ESTUDO REFLEXIVO- SISTÊMICO DAS OBRAS DE ALLAN KARDEC E DO EVANGELHO DE JESUS

Transcrição

1 ESTUDO REFLEXIVO- SISTÊMICO DAS OBRAS DE ALLAN KARDEC E DO EVANGELHO DE JESUS

2 Conheça a OBRAS COM FIDELIDADE DOUTRINÁRIA

3 MÓDULO 1 A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM NOSSAS VIDAS

4 7º. ENCONTRO MANIFESTANDO O ATRIBUTO DA ONIPRESENÇA Objetivo refletir sobre o atributo da Onipresença amorosa de Deus em nossas vidas, de modo que possamos manifestar esse atributo divino em nós.

5 MANIFESTANDO O ATRIBUTO DA ONIPRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM NOSSAS VIDAS

6 Meditando sobre a Onipresença amorosa de Deus: Feche os olhos e entre em contato com você mesmo(a) em essência, buscando sentir Deus dentro de si. Como você O sente? Qual o seu nível de percepção da onipresença de Deus em sua vida? Você tem dificuldades de entrar em contato com Deus no cotidiano de sua vida, ou não? Caso tenha, quais são as dificuldades? Deixe fluir os seus pensamentos e sentimentos, evitando qualquer mascaramento, num processo de autoengano. Seja verdadeiro(a) com você, analisando-se com autenticidade.

7 L.E Com cada homem, pessoalmente Deus se ocupa? Não é Ele muito grande e nós muito pequeninos para que cada indivíduo em particular tenha, a Seus olhos, alguma importância? Deus se ocupa com todos os seres que criou, por mais pequeninos que sejam. Nada, para Sua bondade, é destituído de valor.

8 Estudaremos, a seguir, em João capítulo 14 versículos 6 a 26 as orientações em que Jesus nos aborda sobre a manifestação da Onipresença amorosa de Deus em nossas vidas: Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis e o tendes visto.

9 Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.

10 Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras. Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai. E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.

11 Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós. Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.

12 Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis. Naquele dia, conhecereis que estou em meu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele. Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, de onde vem que te hás de manifestar a nós e não ao mundo?

13 Jesus respondeu e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou. Tenho-vos dito isso, estando convosco. Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.

14 Façamos a exegese dos versículos: Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis e o tendes visto.

15 Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.

16 Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras. Qual é o sentido das palavras que Jesus utiliza nestes versículos? Onipresença absoluta de Deus nas criaturas e a onipresença relativa do Espírito Crístico em Deus por causa das mesmas obras, ou seja, da sintonia profunda pela conexão amorosa.

17 Qual é o propósito existencial do Espírito imortal, a missão que ele traz em sua consciência? L.E. 115 Dos Espíritos, uns terão sido criados bons e outros maus? Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu determinada missão, com o fim de esclarecêlos e de os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de si. Nesta perfeição é que eles encontram a pura e eterna felicidade.

18 É possível para o Espírito negar essa a aproximação, atuando voluntariamente para que ela não aconteça? Passando pelas provas que Deus lhes impõe é que os Espíritos adquirem aquele conhecimento. Uns, aceitam submissos essas provas e chegam mais depressa à meta que lhes foi assinada. Outros, só a suportam murmurando e, pela falta em que desse modo incorrem, permanecem afastados da perfeição e da prometida felicidade.

19 Qual o sentido profundo, psicológico consciencial, da palavra submissão? Poderíamos dizer que o Espírito imortal, que faz esforços para desenvolver em si mesmo as virtudes da humildade, mansidão, obediência e resignação se entrega à submissão a Deus, isto é, submete-se ao dever consciencial de realizar a missão que traz ínsita em si, aproximando-se gradualmente do Criador até poder dizer como Jesus: estou no Pai, e o Pai, em mim, adquirindo o direito de usufruir a pura e eterna felicidade da Onipresença Amorosa de Deus em si mesmo.

20 Qual o sentido profundo, psicológico consciencial, da palavra murmurar? Murmurar é o processo circunstancial de revolta insubmissa ao propósito existencial, que pode durar mais ou menos tempo, e ter diferentes graus de manifestação, desde o vazio existencial, o abandono existencial, podendo chegar até o estágio do isolamento existencial, chegando ao ponto de tentar perseguir Deus em si e, principalmente, nos outros numa tentativa vã de negar os mandamentos que Jesus nos ensinou, processo gerador da crueldade.

