O homem e o meio ambiente

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1 O homem e o meio ambiente Os recursos naturais do planeta dão os primeiros sinais de esgotamento. Estoques de água diminuem e são crescentemente contaminados. A rarefação da camada de ozônio aumenta a carga de radiação solar ultravioleta e as chuvas ácidas corroem florestas e cidades. (...) Mas o mais preocupante dos efeitos da poluição sobre o meio ambiente se deve à concentração dos gases que causam o efeito estufa, o que eleva o aquecimento da atmosfera, provocando inevitáveis mudanças climáticas. (...) O que a natureza sempre consumiu milhares de anos para alterar, a atividade humana pode alterar em poucos séculos. (...) As Maldivas, ilhas do Oceano Índico, irão desaparecer encobertas pelo aumento do volume das águas do mar, devido ao descongelamento das calotas polares (...). O Estado de S. Paulo, 16/4/95. Essa notícia traz apenas alguns exemplos do que está acontecendo com o nosso planeta, devido ao desequilíbrio do meio ambiente, causado por fatores poluentes. Vamos ler a aula, para você saber mais sobre isso. Nossa aula Como está o ambiente de sua casa, ulti-mamente? E do seu trabalho? Meio ambiente, ou simplesmente ambiente, é tudo aquilo que rodeia os seres vivos, tudo o que podemos perceber ao nosso redor; são todas as realidades físicas que nos cercam. Assim, o globo terrestre é formado por uma grande quantidade de meios ambientes onde todos nós vivemos, onde homens, animais e plantas coexistem. Porém, a população foi aumentando, e o homem, que não pára de inventar e descobrir coisas, foi utilizando cada vez mais recursos da natureza para melhorar sua condição de vida. A formação das primeiras cidades deu início a um problema que só tem se agravado: o acúmulo de resíduos. A partir do século XIX, as condições de vida nas cidades sofreram desequilíbrios causados por diversos fatores, como, por exemplo, o aumento populacional, migrações do campo e crescimento industrial. A melhoria das condições sanitárias e o aparecimento de novos remédios prolongaram a vida da população. Campos abandonados modificaram climas. Nas áreas cultivadas com monocultura, as plantas concorrentes passaram a ser combatidas como ervas daninhas, e os animais, consumidores naturais daquelas plantações, passaram a ser destruídos como pragas da lavoura. O crescimento do número de indústrias, sem qualquer controle sobre a poluição, começou a gerar resíduos em quantidade cada vez maior. A natureza demora cada vez mais para decompor os resíduos produzidos pela enorme quantidade de produtos. Há materiais novos, como o plástico, que praticamente não se decompõem ou o fazem muito lentamente. Ao mesmo tempo, a quantidade de materiais que pode ser assimilada pela natureza, como papel, aço e materiais orgânicos, está sendo acumulada numa velocidade maior do que o tempo que a natureza necessita para decompô-la. Fique por dentro Os materiais orgânicos se decompõem naturalmente pela ação dos microrganismos que se alimentam deles. São, portanto, materiais biodegradáveis. Produtos químicos tóxicos e resíduos lançados no mar e em rios, riachos, lagos e lagoas causam danos irrecuperáveis à vida da fauna e flora, atingindo, mais cedo ou mais tarde, o ser humano. O mesmo acontece quando esgotos domésticos sem tratamento são lançados nos rios, em quantidades superiores às que a depuração e oxigenação natural das águas podem aceitar. O meio ambiente é constituído por água, terra, ar, vegetais, seres humanos e animais. Por exemplo, um jardim pode ser o meio ambiente de uma formiga. O meio ambiente de um animal selvagem é a selva; o meio ambiente de uma vaca é a fazenda; e o nosso meio ambiente, além da nossa casa, é a cidade onde vivemos. No início da civilização, os povos viviam em um meio ambiente perfeitamente equilibrado. Caçavam bichos e colhiam frutos para comer. Bebiam a água dos rios e das fontes. Havia um equilíbrio ambiental. Quando a caça e os vegetais começavam a escassear, as tribos mudavam de lugar, e a região ocupada anteriormente podia se renovar. -1-

2 Porém, a partir de 1960, os governos e as organizações preocupadas com o meio ambiente, no mundo inteiro, começaram a perceber que, para garantir o futuro do planeta, é necessário controlar e, principalmente, reduzir a poluição. Em 1972, as Nações Unidas prepararam uma conferência internacional, em Estocolmo, Suécia, para debater os problemas do meio ambiente. O resultado da conferência foi a constatação de que os países ricos e os países pobres não podem tratar os problemas ambientais da mesma maneira, pois os países ricos em geral preservam sua natureza, explorando a dos países pobres. Nessa conferência, proclamaram-se os seguintes princípios, entre outros, relacionados à qualidade de vida do ser humano (do livro O outro lado do meio ambiente, de José de Ávila Aguiar Coimbra): 1. O direito à alimentação adequada. 2. O direito de consumir água pura. 3. O direito de respirar ar limpo. 4. O direito à moradia decente, sem amontoados e promiscui-dade. 5. O direito de desfrutar as belezas naturais. 6. O direito ao silêncio e à paz ambiental. 7. O direito de salvar-se da intoxicação por pesticidas. 8. O direito de livrar-se de guerras e extermínio. Nós podemos ajudar a melhorar nosso meio ambiente no diaa-dia, por exemplo, comprando produtos e adquirindo aqueles cujas embalagens sejam recicláveis, e usando o verso das folhas de papel para rascunho. A maior parte do lixo das casas é constituída por restos de comida que podem ser transformados em alimento para animais ou em adubo. Devemos diminuir os desperdícios de todas as maneiras. Assim como cuidamos de nossa saúde, para que tenhamos uma vida mais longa e saudável, devemos fazer os materiais terem um ciclo de vida maior. Se cada um fizer sua pequena parte a favor do meio ambiente, diminuindo resíduos, separando as embalagens e os materiais recicláveis, o mundo, aos poucos, irá melhorar. Nas próximas aulas, você vai saber como podemos ajudar, e muito, na preservação do meio ambiente. Só para recordar Exercício 1 Responda às questões a seguir. a) O que é meio ambiente? b) O que a formação das primeiras cidades ocasionou? c) O que é necessário fazer para garantirmos o futuro do planeta? d) Será que, no Brasil, temos todos os direitos proclamados pela Conferência de Estocolmo? Discuta sua resposta com seus colegas. Gabarito 1. a) Tudo aquilo que rodeia os seres vivos; tudo o que podemos perceber ao nosso redor. b) O acúmulo de resíduos em quantidades cada vez maiores. c) É necessário controlar e, principalmente, reduzir a poluição. d) Resposta aberta. Poluição da água Deu no jornal De acordo com uma notícia dada pela Gazeta Mercantil, de 11/01/94, o excesso de efluentes industriais e de esgoto doméstico lançados no leito do rio Iririú, em Santa Catarina, provocou falta de oxigênio na água, causando a morte de, aproximadamente, uma tonelada de peixes. A região por onde o rio passa havia sido ocupada, indevidamente, por indústrias e residências. Washington Novaes, geólogo e ex-secretário do Meio Ambiente de Brasília, afirma que 65% das internações pediátricas são devidas à contaminação da água. (...) Ele diz ainda que, no Brasil, apenas 40% da população recebe água encanada, mas só 10% dessa água é tratada. (...) No país há cerca de 20% da água doce de todo o mundo, mas os programas de tratamento da água são ineficientes, e o desinteresse é total por parte do poder público. Diário do Comércio e Indústria, 18/05/95. Tristes notícias, não? Leia a aula para saber mais sobre a poluição da água. Nossa aula Era uma vez um peixe. Esse peixe era mágico, pois tinha sete vidas! Mas, infelizmente, ele morreu. Na primeira vez que morreu, ele morava no riacho ao lado de uma casa simples, na periferia da cidade. Aí, ele ressuscitou e foi morar num grande rio, que passava perto de uma indústria. Passou um tempinho e ele morreu pela segunda vez. Ele ressuscitou e foi morar bem longe, em outro estado, em um rio que passava no meio de uma fazenda. E... morreu de novo. Morreu quando foi morar numa represa, quando foi morar num lago, quando foi morar em alto-mar e morreu, pela sétima vez, quando foi morar num simples aquário. Você saberia explicar o que ocasionou as mortes do coitado do peixe? Pense um pouco. Lendo esta aula, você vai saber por que o peixe morreu, e o que poderia ter sido feito para evitar que sua vida fosse mais curta do que deveria. A água, esse líquido que não pode faltar A água está amplamente distribuída na natureza. Ela se encontra em estado líquido nos mares, oceanos, rios, lagos e lençóis subterrâneos. É a porção do globo terrestre denominada hidrosfera. Na atmosfera, está sob a forma gasosa. A água está presente também, em estado sólido, no gelo e na neve. Nas nuvens, a água está sob a forma de vapor, que se transforma em gotas quando chove. A água é vital para as plantas, para os animais e para os seres humanos. Nosso organismo contém cerca de 70% de água, que faz parte das células. A água está presente nos músculos, nos órgãos, no sangue e até mesmo nos ossos. Os vegetais retiram a água do solo e, junto com ela, nutrientes como sais minerais de ferro, de nitrogênio, de cálcio, de magnésio e de potássio. A água pode ser classificada em: -2-

