇAS "Queremos estar também nessas regiões que possuem muitos empresários e bons negócios, mas hoje são pouco assistidas pelos profissionais financeiros", afirma Fernando Kunzel, sócio da L6, que assim como outros três fundadores teve passagem pelo BTG Pactuai. A maioria dos sócios também passou pela Aria Capital. Nessas outras localidades, a L6 tem associados com experiência em finanças e que têm relacionamento com os principais empresários locais. A L6 está com três mandatos para operações de fusões e aquisições. Surpreendentemente, um deles é na área de óleo e gás; os outros, dois em varejo, sendo no segmento de farmácias. Existe também a intenção de explorar o agronegócio, com a chegada de um novo sócio. Ana Paula Ragazzi Do Rio Uma nova butique de investimentos carioca, a L6 Capital Partners, surgiu há três meses com o foco em assessorar empresas familiares, de todos os portes, a administrar seus negócios. O serviço pode ser para operações de fusões e aquisições, melhora no perfil de crédito e endividamento e também, se for o caso, atuar em gestão interina, que busca incrementar processos e governança. Além derioesão Paulo,umdiferencialdaL6éapresença física fora desse eixo, em Manaus, no Recife e em Vitória. "Acreditamos que o setor de farmácias vai passar por uma nova onda de consolidação. Também estamos atentos aosegmento dealimentos, queésempre o que demora mais para ser afetado na crise. Existem empresas nesse setor que estão conseguindo se. destacar, mesmo com o cenário mais difícil", diz o sócio Lucas Moura. A L6 tem uma equipe bastante familiarizada com o varejo. Mas, como explica Moura, a butique considera aquecidos para os negócios também os segmentos de saúde, educação e infraestrutura. "Apesar das mudanças no Fies [programa do governo para financiamento estudantil, que foi reduzido], acreditamos que o setor de educação ainda tem grande consolidação pela frente. Para quem tem condições de aquisições, agora é hora de comprar barato", afirma Rafael Dale, outro sócio da L6. Kunzel diz queaatividade defusões eaquisições está bastante aquecida no país."por conta da alta do dólar, algumas operações que não saíram ano passado por falta de acordo de preço e que envolviam investidores estrangeiros estão sendo retomadas porque ficou pg.9

10 Continuação: Butique de investimentos L6 surge com foco em empresas familiares mais 'barato' para eles", diz. Os sócios da L6 explicam que, assimque recebem um mandato, levam a companhia para conversar com possíveis investidores o quanto antes. "Assim, a empresa já percebe o que o investidor está buscando, o que facilita nosso trabalho", diz Dale. O trabalho de avaliação do valor da empresa é feita a quatro mãos com o cliente, segundo ele. A L6 não possui gestão de recursos, mas estuda para o futuro uma área de administração de patrimônio. Moura resume que a ideia é prestar um serviço completo, com mais atenção e dedicação ao cliente do que ele teria se fosse procurar um banco de investimento. A butique também negocia um investimento proprietário em empresas iniciantes, as chamadas "startups". pg.10

