Análise Financeira 2º semestre

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1 ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE VISEU DEPARTAMENTO DE GESTÃO Análise Financeira 2º semestre Texto de Apoio Nº2 O diagnóstico financeiro Luís Fernandes Rodrigues

2 INDICADORES DE APOIO À ANÁLISE E À GESTÃO OU RÁCIOS Em análise e gestão financeira utiliza-se com frequência uma técnica que consiste em estabelecer relações entre contas e agrupamentos de contas do Balanço e da Demonstração dos Resultados. Estas relações têm muitas denominações rácios, índices, coeficientes, indicadores, etc. O termo mais corrente é o de rácio. Os rácios não são um fim em si mesmos nem dão respostas, são apenas um instrumento de apoio que permite sintetizar uma grande quantidade de dados e comparar o desempenho económico e financeiro das empresas e a sua evolução no tempo. Recorrem a este método todas as pessoas que têm responsabilidades de gestão, os analistas financeiros, os bancos, as sociedades financeiras e as empresas especializadas na venda de informação comercial e financeira. Podem-se construir inúmeros rácios ou relações, conforme o objectivo e o campo de análise e controlo. As realidades e os fenómenos a acompanhar e estudar podem ser de natureza diversa financeira, económica, económico-financeira, técnica, etc. Os rácios podem construir-se com base em diferentes fontes de informação: Documentos contabilísticos históricos Orçamentos Médias do sector de actividade Concorrentes mais importantes, etc. Se são extraídos de documentos financeiros históricos e de estatísticas realizadas, são rácios efectivos ou reais. Se são efectuados sobre orçamentos e previsões, são rácios orçamentais. As centrais de balanços e as bases de dados existentes e muito utilizadas hoje em dia permitem apurar rácios sectoriais. Detenhamo-nos sobre alguns indicadores considerados como centrais, em termos de análise e gestão. A respectiva classificação, por muito difícil, não é homogénea, adoptando-se com frequência uma classificação com base em critérios pragmáticos.

3 Definição de Alguns Rácios Rácios Solvabilidade apreciam aspectos que têm a ver exclusivamente com aspectos financeiros Estrutura Financeira Capacidade de endividamento Solvabilidade, etc. Estrutura de capital Determina a extensão da utilização de capital alheio no financiamento das actividades da empresa. Várias relações se podem estabelecer. Autonomia Financeira = Capitais Próprios Activos Totais Solvabilidade = Capitais Alheios de longo prazo Activos Totais Estrutura do endividamento = Capitais Alheio de curto prazo Capitais Alheios Cobertura dos Encargos Financeiros Mede o grau de cobertura dos encargos financeiros pelos resultados antes desses encargos e das depreciações. Cobertura dos Encargos Financeiros = EBITDA Encargos Financeiros EBITDA = Res. Antes Enc. Financ. + Depreciações Permite estimar a capacidade de cobertura da dívida, num período não histórico mas prospectivo. Taxa de juro aparente = Encargos Financeiros Passivo

4 Rácios de Liquidez permitem apreciar os impactos financeiros da gestão ao nível do ciclo de exploração Prazo médio de recebimentos Prazo médio de pagamentos Liquidez Reduzida etc. Liquidez Geral = Activo Corrente Passivo Corrente Sendo o Activo Corrente aquilo que a empresa transforma em dinheiro no prazo de 1 ano (disponibilidades, títulos, dívidas de curto prazo, inventários) e o Passivo Corrente o que a empresa tem de pagar nesse período (dívidas a curto prazo). Liquidez Reduzida = Activo Corrente - Inventários Passivo corrente Liquidez Reduzida = Disponibilidades + Títulos negociáveis Passivo Corrente Prazo médio de recebimentos = Saldo médio de Clientes X 365 dias Vendas Prazo médio de recebimentos = Saldo médio de Fornecedores X 365 dias Compras Rácios de Rentabilidade revelam aspectos mistos, económicos e financeiros Rendibilidade do Activo Rotação do activo Rotação das vendas, etc. Estabelecem relações entre os resultados e as vendas ou grandezas dos capitais próprios.

5 Rendibilidade Operacional das Vendas (%) = EBIT Vendas Rotação do Activo = Vendas Activo Totais As Rotação do Activo indicam o grau de utilização dos activos. Rendibilidade das Vendas (%) = Resultado Líquido Vendas Rendibilidade dos Capitais Próprios (%) = Resultados Líquidos Capitais Próprios Rendibilidade do Activo (%) = EBIT Activo Totais Rentabilidade versus Risco O Risco é a possibilidade de perda. Nesta acepção, o risco é directamente proporcional à possibilidade de ocorrência da perda. Convém não confundir risco e incerteza. A incerteza existe quando a gestão não consegue estimar objectivamente as probabilidades dos acontecimentos. Só existe risco se houver hipótese de estimativa. Na teoria financeira podemos caracterizar o risco como a provável variação dos fluxos monetários futuros. Se pensarmos no mercado de capitais, para ilustrar esta matéria, podemos dizer, por exemplo, que investir no título X comporta mais risco que no Y, se é mais precisa a estimativa do retorno, ou cash-flow, futuro do primeiro, relativamente ao segundo. Conclusivamente, em cada negócio o risco é tanto maior quanto maior a incerteza na previsão de fluxos monetários gerados. Num enquadramento de mercado aberto em que existem diversas alternativas de aplicação e financiamento, a quantificação do risco assume relevância. É óbvio que se trata de uma matéria complexa que, de acordo com os objectivos do programa e do presente manual, deverá ser tratada do modo mais simples e prático possível. O risco decompõe-se em: Risco não sistemático, Específico, Residual, Risco sistemático ou de mercado

