CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO INTERNACIONAIS: O CASO DABI ATLANTE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO INTERNACIONAIS: O CASO DABI ATLANTE"

Transcrição

1 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO INTERNACIONAIS: O CASO DABI ATLANTE Gustavo Barbieri Lima FEARP Universidade de São Paulo Suzana Márcia Marangoni FEARP Universidade de São Paulo Nayana Carvalho Alves Pereira Dabi Atlante Dirceu Tornavoi de Carvalho FEARP - Universidade de São Paulo RESUMO Compreender a natureza dos canais de distribuição é importante, pois escolher entre os canais de distribuição é uma das decisões mais complexas a serem tomadas pela empresa. Os intermediários/ distribuidores são usados porque eles aumentam a eficiência da disponibilidade dos produtos aos mercados-alvo. A chave da função do canal de distribuição é transportar os produtos fabricados até os consumidores ajudando a completar as transações e executando a transação completa. Os imperativos da globalização de mercados tornam ainda maior o desafio de se estabelecer canais de marketing globais competitivos. O objetivo central deste estudo é verificar a estratégia de canais de distribuição internacionais da empresa exportadora Dabi Atlante (segmento médico-odontológico), visando compreender a sua dinâmica de funcionamento em relação aos seus intermediários e empresas facilitadoras.a pesquisa caracteriza-se como qualitativa, de natureza exploratória. Realizou-se levantamento e pesquisa bibliográfica sobre canais de distribuição. O método utilizado foi o estudo de caso (fonte de dados secundários, entrevistas, análise documental e posterior análise). Palavras-chave: Marketing, Canais de Distribuição, Internacionalização de empresas. ABSTRACT To comprehend the nature of the distribution channels is important, because deciding among marketing channels is one of the most complex decisions to be taken by the enterprises. The intermediaries/ distributors are used because they increase the efficiency of products availability in the target-markets. The key function of the distribution channel is to transport the manufactured products to the end consumers enabling to complete the transactions and implementing the complete transaction. The requirements of the globalization of markets make even huge the challenge of establishing competitive global marketing channels. The central objective of this article is to verify the strategy of international distribution channels of the Dabi Atlante exporting enterprise (medical-dentistry industry), intending to comprehend its operation dynamics related to its intermediaries and enablers enterprises. It was conducted a literature review about distribution channel. The present research is characterized as qualitative with exploratory nature. The method of research used was the case study (secondary data, semi-structured interviews, documental study and in-depth analysis). Keywords: Marketing, Distribution Channels, Internationalization of enterprises. 1

2 1 Introdução As questões de transporte e de distribuição física são extremamente importantes em marketing global, por causa das distâncias geográficas envolvidas na fabricação descentralizada de produtos e no atendimento de clientes em diferentes partes do mundo. Hoje, muitas empresas estão reconfigurando suas cadeias de suprimento, para cortar custos e melhorar sua eficiência (KEEGAN, p. 317). Durante os últimos 20 anos, mudanças significativas e graduais têm ocorrido na estratégia de suprimento global. A maioria das mudanças está na maneira como os executivos comerciais avaliam o escopo do suprimento global para suas empresas e exploram as várias oportunidades resultantes como fonte de vantagem competitiva. Peter Drucker, conceituado guru da aministração contemporânea, afirmou certa vez que o suprimento e logística permaneceriam o continente mais obscuro das empresas - a área menos explorada do negócio, para a obtenção de vantagem competitiva. Como é natural, muitas empresas que têm um escopo limitado de suprimento global estão em desvantagem em relação àquelas que o exploram em sua extensão mais plena, em um mercado globalmente competitivo (KOTABE; HELSEN, 2000). A maioria dos fabricantes não vende produtos diretamente para os consumidores finais. Entre eles, há vários intermediários realizando diversas funções, os quais constituem um canal de marketing (também chamado canal comercial ou canal de distribuição). Alguns desses intermediários, como atacadistas e varejistas, compram, adquirem direitos e revendem os produtos; são chamados de comerciantes. Outros, corretores, representantes dos fabricantes, representantes de vendas, buscam clientes e podem negociar em nome do fabricante, sem, no entanto, possuir direito sobre os produtos; são chamados de representantes. Outros ainda, transportadoras, armazéns independentes, bancos, agências de publicidade, dão apoio ao processo de distribuição, mas não têm direitos sobre os produtos nem negociam compras ou vendas; são chamados de facilitadores (KOTLER, 2000). Ainda segundo Kotler (2000), as decisões referentes aos canais de marketing estão entre as mais essenciais com que os gerentes têm de lidar. Os canais escolhidos afetam todas as outras decisões de marketing. O preço estabelecido pela empresa depende de ela utilizar as grandes redes de varejo ou lojas especializadas. A força de vendas da empresa e as decisões de divulgação dependem do treinamento e da motivação dos revendedores. Além disso, as decisões de canal da empresa envolvem compromissos contratuais relativamente de longo prazo com outras empresas. As decisões de canal são difíceis de gerenciar globalmente, por causa da variação nas estruturas de canal de país para país. Não obstante, certos padrões de mudança, associados com o desenvolvimento do mercado, oferecem ao profissional de marketing global astuto a oportunidade de criar inovações de canal e ganhar vantagem competitiva (KEEGAN, 2005). De acordo com Keegan (2005), as características dos clientes, produtos, intermediários e ambiente têm impacto sobre o projeto e a estratégia de canal. Os canais de consumo podem ser diretos, via correios, de porta em porta, pela internet, por lojas diretas de fábrica/fabricantes, ou podem envolver um ou mais níveis de revendedores. Uma combinação de força de vendas do fabricante, agente/corretores e atacadistas pode também ser usada. Os canais para produtos industriais são menos variados, com a utilização de força de vendas do fabricante, de atacadistas e revendedores ou agentes. 2

3 2 Objetivos do Estudo O objetivo central deste estudo é verificar a estratégia de canais de distribuição internacionais da empresa Dabi Atlante (segmento médico-odontológico), visando compreender a sua dinâmica de funcionamento em relação aos seus intermediários e empresas facilitadoras. Os objetivos específicos são: a) Revisar a literatura sobre canais de distribuição; b) Compreender o início das atividades da empresa no comércio internacional; c) Identificar a estrutura e papéis desempenhados pelas organizações participantes do canal de distribuição internacional, no intuito de entender o seu funcionamento. d) Desenhar os canais da empresa analisada, indicando os intermediários (atacadistas, varejistas, etc). e) Realizar a análise SWOT (Pontos Forte, Pontos Fracos, Oportunidades e Ameaças) da empresa. 3 Referencial Teórico 3.1 Canais de Distribuição A Associação Americana de Marketing define canais de distribuição como uma rede organizada de agências e instituições que, em combinação, excutam todas as atividades necessárias para ligar produtores e usuários a fim de realizar a tarefa de marketing. Distribuição é o fluxo físico de bens pelos canais; e, como é sugerido pela definição, os canais são constituídos por um grupo coordenado de indivíduos ou empresas que realizam funções que acrescentam utilidade a um produto ou serviço (KEEGAN; GREEN, 1999). Os canais de marketing ou distribuição são conjuntos de organizações interdependentes envolvidas no processo de disponibilidade de um produto ou serviço para uso ou consumo (COUGHLAN et al, 2002). Segundo Pelton et al. (1997, p.11), canal de distribuição é um conjunto de relacionamentos de troca que criam valor ao consumidor na aquisição, consumo e disposição de produtos e serviços. Os canais de distribuição constituem formas de estruturar, desenvolver e preservar relacionamentos entre os seus participantes, na busca de obtenção de vantagens competitivas sustentáveis pelas empresas, tanto isoladas quanto coletivamente. A importância é dada ao planejamento, à organização e ao controle das alianças firmadas entre as organizações e suas relações internas (STERN, EL-ANSARY E COUGHLAN, 1996). De acordo com Kotler (2000), um sistema de distribuição( ) é um recurso externo muito importante. Geralmente são necessários anos para construí-lo, e ele não é facilmente modificado. É tão essencial quanto os recursos internos, como fabricação, pesquisa, engenharia e vendas. Esse sistema representa um compromisso corporativo significativo com diversas empresas independentes, cujo negócio é a administração, e com os mercados específicos que elas atendem. Isso representa também um compromisso com um conjunto de políticas e práticas que constituem a trama sobre a qual é tecido um externo conjunto de relações de longo prazo. Para Stern et al (1996), os intermediários facilitam o fluxo de mercadorias e serviços ( ) Esse procedimento é necessário para diminuir a distância entre a variedade de mercadorias e serviços oferecida pelo fabricante e a variedade necessária para atender à demanda exigida pelo consumidor. Essa distância resulta do fato de os fabricantes 3