21 Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai. E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.

22 Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós. Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.

23 Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis. Naquele dia, conhecereis que estou em meu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele. Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, de onde vem que te hás de manifestar a nós e não ao mundo?

24 Jesus respondeu e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou. Tenho-vos dito isso, estando convosco. Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.

25 L.E Mas, será necessário que Deus atente em cada um dos nossos atos, para nos recompensar ou punir? Esses atos não são, na sua maioria, insignificantes para Ele? Deus tem Suas leis a regerem todas as vossas ações. Se as violais, vossa é a culpa. Indubitavelmente, quando um homem comete um excesso qualquer, Deus não profere contra ele um julgamento, dizendo-lhe, por exemplo: Foste guloso, vou punir-te. Ele traçou um limite; as enfermidades e muitas vezes a morte são a consequência dos excessos. Eis aí a punição; é o resultado da infração da lei. Assim em tudo.

26 Todas as nossas ações estão submetidas às leis de Deus. Nenhuma há, por mais insignificante que nos pareça, que não possa ser uma violação daquelas leis. Se sofremos as consequências dessa violação, só nos devemos queixar de nós mesmos, que desse modo nos fazemos os causadores da nossa felicidade, ou da nossa infelicidade futuras.

27 Esta verdade se torna evidente por meio do apólogo seguinte: Um pai deu a seu filho educação e instrução, isto é, os meios de se guiar. Cede-lhe um campo para que o cultive e lhe diz: Aqui estão a regra que deves seguir e todos os instrumentos necessários a tornares fértil este campo e assegurares a tua existência. Dei-te a instrução, para compreenderes esta regra. Se a seguires, teu campo produzirá muito e te proporcionará o repouso na velhice. Se a desprezares, nada produzirá e morrerás de fome. Dito isso, deixa-o proceder livremente.

28 Não é verdade que esse campo produzirá na razão dos cuidados que forem dispensados à sua cultura e que toda negligência redundará em prejuízo da colheita? Na velhice, portanto, o filho será ditoso, ou desgraçado, conforme haja seguido ou não a regra que seu pai lhe traçou. Deus ainda é mais previdente, pois que nos adverte, a cada instante, de que estamos fazendo bem ou mal. Envia-nos os Espíritos para nos inspirarem, porém não os escutamos.

29 Há mais esta diferença: Deus faculta sempre ao homem, concedendo-lhe novas existências, recursos para reparar seus erros passados, enquanto ao filho de quem falamos, se empregou mal o seu tempo, nenhum recurso resta.

30 Avaliação reflexiva: Feche os olhos e entre em contato com você mesmo(a) em essência, buscando sentir o conteúdo estudado neste encontro: O que você entendeu do conteúdo que se aplique à sua vida? O conteúdo estudado mudou de alguma forma as suas possibilidades de sentir e vivenciar a Onipresença amorosa de Deus, de modo a se esforçar para desenvolver em si mesmo esse atributo divino? Caso positivo, que mudança foi essa?

31 Neste encontro refletimos sobre o conceito de submissão a Deus pela prática do dever consciencial, bem como do murmúrio com a revolta insubmissa. Entre em contato com você mesmo(a) em essência, buscando sentir as virtudes da humildade, mansidão, obediência e resignação necessárias à prática do dever consciencial de cumprir o propósito existencial de aproximar-se de Deus. Como você as sente? A partir do entendimento mais profundo do sentido da missão do Espírito imortal, houve uma ampliação da vontade de desenvolver essas virtudes? Como é isso para você?

32 Neste encontro refletimos sobre a importância de fazermos esforços para desenvolver a onipresença amorosa de Deus em nós de forma relativa,conforme orientação de Jesus. Busque sentir essa possibilidade dentro de si. Como você a sente? Como é realizar esses esforços para você?

33 Você compreendeu a necessidade de fazer esforços para desenvolver esse atributo divino em sua intimidade, construindo o Reino de Deus dentro de si mesmo(a)? Como você sente a sua vida aplicando esse conteúdo? Como ele pode melhorar a sua vida em sua busca de autotransformação e nas suas atividades na prática do Bem?