6 O primeiro é específico da empresa e concorrentes directos. Pode ser reduzido mediante a diversificação. O segundo afecta todas as empresas e prende-se com incertezas globais como a inflação, políticas monetária e cambial, mutações conjunturais, etc. Este último risco conduz naturalmente à exigência de uma remuneração adicional para o investimento em questão, uma vez que para criar valor é necessário que se gerem rendibilidades superiores ao custo de oportunidade do capital. O risco de mercado ou sistemático reflecte-se no risco do capital próprio investido na empresa e decompõe-se em: Risco do negócio - surge ligado à gestão da exploração da empresa, influenciando a variabilidade dos fluxos monetários operacionais; Risco financeiro - conexo à estrutura financeira. Se a empresa se endivida, aumenta o risco sobre os capitais próprios, potencializando a diminuição da respectiva rendibilidade. Analisar o risco significa, em análise e gestão financeira, a utilização de outras duas metodologias (para além das variáveis estatísticas), consoante aquilo a que se recorre uma, baseada apenas no Balanço e na Demonstração dos Resultados e outra, baseada em estatísticas e dados de mercado externos à empresa. Relativamente ao Balanço, procura identificar-se o risco financeiro assumindo que a estrutura tem que ser equilibrada para que a empresa possa funcionar com normalidade. O equilíbrio financeiro surge como teste à capacidade da empresa solver os compromissos para com terceiros, nas respectivas datas, com recurso ao estudo da liquidez, solvabilidade, estabilidade, capacidade de endividamento, etc. Surge ainda como a necessidade de garantir um equilíbrio funcional entre recursos e aplicações. Falamos, então de tesouraria líquida, fundo de maneio e necessidades em fundo de maneio. Com base no referido, o risco operacional pode ser medido (sobre demonstrações contabilísticas sucessivas) com recurso a: Grau de alavanca operacional; O risco varia na proporção directa do peso dos custos fixos na estrutura dos custos. Se estes forem elevados (exº indústrias de capital intensivo), manter-se-ão independentemente do nível da actividade, revelando elevado risco operacional. É precisamente esta relação entre o nível dos custos fixos e o resultado operacional que se designa por alavanca operacional ou económica. Se as vendas aumentarem a alavanca é favorável, pois, vai demonstrar um impacto mais que proporcional nos resultados operacionais. Se as vendas evidenciarem

7 tendência para decrescerem, o fenómeno é inverso, sendo a alavanca operacional desfavorável. O grau de alavanca operacional pode medir-se pelo rácio Margem de Contribuição Resultado Operacional Ponto crítico das vendas; Se considerarmos uma certa estrutura de custos, o respectivo grau de alavanca operacional é tanto maior quanto o volume de vendas estiver próximo do seu ponto crítico. Daí poder-se trabalhar numa perspectiva do ponto em que as vendas produzem resultado zero para a empresa. Margem de segurança. Decorrente do anterior importa agora saber qual o nível de vendas que a empresa atinge normalmente e qual a diferença para o nível crítico destas. A margem de segurança é a que informa sobre o intervalo de queda das vendas que conduz a empresa ao limite, ou seja, ao ponto crítico. Importa controlar e decidir não apenas ao nível dos resultados operacionais mas igualmente sobre a forma de financiamento do activo (capitais próprios e alheios). É nesta fase que entra a necessidade de converter o Balanço e a Demonstração de Resultados contabilísticos em funcionais, detalhar o ciclo financeiro e os níveis de decisão (estratégica e operacional), conforme referido em pontos anteriores.

8 ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE VISEU DEPARTAMENTO DE GESTÃO Análise Financeira 2º semestre Casos Práticos sobre diagnóstico financeiro Luís Fernandes Rodrigues

9 Exercício nº 8 O uso de rácios económico-financeiros no como enquanto instrumentos fundamentais no diagnóstico financeiro das empresas. O departamento de assessoria financeira da RISK e ASSOCIADOS, Lda. recebeu um pedido de informação respeitante ao risco de crédito da ACEMELSA por parte de uma empresa que está em vias de assinar um importante contrato comercial com a referida empresa. Consequentemente deve ser diagnosticada não só a capacidade da empresa fazer face às suas responsabilidades comerciais no curto prazo (liquidez), mas como esta condição se manterá a médio e longo prazo. O Balanço da empresa ACEMELSA a 31 de Dezembro apresenta-se seguidamente: Activo Passivo Imobilizado corpóreo Capital Social Amortizações Acumuladas Reservas Existências Devedores Empréstimos a mlp Títulos negociáveis Empréstimos a cp Disponibilidades 850 Fornecedores 2000 EOEP 500 Adiant. a clientes 400 Total do Activo Total do Passivo + C P A Demonstração de resultados da ACEMELSA na mesma data é a seguinte: Vendas Compras FSE Amortizações

10 EBIT (RAJI) Encargos Financeiros RAI Imposto s/ rendimento -970 Resultado Líquido 1800 Tenha presente os seguintes Indicadores Sectoriais: Liquidez Geral 2,4 Liquidez Reduzida 1,1 Liquidez imediata 0,56 Rácio de autonomia financeira 0,65 Cobertura de juros (EBIT/EF) 7 Rotação de Existências 8,75 Rotação do Activo Total 2,1 PMR 22 Rentabilidade Económica (EBIT/AT) 16,5% Rentabilidade Financeira (RL/C P) 14,5% Pretende-se Utilize estes indicadores sectoriais comparativamente aos valores assumidos pela empresa para o auxiliar na elaboração de um diagnóstico financeiro, de carácter exploratório, sobre a situação da empresa ACEMELSA. Realce o objectivo e conclusão do seu parecer, assinalando os seus aspectos positivos e negativos ao longo das dimensões de liquidez, solvência e rentabilidade.