4 normalmente produzirem uma grande quantidade de uma variedade limitada de mercadorias, enquanto os consumidores normalmente desejam uma quantidade limitada de uma grande variedade de mercadorias. Berman (1996, p. 5) define canais de distribuição como uma rede organizada de agências e instituições combinadas que desempenham atividades mercadológicas necessárias para ligar produtores a usuários. Essa rede organizada refere-se à necessidade de os participantes do canal atuarem de maneira coordenada, compartilhando objetivos comuns no que se refere a imagem dos produtos e serviços a serem oferecidos. (Acrescentar coordenação de canal) Corey et al. (1989, p. 27) apud Neves (1999) definem canais de distribuição como as redes através das quais produtos industriais fluem do ponto de manufatura ao ponto de uso. Neves (1999, p. 33) explica ainda que os autores fazem uma interessante analogia com o sistema circulatório humano, que teria as mesmas funções que os canais de distribuição possuem para as empresas. Os canais de distribuição são sistemas que ligam os fabricantes aos consumidores. Embora os canais para produtos de consumo e produtos industriais sejam similares, há também algumas diferenças claras. Os canais de consumo são projetados para pôr a produção nas mãos das pessoas para seu próprio uso; os canais industriais entregam os produtos a fabricantes ou a organizações que os utilizam no processo de produção ou em operações do dia-a-dia (KEEGAN, 2005). Para Jeannet e Hennessey (2001), dentro da estrutura do marketing mix ou composto de marketing, o profissional de marketing internacional toma decisões relacionadas aos canais de distribuição sobre cada uma das seguintes variáveis: 1. Densidade de distribuição. Densidade se refere à quantia de exposição ou cobertura desejada para um produto, particularmete o número de canais de vendas necessários para prover cobertura adequada para todo o mercado. 2. Extensão do canal. O conceito de extensão do canal envolve o número de intermediários envolvidos em entregar determinado produto ao mercado. 3. Cooperação no canal e liderança. A área de cooperação negocia com a estrutura do canal escolhida pelos membros, visando alcançar estratégias unificadas. 4. Logística de distribuição. Logística envolve o fluxo físico de produtos assim que se movem através do canal. 3.2 Funções e Fluxos dos Canais Um canal de marketing transfere as mercadorias dos fabricantes para os consumidores. Ele preenche as lacunas de tempo, local e posse que separam as mercadorias e os serviços daqueles que precisam dessas mercadorias ou serviços ou os desejam. Os membros do canal de marketing ou distribuição realizam várias funções-chave, entre elas, de acordo com KOTLER (2000): a) Reunir informações sobre os clientes potenciais e regulares, concorrentes e outros participantes e forças do ambiente de marketing. b) Desenvolver e disseminar mensagens persuasivas para estimular a compra. c) Entrar em acordo sobre preço e outras condições para que se possa realizar a transferência de propriedade ou posse. d) Formalizar os pedidos junto aos fabricantes. e) Levantar os recursos para financiar estoques em diferentes níveis no canal de marketing. f) Assumir riscos com relação à operação do canal. g) Fornecer condições para a armazenagem e a movimentação de produtos físicos. 4

5 h) Fornecer condições para o pagamento das faturas dos compradores por meio de bancos e outras instituições financeiras. i) Supervisionar a transferência real de propriedade de uma organização ou pessoa para outra organização ou pessoa. Algumas funções (movimentação de produtos físicos, transferência de propriedade, promoção) constituem um fluxo à frente da atividade da empresa para o cliente. Outras funções (pedido e pagamento) constituem um contra-fluxo dos clientes para a empresa. Outras ainda (informações, negociação, finanças e o ato de assumir riscos) ocorrem em ambas as direções (KOTLER, 2000). As principais funções dos canais de distribuição são as de execução e monitoramento dos seguintes fluxos (NEVES, 1999, p. 38): Posse Física: refere-se ao fluxo físico do produto do fabricante até o consumidor. É a parte em que predomina a logística. Propriedade: é ter o direito de propriedade sobre o produto. (quase todos assumem, exceto agentes e representantes). Promoção: é a atividade realizada com o objetivo de criar demanda, pois os participantes do canal são os responsáveis pelos contatos. Negociação: existe em todas as etapas do canal. Financiamentos: são formas de pagamentos e de fluxos financeiros ligadas ao custo de capital, principalmente o de carregar estoques no sistema. Riscos: são envolvidos nos fluxos, abrangendo aqueles advindos da obsolescência, enchentes, incêndio, sazonalidade, crescimento da competição, problemas econômicos, recalls dos produtos e baixa aceitação deles, entre outros. Pedidos: é o fluxo de pedidos de produtos. Informações: é a comunicação adequada entre os agentes, passando as percepções de cada um sobre os produtos e serviços e, principalmente, a informação que parte dos consumidores finais, de fundamental importância para todos os agentes. Pagamentos: é o fluxo dos pagamentos existentes no sistema. Os objetivos de canal variam de acordo com as especificidades do produto e com as habilidades e fraquezas dos vários tipos possíveis de intermediários (Kotler, 1996). Stern, El- Ansary e Coughlan (1996) afirmam que um projeto de canais de distribuição não pode ser desenvolvido a menos que se saiba qual a estratégia de produto/mercado adotada pela organização; só se pode desenhar o sistema de distribuição adequado se houver a idéia clara do produto e do público-alvo em questão. A figura 1 expõe os fluxos nos canais de marketing. 5

6 Figura 1 Fluxos de marketing em canais. Fonte: Coughlan et al (2002, p.25). Segundo Keegan e Green (1999), o objetivo geral dos canais de marketing é criar utilidade para os clientes. As principais categorias de utilidade dos canais são local (a disponibilidade de um produto ou serviço numa localização que seja conveniente para um cliente potencial), tempo (a disponibilidade de um produto ou serviço quando desejado pelo cliente) e informação (a disponibilidade de respostas a perguntas e de comunicações gerais sobre características e benefícios úteis do produto). Como essas utilidades podem ser uma forma básica de vantagem competitiva e valor do produto, a escolha de uma estratégia de canais é uma das principais decisões de política que o profissional de marketing deve tomar. O quadro 1 explicita detalhadamente as empresas facilitadoras que podem existir no canal de distribuição, assim como as principais funções atribuídas a estas. Quadro 1 - A empresas facilitadoras do canal. Empresas transportadoras incluem todas as empresas que oferecem serviços de transporte. Como operam com enormes economias de escala, dificilmente as indústrias, os atacadistas ou os varejistas conseguem ser mais eficientes que elas. São empresas de logística. Empresas de estocagem são as que possuem estruturas (depósitos) para estocagem, e podem ser públicas ou privadas. Podem, inclusive, ser ativos ou patrimônio, cujos proprietários são integrantes do canal central de distribuição. A especificidade dessas estruturas varia conforme os produtos para os quais são desenhadas para receber como, por exemplo, genéricos, produtos refrigerados, produtos a granel e outros. Empresas de processamento de pedidos são especializadas em preenchimento e recebimento de pedidos. Empresas de Propaganda oferecem, aos participantes do canal, o conhecimento para desenvolver a campanha de comunicação, desde estabelecimento e criação de 6

