DA PLURALIDADE DE PARTES NO PROCESSO CIVIL BRASILEIRO LITISCONSÓRCIO

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1 FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS-UNIFMU CURSO DE DIREITO DA PLURALIDADE DE PARTES NO PROCESSO CIVIL BRASILEIRO LITISCONSÓRCIO KAREN MAGNO CASSINI RA Nº TURMA 315-E SÃO PAULO

2 FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS-UNIFMU CURSO DE DIREITO DA PLURALIDADE DE PARTES NO PROCESSO CIVIL BRASILEIRO LITISCONSÓRCIO Monografia apresentada ao Curso de Direito da Uni-FMU como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Direito, sob a orientação do Profº Paulo Dimas de B. Mascaretti. KAREN MAGNO CASSINI RA Nº SÃO PAULO 2004

3 Resultado da Avaliação ( ) Banca Examinadora Prof. Paulo Dimas de B. Mascaretti Professor-orientador Examinador(a) Professor Examinador(b) Professor

4 AGRADECIMENTOS Todo empreendimento que realizamos em nossas vidas, o apoio de certas pessoas se torna de fundamental importância para sua concretização. Desta forma, agradeço à minha família, sempre presente nos momentos que precisei; em especial aos meus pais Giovanni e Regina, como pessoas indispensáveis e responsáveis por minha educação e formação de meu caráter. Aos meus queridos irmãos, Bruno e Carla, pelo apoio e incentivo, mas principalmente pelo importante papel que possuem como amigos. Aos amigos que formei durante todo o curso de Direito, em especial ao Rafael, que com suas cordiais palavras, tanto me ajudou nos momentos mais difíceis da elaboração deste trabalho. Destaque maior, deve ser dado ao Prof. Paulo Dimas de B. Mascaretti, pelo apoio dado durante toda a elaboração deste, sendo suas correções e conselhos de pesquisa imprescindíveis. E, por fim, agradeço ao corpo docente do UNIFMU, por ser responsável pelos primeiros princípios obtidos sobre a vida jurídica.

5 SINOPSE Muitas vezes, decorre que do mesmo fato ou direito, duas ou mais pessoas possam litigar conjuntamente para a solução de seus conflitos, baseados nos princípios da economia e harmonia dos julgados. Sempre que essas pessoas estiverem litigando reunidas em um dos pólos, ou em ambos da relação jurídica processual, forma-se o fenômeno do litisconsórcio, qual seja, o da pluralidade de partes no processo. Para a formação do litisconsórcio, além da capacidade de ser parte, devem ser observadas as hipóteses previstas na lei, pois o litisconsórcio não pode ser admitido fora destas. O litisconsórcio difere da assistência e das diferentes formas de intervenções de terceiros existentes no Código, pois caracteriza-se pela autorização concedida pela lei para que duas ou mais pessoas possam litigar conjuntamente. A disciplina legal do litisconsórcio apresenta dois aspectos principais: o primeiro diz respeito às espécies litisconsorciais, podendo estas existir de forma simultânea entre si; o segundo aspecto é atinente às relações entre os litisconsortes, uma vez formado, sendo necessário observar qual a espécie litisconsorcial aplicada. Palavras-chave: Litisconsórcio - Partes - Relação Jurídica Processual.

6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...7 CAPÍTULO I- ASPECTOS GERAIS Processo e Relação Processual Noção processual de parte e aquisição da qualidade parte Partes na demanda e partes no processo Capacidade das partes Noção processual de terceiro Pluralidade de partes Unidade do processo com pluralidade de partes...14 CAPÍTULO II- LITISCONSÓRCIO Breve histórico do litisconsórcio no Brasil Período das Ordenações Período Imperial Período Republicano Conceito - O fenômeno da pluralidade de partes Diferença entre cumulação objetiva e cumulação subjetiva no litisconsórcio. Litisconsórcio ação e demanda Cumulação objetiva Cumulação subjetiva Litisconsórcio e assistência litisconsorcial Intervenção de terceiros e intervenção litisconsorcial voluntária Intervenção de terceiros Intervenção litisconsorcial voluntária Intervenção litisconsorcial voluntária dos co-legitimados...28 CAPÍTULO III- PECULIARIDADES DO LITISCONSÓRCIO Necessidade ou razão de ser do litisconsórcio Formação do litisconsórcio Litisconsórcio e prazo em dobro...33

7 3.4 - Extinção ou Redução do litisconsórcio...35 CAPÍTULO IV- ESPÉCIES DE LITISCONSÓRCIO Classificação do litisconsórcio quanto ao momento de sua constituição. Litisconsórcio inicial e ulterior Classificação do litisconsórcio quanto à obrigatoriedade ou não de sua constituição. Litisconsórcio necessário e facultativo Classificação do litisconsórcio quanto à sorte no plano de direito material. Litisconsórcio simples e unitário Classificação do litisconsórcio quanto á posição das partes na relação processual. Litisconsórcio ativo, passivo e misto...43 CAPÍTULO V- O LITISCONSÓRCIO NO CPC Admissibilidade do litisconsórcio no Código de Processo Civil anterior Admissibilidade do litisconsórcio no Código de Processo Civil atual. Hipóteses de cabimento (art. 46 do CPC) Litisconsórcio fundado na comunhão em direitos ou obrigações (Inc I do art.46) Litisconsórcio facultativo baseado na identidade de fundamento de fato ou de direito (Inc. II do art.46) Litisconsórcio facultativo baseado na conexão de causas (Inc III do art. 46) Litisconsórcio facultativo baseado na afinidade de questões (Inc. IV do art. 46) Litisconsórcio multitudinário (Parágrafo único do art. 46) Litisconsórcio necessário (Art. 47 do CPC) Conseqüências da não implementação do litisconsórcio necessário e o problema do litisconsórcio necessário ativo A relativa autonomia dos litisconsortes (Art. 48 do CPC) Impulso processual (Art. 49 do CPC) O processo litisconsorcial...63 CONSIDERAÇÕES FINAIS...66 BIBLIOGRAFIA...68