11 Indicadores 1.Liquidez Geral 2.Liquidez Reduzida 3.Liquidez imediata 4.PMR 5.PMR 6. 7.Rácio de autonomia financeira 8. 9.Cobertura de juros (EBIT/EF) Rentabilidade Económica (EBIT/AT) 12.Rotação do Activo Total Rentabilidade Financeira (RL/C P ACEMELSA

12 Exercício 2 - Análise Financeira Análise Financeira e Identificação de Ineficiências de Gestão Na sequência da ocorrência de baixas taxas de rendibilidade, o Conselho de Administração da TWININGS, S.A. solicitou ao gestor financeiro um parecer sobre a situação económicofinanceiro, com vista a identificar possíveis ineficiências de gestão. No último Balanço e Demonstração de Resultados por Funções figuravam os seguintes valores: Activo Quadro 1 Balanço em N Unidades: Euros Capital Próprio e Passivo Activos Fixos Capital Brutos Amortizações Acumul. (52.000) Reservas Activos F. Liquidos Capital Próprio Activo Circulante Passivo a Longo Prazo Inventários Passivo Circulante Clientes Fornecedores Títulos Outros Credores Negociáveis Depósitos à Ordem Total do Activo Total do Capital Próprio e Passivo Quadro 2 Demonstração de Resultados em N Unidades: Euros Vendas e Prestações de Serviços Custos das Vendas e Prestações de Serviços Resultados Brutos Custos Operacionais Amortizações do Exercício Total dos Custos Operacionais Resultados Operacionais Juros e Custos Similares Resultados Antes de Impostos Imposto sobre o Rendimento do Exercício Resultado Líquido do Exercício

13 Os indicadores económico-financeiros da média da Indústria, em N, constam da Tabela.3. Imagine-se gestor financeiro da TWININGS,S.A. Recorra à análise de rácios e à Equação de Du Pont com vista a emitir o parecer solicitado, considerando os rácios médios da Indústria e referindo-se aos indicadores que lhe parecerem críticos. Admita que a empresa não efectuou prestações de serviços. Tabela 3 Indicadores Económico-Financeiros da Indústria Liquidez Geral 2 Endividamento 30% TIE (Times Interest Earning) 10 Rotação Inventários a Preços de Venda 10 Prazo Médio de Recebimentos (em dias, ano dias) Rotação Activos Fixos Líquidos 6 Rotação Activos Total Líquido 3 Margem Líquida sobre as Vendas 3% ROA (Return on Assets) 9% ROE (Return on Equity) 12,6% Multiplicador do Capital Próprio 1,4

14 Exercício nº3 Um analista financeiro foi encarregado de redigir um relatório sobre a PKARTE tendo efectuado uma visita à empresa e tido uma reunião com o director financeiro que lhe forneceu os seguintes dados contabilístico-financeiros. A PKARTE explora pedreiras de mármore. Com a pedra extraída a empresa fornece, a empresas de construção civil e armazenistas, materiais para equipar e decorar cozinhas. Dado o êxito dos equipamentos minerais relativamente aos elaboradas com outros produtos, no futuro espera-se que as vendas do sector cresçam de forma estável (ainda que lenta). Contudo, dado que a procura depende da construção de novas casas e da renovação de cozinhas, não se excluem reduções de procura, por causa da crise económica. Dado ao peso do produto, a concorrência é regional (região centro) e nenhuma das empresas da zona dispõe de vantagens decisivas sobre as restantes, tendo acesso a matérias-primas de idêntica características. Esta empresa foi fundada à 35 anos, estando actualmente o seu capital accionista está muito distribuído entre os membros de sete famílias da região (nenhuma delas dispõe de um número suficiente de acções para tomar o controlo da companhia). Desde alguns anos, o director executivo da empresa da empresa tem gerido a empresa com o apoio maioritário dos proprietários. Não são de esperar mudanças radicais na direcção, produção ou estratégia competitiva. Uma empresa de um grupo industrial da região, desejoso de diversificar os seus investimentos está a estudar a aquisição de uma participação na PKARTE. O objectivo deste é obter uma participação de controlo. No anexos ao Balanço e Demonstrações de Resultados encontraram-se as seguintes informações: Com a informação que aparece nos documentos de fim de exercício, apresentados seguidamente (auditados sem reservas). 1. A partir das Demonstrações Financeiras construa uma bateria de rácios para o último triénio. 2. Qual a sua opinião sobre a situação da empresa ao longo do triénio nas suas várias dimensões. 3. Que apresente um relatório de análise financeira em que se apresente a PKARTE e proponha uma opinião provisória sobre a operação. Aconselha-se que siga as seguintes etapas na elaboração do seu dossier de análise: * Identificação do objectivo da análise. * Pronuncie-se sobre a situação da empresa no sector, face a conjuntura nacional actual.

