Maurits Cornelis Escher (Holandês)

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1 Poesia

2 Maurits Cornelis Escher (Holandês)

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14 O MUNDO É GRANDE Carlos Drummond de Andrade O mundo é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.

15 Objetivo x Subjetivo

16 Um conhecimento subjetivo é aquele que depende do ponto de vista pessoal, individual, que não é fundado no objeto, mas na mente do observador. Um conhecimento objetivo é fundado na observação imparcial, é independente das preferências individuais.

17 Texto subjetivo Um texto subjetivo é aquele que expressa uma visão pessoal do autor sobre um determinado tema. Nele o autor pode fazer uso de qualquer tipo de linguagem figurada para expor suas ideias, o texto pode conter metáforas, metonímias, sinestesia etc. Um texto subjetivo pode ser apresentado através de poesias, contos, poemas, crônicas, ou mesmo em romance de ficção.

18 Poesia está em toda parte: nas canções de ninar, nas cantigas de roda, nas propagandas, nas letras de música, em uma bela paisagem, nas palavras de um homem apaixonado... Poesia é o subjetivo, o abstrato enquanto que poema é o concreto.

19 Eu-lírico (eu-poético) É a voz que fala no poema e nem sempre corresponde à do autor O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. ( Pessoa (Fernando

20 Gastei uma hora pensando um verso que a pena não quer escrever. No entanto, ele está cá dentro inquieto, vivo. Ele está cá dentro e não quer sair. Mas a poesia deste momento inunda minha vida inteira. Poesia (Carlos D de Andrade)

21 O eu-lírico pode aparecer na forma feminina, mesmo o autor sendo do sexo masculino (...)E tantas águas rolaram Quantos homens me amaram Bem mais e melhor que você Quando você me quiser rever Já vai me encontrar refeita, pode crer(...) ( Holanda (Chico Buarque de

22 Como é estruturada uma poesia.

23 Verso corresponde a cada linha do poema. Os versos organizamse em estrofes. Estrofe ou estância é um agrupamento de versos.

24 Observe este poema de Manuel Bandeira, há uma classificação para cada estrofe. O bicho Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem.

25 A primeira estrofe chama-se sextilha, pois apresenta seis versos. A segunda estrofe chama-se terceto, pois apresenta três versos. A terceira estrofe chama-se monóstico, pois apresenta um verso.

26 DENOMINAÇÃO DAS ESTROFES QUANTO AO NÚMERO DE VERSOS MONÓSTICO: ESTROFE COM UM VERSO. DÍSTICO: ESTROFE COM DOIS VERSOS. TERCETO: ESTROFE COM TRÊS VERSOS. QUADRA OU QUARTETO: ESTROFE COM QUATRO VERSOS. QUINTILHA: ESTROFE COM CINCO VERSOS. SEXTILHA: ESTROFE COM SEIS VERSOS. SÉTIMA OU SEPTILHA: ESTROFE COM SETE VERSOS. OITAVA: ESTROFE COM OITO VERSOS. NONA: ESTROFE COM NOVE VERSOS. DÉCIMA: ESTROFE COM DEZ VERSOS.

27 MÉTRICA é a medida ou quantidade de sílabas que um verso possui. A divisão e a contagem das sílabas métricas de um verso são chamadas de ESCANSÃO. Essa contagem não é feita da mesma forma que a divisão e contagem de sílabas normais.

28 O número de sílabas poéticas e gramaticais nem sempre coincidem. A contagem das sílabas métricas fazse auditivamente e subordina-se às seguintes regras: 1. Só se contam as sílabas até a última sílaba tônica do verso.

29 2. Quando duas ou mais vogais se encontram no fim de uma palavra e começo de outra, e podem ser pronunciadas numa só emissão de voz, unem-se numa única sílaba métrica. A i/da/de aus/te/ra e/ no/bre a/ que/ che/ga/mos. (Alberto de Oliveira)

30 OBSERVAÇÕES: Para que tais uniões vocálicas não sejam duras e malsonantes, as vogais (pelo menos a primeira delas) devem ser átonas e não passar de três. b) Não se unem vogais tônicas (vi/ó/dios); (es/tá/úmido) nem se juntam tônicas com átonas (a/li/o/ve/jo).