8 INTRODUÇÃO Ao Estado incumbe à função jurisdicional que será exercida com cooperação das partes envolvidas no conflito, através do instrumento do processo. O direito processual é o exercício conjugado da jurisdição pelo Estado-juiz, da ação pelo demandante e a defesa pelo demandado, caracterizando-se desta forma como um instrumento utilizado pelas partes, seja como autora ou réu. Para ser alcançado o fim visado pelas partes, ao utilizar o processo como meio de solução de seus conflitos, é necessário um esquema mínimo composto pelo Estado (juiz), autor e réu formando desta maneira a estrutura tríplice da relação jurídica processual, vinculando os sujeitos da lide e o juiz a solução do conflito estabelecido. Esses sujeitos da lide são chamados de partes, seja no pólo ativo ou passivo. Antes de ser iniciado o estudo do litisconsórcio é necessário compreender, que partes são aqueles sujeitos que compõem o processo sendo titulares da relação jurídica perante o juiz. Em decorrência de que muitas vezes o mesmo fato traz ao mundo jurídico direitos e obrigações para uma pluralidade de pessoas, o Código de Processo Civil de forma expressa, autoriza que duas ou mais pessoas possam litigar conjuntamente no mesmo processo, seja no pólo ativo ou passivo, quando

9 preenchidos os requisitos exigidos, ou quando determinada sua formação. A relação processual que a princípio deveria ser composta de um autor, um réu e o juiz, apresenta-se como uma pluralidade de sujeitos parciais; seja como autores, réus ou em ambos os pólos, não implicando o litisconsórcio ora formado pela pluralidade de partes, na pluralidade de processos. Este trabalho trata do fenômeno do litisconsórcio, no Processo Civil Brasileiro, suas peculiaridades e espécies, conforme previsto no Código de Processo Civil de A proposta deste trabalho visa a obtenção de um estudo nem superficial, nem profundo, mas equânime, baseado na pesquisa das obras dos principais doutrinadores processualistas. Através da pesquisa realizada, além do conceito, classificação e hipóteses de cabimento do litisconsórcio, foram abordados de forma breve, problemas que até hoje, alguns doutrinadores discutem por não existir solução expressa no Código de Processo Civil; como por exemplo, a existência da intervenção litisconsorcial voluntária, a recusabilidade do litisconsórcio no Código atual, e o problema do litisconsórcio necessário ativo. O trabalho encontra-se dividido em cinco capítulos, que procuram de forma clara auxiliar a compreensão do estudo do litisconsórcio, um tema muitas vezes dificultoso para a grande maioria dos acadêmicos de direito, por ser abordado logo nos primeiros anos da faculdade e por apresentar muitas

10 peculiaridades, principalmente em relação às espécies litisconsorciais que podem ser conjugadas entre si.

11 CAPÍTULO I - ASPECTOS GERAIS Processo e Relação Processual A estrutura tríplice da relação jurídica processual é um esquema mínimo, em que aparece o Estado(juiz) no exercício da jurisdição, o autor exercendo e buscando a satisfação de um direito pessoal, e o réu, a quem caberá a defesa da ação. Nesse esquema de atividades existe o processo. O processo moderno é essencialmente um processo de partes, e sem elas não pode o processo formar-se, desenvolver-se e alcançar seus objetivos. Não pode uma pessoa ser titular de dois interesses em conflito, surgindo na relação processual ora no pólo ativo, ora no passivo. Este é apenas um esquema mínimo (Estado, autor e réu), a ser alterado quando a complexidade de certas relações impor ou possibilitar a participação de mais sujeitos em um dos pólos da relação jurídica processual, qual seja, o da pluralização das partes no processo mediante a reunião de dois ou mais sujeitos em um ou em ambos os pólos da relação jurídica processual, assim se mostra o litisconsórcio em face da estrutura da relação processual Noção processual de parte e aquisição da qualidade parte Como anteriormente visto, o processo só se estabelece plenamente com a participação de três sujeitos principais: Estado, autor e réu. Judicium est actum trium personarum: Judicis, actoris et rei. Gera o processo uma relação jurídica trilateral que vincula os sujeitos da lide e o juiz à procura de uma solução para o conflito estabelecido. Esses sujeitos da lide são também sujeitos do processo, e portanto são as partes do processo. Partes são sujeitos integrados na relação processual, sendo

12 destinatários dos atos judiciais. A qualidade de parte coincide com a qualidade de sujeito da relação processual. Ser parte significa ser titular da relação jurídica perante o juiz, que por sua vez, é titular de poderes e deveres para exercer a autoridade e difere das partes porque não está sob sua sujeição e não é destinatário dos efeitos do provimento jurisdicional. Dentre os princípios doutrinais referentes as partes, podem ser mencionados o da dualidade, que pressupõe a existência de pelo menos duas partes na relação jurídica processual; o da igualdade, conforme o qual as partes devem receber do juiz um tratamento imparcial, e o do contraditório, pelo qual se assegura ao réu a possibilidade de ampla defesa. O juiz é sujeito da relação processual, não se confundindo com parte. Adquire-se a qualidade de parte no instante em que o indivíduo passa a deter a titularidade das situações jurídicas ativas e passivas que integram a relação jurídica processual (faculdades, poderes, deveres, ônus e sujeição), ainda que não haja exercido nenhum poder ou faculdade processual que a lei lhe atribua. Caso seja declarada a ilegitimidade de alguma das partes, a mesma não deixará de ser parte, pois não deixou de se instaurar a relação jurídica processual, visto que este fato deverá levar à extinção do processo sem julgamento de mérito. Segundo Liebman adquire-se a posição de parte: a) por força da propositura da ação; b) por força de sucessão na posição da parte originária e c) por força de intervenção voluntária ou coata. Por quatro maneiras se adquire a qualidade de parte: a) pela demanda; b) pela citação; c) intervenção voluntária ou compulsória de terceiro no processo e d) pela sucessão na posição da parte originária Partes na demanda e partes no processo

