UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL EIXO X EIXO X
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- Luiz Fernando Aires Candal
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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA EIXO X CONSIDERAÇÕES E ASPECTOS PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
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3 EIXO X - CONSIDERAÇÕES E ASPECTOS PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 10. Considerações e Aspectos para o Desenvolvimento Institucional A ultimação da sistematização dos estudos e propostas para a finalização do PDI resultaram claros os seguintes aspectos considerados comuns no âmbito das diferentes Unidades da Instituição e imprescindíveis ao desenvolvimento institucional, subsidiando, desta forma, o estabelecimento das metas para o período de vigência deste Plano Interação e Integração Entre as Instâncias Acadêmicas e Administrativas As atuais denominadas Pró-Reitorias acadêmicas exercem, no âmbito de sua atuação, atividades de cunho administrativo, devendo-se apresentar cientes dos limites das possibilidades para execução das ações que pretendem realizar. Isso demanda integração com as unidades que exercem atribuições executivas, para efetivação do fim almejado de maneira eficiente e responsável. Quer-se dizer que o planejamento das instâncias e dos órgãos denominados acadêmicos necessita contar com a participação efetiva dos órgãos e instâncias essencialmente administrativos. Para tanto, é assegurado: Assento dos titulares da PROPLAN, PRORH e PROAF nos Conselhos Superiores, e titulares das respectivas Diretorias nas Câmaras do CEPE, a fim de que todo o planejamento acadêmico resulte como um produto integrado sopesando aspirações e possibilidades; e, Institucionalização de procedimento que contemple a efetiva participação dos órgãos administrativos para informar os processos que caracterizem as atividades acadêmicas, para dimensionar as reais possibilidades da realização daquelas. 317
4 Nesse contexto, inclui-se também a questão da interação acadêmica e administrativa entre departamentos e colegiados de cursos, com vistas que a gestão administrativa dos departamentos e a gestão acadêmica dos colegiados de cursos (graduação e pós-graduação) sejam planejadas e executadas de forma integrada. Essa conjugação resulta no estabelecimento de uma comunicação cooperativa e, consequentemente, na eliminação de confusão de competências, que comumente se vê ocorrer, tornando possível identificar as demandas e as possibilidades reais Revisão dos Atos Normativos da Instituição Identifica-se haver alguns casos de sobreposição de normas ou mesmo de eventual incompatibilidade com a legislação. Os inúmeros atos normativos da Universidade precisam ser revistos de modo a serem adequados à legislação atual e tornarem-se compatíveis entre si. Há de se considerar também a necessidade de se regulamentar diversas matérias, como a instituição e funcionamento de núcleos, a execução de convênios com financiamento externo, a prestação de serviços, entre outras Políticas institucionais de ensino de graduação, ensino de pósgraduação, de pesquisa, de extensão e de prestação de serviços As políticas institucionais são formuladas para estabelecer as premissas que vão nortear o planejamento das atividades acadêmicas e administrativas para que essas ocorram em consonância com a filosofia, as finalidades, os princípios e os objetivos estabelecidos nos marcos institucionais, ou seja, as políticas são diretrizes que orientam as ações com vista ao atendimento dos interesses institucionais que, no caso da UEL, devem responder aos interesses públicos. Enfim, o estabelecimento claro de políticas institucionais resulta na eficiência das atividades que são planejadas com foco nos interesses públicos. 318
5 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL EIXO X Durante este ano de 2010, as Câmaras de Graduação, de Pós-Graduação, de Pesquisa e de Extensão iniciaram processo de discussão para sistematização das políticas atuais, em vigor na Instituição, e que subsidiaram a atualização do PPI da UEL, aprovado pelo CEPE. Nesse sentido, importa destacar a necessidade de redefinição da atuação dos órgãos suplementares, entendidos como órgãos auxiliares ao desenvolvimento indissociável do ensino, da pesquisa, da extensão e da prestação de serviços, visando a adequação às políticas estabelecidas Políticas Administrativas Ao longo de sua existência, a política da Gestão/Administrativa da Universidade tem se caracterizado