UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI Centro de Ciências Sociais Aplicadas CECIESA Gestão Estágio Supervisionado Suzana Teodoro TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO Plano de Negócio para Implantação de uma Pousada em Penha SC Administração Geral ITAJAÍ/2009

2 2 SUZANA TEODORO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO PLANO DE NEGÓCIO PARA IMPLANTAÇÃO DE UMA POUSADA EM PENHA - SC Trabalho de Conclusão de Estágio do Curso de Administração do Centro de Ciências Sociais Aplicadas Gestão, da Universidade do Vale do Itajaí. ITAJAÍ SC, 2009.

3 3 Ao meu Deus todo meu agradecimento, a minha filha pela compreensão devida minha ausência, meus pais, aos professores e em especial orientador; Profº Edemir, meu muito obrigada!

4 4 EPÍGRAFE Porque a sabedoria serve de sombra, como de sombra serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que dá vida ao seu possuidor Ecl.7:12 No Senhor faremos proezas Sl

5 5 EQUIPE TÉCNICA a) Nome do estagiário Suzana Teodoro b) Área de estágio Administração Geral c) Supervisor de campo Antônio Carlos de Novaes, M.Sc d) Orientador de estágio Edemir Manoel dos Santos, M.Eng. e) Responsável pelos Estágios em Administração Prof Eduardo Krieger da Silva, M.Sc

6 6 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA a) Razão social Pré-Incubadora de Empresas Univali b) Endereço Rua Uruguai, 458. Centro Itajaí - SC c) Setor de desenvolvimento do estágio Gerência de Projetos d) Duração do estágio 240 horas e) Nome e cargo do supervisor de campo Antônio Carlos de Novaes, M.Sc f) Carimbo e visto da empresa

7 7 RESUMO Um plano de negócio bem estruturado é fundamental para o sucesso do novo empreendimento. Venho estudar mais profundamente um plano de negócio, que será para um micro e pequena empresa iniciando no mercado de prestação de serviços. Tendo uma edificação residencial familiar instalada em um ponto estratégico, onde a cidade. Que está em pleno crescimento, seus governantes estão com bons projetos de desenvolvimento para as praias e lazer. A cidade lota em alta temporada, por isso surgiu a idéia de transformar a casa em uma pousada. Aproveitando a oportunidade de estar bem próxima ao maior parque da América Latina. Através da Pré-Incubadora de Empresas Univali que disponibilizou um software para plano de negócios SEBRAE MG foram coletados dados e inseridos no programa que trouxe um resultado final do plano de negócio. Consultando fontes durante a preparação como; prefeituras, secretaria de turismo, profissionais; contadores e Internet dispondo de inúmeras informações. A coleta de dados deu-se por meio de um roteiro de entrevista com concorrentes e documentos já existente com o proprietário. O trabalho foi considerado positivo para os empreendedores, pelo resultado final melhor ainda por ter a chance de conversar com os proprietários dos outros estabelecimentos. Mostraram animo e incentivo a permanência da pousada no local. PALAVRAS CHAVE: Plano de Negócios, Pousada. Turismo.

8 8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 01 - Sofware SPPlan SP Figura 02 - Sofware Negócio Certo Figura 03 - Sofware Plano de Negócio MG Figura 04 - Sofware Empreenda Figura 05 - Sofware Make Money Figura 06 - Imagem cidade de Penha Figura 07 - Vista aérea da cidade Figura 08 - Parque Beto Carrero World Figura 09 - Site Premio Santader de Empreendedorismo Figura 10 - Ficha de Inscrição SEBRAE Figura 11 - Sinapse da Inovação Figura 12 - Layout da Pousada Figura 13 - Foto quarto simples sem sacada Figura 14 - Foto quarto simples com sacada Figura 15 - Foto quarto semi luxo com hidromassagem Figura 16 - Foto banheiro com hidromassagem... 71

9 9 LISTA DE QUADROS Quadro 01 - Características das Organizações 27 Quadro 02 - Fatores que Influenciam o Comportamento do cliente 31 Quadro 03 - Movimento Estimado de Turista 52 Quadro 04 - Taxa de Ocupação Hoteleira 52 Quadro 05 - Permanência Média dos meios de Hospedagem 52 Quadro 06 - Principais Mercados Emissores - Nacionais 52 Quadro 07 - Meios de Hospedagem Utilizados 52 Quadro 08 - Serviços Oferecido pela Pousada 72 Quadro 09 - Estimativa dos Investimentos Fixos 73 Quadro 10 - Estimativa dos Investimentos Financeiros 74 Quadro 11 - Estimativa dos Investimentos Pré-Operacionais 75 Quadro 12 - Estimativa dos Custos Fixos 75 Quadro 13 - Estimativa do Faturamento (mensal) do software 76 Quadro 14 - DRE 76 Quadro15 - Estimativa do Faturamento Sazonal e Saídas (despesas) 77

10 10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Problema de Pesquisa e Justificativa Objetivos:Geral e Específico Aspecto metodológico Caracterização do trabalho de estágio Contexto e participante da pesquisa Procedimentos e instrumentos da coleta de dados Tratamento e análise dos dados REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Administração Conceitos e Teorias Áreas Funcionais da Administração Empreendedorismo Plano de Negócios Software - Auxiliar na Elaboração de Plano De Negócios Turismo O Turismo e o Município de Penha Parque Temático Beto Carrero world Pousada / Hotéis PLANO DE NEGÓCIO PARA IMPLANTAÇÃO DE UMA POUSADA EM 56 PENHA Caracterização da Organização Movimento Empreendedor Univali MEU Elaboração do Plano de Negócios para a Unidade Caso Regime e enquadramento tributário Layout da Pousada Elaboração do plano de marketing Composto de produto Composto de preço Composto promocional... 71

11 Plano Financeiro Controle de Caixa Considerações Acerca do Plano de Negócios CONSIDERAÇÕES FINAIS APÊNDICES ANEXOS...

12 12 1 INTRODUÇÃO Como atividade econômica mundial o turismo apresenta números que por si só servem como um estímulo ao seu desenvolvimento. Compreende uma série de serviços que são oferecidos aos viajantes, que se deslocam de sua cidade de origem e permanecem em outro destino por motivos profissionais, férias, negócios, atividades esportivas, de saúde, assuntos familiares, culturais, ou por qualquer outra razão. Santa Catarina Estado com uma diversidade humana e de paisagens exuberantes, por isso, a Secretaria de Turismo do Governo do Estado de Santa Catarina (2008) destaca suas características; onde a ocupação do território uniu povos de diversas origens, em que os principais grupos são os pescadores açorianos, os agricultores italianos e os industriais alemães. Este encontro trouxe riqueza cultural ao Estado que se reflete nos cenários urbanos e rurais. Assim, serras, praias, matas e a arquitetura européia criam clima para o encontro com um Brasil que une tradição e modernismo para receber turistas de todas as origens. Neste sentido, Penha (município do litoral norte catarinense), cidade local da pousada (objeto de estudo da presente pesquisa), está dentro desta beleza, sendo uma cidade que oferece lazer, diversão e lindas praias. Assim, o mercado de turismo é atrativo para o empreendedor, o qual deve reconhecer suas limitações e saber montar um time de gestão que leve a empresa em direção a sua visão e valores, envolvendo-se, mais com questões estratégicas e menos com questões operacionais. Diz Dornelas (2001, p.99) O início do negócio depende totalmente do empreendedor e de suas atitudes dentro da empresa e demonstradas em um plano de negócio. Ainda o autor afirma que o plano de negócio é uma ferramenta que se aplica tanto no lançamento de novos empreendimentos quanto no planejamento de empresas existentes, cada vez mais na área de Administração se descreve o plano de negócio mostra-se a importância para as organizações empresariais, o qual

13 13 permite tomar decisões mais seguras e realizar ações mais acertadas na condução destas organizações. O trabalho acadêmico foi realizado nas instalações da Pré-Incubadora de Empresas UNIVALI, onde elaborou-se um plano de negócio para uma empresa prestadora de serviços de hospedagem inerente a uma pousada, na rua Timóteo Perfeito Flores n 1672, no município de Penha, bairro Armação no litoral norte de Santa Catarina, prestará serviços no período da temporada e feriados nacionais. Uma pousada; de acordo com o inciso IV, do artigo 11 da Deliberação Normativa 387/98 considera-se, todo o meio de hospedagem de aspectos arquitetônicos e construtivos, instalações, equipamentos e serviços simplificados, normalmente limitados, apenas, ao necessário à hospedagem do turista para aproveitamento do atrativo turístico junto ao qual o estabelecimento se situa, que nesse caso é o parque temático. Sua instalação próxima ao maior centro de Lazer da América Latina e das praias do município. Sua construção atual é uma residência em estilo colonial, confortável com privacidade e sossego. O turismo é sazonal, concentrado na alta estação e diferenciado no mês de julho. No mês de janeiro há um fluxo bem maior de visitantes, número múltiplo maior que o da população do município. O município de Penha tem o número de habitantes, segundo IBGE (2008). Devido essa concentração tem aumentado cada vez mais o número de pousadas.consciente desta situação e com uma obra pronta e sem ocupação alguma, surgiu a idéia de transformá-la em pousada. Por isso, tornou-se necessário elaborar um plano de negócio para identificar a viabilidade do empreendimento, pois o turismo transformou um dos principais fatores econômicos do município.

14 Problema e Justificativa da Pesquisa Problema de pesquisa são questões não resolvidas, um caminho pelo qual se vai buscar resposta com ajuda do estudo. VERGARA,( 2003). Um administrador precisa estar constantemente analisando seu empreendimento para perceber as reais necessidades e as diferentes oportunidades que apareçam no dia-a-dia em seu mercado de atuação. Para a abertura de qualquer negócio é essencial realizar uma pesquisa de mercado para analisar o futuro investimento financeiro. Todo negócio novo requer planos bem estabelecidos e para isso, neste trabalho o problema consiste em: Quais etapas de um plano de negócios permitem estudar a viabilidade de implantação de uma pousada no município de Penha/Sc? A necessidade desse estudo se dá pela aglomeração no mesmo seguimento na cidade. Sendo assim a organização poderá ser mais competitiva, enfrentando a concorrência dia a dia. Com o plano é possível analisar os concorrentes mais próximos, seu ponto forte e fraco. Analisar as exigências dos clientes, suas preferências. Procurar saber o máximo de informações que venha ser utilizado no trabalho. Ele deve mostrar não apenas aonde a empresa quer chegar, uma viabilidade futura, ou melhor, a situação futura como chegar lá. Então, precisa-se de um plano de negócio servindo de guia, sendo útil e revisado periodicamente. A pesquisa é importante para acadêmica permitindo agregar novos conhecimentos e uma possibilidade de empreender. O acadêmico aumentará seu conhecimento de forma didática, objetiva e prática. Buscando conceitos do mundo dos negócios e estudo de casos reais como a pesquisa de campo. Para a Préincubadora que poderá perceber o esforço e trabalho incentivando o estagiário. Também à universidade, agregando conhecimento no meio científico aumentando

15 15 as fontes de estudo. Seus métodos de ensino estão levando o aluno a contribuir para empresa se destacar no mercado de turismo, hoje muito competitivo. 1.2 Objetivos: Geral e Específicos A definição dos objetivos da pesquisa deve-se indicar o que se pretende com o desenvolvimento do estágio e quais os resultados que se procura alcançar. Conforme Roesch (2007, p. 96) objetivo geral define o propósito do trabalho. Objetivo específico operacionaliza, especifica o modo como se pretende atingir um objetivo geral. Objetivo geral da pesquisa é elaborar um plano de negócio para uma Pousada, com o auxílio das instalações da Pré-Incubadora de Empresas da UNIVALI. Os objetivos específicos descrevem abaixo: Realizar entrevistas para conhecer as pousadas no entorno; Conceituar o empreendimento; Definir as ações de marketing; Fazer um plano financeiro; Apresentar Plano de Negócio para a pousada 1.3 Aspectos metodológicos Nesse tópico estão expostos os aspectos metodológicos que delinearam a elaboração do trabalho, sendo eles recursos que auxiliaram na elaboração desse estudo para que se possa ter um direcionamento a ser seguido. A metodologia consiste em descrever os métodos e técnicas de pesquisa utilizada na coleta de dados, justificando a escolha da organização e dos participantes, relatando as etapas, configurações e estruturação da analise de conteúdos.