3 Água doce: constitui as fontes e os rios. Contém sais retirados das rochas, dos leitos e das margens dos rios. A água da chuva é doce e possui nitrogênio dissolvido retirado do ar. Água mineral: como a água é um ótimo solvente, contém sais minerais dissolvidos. A água mineral é encontrada em fontes e, muitas vezes, possui propriedades medicinais. Por exemplo, fontes de águas gasosas ou aciduladas (presença de gás carbônico); águas alcalinas (presença de bicarbonatos); águas ferruginosas (presença de sais de ferro) e sulfurosas (presença de sais de enxofre). Água salgada: os mares e oceanos ocupam, aproximadamente, três quartos da superfície terrestre, o que corresponde a cerca de 1 bilhão e 400 milhões de km 3 de água. Na água salgada, a maior concentração de sais é a de cloreto de sódio (sal comum) e, em menor quantidade, a de magnésio e de iodo. Água dura: é água rica em sais de cálcio e de magnésio, sendo imprópria para o uso doméstico. Os sais dissolvidos impedem a formação da espuma do sabão e endurecem as verduras. Para uso na indústria, esse tipo de água deve ser tratado com a adição de substâncias químicas. Água potável: é a água doce ou mineral, que se presta ao consumo humano. Precisa ser incolor, límpida e inodora; ter sabor agradável; estar a uma temperatura em torno de 10ºC; ter cerca de 200 ml de oxigênio dissolvido por litro; conter uma pequena quantidade de sais minerais, não possuir microrganismos e nem restos orgânicos. A água absolutamente pura, sem minerais dissolvidos, não é encontrada na natureza. É a água destilada, obtida para uso em laboratórios ou na fabricação de remédios. O volume de água do nosso planeta é praticamente estável. As águas dos mares, rios e lagos se evaporam formando nuvens. As nuvens, quando encontram uma frente de ar frio, se condensam, caindo sob a forma de chuva. A água das chuvas volta aos mares, rios, lagos e lençóis subterrâneos. É a movimentação natural da água, formando um ciclo muito útil à manutenção da vida. Poluição da água A poluição da água ocorre de várias formas: por meio de dejetos humanos ou animais, esgotos domésticos, efluentes industriais, defensivos agrícolas, sabões, detergentes etc. Efluentes são resíduos líquidos. Os esgotos domésticos e os efluentes industriais contêm micróbios, bactérias e outros elementos tóxicos. Quando lançados diretamente nos mares e nos rios, poluem a água, contaminando-a. As pessoas, individualmente, também poluem a água, jogando lixo e outros detritos diretamente nas fontes e rios ou mesmo nas represas que reservam a água potável. Há, ainda, os microrganismos que vivem na água. Quanto maior for a quantidade de matéria orgânica lançada na água, maior será o número de microrganismos que aí se desenvolverão. Esses microrganismos respiram, consumindo o oxigênio dissolvido na água. A água pobre em oxigênio dissolvido causa a morte, por asfixia, de peixes e outros animais aquáticos. O que você acabou de ler explica por que nosso peixe morreu. Ele morreu porque viveu nos rios, represas ou lagos poluídos por esgotos domésticos ou industriais, ou ainda, pelo excesso de defensivos agrícolas usados nas plantações próximas ao rio onde ele morava. No alto-mar, o peixe morreu por causa do vazamento de petróleo de um navio. O petróleo impediu que ele respirasse. No aquário, morreu pelo excesso de ração que alguém jogou, o que ocasionou um aumento dos microrganismos que vivem na água. Mas, o que poderia ser feito para evitar isso? Não jogar lixo e outros detritos diretamente na água e não permitir que os efluentes domésticos e industriais sejam despejados nos rios ou no mar sem antes passarem por uma estação de tratamento. A água poluída precisa ser tratada. É sobre isso que vamos falar agora. Tratamento da água Como a água não se multiplica, isto é, não nasce água, ela precisa ser tratada para poder ser reutilizada. Há três tipos básicos de tratamento de água. Tratamento das águas naturais captadas e canalizadas de fontes e rios para o consumo nas cidades. Tratamento de efluentes industriais, isto é, resíduos líquidos, originados dos processos industriais. Tratamento de efluentes domésticos recolhidos dos esgotos e fossas sépticas. Tratamento das águas naturais A água dissolve a maioria das substâncias, em particular as minerais. Não é de estranhar que um solvente tão eficaz quase sempre contenha impurezas. Após a captação, a água é distribuída nas cidades, por uma rede de encanamentos, reservatórios, bombas, válvulas e caixas-d água. Em todas as cidades são construídas uma ou mais estações de tratamento de água (ETA) que a purificam antes da distribuição e do consumo. Uma ETA se compõe, basicamente, de: tanques de decantação, onde as impurezas sedimentam; Decantar é separar as impurezas sólidas de um líquido. uma unidade de filtração, com um ou mais filtros formados por camadas de pedregulho, diversos tipos de areia e carvão ativado; uma unidade de mistura e desinfecção; reservatórios, onde fica a água limpa, própria para consumo. A água potável também deve ser purificada domesticamente. A purificação caseira da água pode ser feita: com filtro de vela ou filtro de ozônio; com a fervura da água; com a adição de substâncias químicas que não são caras nem nocivas, como solução de hipoclorito de sódio ou de permanganato de potássio. Tratamento de efluentes industriais Os efluentes industriais são tratados em estações de tratamento de efluentes (ETE). Essas estações possuem unidades específicas para cada tipo de efluente a ser tratado. Não há um sistema único, modelo, para o tratamento desses efluentes, uma vez que a construção de uma ETE depende da natureza do efluente. Porém, as seguintes operações básicas são praticadas na maioria das estações, com algumas variações: -3-

4 Gradeamento e peneiramento: os materiais sólidos, como pedaços de metal e outros resíduos, ficam retidos nas grades. As partículas que não foram retidas no gradeamento ficam retidas nas peneiras. Esse material é então removido manual ou mecanicamente. Desarenação: nessa etapa, depois de algum tempo, é separado o restante dos resíduos sólidos. Os resíduos mais pesados vão para o fundo do tanque, formando uma espécie de lodo, e os mais leves flutuam na superfície. Os resíduos que ficaram no fundo são retirados e depositados em aterros sanitários. Separação de óleos e graxas: nesse tanque, após algum tempo, os óleos e graxas, por serem menos densos do que a água, sobem à superfície, formando uma camada chamada escuma. Equalização: nos tanques de equalização, a água é homogeneizada, isto é, movimentada por meio de agitadores eletromecânicos. Lodo ativado: é uma massa de microrganismos que se alimenta das impurezas contidas na água. Essa massa é colocada num tanque de água poluída. A água é agitada por meio de aeradores, para manter o nível de oxigênio; os microrganismos consomem os resíduos, e vão se multiplicando. O tempo de permanência é estabelecido pelos técnicos, de acordo com o tipo e a concentração de resíduos existentes na água. Depois desse tempo, o lodo é retirado e a água vai para outro tanque, onde fica em repouso. Esse processo possibilita a remoção de até 95% dos resíduos, tornando os efluentes mais limpos do que na maioria dos outros processos. Filtros biológicos: são tanques cheios de cascalho, que contêm microrganismos semelhantes aos do lodo ativado. O esgoto é despejado de maneira lenta e uniforme sobre o cascalho, formando uma camada fina. Os microrganismos se alimentam dos detritos, limpando o líquido do esgoto. Esse processo elimina de 80% a 90% das impurezas contidas na água. Os efluentes tratados devem ser objeto de análises microbiológicas químicas e físico-químicas em laboratório confiável, para verificar a eficiência do tratamento e se foram obedecidas as normas nacionais e locais de despejo de efluentes. O lodo retido em cada processo de tratamento deve ser desidratado e seco em filtros-prensa, filtros de banda contínua, filtros a vácuo ou em leitos de secagem ao ar livre. Esse lodo forma um resíduo que, de acordo com sua composição e origem, pode ser utilizado como fertilizante (resíduos de esgotos domésticos), colocado em aterros controlados, ser incinerado ou, ainda, ser utilizado em processos de reciclagem e incorporado a outros materiais. Só para recordar tanque de equalização Exercício 1 Responda às questões a seguir. a) Quais são os principais tipos de poluição da água? b) Por que a água precisa ser tratada? c) Quais são os tipos de tratamento da água? tanque de decantação Depois disso, o líquido passa por ajuste de ph, ou seja, tem seu nível de acidez corrigido e fica em repouso novamente, para que os últimos resíduos se depositem no fundo do tanque, ou subam à superfície. Os resíduos são retirados e é feita outra correção do ph da água. A medida de ph está relacionada com o grau de acidez ou de basicidade de uma solução. Gabarito 1. a) Poluição causada por esgotos domésticos, causada por efluentes industriais, por defensivos agrícolas, por derramamento de petróleo no mar, etc. b) Porque o volume total de água no nosso planeta é constante. c) Tratamento de águas naturais, tratamento de efluentes industriais e tratamento de efluentes domésticos. Essa água, depois de tratada, pode ser reutilizada na própria indústria. Tratamento de efluentes domésticos Esse tratamento pode ser feito de dois modos principais: com lodo ativado ou com filtros biológicos. -4-