7 propagandas até promoções, relações públicas e outros. Agências financeiras consistem em empresas como bancos, companhias financeiras, que possuem os recursos e a expertise financeira para o canal. Empresas de Seguros atuam na transferência de alguns dos riscos existentes nas atividades do canal, como roubo de cargas, fogo, estragos e outros. Empresas de Pesquisa de Mercado são as que oferecem serviços a muitas indústrias e têm economias de escala no processo de pesquisa, de compra de dados escaneados e outras. Empresas de Certificação conferem certificados aos produtos. Fonte: Elaborado pelos autores, a partir de Rosembloon, Encerra-se neste item alguns conceitos referentes à temática central sobre canais de distribuição. A partir dos itens subsequentes, serão analisados a importância dos canais de marketing e de seus intermediários na distribuição, assim como o poder e conflitos desenvolvidos nos canais. 3.4 A Importância dos Canais e Intermediários na Distribuição No desempenho de seu propósito de disponibilizar produtos e serviços para uso ou consumo e satisfazer os usuários finais no mercado sejam eles consumidores ou compradores de empresas grande parte das estruturas de canais utilizam intermediários que desempenham algum papel na distribuição de produtos e serviços (COUGHLAN et al., 2002). Dessa forma, Stern, El-Ansary e Coughlan (1996) e Coughlan et al. (2002) destacam a importância da existência dos canais relacionando atividades específicas ligadas à função de distribuição e atendimento das necessidades dos usuários finais, separando esses motivos em fatores por parte da demanda e da oferta. Por parte da demanda, destacam-se fatores como (a) a facilitação da busca, onde os intermediários ajudam a reduzir as incertezas no processo de distribuição (incertezas de necessidade, mercado e transação) (PELTON, STRUTTON, LUMPKIN, 1997) e (b) o ajuste de discrepâncias de sortimento. Por parte da demanda, destacamse (c) a criação de rotina de transações; (d) a redução no número de contatos e (e) a facilitação na transmissão e troca de informações. Em resumo, Coughlan et al. (2002) destacam que os intermediários participam do esforço de canal, pois agregam valor e ajudam a reduzir os custos do canal. Após desenvolver uma estratégia de distribuição, o profissional de marketing necessita identificar e selecionar parceiros apropriados para dar suporte à toda estratégia de distribuição. Esta seleção de parceiros para a distribuição é uma decisão extremamente importante, pois o parceiro sempre irá assumir uma parcela ou total responsabilidade sobre o a entrega do produto no mercado. A estratégia de seleção do parceiro constitui um ods elementos mais importantes para a estratégia de entrada no (s) mercado (s). Uma decisão errônea ocasionará uma péssima performance. Dentre os fatores que influenciam a escolha do parceiro, pode-se mencionar: 1. custo; 2. capital necessário; 3. produto e linha de produto; 4. controle; 5. cobertura; 6. sinergia (JEANNET; HENNESSEY, 2001). A figura 2 apresenta o número de níveis dos canais de marketing organizacional e de consumo. 7

8 Figura 2 Número de Níveis dos Canais de Marketing organizacional e de consumo. Fonte: Kotler e Armstrong (1995), p.273. B. Canais de marketing organizacional. 3.5 Poder e Conflito nos Canais de Distribuição Nos canais de distribuição, o poder representa a capacidade que o membro de canal (A) tem de conseguir que outro membro de canal (B) faça qualquer coisa que de outro modo não o faria. Assim, o poder é o potencial para influenciar (COUGHLAN et al., 2002). No entanto, Gaski (1984) apud Consoli e Neves (2005) destaca que o poder pode ser visto como a capacidade de influenciar o comportamento sobre um certo conjunto de decisões, em um certo grau, em um dado período de tempo. Sobre esse assunto, diversos são os tipos de poder que podem influenciar as negociações ou o comportamento de pessoas e membros de canal. Em geral, esses poderes podem vir de várias fontes como poder de recompensa, coerção, referência, especialidade, legitimidade e informação (PELTRON; STRUTTON; LUMPKIN, 1997; ROSENBLOOM, 1999; COUGHLAN et al., 2002). Uma característica importante das relações de poder entre membros de canal é a criação de dependência entre membros de canal, que serve de medida relativa de poder no canal. A dependência dentro do relacionamento de canal não é um acontecimento negativo, desde que o relacionamento seja baseado em cooperação e confiança. Entretanto, a níveis 8

9 elevados de dependência e ausência de comprometimento, tal fator pode se tornar uma fonte de conflito (PELTRON; STRUTTON; LUMPKIN, 1997). Essas questões podem levar a conflitos de canal, que ocorrem quando partes independentes em níveis diferentes do mesmo canal tentam bloquear umas às outras, de forma direta, pessoal e centrada no comportamento do oponente (ROSENBLOOM, 1999; COUGHLAN et al., 2002). Esses conflitos podem ter diversas formas, como destacado por Palamountain (1955, apud Berman, 1996) que distingue três tipos de conflitos de distribuição: conflito horizontal, conflito vertical e conflito intertipo. Quanto aos estágios do conflito, esses geralmente se iniciam em um nível tão básico que as partes envolvidas nem se dão conta de sua existência, mas com o tempo podem se desenvolver de um estágio latente, para conflito percebido, conflito sentido até o conflito manifesto (PONDY, 1967 apud BERMAN, 1996; MARTINELLI; ALMEIDA, 1998; COUGHLAN et al., 2002 apud CONSOLI; NEVES, 2005). Assim, a importância de manter níveis de conflitos que sustentem a satisfação dos membros de canal é ressaltada por Hunt e Nevin (1974 apud RUEKERT; CHURCHILL, 1986), pois a satisfação de um membro de canal conduzirá a (1) maior moral no canal; (2) melhor cooperação; (3) redução de quebras de relacionamento; (4) redução de ações judiciais individuais ou de classe; e (5) redução de esforços para procurar proteção legal (CONSOLI; NEVES, 2005). 3.6 Estratégia de Canal para Entrada em Novo Mercado Uma empresa global que se expande através de fronteiras nacionais, muitas vezes, encontra-se em posição de entrar em um mercado pela primeira vez. A empresa tem de usar canais estabelecidos, construir os seus próprios canais ou abandonar o mercado. Obstáculos de canais são freqüentes quando uma empresa entra em um mercado competitivo em que as relações de marcas e suprimentos estão firmemente estabelecidas. Geralmente, há pouco incentivo imediato para um a agente de canal independente aceitar um novo produto, quando nomes estabelecidos são aceitos no mercado e estão satisfazendo a demanda atual. A empresa global que procura entrar nesse mercado tem de proporcionar algum incentivo aos agentes do canal ou estabelecer seu próprio sistema de distribuição direta (KEEGAN, 2005). Ainda segundo Keegan (2005), uma empresa pode decidir proporcionar incentivos especiais a agentes independentes de canal; contudo, esse caminho pode ser extremamente dispendioso. A empresa pode oferecer pagamentos diretos bônus em dinheiro ou prêmios de competição ligados ao desempenho das vendas. Em mercados competitivos com preços suficientemente altos, os incentivos podem tomar a forma de garantia de margens brutas. Estabelecer a distribuição direta em um mercado novo também pode ser dispendioso. Os representantes de vendas e os gerentes de vendas têm de ser recrutados e treinados. A organização de vendas perderá muito, inevitavelmente, em seu primeiro estágio de operação em um novo mercado, porque não terá volume suficiente para cobrir os seus custos gerais. O custo de uma força de vendas direta é um impedimento ao estabelecimento de distribuição direta em um mercado novo. Não obstante, muitas vezes, é o método mais eficaz. Na verdade, em muitos casos, a distribuição direta é a única maneira viável para uma empresa se estabelecer em um novo mercado. Usando uma força de vendas, o fabricante pode assegurar vendas agressivas e atenção para com seus produtos. Um investimento suficiente de recursos na atividade de vendas, secundado por programas apropriados de comunicação (inclusive propaganda), pode, com o tempo, permitir a um fabricante, que tenha produtos e preços competitivos, obter uma participação de mercado razoável. Quando os objetivos de participação de mercado são atingidos, o fabricante 9