15 * Detenha-se na com particular atenção sobre os seguintes aspectos: Rentabilidade Solvência Liquidez Balanços ACTIVO Activo Fixo 16,400 18,700 20,600 Activos Intangiveis 1,300 1,900 2,500 Activos Tangiveis 15,100 16,800 18,100 Activo Corrente 12,400 10,200 9,400 Inventários 3,000 4,000 3,000 Clientes 4,600 3,700 4,400 Outros Instrumentos Financeiros 3,500 1, Disponibilidades Diferimentos ACTIVO TOTAL 28,800 28,900 30,000 CAPITAIS PRÓPRIOS Capital social 7,500 7,500 7,500 Reservas e Res. Transitados 3,200 4,900 5,100 Resultado Líquidos 1, ,000 PASSIVO Obrigações a largo prazo 6,500 7,500 7,000 Fornecedores de imobilizado 1,000 2,300 3,000 Capitais Permanentes 19,900 22,400 24,600 Passivo Corrente 8,900 6,500 5,400 Fornecedores 1,500 2,300 1,200 Outros credores 4,500 4,200 2,700 Accionistas 1,900 Estado e O.E.Públicos 1, ,500

16 RESULTADOS Rendimentos 57,100 52,200 55,300 Vendas 56,500 51,000 55,200 Variação dos Inventários de Produção 0 1,000 0 Juros e Custos Similares Gastos 54,400 52,000 51,800 Consumo de Matérias 2,000 1, FSE 32,800 31,800 31,500 Gastos com o Pessoal 15,000 14,500 14,000 Depreciação e Amortizaçãoes 1,900 1,900 1,900 Outros Gastos 1,500 1,500 1,500 Gastos Financeiros 1,200 1,300 1,900 Resultado antes de impostos 2, ,500 Imposto sobre Rendimento 1, ,500 Resultado Líquidos 1, ,000 Indicadores N N+1 N+2 Cobertura do Activo Fixo por Capital Perm. Solvabilidade Autonomia Financeira EBIT/Gastos Financeiros Taxa de Juro Aparente Liquidez Geral Liquidez Reduzida Liquidez Imediata Prazo Médio de Recebimento (dias) Prazo Médio de Pagamento (dias) Rentabilidade dos Activos (EBIT/AT) Rentabilidade das Vendas (EBIT/VN) Rotação do Activo Total (VN/AT)

17 Exercício nº4 A MODEX, S.A. é uma cadeia de armazéns especializada na venda de roupa com implantação em todo o território nacional. A partir de meados dos anos 90 os seus principais competidores foram a INDIGOTEX ode e as GALERIAS FASHION. A aparição de novos competidores, que comercializam marca própria establecem contratos franquias com os pequenos comerciantes, tem reduziu o ritmo de crescimento que a MODEX, tinha demonstrado durante novo milénio. No relatório de gestão, correspondente ao exercício de 2009, os administradores da sociedade manifestaram, que apesar da queda da procura nos últimos cinco anos, a MODEX tem conseguido manter um nível aceitável de resultados e que, sendo previsível que a procura cresça com a retoma da economia portuguesa. A expextativa da recuperaçãodo consumo de uma forma sustentável apesar de com taxaz inferiores ao período antes da recessão, é razoável esperar que a situação não possa nos próximos exercícios. Entusiasmado por estas expectativas favoráveis, o Banco Lusitano, que há alguns anos iniciou uma estratégia de crescimento e diversificação dos seus investimentos com a criação de uma componente industrial no seu grupo, está considerando a possibilidade de adquirir uma participação a longo prazo no capital de MODEX. Para isso, conta com a informação que aparece nos documentos de fim de exercício, apresentados seguidamente (auditados sem reservas). Para além disso a ARA está disposta a satisfazer qualquer petição razoável (e justificada) de informação adicional. Pretende-se: - Que apresente um relatório de análise financeira em que se apresente a ARA, S.A. e se proponha uma opinião provisória sobre a operação. Aconselha-se que siga as seguintes etapas na elaboração do seu parecer: Numa primeira etapa proceda à: Identificação do objectivo da análise. Situação da empresa no sector No corpo do seu relatório procederá ao diagnóstico financeiro da empresa tendo em conta as seguintes dimensões: Rentabilidade Solvência Liquidez

18 Na fase final do seu relatório elaborará uma conclusão geral, mas com um carácter provisório, que condicionará a um pedido de informação complementar. BALANÇO da MODEX, S.A. (em milhões de ) 2009 %V %H 2008 %V %H 2007 %V %H Activos Intangiveis Activos Tangiveis Investimentos financeiros Outras Dívidas a Receber a l ACTIVO NÃO CORRENTE Inventários Clientes Aplicações financeiras de c/p Disponibilidades Custos Diferidos ACTIVO CORRENTE TOTAL DO ACTIVO Capital Reservas Resultados Líquido CAPITAIS PRÓPRIOS Dívidas a Instituições crédito Outras dívidas a longo plazo: Total das Dívidas a longo prazo Total dos Capitais Permanentes Fornecedores Dívidas a Instituições de Crédito Accionistas PASSIVO CORRENTE PASSIVO E CAP. PRÓPRIOS