31 3. Ditongos crescentes valem, geralmente, uma só sílaba métrica: O/pe/rá/rio/mo/des/to/, a/be/lha pobre Às vezes, porém, poetas dissolvem ditongos crescentes em hiatos. Esta dissolução denomina-se diérese: Nem/ fez/ cas/te/los/gran/di/o/sos

32 DENOMINAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE SÍLABAS POÉTICAS UMA SÍLABA: Monossílabo DUAS SÍLABAS: Dissílabos TRÊS SÍLABAS: Trissílabos QUATRO SÍLABAS: Tetrassílabos CINCO SÍLABAS: Pentassílabos ou Redondilha menor SEIS SÍLABAS: Hexassílabo SETE SÍLABAS: Heptassílabo ou Redondilha maior

33 OITO SÍLABAS: Octossílabos NOVE SÍLABAS: Eneassílabos ou Jâmbicos DEZ SÍLABAS: Decassílabos ou Heróicos ONZE SÍLABAS: Hendecassílabos DOZE SÍLABAS: Dodecassílabos ou Alexandrinos MAIS DE DOZE SÍLABAS: Bárbaros

34 OBSERVE O EXEMPLO DIVISÃO DE SÍLABAS GRAMATICAIS MI NHA AL MA DE SO NHAR TE AN DA PER DI DA DIVISÃO DE SÍLABAS POÉTICAS MI NH AL MA DE SO NHAR TE AN DA PER DI DA * 10 * ÚLTIMA SÍLABA TÔNICA

35 VEJA OUTRO EXEMPLO DIVISÃO DE SÍLABAS GRAMATICAIS A MES MA HIS TÓ RIA TAN TAS VE ZES LI DA DIVISÃO DE SÍLABAS POÉTICAS A MES MA HIS TÓ RIA TAN TAS VE ZES LI DA * * ÚLTIMA SÍLABA TÔNICA

36 RITMO Resulta da regular sucessão de sílabas átonas ou fracas e de sílabas tônicas ou fortes. Os acentos tônicos, ou as sílabas tônicas, devem repetir-se com intervalos regulares, de modo a cadenciar o verso e torná-lo melodioso.

37 Observe o ritmo nas estrofes a seguir, sempre na 2ª sílaba poética. Quem dera Que sintas as dores De amores Que louco Senti! Quem dera Que sintas!... - Não negues, Não mintas... ( Abreu Eu vi!... (Casimiro de

38 Agora observe estes versos que apresentam acentuação na 3ª, na 6ª e na 9ª sílabas. Contemplando o teu vulto sagrado, Compreendemos o nosso dever; E o Brasil, por seus filhos amado, Poderoso e feliz há de ser. ( Bilac (Hino à Bandeira Olavo

39 Trem de Ferro Manuel Bandeira Café com pão Café com pão Café com pão Virge Maria que foi isso maquinista? Agora sim Café com pão Agora sim Voa, fumaça Corre, cerca Ai seu foguista

40 Bota fogo Na fornalha Que eu preciso Muita força Muita força Muita força (trem de ferro, trem de ferro) Oô... Foge, bicho Foge, povo Passa ponte Passa poste Passa pasto Passa boi Passa boiada Passa galho Da ingazeira Debruçada No riacho Que vontade De cantar! Oô... (café com pão é muito bom)

41 Quando me prendero No canaviá Cada pé de cana Era um oficiá Oô... Menina bonita Do vestido verde Me dá tua boca Pra matar minha sede Oô... Vou mimbora vou mimbora Não gosto daqui Nasci no sertão Sou de Ouricuri Oô... Vou depressa Vou correndo Vou na toda Que só levo Pouca gente Pouca gente Pouca gente... ( ferro (trem de ferro, trem de ( 1936 Manhã" (Manuel Bandeira in "Estrela da

42 RIMA São coincidências sonoras que podem ocorrer em qualquer lugar dos versos, dependendo da escolha do poeta. Obedecem a diversas classificações. As rimas de dentro do verso são chamadas internas e as rimas nas últimas palavras do verso são chamadas de finais.

43 QUANTO À TERMINAÇÃO DO SOM 1) PERFEITAS: sereno e moreno; neve e leve 2) IMPERFEITAS: Deus e céus; estrela e vela

44 QUANTO À TONICIDADE ( oxítonas ) 1) AGUDAS feroz e atroz; amor e clamor ( paroxítonas ) 2) GRAVES festa e manifesta; flores e cores ( proparoxítonas ) 3) ESDRÚXULAS mágico e trágico; lírico e onírico

45 QUANTO AO VOCABULÁRIO POBRES Mesma classe gramatical Ex: Coração e oração RICAS Classe gramatical diferente Ex: Prece e adormece

46 RIMA INTERIOR Veja alguns exemplos: Como são cheirosas as primeiras ( Guimarães rosas (A. de Donzela bela, que me inspira a lira Um canto santo de fremente amor Ao bardo o cardo da tremenda senda Estanca arranca-lhe a terrível dor. ( Alves (Castro