16 16 Metodologia é a definição do tipo de projeto a serem realizados visando o mais apropriado para a obtenção do sucesso quanto à viabilização do mesmo, o capítulo da metodologia descreve como o trabalho será realizado. (Roesch, 1999) 1.3.1Caracterização do trabalho de estágio O projeto teve como tipologia a proposição de planos, na qual buscou através de uma ferramenta o auxilio aos administradores na tomada de decisões. De acordo com Roesch (1999,23) há vários tipos de projetos em que o propósito é apresentar propostas e planos ou sistemas para solucionar problemas organizacionais. Alguns visam burocratizar e controlar sistemas; outros buscam maior flexibilidade. Para elaboração do plano de negócio é preciso realizar uma pesquisa exploratória, buscar o máximo de informações possíveis por intermédio do pesquisador, e isso requer um grande interesse por parte do mesmo a fim de executar o trabalho. Segundo Roesch (1999) a pesquisa-diagnóstico visa explorar o ambiente; levantar e definir problemas, com a finalidade de solucionar os problemas apresentados na organização. A metodologia a ser adotada é a pesquisa qualitativa, a qual é descrita por Lakatos (1991) como sendo um tipo de pesquisa que tem como vantagem à possibilidade de aprofundamento de questões peculiares à temática inicial que por acaso surjam ao longo de sua realização. O método qualitativo foi usado nesse trabalho, pois dentro do contexto da organização as técnicas existentes nesse método, usadas como base para o desenvolvimento do estudo a ser feito. Referindo-se ao delineamento da pesquisa, utiliza a técnica de estudo de caso, o qual é caracterizado por Lakatos (1991) como sendo uma técnica de poucos objetos de estudo de forma singular, retratando sua realidade de forma completa e profunda.

17 Contexto e participante da pesquisa As amostras foram realizadas com os concorrentes por meio de entrevistas, entregue um a um, cerca de nove concorrentes; 4 pousadas e 5 hotéis todos com uma distancia mínima de 50m e máxima 800m. Os questionários podem ter como objetivo levantar informações sobre crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas etc. (GIL, 2007). Quanto aos procedimentos para aplicação do questionário, Gil (2007) explica que são denominados auto-aplicados aqueles que são propostos por escrito aos respondentes (entregue em mãos ou por .). O questionário da pesquisa aplicada tem como variáveis as dimensões do planejamento estratégico competitivo. O resultado da pesquisa possibilitará os pontos fracos e fortes dos concorrentes. A pesquisa aos clientes indica a satisfação ou insatisfação quanto a hospedagem e o atendimento. Levantar um orçamento indicando os gastos que o aluno tem com; locomoção, telefone e fotocópias. Para atingir os objetivos propostos, é necessário estudar os concorrentes, cuja quantidade foi citada, que estão em volta, os clientes que através de amostras vai dizer a quantidade e a administração da empresa que é a dona com sua filha sendo responsável pela área administrativa. A pesquisa com o gestor da empresa possibilitou o resgate de informações pertinentes a elaboração do plano de negócio. A pesquisa é completada com dados de caráter quantitativo que segundo Lakatos (1991), este tipo de pesquisa busca quantificar os dados e generalizar os resultados para a população alvo que normalmente envolve um grande número de casos representativos. Trata-se de pesquisa estruturada com analise de dados feita por meio de estatísticas.

18 18 Adotada uma pesquisa de aspecto quali-quanti, para elaboração do plano de negócio, fazendo assim analise do mercado como perfil dos concorrentes, clientes, fornecedores outros aspectos julgados necessários Procedimentos e instrumentos da coleta de dados É utilizado no trabalho, dado primário e secundário. Para Richardson (1999, p.23) dados primários são coletados pelo próprio pesquisador, e enquanto os secundários são informações já existentes que servirão de apoio para a pesquisa. A coleta de dados primários é efetuada por meio de roteiro de entrevista e questionário. O roteiro de entrevista é caracterizado por Roesch (1999), como propicia para ser feita a qualquer tipo e pessoa, cotando que seja elaborada e aplicada de forma clara e objetiva. Assim os entrevistados que são os concorrentes, podem dar uma explicação convincente, e mesmo as pessoas de um nível educacional mais baixo não tem dificuldades em expor suas respostas, impedindo equívocos. Já o questionário é, descrito por Richardson (1999) como um meio que permite observar as características de um individuo ou grupo, nesse caso o questionário é aplicado aos concorrentes. Assim, possibilita estudar de uma maneira bem clara e objetiva todas as pessoas envolvidas nesse trabalho e com isso, reunir uma quantidade expressiva de informação, que possibilitou delinear planos de ação. Os dados secundários foram obtidos por meio de documentos da empresa, meios eletrônicos, livros, jornais e todo material que possa servir a elaboração do estudo Tratamento e análise dos dados O objetivo do tratamento e analise de dados é classificar, organizar e interpretar os dados coletados, de maneira a facilitar a obtenção de respostas requerida pelas pesquisas. Considerando o nível de satisfação definido pelos participantes entrevistados.

19 19 Os dados analisados em tabulação por meio de ferramentas do plano de negócio, utilizando-se os textos explicativos, tabelas e gráficos e principalmente o software COMO ELABORAR PLANO DE NEGÓCIOS do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEBRAE/MG. 2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA Conforme afirma Vergara (2003), o referencial teórico é o capítulo do projeto ou trabalho de conclusão de estágio que tem por objetivo apresentar os estudos sobre o tema, ou especificamente sobre o problema, que já foram realizados por outros autores. Faz-se, nessa seção uma revisão das literaturas existente, como; livros, revistas científicos e periódicos. Construindo a seção, adota o tema mais amplo até chegar ao específico do trabalho. 2.1 Administração Conceitos e Teorias Administração com suas concepções vêm sendo consideradas uma das principais chaves para resolução dos problemas que afligem o mundo moderno. Administração significa, em primeiro lugar, a ação. A administração é um processo de tomar decisões e realizar ações que compreende quatro processos principais interligados: Planejamento, organização, execução e controle. Maximiano (2000, p. 26) Para desempenhar de forma eficiente tais funções o administrador necessita de três habilidades básicas. Daft (2005) define como: Habilidades técnicas: é o entendimento e a proficiência no desempenho de tarefas específicas que é saber utilizarem princípios, técnicas e ferramentas administrativas, saber decidir e solucionar problemas. Habilidades humanas: saber lidar com as pessoas, comunicando-se eficientemente, negociando, conduzindo mudanças, obtendo cooperação e solucionando conflitos.

20 20 Habilidades conceituais: ter visão sistêmica como a habilidade cognitiva de ver a organização como um todo e o relacionamento entre as suas partes. Conforme Chiavenato (2000) nessa época de grandes mudanças e incertezas a administração tornou-se uma área de vital importância para a atividade humana. A tarefa básica da administração é a de obter as coisas através das pessoas de forma eficiente e eficaz. Seja nas indústrias, comércio, organizações de serviços públicos, hospitais, universidades, instituições militares ou de outra forma qualquer de empreendimento humano. Administração, portanto aplica-se a qualquer tipo ou tamanho de organização, tendo em vista que toda organização precisa ser bem administrada para alcançar seus objetivos com maior eficiência e economia de ação e recursos. Teorias da Administração As teorias da administração podem ser divididas em várias correntes ou abordagens. Cada abordagem representa uma maneira específica de encarar a tarefa e as características do trabalho de administração. Antes de comentar cito o que o autor Sobral (2008) escreveu sobre as teorias da administração:...em termos práticos, o consumo de teorias administrativas e organizacionais justifica-se pela necessidade de adotar as melhores praticas que possam contribuir para a melhoria do desempenho da dada organização, considerando-se as características únicas de sua inserção no mercado. Afinal, a administração é uma disciplina aplicada na busca de resultados concretos que visem à melhoria de gestão. No entanto, é necessário compreender o que constitui uma boa teoria de administração para uma adaptação seletiva às condições reais da empresa. Segue abaixo as teorias da administração: Administração Científica do Trabalho A preocupação central da administração científica está voltada para a organização do trabalho de forma eficiente. Segundo Masiero (2007, p.9) ser

21 21 eficiente é realizar uma tarefa na forma, no tempo e com a qualidade predeterminados. E se toda tarefa estiver errada? Masiero ainda continua dizendo que ser eficaz significa realizar a atividade necessária e prioritária para a continuidade dos negócios. Percebe-se que o conceito da eficácia se relaciona com os objetivos que se quer atingir já o conceito da eficiência nem sempre. Em função do crescimento das empresas e, conseqüentemente da necessidade de um administrador profissional, é que surgiu a preocupação de estudar a administração de forma científica. Era necessário ter alguém para planejar, organizar, dirigir, coordenar e controlar as pessoas e os recursos materiais utilizados, a fim de buscar maiores ganhos de produtividade. A partir dessas preocupações, Taylor (1987), um engenheiro norte-americano conhecido como pai da administração, desenvolveu conceitos e experimentos que, uma vez difundidos, tiveram grande aceitação. Como a administração era considerada uma arte, comenta Masiero(2007), sua ênfase foi transformá-la em uma ciência, procurando constituir uma clara diferença em relação à forma tradicional de estudá-la. Os princípios fundamentais considerados por Taylor para uma abordagem cientifica da administração podem ser sumarizados da seguinte maneira: Desenvolver uma ciência para cada etapa do trabalho, de maneira a substituir velhos métodos baseados na prática; Selecionar, treinar, ensinar e desenvolver o trabalhador com base em métodos científicos. Antes dos estudos de Taylor, os empregados escolhiam seu próprio trabalho e o desenvolviam da forma que melhor lhes conviesse; Cooperar sinceramente com os trabalhadores de maneira a se assegurar que todo trabalho seja feito de acordo com os princípios da ciência desenvolvida Dividir o trabalho e a responsabilidade entre os administradores e os trabalhadores, ficando a administração com todo o trabalho de gestão e os trabalhadores com o de execução.( MASIERO,2007, pág.112) Como é possível observar, proponentes da administração cientifica buscavam maior cooperação entre os supervisores e os trabalhadores. Os supervisores deveriam planejar, preparar e controlar o trabalho; os operários, executá-lo como previamente determinado. Os estudos de Taylor, afirma Masiero (2007), causaram grande repercussão no meio industrial. Seus princípios, técnicas de estudo e medição de tempo de trabalho foram, e ainda são, amplamente utilizados pelas empresas em todo o mundo.