19 MODEX, S. A. (em milhões de ) 2009 %V %H 2008 %V %H 2007 %V %H 2006 Volume de negócios Outros proveitos da exploração Consumos Gastos com o pessoal Depr. e amortizações de imobilizado Variação Imparidades Outros gastos de exploração = Resultado de exploração Outros Gastos Outros Rendimentos , = R.A.J.I Gastos financeiros Juros e outros rendimentos similares = Resultado antes de impostos = Imposto sobre o rendimento do período =Resultado Líquido do Período MODEX, S. A. Propostas de distribuição dos resultados (em milhões de ) Resultados do exercício 30,48 30,94 32,92 43,32 Dividendos 13,33 11,00 10,00 9,98 Incorporação em reservas 17,15 19,94 22,92 33,34

20 Exercício 5- Análise da Gestão do Equilibrio Financeiro A Global, S.A. tem como finalidade a distribuição de bebidas, designadamente, vinhos e bebidas espirituosas. Alguns produtos, em particular os vinhos nacionais, são adquiridos directamente a produtores nacionais, enquanto que a maioria são adquiridos a produtores internacionais. Balanço e Demonstração de Resultados por Funções do Triénio N a N+1 Balanço em Exercícios Unidades: Euros N N+1 N+2 Activo Activos Fixos Brutos Depreciação Acumulada (50.000) (65.000) (90.000) Activos Fixos Líquidos Inventários Líquidas Inventários Imparidades em inventários (3.000) (6.600) (11.100) Clientes Valor bruto de Clientes Imparidades em devedores (7.000) (15.400) (25.900) Depósito à Ordem Activo Circulante Total Activo Capital Próprio e Passivo Capital Próprio Capital Reservas Resultado Liquido do Exercício Dividendos antecipados (5.000) (2.736) (1.596) Total Capital Próprio Passivo Financiamentos bancários a longo prazo Passivo a Médio e Longo Prazo Empréstimos bancários a curto prazo Fornecedores Passivo circulante Total do Passivo Total do Capital Próprio e Passivo

21 Relativamente aos produtos nacionais não se verificam grandes exigências de stockagem, dada a proximidade geográfica, cabendo aos produtores a responsabilidade de manter níveis de stocks adequados. Quanto aos produtos importados, dados os tempos e custos de transporte, a Global, S.A. tem necessidade de possuir níveis de stocks que satisfaçam de imediato as necessidades dos seus clientes. Demonstração de Resultados em Exercícios Unidades: Euros N N+1 N+2 Vendas e Prestação de Serviços Custo das Vendas e Prestação de Serviços Resultados Brutos Custos de Distribuição Custos Administrativos Amortizações do Exercício Depreciação no Exercício Total Custos Operacionais Resultados Operacionais Juros e Custos Similares Resultados Antes de Impostos Imposto sobre o Rendimento do Exercício Resultado Líquido do Exercício Compras (CVPS - EI + EF) Dividendos Antecipados Os clientes da empresa são lojas especializadas no retalho, supermercados e hipermercados. Os últimos responsáveis por 85% das vendas da empresa. Dado o poder negocial destes, o prazo de médio de recebimentos tem vindo a dilatar-se nos últimos 3 anos e não se prevê uma inversão.quando muito espera-se estabilizar tal prazo. A empresa tem feito um esforço considerável para alargar o prazo médio de pagamentos, no entanto, os fornecedores, em particular os estrangeiros, aos quais a empresa compra 65% das mercadorias, têm se mostrado inflexíveis.

22 Balanço em Exercícios Exercicios % do total em coluna Variação Percentual N N+1 N+2 N+1 N+2 Activo Activos Tangiveis Brutos 98,76% 98,98% 86,79% 14,29% 25,00% Depreciações Acumuladas (14,11%) (16,08%) (15,62%) 30,00% 38,46% Activos Tangiveis Líquidos 84,65% 82,90% 71,17% 11,67% 22,39% Inventários Líquidos 2,04% 2,63% 6,21% 46,66% 237,51% Inventários 2,89% 4,26% 8,14% 68,16% 172,57% Imparidades em einventários. (0,85%) (1,63%) (1,93%) 120,00% 68,18% Clientes Líquidos 10,20% 11,48% 18,41% 28,33% 128,57% Clientes 12,18% 15,30% 22,91% 43,20% 113,53% Imparidades em Cliente (1,98%) (3,81%) (4,50%) 120,00% 68,18% Depósitos à ordem 3,10% 2,99% 4,20% 10,00% 100,00% Activo circulante 15,35% 17,10% 28,83% 27,06% 140,29% Total do Activo 100,00% 100,00% 100,00% 14,03% 42,55% Capital Próprio e Passivo Capital Próprio Capital 42,33% 37,12% 34,72% 0,00% 33,33% Reservas 5,36% 6,19% 5,05% 31,58% 16,42% Resultado Liquido Exercicio 3,10% 1,69% 3,07% (37,82%) 158,29% Dividendos Antecipados (1,41%) (0,68%) (0,28%) (45,28%) (41,67%) Total do Capital Próprio 49,38% 44,32% 42,56% 2,35% 36,89% Passivo Empréstimos Bancários a longo prazo 42,33% 37,12% 34,72% 0,00% 33,33% Passivo a Médio e Longo Prazo 42,33% 37,12% 34,72% 0,00% 33,33% Empréstimos Bancários a curto prazo 4,51% 14,23% 12,15% 259,38% 21,74% Fornecedores 3,78% 4,33% 10,57% 30,74% 247,76% Passivo Corrente 8,29% 18,56% 22,72% 155,18% 74,51% Total do Passivo 50,62% 55,68% 57,44% 25,43% 47,06% Total do Capital Próprio e Passivo 100,00% 100,00% 100,00% 14,03% 42,55% A estrutura logística da empresa é composta essencialmente por um edifício onde funciona as actividades comerciais e marketing, a par das actividades administrativa e financeiras. Além do referido espaço, a Global, S.A. possui um armazém de apoio ao armazenamento e à distribuição, bem como uma frota automóvel afectos às actividades comerciais e à distribuição.