11 Montadoras param produção em setembro Veículos Mitsubishi programa férias de três semanas e Iveco decide suspender montagem de caminhões pesados Eduardo Laguna De São Paulo Como o mercado segue sem dar qualquer sinal de retomada, as montadoras voltarão a parar a produção no mês que vem. Enquanto a fábrica da General Motors (GM) no Rio Grande do Sul e a Mitsubishi programam mais três semanas de férias coletivas, a Iveco decidiu suspender, também a partir de setembro, a produção de caminhões pesados, uma vez que tem estoque para abastecer o mercado até o fim do ano. EMPRESAS Por sua vez, a Iveco, que já tinha concedido férias em junho e julho, fechou na semana passada acordo para suspender os contratos de trabalho - ferramenta conhecida como "layoff " - dos aproximadamente 300 operários do setor responsável pela produção de caminhões pesados, segmento da indústria automobilística que mais perde vendas neste ano. Balanço da Anfavea, entidade que representa as montadoras instaladas no país, mostra que os caminhões pesados - capazes de transportar mais de 45 toneladas, incluindo o peso do veículo - estão vendendo 61,1% menos do que em Incluindo na conta os demais segmentos, as vendas da indústria de caminhões caem 43,1% em O "layoff" na Iveco, aprovado em assembléia dos metalúrgicos na terça-feira, começa em 16 de setembro e manterá os operários afastados da produção de pesados por até cinco meses. Nesse período, eles terão parte dos salários, RS 1,4 mil, custeada por recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e vão passar por cursos de reciclagem profissional financiados pela empresa. Também para ajustar os estoques, a Mitsubishi informa que já está antecipando as férias de fim de ano. O recesso vai de 14 de setembro a 3 de outubro, na segundaparalisação em poucomais dedois mesesnafábrica da Mitsubishi, onde são montados os utilitários esportivos Pajero e ASX, assim como a picape L200 Triton e o sedã Lancer. Em julho, a marca já tinha dado dez dias de férias coletivas, após demitir 179 funcionários, sendo 29 dentro de um programa de desligamentos voluntários. No parque industrial da GM em Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre, o pessoal, tanto das áreas de produção como dos departamentos administrativos, será liberado no feriado de 7 de setembro (Dia da Independência) e só volta no dia 28. Se preciso, a montadora poderá reintegrar o grupo e retomar a produção da linha pesada antes do prazo. A Iveco, contudo, adianta que, se levado em conta o ritmo atual, seus estoques são suficientes para suprir o mercado até, pelo menos, dezembro. As demais linhas do complexo da marca em Sete Lagoas (MG), que também produz caminhões leves, médios e o furgão Ducato, seguem com a produção normal. Com queda de 18% até julho, a produção de veículos nopaíscai em 2015para opatamar mais baixo em nove anos. Além da fraca demanda - a menor desde , as fábricas não podem aumentar o ritmo das linhas de montagem porque os estoques estão acima do normal. No fim de julho, o encalhe nos pátios de montadoras e concessionárias beirava 345 mil unidades, uma quantidade que o mercado leva 45 dias para consumir. O ideal seria um giro próximo de 30 dias. Na semana passada, a produção parou nas fábricas da Volkswagen e da Ford no ABC paulista. Hoje, 3 mil pg.11

12 Continuação: Montadoras param produção em setembro funcionários de áreas de produção da Fiat em Betim (MG) entram em férias de 20 dias. Em Jacareí, no interior paulista, os operários da montadora chinesa Chery estão em férias desde a última segunda-feira. Só voltam em 8 de setembro. A Volkswagen também têm férias previstas em São José dos Pinhais, no Paraná, onde produz o modelo Fox. O número de operários atingidos, contudo, ainda não foi definido. Segundo o sindicato dos metalúrgicos da região, a companhia já definiu que vai dar férias aos 570 empregados que têm retomo de "layoff" marcado para o mês que vem, adiando o retomo deles em 20 dias. Mas, conforme informa a entidade, a Volks poderá estender a parada aos demais operários do complexo, exceção feita à linha que começa a montar, em setembro, os carros da Audi, marca do mesmo grupo e que compartilha o parque paranaense. No complexo da Mercedes-Benz que produz caminhões e ônibus em São Bernardo do Campo, nd ABC, uma greve poderá ser deflagrada hoje contra as demissões da empresa. Na sexta-feira, operários da montadora começaram a receber telegramas com avisos sobre o encerramento de seus contratos. O número de demitidos ainda não é conhecido, embora já tenha sido divulgado o excesso de pessoal na unidade: 2 mil pessoas, ou 20% do efetivo. A mobilização em oposição ao corte será decidida em assembléia na manhã desta segunda-feira com o pessoal que regressa do período de licença remunerada que parou a fábrica da Mercedes nos últimos 17 dias. Já em São José dos Campos, no interior paulista, sindicato e GM chegaram a um acordo para anular 798 demissões e encerrai a greve que paralisou a montadora nas duas últimas semanas. pg.12