10 pode pensar em passar de vendas diretas para intermediários independentes. Essa mudança torna-se uma possibilidade quando a participação de mercado e o reconhecimento do mercado tornam a marca do fabricante atraente para os intermediários independentes (KEEGAN, 2005). Conforme Keegan e Green (1999), decisões sobre canais são importantes por causa do número e da natureza das relações que deve ser administradas. Essas decisões normalmente envolvem compromissos e obrigações legais de longo prazo com outras empresas e indivíduos. Muitas vezes é extremamente caro encerrar ou alterar esses compromissos. Mesmo em casos onde não haja obrigações legais, os compromissos podem contar com a garantia da boa-fé e de sentimentos de obrigação, que são igualmente difíceis de administrar e complicados de ajustar. Do ponto de vista dos profissionais de marketing de um único país, a disponibilidade de canais em diferentes partes do mundo é uma fonte valiosa de informações e idéias de novas abordagens possíveis para estratégias de canais mais efetivas (claro que o mesmo se aplica aos outros elementos do marketing mix). 4 Metodologia da Investigação Empírica Esta pesquisa caracteriza-se como qualitativa, de natureza exploratória. Realizou-se levantamento e pesquisa da bibliografia sobre canais de distribuição. Uma das formas mais rápidas e econômicas de amadurecer ou aprofundar um problema de pesquisa é por meio do conhecimento dos trabalhos já feitos por outros, via levantamentos bibliográficos. Este levantamento deverá envolver procura em livros sobre o assunto, revistas especializadas ou não, dissertações e teses apresentadas em universidades e informações publicadas por jornais, órgãos governamentais, sindicatos, associações de classe, etc (MATTAR, 1996). Utilizou-se o método de estudo de caso (YIN, 2001) para analisar a empresa Dabi Atlante S.A Indústrias Médico-Odontológicas, assim como para verificar as relações entre a teoria vista e as ações tomadas no caso. O estudo de caso, como outras estratégias de pesquisa, representa uma maneira de se investigar um tópico empírico seguindo-se um conjunto de procedimentos pré-especificados. Busca-se responder questões como e porque. É uma investigação empírica que: investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida real, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não estão claramente definidos. A investigação de estudo de caso enfrenta uma situação tecnicamente única em que haverá muito mais variáveis de interesse do que pontos de dados e, como resultado, baseia-se em várias fontes de evidência, com os dados precisando convergir em um formato de triângulo e, como outro resultado, beneficia-se do desenvolvimento prévio de proposições teóricas para conduzir a coleta e a análise de dados (YIN, 2001). De acordo com Stake (1983), apud Campomar (1991), o uso de métodos qualitativos tem crescido em importância nas pesquisas acadêmicas em Administração e, entre eles, o estudo de caso merece destaque por sua utilidade e pela falta generalizada de conhecimento sobre essa metodologia. O estudo de casos envolve a análise intensiva de um número relativamente pequeno de situações e, às vezes, o número de casos reduz-se a um. O estudo intensivo de um caso permite a descoberta de relações que não seriam encontradas de outra forma, sendo as análises e inferências em estudos de casos feitas por analogia de situações, respondendo principalmente às questões por que? E como? (CAMPOMAR, 1991). Tipicamente, estudos de caso combinam métodos de coleta de dados como, por exemplo, arquivos, entrevistas, questionários e observações. A evidência deve ser qualitativa ou quantitativa ou ambos. A análise da informação é o coração da construção de teoria a partir de estudos de 10

11 caso, mas esta é também a parte mais difícil e menos codificada do processo. Estudos publicados geralmente descrevem métodos de coleta de pesquisa, mas dão pouco espaço para discussão e análise. Um grande abismo sempre separa a informação de conclusões (EISENHARDT, 1989). Realizaram-se entrevistas em profundidade semi-estruturadas com a Gerente de Produto e com o Diretor-Superintendente da empresa Dabi Atlante S.A. Indústrias Médico- Odontológicas, com o intuito de obter informações relevantes e complementares para o estudo de caso analisado. As entrevistas foram gravadas com a autorização dos participantes e, posteriormente, transcritas para a elaboração do estudo de caso. Para Malhotra (2001), entrevista em profundidade é uma entrevista não-estruturada, direta, pessoal, em que respondentes são entrevistados por um entrevistador altamente treinado, para descobrir motivações, crenças, atitudes e sensações subjacentes a um tópico. Realizou-se, também, como método de pesquisa, a análise documental (análise de documentos e relatórios) na empresa Dabi Atlante S.A.. Em termos gerais, a análise documental consiste em uma série de operações que visam estudar e analisar um ou vários documentos para descobrir as circunstâncias sociais e econômicas com as quais podem estar relacionados (RICHARDSON, 1999). 5 Análise e Resultados 5.1 Histórico e Caracterização: A empresa Dabi Atlante S/A Indústrias Médico Odontológicas Fundada em 30 de agosto de 1946, em Ribeirão Preto S.P., terra de tradições agrícolas e comerciais, a Indústria Brasileira de Aparelhos Dentários, primeiro nome da Dabi Atlante, iniciou sua história baseada no pioneirismo e na pesquisa de novos conceitos de trabalho à odontologia (Web site da empresa, 2009). Após uma mudança societária em 1954, a empresa seguiu uma trajetória de expansão até associar-se, no início da década de 70, com a Atlante S/A Indústrias Médico Odontológicas, fundada na cidade de São Paulo. Com o crescimento, a Dabi construiu seu atual parque fabril, localizada às margens da rodovia Anhanguera. Em julho de 1976, a Atlante foi definitivamente incorporada à Dabi, sendo então criada a Dabi Atlante S/A Indústrias Médico Odontológicas. Meses depois, a empresa passou a operar em sua nova sede, com 35 mil metros quadrados de área construída a 110 mil metros quadrados de área total (Web site da empresa, 2009). Dabi Atlante, com 6 décadas de atividades no mercado, construiu uma reputação de seriedade e qualidade voltada para o desenvolvimento da odontologia. Desde o início, a empresa investe na formação de equipes, pesquisa e desenvolvimento de produtos que atendam às necessidades de cirurgiões dentistas e pacientes. Atualmente, possui mais de 80 mil consultórios dentários em operação no território nacional e sua linha de 116 diferentes equipamentos fabricados ultrapassa fronteiras e está presente nos 5 continentes (Web site da empresa, 2009). Esta é a Dabi Atlante, uma companhia que incorporou no seu dia-a-dia o dinamismo, transformando-se na maior empresa fabricante de equipamentos odontológicos da América do Sul sendo uma das 7 maiores do mundo (Web site da empresa, 2009). Alguns dos produtos fabricados e exportados (em sua maioria) pela Dabi Atlante são: consultórios odontológicos, aparelhos de diagnóstico por imagem (Raio X), esterilização, fotopolimerizadores, amalgamadores, profis, sucção de alta potência, compressores, mochos, produtos de consumo e peças de mão (Web site da empresa, 2009). Dos produtos fabricados 11

12 pela empresa, apenas alguns não são exportados: IDA (sensor digital Imagem Digital Avançada), Ultralux (Fotopolimerizador), Amalgamador (Astronmix). 5.2 A empresa e sua atuação no mercado externo A Dabi Atlante exporta há mais de 40 anos, mas poucas empresas no Brasil tem a necessidade de buscar o mercado externo. A indústria tem praticamente 65 anos de existência e o mercado nacional sempre foi suficiente para absorver a produção da mesma, de acordo com o Diretor da empresa. No início das exportações não se vendia os produtos, os clientes é que os compravam (não havia um esforço fenomenal nesse sentido). Não havia uma estrutura especializada para o comércio exterior, destinada exclusivamente às vendas internacionais. Com o acirramento da competição no mercado interno (Brasil), como um dos fatores, a empresa começou a buscar novos mercados, estruturando a área de exportação (contratando gerente, assistentes). Até então, a Dabi Atlante não havia se estruturado para ser uma empresa internacional. Os produtos da empresa sempre foram desenvolvidos para o mercado nacional, sem as devidas adaptações para o mercado fora da América Latina. Atualmente, a empresa está desenvolvendo um projeto, envolvendo a importação de equipamentos odontológicos de concorrentes internacionais para que o departamento de engenharia da empresa possa analisálos (Benchmarking). Deve-se destacar que a empresa sempre realizou o Benchmarking, o que não fazia era focar as necessidades dos clientes do mercado externo ao determinar as características dos novos produtos. Pela primeira vez, a empresa está realizando um estudo minucioso, através de pesquisas de mercado, para analisar as necessidades dos consumidores internacionais (fora da América Latina). Como mencionado anteriormente, o foco inicial era o mercado brasileiro (nacional) e no máximo mercados próximos, como a América Latina. Até então, o mesmo produto designado para o mercado interno, com pouca ou nenhuma adaptação eram fabricados para atender, também, o vasto mercado internacional. O projeto de estudo de mercado está em desenvolvimento e deverá ser implementado já nos próximos anos, focando as necessidades específicas dos consumidores internacionais, dando-se início à uma reestruturação mais agressiva e atendendo os consumidores internacionais com produtos mais adaptados de acordo com suas necessidades.. A seguir, menciona-se algumas das feiras das quais a empresa costuma participar no mercado externo com mais frequência: IDS (Alemanha) bienal maior feira do setor odontologico mundial FDI - anual, cada ano em um país diferente AMIC Mexico anual Expodental Madrid bienal (junto ao distribuidor local) Expodental Milão anual (junto a ABIMO) AEEDC Emirados Arabes (junto a ABIMO e nosso distribuidor local) FAMDENT India (junto ao distribuidor local) Observação: Todavia, os distribuidores participam de várias outras feiras regionais de menor porte nos mercados em que atuam, levando e demonstrando produtos Dabi Atlante e também, equipamentos de outros fabricantes (é uma forma de a marca se tornar conhecida mundialmente). Contudo, não há o apoio financeiro da fábrica Dabi Atlante. Assim, os distribuidores apresentam outros produtos pelo fato de não serem exclusivos, ao contrário do 12