13 São partes na demanda inicial do processo, o autor que a propõe e o sujeito ali indicado como réu para que seja citado e venha figurar na relação processual. A princípio vem a ser parte no processo as pessoas que figuram como tais na demanda. Ao juiz, é vedado incluir outros sujeitos além daqueles que o demandante haja indicado; mas há uma hipótese em que o juiz pode integrar no processo alguém que ainda não foi incluído, sendo sua presença indispensável para o prosseguimento do processo (caso de litisconsórcio necessário), de ofício ou a requerimento da parte, mediante citação. Há também casos de intervenção de terceiros, em que passa figurar como parte no processo alguém que não era inicialmente, mas por iniciativa própria ou de alguma das partes e não do juiz Capacidade das partes Como são vários os atos realizados pelos sujeitos processuais, caracterizando-se como declarações de vontade existentes no processo, é indispensável que as partes tenham capacidade suficiente exigida pela lei para emiti-la. Alguns autores falam até em tríplice exigência da lei processual de que as partes do processo sejam dotadas de: capacidade de ser parte, capacidade de estar em juízo e capacidade postulatória; requisitos sem os quais a tutela jurisdicional é inadmissível. As pessoas físicas, maiores e capazes que tem capacidade de exercício no Direito Civil terão em regra, capacidade processual, e assim podem estar em juízo. Segundo preceitua o Código de Processo Civil no artigo 7º que in verbis: Toda a pessoa que se acha no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo. Ter capacidade em juízo, significa, que alguém pode exercitar legitimamente seus direitos, podendo ser validamente citado como réu em processo contra ele movido, ou por sua vez, mover ação contra outrem Noção processual de terceiro Para conceituar terceiro, basta contrapor-se ao conceito de parte, sendo portanto terceiros, todas as pessoas que não sejam partes. Todo sujeito permanece terceiro enquanto não ocorrer com relação a ele um dos modos pelos quais se adquire a qualidade de parte.

14 Conforme Cândido Rangel Dinamarco: O terceiro não tem faculdades nem ônus no processo, não estando enquanto terceiro sob o poder do juiz, nem é lícito estenderlhe os efeitos dos atos do processo 1. Apenas em caso extremo, sendo o terceiro titular da própria relação jurídica, ele será trazido ao processo em momento ulterior por determinação judicial. O opoente, o nomeado à autoria, o litisdenunciado e o chamado ao processo, somente são havidos como terceiros enquanto não intervierem no processo. Efetuada essa intervenção, perdem a qualidade primitiva e recebem da lei as vestes formais de partes. Para Manoel Antônio Teixeira Filho, A intromissão do terceiro no processo o transforma, portanto, em parte, ou seja, naquele elemento fragmentário de um todo, a que aludimos quando formulamos o conceito de parte 2. É necessário ressalvar que a introdução de outras pessoas no processo distinta das que nele figuram não as tornam, só por isso; terceiros, por exemplo, o litisconsorte necessário (Código de Processo Civil art. 47, caput ), que não tenha sido citado para a ação e que mais tarde, venha a sê-lo; o seu ingresso na relação jurídica processual não se fará sob o nomen iuris de terceiro, e sim de parte, tanto é, que se ele não fosse citado, essa falta acarretaria a extinção do processo Pluralidade de partes Com menos do que os sujeitos que compõem a estrutura tríplice (juiz, autor e réu) não pode haver uma relação processual que pretenda conduzir-se ao provimento final. O esquema mínimo da relação processual é necessariamente tríplice, sem a possibilidade de reduzir o processo a mero diálogo entre um demandante e o Estado-juiz, sendo um dos primeiros atos processuais a citação do demandado, que o torna parte no processo. A exigência da dualidade processual manifesta-se com a finalidade de evitar a realização do processo sem o mínimo de duas partes contrapostas. Porém, é possível que hajam mais sujeitos em decorrência de que muitas vezes o mesmo fato traz ao mundo jurídico direitos e obrigações para uma pluralidade de pessoas, tendo o mesmo direito, mais de um titular. Tais fatos, trazem como conseqüência natural a participação de mais do que duas pessoas no mesmo processo, aglutinando-se duas ou mais pessoas num dos pólos da relação jurídica processual, ou em ambos os pólos. Um só procedimento é realizado, uma só relação jurídica processual com três, quatro, ou mais sujeitos litigantes. 1 Litisconsórcio, p Litisconsórcio, assistência e intervenção de terceiros no processo do trabalho, p. 38.

15 Nessas situações a relação processual abandona o mínimo esquema subjetivo indispensável (juiz, um demandante e um demandado) e apresenta-se com uma pluralidade de sujeitos parciais. Isso acontece nas hipóteses de litisconsórcio e de intervenção de terceiros regulados respectivamente nos artigos 46 à 49 e 50ss do Código de Processo Civil Unidade do processo com pluralidade de partes O litisconsórcio não implica na pluralidade de processos, não importando qual seja sua espécie e nem o momento de sua formação; o processo permanecerá um só. O litisconsórcio é uno, com a pluralidade de um dos pólos da relação jurídica processual ou em ambos, abrigando duas ou mais pessoas em vez de uma só em cada um deles. Quando isso ocorre, o esquema subjetivo supera o mínimo indispensável (dois sujeitos), mas a própria relação processual continua sendo uma só, porém mais complexa do que seria sem o litisconsórcio, mas sempre uma só. CAPÍTULO II - LITISCONSÓRCIO Breve Histórico do Litisconsórcio no Brasil Período das Ordenações As Ordenações Afonsinas (1446), Manuelinas (1514) e Filipinas (1603), tiveram larga aplicação no território brasileiro. No regime dessas Ordenações permitia-se a 3 DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições de Direito Processual Civil, p. 277, 2 v.