13 Custo de seguro contra calote do Brasil dispara Lucinda Pinto e José de Castro De São Paulo O Credit Default Swap (CDS) do Brasil, uma medida de prêmio de risco do país, disparou na semana passada e alcançou o maior patamar desde o início da série histórica revisada, em abril de O prêmio do CDS de cinco anos, espécie de seguro contra calote da dívida soberana, bateu na sexta-feira em 346 pontos-base, alta de 19 pontos em relação ao dia anterior, segundo dados da Markit. No mês de agosto, o CDS já subiu 12,62% e no ano avança 64,18%. Essa disparada do CDS ocorre em meio à piora da percepção do risco de países emergentes. O prêmio. dos papéis de outros emergentes também avançou: no caso do México, a alta foi de oito pontos, para 155 pontos-base. Mas a deterioração do humor em relação ao Brasil tem ocorrido de forma mais rápida e intensa, com investidores ajustando os preços ao quadro negativo do cenário doméstico, que reforça a aposta de que o país está próximo de perder o grau de investimento. "O mercado tenta antecipar-se ao risco e, de olho nos indicadores econômicos e políticos, já está ajustando-se ao rebaixamento", explica o economista da MCM Consultores Bernardo Dutra. FINANÇAS A MCM fez um estudo para observar a reação do CDS nos períodos pré-rebaixamento de países que perderam o selo de bom pagador, como Hungria, Rússia, Bulgária, Romênia, Croácia e Colômbia. Em média, a piora começa três trimestres antes do evento e prossegue ainda no trimestre seguinte. Só então começa a haver uma melhora e, em alguns casos, esses preços se acomodam em patamares mais elevados. Para Dutra, o Brasil deve ter sua nota de crédito soberano rebaixada pela agência de classificação de risco S&P no primeiro semestre de 2016, uma vez que a perspectiva da nota do país por essa agência é negativa e indicadores fiscais e de crescimento vêm em processo de deterioração. "Isso significa que os ajustes já incorporam parcialmente o corte do rating, mas ele ainda não é integral", diz. O que pode detonar a decisão de corte da nota, na visão de Dutra, é a confirmação das projeções mais negativas que o mercado tem feito para o desempenho do superávit primário neste ano, inferiores à meta estabelecida pelo governo. "Nós projetamos um superávit de -0,1% do PIB neste ano", diz. Para Dutra, a probabilidade de a Moody's também cortar o rating brasileiro-o que, tecnicamente, retiraria de forma mais efetiva a condição de grau de investimento do Brasil e elevaria ainda mais os custos de financiamento do país-é baixa. O dólar, nesse cenário, deve ampliar a volatilidade e alcançar R$ 3,80 durante o período de maior turbulência eretomaro nível der$ 3,70 no fim de2016. No mercado, contudo, alguns analistas preveem uma cotação ainda mais alta já no curto prazo. Segundo o Banco Central, as previsões máximas para o dólar alcançam R$ 3,60 para o fim de agosto, R$ 3,95 em novembro, R$ 4,00 em dezembro e R$ 4,10 no fim de Para o Morgan Stanley, a deterioração mais forte das pg.13

14 Continuação: Custo de seguro contra calote do Brasil dispara expectativas para o Brasil começou quando o governo anunciou o corte das metas de superávit primário, no fim de julho. Na leitura do banco americano, o aumento do ceticismo do lado fiscal acabou reforçando as incertezas com o quadro político e a condução da política econômica de forma geral, movimento que reduziu o retomo ajustado ao risco dos.ativos brasileiros. Não à toa, o real, os títulos públicos de longo prazo e o mercado de ações têm sofrido expressivas perdas desde então. Nesse período, a moeda brasileira caiu 9,21%, o Ibovespa cedeu 11,18% e o preço da NTN-F(Nota do Tesouro Nacional-série F) para 2025 se desvalorizou 4,91 %. Na semana passada, contudo, o real se depreciou apenas 0,39%. "O principal ponto que monitoramos é se o Banco Central pode aproveitar esse desempenho do real para deixar vencer alguns swaps cambiais", diz o Morgan. pg.14