pela descontinuidade em certos aspectos, o que dá a noção de recomeço cíclico. Ações de caráter permanente e regular necessitam de balizamento e sustentação de políticas institucionais, bem como da definição de instâncias centrais de gestão para sua operacionalização. Nesse sentido, destaca-se a importância do estabelecimento de políticas administrativas, além da valorização e efetivo aproveitamento dos antecedentes, valendose da experiência e vivência que o corpo técnico-administrativo consolidou Gestão de Recursos Humanos O déficit do quadro de pessoal é uma realidade em termos numéricos, visto que ao longo dos últimos anos não houve as reposições necessárias. A par das demandas de reposição de pessoal junto ao governo estadual, tramita uma reforma administrativa e uma avaliação qualitativa do conjunto de servidores de que dispõe a Universidade, a fim de identificar e reavaliar as competências setoriais. Para tanto, há de ser considerada a dinâmica institucional atual que, ao longo do tempo, modernizou-se, agregando novas funções, atividades e desafios para a consecução da primordial finalidade de uma
6 universidade, que é a disseminação do conhecimento e a interação com a sociedade, apresentando-se como um ente de transformação social. Diante disso, busca-se a implementação de uma política de gestão de pessoas, que, além das atividades eminentemente burocráticas, realize ações de capacitação e motivação dos servidores, que são essenciais para a Instituição. Assim, há de se considerar as seguintes ações efetivas: Elaboração e/ou revisão dos regimentos setoriais; Redimensionamento/redefinição de vagas (ocupadas e/ou necessárias); Capacitação gerencial para gestores acadêmicos e administrativos; Política de capacitação e treinamentos específicos, por área de atuação; Formação e capacitação de servidores técnico-administrativos; Preparação para o exercício da docência e conhecimento dos regulamentos por parte dos docentes recém-contratados Gestão da Informação A gestão da informação e do conhecimento e a sua inserção na estratégia institucional são um fator chave na criação de valor acrescentado e de vantagens para a organização. Dessa maneira, instituir uma política de informação favorece os processos de gestão, para tomada de decisões, em vários níveis, dos quais, destacam-se algumas iniciativas simples no âmbito gerencial: Avaliar o fluxo de informação e processos visando elaborar ou aprimoras os sistemas de informação da Instituição; Aprimorar a política de gestão documental; Estabelecer comissões de estudo para transformar conhecimento tácito em explícito, visando solucionar problemas detectados nos âmbitos administrativo e acadêmico; Elaborar e atualizar, quando necessário, as resoluções, deliberações etc; Elaborar relatórios para preservar a memória institucional; Divulgar a informação e o conhecimento gerados em canais próprios e de amplo alcance. 320
7 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL EIXO X Gestão Financeira Muitos dos obstáculos que se impõem à gestão decorrem, direta ou indiretamente, de dois fatores preponderantes financiamento insuficiente e falta de autonomia orçamentária e financeira. Muito tem se falado sobre a autonomia das universidades brasileiras. A própria Constituição Federal em seu Art. 207 diz que: As Universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Na prática, as universidades, notadamente as públicas, têm enfrentado dificuldades em exercer a sua autonomia constitucional na sua plenitude. Na área didáticocientífica, naquilo que não depende de grandes investimentos financeiros, consegue-se avanços, fruto da dedicação do seu corpo docente. Quando o assunto é relacionado à gestão administrativa e financeira ela é relativa, pois a autonomia se limita, a exemplo, para a contratação de pessoal é necessária a autorização prévia do Governo de Estado para efetivá-la. Finalmente, quando o assunto é puramente financeiro, depara-se com orçamentos em montantes insuficientes em relação às necessidades, por falta de mecanismos oficiais de fontes de financiamento para a educação superior, o que gera, internamente, desânimo na nossa comunidade de uma forma geral. Diante da realidade de orçamento reduzido, aliado à ausência de autonomia plena, prevista na Constituição Federal, há de se concentrar esforços no sentido de obtenção, também, de recursos extraorçamentários, além de ações que visem a sustentabilidade financeira e o cumprimento de metas de expansão quantitativa e qualitativa de indicadores institucionais. Neste sentido, faz-se necessário: Implantar políticas e fontes orçamentárias compatíveis com as atribuições que estão reservadas à UEL;