16 constituição do litisconsórcio, desde que autores e réus se encontrassem vinculados ao mesmo direito ou à mesma obrigação, tornando-se passível de anulação, o processo em que o autor estivesse litigando com diversos réus, cujas obrigações fossem distintas ou divididas. As Ordenações Filipinas, estampavam a utilidade subjetiva que o regime litisconsorcial apresentava no campo dos recursos, ao declarar que a apelação interposta por um dos réus aproveitaria aos demais, que não houvessem recorrido Período Imperial Mesmo depois da proclamação da Independência do Brasil, em 1822, as Ordenações Filipinas continuaram sendo aplicadas. Em 1850, o Governo do Império institui um Código Comercial e poucos meses depois editou o Regulamento n. 737, no qual regula o processo relativo às causas de natureza comercial. As causas civis permaneceram regidas pelas Ordenações Filipinas. Estabelecia o Regulamento n. 737, que in verbis: Se forem mais de um dos réus simultaneamente obrigados, e diversos os domicílios, podem ser todos demandados naquele que o autor escolher Período Republicano Proclamada a República, o governo, em 1890, determinou que o Regulamento n. 737, de 1850, fosse aplicado às causas civis. Mais tarde em 1894, a lei. 221 estatuía em seu art. 46, ser in verbis: permitido cumular entre as mesmas pessoas e na mesma ação diversos pedidos quando a forma do processo para eles estabelecida for a mesma. Assim também pode o réu ser demandado por diferentes autores e o autor demandar diferentes réus conjuntamente e no mesmo processo, sempre que os direitos e obrigações tiverem a mesma origem. A primeira parte do dispositivo legal tratava da cumulação objetiva, pois mencionava a aglutinação de pedidos; a segunda parte previa a cumulação subjetiva, ou seja, o litisconsórcio, em suas modalidades ativa e passiva. Com a entrada em vigor da Constituição Federal de 1934, a unidade do direito processual foi estabelecida e disposto ser da competência privativa da União legislar sobre o assunto. O art. 11 das Disposições Transitórias, ordenava que promulgada a Constituição Federal de 34 seria nomeada uma Comissão de três juristas para organizar em três 4 Dispõe o artigo 509, caput, do atual Código de Processo Civil: O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, salvo se distintos ou opostos os seus interesses. Essa regra somente se aplica ao litisconsórcio unitário, onde a lide deve ser decidida de modo uniforme para todas as partes (Código de Processo Civil, art.47, caput).

17 meses um projeto de Código de Processo Civil e Comercial e outra para elaborar um projeto de Código de Processo Penal, e enquanto não fossem elaborados os referidos Códigos continuavam a vigorar nos territórios, os dos Estados. A Comissão elaborou um anteprojeto de Código de Processo Civil e Código Comercial dividido em duas partes, Geral e Especial. Na vigência da Carta Outorgada em 1937 por Getúlio Vargas, é publicada no Diário Oficial de 4 de fevereiro de 1939 um anteprojeto oficial de Código de Processo Civil. O litisconsórcio era tratado no Capítulo III, Título VIII ( Dos sujeitos do processo ), do Livro I ( Do processo em geral ). No mesmo ano de 1939, o dec.-lei 1608 de 18 de setembro, introduziu o primeiro Código unitário de processo civil, que entrou em vigor em 1º de fevereiro de O litisconsórcio aparecia no Capítulo II (arts. 88 a 94), Título VIII ( Das partes e dos procuradores ), do Livro I (Disposições gerais ). Em 1973, é constituído um novo Código de Processo Civil que passou a vigorar em 1º de janeiro de Esse estatuto processual regula o litisconsórcio na Seção I, Capítulo V, Título II ( Das partes e dos procuradores ), do Livro I ( Do Processo de conhecimento ). O Código de Processo Civil de 1973, diferente do Código de 1939, nada contém a respeito da representação dos litisconsortes revéis e da sua intervenção no processo; somente no art. 322 do Código de Processo Civil de 73, é que se alude à intervenção do revel (e não do litisconsorte revel em particular) e da possibilidade de dispensa, de recusa ou de adoção do litisconsórcio mediante acordo pelas partes Conceito O litisconsórcio caracteriza-se como uma pluralidade de partes envolvidas no processo, seja no pólo ativo, no passivo, ou em ambos simultaneamente, ou seja, podem, assim, estar litigando conjuntamente vários autores contra um réu, ou um autor contra vários réus, ou ainda, vários autores contra vários réus. Na maioria das demandas, o comum é que as partes litiguem isoladamente, isto é, um autor e um réu, todavia, diversas circunstâncias podem levar a reunião, no pólo ativo ou passivo de mais de uma pessoa, formando-se desde logo, o litisconsórcio. No caso de existirem vários demandantes (autores), forma-se o litisconsórcio ativo; no caso de vários demandados (réus), forma-se o litisconsórcio passivo; e ocorrendo a presença simultânea de ambos, forma-se o litisconsórcio misto. O que caracteriza o litisconsórcio, é essa presença simultânea de pessoas que, de alguma forma, adquiriram a qualidade de autores ou de réus no mesmo processo. Sem que sejam autor ou réu, aquele que ingressa no processo não se torna parte principal, ou seja, não é litisconsorte. O litisconsórcio é um fenômeno que se situa na teoria do processo, porque diz respeito aos sujeitos processuais caracterizando-se como modo de ser da relação jurídica processual que apresenta em vez de dois sujeitos, três ou mais.

18 Litisconsórcio, é a presença de duas ou mais pessoas na posição de autores ou de réus (CHIOVENDA),e os sujeitos que se agrupam em um dos pólos da relação processual, são entre si, litisconsortes, sendo inadequado falar-se em parte e seu litisconsorte. A pluralidade de partes que se dá no litisconsórcio, não implica invariavelmente em comunhão de sortes. No litisconsórcio unitário sim, devido o tratamento homogêneo dado aos litisconsortes pelos caminhos do procedimento, não podendo ser conduzidos a diferentes destinos. A idéia de consórcio na lide ou no processo, trata-se de uma associação, em que a sorte dos consorciados não será necessariamente a mesma em todos os casos. Para Gabriel de Rezende Filho: litisconsórcio é o laço que prende no processo dois ou mais litigantes na posição de co-autores ou de co-réus 5 e, segundo Arruda Alvim: O significado de pluralidade de partes é representativo de que, em certos processos, vários litigantes encontram-se num dos pólos da relação jurídica, existindo entre eles certo grau de afinidade, variável em sua intensidade, sob múltiplos aspectos (v.arts.46, I/IV, e 47) chegando até a identidade (litisconsórcio unitário) Diferença entre cumulação objetiva e cumulação subjetiva no litisconsórcio. Litisconsórcio ação e demanda O mesmo processo pode apresentar as duas cumulações (subjetiva e objetiva). Isso não quer dizer que, no caso de pluralidade objetiva (cumulação objetiva), se exclua a hipótese de algum litisconsorte ativo de um pedido ser litisconsorte passivo de outro pedido. Admite-se na ordem processual, duas espécies de cumulação: A objetiva e a subjetiva Cumulação Objetiva Regulada pelo art. 292 do Código de Processo Civil, que assim dispõe in verbis: É permitida a cumulação, num único processo, contra o mesmo réu de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão. 1º São requisitos de admissibilidade da cumulação: I - que os pedidos sejam compatíveis entre si; II que seja competente para conhecer deles o mesmo juízo; III- que seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento. 2º Quando para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, admitir-se-á a cumulação, se o autor empregar o procedimento ordinário. Diferente do Código de Processo Civil anterior de 1939, o atual de 1973, autoriza a acumulação de pedidos, ainda que inexista conexão entre eles; os pedidos devem ser apenas compatíveis entre si. 5 Curso de Direito Processual Civil, p Manual de Direito Processual Civil, p.81, 2. v.