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16 Minério vive fase de estabilidade EMPRESAS Melinda afirma que uma mudança nesse cenário deve ocorrer quando os estoques em portos chineses ultrapassarem as 85 milhões de toneladas, o que é aguardado até o fim do ano. Atualmente, a média de estocagem da commodity na China encontra-se em 81 milhões de toneladas. A analista diz que nos próximos 15 dias os carregamentos previstos para o gigante asiático não são altos o suficiente para impulsionar esses volumes, então vendas mais significativas só seriam realizadas próximo ao fim de setembro. Melinda, do Standard Bank: equilíbrio entre oferta e demanda na China Commodity Renato Rostás De São Paulo O minério de ferro conseguiu se manter imune às turbulências dos mercados nas últimas semanas, geradas principalmente após a China permitir a desvalorização do yuan. Enquanto o petróleo e as commodities metálicas vem caindo diante das incertezas da economia mundial, o minério se manteve na casa dos US$ 56 a tonelada. Na opinião de Melinda Moore, analista da área de commodities do Standard Bank, existe um equilíbrio entre oferta e demanda que mantém os estoques nachina dentro depadrõesqueajudamaseguraracotação. E, na opinião dela, não há expectativa de carregamentos relevantes à China, o que pode continuar segurando a cotação do insumo. Na sexta-feira, o minério com teor de 62% de ferro, referência do mercado e negociado no porto chinês de Qingdao, fechou em US$ 56,10 por tonelada. A alta, frente ao dia anterior, foi de 0,5% e no acumulado do mês de agosto, chega a 6%. A trajetória contraria as projeções de analistas, que esperavam patamar mais perto de US$ 45 neste trimestre. Mas Ben McEwen, do Canadian Imperial Bank of Commerce (CIBC), especialista na commodity, afirma que a perspectiva continua de queda. "Me surpreendei essa resistência dos preços nas últimas semanas. Mas eujá antecipo umenfraquecimento daqui para frente", disse. Um dos principais motivos que impede o cenário de sobrecapacidade foi o acidente no porto de Tianjin, também na China, explica o analista. Além disso, com nível acima de US$ 50 por tonelada persistindo durante um período mais longo de tempo, as produtoras chinesas de mais alto custo poder voltar a colocar seu produto n mercado doméstico, disse McEwen. O analista pondera que não há dados suficientes que comprovem o movimento ainda mas acrescenta que pequenas mineradoras australianas pg.16

17 Continuação: Minério vive fase de estabilidade começam a fazer o mesmo. Melinda classifica o ambiente no curto prazo como balancei do, em termos deoferta edemanda,se forem considerados os preços atuais do insumo. Mas com as grandes mineradoras já sinalizaram que não vão aliviar no la do da capacidade, a tendência que o desequilíbrio volte a se intensificar, diz Carsten Menke, do banco suíço Julius Baer. A maioria dos analistas manteve as projeções para o fim de 2015 e para o ano que vem, em pata mares entre US$40 eus$45 atonelada, o queconfirmaria que a estabilidade deve ser temporári. pg.17

18 Temas de Interesse Comércio Internacional Corrente de comércio do país recua 16,7% BRASIL Na comparação dos valores em dólar, a corrente de comércio chinesa encolheu em igual período, mas em ritmo menor, com recuo de 6,8%. A dos americanos, 3,9%. No bloco da União Europeia, também na comparação em dólares, a redução também foi grande, de 14,8%, mas ainda assim ficou abaixo do encolhimento do comércio brasileiro. A corrente mundial caiu 11,4%. Os dados se referem a 70 economias do mundo, cujos dados a OMC acompanha mensalmente e que representa cerca de 90% do comércio global. A disparidade entre a queda das trocas comerciais do Brasil com a do resto do mundo mostra que a retração econômica tem peso importante e que a redução do comércio brasileiro não resulta somente de fatores que afetam a todos, como queda de preço das commodities e falta de reação maior dos mercados mundiais. Setor externo Soma de importações e exportações tem a maior queda global no 1º semestre --- Marta Watanabe De São Paulo --- No primeirosemestre do ano,o Brasil fechou com superávit comercial de US$ 2,22 bilhões, mas ao custo de uma queda de 16,7% na corrente de comércio. Dados da Organização Mundial do Comércio (OMC ) mostram que o enfraquecimento do setor externo brasileiro na primeira metade do ano foi maior que o dos principais mercados. "Todos os mercados estão sendo afetados com queda de comércio, mas o que está despencando mesmo no Brasil é a importação", diz Welber Barrai, ex-secretário de Comércio Exterior e sócio da Barrai M Jorge Consultores. O recuo nos desembarques, diz, deve-se à redução da atividade, elevação do custo de produção interno e o encarecimento do importado por conta da desvalorização do real frente ao dólar. A queda de importações não é algo necessariamente negativo, pondera Barrai, porque a depreciação da moeda nacional também pode propiciar a substituição de bens finais e de insumos comprados do exterior. Seria, diz, um primeiro passo para restabelecer cadeias produtivas. O problema, aponta, é que a importação de bens de capital também está em queda, o que demonstra que a eventual substituição de importações não acontece no mesmo ritmo em que caem os desembarques. "A redução nesses bens mostra que não há investimentos e confiança no mercado interno." pg.18