5 O lixo: problemas e soluções Deu no jornal Numa rua do Parque Palmas do Tremembé, São Paulo, um caminhão despeja entulho e terra num terreno baldio. A sujeira é grande e ocupa um pedaço da calçada. Um carro da Polícia Militar chega ao local e interrompe a operação, mas momentos depois vai embora. Após a saída dos policiais, o resto da sujeira é despejado no terreno, e o caminhão também sai de cena, como se nada tivesse acontecido. O Estado de S. Paulo, 19/06/95. Na cidade de Taubaté, no Estado de São Paulo, a saturação do aterro sanitário levou a Prefeitura a decretar estado de calamidade pública: o aterro exala mau cheiro (...) e está próximo ao rio Una, onde se faz a captação de água que abastece a cidade. Diário do Comércio e Indústria, 28/05/94. (...) O sistema de coleta seletiva de lixo, inaugurado em São Paulo na gestão Luiza Erundina, só não foi extinto porque existe uma lei municipal que o torna obrigatório. Os sacos de lixo se amontoam ao lado dos contêineres coloridos, não há divulgação e a coleta domiciliar é deficiente. Das 12 mil toneladas de lixo recolhidas por dia, apenas 10 toneladas vão para a reciclagem - menos de 0,09%. Agora a Prefeitura promete, por meio de dois novos projetos, retomar e ampliar o programa. O Estado de S. Paulo, 26/06/95. Destino Em toneladas Em caminhões Porcentagem lixões % aterros sanitários usinas de tratamento % % Vamos ver agora o que acontece com o lixo nesses lugares. Lixões: são terrenos comuns, onde o lixo é depositado diariamente a céu aberto, o que provoca contaminação da água, do solo e do ar. A decomposição do lixo produz um líquido negro, altamente poluente chamado "chorume", que penetra no solo e atinge as águas subterrâneas, contaminando as minas e fontes. A decomposição também provoca a proliferação de animais transmissores de inúmeras doenças, como ratos, baratas, moscas e mosquitos. O solo contaminado torna-se improdutivo, além de ser um desperdício a ocupação de grandes terrenos com lixo. O acúmulo de lixo é um problema e tanto, não? Vamos ver, nesta aula, o que podemos fazer para resolver esse problema. Nossa aula Nasci em um pequeno bairro formado de casinhas, a maioria térrea, três ou quatro vendas e duas quitandas. Agora, 40 anos depois, a minha casinha é a única da rua, espremida entre imensos prédios de apartamentos por todos os lados. As pessoas não resistiram às ofertas das construtoras, venderam suas casas e se mudaram para outros bairros mais distantes. Então, veja: nos terrenos das casas que abrigavam quatro ou cinco pessoas, foram construídos prédios de vinte andares, com dezenas de apartamentos, abrigando centenas de pessoas. Isso fez com que aumentasse o número de carros, piorasse o trânsito, houvesse mais barulho e mais... lixo! O acúmulo de lixo polui o ambiente. Mas há soluções para o problema do lixo, como você verá a seguir. Aterros sanitários: são áreas escolhidas com critério, geralmente terrenos não produtivos e que não estão localizados em áreas de preservação ambiental. O fundo do aterro deve ser preparado com camadas plastificadas resistentes, prevendo o escoamento do "chorume" e o seu tratamento. É uma obra de engenharia complexa, executada com todos os critérios técnicos, de acordo com a legislação antipoluição vigente. Tratamento do lixo O Brasil produz cerca de 90 mil toneladas de lixo por dia, o que corresponde a 30 mil caminhões cheios de lixo. A grande quantidade de embalagens e produtos descartáveis agrava ainda mais o problema. Boa parte desse lixo é constituída de materiais que podem ser reciclados; outra parte é constituída de material orgânico que pode ser decomposto por microrganismos. No Brasil, quase todo o lixo ainda é jogado em lixões. O quadro abaixo mostra os principais destinos do lixo no Brasil. -5-

6 Nos aterros sanitários, o lixo é disposto em camadas, cobertas com terra ou argila e compactadas por tratores de esteiras. Após algum tempo, esse lixo é parcialmente decomposto pelos microrganismos que se alimentam dele. Os resíduos de lixo vão se acumulando, até lotar a capacidade do terreno. Em São Paulo existem, atualmente, cinco aterros sanitários. Um deles é só para entulho da construção civil. Dos outros quatro, dois já estão esgotados. Usinas de tratamento: nessas usinas, o lixo não é acumulado. Ao chegar, o lixo é espalhado em esteiras móveis, para que os materiais recicláveis possam ser separados, como vidros, papéis, metais, plásticos etc., e vendidos às indústrias de reciclagem. O lixo restante é colocado em grandes reatores chamados biodigestores. Por meio da ação dos microrganismos, o lixo se transforma em um composto orgânico que pode ser usado como adubo ou como componente de rações para animais. O lixo residual que porventura sobrar é levado para um aterro sanitário. Incineração: o lixo incinerado é proveniente de hospitais, clínicas veterinárias, materiais tóxicos etc. Os gases contidos na fumaça do lixo queimado podem ser poluentes, se não forem corretamente tratados. Reciclagem do lixo Para podermos aumentar a vida útil dos aterros, precisamos aprender a reutilizar e a reciclar parte do lixo. Separar vidros, papéis, plásticos etc. é lucrativo, pois você pode vendê-los ou, se quiser, doá-los para entidades assistenciais. Pode também participar da coleta seletiva de lixo da prefeitura, jogando os papéis, os plásticos e os vidros nos coletores apropriados, espalhados pela cidade. O papel é fabricado, basicamente, a partir de uma pasta de celulose, obtida pelo cozimento da mistura de cavacos de madeira e água. Os dejetos desse processo de cozimento poluem a água e o ar. Para fabricar uma tonelada de papel virgem, são utilizadas de 10 a 20 árvores adultas e 100 mil litros de água. Quando o papel é reciclado, a quantidade de água empregada no processo diminui para 2 mil litros, e evita-se o corte de tantas árvores. A energia gasta é 71% menor do que para a produção de papel virgem, e o processo não é tão poluidor. O processo de reciclagem é simples. O papel usado (jornais velhos, restos de produção de gráficas, aparas, papéis de embrulho, cadernos usados etc.) vai para uma máquina semelhante a um grande liquidificador. O papel é desfibrado, formando uma pasta. Essa pasta passa por uma máquina que retira as impurezas. Depois de limpa, a pasta é imersa em água e colocada em uma superfície plana, sobre uma tela, que dará forma ao papel. O excesso de água escoa e um sistema de rolos compressores dá consistência às folhas, que são postas para secar. No Brasil, cerca de 30% do papel produzido vai para a reciclagem. O papel reciclado é utilizado, principalmente, na fabricação de caixas de papelão. Atualmente, o Brasil importa milhares de toneladas de aparas por ano. Se o volume de papel reciclado fosse maior, o Brasil não precisaria comprar restos de papel para dar conta de sua produção. Vidro O vidro foi criado há cerca de 4000 anos antes de Cristo. É feito de matérias-primas naturais, como areia, barrilha, feldspato, alumina etc. Algumas dessas jazidas já estão se esgotando. Na produção de vidro, são gastos kg de matéria-prima para cada kg de vidro. A extração desse material agride a natureza e o meio ambiente. O vidro não é degradável, mas é 100% reciclável. Com kg de vidro triturado são produzidos praticamente kg de vidro novo. Na reciclagem, o vidro passa por um processo de lavagem e são retirados objetos estranhos, como rótulos, anéis metálicos etc. Depois, é separado pela cor e triturado. A seguir, entra no processo de fabricação normal: o vidro é fundido para a produção de novos objetos. separação de lixo para reciclagem Pense um pouco: será que você está colaborando para diminuir o lixo na sua cidade? Que sugestões você faria para um programa de melhor aproveitamento do lixo? Vamos conhecer os processos de reciclagem de alguns produtos mais comuns. Papel Inventado na China, por volta de 200 anos antes de Cristo, o papel chegou à Europa somente no século XI da nossa era. Alguns tipos de vidro, como os planos, usados em janelas e portas, necessitam de tratamento especial na reciclagem. Esses vidros podem ser reutilizados na fabricação de telhas e lã de vidro, ou ainda, convertidos em pequenos grãos, que são misturados à tinta para pintura de asfalto. Um objeto de vidro pode ser usado infinitamente, desde que não se quebre. Por isso, as indústrias alimentícias e de refrigerantes reutilizam os vidros, depois de lavados e desinfetados. Uma tonelada de vidro reutilizado economiza cerca de 290 kg de petróleo e kg de matéria-prima que seriam gastos em sua fundição. -6-