23 Demonstração de Resultados em Exercícios Exercicios % do total em coluna Variação Percentual N N+1 N+2 N+1 N+2 Vendas e Prestação de Serviços 100,00% 100,00% 100,00% 10,00% 100,00% Custo das Vendas e Prestação de Serviços 40,00% 40,00% 60,00% 10,00% 200,00% Resultados Brutos 60,00% 60,00% 40,00% 10,00% 33,33% Custos de Distribuição 9,09% 9,50% 5,17% 15,00% 8,70% Custos Administrativos 18,18% 19,83% 10,46% 20,00% 5,45% Amortizações do Exercício 4,55% 6,20% 5,17% 50,00% 66,67% Depreciação no Exercício 4,55% 4,96% 3,10% 20,00% 25,00% Total Custos Operacionais 36,36% 40,50% 23,89% 22,50% 17,98% Resultados Operacionais 23,64% 19,50% 16,11% (9,23%) 65,22% Juros e Custos Similares 13,64% 13,85% 8,81% 11,73% 27,24% Resultados Antes de Impostos 10,00% 5,65% 7,30% (37,82%) 158,29% Imposto sobre o Rendimento do Exercício 5,00% 2,83% 3,65% (37,82%) 158,29% Resultado Líquido do Exercício 5,00% 2,83% 3,65% (37,82%) 158,29% Na sequência de um ano menos bom, Ano N+1, em que se verificou uma deterioração de alguns indicadores económico-financeiros, a empresa optou por mudar a sua estratégia no sentido de conquistar uma maior quota de mercado. A estratégia passou essencialmente por uma maior agressividade na variável preço. Para o efeito, a empresa reduziu a margem bruta de comercializção (margem bruta em percentagem das vendas) de 60%, verificada em N+1, para 40% em N+2. Dada a maior espectativa de vendas, a empresa teve necessidade de investir no aumento da frota automóvel, na capacidade de armazenagem - aumentando a área de armazenamento - e num programa de formação dos agentes comerciais. O investimento ascendeu a e foi financiado com 50% de empréstimos bancários a longo prazo e 50% com capital própio. Em N+1 a empresa investiu milhares de euros em equipamentos administrativos e optou por os financiar essencialmente com empréstimos bancários a curto prazo. Sabe-se que a taxa de juro anual para empréstimos bancários a curto prazo é de 20%, enquanto que para o longo prazo é de 22%, e que a empresa não registou quaisquer prestações de serviços.

24 Estruturação dos Indicadores Económico-Financeiros Exercício Sector N N+1 N+2 N N+2 Liquidez 1. Liquidez Geral 1,85 0,92 2,00 2. Liquidez Reduzida 1,60 0,78 1,50 3. Liquidez Imediata 0,37 0,16 0,15 8. Rotação Inventários eplas Venda 21,50 14,06 15,00 9. Prazo Médio de Recebimentos (em dias) Prazo Médio de Stockagem (em dias) Prazo Médio de Pagamentos (em dias) Solvência 19. Cobertura Fundo Maneio Necessário (17/5) 83,33% (14,93%) 43,44% 100,00% 20. Endividamento 50,62% 55,68% 57,44% 55,00% 21. Solvabilidade Financeira 97,55% 79,60% 74,09% 81,81% 22. Autonomia Financeira 49,38% 44,32% 42,56% 45,00% 23. Peso Passivo no Capital Próprio 102,51% 125,63% 134,97% 122,22% 24. Peso do Passivo a Curto Prazo na Estrutura de Endividam. 16,39% 33,34% 39,56% 20,00% 25. Cobertura Encargos Financeiros (TIE) 1,73 1,41 1,83 2, Cobertura Alargada Encargos Financeiros 2,40 2,21 2,77 3, Cobertura do Serviço da Dívida (Capital e Juros) 1,33 0,74 0,89 1,50 Rentabilidade 32. Rendibilidade dos Capitais Próprios (ROE) 6,29% 3,82% 7,21% 12,00% 35. Rendibilidade do Total do Activo (ROA) 3,10% 1,69% 3,07% 4,00% 36.Resultado Bruta sobre as Vendas 60,00% 60,00% 40,00% 50,00% 40. Rotação do Total do Activo 0,62 0,60 0,84 1,20 Risco 43. Break-Even Point Operacional (em milhares de escudos) Break-Even Point Global (em milhares de escudos) Margem de Segurança Operacional das Vendas 39,39% 32,51% 40,28% 46. Margem de Segurança Global das Vendas 16,67% 9,42% 18,25% 20% 49. Grau de Alavanca Operacional 2,54 3,08 2,48 2, Grau de Alavanca Financeira 2,36 3,45 2,21 1, Grau Combinado de Alavanca 6,00 10,61 5,48 3, Efeito de Alavanca Operacional (0,92) 0, Efeito de Alavanca Financeira 0,86 0,65 1,06 1,00 RO - Resultados Operacionais; A - Amortizações do Exercício; P - Depreciação no Exercício; I - Imposto sobre o rendimento do exercício; RL - Resultado líquido do exercício 1. Calcule os indicadores económico-financeiros que permitem completar o quadro Analise a gestão do fundo de maneio de empresa. Tenha em consideração o Balanço e a Demostração de Resultados por Funções, os indicadores económico-finanaceiros e a capacidade de gerar fluxos de caixa no triénio N N Admita que estávamos no final de N-1 e que as demostrações anteriores eram previsionais. Sugira medidas que entende necessárias tendo em vista o equilíbrio financeiro.