19 Temas de Interesse Comércio Internacional Continuação: Corrente de comércio do país recua 16,7% De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, a importação de bens de capital caiu 15,1% de janeiro a julho contra iguais meses de 2014, na média diária. Na mesma comparação, a importação total encolheu 19,5% e a exportação recuou 15,5%, sempre na média diária. Para Barrai, o quadro do primeiro semestre não deve ser revertido rapidamente. "Devemos ter superávit comercial perto de US$ 10 bilhões, mas com grande perda de corrente de comércio." Uma alta no preço das commodities podería ajudar a mudar esse quadro, mas isso deve demorar a acontecer, avalia o ex-secretário. "Esses preços chegaram a um novo patamar, o que significa que devem continuar nesse nível por bom período." Para ele, a alteração de quadro deve acontecer somente no médio prazo, com uma recuperação maior da atividade internacional. Isso resultaria no aumento do custo do petróleo e levaria à alta dos preços de commodities. Mas é algo que deve acontecer dentro de três a cinco anos. Uma política industrial mais agressiva voltada para a exportação também poderia ajudar, afirma Barrai. Embora programas desse tipo demorem a dar resultado, a exportação, diz ele, volta a entrar no planejamento de médio prazo das empresas, como resultado da desvalorização cambial e do fraco desempenho do mercado interno. "As empresas querem manter nível de produção e a exportação é a única alternativa", diz o ex-secretário. "Muitas iniciativas estão sendo tomadas agora e podem dar resultado a partir do ano que vem. Em 2016 devemos ter uma melhora do saldo comercial da indústria. Isso não quer dizer necessariamente superávit, mas na verdade redução de déficit, já que há, em alguns setores, saldos negativos estruturais." Lia Valls, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre-FGV), diz que a recuperação da exportação de manufaturados pode acontecer, mas sem explosões. "A produção brasileira perdeu muita competitividade e a retomada das exportações atualmente esbarra na dificuldade de financiamento", diz. As reações mais perceptíveis, por enquanto, estão em produtos como aviões e aços laminados, e em mercados específicos, como os EUA. Dados do Ministério do Desenvolvimento mostram que, de janeiro a julho, os embarques de manufaturados para os americanos cresceram 5,3% em relação a iguais meses de 2014, enquanto a exportação total do Brasil na mesma classe de produtos recuou 9,4%. A composição da pauta de exportação brasileira é outro fator que dificulta a reversão da tendência de queda da corrente de comércio, diz Rodrigo Branco, pesquisador do Centro de Estudos de Estratégias de Desenvolvimento da Ueij (Cedes-Ueij). As commodities metálicas e agrícolas, diz Branco, dominam a pauta de exportação e por isso o efeito da queda de preços desses produtos faz maior diferença para o Brasil. Segundo o ministério, mesmo com a queda de preços, os produtos básicos representam atualmente 47% do valor das exportações totais brasileiras. "Há muita concentração em commodities e pouca diversificação de pauta, o que dificulta uma reação via elevação de embarque de manufaturados, mesmo com um câmbio mais favorável." O que tem ajudado muito, lembra ele, é a balança de pg.19

20 Temas de Interesse Comércio Internacional Continuação: Corrente de comércio do país recua 16,7% petróleo e derivados, que deve fechar o ano com déficit muito menor que o de 2014 e dar uma contribuição positiva no saldo comercial. De novo, porém, um componente importante para o resultado negativo menor é a queda de importação de combustíveis, por conta da fraca demanda doméstica, apesar das elevações na quantidade exportada de petróleo bruto. pg.20