19 Exige-se que os pedidos sejam harmoniosos entre si, a compatibilidade não precisa ser lógica, e sim jurídica. Outra exigência contida no art. 292 do Código de 1973, é de que o órgão jurisdicional seja competente para apreciar os pedidos cumulados. Permite-se contudo, a cumulação de pedidos em face dos quais o órgão jurisdicional seja relativamente incompetente, incumbindo à argüição de incompetência à parte interessada. Em relação ao procedimento, os pedidos devem ser adequados ao procedimento adotado, caso contrário quando houver tipo diferente de procedimento, será admitido apenas se o autor empregar o ordinário. Doutrinariamente, é reconhecida três modalidades de cumulação de pedidos (cumulação objetiva): a) cumulação simples; b) cumulação sucessiva e c) cumulação alternativa. A) Cumulação simples - configura-se quando os pedidos formulados na inicial não se acham inter-relacionados, embora sejam compatíveis entre si. Esses pedidos poderiam ser separados, constituindo objeto de ações distintas. A sua cumulação atende a política de economia dos atos jurisdicionais. B) Cumulação sucessiva - Nesse tipo de cumulação de pedidos há uma necessária vinculação entre os diversos pedidos, a apreciação do pedido posterior apenas será possível se o anterior for acolhido. C) Cumulação alternativa - caracteriza-se toda vez que da narração dos fatos extraem-se dois ou mais pedidos, podendo apenas um ser acolhido. É necessário diferenciar concurso de pedidos de cumulação alternativa, pois o concurso de pedidos se tipifica com a existência de pedido fundado em mais de uma causa de pedir, e na cumulação alternativa ocorre a presença de mais de um pedido, porém formulado com base em fato único, ou seja, somente em uma causa de pedir Cumulação Subjetiva Entende-se por cumulação subjetiva, a pluralidade de sujeitos no processo. A expressão compreende, não só o litisconsórcio, como toda e qualquer situação onde haja essa multiplicidade subjetiva, (e não de partes, senão ocorrerá o litisconsórcio) como por exemplo: a assistência, oposição, nomeação à autoria, denunciação da lide e chamamento ao processo. O litisconsórcio como modalidade de cúmulo subjetivo se configura quando vários autores, no mesmo processo demandam um réu (litisconsórcio ativo), quando um autor demanda á diversos réus (litisconsórcio passivo), ou quando diversos autores demandam á diversos réus (litisconsórcio misto). É importante também diferenciar: a) cumulação subjetiva; b) concurso subjetivo de ações e c) concurso subjetivo de demandas.

20 A) Cumulação subjetiva - traduz a pluralidade de sujeitos, incluindo o litisconsórcio como uma de suas modalidades. B) Concurso subjetivo de ações - Se verifica quando duas ou mais pessoas se acham legalmente legitimadas para solicitar um pronunciamento jurisdicional acerca do direito alegado. O litisconsórcio nessa hipótese, não é necessário porque poderia a ação ser ajuizada por uma só pessoa. C) Concurso subjetivo de demandas - ocorre toda vez que a relação jurídica material de uma das partes (autor ou réu) não for única; a ação e o procedimento são um só, mas diversas as relações jurídicas materiais e as demandas que delas decorrem. Pelo próprio conceito tirado de litisconsórcio, entende-se ser este um cúmulo subjetivo, ou seja, presença de duas ou mais pessoas na condição de demandantes ou demandados, ou em ambas, em contraposição ao esquema mínimo da relação jurídica processual, que em regra, apresenta apenas uma pessoa em cada posição. Costuma o litisconsórcio também ser apresentado como cúmulo de ações, ao lado e em confronto com o cúmulo objetivo (cúmulo de pedidos), no entanto, certo é que o litisconsórcio se apresente como cúmulo de demandas, pois estas, e não as ações é que são suscetíveis de eventualmente se acumular num ato ou processo. Para facilitar o entendimento, necessário se faz conceituar de forma breve demanda e ação. Demanda, como sendo o ato de quem age em juízo, postulando. Toda demanda que se propõe em juízo há de caracterizar-se necessariamente de três elementos: partes, causa de pedir e pedido. Ação é o poder de faze-lo, ou seja de demandar, exigindo a prestação jurisdicional. Mas nem sempre quando ocorre a formação de litisconsórcio como cúmulo subjetivo, ocorre cúmulo de demandas, a exemplo do litisconsórcio unitário, em que a demanda é uma só, apesar de diversas as partes, mas isso será tratado adiante quando tratarmos de litisconsórcio unitário Litisconsórcio e assistência litisconsorcial Segundo o art. 50 do Código de Processo Civil 7, é possível conceituar assistência, como a ajuda que uma pessoa presta a uma das partes principais do processo, com vista a melhorar suas condições para obter a tutela jurisdicional; logo a partir da leitura deste artigo, entende-se que pode intervir no processo, o terceiro com interesse jurídico em que a sentença seja favorável a uma das partes. O interesse que legitima a assistência é sempre representado pelos reflexos jurídicos que os resultados do processo possam projetar sobre a esfera de direitos do terceiro; esses reflexos ocorrem quando terceiro se mostra titular de algum direito 7 Art.50- caput : Pendendo uma causa entre duas ou mais pessoas, o terceiro, que tiver interesse jurídico em que a sentença seja favorável a uma delas, poderá intervir no processo para assisti-la.