7 Metal Os metais têm sido utilizados pelo homem desde a Idade do Ferro, na confecção de armas e ferramentas. A partir do final do século XIX, iniciou-se a fabricação de embalagens para conservar alimentos, feitas de ligas metálicas como folha-deflandres, aço e alumínio. O aço é uma liga de ferro com teor de carbono que varia entre 0,06% e 1,7%. Ele é obtido do beneficiamento siderúrgico do ferro-gusa com adição de metais diversos para a produção de ligas especiais. Atualmente, no Brasil, são consumidas 650 mil toneladas de aço laminado, por ano, e 25% delas são destinadas à fabricação de latas para a indústria alimentícia. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de minério de ferro, e o sexto maior produtor de aço, mas essa produção não é suficiente para suprir nossas necessidades internas. Por isso, o Brasil gasta muito dinheiro com importação de sucata de ferro. E as reservas de minério de ferro do planeta podem suprir o consumo só por pouco mais de um século. O alumínio é obtido da bauxita. São necessárias cinco toneladas de bauxita para se produzir uma tonelada de alumínio, e a extração da bauxita é extremamente agressora ao meio ambiente. Nos últimos anos, tem aumentado muito o emprego das embalagens de alumínio. São de alumínio as embalagens para pasta de dente, creme de barbear, refrigerante, cerveja e muitas outras. O Brasil consegue reciclar 27% do aço produzido e 50% das latas de alumínio. A reciclagem é simples. A sucata é separada conforme o material predominante, lavada, prensada e fundida novamente. A reciclagem do aço possibilita 74% de economia de energia, e a do alumínio possibilita 95%. Uma latinha de alumínio reciclada poupa meia latinha de gasolina. Plástico O plástico é um produto relativamente novo, pois foi desenvolvido no início deste século e popularizado. É elaborado a partir de derivados do petróleo. Além do fato de que o petróleo é um recurso natural dificilmente renovável, calculase que certos tipos de plástico podem levar mais de cinqüenta anos para degradar. Cada cidadão brasileiro joga no lixo, anualmente, uma média de 10 quilos de plástico. Só na cidade de São Paulo são recolhidas 670 toneladas de plástico diariamente! O plástico pode ser reciclado na própria indústria que o fabrica. As peças defeituosas ou as aparas são trituradas, derretidas e novamente colocadas na linha de produção. Embalagens e outros plásticos usados também podem ser reciclados. Na reciclagem do plástico a economia de energia chega a 90%. Para aumentar a produtividade na reciclagem, os plásticos são codificados com números de 1 a 7, de acordo com a resina básica de que foram feitos. Isso facilita a classificação na hora da reciclagem, pois plásticos feitos da mesma resina fornecem um produto final de melhor qualidade. Veja no quadro a seguir alguns tipos de resina, seus usos principais e os produtos obtidos de sua reciclagem. Resina 1. polietileno tereftalato 2. polietileno de alta densidade 3. vinil ou polivinil 4. Polietileno de baixa densidade 5. polipropileno 6. poliestireno Uso principal Garrafas de refrigerante Garrafas de água, recipientes para detergentes Recipientes para óleo, embalagem de alimentos, válvulas e juntas Embalagens de biscoitos e massas Recipientes de alimentos Copos descartáveis, utensílios domésticos, isolantes Produtos de reciclagem Tapetes, penugem das bolas de tênis Cadeiras e latas de lixo Esteiras de chão, canos e mangueiras Saquinhos de supermercado Recipientes para tinta Canos, latas de lixo Alguns países reutilizam o plástico como combustível. Ele é queimado em grandes incineradores, gerando uma energia superior à do carvão. Porém, é necessário o uso de um sistema de filtros para diminuir a poluição do ar. A emissão desses gases na atmosfera deve seguir as normas de segurança e a legislação aplicada à poluição do ar. Você viu como é simples diminuir o volume de lixo de uma cidade, tornando nosso ambiente mais saudável. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente apresenta as seguintes soluções para o problema de acúmulo de lixo. Reduzir: usar menos material, evitar desperdícios. Reutilizar: não jogar fora produtos usados, mas sim empregá-los de outras maneiras ou encaminhá-los para fábricas de reciclagem. Reciclar: reprocessar a matéria-prima dos produtos usados, para a fabricação de novos produtos. Incinerar: para aproveitar, pelo menos, parte da energia que foi gasta na confecção dos produtos. Dispor em aterros: em último caso, acumular os resíduos em áreas especialmente preparadas, para evitar a contaminação do solo e de lençóis de água subterrânea. Para terminar a aula, veja se as sugestões que você pensou para um programa de melhor aproveitamento do lixo são parecidas com alguma destas: Sempre que possível, comprar bebidas em garrafas retornáveis. Separar o papel (branco, jornal, papelão) e os recipientes de vidro usados, para vender ou doar para entidades assistenciais. -7-

8 Reutilizar embalagens. Por exemplo, as latinhas de cerveja ou refrigerante podem guardar lápis e canetas. Quem mora em casa com quintal de terra pode separar as cascas de frutas e as folhas de verduras para serem transformadas em adubo orgânico. Só para recordar É, hoje em dia, morar em cidades grandes ou em regiões industriais faz muito mal à saúde. Leia a aula para você conhecer o que a poluição do ar pode causar ao meio ambiente. Nossa aula Nos exemplos a seguir temos fatos relacionados à poluição do ar. Exercício 1 Responda às questões a seguir. a) Para onde é levada a maior parte do lixo no Brasil? b) O que podemos fazer para aumentar a vida útil dos aterros sanitários? c) O que se economiza quando se recicla o papel? d) Qual é o material 100% reciclável? e) Quais são as etapas de reciclagem da sucata de alumínio? f) Dos materiais recicláveis, qual leva mais tempo para se degradar? Emissão de poluentes industriais pelas chaminés Gabarito 1. a) É levada a lixões. b) Principalmente reduzindo a quantidade de lixo que produzimos e separando os materiais recicláveis. c) Água, energia e matéria-prima virgem (árvores). d) Vidros. e) Separação, lavagem, prensagem e fundição. f) Os plásticos. Poluição do ar Congestionamentos nas grandes cidades Segundo o pesquisador Paulo Saldiva, coordenador do laboratório de poluição atmosférica experimental da Faculdade de Medicina da USP, a relação entre o nível de poluição e a mortalidade é direta. (...) Saldiva constatou que, todas as vezes que os índices de poluição sobem, aumenta o número de óbitos. Existe um problema de saúde pública gerado pelo número excessivo de carros nas ruas, e o pior é que as pessoas que estão pagando a conta não andam de carro", diz ele. Folha de S. Paulo, 10/04/95. Os índices de poluição do ar na cidade de São Paulo voltaram a aumentar em Enquanto em 1993 foram declarados seis estados de atenção, em 1994 esse número pulou para 43, ou seja, o índice de monóxido de carbono superou o permitido por lei em 43 dias do ano. Folha de S. Paulo, 18/04/95. Segundo entrevista dada à Folha de S. Paulo, de 18/06/95, Cláudio Darwin Alonso, gerente de qualidade ambiental da Cetesb, declarou que a região do ABCD, formada pelas cidades de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema, apresentou, no início do mês de junho, os piores índices de poluição da Grande São Paulo. Cláudio Alonso disse ainda, que as indústrias e os veículos são os grandes poluidores do ABCD. Hoje, chaminé não é mais símbolo de progresso. Todo mundo sabe que a fumaça polui o ambiente. Uso de substâncias em spray Você saberia explicar por que esses fatos estão errados? Após ler esta aula, você saberá, com certeza. O ar em equilíbrio na atmosfera É impossível ficar sem respirar. O ar é um elemento essencial para a vida dos seres vivos, desde seres microscópicos até plantas e animais. -8-

9 Por meio da respiração, os seres vivos retiram oxigênio do ar e a ele devolvem o gás carbônico. Se essa transformação ocorresse apenas nesse sentido, ao fim de um certo tempo, morreríamos todos - plantas, animais e o homem - por falta de oxigênio, que teria sido todo transformado em gás carbônico. Você pode perceber isso ficando em uma sala pequena, fechada e cheia de gente. Felizmente, as plantas verdes produzem uma transformação inversa: absorvem o gás carbônico e devolvem o oxigênio para a atmosfera. Esse processo, chamado fotossíntese, garante o equilíbrio natural entre as quantidades de oxigênio e de gás carbônico na atmosfera. Por isso, a Amazônia é chamada o pulmão do mundo, por ser uma das poucas florestas relativamente grandes ainda existentes. Vamos ver agora o que o excesso desses gases pode causar à atmosfera. Efeito estufa A queima de petróleo e seus derivados e a queimada das matas provocam uma grande concentração de gás carbônico. Esse gás age na atmosfera de modo semelhante ao vidro em uma estufa de plantas: deixa passar a radiação solar e retém o calor, aumentando, gradativamente, a temperatura da Terra. Esse equilíbrio tem sido ameaçado por uma das principais conquistas do homem: o domínio sobre o fogo. Aprendendo a produzir e a controlar o fogo, o homem pôde cozinhar seus alimentos, aquecer-se no frio e, aos poucos, foi criando as mais diversas máquinas, movidas, primeiro, a vapor e, depois, a combustível derivado do petróleo. Entretanto, a combustão não produz apenas calor; em toda queima há produção de gases, principalmente de gás carbônico. E aí começam os problemas: o gás carbônico, por causa da atividade humana, começou a ser produzido em quantidades cada vez maiores, causando um aumento da temperatura geral da Terra. A queima de derivados de petróleo como gasolina e óleo diesel - e de resíduos industriais, domésticos e hospitalares tem, também, levado outros gases para a atmosfera. Muitos desses gases, como os óxidos de nitrogênio, óxidos de enxofre e o monóxido de carbono, são prejudiciais à saúde. Além disso, florestas são destruídas para dar lugar a plantações e a pastagens para criação de animais. As queimadas, na maioria das vezes, estendem-se por grandes áreas florestais, destruindo grande quantidade de árvores que têm papel importante na produção de oxigênio. Conheça agora quais são os principais poluentes do ar. Principais poluentes do ar A longo prazo, o excesso de gás carbônico provoca o derretimento do gelo dos pólos e a conseqüente elevação das marés. Ainda pode tornar áridas e desérticas as terras produtivas. As principais fontes poluidoras do ar nas cidades são as indústrias e os veículos movidos a derivados de petróleo. Entre os gases tóxicos lançados diariamente na atmosfera podemos destacar: Monóxido de carbono: um dos mais perigosos poluentes para a respiração do homem e dos animais. Forma-se no processo de combustão, em que há pouco oxigênio para a queima completa dos combustíveis, como, por exemplo, quando o motor de um carro está desregulado. Em lugares fechados, como túneis congestionados ou dentro da garagem, não é recomendável deixar o motor do carro funcionando. O excesso de monóxido de carbono no ar provoca desde sonolência e diminuição dos reflexos até doenças respiratórias. Em alta concentração, o monóxido de carbono pode causar a morte por asfixia. Como é um gás invisível e sem cheiro, apresenta grande perigo por não ser facilmente percebido. Compostos sulfurosos: são compostos de oxigênio e enxofre, produzidos na queima de combustíveis de petróleo, de carvão mineral, e nos processos industriais. Esses óxidos são nocivos às vias respiratórias, podendo provocar a morte das plantas. Óxidos de enxofre são um dos responsáveis pela chuva ácida. -9- Buraco na camada de ozônio A camada de gás ozônio fica na alta atmosfera, entre 15 e 40 km de altitude. Essa camada tem a importante função de proteger a Terra dos efeitos nocivos dos raios ultravioleta do Sol. O excesso de exposição à radiação ultravioleta pode causar câncer de pele, catarata e prejudicar o crescimento de diversas espécies vegetais. Acontece que o ozônio está sendo bombardeado pelos gases conhecidos como clorofluorcarbonos (CFCs), produzidos artificialmente pelo homem. Esses gases são muito utilizados na fabricação de sprays, usados em tintas, inseticidas e desodorantes, nos refrigeradores e aparelhos de ar condicionado e na fabricação de espumas de material plástico, como as usadas para colchões e travesseiros. Os CFCs são mais leves que o ar e, liberados para a atmosfera, sobem até suas camadas mais altas e reagem com as moléculas de ozônio, provocando sua destruição.