22 22 A administração científica, de modo genérico, é elogiada por uns e criticada por outros. As principais críticas diz Masiero (2007), referem-se à excessiva divisão do trabalho e a crença exagerada em considerar o dinheiro como o principal motivador das pessoas. É criticado também por considerar o indivíduo um mero apêndice da máquina, acreditar que os interesses dos trabalhadores e dos empregadores são os mesmos e levar em consideração somente os aspectos operacionais internos das empresas. O contexto externo de atuação da empresa não era abordado pelos estudiosos da administração do inicio do século passado. Discutiu-se muito, na primeira metade do século passado, sobre alienação do trabalhador, que realizava somente tarefas fragmentadas e repetitivas e não tinha sequer a noção do resultado de seu esforço. A partir disso muita polemica sobre as proposições científicas da administração, principalmente sobre a excessiva exploração dos trabalhadores, foi gerada por profissionais da área de ciências sociais, como os sociólogos e os psicólogos. Teoria das Relações Humanas Em 1927, Elton Mayo coordenou uma experiência numa empresa de equipamentos e componentes telefônicos, chamada Westen Eletric Company, onde percebeu que os trabalhadores eram conduzidos pela fadiga, excesso de trabalho, acidentes no trabalho, rotatividade do pessoal, causas da má condição do local de trabalho. A experiência foi dividida em fases, a saber: Na primeira fase, os pesquisadores observavam dois grupos de trabalhadores que executavam o mesmo serviço, porém em iluminações diferentes. Um grupo trabalhava sob iluminação constante enquanto outro trabalhava sob iluminação variável. Perceberam que o fator psicológico influenciava na produção, quando a iluminação aumentava produziam mais e quando a iluminação diminuía produziam menos. Na segunda fase, os pesquisadores mudaram o local de trabalho, a forma de pagamento, estabeleceram pequenos intervalos de descanso e distribuíam lanches leves nesses intervalos. Perceberam então que, os trabalhadores apresentaram maior rendimento na produção, pois trabalhavam satisfeitos. Na terceira fase, os pesquisadores se preocuparam com as relações entre funcionários e os entrevistaram para conhecer suas opiniões, pensamentos e atitudes acerca de punições aplicadas pelos superiores e pagamentos, descobriram uma espécie de organização informal dentro

23 23 da organização que se manifestava por padrões formados pelos próprios trabalhadores. Na quarta fase, os pesquisadores analisaram a organização informal, fizeram pagamentos de acordo com a produção do grupo e não mais individualmente. Perceberam que os trabalhadores tornaram-se mais solidários. As fases desse experimento foram sistematizadas por Chiavenato (2000). As conclusões obtidas, não somente com esse experimento, mas também a partir de outros, originaram a abordagem de relações humanas. Para Mayo, a formação de grupos informais era uma resposta contra toda a sociedade, que tratava os seres humanos como máquinas preocupadas, única e exclusivamente, com o interesse econômico. Esse autor procurou mostrar também que um dos fatores mais influentes na produtividade eram as relações sociais desenvolvidas no trabalho, tanto formais como informais, e não simplesmente recompensas econômicas ou diferentes condições ambientais. Muitas críticas foram e são feitas aos estudiosos da abordagem das Relações Humanas, comenta Masiero (2007) por sua pouca cientificidade e excessiva demagogia. A maior parte dos estudiosos das relações humanas não reconhece a divisão da sociedade em diferentes classes e categoria e também as condições econômicas, políticas e sociais em que as empresas estão inseridas não dão importância à organização formal e exageram ao acreditar que fatores psicológicos são suficientes para aumentar a produtividade no trabalho. Teoria Clássica Conforme Chiavenato (2000. p. 52) a Teoria Clássica foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do Homem Econômico e pela busca da máxima eficiência. Heinri Fayo sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade. A Teoria Clássica de Fayol caracteriza-se basicamente pelo seu enfoque, sobretudo prescritivo e normativo: como o administrador deva conduzir-se em todas as situações através do processo administrativo e quais os princípios gerais que deve seguir para obter a máxima eficiência. A preocupação com as regras do jogo é fundamental. Chiavenato ( 2000, p. 18).

24 24 Teoria Burocrática A partir da década de 1940, segundo Chiavenato (2001,p.5) as críticas feitas tanto à Teoria Clássica pelo seu mecanicismo como à Teoria das Relações Humanas pelo seu romantismo ingênuo revelaram a falta de uma teoria na organização para o trabalho do administrador. Alguns estudiosos foram buscar nas obras de um economista e sociólogo alemão, Max Weber ( ), a inspiração para essa nova teoria da organização. Surgiu, assim, a Teoria da Burocracia na Administração. Segundo o conceito popular, a burocracia é entendida erroneamente como uma empresa ou organização na qual a rotina é intensa e o papelório se multiplica e se avoluma, impedindo soluções rápidas ou eficientes. Chiavenato (2000, p.11) comenta do termo também ser empregado com o sentido de apego dos funcionários aos regulamentos e procedimentos, causando ineficiência à organização. O leigo passou a dar o nome de burocracia aos defeitos do sistema e não ao sistema em si. O conceito de burocracia para Max Weber é exatamente ao contrario. Para ele a burocracia é a organização eficiente por excelência. Teoria da Estruturalista A teoria estruturalista segundo Masiero (2007. p.19), surgiu em função das lacunas deixadas pela administração científica e pela abordagem de relações humanas. Para Chiavenato (2000, p.222), surgiu por volta da década de 50, como um desdobramento da teoria da burocracia e uma leve aproximação à teoria das relações humanas representando uma visão crítica da organização formal. Para os estudiosos da teoria estruturalista, a administração científica visava cegamente à eficiência e possuía uma visão mecanicista do trabalho. O operário era visto como parte integrante da maquina, em uma estrutura rígida e formal, afirma Masiero (2007,p.19). Os estruturalistas procuram estudar as empresas e seus múltiplos departamentos, e também a sociedade com suas variadas organizações. Assim, para eles, se a sociedade é composta de organizações, é também composta por

25 25 homens organizacionais. Chiavenato (2000,p.55) para os estruturalistas, a sociedade moderna e industrializada é uma sociedade de organizações, das quais o homem passa a depender para nascer, viver e morrer. Teoria da Contingência Para Chiavenato (2000, p.381) não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa, tudo é relativo, tudo depende. O termo contingência significa eventualidade, dúvida, incerteza de que uma ação aconteça. Em linhas gerais, é o que postulam os contingencialistas; ou seja, não existe uma única maneira de administrar. As idéias e ações que norteiam a tomada de decisão dependem do ambiente no qual a empresa esta inserida. As circunstancia definem as medidas a serem tomadas. Afirma Masiero (2007, p.34) em última análise pode-se dizer que tudo é relativo, não existe um modelo perfeito, a administração não é uma receita que se possa seguir passo a passo Áreas Funcionais da Administração A administração desenvolveu potencialidades vitais à manutenção das empresas no mercado, especialmente as empresas de médio e grande porte. Para compreender e otimizar as diversas funções assumidas pelos administradores, a administração passou a ser vistas sob enfoque de distintas áreas, sendo elas: Operação, Financeira, Marketing e Recursos Humanos. Administração de Operações A administração de Operações é uma das principais áreas funcionais da organização, uma vez que é responsável pela transformação das necessidades, insumos e dos desejos dos clientes em produtos e serviços concretos.

26 26 A administração de Operações segundo Sobral (2007) engloba os processos presentes em todas as organizações, sejam de serviços ou de produção. Na verdade, o denominador comum de todas as organizações é o processo de transformação de operações. A natureza dos bens produzidos pode diferenciar uma organização de outra. As diferenças entre as organizações de manufatura e de serviços não se reduzem apenas à natureza dos bens produzidos, e têm importantes implicações em seu sistemas de administração de operações. Nas organizações de manufatura, o processo de transformação é fácil de ser analisado porque é visível, e os bens produzidos podem ser armazenados e consumidos posteriormente. Por outro lado, nas organizações de serviço, o processo de transformação é difícil de visualizar, os serviços produzidos não podem ser armazenados e demandam a participação do consumidor. Daft (2005, p.518) conceitua organização de manufatura como uma organização que produz bens físicos e a organização de serviços que produz produtos não físicos que exigem o envolvimento do cliente e não podem ser armazenados em estoque. No QUADRO 01 CARACTERÍSTICAS DAS ORGANIZAÇÕES a seguir mostra que diferenciam as organizações de manufatura e de serviços: Organizações de Manufatura Organizações de Serviços Produzem bens tangíveis e duráveis Produzem bens intangíveis Bens podem ser armazenados para consumo O consumo e a produção dos posterior serviços são simultâneos A quantidade e a qualidade dos bens produzidos são facilmente mensuráveis A qualidade dos serviços é percebida, mas muito difícil de ser medida. O resultado é padronizado O resultado é customizado Pouca participação e pouco contato com o consumidor Amplo contato e participação do consumidor durante o processo de transformação A localização é menos importante para o A localização é crucial para o sucesso da organização sucesso da organização Emprego intensivo de capital Emprego intensivo de trabalho Quadro 01 Características das Organizações Fonte: Sobral (2007, p. 358). Apesar das diferenças apontadas, ambos os tipos de organizações podem produzir uma combinação de bens e de serviços. Da mesma forma, ambos enfrentam problemas operacionais e preocupações similares, o que torna os

27 27 conceitos e instrumentos relativos à administração de operações igualmente válidas nos dois tipos de organização. Segundo informa o site acesso 25/05/09; tendências atuais apontam para um aumento do peso do setor de serviços e, conseqüentemente, para uma diminuição do peso dos setores produtivos nas principais economias mundiais. Essa tendência é conhecida como desindustrialização. Por exemplo, nos Estados Unidos, mais de metade das organizações são de serviços, e estas empregam dois terços da força de trabalho. Essa tendência também se faz presente no Brasil. De acordo com os cálculos do IBGE, o peso do setor de serviços é maior que o da indústria e da agropecuária na economia brasileira. Em 2005, o setor de serviços já era o principal setor de atividade da economia brasileira, com uma participação de 64% no Produto Interno Bruto (PIB). Por outro lado, a indústria e a agropecuária viram sua participação no PIB, respectivamente. Ao longo do processo de prestação de serviços é que surge sua avaliação. Os clientes podem avaliar a qualidade dos serviços pela comparação de percepção e com a expectativa dos serviços pela comparação de percepção e coma expectativa sobre a qualidade são avaliadas em longo prazo sobre a entrega do serviço, deixando a satisfação como uma reação emocional de curto prazo decorrente de uma experiência especifica do produto. (LOVELOCK, 2001). Administração Financeira Tem sido de importância crescente para as empresas de pequeno e médio porte. O sucesso empresarial demanda cada vez mais o uso de práticas financeiras apropriadas. Conforme cita Sobral (2007, p.359) área da organização responsável pela gestão do fluxo de recursos financeiros, sem os quais é impossível desenvolver qualquer atividade econômica. Durante anos, a Administração Financeira da pequena e média empresa foi meramente executiva, consistindo basicamente em perceber e pagar e, por isso, era considerada uma simples extensão da administração geral. Esse quadro mudou, surgindo maiores exigências para as funções financeiras em virtude da crescente complexidade da economia brasileira e da expansão e sofisticação de nosso mercado financeiro.