21 ou obrigação cuja existência ou inexistência depende do julgamento da causa pendente ou vice-versa. Logo, é de prejudicialidade a relação entre a situação jurídica do terceiro e os direitos e obrigações versadas na causa pendente. Ao afirmar ou negar o direito do autor, o juiz estará colocando premissas para afirmação ou negação do direito ou obrigação do terceiro, e daí o interesse deste em ingressar em auxílio de uma parte para prevenir-se contra declarações que no futuro possam influir em sua própria esfera de direitos. Ao intervir, o terceiro adquire qualidade de parte, tendo a liberdade de participar, praticando atos do processo e, estando como toda parte sob sujeição ao poder exercido pelo juiz. Mas, como o litígio não é seu, nem seu é o direito que ele vem a defender, o assistente não tem poderes de disposição sobre o processo ou sobre a relação jurídica substancial controvertida, é portanto uma parte auxiliar. A intervenção do terceiro na qualidade de assistente não é legitimada quando houver interesse econômico ou de fato e não altera o objeto do processo, pois o assistente limita-se a aderir a pretensão do assistido, sem formular demanda nova. O juiz julga a demanda inicial do autor e a conseqüência para o assistente será o impedimento de discutir depois a justiça da decisão. Sempre que haja um processo pendente, a assistência é oportuna e admitida em qualquer grau de jurisdição. Uma das principais diferenças da assistência e do litisconsórcio, além do exposto, é de que variam de intensidade as possibilidades de participação e liberdade para realizar os atos do processo, conforme se trate de assistência simples ou qualificada. Segundo o art. 54 do Código de Processo Civil 8, assistência será qualificada, ou litisconsorcial, quando a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. A má redação do art. 54 do CPC, dá a entender que o assistente litisconsorcial não seja um assistente e sim um litisconsorte, mas essa idéia mostra-se falsa, pois a locução do art. 54 Considera-se litisconsorte, significa somente que as possibilidades de atuação desse assistente serão tantas quantas a de uma parte principal, ou seja, tantas quantas de um litisconsorte, mas esse dispositivo somente define o tratamento destinado ao assistente nos casos em que ela é qualificada por uma proximidade maior entre sua própria situação jurídica e a pretensão que o autor trouxera para o julgamento. Diferente do litisconsorte, o assistente litisconsorcial não traz ao processo demanda alguma a ser julgada, nem em face dele foi proposta qualquer demanda. A procedência da demanda inicial não lhe atribuirá bem algum, nem sofrerá condenação alguma. Prepondera o substantivo assistência sobre o adjetivo litisconsorcial, e o assistente é sempre assistente, ainda quando a lei o qualifica como litisconsorcial 9. 8 Art. 54 caput : Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. 9 DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições de Direito Processual Civil, p.391, 2. v.

22 Em suma, é natural que o assistente litisconsorcial, porque está mais próximo ao objeto do processo tenha maiores oportunidades de atuação no procedimento, nisso se equipara ao litisconsorte e distingue-se do assistente simples. Mas, o assistente qualificado (litisconsorcial) não é titular dos bens disputados, não tendo legitimidade para os atos de disposição do direito material, também não tendo ele movido demanda alguma, nem em face dele foi proposta qualquer demanda, ele será sempre um auxiliar da parte principal e não litisconsorte, mesmo adjetivado de litisconsorcial. É a demanda posta em juízo, que estabelece os lindes da legitimidade de partes e assistentes Intervenção de terceiros e intervenção litisconsorcial voluntária Intervenção de terceiros A intervenção de terceiros ocorre ao ingressar terceiro em um processo pendente entre outros, como parte, ampliando-se subjetivamente a relação jurídica processual, que além dos sujeitos parciais mínimos (um autor e um réu) passa a ter outros. No processo civil são várias as modalidades de intervenção de terceiros previstas no Cap. VI (Intervenção de Terceiros), do Título II (Das partes e dos Procuradores), do Livro I (Do processo de Conhecimento), cada uma delas corresponde a uma específica posição do terceiro em relação ao litígio, sendo diferentes também as posições que este vem a ocupar na relação processual. Embora variem as posições na relação jurídica processual, o que há de comum nas intervenções é a aquisição da qualidade parte parte principal na maioria dos casos, parte meramente auxiliar na assistência. O fundamento da existência dos institutos da intervenção de terceiros é a proximidade entre terceiros e o objeto da causa, podendo o julgamento desta projetar algum efeito indireto sobre sua esfera de direitos. Sem ter sido parte no processo, a nenhum terceiro poderão ser impostos os efeitos diretos da sentença. Intervir, significa entrar no meio, logo intervir em um processo significa ingressar na relação processual, tornando-se parte. Todo e qualquer processo, seja qual for a espécie, comporta sempre alguma modalidade de intervenção de terceiro. No procedimento sumário só a assistência é admitida por lei, e nos Juizados especiais cíveis, sequer a assistência se admite. Terceiros, como já anteriormente definido no Cap. I; são todos aqueles que não são partes, não sendo titulares da relação jurídica ativa e passiva que na relação processual interligam os sujeitos processuais, além do juiz. E enquanto terceiros não são admitidos a realizar os atos do processo, a não ser quando intervierem, tornando-se parte.