8 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA Assegurar alocação de recursos governamentais, por meio da articulação das representações da UEL nos diversos conselhos, comitês e (ou) organizações de fomento a projetos acadêmicos; Otimizar os recursos infraestruturais, materiais e financeiros, implementando estratégias e/ou procedimentos para utilização plena e racionalização da capacidade instalada da UEL; Antecipar fatos e necessidades institucionais, pela compatibilização do uso de recursos e possibilidades de financiamento, com o atendimento de novas missões e objetivos requeridos pela sociedade Gestão documental A documentação produzida na Universidade é numerosa e diversificada, apresentando-se em vários suportes (impresso, eletrônico, digital, audiovisual etc). Há necessidade de um tratamento especializado para que as informações possam circular e produzir os efeitos desejados de forma a serem preservadas pelo tempo devido, inclusive, respeitando os prazos legais. A produção, circulação, arquivo, preservação e descarte de documentos têm se configurado como um plano de gestão, bem como o estabelecimento de procedimentos e mecanismos de tramitação de processos, emissão de pareceres técnicos, de acordo com competências setoriais, assim como necessária aprovação nas instâncias implicadas na matéria. Outro ponto essencial é proceder a sistematização dos atos normativos em especial das resoluções dos conselhos superiores, instruções normativas e de serviços, atos executivos, entre outros de modo a que seja pleno o acesso e a consulta via web, inclusive com a identificação exata da vigência e de eventual reforma, conforme a técnica legislativa Gestão Ambiental Um dos grandes desafios da sociedade moderna é dar o devido encaminhamento para a questão ambiental. A universidade por ser parte desta sociedade e, ao mesmo tempo, produtora de conhecimento, deve participar não somente orientando através de suas investigações, ensino e extensão os caminhos na construção de uma 322
9 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL EIXO X sociedade sustentável, mas, também, deve buscar internamente atuar como exemplo no trato das questões ambientais em seu Campus Universitário, ou seja, propiciar, através de um planejamento de gestão, com que seu espaço físico assim como todos que dele frequentam estejam envolvidos e conscientes de seu papel como sujeitos de uma concepção de consciência e preservação ambiental. A educação ambiental deve, nesse contexto, atuar como um processo acadêmico integrado, inicialmente respondendo às demandas locais do campus e dos órgãos ligados à UEL e, no percurso, atender as demandas ambientais da sociedade em geral. Assim, faz-se necessária a implementação de ações como: Implantação do Programa de Educação Ambiental destinado ao treinamento de pessoas e à formação de multiplicadores para implementação da coleta seletiva nas Unidades Administrativas e Acadêmicas; Diagnóstico das necessidades e propostas de alternativas para o descarte dos diferentes resíduos produzidos na Instituição; Implantação de programas de acompanhamento e monitoramento permanente da qualidade dos esgotos encaminhados à rede pública; Busca de alternativas para parcerias e financiamentos para a implementação dos programas e projetos de gestão ambiental. A Instituição vem desenvolvendo a partir do ano de 2009 o Plano de Gerenciamento de Resíduos e ações para desenvolvimento sustentável objetivando a preservação do meio ambiente em acordo com a legislação Acessibilidade O Decreto MEC 5.296/2004, assegura o acesso total para pessoas com deficiências e/ou mobilidade reduzida nas IES. Neste sentido, a UEL ainda não atingiu a meta de tornar-se plenamente acessível. Vale lembrar que as ações de acessibilidade têm sido focadas nos últimos anos, tais como: adaptação e reformas de sanitários, rampas de acesso, estacionamentos específicos, instalação de elevadores. No entanto, ainda temos muito a avançar. Para que
10 esta meta seja alcançada, investimentos estão sendo investidos no sentido de implementar adequações às instalações por meio de construções, reformas e aquisição de equipamentos, para alcançar integralmente não apenas a legislação, mas dar condições plenas de acesso e mobilidade. A inserção da educação inclusiva e acessibilidade reduzida e necessidades educacionais especiais estão sendo atendidas tanto pelo NAC e SEBEC. 324
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