10 Chuva ácida A chuva ácida é provocada pelos óxidos de nitrogênio e de enxofre, provenientes de processos industriais e da combustão de motores, lançados na atmosfera. Esses óxidos gasosos contaminam a água da chuva. A acidez da atmosfera provoca problemas de saúde, queima as plantas e deixa os lagos mais ácidos, provocando a morte das plantas e dos animais aquáticos. Há leis internacionais que obrigam as indústrias a usar filtros contra gases poluentes e, atualmente, os veículos são dotados de catalisadores. Manter o carro regulado ajuda a diminuir a poluição do ar. Só para recordar Exercício 1 Responda às questões a seguir. a) Qual é o papel das plantas verdes em relação ao ar? b) Além do gás carbônico, quais são os outros gases tóxicos lançados na atmosfera? c) Quais são os efeitos que o excesso de gases tóxicos podem causar à atmosfera? Em algumas regiões da alta atmosfera já se registrou uma diminuição significativa da espessura da camada de ozônio. A esse efeito foi dado o nome de buraco na camada de ozônio. Esse buraco constitui uma abertura no escudo que garante as condições de habitabilidade do planeta. Para salvar a camada de ozônio, diversos países assinaram acordos internacionais para eliminar a produção dos CFCs. Em setembro de 1987, representantes de 24 países reuniram-se em Montreal, Canadá, para firmar um acordo com o objetivo de conservar a camada de ozônio. O documento, denominado Protocolo de Montreal, definiu prazos para a redução da produção e consumo de substâncias prejudiciais à camada de ozônio. Atualmente, são 113 países comprometidos com a defesa ambiental. O Brasil assinou o acordo em 1992, comprometendo-se a acabar com a produção de equipamentos à base de CFC até A indústria nacional, porém, antecipou a data para Alguns países mais industrializados deram como prazo dezembro de Inversão térmica Os efeitos dos gases poluentes são agravados quando ocorre o fenômeno chamado inversão térmica. É sabido que o ar quente é mais leve do que o ar frio, e tende a subir, enquanto o ar frio tende a descer. Porém, condições climáticas desfavoráveis podem inverter esse movimento do ar. No inverno, principalmente, o ar não se aquece e não sobe, impedindo o movimento das correntes de ar verticais que ajudam a dissipar as fumaças e os gases poluentes. Assim, os gases poluentes ficam presos nas camadas baixas da atmosfera, causando muito desconforto para a população, como irritação dos olhos, problemas respiratórios e intoxicação. Gabarito 1. a) As plantas verdes realizam o fotossíntese, regenerando oxigênio. b) Monóxido de carbono, óxidos nitrosos e óxidos sulfurosos. c) Efeito estufa, buraco na camada de ozônio, inversão térmica e chuva ácida. Qualidade de vida Deu no jornal O presidente Fernando Henrique Cardoso e o ministro Gustavo Krause anunciaram, no programa Palavra do Presidente do dia 06/06/95, as metas do governo para a preservação ambiental.(...) Disse o presidente: "tratar bem a natureza é dever de cada um de nós, do governo e dos cidadãos, porque quem sofre, quando o meio ambiente não está bem tratado, é o homem". Disse também que "os mais prejudicados são os pobres, pois eles moram nas periferias das grandes cidades, sem rede de esgoto, sem água tratada para beber; muitos agricultores exploram a terra sem qualquer condição técnica. Então, a terra fica fraca, a produção de alimentos cai e a panela acaba vazia, porque os preços sobem". O Estado de S. Paulo, 07/06/95. O que o presidente falou tem muito a ver com qualidade de vida. Leia esta aula para saber mais sobre isso. -10-

11 Nossa aula Vimos nas aulas anteriores que o homem passou a se preocupar com o controle da poluição recentemente. Se, por um lado, a qualidade de vida nas cidades está se deteriorando, por outro, grandes esforços vêm sendo feitos para modificar essa situação. O termo qualidade de vida pode ser entendido de várias formas. Muitas pessoas acham que para ter boa qualidade de vida é preciso ganhar um bom salário para poupar, consumir etc. Outras já gostariam de trocar um emprego desgastante numa cidade grande por um trabalho numa cidade do interior, mesmo ganhando menos, para melhorar a qualidade de sua vida. Alguns sonham em largar tudo e ir viver numa praia, sem nenhum tipo de preocupação. Mas dinheiro, sossego e silêncio não são as únicas coisas que contribuem para uma melhor qualidade de vida. Quando se trata de meio ambiente, a qualidade de vida está relacionada a mais questões. Qualidade de vida é a soma de todos os fatores positivos que o meio ambiente reúne para a vida humana, proporcionando satisfação física, psicológica e afetiva. De um modo geral, qualidade de vida é tudo o que vai nos dar tranqüilidade, segurança e esperança num futuro melhor. Esse e outros pensamentos semelhantes passam pela cabeça das pessoas assim que começam a se preocupar com a qualidade de vida que levam. Na prática, a qualidade de vida de uma sociedade começa a melhorar quando ela sabe responder a todas as pressões negativas e a todos os impactos ambientais que a cercam. Na Alemanha, no Canadá, no Japão e em outros países desenvolvidos, a preocupação com a preservação do meio ambiente e as novas leis de proteção ambiental fizeram desaparecer empregos nas áreas mais poluidoras. Porém, acabaram criando empregos na área da despoluição, como em empresas de reaproveitamento e reciclagem de materiais, em laboratórios de tratamento de resíduos, em pesquisas e estudos de fontes alternativas de energia, em equipes de assessoria ecológica, em empresas de controle de resíduos industriais, entre outros. Todas essas áreas são ramos de negócios lucrativos. As empresas que investiram numa imagem mais verde, utilizando processos não poluidores, e que colaboram para a preservação do meio ambiente são mais respeitadas, têm a simpatia do público e crescem mais que as outras. Podemos sempre contribuir para a qualidade de vida de nosso meio. O guia da AIPA (Associação Ituana de Proteção Ambiental) nos dá algumas sugestões: Evitar adquirir produtos que comprometam a saúde. Cultivar verduras e legumes em casa, quando possível. Plantar árvores e outras plantas, sempre que for possível. Participar das atividades de grupos ecológicos, como gincanas, passeios, atividades de conservação da natureza e de educação ambiental. Organizar a coleta e a seleção de lixo na comunidade, bairro, escola, trabalho. Organizar campanhas ecológicas para conscientizar a população e as autoridades sobre a importância da conservação do meio ambiente. O nível de progresso e bem-estar da população está intimamente ligado às suas condições sanitárias e ambientais. Assim, todos os esforços que as empresas fazem para diminuir a poluição, todos os esforços dos governos para aumentar a infra-estrutura de saneamento de água e esgotos, para limpar a cidade, para cuidar das áreas verdes, e para diminuir o ruído, são esforços que melhoram nossa qualidade de vida. As indústrias devem ter como meta contribuir para a manutenção de um meio ambiente adequado, procurando desenvolver tecnologias para diminuir, recuperar, reciclar e tratar seus resíduos. A solução dos problemas de controle de poluição nas indústrias está também relacionada à solução dos problemas de segurança e saúde dos trabalhadores. Todas as técnicas, ações e atitudes utilizadas para preservar o meio ambiente devem ser divulgadas à população; devem mesmo fazer parte da educação dos jovens, com a introdução de novos conhecimentos em ciências ambientais nos currículos escolares. De acordo com artigo publicado no número 50 do Jornal Verde, uma publicação da editora Forest, de Brasília, podemos apontar pelo menos sete grandes problemas ambientais mundiais. 1. A área de solo bom para agricultura é escassa no mundo. Mesmo assim, os seres humanos adotam práticas nocivas ao tratar o solo no intuito de elevar a produtividade: usam fertilizantes e defensivos agrícolas inadequados e expõem a terra à erosão. A erosão causa acúmulo de terra nos leitos dos rios, tornando-os muito rasos, o que prejudica a sobrevivência dos peixes, além de causar enchentes. 2. Há excessiva concentração de pessoas nas grandes cidades, o que causa desequilíbrios variados, como congestionamentos de trânsito, aumento da poluição atmosférica, aumento da violência e aumento da poluição hídrica pelos esgotos e pelos efluentes industriais. -11-