21 Temas de Interesse Comércio Internacional Países emergentes são os mais ameaçados por queda nas bolsas THE WALL STREET JOURNAL AMERICA de todo o ano, os investidores vêm se preparando para o fim do primeiro, à medida que o Federal Reserve, o banco central americano, dásinaisdequeestá pronto para elevar os juros nos próximos meses, depois de mantê-los próximos de zero desde Greg Ip The Wall Street Journal A queda acentuada vista nas bolsas de valores do mundo significa um problema para a economia global? Para os países ricos, a resposta é não. A alta do mercado nos Estados Unidos, que já dura seis anos, pode estar perdendo força, mas a expansão econômica não está. Para os países emergentes, é um pouco mais preocupante. Eles estão lidando não só com o recuo nas vendas para a China - especialmente de commodities -, mas também com um ambiente mais competitivo nas exportações em face da desvalorização do yuan. O resultado é uma pressão de desvalorização sobre suas moedas e de alta nas taxas de juros, além de perspectivas mais fracas de crescimento. Os países ricos podem se beneficiar porque o petróleo mais barato, que na sexta-feira chegou a ser negociado nos EUA abaixo de US$ 40 o barril, eleva o poder de compra do consumidor. Os mercados de ações prosperam por dois motivos: dinheiro barato e crescimento econômico. Ao longo Há pouca evidência de que o crescimento econômico esteja prestes a recuar, seja nos EUA ou em outras economias avançadas. Na verdade, em julho a atividade manufatureira até acee no Japão, embora a expansão nos EUA tenha sido ligeiramente menor, segundo pesquisas com gerentes de compra divulgadas na sexta-feira pela firma de informações financeiras Markit. A economia americana começou o ano em marcha lenta, com seu produto interno bruto - a medida mais ampla de todos os bens e serviços produzidos crescendo a uma taxa anual de apenas 0,6% no primeiro trimestre e de 2,3% no segundo. Mas dados recentes de vendas no varejo e do setor imobiliário têm indicado certo otimismo. Economistas consultados pelo The Wall Street Journal esperam que, na próxima quinta-feira, o governo anuncie uma revisão para 3,3% do crescimento do PIB no segundo trimestre. Além disso, o emprego continua avançando rapidamente. As expansões econômicas geralmente terminam ou porque os bancos centrais elevam as taxas de juros de forma significativa para acabar com a pressão inflacionária ou devido a algum choque, como uma crise financeira. Mas nada disso está em vista. Mesmo com o desemprego nos EUA em queda, caminhando para uma taxa de 5%, nível normalmente associado ao chamado "pleno emprego", ainda não há pressão de alta sobre os salários, um sinal de que a economia continua operando abaixo de sua capacidade normal. pg.21

22 Temas de Interesse Comércio Internacional Continuação: Países emergentes são os mais ameaçados por queda nas bolsas Na Europa, o cenário cíclico é ainda mais otimista. O Banco Central Europeu está comprando títulos de dívida como parte de uma política de "relaxamento quantitativo" lançada no início deste ano. A desvalorização do euro tornou as exportações do bloco mais competitivas e o desemprego acima dos níveis normais, que é sempre um legado das recessões, deixa muita capacidade ociosa disponível para o crescimento. Um grande problema para o mundo é, à primeira vista, a desaceleração da China. O país é responsável por 15% da produção econômica global e tem contribuído com até metade do crescimento mundial nos últimos anos. Mas isso exagera seu impacto sobre outros países. A China exporta mais que importa, então uma desaceleração em seu crescimento tem um efeito limitado para seus parceiros comerciais. As exportações para a China representam menos de 1% do PIB dos EUA, Reino Unido, França, Itália e Espanha, 2,6% do PIB da Alemanha e 2,7% do PIB do Japão, observa Peter Berezin, do serviço de análise financeira BCA Research. A exceção são os países que vendem matérias-primas. Como a economia da China desacelerou, os preços das commodities despencaram. O petróleo também está sendo pressionado por uma oferta crescente da Arábia Saudita e, em breve, do Irã. Isso está beneficiando os consumidores de mercados importadores, como os EUA e a Europa, mas é um grande problema para exportadores de commodities, como Brasil e Rússia. Esse problema está sendo agravado pela decisão da China de desvalorizar sua moeda, o yuan, neste mês. Embora o banco central chinês tenha afirmado que a medida foi adotada para alinhar o câmbio aos fundamentos do mercado, ela também torna as exportações chinesas mais baratas e amplia sua participação de mercado às custas de outros países, como Coréia do Sul evietnã. Berezinprevê queamedida terá um saldo líquido negativo para o mundo. Embora o cenário de curto prazo para os EUA e para a maioria dos países desenvolvidos ainda seja relativamente benigno, ele também é frágil. Uma das razões: no longo prazo, o crescimento subjacente está sendo corroído pelo envelhecimento da população, a desaceleração no crescimento da força de trabalho e uma queda intrigante no aumento da produtividade - uma medida da produção de cada trabalhador. O Fundo Monetário Internacional estima que o crescimento anual dos países ricos será, em média, de apenas 1,6% entre 2015 e 2020, ante 2,2% entre 2001 e Já o crescimento médio dos países emergentes cairá dos 6,7% registrados entre 2001 e 2007 para 5,2% entre 2015 e Quando o crescimento de longo prazo é menor, um país pode entrar em recessão mesmo com um choque mais brando. A economia do Japão se contraiu no segundo trimestre deste ano e o Citigroup observou que o consumo privado lá está menor que quatro anos atrás, em parte devido ao envelhecimento da população. O segundo motivo para a fragilidade do cenário do mundo desenvolvido é que a inflação está resistindo bravamente, mantendo-se abaixo do nível de 2% ao ano que o Fed, o BCE e o Banco do Japão têm como meta. A recente queda nos preços do petróleo e a desvalorização do yuan, que derrubará os preços de tudo que a China vende, devem empurrar a inflação ainda mais para o fundo. Quando a inflação está baixa, os juros também caem, o que dá aos bancos centrais menos munição para impulsionar o crescimento. Essa falta de munição já está deixando as autoridades apreensivas e deve preocupar também investidores que frequentemente presumem que os bancos cen- pg.22

