A PROVA TÉCNICA E A SOBERANIA DA COISA JULGADA DR. RENATO LUÍS BENUCCI

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1 A PROVA TÉCNICA E A SOBERANIA DA COISA JULGADA DR. RENATO LUÍS BENUCCI O avanço das novas tecnologias e a sua aplicação no processo judicial pode conferir não apenas maior celeridade e agilidade à prestação jurisdicional, mas também contribuir para uma maior confiabilidade das decisões judiciais. De fato, com a criação de exames periciais e laboratoriais cada vez mais exatos e complexos, a solução de muitas lides, que antes eram solucionadas pelos juízes com base em provas testemunhais, indícios e presunções, poderão ter por base provas científicas cuja confiabilidade aproxima-se da certeza. Exemplo claro destas tecnologias de alta precisão sé dá com os exames de DNA e HLA, nas ações cíveis em que se busca a investigação ou exclusão de filiação, ou nas ações penais, em que se busca a identificação de determinada pessoa como autora de um crime. De fato, tais exames permitem resultados com 99,999% de precisão, percentual há pouco tempo sequer imaginado, o que vem permitindo que muitos processos, antes julgados improcedentes por falta de provas, passem a ter resultados baseados nas provas técnicas produzidas, afastando a incidência das regras de ônus da prova, que não obstante adotadas legalmente, não raras vezes implica decisões judiciais divorciadas da realidade. Estas novas possibilidades tecnológicas no campo probatório constituem um aspecto importante das novas tecnologias aplicadas ao processo judicial. O impacto destas tecnologias tem contribuído inclusive para abalar um dos pilares de nossa ordem jurídica: a coisa julgada. Com efeito, se novas provas técnicas podem contribuir para conferir maior certeza ao magistrado para solucionar lides, a dúvida que surge é se tal arsenal tecnológico poderia ser utilizado para a resolução de processos que ficaram indefinidos em razão de prova insuficiente, ou seja, foram julgados improcedentes por falta de provas. A análise desta questão é muito delicada, em razão da grande importância 1 dada por nosso sistema jurídico à segurança jurídica e à coisa 1 Em sentido contrário, há o posicionamento de Leonardo Greco, para quem a coisa julgada em nosso ordenamento jurídico sempre foi, e continua a ser, muito frágil, de escancarada vulnerabilidade pela ação rescisória, sistema que não teria paralelo em nenhum outro sistema processual moderno, 1

2 julgada, institutos elevados à categoria de direitos individuais (art. 5º, inciso XXXVI da Constituição Federal de 1988), e, portanto, invioláveis. A coisa julgada material, durante muitos séculos, foi tida como algo absolutamente intocável. Um verdadeiro dogma, insuscetível de qualquer discussão ou questionamento. Para a doutrina clássica, a sentença que transita em julgado se identificava com a verdade, e mais, chegava a ponto de transformar a mentira em verdade. Assim, até há pouco tempo, o entendimento pacífico na doutrina e na jurisprudência era que a imutabilidade dos efeitos da coisa julgada persistiria independentemente da gravidade do vício acobertado pela coisa julgada. Sob este aspecto, é famosa a máxima de Scassia: (Res judicata facit de nigro album et de albo nigrum), ou seja, a coisa julgada faria do branco preto; originaria e criaria coisas, transformaria o quadrado em redondo; alteraria laços de sangue e transformaria o falso em verdadeiro. Cabe referir, no entanto, que quanto à ocorrência da coisa julgada material, existem exceções em determinadas sentenças de mérito, em razão da natureza das relações jurídicas discutidas 2. Assim, não fazem coisa julgada material: as chamadas sentenças determinativas, que decidem relações de ordem pública; as sentenças proferidas em ações de alimentos; as sentenças proferidas em relações jurídicas continuativas, em que a parte pode pedir revisão do que foi estatuído na sentença; bem como o tratamento especial da coisa julgada nas ações coletivas. Nestas, em caso de improcedência após instrução insuficiente (por falta de prova), a sentença coletiva não fará coisa julgada material, quer quanto aos direitos transindividuais, quer quanto a direitos individuais. Neste caso, não só as ações em defesa de direitos individuais, mas também aquelas em defesa dos mesmos direitos supraindividuais poderão ser propostas novamente. Esta solução adotada pelo legislador para as ações coletivas, dependente do resultado obtido na demanda coletiva (secundum eventum litis), sujeita o vencido, nos casos em que a prova foi insuficiente, ao ônus de se defender sucessivas vezes em demandas idênticas quanto ao pedido e causa de pedir. Deste modo, consideradas as exceções referidas, já se imaginava consolidada a idéia de que a situação de direito substancial restaria imunizada pela coisa julgada material, com o entendimento generalizado e 2 sem esquecer também que não há coisa julgada em sentenças proferidas nas ações cautelares, executivas e de jurisdição voluntária 2