28 28 O ensino tradicional de Administração Financeira enfatiza a maximização da riqueza do acionista, o gerenciamento da estrutura de capital da empresa e o processo de fusões e incorporações. Esse enfoque é aplicável primordialmente às empresas de capital aberto, que atuam num mercado de capitais desenvolvido e, assim, não atende as efetivas necessidades da pequena e média empresa brasileira. Além disso, a abordagem usual do ensino de Administração Financeira só cobre as funções financeiras vinculadas à tesouraria, não tratando das funções de controladoria (custos, preços e administração do lucro), em que se localizam as maiores carências da pequena e média empresa. Sobral (2007, p. 11). A Administração Financeira consiste na tomada de decisões de investimento; alocação de recursos, e de financiamento; captação de recursos diz Sobral (2007, p.386). Ambos têm como objetivo a maximização da riqueza dos proprietários, principal meta da empresa na ótica da administração financeira. A geração de riqueza pode ser verificada a partir das decisões de investimentos pela seleção de ativos que produzam os melhores fluxos de caixa no futuro; e a partir das decisões de financiamento pela redução dos riscos empresariais e dos custos das fontes de capital. Por meio da análise de rentabilidade, do equilíbrio financeiro e da eficiência da atividade, os administradores monitoram o desempenho da organização e coletam informação essencial para fundamentar decisões presentes e futuras que agregam valor à empresa. Sobral (2007, p.386). Marketing O marketing é uma prática cuja importância para a vida das organizações é amplamente reconhecida. Como refere Peter Drucker (1998, p.56), o marketing é tão básico que não pode ser considerado uma função separada. Ele é todo negocio visto do ponto de vista de seu resultado final, ou seja, do ponto de vista do consumidor. O auto kotler (2006, p. 30) conceitua o marketing como um processo social por meio do quais pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros. De fato, o marketing é uma atividade que permeia todos os domínios de uma organização, e não apenas uma função que pode ser delegada a especialistas, Independentemente d tipo e da dimensão da organização, qualquer um que esteja

29 29 envolvido com a definição e a execução da estratégia necessita de competências e conhecimentos de marketing. Essa área da administração tem um impacto direto no desempenho da organização. A importância do foco no cliente é enfatizada e importante. O processo de administração do marketing começa com a coleta e o tratamento de informação sobre consumidores, concorrentes, organização e contexto. Atualmente o gerente de marketing lida com um volume de informações muito grande, visto que a qualidade e a eficácia na escolha e análise dessas informações são muito importantes. Nesse contexto destaca-se o papel do sistema de informações de marketing (SIM) no auxilio à tomada de decisões e da pesquisa de marketing como uma fonte de novas informações. Depois de selecionar o mercado e definir o posicionamento pretendido, os gerentes de marketing devem tomar decisões quanto a políticas de produto, distribuição, comunicação e preço o mix de marketing. Essas decisões devem criar valor para os consumidores, de forma que a organização consiga alcançar seus objetivos. Situação atual do marketing apresenta dados históricos de grande importância sobre o mercado, o produto, a concorrência, a distribuição e o macro ambiente. Permite, contudo uma avaliação do mercado, as vendas e as margens de contribuição auxiliam na estruturação dos preços, a identificação consiste nos canis utilizados para atingir os consumidores e o macro ambiente relacionado aos fatores que podem influenciar no desenvolvimento da empresa. (AMBRÓSIO, 1999; WESTWOOD, 1996) Análise SWOT - após analisar a atual situação, a organização deve identificar as principais ameaças/oportunidades, forças/fraquezas que referem-se à organização, seus produtos ou serviços, sendo que as oportunidades e ameaças são tomadas como fatores externos sobre os quais a empresa não exerce controle. Administrar um negócio requer conhecimento dos ambientes internos e externos da organização. A administração do meio ambiente envolve quais os caminhos para a criação de oportunidades para a empresa e a perspectiva de quais procedimentos são necessários para monitorar essas alterações ambientais que possam afetar os serviços e produtos da empresa, bem como criar novas oportunidades de mercado. (WESTWOOD, 1996; COBRA, 1992)

30 30 Estratégia de Marketing são os meios pelos quais os objetivos de marketing serão alcançados. Os objetivos definem para onde se pretende ir, e as estratégias devem descrever os caminhos para se chegar lá, devendo ser consistente com os recursos disponíveis. É importante a interação com outras áreas da empresa, de modo que haja coordenação das atividades requeridas. (COBRA, 1992; Mcdonald 2004). Comportamento do Consumidor - Para kotler (2006), sendo o propósito do marketing centrar-se em atender e satisfazer às necessidades e aos desejos do consumidor torna-se fundamental conhecer o seu comportamento de compra. Que compreende todas as decisões e atividades de consumidor ligadas à escolha compra uso e descarte dos bens e serviços. As empresas devem estar atentas ao comportamento do consumidor que ocorre antes da compra e que continua há muito tempo depois do produto ou serviço consumido, indo até o descarte do produto após o seu uso. A tecnologia da informação serve de apoio as empresas na coleta e analise dos dados obtidos a respeito dos consumidores. (NICKELS, WOOD, 1999). As empresas têm o dever de levar em consideração algumas características que influenciam a compra dos consumidores. O quadro 2 ilustra essa idéia: Quadro 02: Fatores que influenciam o comportamento do consumidor Fonte: Kotler (1999), p.452 Administração de Recursos Humanos As pessoas são elemento essencial à existência das organizações; para muitos autores, é considerada sua principal fonte de vantagem competitiva. Segundo Daft (2005, p. 293) administração de recursos humanos é a atividade realizada para

31 31 atrair, desenvolver e manter uma força de trabalho eficaz dentro de uma organização. Como a organização é um grupo estruturado de pessoas que se juntam para alcançar objetivos em comum, inerente a seu funcionamento está a necessidade de gerir os esforços e as atividades das pessoas que a compõem. Essa é a função da administração de recursos humanos. Sobral (2007). Na última década, a administração de recursos humanos aparou sua antiga imagem de departamento de pessoal e ganhou reconhecimento vital como participante na estratégia corporativa. Pesquisas descobriram que a administração eficaz dos recursos humanos tem um impacto positivo no desempenho organizacional, incluindo maior produtividade do funcionário e desempenho financeiro mais sólido. O pessoal do RH é considerado participativo importante na equipe administrativa. Alem disso, as organizações mais achatadas de hoje requerem que os gerentes, em toda a organização, tenham um papel ativo na administração de RH. As atividades e tarefas que antes eram da responsabilidade dos profissionais da ARH como recrutamento e seleção do pessoal correto, desenvolvimento de um programa de treinamento eficaz, ou criação de sistemas apropriados de avaliação do desempenho poderão ser passadas para os gerentes em toda a organização. Assim sendo, os gerentes precisam ser habilidosos no básico sobre a administração de recursos humanos. Daft (2005, p.293) 2.2 Empreendedorismo (Empreendedor-Administrador) Essa enorme palavra ouve-se na universidade, ou para aqueles que se interessam em ler, buscar informações em revistas de negócio, jornais e outros. A decisão de tornar-se um empreendedor pode ser ao acaso. Empreendedorismo seria aquela pessoa que perdia o emprego e para ficar sem comer, sairia nas ruas vendendo qualquer coisa que estivesse em seu alcance. Acontece também com funcionário demitido e com as economias e o fundo de garantia, acaba criando novos negócios, antes que eram funcionários, são patrões. Conforme escreve Dornelas (2005, p; 17) muitos ficam na economia informal, motivados pela falta de crédito, pelo excesso de impostos e pelas altas de juros.

32 32 Em empreendedorismo um dos principais ensinamentos que podemos ter é o fato de que nada se constrói sozinho, sempre há a necessidade de trabalho em equipe. Qualquer projeto empreendedor sempre terá maiores chances de sucesso se a equipe envolvida for comprometida à agregar valor, trazendo complemento necessário para a conclusão do trabalho. Segundo Dornelas (2005, p 13) empreender tem a ver com fazer diferente, antecipar-se aos fatos, implementar idéias, buscar oportunidades e assumir riscos calculados. Percebe-se que muitos tem buscado no empreendedorismo o caminho para o sucesso, tendo a certeza que o empreendedorismo apresenta correr risco, mas o que importa é fazer diferente e ganhar dinheiro com essa diferença. Para vários autores, o empreendedorismo não é possível ser ensinado, trata de uma característica inata na personalidade dos indivíduos. Esta visão está ultrapassada e Dolabela (2001) discutiu bastante o assunto mostrando que ensinar empreendedorismo é uma tarefa difícil por ser quase individualizada, no entanto pode ser ensinado e entendido por qualquer pessoa, e que o sucesso é decorrente de uma gama fatores internos e externos ao negócio. As habilidades requeridas de um empreeendedor podem ser classificadas em três áreas, segundo Dornelas (2001, p.39). A primeira é a técnica no qual envolvem saber escrever, ouvir as pessoas e captar informações, ser um bom orador, ser organizado, saber liderar, trabalhar em equipe e possuir um certo conhecimento na sua área de atuação. A segunda são as habilidades gerenciais, onde incluem áreas de criação, desenvolvimento e gerenciamento de uma nova empresa. E por último às características pessoais no qual é preciso ser um líder de coragem e persistente. Dolabela mostra os principais passos e problemas associados à abertura de um novo negócio. Apoiado na aventura de Luísa e de seu negócio a Goiabadas Maria Amália Ltda. -, o autor aborda questões típicas do empreendedor emergente brasileiro que, sem recursos para contratar pesquisa de mercado, sem levantar financiamento nem contar com o apoio de capitalistas de risco, vai superando barreiras relativas a criação do novo negócio. É o que acontece com muitos empreendedores, vão abrindo negócios com suas próprias economias. Empreendedor e o Administrador