13 que acontece no Brasil. A Dabi Atlante escolheu esse modelo de distribuição por ser uma maneira rápida de inserir seus produtos no mercado externo, já que a parceria com fortes distribuidores locais auxilia no reconhecimento da marca Dabi Atlante em cada região. A empresa realiza suas vendas internacionais para cerca de 84 países. Entretanto, os paises em que a empresa está mais concentrada são: 1-Bolivia; 2-Chile; 3-Polônia; 4- Espanha; 5-Paraguai e 6-India. 5.2 Estratégias de Canais de Distribuição no Mercado Externo No contexto dos canais de distribuição para o mercado externo, praticamente 100% das exportações são para distribuidores independentes (terceiros), sendo necessários investimentos para uma estrutura de internacionalização mais adequada. (Apesar que todos os distribuidores devem prestar assistência técnica e serviço pós-venda aos clientes). O Diretor da empresa e a Gerente de Marketing são fortemente a favor da internacionalização da empresa e da busca por novos mercados. Porém, não se demonstram satisfeitos em atender os mercados externos (cerca de 84 países-alvo, conforme mencionado anteriormente), através de distribuidores, especialmente pela dificuldade de se monitorar como os mesmos usam e posicionam a marca Dabi Atlante. Existe uma certa preocupação com relação a este aspecto, pois geralmente os distribuidores/ revendedores trabalham com diversas marcas de outros países também. Ambos acreditam que o ideal a ser realizado seria uma análise aprofundada de cada mercado (país-alvo), a elaboração de um planejamento de marketing internacional para o posicionamento da marca em cada país. Todavia, com a atual estrutura da empresa, não é possível que este objetivo seja alcançado para os 84 países para os quais exportam. Assim sendo, conforme citado, torna-se uma situação complicada monitorar a marca em diversos países. Talvez, uma estratégia alternativa, fosse restringir o número de países atendidos e servi-los com maior rigorosidade e atenção (produtos mais adequados, preços específicos, distribuição/ praça e promoção direcionadas aos consumidores-alvo internacionais), adaptando os produtos às necessidades dos clientes. Vale ressaltar que, adentrando à Era Digital, a empresa tem trabalhado com o varejo eletrônico focado no mercado interno. Porém, esta forma de varejo apresenta algumas deficiências para com os produtos vendidos. No caso é mais uma questão de especificidade dos produtos vendidos do que da própria eficiência do sistema implantado. A venda de consultórios odontológicos por meio de canal eletrônico é difícil (primeira compra ou recompra), pois o cliente (dentista, cirurgião-dentista), geralmente faz várias visitas para testar e sentir o produto pessoalmente antes de tomar a decisão de comprá-lo. O comércio eletrônico demonstrou-se ser mais eficiente com relação às peças de mão pelo fato de os modelos variarem pouco e a recompra por este canal ser mais fácil. No Brasil a empresa possui 17 distribuidores e 23 representantes em todos os estados, sendo 3 filiais (RJ, Campinas e Salvador). Quadro 2 Intermediários e facilitadores e suas funções na Dabi Atlante. Intermediários no exterior Funções Atacadistas Intermediar a distribuição (venda) de produtos Distribuidores médico odontológicos nos mercados Representantes Filiais internacionais. A empresa Dabi Atlante exporta seus produtos com marca do fabricante que são comercializados no exterior. Os intermediários se responsabilizam pela assistência técnica e reposição de peças. Participam de feiras setoriais regionais específicas e realizam propaganda 13

14 (divulgação da marca) em alguns mercados. Os intermediários divulgam a marca em todos os mercados (Comunicação comercial) Facilitadores Transportadores/ Armadores Empresas de Estocagem Empresas de Propaganda Bancos Seguradoras Despachantes Aduaneiros Fonte: Autores, com base nas entrevistas. Atualmente a empresa utiliza o Incoterms Exworks, ou seja, entregam os produtos na porta da fabrica e apos a retirada é de responsabilidade do importador. Este é responsável por contratar o agente de carga (para todo embarque é necessário um). Eles são responsáveis pela reserva do navio/ vôo, despacho, liberação na alfândega e desembaraço das mercadorias no destino. Com relação a documentação, a Dabi Atlante emite a Invoice (Fatura Comercial), Packing List e certificados de origem. O AWB (aéreo) ou B/L (maritimo) (Conhecimentos de embarque) são emitido pela companhia marítima ou aérea dependendo da modalidade contratada pelo cliente, ou seja, os custos de transporte são responsabilidades do distribuidor. A Dabi possui dois centros de distribuição em parceria com a Agência de Promoção de Exportação e Investimentos (APEX-Brasil) e ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Artigos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratório), sendo um em Dubai (Emirados Árabes Unidos) e Inglaterra (Londres). Recintos Alfandegados. A Dabi Atlante paga um aluguel por este serviço. A parte de propaganda institucional é desenvolvida dentro da própria empresa. Alguns distribuidores (intermediários) desenvolvem suas próprias propagandas, geralmente em revistas especializadas. Instituição financeira, contratação de câmbio, carta de crédito (importação) se necessário, financiamento (se necessário), etc. A empresa exporta seus produtos nas modalidades Incoterms FOB (Free on Board), Ex-works (fábrica) e CIF (Cost, Insurance and Freight). Atualmente vendem mais FOB e Ex-works, pois clientes internacionais reclamavam dos valores embutidos (seguro e frete). Contrata-se o seguro, porém é muito pouco utilizado. Despacho e Desembaraço da mercadoria na alfândega (Receita Federal). Envolve a parte burocrática (documentação). 14

15 Figura 3 - Fluxograma dos Canais de Distribuição (mercado nacional e internacional) da Dabi Atlante (DABI ATLANTE Equipamentos Médico Odontológicos) Atacadistas/ Representantes (23)/ Distribuidores (17) e Filiais (3) no Brasil Atacadistas/ distribuidores no Exterior Fonte: Autores, baseado nas entrevistas. Varejo Tradicional com loja Varejo/ Comércio Eletrônico Varejo tradicional com loja no exterior Consumidor Final (Dentistas) (Mercado interno) Consumidor Final (Dentistas) (Mercado Externo) Quadro 3 - Análise SWOT (Pontos Fortes, Pontes Fracos, Ameaças e Oportunidades) Pontos Fortes Pontos Fracos (A serem melhorados) Forte know-how em comércio exterior e marketing; Falta de uma cultura exportadora (herança do Brasil; não específico da empresa); Exporta seus produtos há mais de 40 anos; No país, falta de profissionais experientes em comércio internacional; Tradição de mais de 60 anos no segmento médico-odontológico; Posicionar melhor a empresa e a marca Dabi Atlante no mercado externo; Preços competitivos (custo-benefício); Estruturar a empresa para atender melhor Marca forte e estabelecida no mercado os clientes internacionais (mais interno e externo; exigentes). Parque fabril estruturado; Produção suficiente para atender o mercado externo; Projeto em desenvolvimento para atender melhor os clientes internacionais; Grandes chances de desenvolver o mercado da América Latina (Vantagem competitiva pelo fato de estar geograficamente e sócio-culturalmente mais próxima ao Brasil). Oportunidades Ameaças Desenvolvimento de novos produtos mais Concorrência de fabricantes chineses adequados e que atendam as exigências e (preços altamente competitivos). De necessidades de novos mercados alguns anos para cá participam internacionais; ativamente do setor no comércio Incrementar as vendas internacionais; internacional, participando de feiras, Aumentar participação de mercado rodadas de negócio, etc) (market-share); O Brasil (outros fabricantes nacionais, Desenvolver melhor o mercado da inclusive) criou uma situação fora do América Latina; mercado da América Latina de uma Parceria com Universidades (patrocínio marca barata (não com falta de de eventos e outros) : proporciona o qualidade). Assim amarca passa a ser desenvolvimento de pesquisa e vista em outros mercados, como por exemplo a Europa. 15