3 sacramentado da preponderância da coisa soberanamente julgada 3 em face da justiça da decisão ou até mesmo frente a vício ou nulidade. Ocorre que recentemente testemunhamos crescente debate no seio do mundo jurídico sobre a possibilidade de flexibilização ou relativização da coisa julgada. Doutrinadores de nomeada4 tem passado a defender uma idéia até há pouco inimaginável, ou seja, romper o até então inexpugnável manto da coisa julgada. O principal argumento dos que defendem a relativização da coisa julgada é que, ao lado deste direito fundamental, existem outros valores e princípios constitucionais, tão importantes quanto a segurança jurídica, que precisam ser igualmente considerados para a análise da delicada questão da relativização da coisa julgada. O magistério de Cândido Rangel Dinamarco ensina que: nenhum princípio ético ou político tem valor absoluto no universo dos valores e atividades de uma nação ou da própria Humanidade, nem valor suficiente para impor-se invariavelmente sobre outros princípios e sobre todas as legítimas necessidades de uma convivência bem organizada. O culto exagerado a determinado princípio ou idéia fundamental resolve-se em fetichismo e presta-se a aniquilar outros princípios ou idéias fundamentais de igual ou até maior relevância científica ou social, a dano de valores que clamam por zelo e preservação 5. Não vislumbro neste movimento desrespeito ou menosprezo à coisa julgada 6. A coisa julgada é um instituto fundamental para assegurar a segurança jurídica, corolário do princípio da segurança jurídica, e por conseqüência, do acesso à ordem jurídica. Não podemos olvidar, entretanto, que a coisa julgada, é apenas uma das faces de nosso ordenamento jurídico, que deve ser interpretado sistematicamente, que não possui princípios absolutos. Em nosso ordenamento jurídico não há lugar para ícones. A coisa julgada tampouco representa o valor jurídico supremo, inspirador da ordem jurídica por excelência. Se fosse o caso de se identificar dentro do ordenamento jurídico um valor supremo, este valor seria a justiça, objetivo primeiro da prestação jurisdicional, arcabouço de valores deontológicos e éticos, e não a segurança jurídica. Ou seja, outros valores e princípios constitucionais têm fundamental importância para o atingimento das finalidades teleológicas do processo e 3 Após o término do prazo para ajuizamento da ação rescisória 4 Candido Rangel Dinamarco, Humberto Theodoro Jr., José Delgado, entre outros. 5 Súmulas vinculantes, in Revista Forense 347, p Este é o posicionamento de Gilberto Sérgio Porto, que entende que a coisa julgada não tem sido respeitada pelo movimento de relativização da coisa julgada in Revista de Processo, n. 112, p