33 33 Como já visto anteriormente a abordagem clássica ou processual, com foco na impessoalidade, na organização e na hierarquia, propõe que o trabalho do administrador ou a arte de administrar concentra-se nos atos de planejar, organizar, dirigir e controlar. O principal divulgador desse princípio foi Henry Ford, no século XX, e vários outros autores reformularam ou complementaram seus conceitos com o passar dos anos. Dornelas (2005) faz uma lista de vários autores que conceituaram o administrador e o empreendedor. Outra abordagem sobre o trabalho do administrador foi feita por Rosemary Stewart (1982), do Oxford Center Management Studies, que acreditava que o trabalho dos administradores é semelhante ao dos empreendedores, já que compartilham de três características principais: demandas, restrições e alternativas. Nesse método Stewart não há preocupação de estudar o conteúdo do trabalho do administrador. As demandas o que tem de ser feito. Restrições fatores interno e externo da organização. Alternativas são as opções que o responsável tem na determinação do que e de como fazer. Hampton (1991) diz ainda que os administradores diferem em dois aspectos: o nível que eles ocupam na hierarquia, que define como os processos administrativos são alcançados, e o conhecimento que têm, segundo o qual são funcionais ou gerais. Outro autor refere-se ao Kotter (1980) que refere-se das características dos gerentes gerais, que procuram mostrar o que eficientes realmente fazem. Segundo Kotter, esses administradores criam, modificam metas e planos para sua organização. Eles são ambiciosos, buscam o poder, são especializados, tem temperamento imparcial e muito otimismo. Mistzberg (1986) dispôs uma abordagem que trata da atividade do trabalho gerencial, focando os papeis dos gerentes: interpessoais (representante, líder e ligação), informacionais (monitor, disseminador e interlocutor) e decisórios (solucionador de distúrbios, alocador de recursos e negociador). Quando se analisam os estudos sobre o papel e as funções do administrador, efetuadas pelos autores citados acima, pode-se dizer que existem muitos pontos em comum entre o administrador e o empreendedor. Dornelas ressalta que o empreendedor é um administrador, mas com diferenças consideráveis em relação aos gerentes ou executivos de organizações tradicionais, pois os empreendedores são mais visionários que os gerentes.

34 34 Abaixo segue as características dos empreendedores de sucesso abordadas por Dornelas (2005): Visionários Têm a visão de como será o futuro para o seu negócio e sua vida, eles também têm a habilidade de implementar seus sonhos. Decisivos Não se sentem inseguros, sabem tomar as decisões corretas na hora certa, principalmente nos momentos de adversidade. Além de implementarem suas ações rapidamente. Fazem a diferença Eles transformam algo de difícil definição, uma idéia abstrata, em algo concreto, que funciona, transformando o que é possível em realidade. Sabem agregar valor aos serviços e produtos que colocam no mercado. Exploram as oportunidades Para a maioria das pessoas, as boas idéias são daqueles que as vêem primeiro, por sorte ou acaso. Para os empreendedores, as boas idéias são geradas daquilo que todos conseguem ver, mas não identificaram algo prático para transformá-las em oportunidade, por meio de dados e informação. Determinados e dinâmicos Implementam as ações com total comprometimento. Atropelam as adversidades, ultrapassam obstáculos, com uma vontade de fazer acontecer. Mantêm-se dinâmicos e cultivam um certo inconformismo diante da rotina. Dedicação Dedicam-se 24 h por dia, sete dias por semana, ao seu negócio. Otimistas adoram o trabalho que realizam. O otimismo faz com que sempre enxerguem o sucesso, em vez de imaginar o fracasso. Independentes querem estar a frente das mudanças e ser donos do próprio destino. Querem ser independentes em vez de empregados. Ricos ficar rico não é o principal objetivo dos empreendedores. Acreditam que o dinheiro é conseqüência do sucesso dos negócios. Líderes e formadores de equipe tem um senso de liderança incomum. E são respeitados e adorados por seus funcionários. Sabem que para obter êxito e sucesso, dependem de uma equipe de profissionais competentes. São bem relacionados (networking) e são organizados Planejam cada passo de seu negócio desde o primeiro rascunho do plano de negócio, até apresentação do plano a investidores.

35 35 Conhecimento são sedentos pelo saber e aprendem continuamente Assume riscos calculados Criam valor para a sociedade Uma comparação feita por Dornelas (2001) entre administradores e empreendedores em alguns temas relevantes observa que o administrador é voltado para a organização de recursos, enquanto que o empreendedor é voltado para a definição de contextos. Outro fator que diferencia o empreendedor de sucesso do administrador comum é o constante planejamento a partir de uma visão de futuro. Esse é um paradoxo a se analisado já que o ato de planeja é considerado uma das funções básicas do administrador desde os tempos de Fayol, como já foi visto anteriormente pelos autores citados que falaram das atividades do administrador. Então segundo Dornelas seria o empreendedor aquele que assume as funções, os papéis e as atividades do administrador de forma complementar a ponto de saber utilizá-los no momento adequado para atingir seus objetivos. Nesse caso o empreendedor estaria sendo um administrador completo, que incorpora abordagens existentes, interagindo com seu ambiente para tomar as melhores decisões. 2.3 Plano de Negócios Ter um negócio constitui o sonho de muita gente. Conhecer a realidade do mercado e organizar cuidadosamente um plano de negócio é essencial para alcançar o sucesso. Todo negócio deverá passar antecipadamente pela elaboração de um projeto, onde contém a idéia básica e todas as informações relacionadas ao início do novo negócio. O empreendedor não pode deixar de passar pelo projeto do planejamento formal de um novo negócio, assim irá minimizar os erros que certamente virão a surgir. Conforme Dornelas (2005, p.93) o plano de negócios é a parte fundamental do processo empreendedor. Empreendedores precisam planejar suas ações e delinear as estratégias da empresa a ser criada ou em crescimento.

36 36 Em mercado altamente competitivo um plano de negócio bem elaborado é fundamental para o sucesso do negócio. Segundo Dornelas (2005, p.93) um negócio bem planejado terá mais chances de sucesso que aquele sem planejamento, na mesma igualdade de condição. Para viabilizar um empreendimento, faz-se necessário elaborar um plano de negócios. Um plano deve reunir informações sobre as características, condições e necessidades do futuro empreendimento, com o objetivo de analisar ações e necessidades do futuro empreendimento, como objetivo de analisar sua potencialidade e sua viabilidade. Serve também par orientar e facilitar a tomada de decisões estratégicas antes de iniciar um empeendimento. Segundo Dornelas (2001), o plano de negócios é um documento utilizado para descrever um empreendimento e o modelo de negócios que sustenta a empresa. Willians (2001) e Stone (2001) apresentam vários princípios e orientações, comuns na literatura administrativa, para se elaborar um plano de negócios. A elaboração de um plano com uma visão sistêmica de seu negócio, incorporando informações das diversas dimensões que compõem uma empresa, como o mercado, a concorrência, tecnologia, os aspectos financeiros e organizacionais, dá ao empreendedor uma noção prévia do funcionamento da empresa. As informações sobre as características atuais e sobre as potencialidades do empreendimento podem configurar-se como instrumento de apoio à tomada de decisões e ao planejamento de curto, médio e longo prazo. (Masiero, 2007) Algumas idéias simples ou bem-sucedidas em dado setor podem transformar-se em excelentes negócios em outro setor. Nem sempre uma idéia bem sucedida é sinônimo de perpetuidade do negócio. Conforme Masiero (2007, p. 424) um bom negócio pode atrair novos concorrentes que forçam o aperfeiçoamento dos produtos e dos processos de comercialização levando o empreendedor a inovar continuamente para não ser expulsos do mercado. Idéias inovadoras devem ser discutidas, com indivíduos de forte espírito critico e diferentes perfis de risco. O sucesso dos projetos depende de uma correta identificação dos fatores que podem inviabilizar os negócios, fundamentalmente a identificação do mercado-alvo, as características do produto/serviço, a logística e os serviços pós-venda. Em mercados de prestação de serviços como hotéis e pousadas são competitivos. Sem um plano de contingência consistente o destino é o fechamento da empresa. Esse triste fato não se aplica apenas para empresas pequenas, mas

37 37 para empresas grande e de prestígio. Apesar dos grandes benefícios do plano de negócio muitos empreendedores não tomam o devido cuidado na sua elaboração: ou por falta de conhecimento da sua importância ou por falta de experiência para a elaboração de um plano consistente. (SEBRAE SC 2009) É importante que o plano de negócio possa demonstrar a habilidade de se atingir uma situação futura, mostrando como a empresa pretende chegar lá. Então, o que o empresário precisa é de um plano de negócios que serva de guia, que venha ser revisado periodicamente e que permita alterações visando vender a idéia ao leitor do seu plano de negócio. Várias agências de fomento ou de apoio às atividades emprendedoras como o Serviço Brasileiro de Apoio ás Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) fornecem orientação e modelos para confecção de planos de negócios. Vários autores de livros com assunto de emprendedorismo. Conforme Dornelas (2005, p.100) não existe uma estrutura rígida e específica para se escrever um plano de negócios. Difícil é definir um modelo padrão, sabendo que para uma empresa de serviço é diferente de uma empresa que fabrica produtos ou bens de consumo. Dornelas (2001) apresenta a estrutura de um plano de negócio sugeridas para pequenas empresas prestadoras de serviço, e cada uma das seções apresentadas dever ser abordada sempre visando à objetividade, sem perder a essência e os aspectos mais relevantes de cada item: 1. Capa 2. Sumário 3. Sumário Executivo 4. O negócio Descrição do Negócio Descrição dos Serviços Mercado Localização Competidores (concorrência) Equipe Gerencial Estrutura Funcional 5. Dados Financeiros Fontes dos Recursos Financeiros Investimentos Necessários Balanço Patrimonial (projeto para três anos)

38 38 Análise do Ponto de Equilíbrio Demonstrativo de Resultados (projetado para três anos) Projeção de Fluxo de Caixa (horizonte de três anos) Análises de Rentabilidade 6. Anexos O que Dornelas recomenda e ressalta é a estratégia e a quantidade de páginas do plano de negócios, dependerão de qual será o seu público-alvo. Planejar é a alma do negócio. Ter objetivos definidos e estratégias de ação para todas as situações evitam ambigüidades e hesitações nas horas mais difíceis. Além disso, um bom plano de negócios contém uma avaliação do mercado, da concorrência, dos clientes potenciais e do capital disponível para ser investido. Enfim, é um verdadeiro mapa para guiar a ação dos empreendedores Software Auxiliar na Elaboração de Plano de Negócios O Sebrae criou software para criar um plano de negócio, há vários desses os quais são o softwate SPPlan do Sebrae de São Paulo, Negócio Certo do Sebrae Santa Catarina,Como Elaborar um Plano de Negócio do sebrae de Minas Gerais, Empreenda e Makemoney. SPPlan SP Figura 01 : SPPlan SP Fonte: Acesso em 24/05/2009

39 39 Além de o programa compor as estruturas citados anteriormente em Plano de Negócio, essas estruturas são associadas aos seguintes elementos: Permite a utilização por diversos usuários, cadastrados por um administrador, que irão colaborar na elaboração do plano. Campos exclusivos de descrição dos tópicos, que definem e esclarecem o Plano. Disponibilizados também links de ajuda, que orientam o entendimento dos tópicos, e de um link para um texto típico de exemplo sobre o mesmo tópico. Campo para identificação do arquivo quando necessário para anexar informações complementares ou demonstrativas sobre o tópico. Todas as planilhas necessárias para a composição dos custos dos produtos/serviços objetos do Plano. Escolha da opção do regime tributário: simples, lucro presumindo e lucro real. Mapa geral sobre o estado de preenchimento e anexo dos tópicos. Geração de relatórios financeiros, em Acrobat REader (software livre):. Demonstrativo de Resultados, Fluxo de Caixa, Balanço Patrimonial, Indicadores Financeiros. Impressão do relatório do Plano de Negócio, incluindo os quadros financeiros, de forma organizada e pronta para encadernação, através do simples comando de impressão. Negócio Certo O NEGÓCIO CERTO é um Programa de Auto-Atendimento oferecido pelo SEBRAE/SC, gratuitamente, destinado a apoiar as pessoas que buscam orientações práticas na abertura de novos negócios, bem como auxiliar os empresários que possuem um pequeno negócio a avaliar suas estratégias e melhorar a sua administração.