12 3. Há dificuldade crescente em oferecer alfabetização, principalmente nos países mais pobres. A ignorância gera uma série de novos problemas e desequilíbrios ligados a doenças, poluição e violência. 4. As emissões de gás carbônico e monóxido de carbono poluem a atmosfera, causando o efeito estufa, e as de gases nitrosos e sulfurosos originam as chuvas ácidas. 5. No ano 2000, seremos cerca de 6 bilhões de pessoas no planeta. Somente 5% dos dejetos orgânicos da população são tratados. Falta água potável, faltam obras de saneamento básico, como redes coletoras e estações de tratamento de esgotos. A água no século XXI (faltam apenas 4 anos) será um recurso raro e caro. 6. O aumento demográfico causa crescente aumento do consumo de alimentos e de água potável. Isso provoca destruição desenfreada de florestas, de peixes e da fauna silvestre. Diversas espécies animais e vegetais estão em extinção, pondo em risco a biodiversidade do planeta. 7. A energia exigida para manter níveis razoáveis de vida pelos países é cada vez maior. Sessenta por cento da energia mundial é obtida pela queima dos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e seus derivados e gás natural) e 20 % é obtida por processos nucleares (fissão). Esses dois processos geram poluição. A qualidade de vida da população aumenta quando se investe mais em educação, saúde, saneamento e geração de empregos. Aumenta, também, quando pretendemos deixar um mundo melhorado aos nossos descendentes, pelas nossas ações coletivas e individuais. desenvolvendo em primeira mão a norma conhecida como BS7750, que acabou dando origem à ISO A elaboração de normas em geral, incluindo-se aí a ISO série 14000, a serem adotadas em nível mundial, fica a cargo da ISO International Organization for Standardization, a federação mundial dos organismos nacionais de normalização, criada em Com sede em Genebra, a ISO é composta por 110 organismos nacionais. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), é a representante oficial do Brasil na ISO, sendo também responsável pela distribuição de normas técnicas no país. Vale a pena ressaltar que o desenvolvimento das normas de sistemas de gestão ambiental para serviços, processos e produtos associa dois movimentos de extrema importância nos anos 90. O primeiro deles refere-se aos sistemas de gestão da qualidade e aos conceitos de controle da qualidade e qualidade total, adotados por cerca de empresas, em nível mundial, que buscaram a certificação pela ISO série O segundo movimento está ligado ao crescimento das organizações não-governamentais, agências e partidos políticos em torno das questões ambientais. As pressões sobre as atividades produtivas passam a se dar com maior força e de maneira organizada. A tendência atual é a de que o consumidor ecologicamente consciente exija produtos que tenham, ao mesmo tempo, qualidade e que sejam ambientalmente sadios. 2. O significado da sigla ISO ISO - International Organization for Standardization é uma federação mundial de entidades nacionais de normalização, formada por mais de 100 países, representando praticamente 95% da produção industrial do mundo. ISO Introdução Na Europa, na década de 70, iniciou-se a busca de alternativas para diminuir os efeitos da atividade industrial sobre o meio ambiente. O assunto virou ponto de destaque na pauta de governos de muitos países europeus. Esse fato acabou refletindo na economia mundial, criando na década de 90 demanda por normas ambientais. A série ISO veio cumprir esse objetivo, trazendo a variável ambiental para a gestão das empresas. Além de promover a harmonização no campo da gestão ambiental, área bastante complexa e de enfoque multidisciplinar, vem auxiliar as empresas a demonstrar o seu comprometimento com o desenvolvimento sustentável, por meio de normalização voluntária, estabelecendo consenso entre todos os interessados no negócio como bancos, acionistas, clientes e consumidores. A expressão desenvolvimento sustentável foi popularizada pela Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento, nomeada pela primeira ministra norueguesa, Gro-Harlem Brundtland, no início da década passada, que o definiu como O processo de desenvolvimento onde os recursos naturais são usados de forma racional para manter as condições de vida adequadas para as gerações atuais e futuras. As normas ambientais surgem exatamente com a preocupação expressa pela Comissão quando elaborou esta definição. A Inglaterra foi a precursora dos sistemas de gestão ambiental, -12- É uma organização internacional, não governamental, constituída desde fevereiro de 1947, com sede em Genebra Suiça, com o objetivo principal de criar normas internacionais. Ela elabora e avalia normas através de vários comitês técnicos, compostos por especialistas dos diversos países membros. Em relação às propostas de normas ambientais, o comitê técnico especialmente designado para o assunto foi o de número 207 (TC 207), intitulado de Gestão Ambiental, composto de cerca de 56 países. Este comitê, está interrelacionado com o comitê responsável pelas normas de qualidade (TC 176). O Brasil participa da ISO através da ABNT. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é uma sociedade privada, sem fins lucrativos, fundada em 1940, reconhecida pelo governo brasileiro como o Fórum Nacional de Normalização. Também pode efetuar a certificação de produtos e sistemas. A associação também foi fundadora da ISO em 1947, e portanto, considerada como membro P, ou seja, com direito a voto no Fórum Internacional de Normalização. 3. Os objetivos da ISO Os objetivos da ISO se resumem em elaborar normas que representam e traduzem o consenso dos mais diferentes países do mundo para uma uniformização de procedimentos.

13 4. Origem da ISO Uma reunião da ONU, realizada no Rio de Janeiro, em Junho de 1992, sobre o meio ambiente, foi considerada o primeiro passo decisivo para o movimento de normalização ambiental internacional. Durante a ECO-92, foi proposta a criação junto à International Organization for Standardization ISO (Organização Internacional para Normalização) de um grupo especial para elaborar as normas ambientais. Após alguns meses de trabalho, este grupo propôs a criação de um comitê específico e independente na ISO para tratar de questões ambientais. Em março de 1993, ocorria a instalação do comitê técnico Gestão Ambiental (ISO/TC 207), com a função de elaborar a série de normas ambientais. O ISO/TC 207, foi o responsável pelo desenvolvimento da mais importante série de normas já produzidas, pela sua abrangência ou pelos inúmeros benefícios que proporcionam à sociedade e às empresas. Estas normas foram batizadas pelo nome de ISO SÉRIE Na tentativa de tornar iguais os procedimentos de gerenciamento ambiental que as empresas deverão adotar, várias instituições de normalização reuniram-se em Junho passado, durante a IV Reunião Plenária do Comitê Técnico 207 da Organização Internacional de Padronização (International Standardization Organization ISO). Como produto, as primeiras normas da série: As ISO e que tratam dos sistemas de gestão ambiental e as ISO 14010, e que estabelecem regras para as atividades de auditoria ambiental. Segundo a filosofia internacional, qualquer empresa pode se candidatar ao selo de qualidade em gestão ambiental, mesmo que não esteja certificada na ISO A certificação é dada por uma instituição normalizadora nacional ou por outra por ela delegada, emitindo um certificado para o processo de produção e/ou rótulo, denominado selo verde sobre o produto. Em relação ao selo verde brasileiro, além de ser uma ferramenta para a implantação de políticas ambientais pode ser um excelente veículo de marketing, atribuindo ao produto uma qualidade a mais. Várias empresas já estão preparando para se adequarem ao novo sistema de gestão ambiental, resolvendo seus problemas. Este é um aspecto positivo no quadro das ações onde o maior beneficiário é o ambiente. A conscientização das empresas, permite a visualização de uma compatibilidade entre a atividade industrial com a boa gestão ambiental. 5. O que é a ISO A série ISO é um grupo de normas que visão estabelecer padrões internacionais de desempenho das empresa, no que se refere ao gerenciamento dos problemas ambientais e à adoção de processos produtivos não prejudiciais ao meio ambiente, utilizando um processo técnico: Não proporcionam, ou reduzem ao mínimo, os danos ambientais Estejam de acordo com a Legislação Ambiental Inicialmente, através do conceito de qualidade (ISO 9000), a certificação estava diretamente associado às conformidades de especificações do produto. Entretanto, o consumidor passou a ter participação decisiva no processo, exigindo pontualidade de entrega do produto, condições de pagamento, atendimento, entre outros. Assim, o termo qualidade passou a representar a busca da satisfação, não só do consumidor, mas de todos os segmentos sociais e também da excelência organizacional da empresa. O desenvolvimento das normas internacionais de gestão ambiental (ISO 14000), aponta cada vez mais para uma convergência com o conteúdo da ISO 9000, aproveitando uma experiência de implementação já testada a nível mundial. 6. Como alcançar a certificação ambiental O primeiro passo é a implantação e operacionalização de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) adequado à tipologia da organização empresarial. A partir daí uma documentação dos procedimentos deve ser elaborada, com base nas próprias normas ISO. É preciso formular um pedido oficial a uma instituição certificadora, como a própria ABNT ou o INMETRO, a qual irá realizar as auditorias para a certificação. Tanto a empresa quanto os seus produtos podem ser certificados, em conjunto ou isoladamente, podendo resultar não apenas em uma certificação do SGA, como também em uma rotulagem ambiental dos produtos, conhecido como selo verde, a partir da Análise do Ciclo de Vida (ACV) de cada produto. Nestes selos são inseridas informações sobre o desempenho ambiental dos produtos. Anotações: A interatividade entre ambiente e qualidade, segue uma tendência para a utilização de sistemas integrados de gestão, agrupando outras áreas e aproveitando o esforço das ações em conjunto. Estas normas terão abrangência internacional, permitindo a análise da certificação de qualidade ambiental como padrão geral, pré-determinado. As 6 áreas de abrangência da ISO podem ser distribuídas em 2 blocos: o processo produtivo e o produto. As áreas são: sistemas de gestão ambiental, auditorias ambientais, selos verdes, avaliação de desempenho ambiental, análise do ciclo de vida do produto e termos e definições. -13-