16 desenvolvimento na área de odontologia. Fortalecer a marca no exterior. Fonte: Autores, com base nas entrevistas. 6 Conclusão Concluí-se que a empresa Dabi Atlante tem fortíssima tradição tanto no mercado nacional (marca forte e bem posicionada) como no mercado internacional, atuando de maneira agressiva nas vendas internacionais, exportando seus produtos há mais de 40 anos. É considerada marca de preferência entre os consumidores finais (dentistas, cirurgiões - dentistas). O desenvolvimento do projeto em andamento, que procura compreender melhor os desejos e as necessidades dos consumidores internacionais através de Benchmarking (análise dos produtos/ equipamentos odontológicos dos concorrentes internacionais pelo Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa) e de pesquisas de mercado feitas pelos departamentos de marketing e comercial será de grande valia, pois permitirá que seus produtos sejam melhor adaptados à realidade dos países-alvo e que os consumidores no mercado externo sejam melhor atendidos. Quanto aos canais de distribuição, a figura 3 exemplifica de forma clara a estrutura e funcionamento de cada um dos intermediários (a empresa trabalha em sua maioria com distribuidores independentes no exterior). O quadro 2 apresenta sucintamente os intermediários e facilitadores dos canais de distribuição (marketing) e suas funções relacionadas à Dabi Atlante. Foi possível, também, durante as entrevistas, realizar uma análise SWOT (Pontos Forte, Pontos Fracos, Oportunidades e Ameaças) (quadro 3) da empresa analisada, para assegurar-se dos pontos fortes e oportunidades e foi de suma importância para verificar possíveis pontos de melhoria, nos quais a empresa deve focar seus esforços e realizar mudanças. 7 Bibliografia ANDERSON, E. e COUGHLAN, A.T. International Market Entry and Expansion via Independent or Integrated Channels of Distribution. Journal of Marketing, v. 51, BERMAN, B. Marketing Channels. John Wiley & Sons, Inc. USA, BESANKO, D.; DRANOVE; D.; SHANLE, M. Economics of Strategy. 2ª Ed. Wiley, CONSOLI, M.A.; NEVES, M.F. - Proposta de um Sistema de Análise de Captura de Valor nos Canais de Distribuição como Ferramenta de Auxílio ao Planejamento de Canais - Anais do 1º Congresso Brasileiro de Sistemas "Despertando a Consciência para a Visão Sistêmica: Perspectivas para o Século XXI". FEARP - USP, 09 de 10 de Novembro de COUGHLAN, A.; ANDERSON, E; STERN, L.; EL-ANSARY, A. Canais de Marketing e Distribuição. 6ª Ed. Porto Alegre: Bookman, Dabi Atlante Indústrias Médico Odontológicas Ltda. Disponível em:< Acesso: 05/02/2009. GRANT, R. M. Comtemporary Strategy Analysis: Concepts, Techniques, Applications. 4ª Ed. USA: Blackwell Publishers,

17 HEIDE, J. B., Interorganizational Governance in Marketing Channels. Journal of Marketing. Vol. 58. January JAIN, S. C. International Marketing Management. 3th ed. PWS-KENT Publishing Company, Boston, USA, p. JEANNET, J.P.; HENESSEY, H.D. Global Marketing Strategies. 5th ed. - Houghton Mifflin Company, Boston USA, p. KEEGAN, W.J. Marketing Global. São Paulo: Prentice Hall, KEEGAN, W.J.; GREEN, M.C. Princípios de Marketing Global. São Paulo: Saraiva, KLEIN, S. e ROTH, V.J. Satisfaction with International Marketing Channels. Journal of Marketing, v.58, January, KLEIN, S. et al., A Transaction Cost Analisys Model of Channel Integration in International Markets. Journal of Marketing Research. vol. XXVII, KOTABE, M.; HELSEN, K. Administração de Marketing Global. São Paulo: Atlas, KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. 7ª. Ed. São Paulo: Atlas, KOTLER, P. Administração de Marketing: a edição do novo milênio. 10ª Edição. São Paulo: Prentice Hall, MALHOTRA, N. K. Pesquisa de Marketing Uma orientação Aplicada. 3ª Ed. Porto Alegre: Bookman, MATTAR, F. N. Pesquisa de Marketing. Ed. Compacta. São Paulo: Atlas, NEVES, M. F.; Um modelo para Planejamento de Canais de Distribuição no Setor de Alimentos. Tese (Doutorado). FEA, Universidade de São Paulo, São Paulo, p. NOONAN, C. J.; Export Marketing - The Chartered Institute of Marketing. Butterworth Heinemann, NOONAN, C - Practical Export Management: Developing International Business. George Allen & Unwin Ltd, PALACIOS, T. M. B.; SOUSA, J. M. M. Estratégias de Marketing Internacional. São Paulo: Atlas, p. PALIWODA, S. J.; THOMAS, M.J. International Marketing. BH Butterworth Heinemann, p. PELTON, L. E.; STRUTTON, D.; LUMPKIN, J. R. Marketing Channels: A Relationship Management Approach. Boston: McGraw-Hill, p. PORTER, M. E. Estratégia Competitiva: Técnicas para a análise de indústrias e da concorrência. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Campus, RICHARDSON, R.J.et al. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, ROSEMBLOON, B., 1999 Marketing Channels 6 th. Edition, The Dryden Press, 688 p. STERN, L. W.; EL-ANSARY, A. I.; COUGHLAN, A. T. Marketing Channels. 5th ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, p. YIN, R. K. Estudo de Caso: Planejamento e Métodos. 2ª Ed. Bookman, WILLIAMSON, O. E.; The Economics Institutions of Capitalism. The Free Press, 1985, 445p. 17

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Administrando os canais de distribuição (aula 2)

Administrando os canais de distribuição (aula 2) 13 Aula 2/5/2008 Administrando os canais de distribuição (aula 2) 1 Objetivos da aula Explicar como os profissionais de marketing usam canais tradicionais e alternativos. Discutir princípios para selecionar

Leia mais

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Abordagem da estratégia Análise de áreas mais específicas da administração estratégica e examina três das principais áreas funcionais das organizações: marketing,

Leia mais

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação Capítulo 2 E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação 2.1 2007 by Prentice Hall OBJETIVOS DE ESTUDO Identificar e descrever as principais características das empresas que são importantes

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE NÍVEL EMPRESARIAL. Administração Estratégica Conceitos. Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell

ESTRATÉGIAS DE NÍVEL EMPRESARIAL. Administração Estratégica Conceitos. Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell Administração Estratégica Conceitos Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell Alternativas Estratégicas É a estratégia que a alta administração formula para toda a empresa. Reestruturação Empresarial

Leia mais

Canais de marketing. Trade Marketing. Trade Marketing. Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis:

Canais de marketing. Trade Marketing. Trade Marketing. Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis: Canais de marketing Prof. Ricardo Basílio ricardobmv@gmail.com Trade Marketing Trade Marketing Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis: Distribuidores; Clientes; Ponto de venda.