4 da ordem jurídica justa, e não apenas a coisa julgada. Diante da tensão entre princípio constitucionais de grande relevância, é necessário que a análise leve em conta as particularidades do caso concreto. Quando o anseio de justiça conflitar com a segurança jurídica, a prevalência dependerá de uma análise criteriosa, que permita a convivênvia dos dois princípios, e não a supressão de um em prejuízo do outro. O que não mais de admite é que a justiça da decisão, a verdade deocrrente de provas cientificamente incostentáveis, deva, sempre e sempre, ceder passo à segurança jurídica. Ou seja, o que este novo movimento de relativização da coisa julgada procura demonstrar é que, embora não se desconheça seu status de princípio fundamental da ordem jurídica, não se deve olvidar que entre os valores que devem ocupar a primazia do aplicador do direito está a justiça, e todo o conjunto de valores que a acompanha, como a liberdade, a dignidade da pessoa humana, o bem estar social. É neste contexto que se insere a questão das ações propostas para investigação da identidade biológica, propostas antes do advento dos modernos e precisos testes destinados a provar os laços familiares entre determinados indivíduos, cujas sentenças, acobertadas pela autoridade da coisa julgada material, não refletem as reais relações de parentesco. Não se deve permitir que prevaleça a mais evidente injustiça, ignorar a mais verdade científica, pelo simples fato de ter transcorrido o prazo para a propositura de ação rescisória, prazo, que, ademais, é previsto em legislação ordinária. O manto da coisa julgada, quando admite, por exemplo, relações familiares falsas, ou, ainda, quando perpetua relações jurídicas baseadas em lei posteriormente declaradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal, não teria função pacificadora, mas sim de ocultação da verdade e de perpetuação de injustiças. Embora a jurisprudência tradicional não admita a revisão de sentenças após passado o prazo para a propositura de ação rescisória, por entender que o sistema brasileiro privilegia a verdade formal no processo civil, baseando-se a decisão, apenas e tão-somente, nos fatos e provas constantes dos autos, temos a convicção de que não é essa a solução mais consentânea para a generalidade dos casos, que possa ser aplicada de forma unânime, fazendo tábula rasa de outros valores fundamentais e princípios constitucionais. 4

5 Exemplo típico em que a coisa soberanamente julgada deve ceder passo a valores e princípios mais elevados são os processos judiciais que envolvem filiação, e, por conseqüência, princípios informadores da família, e da dignidade da pessoa humana (Constituição Federal, art. 1º, inc. III e arts. 226 a 230). Isto porque o princípio da dignidade humana figura entre os princípios constitucionais fundamentais (art. 1º da Constituição Federal de 1988), e é fundamento da República Federativa do Brasil. Ademais, antes de ser um valor protegido constitucionalmente, a dignidade é um dado a priori, preexistente a pessoa humana, tendo a Constituição Federal apenas reconhecido o seu valor supremo na ordem jurídica quando a declara como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. A segurança jurídica, assim, deve ceder passo quando confrontada com valores jurídicos e éticos mais elevados, como a dignidade humana. Este é o único entendimento que se coaduna com o compromisso constitucional do acesso à ordem jurídica justa. De fato, como justificar, em face do princípio da dignidade humana, o sepultamento da discussão sobre filiação, sob o argumento da coisa julgada. Em meados do século passado, Eduardo Couture já se indignava com certas situações que a coisa julgada poderia provocar: la necesidad de firmeza debe ceder, en determinadas condiciones, ante la necesidad de que triunfe la verdad. La cosa juzgada no es de razón natural. Antes bien, la razón natural parecería aconsejar lo contrario: que el escrúpulo de verdad sea más fuerte que el escrúpulo de certeza; y que siempre, en presencia de una nueva prueba o de un novo hecho fundamental antes desconocido, pudiera recorrerse de nuevo el camino andado para restabelecer el imperio de la justicia Fundamentos del derecho procesal civil, p. 406). Não obstante a resistência que essas idéias encontram no seio dos tribunais, conservadores por excelência, essa orientação foi recentemente acolhida no Superior Tribunal de Justiça, em julgado de relatoria do grande processualista Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira: não excluída expressamente a paternidade do investigado na primitiva ação de investigação de paternidade, diante da precariedade da prova e da ausência de indícios suficientes a caracterizar tanto a paternidade como a sua negativa, e considerando que, quando do ajuizamento da primeira ação, o exame pelo DNA ainda não era disponível e nem havia notoriedade a seu respeito, admite-se o ajuizamento de ação investigatória, ainda que tenha sido aforada uma anterior com sentença julgando improcedente o pedido 5