23 A qualidade para tornar-se parte no processo por intervenção, decorre da ligação que o terceiro tiver com o objeto do processo, ou com a relação controvertida entre as partes originárias. Há intervenções voluntárias e intervenções provocadas. As voluntárias partem da iniciativa do terceiro no seu interesse; as provocadas, no interesse da parte que as provoca. No processo civil brasileiro, as intervenções voluntárias são: intervenção litisconsorcial voluntária, oposição, assistência e o recurso de terceiro prejudicado; as provocadas são: denunciação da lide, chamamento ao processo e a nomeação à autoria. O Código de Processo Civil omite a intervenção litisconsorcial voluntária, que em sua maioria não é arrolada pela doutrina, e deixa também a assistência fora do capítulo das intervenções de terceiro, para incluí-la junto com o litisconsórcio em outro capítulo Intervenção litisconsorcial voluntária A intervenção litisconsorcial voluntária é o fenômeno que encontra melhor acomodação sistemática na teoria do litisconsórcio e não na intervenção de terceiros, porque através dela intervém o terceiro alterando o objeto do processo mediante inserção do seu petitum, adquirindo os mesmos poderes da parte a cujo lado se coloca (é seu litisconsorte), logo como altera o pedido só é cabível no pólo ativo. Na intervenção de terceiros não ocorre alteração do pedido inicial. Essa intervenção, ocorre com o ingresso em processo pendente, mediante demanda conexa à do autor (conexidade em sentido bem amplo 10 ) e com o pedido de tutela jurisdicional da mesma natureza pedida, em face do mesmo réu, provocando a demanda desse terceiro, ampliação do objeto do processo e quando aceita essa intervenção, há o julgamento de sua pretensão e não somente a que havia sido deduzida pelo autor originário. O interveniente neste caso, assume a posição de parte principal também, dando origem a um litisconsórcio ativo ulterior. Não confundindo-se intervenção litisconsorcial voluntária com assistência, pois agora há pedido novo e nova demanda, o que não ocorre com aquela. O Código de Processo Civil não prevê essa espécie de intervenção de terceiro e por isso houve e ainda há resistências em relação a ela Conexidade em sentido bem amplo: Pode ser a conexidade ordinária, bem como a comunhão em direitos ou obrigações, ou a mera afinidade de questões.(art.46-incsi/iv). 11 A intervenção litisconsorcial voluntária acabou recebendo consagração legislativa indireta através de uma lei federal, ao disciplinar as custas devidas nos processo perante a Justiça Federal, que trouxe uma disposição sobre as que serão adiantadas em caso de intervenção litisconsorcial voluntária (lei n de 30/04/74, art.10, 2º). Com essa assimilação em lei editada pela União, que tem competência constitucional exclusiva pra legislar sobre processo civil (CF, art.22, inc. I), o instituto ingressou formalmente na ordem jurídica brasileira, ainda que de modo indireto. Essa lei foi revogada pela lei 9.289/98, art.18, que veio a dar nova disciplina às custas da Justiça Federal, mas esta é integrada por uma tabela de custas que repete a disposição referente ao litisconsórcio ativo voluntário.

24 Essa intervenção litisconsorcial voluntária, litisconsórcio que é, que o terceiro provoca ao intervir, tem sua admissibilidade condicionada pela presença de alguma das hipóteses descritas no art. 46 do Código de Processo Civil. Como ocorre em todas as intervenções voluntárias de terceiro, também é esta limitada mediante um equilíbrio entre interesses do sujeito que já estavam como partes. Uma dessas limitações consiste em negar-lhe admissibilidade depois que o procedimento já houver superado a fase postulatória (fase destinada a receber postulações, ou demandas das partes). Depois de saneado o processo a intervenção litisconsorcial voluntária é inadmissível, mesmo que o réu concorde, por já estarem definidos objeto e provas. Também não se admite essa intervenção quando ampliar demasiadamente o pólo ativo da relação jurídica processual, formando-se litisconsórcio multitudinário que a lei visa evitar (art. 46, único). O réu manifestar-se-á sobre a admissibilidade da intervenção, depois de citado Intervenção litisconsorcial voluntária dos co-legitimados Nos casos em que a lei dá legitimidade a mais de um sujeito para estar em juízo como parte na defesa de interesse alheio (substituto processual), admite-se que ingressem novos legitimados, como litisconsortes ulteriores daqueles que propuseram a demanda inicial. Essa intervenção não altera o objeto do processo, porque apenas é substituto processual e a demanda que sustenta é a mesma da que já estava pendente. O terceiro que teria legitimidade para figurar como autor ou réu desde o início, com relação ao objeto do processo, intervém sem alterar seu objeto, com os mesmos poderes da parte a cujo lado se coloca.

25 CAPÍTULO III - PECULIARIDADES DO LITISCONSÓRCIO Necessidade ou razão de ser do litisconsórcio A admissibilidade da junção de dois ou mais sujeitos como demandantes ou como demandados, tem por fundamento a existência de situações de vida envolvendo mais de duas pessoas e não só duas, e por objetivo, favorecer a harmonia dos julgados e a economia processual. É mais econômico realizar um processo só, ainda que possa ser mais complexo e durar mais, do que fazer dois processos, com duplicação dos atos e dos custos de cada um deles. Por outro lado, é de toda conveniência evitar conflitos entre julgados, que podem ocasionar injustiças e desmerecem a seriedade das instituições judiciárias. Nas variadas situações em que o litisconsórcio é admitido, tem-se em vista a economia processual e a harmonia dos julgados, tendo por objetivo esses dois princípios que regem o processo em geral e não só o instituto do litisconsórcio, apontar a necessidade de um máximo de atuação do direito com um mínimo de atividade jurisdicional, preocupando-se em evitar decisões eventualmente contrastantes, no caso política e jurídicas do instituto do litisconsórcio. Embora o litisconsórcio se justifique na economia e harmonia, isso não quer dizer que esses dois princípios estejam sempre presentes nos diversos regimes litisconsorciais, e sim que haverá preponderância, ora de um, ora de outro, conforme a modalidade litisconsorcial aplicada. Por exemplo, no litisconsórcio unitário, onde a causa deve ser decidida de modo uniforme para todos, o que se destaca é o princípio da harmonia, por estar em evidência a preocupação em evitar a existência de pronunciamentos jurisdicionais antagônicos sobre um mesmo ponto de direito, apresentando a economia processual nessa espécie de litisconsórcio em plano secundário. No regime do litisconsórcio simples, predomina o princípio da economia, pois a lide pode ser solucionada de maneira diversa para cada litisconsorte, e a cumulação subjetiva nesse caso permitida por lei, visou a fazer com que as ações ajuizadas individualmente pudessem ser reunidas em um mesmo processo como medida de economia. Ainda no litisconsórcio simples, mas baseado naquele em que os direitos ou obrigações derivam do mesmo fundamento de fato ou de direito, ou na existência de conexão entre as causas pelo objeto ou pela causa de pedir (Código de Processo Civil, art.46, incs. II e III, respectivamente), os princípios da economia e harmonia se apresentam com o mesmo peso.