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1

O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1 O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1 Matheus Alberto Cônsoli* Lucas Sciência do Prado* Marcos Fava Neves* As revendas agropecuárias devem considerar não apenas preços, mas também as oportunidades

Leia mais

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani Planejamento Estratégico de TI Prof.: Fernando Ascani BI Business Intelligence A inteligência Empresarial, ou Business Intelligence, é um termo do Gartner Group. O conceito surgiu na década de 80 e descreve

Leia mais

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

Pesquisa Mercadológica. Prof. Renato Resende Borges

Pesquisa Mercadológica. Prof. Renato Resende Borges Pesquisa Mercadológica Prof. Renato Resende Borges Definição de Pesquisa de Marketing É a identificação, coleta, análise e disseminação de informações de forma sistemática e objetiva e o uso de informações

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

; CONSOLI, M. A. ; NEVES,

; CONSOLI, M. A. ; NEVES, ARTIGO EM REVISTA Publicado em: PAIVA, Hélio Afonso Braga de ; CONSOLI, M. A. ; NEVES, Marcos Fava. Oportunidades em Compras. AgroRevenda, São Paulo, v. 11, p. 12-14, 15 nov. 2006. Oportunidades em compras

Leia mais

Introdução ao Marketing. História do Conceito

Introdução ao Marketing. História do Conceito História do Conceito O termo marketing, de acordo com Cobra (1988, p. 34) é uma expressão anglo-saxônica derivada da palavra mercari, do latim, que significa comércio, ou ato de mercar, comercializar ou

Leia mais

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas 1) Resumo Executivo Descrição dos negócios e da empresa Qual é a ideia de negócio e como a empresa se chamará? Segmento

Leia mais

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse Supply chain- cadeia de suprimentos ou de abastecimentos Professor: Nei Muchuelo Objetivo Utilidade Lugar Utilidade Momento Satisfação do Cliente Utilidade Posse Satisfação do Cliente Satisfação do Cliente

Leia mais

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA Daniela Vaz Munhê 1 Jenifer Oliveira Custódio Camara 1 Luana Stefani 1 Murilo Henrique de Paula 1 Claudinei Novelli 2 Cátia Roberta Guillardi

Leia mais

Pesquisa Profissionais de Ecommerce

Pesquisa Profissionais de Ecommerce Pesquisa Profissionais de Ecommerce Agosto de 2011 http://www.ecommerceschool.com.br Introdução O crescimento do comércio eletrônico brasileiro é feito com tecnologia e pessoas. Por trás desse crescimento

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

TÍTULO: BIG DATA: UM DESAFIO DO MARKETING DE RELACIONAMENTO NO SETOR VAREJISTA

TÍTULO: BIG DATA: UM DESAFIO DO MARKETING DE RELACIONAMENTO NO SETOR VAREJISTA TÍTULO: BIG DATA: UM DESAFIO DO MARKETING DE RELACIONAMENTO NO SETOR VAREJISTA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE PRESBITERIANA

Leia mais

Capítulo 3. Avaliação das capacidades internas de uma empresa

Capítulo 3. Avaliação das capacidades internas de uma empresa Capítulo 3 Avaliação das capacidades internas de uma empresa O que uma análise interna nos diz? A análise interna nos permite ter um comparativo entre as capacidades da empresa Quais são as forças da empresa?

Leia mais

A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina

A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina Blois, Marlene Montezi e-mail: mmblois@univir.br Niskier, Celso e-mail: cniskier@unicarioca.edu.br

Leia mais

Planejamento de Marketing

Planejamento de Marketing PARTE II - Marketing Estratégico - Nessa fase é estudado o mercado, o ambiente em que o plano de marketing irá atuar. - É preciso descrever a segmentação de mercado, selecionar o mercado alvo adequado

Leia mais

EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO INFORMAÇÕES E PROCEDIMENTOS BÁSICOS. CM Claudia Mainardi ccmainardi@cmcomex.com.br ccmainardi@gmail.com

EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO INFORMAÇÕES E PROCEDIMENTOS BÁSICOS. CM Claudia Mainardi ccmainardi@cmcomex.com.br ccmainardi@gmail.com EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO INFORMAÇÕES E PROCEDIMENTOS BÁSICOS Providências básicas para iniciar atividades no comércio exterior Ser registrado no RADAR Registro de Exportadores e importadores na Receita Federal;

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

Pesquisa de Marketing

Pesquisa de Marketing Pesquisa de Marketing CONCEITOS INICIAIS Prof. Daciane de Oliveira Silva Fonte: MALHORTA, Naresh K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. MATTAR, Fauze Najib.

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 350-GR/UNICENTRO, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013. Aprova, ad referendum do CEPE, o Curso de Especialização em MBA em Gestão Estratégica de Organizações, modalidade regular, a ser ministrado no

Leia mais

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR O que é Franquia? Objetivo Esclarecer dúvidas, opiniões e conceitos existentes no mercado sobre o sistema de franquias. Público-Alvo Empresários de pequeno, médio e grande

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

AS DECISÕES REFERENTES AOS CANAIS DE MARKETING ESTÃO ENTRE AS MAIS CRÍTICAS COM QUE AS GERÊNCIAS PRECISAM LIDAR

AS DECISÕES REFERENTES AOS CANAIS DE MARKETING ESTÃO ENTRE AS MAIS CRÍTICAS COM QUE AS GERÊNCIAS PRECISAM LIDAR KOTLER, 2006 AS DECISÕES REFERENTES AOS CANAIS DE MARKETING ESTÃO ENTRE AS MAIS CRÍTICAS COM QUE AS GERÊNCIAS PRECISAM LIDAR. OS CANAIS AFETAM TODAS AS OUTRAS DECISÕES DE MARKETING Desenhando a estratégia

Leia mais

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP Planejamento - 7 Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos 1 O que é risco? Evento que representa uma ameaça ou uma oportunidade em potencial Plano de gerenciamento do risco Especifica

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos:

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos: Módulo 4. O Mercado O profissional de marketing deverá pensar sempre em uma forma de atuar no mercado para alcançar os objetivos da empresa. Teoricamente parece uma tarefa relativamente fácil, mas na realidade

Leia mais

(WRIGHT; KROLL; PARNELL, 2000)

(WRIGHT; KROLL; PARNELL, 2000) de Marketing e Estratégias de Marketing Parte 01 OPORTUNIDADES E AMEAÇAS DO AMBIENTE EXTERNO Marcoambiente Ambiente setorial Estratégia Administração Estratégica Estratégico Organização / Direção Estratégia

Leia mais

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Processo de EO Procedimentos que são, ou podem ser, usados para formular as estratégias de operações que a empresa deveria adotar (SLACK,

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Revisando... Segmentos antes da porteira: Insumos agropecuários Serviços agropecuários

Revisando... Segmentos antes da porteira: Insumos agropecuários Serviços agropecuários Revisando... Segmentos antes da porteira: Insumos agropecuários Serviços agropecuários Segmentos dentro da porteira: Produção agrícola Produção pecuária Segmentos depois da porteira: Agroindústria Canais

Leia mais

Conceito de Marketing Considerações Preliminares Atendimento

Conceito de Marketing Considerações Preliminares Atendimento Conceito de Marketing Considerações Preliminares Atendimento Metodologia de Ensino 1) Noções de Marketing 2) Marketing de Serviço 3) Marketing de Relacionamento 1 2 1) Noções de Marketing 3 4 5 6 www.lacconcursos.com.br

Leia mais

Administração Mercadológica

Administração Mercadológica Organização Competitiva e Estratégias de Branding Administração Mercadológica Os elementos do mix de marketing Marketing-mix = Composto de MKt = 4P s Estratégia de produto Estratégia de preço Estratégia

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ INTRODUÇÃO Estratégia é hoje uma das palavras mais utilizadas

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

MARKETING INTERNACIONAL

MARKETING INTERNACIONAL MARKETING INTERNACIONAL Produtos Ecologicamente Corretos Introdução: Mercado Global O Mercado Global está cada dia mais atraente ás empresas como um todo. A dinâmica do comércio e as novas práticas decorrentes

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO. Prof.: Daniela Pedroso Campos

FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO. Prof.: Daniela Pedroso Campos FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof.: Daniela Pedroso Campos Objetivo Geral: Compreender o que é Administração, o que os administradores fazem e quais os princípios, as técnicas e as ferramentas que direcionam

Leia mais

Os Sistemas de Informação para as Operações das Empresas e o Comércio Eletrônico Simulado Verdadeiro ou Falso

Os Sistemas de Informação para as Operações das Empresas e o Comércio Eletrônico Simulado Verdadeiro ou Falso Os Sistemas de Informação para as Operações das Empresas e o Comércio Eletrônico Simulado Verdadeiro ou Falso 1. Muitas organizações estão utilizando tecnologia da informação para desenvolver sistemas

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 42-CEPE/UNICENTRO, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012. Aprova o Curso de Especialização MBA em Gestão Estratégica de Organizações, modalidade regular, a ser ministrado no Campus Santa Cruz, da UNICENTRO.