25 Análise Financeira Anexos de Fórmulas

26 QUADRO DE INDICADORES ECONÓMICO-FINANCEIROS LIQUIDEZ 1. LIQUIDEZ GERAL Activo Circulante / Passivo Circulante (1) 2. LIQUIDEZ REDUZIDA (Activo Circulante - E) / Passivo Circulante (1) 3. LIQUIDEZ IMEDIATA D / Passivo Circulante 8. ROTAÇÃO EXISTÊNCIAS (PELAS VENDAS) Vendas de Merc. (Prod.) / Existências de Merc. (Prod.) (2) 9. PRAZO MÉDIO RECEBIMENTOS (PMR) (Dias) [ Clientes (C/C e Tít. a Receber) ] / Vendas * 365 (2) 11. PRAZO MÉDIO PAGAMENTOS (PMP) (Dias) Fornecedores (C/C e Tít. a Pagar) / Compras * 365 (2) 10. PRAZO MÉDIO STOCKAGEM (PMS) (Dias) [ E / (CMVMC) * 365 (2) 5. FUNDO MANEIO NECESSÁRIO (FMN) (E + C + EOEP + OD + D) - (F + EOEP + OC) (3) SOLVABILIDADE 18. COBERTURA DO ACTIVO FIXO Capitais Permanentes / Activo Fixo 19. COBERTURA FUNDO MANEIO NECESSÁRIO FM / FMN 6. SITUAÇÃO DE TESOURARIA OU EQUILÍBRIO FINANCEIRO FM - FMN 20. ENDIVIDAMENTO Total Passivo / Total Activo Líquido 21. SOLVABILIDADE FINANCEIRA Capital Próprio / Total Passivo 22. AUTONOMIA FINANCEIRA Capital Próprio / Total Activo Líquido 4. FUNDO MANEIO (FM) Capitais Permanentes - Activo Fixo 23. PESO do PASSIVO no CAPITAL PRÓPRIO Total Passivo / Capital Próprio 24. PESO do PASSIVO C/ PRAZO na ESTRUTURA ENDIVIDAMENTO Passivo Circulante / Total Passivo 25. COBERTURA ENCARGOS FINANCEIROS (TIE) EBIT / Encargos Financeiros 26. COBERTURA ALARGADA ENCARGOS FINANCEIROS (EBITDA) / Encargos Financeiros 27. COBERTURA SERVIÇO da DÍVIDA (Capital e Juros) (EBITDA - I) / (Juros + Amort. Emprést.C/ e M/L Prazo) RENTABILIDADE 28. MEIOS LIBERTOS BRUTOS (MLB) EBITDA 29. MEIOS LIBERTOS LÍQUIDOS (MLL) MLB - I 32. RENDIBILIDADE CAPITAIS PRÓPRIOS (ROE) RLE / Capital Próprio 35. RENDIBILIDADE do TOTAL do ACTIVO (ROA) EBIT / Total do Activo Líquido 37. RESULTADO DAS VENDAS (RB) EBIT / Vendas 40. ROTAÇÃO do TOTAL do ACTIVO Vendas / Total do Activo Líquido

27 RISCO 43. BREAK-EVEN POINT OPERACIONAL NO ANEXO II 44. BREAK-EVEN POINT GLOBAL NO ANEXO II 46. MARGEM SEGURANÇA das VENDAS NO ANEXO II 49. GRAU de ALAVANCA OPERACIONAL NO ANEXO II 50. GRAU de ALAVANCA FINANCEIRA NO ANEXO II 51. GRAU COMBINADO de ALAVANCA NO ANEXO II 52. EFEITO de ALAVANCA OPERACIONAL NO ANEXO II 53. EFEITO de ALAVANCA FINANCEIRA NO ANEXO II (1) Deve-se considerar os valores líquidos de imparidades. (2) Deve-se considerar os valores brutos. (3) Estas rúbricas devem ser no montante do valore considerados necessários e/ou normal, isto é, fundamentais para o normal funcionamento da organização. D - Disponibilidades C - Clientes OD - Outros Devedores E Existências IP - Imparidades F - Fornecedores OC - Outros Credores EOEP - Estado e Outros Entes Públicos A&D - Amortizações e depreciações no exerc. RO - Resultados Operacionais EBIT- Resultados Antes de Juros e Impostos EBITDA- Resultados Antes de Juros e Impostos Depreciações e Amortizações e I - Imposto sobre o Rendimento de Exercício RLE - Resultado Líquido do Exercício CMVMC - Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas CAPITAIS PERMANENTES = Capital Próprio + Passivo M/L Prazo Activos Intangivei (II) Activos tangiveis (IC) INVESTIMENTOS FINANCEIROS (IF) ACTIVOS FIXOS = II + IC + IF