14 7. Compõem a ISO Série Implementação do processo de melhoria continua Pré auditoria e auditoria da certificação. Número ISO ISO ISO ISO ISO ISO ISO ISO ISO ISO ISO ISO ISO ISO ISO ISO ISO ISO ISO ISO ISO Guide 64 Título Sistemas de Gestão Ambiental Mapa Guia Atribui certificado de qualidade ambiental às empresas; É um guia de princípios, sistemas e técnicas de suporte para que as empresas possam se enquadrar e, no futuro, conseguir a certificação; Guia para Auditoria Ambiental Diretrizes gerais; Diretrizes para auditoria ambiental e procedimentos para auditoria princípios gerais para auditoria dos SGAs Diretrizes para a auditoria ambiental e procedimentos para auditoria princípios gerais para auditoria legal Diretrizes para auditoria ambiental critérios de qualificação de auditores Diretrizes para auditoria ambiental guia para avaliações iniciais Diretrizes para auditoria ambiental guia para avaliação de sítios Rotulagem ambiental Princípios básicos Rotulagem Ambiental Termos e definições para aplicação especifica e autodeclaracoes Rotulagem Ambiental Simbologia para os rótulos Rotulagem Ambiental Testes e metodologias de verificação Rotulagem Ambiental Guia para certificação com base em análise multicriterial Avaliação do desempenho ambiental Análise do ciclo de vida Princípios gerais e prática Análise do ciclo de vida Inventário; Análise do ciclo de vida Análise dos impactos Análise do ciclo de vida Interpretação Termos e definições Vocabulário Guia de inclusões dos aspectos ambientais nas normas do produto. 9. ISO 9001 comparada a ISO A ISO contem 6 requisitos e a ISO 9001 contem 20. Existem muitas semelhanças entre os requisitos que a ISO e a ISO 9001 exigem. E útil usar a ISO 9001 como guia para determinados requisitos da ISO Por exemplo, a ISO exige um processo de Ação Corretiva e Preventiva, porem da muito pouca estrutura para este requisito. A ISO 9001, no entanto, dedica um requisito inteiro ao tópico dos processos de Ações Corretiva e Preventiva. A combinação dos dois padrões e aconselhável por causa de suas muitas inter-relações. A tabela abaixo descreve a correlação entre os dois padrões. A informação aqui fornecida e geral e destina-se a dar uma informação básica apenas, e não uma comparação abrangente. 9.1 Requisitos ISO e Correlação ISO 9001 Requisitos ISO Requisitos ISO 9000 Estabelecer a Política Ambiental Planejamento Ambiental Definir e documentar responsabilidades Treinar o pessoal relacionado Estabelecer e manter Controle da Documentação Documentar políticas e procedimentos relacionados ao Sistema de Gerenciamento Ambiental Estabelecer controles de monitoramento, medição e controle Estabelecer a Política da Qualidade Planejamento da Qualidade Definir responsabilidade e autoridade Treinar o pessoal relacionado Estabelecer e manter Controle da Documentação Documentar políticas e procedimentos relacionados ao Sistema da Qualidade Desenvolver procedimentos de testes, procedimentos de calibragem e controle de Processos Estatísticos 8. Certificação ISO Analise da legislação pertinente, da documentação, e das reclamações das partes interessadas relevantes Diagnostico da situação da empresa e definição dos recursos necessários Treinamento gerencial e definição da estrutura organizacional Treinamento dos multiplicadores Treinamento e conscientização dos funcionários Estabelecimento da política e das diretrizes Estudo dos aspectos e impactos ambientais Classificação dos impactos e definição dos procedimentos operacionais Quantificação, segregação e desatinação dos resíduos Normalização dos processos influentes (referencial ISO e das boas praticas de manufatura quando aplicável) documentação do sistema Implantação das normas estabelecidas Estabelecer controle dos registros Estabelecer procedimentos para as Não Conformidade Estabelecer controle sobre os Registros de Qualidade Estabelecer Procedimentos para Material Não Conforme Estabelecer procedimentos Estabelecer procedimentos de Ação Corretivas e Preventivas de Ação Corretivas e Preventivas Realizar Auditorias SEM Estabelecer Processo de Revisão Gerencial Realizar Auditorias Internas da Qualidade Estabelecer Processo Revisão Gerencial -14-

15 10. Sistema de Gestão Ambiental (SGA) É um conjunto de procedimentos que visam gerir ou administrar uma empresa, com a finalidade de obter através de uma melhoria contínua, o melhor relacionamento com o meio ambiente. No sistema de Gestão Ambiental, a alta direção da empresa, define o seu comportamento face às questões ambientais. As 4 ações (4 Rs) básicas da cultura ambiental: Evitar Reduzir Reutilizar Reciclar Para implantar um sistema de gestão ambiental numa organização, torna-se necessário seguir um roteiro que no caso seria uma das normas da ISO Série 14000, ou seja, a ISO 14001, que estabelece algumas etapas para a sua implementação, que podem ser executadas separadamente ou paralelamente, são ela: 1. Estabelecimento da política ambiental da organização 2. Planejamento para implementação 3. Implantação e operação 4. Monitoramento e ações corretivas 5. Revisão ou análise crítica Todas essas etapas buscam a melhoria continua da empresa, sendo um ciclo dinâmico, no qual esta se reavaliando permanentemente o Sistema de Gestão e procurando a melhor relação possível com o meio ambiente. 11. SGA e a ISO A ISO Serie não foi a primeira proposta para normas de sistema de Gestão Ambiental surgida no mundo. A norma britânica editada pela British Standard Institution (BSI), de numero BS7750 e uma norma oficial, homologada por associações normativas que foi publicada em fevereiro de 1994 e serviu de subsídios para o subcomite da ISO / TC20. As empresas que já obtiveram pela norma ambiental inglesa BS7750 certificado terão maior facilidade de implementação da serie ISO 14000, pois já possuem um sistema de gestão ambiental implantado. Em outubro de 1996, a ISO publicou as cinco primeiras normas da serie ISO Com relação a certificação ambiental no Brasil, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), por delegação do Conselho Nacional de Metrologia (CONMETRO), criou, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação (SBC). Essa comissão e constituída por representantes de órgãos governamentais federais e estaduais de meio ambiente, grandes empresas, associações empresariais, universidades ONGs* e organismos de certificação de sistemas tendo elaborado os critérios e procedimentos para a certificação ambiental de organizações pela norma ISO 14001, bem como para a formação e registro de auditores de sistemas de gestão ambiental. Esses critérios já estão disponíveis no pais e são compatíveis com os critérios utilizados por organismos de acreditado da Inglaterra, EUA, Holanda e Japão. (*) As ONGs são entidades sem fins lucrativos que tem como papel principal a preservação do meio ambiente e da paz. 13. A ISO e os negócios A ISO permite a empresa demonstrar que se preocupa com o meio ambiente. Apesar de ser uma norma voluntária, o mercado passara a exigir a sua utilização. Alem disso, se o consumidor pode escolher entre dois produtos com o mesmo preço e qualidade similar, certamente ele dará prioridade a produtos que não afetem ao meio ambiente de forma danosa. A sua implantação também proporcionara economias para as empresas, através da redução do desperdício e do uso de recursos naturais. A ISO da ênfase ao melhoramento continuo, o que proporcionara economias crescentes a medida que o sistema esta em funcionamento. Os principais objetivos das empresas que estão implantando sistemas de gerenciamento ambiental são: Redução de riscos com multas, indenizações, etc., Melhoria da imagem da empresa em relação a performance ambiental, Melhoria da imagem da empresa quanto ao cumprimento da legislação ambiental, Prevenção da poluição, Redução dos custos com a disposição de efluentes através do seu tratamento, Redução dos custos com os seguros, Melhoria do sistema de gerenciamento da empresa. 12. O Brasil e a ISO A participação brasileira na ISO Serie 14000, deu-se através do GANA (grupo de apoio a normalização ambiental), criado no segundo semestre de 1994 no âmbito da ABNT, no Rio de Janeiro. Foi resultante de esforços de empresas, associações e entidades representativas importantes para os segmentos econômicos e técnicos do pais. O GANA foi estruturado da mesma maneira que o ISO/TC 207, sempre apoiado por um grupo de apoio técnico (GAT) que teve como objetivo estudar e avaliar os documentos produzidos pelo subcomite da ISO. 14. A Phillips Brasil Fábrica de lâmpada é a primeira a receber o certificado ambiental ISO A fábrica de lâmpadas da Phillips, situada em Mauá, na grande São Paulo, recebeu a certificação ambiental ISO no dia 13 de agosto de Nenhum outro fabricante de lâmpadas em atividade na América Latina possui um sistema de gerenciamento ambiental com esse status. O GANA, através da ABNT, representa a sociedade brasileira perante ao órgão internacional de normalização. -15-