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

O papel dos sistemas de informação no ambiente de negócios contemporâneo

O papel dos sistemas de informação no ambiente de negócios contemporâneo O papel dos sistemas de informação no ambiente de negócios contemporâneo Mestrado em Gestão estratégicas de Organizações Disciplina: Sistemas de Informação e Novas Tecnologias Organizacionais Professor:

Leia mais

Aula 13. Roteiro do Plano de Marketing. Profa. Daniela Cartoni

Aula 13. Roteiro do Plano de Marketing. Profa. Daniela Cartoni Aula 13 Roteiro do Plano de Marketing Profa. Daniela Cartoni Plano de Marketing: Estrutura Capa ou folha de rosto 1. Sumário Executivo 2. Situação atual de marketing 3. Análise de oportunidades 4. Objetivos

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA http://www.administradores.com.br/artigos/ GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios

Leia mais

Visão global, especialização local Consultoria para a indústria financeira

Visão global, especialização local Consultoria para a indústria financeira Visão global, especialização local Consultoria para a indústria financeira Como uma das empresas líderes em serviços profissionais no Brasil, a Deloitte entende de maneira única os desafios enfrentados

Leia mais

Prof: Carlos Alberto

Prof: Carlos Alberto AULA 1 Marketing Prof: Carlos Alberto Bacharel em Administração Bacharel em Comunicação Social Jornalismo Tecnólogo em Gestão Financeira MBA em Gestão de Negócios Mestrado em Administração de Empresas

Leia mais

Technology and Security Risk Services. Novembro, 2003

Technology and Security Risk Services. Novembro, 2003 Technology and Security Risk Services Novembro, 2003 1. Por que escrevemos o livro? 2. Objetivo do livro 3. Conteúdo do livro 4. Dúvidas Acesso aos sites financeiros cresceu 199% em dois anos; Os sites

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Estratégia Competitiva é o conjunto de planos, políticas,

Leia mais

Modelo para elaboração do Plano de Negócios

Modelo para elaboração do Plano de Negócios Modelo para elaboração do Plano de Negócios 1- SUMÁRIO EXECUTIVO -Apesar de este tópico aparecer em primeiro lugar no Plano de Negócio, deverá ser escrito por último, pois constitui um resumo geral do

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Inteligência Competitiva

Inteligência Competitiva Inteligência Competitiva Prof. Patricia Silva psilva@univercidade.br Aula 6 Objetivos da aula 6 n Análise SWOT n Bibliografia: Estratégia de Marketing O C. Ferrell Cap. 4 Strenghts (forças), Weaknesses

Leia mais

Professor: Disciplina:

Professor: Disciplina: Professor: Curso: Esp. Marcos Morais de Sousa marcosmoraisdesousa@gmail.com Sistemas de informação Disciplina: Introdução a SI 19/04 Recursos e Tecnologias dos Sistemas de Informação Turma: 01º semestre

Leia mais

PRIAD: GESTÃO DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES

PRIAD: GESTÃO DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES PRIAD: GESTÃO DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES ALUNO RA: ASSINATURA: DATA: / / AS RESPOSTAS DEVERRÃO SER TOTALMENTE MANUSCRITAS Prof. Claudio Benossi Questionário: 1. Defina o que é Marketing? 2. Quais são

Leia mais

PESQUISA DE MARKETING

PESQUISA DE MARKETING PESQUISA DE MARKETING CONCEITOS É a busca de informação, a investigação do fenômeno que ocorre no processo de transferência de bens ao consumidor Trata da coleta de qualquer tipo de dados que possam ser

Leia mais

Os desafios para a inovação no Brasil. Maximiliano Selistre Carlomagno

Os desafios para a inovação no Brasil. Maximiliano Selistre Carlomagno Os desafios para a inovação no Brasil Maximiliano Selistre Carlomagno Sobre a Pesquisa A pesquisa foi realizada em parceria pelo IEL/RS e empresa Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação durante

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

Vamos nos conhecer. Avaliações 23/08/2015. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc.

Vamos nos conhecer. Avaliações 23/08/2015. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. Vamos nos conhecer Danillo Tourinho Sancho da Silva, M.Sc Bacharel em Administração, UNEB Especialista em Gestão da Produção

Leia mais

Prof. Clovis Alvarenga Netto

Prof. Clovis Alvarenga Netto Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia de Produção Março/2009 Prof. Clovis Alvarenga Netto Aula 05 Organização da produção e do trabalho Pessoas e sua Organização em Produção e Operações

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico IETEC Instituto de Educação Tecnológica Artigo Técnico A Importância Do Desenvolvimento Dos Fornecedores Para A Atividade De Compras Autor: Fernando de Oliveira Fidelis Belo Horizonte MG 11 de Agosto de

Leia mais

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL Data: 10/12/1998 Maurício Lima INTRODUÇÃO Um dos principais desafios da logística moderna é conseguir gerenciar a relação entre custo e nível de serviço (trade-off).

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

AV1 Estudo Dirigido da Disciplina CURSO: Gestão Estratégica e Qualidade DISCIPLINA: Estratégia Empresarial

AV1 Estudo Dirigido da Disciplina CURSO: Gestão Estratégica e Qualidade DISCIPLINA: Estratégia Empresarial AV1 Estudo Dirigido da Disciplina CURSO: Gestão Estratégica e Qualidade DISCIPLINA: Estratégia Empresarial ALUNO(A): MATRÍCULA: NÚCLEO REGIONAL: DATA: / / QUESTÃO 1: Que escola de pensamento reúne aspectos

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

APOO Análise e Projeto Orientado a Objetos. Requisitos

APOO Análise e Projeto Orientado a Objetos. Requisitos + APOO Análise e Projeto Orientado a Objetos Requisitos Requisitos 2 n Segundo Larman: n São capacidades e condições às quais o sistema e em termos mais amplos, o projeto deve atender n Não são apenas

Leia mais

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé?

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé? 1 INTRODUÇÃO As empresas, inevitavelmente, podem passar por períodos repletos de riscos e oportunidades. Com a complexidade da economia, expansão e competitividade dos negócios, tem-se uma maior necessidade

Leia mais

PLANO DE INTERNACIONALIZAÇÃO

PLANO DE INTERNACIONALIZAÇÃO PLANO DE INTERNACIONALIZAÇÃO CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio Exterior FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004 6.3b Plano de Internacionalização

Leia mais

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo:

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo: Perguntas e respostas sobre gestão por processos 1. Gestão por processos, por que usar? Num mundo globalizado com mercado extremamente competitivo, onde o cliente se encontra cada vez mais exigente e conhecedor

Leia mais

O Uso dos Incoterms na Exportação

O Uso dos Incoterms na Exportação O Uso dos Incoterms na Exportação Por JOSÉ ELIAS ASBEG Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil Belém - Pará Nas exportações brasileiras, são aceitas quaisquer condições de venda praticadas no comércio

Leia mais

Diretivas do programa

Diretivas do programa Valued partner program América Latina Diretivas do programa www.datamax-oneil.com Valued Partner Program (VPP) da Datamax-O Neil Visão geral do programa O Valued Partner Program da Datamax-O Neil é um

Leia mais

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA Gestão da Cadeia de Suprimento Compras Integração Transporte Distribuição Estoque Tirlê C. Silva 2 Gestão de Suprimento Dentro das organizações, industriais,

Leia mais

Engenharia de Software III

Engenharia de Software III Engenharia de Software III Casos de uso http://dl.dropbox.com/u/3025380/es3/aula6.pdf (flavio.ceci@unisul.br) 09/09/2010 O que são casos de uso? Um caso de uso procura documentar as ações necessárias,

Leia mais