6 (...) A coisa julgada, em se tratando de ações de estado, como no caso de investigação de paternidade, deve ser interpretada modus in rebus. Nas palavras de respeitável e avançada doutrina, quando estudiosos hoje se aprofundam no reestudo do instituto, na busca sobretudo da realização do processo justo, 'a coisa julgada existe como criação necessária à segurança prática das relações jurídicas e as dificuldades que se opõem à sua ruptura se explicam pela mesmíssima razão. Não se pode olvidar, todavia, que numa sociedade de homens livres, a Justiça tem de estar acima da segurança, porque sem justiça não há liberdade 7. No mesmo sentido é o pensamento de Flávia Piovesan ao escrever que o valor da dignidade humana - ineditamente elevado a princípio fundamental da Carta, nos termos do art. 1º, III - impõe-se como núcleo básico e informador do ordenamento jurídico brasileiro, como critério e parâmetro de valoração a orientar a interpretação e compreensão do sistema constitucional instaurado em A dignidade humana e os direitos fundamentais vêm a constituir os princípios constitucionais que incorporam as exigências de justiça e dos valores éticos, conferindo suporte axiológico a todo o sistema jurídico brasileiro 8. Neste contexto, é de rigor a conclusão de que a coisa julgada, por mais soberana e digna que seja, jamais poderia sobrepor-se à dignidade humana. Mesmo que seja complexo definir-se, a priori, o conteúdo integral do princípio da dignidade da pessoa humana, é perfeitamente possível a identificação de situações em que este princípio está sendo claramente violado, sendo um destes casos típicos a proibição de identificação biológica, que é conceito que integra a dignidade da pessoa humana. Afinal, a imoralidade, a mentira, a injustiça, a inconstitucionalidade de uma sentença judicial, devem ser afastadas. Não se pode defender a estabilidade, em qualquer situação, quando esta sobrevém em prejuízo da justiça da decisão. A identidade biológica, ademais, está ligada, na grande maioria dos casos, a interesse de criança ou adolescente. E o constituinte originário deu especial destaque ao direito fundamental da criança à dignidade, ao respeito e à convivência familiar (art. 227, caput da Constituição Federal de 1988). Se continuarmos entendendo que a coisa soberanamente julgada é direito absoluto, estaremos excluindo, por exemplo, o direito à dignidade da criança, que jamais poderá saber sua verdadeira identidade biológica. 7 STJ, 4ª T., Resp n /PR, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, v.u., j Flávia Piovesan, Temas de direitos humanos, São Paulo: Max Limonad, 1998, p

7 A conclusão a que se chega é que o direito à coisa julgada, embora seja um direito fundamental, não é absoluto, não pode ser observado isoladamente. Outros princípio constitucionais, como, por exemplo, o princípio da dignidade humana (art. 1º, III da Constituição Federal de 1988), devem ser considerados para a solução do caso concreto. Acresça-se ainda que nosso sistema já prevê, no âmbito dos direitos transindividuais, a repropositura de ações coletivas, com base em prova mais convincente 9, como por exemplo, quando uma ação civil pública em defesa do meio ambiente, em que o juiz se convença da não toxidade de determinado produto, mas que o desenvolvimento tecnológico tornou possível a comprovação ulterior da toxidade do produto. É o típico caso em que uma ação julgada improcedente por insuficiência de provas seja reproposta, ainda que à época dos fatos todas as provas tivessem sido produzidas, mas que, posteriormente, demonstrou-se serem insuficientes. Esta sistemática das ações coletivas, em casos pontuais e específicos, pode e deve ser adotada para ações individuais. Pode-se concluir que o movimento de relativização da coisa julgada foi motivado, em grande medida, pela possibilidade de rediscussão de casos definitivamente julgados em razão de novos tipos de exames periciais e laboratoriais de altíssima precisão. Neste contexto, verificamos uma ampliação da importância da prova técnica na solução dos processos judiciais, uma redução do valor das regras atinentes ao ônus da prova na solução dos processos judiciais. Outra conseqüência, no plano principiológico, é a extinção do princípio da verdade formal como princípio vigente no processo civil, que cede passo ao princípio da verdade material. 9 Antonio Gidi, Coisa julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva,

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