28 ANEXO II 43. BREAK-EVEN POINT OPERACIONAL - Ponto Crítico Económico (Operacional) das Vendas Quantidade Crítica Económica (Operacional) - Q" = CFO / (PV - CV) Volume de Vendas Crítico Económico (Operacional) - V" = PV * Q" = CO / MBSV em que : CFO - Custos Fixos Operacionais PV - Preço de Venda Unitário CV - Custos Variáveis Unitários CO - Custos Operacionais (Excluem-se os custos das vendas ou os CMVC) MBSV - Margem Bruta em Percentagem das Vendas 44. BREAK-EVEN POINT GLOBAL - Ponto Crítico Global das Vendas Quantidade Crítica Global - Q = CF / (PV - CV) Volume de Vendas Crítico Global - V = PV * Q = (CO + CFI) / MBSV em que : CF - Custos Fixos (Inclui custos financeiros fixos) CFI - Custos Financeiros 46. MARGEM SEGURANÇA das VENDAS MS - Percentagem em que o volume de vendas actual pode descer até se atingir o volume de vendas crítico global. MS = (V - V ) / V em que : V - Volume de Vendas Crítico Global 49. GRAU de ALAVANCA OPERACIONAL DOL - Grau de Alavanca Operacional (Degree of operating leverage) DOL = Q * (PV - CV) = (MB - COV) [ Q * (PV - CV) * COF ] (MB - COV - COF) Ou: DOL = MB / RO

29 sendo : MB - COV - COF = RO em que : Q - Quantidade Vendida PV - Preço de Venda Unitário CV - Custos Variáveis Unitários COF - Custos Operacionais fixos MB - Margem Bruta em Valor COV - Custos Operacionais Variáveis RO - Resultados Operacionais Significa que uma variação de +/- X% nas vendas, mantida a estrutura de custos fixos operacionais, implicará uma variação de +/- Y% nos resultados operacionais: +/- Y% = +/- X% * DOL 50. GRAU de ALAVANCA FINANCEIRA Grau de Alavanca Financeira (Degree of Financial Leverage) - DFL = RO / RAI em que : RO - Resultados Operacionais RAI - Resultados Antes de Impostos Significa que uma variação de +/- X% nos resultados operacionais, mantida a estrutura de custos financeiros, implicará uma variação de +/- Y% nos resultados antes de impostos: +/- Y% = +/- X% * DFL 51. GRAU COMBINADO de ALAVANCA Grau Combinado de Alavanca (Degree of Combined Leverage) - DCL = DOL * DFL Significa que uma variação de +/- X% nas vendas, mantida a estrutura de custos fixos operacionais e de custos financeiros, implicará uma variação de +/- Y% nos resultados antes de impostos e nos resultados líquidos do exercício: +/- Y% = +/- X% * DCL 52. EFEITO de ALAVANCA OPERACIONAL EAO = ( RO t / RO t-1 ) / ( V t / V t-1 ) em que: RO t - Variação dos Resultados Operacionais no momento t ( RO t = RO t - RO t-1 )

30 RO t-1 - Resultados Operacionais do momento t-1 V t - Variação das Vendas no momento t ( V t = V t - V t-1 ) V t-1 - Vendas do momento t-1 O efeito de alavanca operacional procura relacionar os resultados operacionais com o nível de actividade. O fenómeno segundo o qual variações no nível de actividade (aumentos ou reduções) originam variações (acréscimos ou decréscimos, designa-se, justamente, por efeito de alavanca operacional.

31 EFEITO de ALAVANCA FINANCEIRA MODELO ADITIVO DE MODIGLIANI E MILLER ROE = ROA + (ROA - RRSC) * (D / E) em que em que : ROE - Rendibilidade do Capital Próprio ROA - Rendibilidade do Total Activo Líquido RB - Resultado das Vendas (EBIT / Vendas) RA - Rotação do Total do Activo Líquido (Vendas / Total Activo Líquido) : ROA - (EBIT) / Total Activo Líquido RRSC - Encargos Financeiros / Total Passivo D - Total do Passivo E - Capital Próprio MODELO ADITIVO EAF = (RAI / RO) * (TAL / CP) sendo : RAI / RO - Efeito dos Encargos Financeiros TAL / CP - Efeito da Estrutura Financeira em que : TAL - Total activo Líquido CP - Capital Próprio O recurso a capitais alheios, mantidos os resultados operacionais, é favorável à rendibilidade do capital próprio, quando o efeito de alavanca financeira é superior à unidade: (RAI / RO) * (TAL / CP) > 1 RECURSO A CAPITAIS ALHEIOS É FAVORÁVEL

32 ANEXO II SCORE Z de Altman Trata-se de um indicador de análise de insolvência financeira potencial. FACTOR Z = X 1 * 1,2 + X 2 * 1,4 + X 3 * 3,3 + X 4 * 0,6 + X 5 * 0,999 em que : Líquido X 1 = FML / Total do Activo Líquido X 2 = Resultados Retidos (Resultados Transitados) / Total do Activo X 3 = RO / Total do Activo Líquido X 4 = VMCP / VMCA X 5 = Vendas / Total do Activo Líquido sendo : FML - Fundo Maneio Líquido (Activo Circulante - Passivo Circulante) VMCP - Valor de Mercado do Capital Próprio (Número Acções Emitidas * Preço de Cotação) VMCA - Valor de Mercado dos Capitais Alheios Hipóteses : Z > 2,99 - Se tudo se mantiver como até então, não há probabilidade da empresa vir a falir nos próximos 2 anos; 1,81 < Z < 2,99 - Nada se pode concluir, sendo que se trata de um intervalo que corresponde a uma zona de indefinição; Z < 1,81 - Se tudo se mantiver como até então, existe uma forte probabilidade da empresa vir a falir nos próximos 2 anos.

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