23 Temas de Interesse Comércio Internacional Continuação: Países emergentes são os mais ameaçados por queda nas bolsas trais ajudariam a conter mercados em queda. Até a semana passada, o Fed parecia suficiente satisfeito com as melhorias contínuas no mercado de trabalho americano para começar a elevar sua taxa básica de juros em setembro. As atas da sua reunião de julho, divulgadas na quarta-feira, relevaram, porém, que não houve consenso sobre essa decisão. Além disso, mudanças nas condições de mercado ocorridas desde então poderíam convencer as autoridades do banco central a adiar a alta das taxas. É verdade que um aumento de 0,25 ponto percentual nos juros não iria tirar a economia americana dos trilhos. Mas, em um mundo de inflação baixa e crescimento morno, mesmo uma alta modesta nas taxas poderia criar dificuldades. pg.23

24 Temas de Interesse Comércio Internacional Cartel da Opep deve registrar queda recorde de 60% nas receitas em 2015 Assis Moreira De Genebra --- Os países-membros do cartel da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) deverão perder mais de US$ 400 bilhões de receita na venda de seu óleo neste ano, com a baixa no preço da commodity, pelas projeções do Royal Bank of Scoüand (RBS). A receita estimada é de apenas US$ 288 bilhões, numa queda recorde de 60% comparado à média anual de US$ 726 bilhões em anos recentes, pelos cálculos do banco. O fluxo de petrodólares no sistema financeiro global impulsionou a liquidez, elevou preços de ativos e ajudou na prática a manter barato o custo do dinheiro em mercados desenvolvidos. Países árabes não cessaram de fazer aquisições de palácios e até time de futebol, como o Paris Saint-Germain, na França, diante da prodigiosa renda do petróleo. INTERNACIONAL 2015, para cobrir o "gap" deixado entre menor receita e mais despesas fiscais. A Arábia Saudita, maior produtor mundial, é um dos três países que mais sofreu queda de reservas internacionais neste ano, ao lado da China e do Japão, conforme o banco Société Générale (SG). As reservas dos sauditas alcançavam US$ 679 bilhões em dezembro de Mas somente em fevereiro, elas declinaram US$ 20,2 bilhões, a maior queda em 15 anos. A expectativa é de que, nas circunstâncias atuais, a Arábia Saudita terá receita de apenas US$ 53,3 bilhões com a exportação de petróleo. O governo preparou um orçamento prevendo déficit equivalente a 20% do PIB para este ano. A Rússia, por sua vez, podeter receita deus$39,5 bilhões. Como a expectativa é de que o preço do barril continuará declinando, a recessão russa vai se prolongar. Importações, investimentos e consumo já tiveram de se ajustar para baixo, no rastro da queda do preço do petróleo e do impacto das sanções internacionais. Mas esse ajuste tende a continuar. Agora, levando em conta que um quarto dos petrodólares é investido em renda fixa, o RBS calcula que haverá queda equivalente a US$ 100 bilhões na demanda por ativos em dólar. Segundo certos analistas, os produtores de petróleo devem vender mais de US$ 200 bilhões de ativos em A contração da economia russa agora é estimada em 4% em 2015, algo histórico e superando a baixa do PIB no Brasil. No fim do ano passado, as reservas internacionais da Rússia alcançavam US$ 313 bilhões. Em dólar, elas declinaram um terço desde agosto de pg.24