16 Líder do mercado brasileiro de lâmpadas, a Phillips fabrica em Mauá, cerca de 100 modelos de lâmpadas incandescentes e outros 22 modelos de lâmpadas fluorescentes, além de uma linha com 32 tipos diferentes de lâmpadas para iluminação pública. O Sistema de Gerenciamento Ambiental criado e implantado nessa fábrica em 1991, consumiu investimentos de US$ 2 milhões nesse período. Outros US$ 500 mil deverão ser aplicados pela empresa na manutenção desse projeto e na contínua melhoria dos resultados já alcançados, até o final de O resultado desse esforço começou a surgir rapidamente, também como conseqüência do envolvimento direto dos funcionários da Phillips e de outros 300 empregados em fornecedores, empresas prestadoras de serviços e em clientes. Uma das prioridades da Phillips, era zerar o consumo de CFCs e CHCs, nocivos à camada de ozônio da atmosfera. Isso foi alcançado em Até os anos anteriores a fábrica consumia um volume de 17,3 toneladas anuais. Ainda como parte dessa prioridade, várias outras substâncias agressivas ao meio ambiente, também foram eliminadas, como foi o caso do tolueno, xileno, cádmio, cromo, benzeno, arsênico, chumbo e antimônio. Entre 1992 e 1998, a fábrica de lâmpadas da Phillips, conseguiu reduzir substancialmente o consumo de energia elétrica. Para cada mil lâmpadas produzidas, eram gastos 167 kwh há seis anos. Hoje a fábrica produz 20% mais lâmpadas consumindo 117kwh, numa redução de 30%. Foram construídas áreas internas para a armazenagem de resíduos produzidos pela atividade produtiva, que passaram a ser recolhidos e destruídos exclusivamente por empresas especializadas e homologadas. Em 1994, foi inaugurada a estação de tratamento de efluentes, que teve seu projeto e construção monitorados pela CETESB. Essa estação de tratamento monitora e neutraliza a presença de efluentes ácidos. O envolvimento de 100% na questão da proteção ambiental gerou a formação de Grupos de Trabalho voltados especificamente para questões ambientais, como o GT Green Pack, que representou a América Latina em um concurso internacional promovido pela empresa em 1997 defendendo um projeto de redução do uso de papel e papelão nas embalagens das lâmpadas. A economia já alcançada pela empresa no Brasil a partir da aplicação das propostas do GT Green Pack está próxima de atingir US$ 400 mil e a redução no uso de papel e papelão já chegou a 15% Certificado Ambiental ISO da Phillips é pioneiro no Recife e abre as comemorações dos 30 anos de atividades da empresa em Pernambuco. A Phillips investiu cerca de R$ 500 mil e 16 meses de trabalho num esforço que envolveu 100% dos seus funcionários e principais fornecedores. A conclusão do processo de certificação foi obtida após 16 meses de intensa conscientização interna, trabalho que envolveu 100% dos funcionários e prestadores de serviço em várias palestras e auditorias internas. O certificado foi creditado pelo BVQI (Bureau Veritas Quality International) e é válido no Brasil e no exterior. A meta da Empresa é tornar-se referência mundial em termos de preservação ambiental Um dos objetivos da Phillips em todo o mundo é fabricar produtos e componentes cada dia mais eficientes e atraentes para o mercado sem que isso ofereça qualquer risco de a- gressão ao meio ambiente. Para assegurar isso, a Phillips estabeleceu em 1994, uma abrangente Política Ambiental com o objetivo de se transformar num líder mundial em termos de eficiência ambiental. Válida em todo o mundo, essa Política Ambiental especifica objetivos mensuráveis a serem atingidos ano após ano por 100% das fábricas da empresa. Por exemplo, o consumo de água deverá ser reduzido na Phillips mundial em 25% até A redução no uso de matérias-primas nas embalagens dos produtos e a certificação ISO para todos os centros produtivos são outros dois pontos dessa Política Ambiental, disponível em português no endereço No seu Relatório Ambiental, divulgado no ano passado, a Phillips apresentou pela primeira vez, dados quantitativos comprovando que a adoção de sistemas, materiais e padrões ecologicamente amigáveis, proporcionou à empresa, economias anuais da ordem de US$ 350 milhões. A íntegra desse Relatório, está disponível no Site internacional da Phillips, O atendimento às metas desta Política já deu à Phillips, importantes prêmios ambientais, como a Medalha de Ouro 1998, entregue pelo World Enviroment Center, sediado em Washington, e o prêmio de Proteção Climática, entregue pela United States Environmental Protection Agency, outra importante entidade internacional de preservação ambiental. Esse reconhecimento coloca a Phillips numa categoria de elite da qual ainda não participam nenhum de seus concorrentes. Atualmente, 85% de todas as fábricas da Phillips no mundo, já receberam o certificado ambiental ISO No Brasil, todas as fábricas da Phillips já possuem esse certificado. Adequação às normas internacionais exigiu que 802 atividades internas fossem monitoradas O trabalho de adequação das atividades da Phillips no Recife às exigências da norma internacional, consumiu investimentos de cerca de R$ 500 mil. Além de palestras e encontros para difundir entre os funcionários e prestadores de serviços da Phillips no Recife, o conteúdo e os objetivos da Norma Internacional ISO 14001, a empresa implantou um Sistema de Gerenciamento Ambiental que passou a monitorar 802 rotinas internas, cujo controle total do resultado era exigido pela norma. A partir da listagem desses pontos, a empresa implantou um conjunto de Programas Ambientais com objetivos e metas específicas. São eles: Programa PAAGUA PASOLO PAATMO PARNAT PAPROD Objetivo Melhorar a qualidade dos efluentes Reduzir a geração de resíduos Adequar a emissão de gases na atmosfera Utilizar racionalmente os recursos naturais Reduzir o impacto ambiental provocado pelas embalagens dos nossos produtos -16-

17 Principais metas ambientais da Phillips no Recife (base 1998) Reduzir o consumo de água em 15% até o final de 2000 Reduzir o consumo de eletricidade e de gases em 10% até o final de Reduzir em 15% o peso das embalagens dos produtos finais até o final de 2001 Reduzir em 10% a utilização de substâncias perigosas até o final de 2001 Na contrapartida, aumentam as exigências de mercados, principalmente o europeu, quanto a qualidade ambiental dos produtos. Os alimentos orgânicos, por exemplo, são hoje a preferência; as tecnologias de refrigeração substituem os CFCs, são praticamente unanimidade. Mesmo no Brasil, questões como a reciclagem, agricultura orgânica e conservação dos recursos naturais vêm sendo usados com instrumentos de marketing por empresas que procuram se destacar num mercado que, a cada dia, vem ficando mais exigente quanto à postura ambiental do seu setor empresarial. Várias ações foram implantadas dentro e fora da fábrica da Phillips, ainda como parte das ações necessárias ao cumprimento das determinações da norma internacional. O nível de emissão de poluentes dos caminhões das empresas que prestam serviços para a Phillips deve ser monitorada continuamente. Em toda a fábrica foi implantado um sistema de coleta seletiva de lixo. Além de recolher em reservatórios específicos plásticos, papel, vidro, metais, refugos industriais e lixo comum, a empresa separa todos os resíduos recicláveis e os encaminha a um tratamento de reciclagem. A disposição final dos resíduos recicláveis ou não é feita por empresas prestadoras especializadas que obedecem a legislação ambiental municipal, estadual e federal. Todos os procedimentos são continuamente monitorados pela Phillips. Implantada em junho do ano passado, a 1ª semana do Meio Ambiente passou a fazer parte do calendário anual de atividades da Phillips no Recife. Várias entidades foram convidadas para proferirem palestras para os funcionários e prestadores de serviços, entre as quais o IBAMA, a CPRH, a E- MLURB, o PROCEL e também a UPE. Teatro com funcionários, caminhadas ecológicas e exposição de arte feita com sucata envolveram não apenas todos os funcionários como também seus familiares. O principal esforço da Phillips nos eventos desse tipo foi e será conscientizar cada funcionário sobre a fundamental importância da sua contribuição individual para a preservação do meio ambiente, seja através da participação em ações dentro da empresa, seja economizando água, energia elétrica e fazendo coleta seletiva de lixo nas suas casas. A 2ª Semana do Meio Ambiente na Phillips, já está agendada para o mês de Novembro próximo e será realizada simultaneamente à Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SITAP). 16. Conclusão Muitas discussões e mitos já se formaram em torno destas normas. Ainda hoje há especulações sobre os riscos delas virem a se constituir em barreiras protecionistas de mercados, o que teria um efeito nocivo na economia mundial. Contudo, a evolução das normas ISO têm demonstrado constituírem-se em uma poderosa ferramenta de estímulos à busca do desenvolvimento sustentável e, a cada dia, mais e mais empresas descobrem na certificação ambiental uma grande estratégia de marketing e, ao mesmo tempo uma condicionante às suas capacidades de exportação. Por isso, até o final do ano passado (1999), o Brasil já contava com 149 empresas certificadas e a estimativa, segundo o INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia), são de que o ano 2000 deve se encerrar com 500 certificações, na maioria para empresas que integram clusters exportadores. -17-

18 ETE Cel. Fernando Febeliano da Costa TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE 3 o Ciclo de Técnico em Mecânica Apostila baseada nas anotações de Professores e do TC 2000 Técnico Distribuição gratuita aos Alunos -18-

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