26 A despeito desses princípios, a formação do litisconsórcio só poderá ocorrer nas situações previstas em lei, não sendo dado a parte constituí-lo segundo sua vontade exclusiva, ou seja, de modo arbitrário, ainda que invocando aqueles princípios Formação do litisconsórcio O litisconsórcio às vezes se estabelece no início da demanda, quando despachada a petição inicial ou citados os sujeitos de direito, ativos ou passivos, como réus de alguma ação. Outras vezes, o litisconsórcio somente ocorre no curso do processo, ou por então ter nascido no sujeito que ingressa na demanda a pretensão ou a obrigação que o consorcia com os outros, ou porque algum obstáculo o tenha privado de demandar antes. O primeiro é o litisconsórcio inicial, o segundo é o ulterior. Pode dar se que o ulterior só ocorra na fase de algum recurso, inclusive o recurso extraordinário, ou ainda só em segunda instância, ou na propositura da ação rescisória, ou na fase de execução. Logo, o modo natural de formar o litisconsórcio, consiste na propositura da demanda já por todos os co-legitimados ou em face de uma pluralidade de pessoas. As possibilidades da aquisição de qualidade de parte, projetam-se sobre o litisconsórcio, abrindo-se um leque de hipóteses relativas aos modos e momentos em que a lei admite a sua formação. O litisconsórcio, forma-se no processo civil brasileiro por iniciativa do autor, do réu, do juiz ou de terceiro que intervém voluntariamente. No Código de 1939, o réu poderia requerer a formação de litisconsórcio, quando o fundamento fosse a conexão de causas. Interpretava a jurisprudência dominante que a conexão de causas se referia não só as causas em andamento, mas aquelas as que pudessem seguir-se às propostas. Qualquer dos réus, poderia suscitar a formação do litisconsórcio, pedindo a integração à lide daqueles outros que poderiam fazer o mesmo pedido. Foi também admitida a mesma intervenção, provocada pelo próprio juiz, com fundamento no princípio da economia processual e no objetivo de se evitarem sentenças contraditórias. Era a chamada intervenção iussu iudicis 12 Nos termos que dispõe o Código de Processo Civil atual, não há dúvidas de que a intervenção iussu iudicis, ou seja, por ordem do juiz, só é possível no caso de litisconsórcio necessário, não sendo permitido ao juiz determinar a integração da lide por pessoas em virtude de razões de conveniência. No Código italiano, a situação é diversa, porque é dado ao juiz, o poder de analisar a oportunidade de determinar a citação de mais alguém para a demanda. No sistema brasileiro vigente, o juiz não 12 Não existe o litisconsórcio iussu iudicis no direito brasileiro, caracterizado em outros ordenamentos jurídicos, como aquele que se forma por ordem do juiz, sempre que este, segundo a lei, o entenda conveniente (Itália). Mas às vezes, o juiz brasileiro vai além e determina a citação de novo réu fora dos casos de litisconsórcio necessário; e os tribunais entendem que a situação se regulariza e o processo prossegue com todos, se houver concordância geral.

27 tem escolha; ou determina que se promova a citação do litisconsorte necessário, ou estará diante de um processo inútil porque nulo. 13 O Código de 1973 não admite a formação do litisconsórcio por iniciativa do réu, a não ser quando se trata de reunião de causas conexas, permitida pelo art.105, que pode ter a conseqüência de formação de litisconsórcio facultativo. Dispõe essa norma que in verbis: havendo conexão ou continência, o juiz de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, poderá ordenar a reunião de ações propostas em separado, a fim de que sejam decididas simultaneamente. O pressuposto legal para essa reunião, é a conexão (conceituada como comunhão entre as causas de pedir ou pedidos. art. 203 do Código de Processo Civil), não se tornando necessário a identidade de partes, exigida apenas na continência. Na reunião de ações, o juiz estará ensejando a formação de litisconsórcio facultativo e na reunião, como no litisconsórcio, haverá uma só instrução, uma só sentença, uma só execução, conquanto os direitos de cada parte se mantenham individualizados. Vigora, hoje, o princípio de que ninguém é obrigado a ser autor. Aboliu-se também a intervenção iussu iudicis, e os casos de litisconsórcio facultativo estão taxativamente enumerados no art. 46. O autor institui o litisconsórcio quando propõe a demanda inicial, já consignando várias pessoas como autores, ou como réus; em algumas situações é lícito ao autor aditar a petição inicial para incluir outros réus. Isso é sempre admissível antes da citação do demandado, mas depois depende da concordância deste. O autor provoca também o litisconsórcio quando havendo falecido o réu, ele diligencia a citação dos herdeiros, formando-se mediante essa sucessão, um litisconsórcio passivo ulterior. O réu tem a faculdade de instituir o litisconsórcio ulterior 14 nos casos de chamamento ao processo, criando um litisconsórcio entre si próprio e o chamado. Admite-se também a formação do litisconsórcio pelo réu ao reconvir. O juiz, que está condicionado ao princípio da inércia e não tem o poder de ir além dos limites da demanda proposta, numa única e exclusiva hipótese pode acrescentar litisconsortes ao processo pendente: no caso do litisconsórcio necessário, pelo disposto no art. 47 do Código de Processo Civil ele tem o dever de provocar a inclusão dos réus, sem os quais certas causas não podem prosseguir. Fora disso é absolutamente vedada a formação do litisconsórcio por iniciativa judicial, a não ser como anteriormente visto, na hipótese do art.105 do CPC, pelo qual os juízes de modo indireto, também dão origem ao fenômeno litisconsorcial. Um terceiro pode instituir o litisconsórcio em processo pendente, mediante os diversos modos de intervenção voluntária. A iniciativa do terceiro institui no processo um litisconsórcio ulterior Litisconsórcio e prazo em dobro 13 FILHO, Vicente Grecco. Direito Processual Civil Brasileiro, p. 124, 1 v. 14 litisconsórcio ulterior: Formado depois de constituída a relação processual.

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