25 Temas de Interesse Comércio Internacional Continuação: Cartel da Opep deve registrar queda recorde de 60% nas receitas em 2015 O preço do petróleo deve continuar baixo no futuro próximo, e continuar a cair, por causa do excesso de oferta global, do aumento de estoques, de mais exportações do Irã a partir do segundo semestre, da recusa de membros da Opep de cortar a produção para manter sua fatia de mercado, e da menor demanda de commodities pela China em plena desaceleração. Para analistas do banco de investimento Natixis, o preço do barril do Brent pode ficar em torno de US$ 42 no quarto trimestre deste ano, com chance de voltar a US$ 50 no fim de Com preço menor, a demanda aumentou, com transferência de renda para países consumidores. A demanda global pode fechar com alta de 1,6 milhão de barrisdia, na média em pg.25

26 Temas de Interesse Comércio Internacional Piso em dois meses Os futuros do açúcar despencaram na sexta-feira na bolsa de Nova York diante da onda de aversão ao risco, que vem sendo alimentada pela retração no mercado financeiro da China. Os lotes da commodity para março caíram 22 pontos no pregão nova-iorquino, a 11,60 centavos de dólar a libra-peso. A desvalorização veio apesar das informações de queda da produção de açúcar na região Centro-Sul do Brasil e também do aumento das importação da commodity pela China. O tombo nas ações chinesas e a redução da atividade industrial no país asiático desencadearam uma onda de vendas de ativos nos mercados globais que atingiu os preços do açúcar. No mercadointerno, o indicadorcepea/esalq para o açúcar cristal em São Paulo caiu 0,25%, para R$ 46,99 a saca. -- Ladeira abaixo Commodities Agrícolas AGRONEGÓCIOS As cotações futuras do café arábica tiveram forte queda na bolsa de Nova York na sexta-feira, puxadas por uma nova retração do mercado acionário da China e pela consequente valorização do dólar. Os contratos para dezembro fecharam o pregão a US$ 1,2645 a librapeso, recuo de 600 pontos-a maior queda diária desde 21 de maio. A onda de aversão ao risco fez o investidor se desfazer de suas posições nos mercados de ações e commodities e buscar os títulos do Tesouro americano, impulsionando o dólar. A alta da moeda americana frente ao real e a outras divisas de países exportadores de café aumentou a pressão sobre as cotações da commodity. No mercado doméstico, também houve queda. O indicador Cepea/ Esalq para o arábica caiu 2,74%, para R$ 449,21 asaca. -- Mínima em seis anos As incertezas com relação à economia da China abalaram o mercado futuro da soja na sexta-feira e foram responsáveis por derrubar os preços futuros do grão na bolsa de Chicago. Os contratos para novembro recuaram 17,75 centavos, a US$ 8,895 o bushel. A China aumentou em 21 % suas importações de soja em julho, para 9,5 milhões de toneladas. Porém, os investidores temem que o ritmo da demanda chinesa arrefeça nos próximos meses em meio às sucessivas quedas em seu mercado acionário e à fraqueza de indicadores. Os traders também prestam atenção às lavouras dos Estados Unidos, que devem receber mais chuvas nesta semana. A projeção para o rendimento da safra feita por produtores é positiva. No Paraná, o preço médio caiu 0,03%, para R$ 63,22 a saca, segundo o Deral/Seab. -- Tumulto chinês Assim como as demais commodities agrícolas, os preços do milho sofreram um tombo na sexta-feira na bolsa de Chicago em meio às turbulências nos mercados financeiros internacionais. Os lotes para dezembro recuaram 5,25 centavos, para US$ 3,7725 o bushel.a ondadeaversão aoriscodepoisdaqueda de mais de 4 % do índice Xangai Composto na sex- pg.26

27 Temas de Interesse Comércio Internacional Continuação: Commodities Agrícolas ta-feira gerou uma avalanche de vendas de posições, o que pressionou o petróleo e impulsionou o dólar. Esses dois fatores intensificaram a influência negativa sobre as cotações do milho. As previsões meteorológicas ainda indicavam chuvas favoráveis para a fase final de desenvolvimento das lavouras dos Estados Unidos nesta semana. No mercado doméstico, o indicador Esalq/BM&FBovespa caiu 0,44%, para R$ 27,38 a saca. pg.27

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