40 40 Figura 02 : sofware Negócio Certo Fonte: Acesso em 22/05/2009 O Programa se estrutura nas seguintes etapas: Etapa 0: O objetivo desta etapa é orientá-lo em relação ao Programa Negócio Certo. Assim, nesta etapa você tem todas as orientações passo a passo, para realizar com tranqüilidade seu auto-atendimento. Etapa 1: O objetivo principal desta etapa é ajudá-lo a definir sua idéia de negócio a partir de sua realidade. Para apoiar sua escolha, serão disponibilizadas 650 fichas técnicas de negócios que estarão em formato de fichas informativas em meio digital (Banco de Idéias Digital). Etapa 2: O objetivo principal da segunda etapa do Programa de Auto-Atendimento Negócio Certo é auxiliá-lo na verificação da viabilidade mercadológica e econômicofinanceira da idéia de negócio escolhida. Etapa 3: Esta etapa tem por objetivo principal orientá-lo na formalização do negócio. A elaboração do conteúdo considerará desde a definição da forma jurídica mais adequada, até o passo a passo do registro do futuro negócio nas esferas estadual, municipal e federal. Além disso, ainda serão consideradas informações e orientações referentes ao processo de registro, conforme o tipo de negócio escolhido.

41 41 Etapa 4: Esta etapa tem por objetivo principal apoiá-lo na administração da sua empresa, agora já registrada. Nela são oferecidas ferramentas relacionadas à gestão de negócios. Etapa 5: Esta é a etapa final do Programa de Auto-Atendimento Negócio Certo. O objetivo principal desta etapa é lhe apresentar dicas básicas para o relacionamento de sua empresa com o mercado. Nela você terá importantes informações sobre marketing para entender e definir qual a melhor maneira de atender as demandas e as necessidades dos seus clientes. Como Elaborar Um Plano de Negócio MG Empresários e interessados em montar um negócio contam com mais uma ferramenta do Sebrae Minas, o software gerencial Como Elaborar um Plano de Negócio. O produto está disponível para download (gratuito) no site e tem o objetivo de contribuir para o aprimoramento da gestão dos pequenos negócios. Após preencher o plano de negócio, o cliente tem ainda a possibilidade de enviar o documento para ser avaliado por um consultor do Sebrae Minas. No plano de negócio, o empreendedor descreve quais os objetivos do empreendimento e quais passos devem ser dados para que eles sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. No ano passado, o Sebrae Minas lançou o manual Como Elaborar um Plano de Negócio, primeiro de uma série composta por quatro publicações que também estão disponíveis para download no site da instituição. A versão impressa custa R$ 10,00 e pode ser adquirida em um dos pontos de atendimento do Sebrae no Estado.

42 42 Figura 03: Sofware Como Elaborar um Plano de Negócio MG Fonte: Acesso 25/05/2009 Empreenda De uma lanchonete a uma pequena fábrica de PCs, o Empreenda, da B2ML, permite que o usuário escolha que tipo de empresa pretende abrir antes de iniciar seu plano de negócio. Há módulos diferentes para comércio, indústria e serviços. O destaque do software é a facilidade de operação. As explicações para cada tópico vêm no corpo da tela e a interface é bastante intuitiva. O programa permite que o usuário personalize seu projeto por meio da criação de novos tópicos. Previsões otimistas e pessimistas podem ser incluídas entre os gráficos financeiros.o aplicativo tem versões para Windows e Linux e exporta o plano final ou parcial em múltiplos formatos. Apesar de o Empreenda ser fácil de usar, sua interface tem algumas falhas. Um exemplo: para salvar em formatos diferentes de HTML, é preciso clicar em Visualizar Impressão, e, depois, em Salvar um caminho tão tortuoso quanto inusitado. O Empreenda! é um software de plano de negócios desenvolvido com a finalidade de auxiliar você na tarefa de elaboração e planejamento do seu negócio.

43 43 Através de um modelo de plano de negócio que engloba um plano de marketing, um plano financeiro e um plano de ação exclusivo você terá um negócio bem planejado. Figura 04: Software EMPREENDA Fonte: acesso em 04/05/2009. Com uma interface amigável e simples, o Empreenda! é uma ferramenta que permite ao empreendedor o planejamento e a avaliação do empreendimento sob vários pontos de vista, tornando mais segura a tarefa de iniciar um novo negócio. Assim, qualquer empreendimento poderá se tornar um sucesso. Make Money O MakeMoney é um software que avalia a viabilidade de um futuro empreendimento e seus produtos através da elaboração de Planos de Negócios. Foi criado para construir, gerenciar e orientar o processo de elaboração de Planos de Negócios de forma fácil, rápida e consistente. Através da separação em tópicos contendo orientações bem detalhadas, é possível criar um Plano de Negócios em tempo reduzido. Teste a viabilidade de seu projeto antes mesmo de iniciá-lo. O MakeMoney ajuda novos empreendedores a responder as dúvidas mais comuns: "É o negócio que sonhei?" ou "Vale a pena investir?"

44 44 Figura 05: Sofware Make Money Fonte: Acesso em 01/05/2009 Não precisa ser especialista em marketing, finanças ou informática: basta querer abrir um negócio ou planejar uma empresa já existente. O makemoney não é gratuito, tem um valor a ser pago. 2.4 Turismo O turismo em todo o mundo está fazendo parte da economia, em alguns lugares mais fortes e outro mais fraco. Tornando importante para sobrevivência de algumas famílias. De acordo com Andrade (1999); turismo : é o movimento temporário de pessoas para locais externos ao da moradia e trabalho, caracterizado por atividades de entretenimento, práticas esportivas, negócios, atividades culturais, compras, tratamento de saúde, etc...

45 45 Turismo é fluxo de pessoas, integração e alteração de costumes e modos de vida. É consumo responsável da paisagem. O turismo é multidisciplinar e envolve geografia, economia, ecologia, é história é sociologia (costumes e qualidade de vida). Pode ser considerado como um verdadeiro fenômeno da sociedade atual. Dentro de um ponto de vista descritivo, Andrade (1999, p.139) considera o turismo como sendo... o conjunto das relações e fenômenos produzidos pelo deslocamento e permanência de pessoas fora do seu lugar de domicílio, desde que tais deslocamentos e permanência não estejam motivados por uma atividade lucrativa.... Conforme os autores, podemos definir e resumir turismo como atividade que induz pessoas a ausentar-se de seu local de residência ou trabalho, com o intuito de participar de novas emoções com o objetivo de satisfazer suas necessidades sejam elas: culturas, pessoais ou outras mais diversificadas. Contudo, os conceitos vão se modificando e se adequando e, até hoje, ainda se busca a definição exata para o fenômeno de turismo. Essa dificuldade está em como classificá-lo, ou tentar defini-lo pelo aspecto social ou apenas se considera as reações econômicas produzidas pelo efeito da prática do turismo. O turismo pode ser considerado uma fonte de renda, isto é, movimenta dinheiro em várias direções, durante toda a estada do turista. Ocorre desta forma, um efeito multiplicador que se caracteriza pela entrada de dinheiro nacional ou estrangeiro num país ou região, produzindo riqueza, aumentando consumo e produção devido às novas necessidades de produtos e serviços criadas pelo turismo. O turismo apresenta as várias vantagens; é um eficiente meio para integrar socialmente e incrementar em determinados casos a consciência nacional. Promove o sentimento de liberdade mediante a abertura ao mundo, estabelecendo ou estendendo os contatos culturais e estimulando o interesse pelas viagens turísticas. Traz informações sobre uma determinada região ou localidade, seus valores culturais, naturais e sociais. As desvantagens apresentadas pelo turismo devido a invasão e descuido do homem como a degradação e destruição dos recursos naturais como por exemplo construção de prédios para hotéis bem próximos a praia, invadindo o espaço. A saturação de pessoas em cidades litorâneas provoca falta de água potável, um dos problemas mais falados na alta temporada, pelos moradores.

46 46 O turismo no Sul do Brasil, principalmente no Estado de Santa Catarina, tem seu crescimento agregado às belezas naturais de suas praias que norteiam todo o litoral, aos encantos da natureza presentes com intensidade no turismo rural e religioso predominante explorado nos dias de hoje, além de fatores econômicos e sociais que impulsionam o Estado e servem de contexto para as empresas prestadoras de serviços de hospedagem surgirem no mercado. Ética no Comércio Turístico Têm-se nas empresas que atuam diretamente nas atividades turísticas a forma mais contemporânea de incidência ética e moral. ANDRADE,(1999:p38) ao alegar que o turismo não é mais do que um produto composto ou uma combinação de bens e serviços, cuja funcionalidade depende de uma série de conhecimentos opcionais interligados. Turismo é o complexo de atividades e serviços relacionados aos deslocamentos, transportes, alojamentos, alimentação, circulação de produtos típicos, atividades relacionadas a movimentos culturais, visitas, lazer e entretenimento (ANDRADE,1999:p39). Pensando na complexa relação empresarial e social que é a atividade turística, e sua constante passagem pelo limiar da quebra dos princípios éticos pelos seus agentes é que a Organização Mundial do Turismo (OMT,2001), reunida em assembléia geral, em Santiago no Chile, no dia 1 o. de outubro de 1999 instituiu um documento denominado Código Mundial de Ética do Turismo.Tal documento é composto por 10 artigos, sendo que cada um destes artigos retratam um princípio ético a ser seguido pelos profissionais do comércio turístico no mundo inteiro, quais sejam: Artigo 1 o.- Primeiro Princípio: Contribuição do Turismo para a compreensão e respeito mútuo entre homens e sociedades. Artigo 2 o. Segundo Princípio: O turismo, instrumento de desenvolvimento individual e coletivo. Artigo 3 o. Terceiro Princípio: O turismo, fator de desenvolvimento sustentável. Artigo 4 o. Quarto Princípio: O turismo, fator de aproveitamento e enriquecimento do Patrimônio Cultural da Humanidade. Artigo 5 o. Quinto Princípio: O turismo, atividade benéfica para os países e para as comunidades de destino. Artigo 6 o. Sexto Princípio:

47 47 Obrigações dos Agentes do desenvolvimento turístico. Artigo 7 o. Sétimo Princípio: Direito ao Turismo. Artigo 8 o. Oitavo Princípio: Liberdade do Deslocamento Turístico. Artigo 9 o. Nono Princípio: Direito dos trabalhadores e dos empresários da indústria turística. Artigo 10 o. Décimo Princípio Aplicação dos princípios do Código Mundial de Ética do Turismo. Nota-se a preocupação da OMT em cercar de princípios éticos todos os envolvidos na relação turística, abrangendo deste as comunidades de destino, os empregados e empresários do setor até o próprio turista. Vale lembrar que este documento desmembra cada um dos princípios atingindo um nível de detalhamento compatível as atividades que deve ser realizada para o atendimento pleno do princípio ético previamente estabelecido O Turismo e o Município de Penha Berço nativo dos índios Carijós, o marco inicial do povoado foi à construção da Capela de São João Batista, em no local denominado Itapocorói (derivado do guarani "Itapocorá", cujo sentido define como sendo "parecido com um muro de pedra"). A região de Penha foi colonizada a partir do século XVIII com a invasão pelos espanhóis da Ilha de Santa Catarina (Florianópolis), por pescadores portugueses - na maioria açoriana - fugindo dos invasores e que procuravam novos locais para a caça e beneficiamento de baleias. A Armação do Itapocorói tornou-se então sede, na época, de uma das maiores armações baleeiras do sul do Brasil. Segundo informação retirada do site ( A comunidade de Itapocorói, por ter status de armação baleeira e sendo, portanto, um empreendimento particular, não pode ser elevado à freguesia durante o período em funcionamento como empreendimento empresarial. Uma nova comunidade, criada a seis quilômetros da Armação por moradores deslocados de núcleos de Itapocorói, teve progresso suficiente para ser elevada à categoria de freguesia em 23 de março de 1839, com o nome de Freguesia de Nossa Senhora da Penha do Itapocorói. No século XIX a caça da

48 48 baleia entrou em crise e foi substituída pela pesca artesanal e comércio rudimentar como subsistência. Penha assume em definitivo a liderança como a sede da comunidade. No dia 21 de junho de 1958 foi elevada à categoria de município, efetivamente instalado em 19 de Julho do mesmo ano. Os primeiros dados populacionais são de 1840, quando tinha habitantes e no século atual, em 1920 tinha habitantes. Seu desenvolvimento turístico teve início na década de 70 e hoje sua população gira em torno de 20 mil habitantes segundo IBGE 2007, chegando a passar dos 100 mil durante a temporada de verão. Uma nova fase do Município começou a ser vivida em 1991 com a instalação do Beto Carrero World - maior parque temático da América Latina e quinto do mundo. Penha, em expansão, vê surgir uma infraestrutura na parte de hotelaria. Por isso a região virou foco do turismo de entretenimentos, passando a receber um número maior de turista, não mais apenas no verão, vindos de várias partes do Brasil e do mundo. Veja no I e II folder da cidade. Sua data festiva, maio que também é a festa do Divino Espírito Santo. Tem como principais atividades econômicas além do turismo, a pesca e a maricultura são o forte da economia do município, que ocupa o primeiro lugar no Brasil no cultivo de marisco. A produção chega a toneladas anuais. Sua localização no litoral norte do Estado e a 120 km de Florianópolis SC, uma área de 59 km², seu clima mesotérmico úmido. A temperatura média vaia entre 18 C e 30 C. Altitude 20m acima do nível do mar. Cidades próximas: Itajaí, Porto Belo, Bombinhas, Blumenau, Navegantes, Joinville, Piçarras Barra Velha. Segundo informa secretaria de turismo e o site do município.

49 Figura 06: Imagem de Penha e o que a cidade tem para oferecer Fonte: Folder da cidade cedido pela secretaria de turismo 49

50 Figura 07: tirada do mapa da cidade Fonte: Folder com foto aérea da cidade, cedido pela secretaria do turismo 50

51 Parque Temático Beto Carrero world A grande atração da região é sem dúvida o Beto Carrero World, que fica nas imediações da Praia da Armação. Diariamente visitado por turistas do Brasil e outras partes do mundo, o parque oferece mais de 85 atrações entre brinquedos, shows e ainda um dos maiores zôológicos da América Latina. O parque é um dos roteiros turísticos mais procurados no Brasil e na América do Sul, movimentando todo o comércio e rede hoteleira da região. Mais de quatro milhões de pessoas já o visitaram desde 1991, com uma média de sete mil pessoas por dia, chegando a 25 mil durante a temporada de verão. O Beto Carrero World fica na margem da estrada de acesso à Penha, via BR 101. Abertura das bilheterias às 8h30. Os brinquedos funcionam das 10h às 18h. Fora de temporada o parque abre de quinta a domingo: Veja figura abaixo: Figura08: Parque Beto Carrero World Fonte:Revista Costa Verde Mar

52 52 Uma pesquisa feita pela SANTUR da demanda de turistas que freqüentaram o município de Penha em 2006, 2007 e 2008 nos meses de janeiro e fevereiro, mostra a quantidade de turista que vieram a cidade, o tipo de hospedagem, meio de locomoção, etc. Veja no quadro 03 abaixo tabelas comparativas; Origem Nacionais Estrangeiros Total Quadro 03 - Movimento estimado de Turista Fonte SANTUR / Gerencia de Planejamento Ano Taxa (%) 81,40 61,42 62,76 Quadro 04 Taxa de ocupação hoteleira Fonte: SANTUR / Gerencia de Planejamento Origem Nacionais 11,26 dias 8,86 dias 9,71 dias Estrangeiros 13,08 dias 8 dias 11 dias Média 11,30 dias 8,85 dias 9,72 dias Quadro 05 Permanência média em todos meios de hospedagem Fonte: SANTUR / Gerencia de Planejamento ESTADO Paraná 37,84% 43,88% 18,39% Santa Catarina 23,78% 12,24% 58,54% São Paulo 16,94% 13,99% 9,20% Rio Grande do Sul 9,37% 20,10% 8,17% Minas Gerais 0,36% 2,45% 0,73% Quadro 06 Principais Mercados Emissores Nacionais Fonte: SANTUR / Gerencia de Planejamento Meio de hospedagem Casa própria 36,10% 26,30% 36,59% Hotel 21,77% 25,43% 23,33% Casa ou apto. de alug. 13,27%% 12,28% 9,96% Hosp. Pensão, dormit. 4,25% O,52% 8,02% Pousada 3,01% 5,88% 3,36% Camping 1,24% 1,22% 2,07% Albergues alojamento 0,18% 0,77% Total 100% 100% 100% Quadro 07 Meios de hospedagem utilizados Fonte: SANTUR / Gerencia de Planejamento

53 Pousada / Hotéis O negócio de pousadas representa opção de hospedagem para quem procura preços mais acessíveis, fora dos grandes centros. As instalações, equipamentos e serviços mais simples fazem da pousada uma ótima opção para quem procura o aconchego do ambiente familiar, alimentação e lazer. Segundo (Andrade et al 2000) Pousadas de pequeno porte caracterizam-se por uma acomodação mais simples e informal. Hoje já há uma tendência de pousadas que apresentam elementos arquitetônicos caracterizados, tais como: ambientes para aumentar a comodidade dos clientes. Hotel no conceito simplificado tem como função básica oferecer abrigo, para quem está distante de sua casa e atender as suas necessidades básicas. Mediante o pagamento de diárias, oferece alojamento à clientela indiscriminada, consiste numa pessoa jurídica que explora ou administra o meio de hospedagem e que tem em seus objetivos sociais o exercício de atividade hoteleira. Com o passar do tempo e a evolução nos meios de hospedagem, os novos empreendimentos hoteleiros procuravam oferecer além das necessidades básicas para as pessoas, atrair também a população da microrregião para utilizar os produtos e serviços desses hotéis. (DUARTE, 1996; CASTELLE,2000) As pousadas, assim como os hotéis, estão se especializando em explorar as possibilidades da região onde estão instaladas, tais como: elementos históricos, esportes radicais, as frutas típicas, a culinária tradicional, lazer praia ou lazer montanha, o ambiente de fazenda, clima de montanha, etc. A definição do segmento de clientela a ser atendido é fundamental para o sucesso do negócio. Pousadas voltadas para o público da terceira idade estão em alta, essas pessoas tem renda mensal garantida e poucos gastos, além de dias de semana livres e vontade de viajar e aproveitar a vida. Além disso, a população brasileira está ficando mais velha. (SEBRAE SC 2009) O setor de hotéis e pousadas apresentou sinais de recuperação em 2005, após passar por um período de baixas taxas de ocupação e queda nas diárias médias entre 2001 e Essa recuperação deve se em parte a uma desaceleração no investimento em novos empreendimentos e também ao

54 54 encerramento da atividade de alguns hotéis antigos, somado ao crescimento da demanda pelo turismo interno ocorrido no ano. As pousadas e pequenos hotéis já representam 68% dos meios de hospedagem, o que corresponde a estabelecimentos, segundo a Embratur. Segundo o jornal Valor Econômico, em 2005 a demanda hoteleira cresceu 9% e a diária aumentou 6% no ano. No último ano, com a crise do setor aeronáutico, o segmento de hotelaria em geral sentiu a redução no índice de ocupação, especialmente com o cancelamento de pacotes turísticos, por passageiros que tiveram vôos atrasados. Por outro lado, direcionamento do turismo para as viagens terrestres promoveu uma excelente oportunidade para as cidades de médio e pequeno porte, o que possibilitou um crescimento espetacular na ocupação de pousadas. Segundo os dados da empresa Hotel Investment Advisor (HIA), consultoria especializada no segmento hoteleiro, analisando os dados de 2004, os hotéis que registraram as melhores taxas de ocupação são os econômicos (de valor menor das diárias) e aí se incluem as pousadas. Em algumas regiões do país já existe um excesso de oferta, pelo lançamento de vários empreedimentos voltados para um mesmo segmento. As possibilidades de crescimento do setor são altamente promissoras desde que o empresário identifique novos segmentos, como por exemplo, uma das opções poderia ser hospedagem para mochileiros, que ofereçam conforto aliado ao preço acessível. O turismo de lazer ou de negócios também é uma atividade em expansão. (Sebrae 2009) O crescimento do turismo e da hotelaria em nível nacional motivou o processo de desenvolvimento da gestão de produtos e do mercado hoteleiro, fazendo com que os interessados, buscassem a profissionalização, fator determinante nos dias de hoje. As empresas hoteleiras podem ser classificadas, quanto ao seu tamanho, em pequenas, médias e grandes. O parâmetro que fundamenta essa classificação Poe ser o apartamento, o numero de leitos ou a receita anual. (CASTELI, 2000). Ameaças e oportunidades: Sebrae 2009). As principais dificuldades vivenciadas no dia-a-dia do mercado; (segundo