47 DISPOSIÇÃO DAS RIMAS NAS ESTROFES ( AABB ) RIMAS EMPARELHADAS Ele deixava atrás tanta recordação! A E o pesar, a saudade, até no próprio chão, A Debaixo dos seus pés, parece que gemia, B Levanta-se o sol, vinha rompendo o dia(...) B ( Oliveira (A. de

48 ( ABAB ) RIMAS ALTERNADAS Tu és um beijo materno! A Tu és um riso infantil, B Sol entre as flores de inverno, A Rosa entre as flores de abril! B ( Deus ( J. de

49 RIMAS INTERPOLADAS ( ABBA ) OU OPOSTAS Saudade! Olhar de minha mãe rezando A E o pranto lento deslizando em fio... B Saudade! Amor dminha terra... O rio B Cantigas de águas claras soluçando. A ( Silva (Da Costa e

50 VERSOS BRANCOS São os versos sem rima. Envelhecer Antes, todos os caminhos iam. Agora todos os caminhos vêm. A casa é acolhedora, os livros poucos. E eu mesmo preparo o chá para os fantasmas. (Mário Quintana)

51 VERSO LIVRE São os versos que não obedecem aos preceitos da versificação tradicional, em relação à métrica e ao ritmo. Observe este poema de Ferreira Gullar

52 Não há vagas O preço do feijão não cabe no poema. O preço do arroz não cabe no poema. Não cabem no poema o gás a luz o telefone a sonegação do leite da carne do açúcar do pão O funcionário público não cabe no poema com seu salário de fome sua vida fechada em arquivos. Como não cabe no poema o operário que esmerila seu dia de aço e carvão nas oficinas escuras porque o poema, senhores, Está fechado: não há vagas Só cabe no poema O homem sem estômago a mulher de nuvens A fruta sem preço O poema, senhores, Não fede nem cheira.

53 AS FORMAS FIXAS Há poemas que têm forma fixa, isto é, submetida a regras quanto à combinação dos versos, das rimas e das estrofes. Assim, há, por exemplo, o soneto, cujos versos são agrupados em dois quartetos e dois tercetos; a balada (três oitavas e uma quadra); o rondó (somente quadras ou quadras combinadas com oitavas); o haicai (um terceto em que o 1º e o 3º versos são pentassílabos e o 2º é heptassílabo).

54 As rimas das quadras são as mesmas. Um par de rimas serve a ambas, segundo o esquema abba-abba ou abab-abab. Nos tercetos podem combinar-se duas ou, mais frequentemente, três rimas. Quando há apenas duas rimas, dispõem-se elas normalmente de forma alternada: cdcdcd. Se as rimas são três, distribuem-se em geral nos esquemas: ccd-eed, cdc-ede, cde-cde. DISPOSIÇÃO DAS RIMAS NO SONETO

55 Fanatismo Minh alma, de sonhar-te, anda perdida Meus olhos andam cegos de te ver! Não és sequer razão de meu viver, Pois que tu és já toda a minha vida! Não vejo nada assim enlouquecida Passo no mundo, meu Amor, a ler No misterioso livro do teu ser A mesma história tantas vezes lida! Tudo no mundo é frágil, tudo passa Quando me dizem isto, toda a graça Duma boca divina fala em mim! a b b a a b b a c c d E, olhos postos em ti, vivo de rastros: e Ah! Podem voar mundos, morrer astros, e Que tu és como Deus: princípio e fim! d

56 Poesia - Resumo Poesia é o subjetivo, o abstrato, enquanto que poema é o concreto. ESTROFES QUANTO AO NÚMERO DE VERSOS MONÓSTICO: 1 DÍSTICO: 2 TERCETO: 3 QUADRA OU QUARTETO: 4 QUINTILHA: 5 SEXTILHA: 6 SÉTIMA OU SEPTILHA: 7 OITAVA: 8. NONA: 9 DÉCIMA: 10 QUANTO AO NÚMERO DE SÍLABAS POÉTICAS UMA SÍLABA: Monossílabo DUAS SÍLABAS: Dissílabos TRÊS SÍLABAS: Trissílabos QUATRO SÍLABAS: Tetrassílabos CINCO SÍLABAS: Pentassílabos ou Redondilha menor SEIS SÍLABAS: Hexassílabo DISPOSIÇÃO DAS RIMAS NAS ESTROFES RIMAS EMPARELHADAS (AABB) RIMAS ALTERNADAS (ABAB) RIMAS INTERPOLADAS OU OPOSTAS ( ABBA )

57 Que é poesia? uma ilha cercada de palavras por todos os lados. ( Ricardo (Cassiano Poesia é a suprema forma ( Mallarmé ) de beleza. Aprendemos o que é poesia ( Eliot lendo poesia. (T. S.

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