55 55 - mão de obra não qualificada dos funcionários, especialmente nos pequenos centros; - alto custo dos itens para mobiliar um apartamento; - sazonalidade, período de baixa demanda, em que a ocupação dos apartamentos é baixa; - falta de capital de giro (compras, manutenção, publicidade etc); - falta de profissionalismo; - baixo poder aquisitivo dos consumidores; - inadimplência de clientes; - custos fixos elevados. As ameaças, vistas como fatores externos que podem interferir negativamente no negócio, são: - concorrência das redes de hotéis; - queda no poder aquisitivo dos consumidores; - competição por preço; - internacionalização das grandes redes de hotéis; - interdependência da pousada como destino de turismo, ou seja, o hóspede primeiro escolhe o destino, depois o meio de hospedagem; - qualidade do serviço público da região; - alteração no preço dos insumos; - baixa disponibilidade de mão-de-obra qualificada; Localização Um dos aspectos mais importantes para o sucesso ou insucesso do negócio é a localização, pois a partir daí é que se pode planejar a estrutura a ser montado, o preço que será praticado e o perfil do cliente que será atendido. A localização surge em função das características do público-alvo que pode ser: viagens a negócios, lazer, participação em festas e eventos culturais, motivos de saúde. Hoje as maiores quantidades de pousadas estão localizadas em cidades turísticas. Qualquer estudo para a instalação de uma pousada deve levar em consideração a infra-estrutura Acesso fácil e infra-estrutura da região são aspectos que devem ser levados em consideração pelo empresário na hora de definir o local.

56 56 Estradas sem sinalização, com dificuldades de acesso, podem influenciar negativamente o cliente na decisão de escolher onde passar o fim de semana ou as férias.

57 57 3. PLANO DE NEGÓCIO PARA IMPLANTAÇÃO DE UMA POUSADA EM PENHA Serão demonstrados os resultados do trabalho de campo, iniciando pela caracterização da organização sendo UNIVALI. Sua estrutura multicampi e sua política de atuação permitem atender a comunidade em toda a sua área de abrangência, promovendo o crescimento local e global através da produção e socialização do conhecimento pelo ensino, pela pesquisa e pela extensão. A Organização disponibiliza o MEU Movimento de Empreendedorismo Univali. A Pré incubadora; um espaço para incentivar as iniciativas empreendedoras dos acadêmicos. 3.1 Caracterização da Organização A Univali - Universidade do Vale do Itajaí é uma das maiores instituições de ensino superior do Brasil. Localizada no litoral centro-norte de Santa Catarina, está presente nas cidades de Itajaí, Balneário Camboriú, Biguaçu, Balneário Piçarras, São José e Tijucas. Seguindo a trajetória natural do ensino superior na região do Vale do Itajaí, a história da Universidade teve início em O dia 16 de Setembro deste ano data o primeiro documento oficial da Sociedade Itajaiense de Ensino Superior. Em 25 de outubro de 1968 é publicada a Lei Municipal 892, que cria a Autarquia Municipal de Educação e Cultura da cidade de Itajaí. Em 1970, a Autarquia é transformada em Fundação de Ensino do Pólo Geoeducacional do Vale do Itajaí (Fepevi). Em 1986, as Faculdades Isoladas de Ciências Jurídicas e Sociais, de Filosofia, Ciências e Letras, e de Enfermagem e Obstetrícia são transformadas em Faculdades Integradas do Litoral Catarinense (Filcat). No dia 16 de fevereiro de 1989, a Filcat torna-se Universidade do Vale do Itajaí, através da Portaria Ministerial 51/89, e em 21 de março é instalada oficialmente. Na

58 58 condição de Universidade, a Univali passa a ter autonomia para a abertura de novos cursos um dos fatores que a impulsionaram a se transformar na maior instituição de ensino superior do Estado. Atualmente a Univali possui mais de 30 mil alunos, que contam com 170 mil m2 de área construída, 485 salas de aulas e 950 salas de apoio e laboratórios, todos equipados com tecnologia de ponta e monitorados por profissionais altamente capacitados. Além disso, os estudantes dispõem de espaços reservados às atividades práticas, como clínicas, agências, escritórios, teatro, auditórios, ginásios de esporte e quadras poliesportivas, piscina e oito bibliotecas, que reúnem um acervo de 119,5 mil títulos de livros, 267,2 mil exemplares e cerca de 3,3 mil títulos de periódicos, com 85,7 mil exemplares. A Universidade do Vale do Itajaí possui mais de 50 cursos superiores, isso somando os cursos de graduação e os cursos seqüenciais de formação específica. Possui ainda cerca de 36 cursos de especialização/aperfeiçoamento, oito mestrados e dois doutorados. Além disso, dedicam-se à Educação de Jovens e Adultos e à Educação Básica com o Colégio de Aplicação da Univali (CAU) em Itajaí, Tijucas e Balneário Camboriú, atendendo mais de mil crianças e adolescentes, da Educação Infantil até o Ensino Médio. A Universidade sensível às mudanças do mercado compreendeu a importância do empreendedorismo para a formação dos seus alunos, introduzindo assim no fim da década de 90 a disciplina Empreendedorismo no currículo dos cursos de Administração e em 2000 no curso de Ciências Contábeis. No mesmo ano criou o curso Gestão Empreendedora no Campus de Balneário Camboriú, seguindo uma tendência que se delineava. No mesmo sentido, foram criadas Empresas Juniores vinculadas aos cursos de Administração (Unijunior), de Comércio Exterior (Trade Junior), de Turismo e Hortelaria (Acatur), de Oceanografia (Oceânica) e ao curso de Design. Tais iniciativas representaram mudanças importantes na formação dos acadêmicos, dando-lhes a oportunidade de estreitar relações com o mercado de trabalho e de vivenciar experiências voltadas para as respectivas áreas de atuação profissional. Embora não se possa desprezar a atuação das Empresas Juniores como instrumento de formação complementar dos acadêmicos, sua capacidade de disseminação de uma cultura empreendedora se mostrou acanhada, na medida em que as ações decorrentes da sua atuação ficam restritas aos respectivos cursos, no

59 59 âmbito de uma ou mais disciplinas focadas muito mais em técnicas e instrumentos do que em comportamento e atitude. Noutra vertente, foram desenvolvidos esforços no sentido de implantar uma incubadora de empresas. Diversos fatores contribuíram para que a iniciativa não lograsse êxito. No início de 2004 um novo grupo de professores retoma a idéia e obtém, da alta administração da Universidade, o endosso para a implementação de uma incubadora de empresas. Deste desafio nasce o MEU Movimento Empreendedor Univali, um modelo que incorpora um componente educacional que extrapola o empreendedor incubado, como preconizam os teóricos do ramo, mas que visa difundir conceitos e criar uma cultura empreendedora no ambiente acadêmico Movimento Empreendedor Univali MEU Assim, concebido como um movimento, o MEU tem suas atividades orientadas por forças-tarefas, atuando decisivamente na expansão da idéia empreendedora dentro da Universidade. O grupo vem desenvolvendo atividades, oficinas, palestras e garantindo as iniciativas de incubadoras e pré-incubadoras nos campi. A formação do movimento foi o fruto de reflexões e experiências de um grupo de professores de diversos Centros e dos vários Campi, inicialmente focados no desenvolvimento de uma Pré-Incubadora na Universidade, apoiado pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação, Extensão e Cultura (Proppec) e Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc). As discussões iniciais levaram o grupo a expandir o conceito, contemplando três processos básicos de sustentação operacional e um de articulação, a saber: Processo de gestão da Pré-Incubadora desenvolve e opera atividades encarregadas do provimento do espaço físico individualizado e de uso compartilhado, de apoio e suporte à gestão das empresas incubadas como: recursos humanos, inovação tecnológica, comercialização de produtos e serviços,

60 60 contabilidade, marketing, serviços jurídicos, captação de recursos, contratos com financiadores, processos de produção, marcas e propriedade industrial, entre outros. Processo de Formação Empreendedora tem sua ação voltada para dois públicos alvos: o público interno cujo escopo é a capacitação técnica, gerencial e empreendedora do pré-incubado; e o público externo com o qual tem o compromisso de disseminar o conceito de empreendedorismo e de prover o desenvolvimento da cultura empreendedora desenvolvendo ações voltadas para os corpos docentes e discentes da Universidade, voltadas precipuamente para o comportamento e atitudes, conceito de si, análise de ambiente, formulação de visões, identificação de oportunidades e desenvolvimento de conceitos de negócio. Processo de Relacionamentos tem por missão estabelecer a rede de contatos que dará suporte aos demais processos, devendo, para tanto, desenvolver e operar trabalhos encarregados do estabelecimento de alianças e parcerias de apoio institucional acesso a laboratórios, a agências de fomento e instituições de pesquisa e inovação, articulação política e com o mercado, criando uma rede de relacionamentos de suporte ao empreendedor. Desta forma, o MEU procura criar um ambiente propício para a realização de processos, produtos e serviços inovadores com potencial para o desenvolvimento de novos negócios, colocando-se como elemento catalisador do processo, atendendo ao desenvolvimento produtivo local, apoiando a economia da região de Itajaí e toda a área de influência da Universidade. Para auxiliar os incubados a buscarem recursos para seus projetos, o meu incentiva a participação entre outros em: Banco Santander: Oferece aos universitários que queiram revelar seus talentos empreendedores beneficiando a sociedade brasileira com seus projetos empreendedores e suas pesquisas científicas, um prêmio de R$ 50 mil para a viabilização do projeto. A inscrição pode ser feita até 23 de agosto de 2009, pelo site O prêmio Santander de Empreendedorismo é destinado a graduandos que desenvolverem o melhor plano de negócios, o prêmio vai ser destinado para cada uma das quatro categorias: Indústria, cultura e Educação, Tecnologia da Informação e Comunicação, e Bioteconologia. Todos os planos que concorrerem ao Premio Empreendedorismo serão avaliados pelos objetivos gerais e específicos, viabilidade financeira e de infraestrutura, valor criado para organização brasileira, indicadores dos resultados

61 61 esperados (quantitativos e qualitativos), caráter inovador, potencia para a geração de riqueza, e análise de impactos social e ambiental. A seleção e validação dos projetos estão sob a responsabilidade do professor e consultor Fernando Dolabela e do professor Afonso Cozzi, do Núcleo de Empreededorismo da Fundação Dom Cabral. Figura. 09: Prêmio Santader de Empreendedorismo Fonte: retirado do sitio banco Santander Sebrae Santa Catarina: está oferecendo também o concurso Meu Sonho Meu Negócio, é uma competição para empreendedores residentes e domiciliados no Estado de Santa Catarina. Tem como objetivo principal incentivar a prática do empreendedorismo responsável junto aos empreendedores, principalmente nas classes D e E, contribuindo para a criação de empresas mais fortes e com maior

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