A GRAÇA NA PERSPECTIVA WESLEYANA POR DÉBORA CRISTINA DE OLIVEIRA LOUREIRO

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1 INSTITUTO METODISTA BENNETT FACULDADE DE TEOLOGIA CURSO DE COMPLEMENTAÇÃO TEOLÓGICA A GRAÇA NA PERSPECTIVA WESLEYANA POR DÉBORA CRISTINA DE OLIVEIRA LOUREIRO RIO DE JANEIRO 2003

2 A Graça na Perspectiva Wesleyana Apresentado por Débora Cristina de Oliveira Loureiro como requisito Final do Curso de Complementação Teológica Rio de Janeiro 2003

3 Agradecimentos Aos professores Marcelo Carneiro e Livingstone dos Santos Silva pela compreensão e pela paciência na orientação deste trabalho. À Igreja Metodista Betel, por ter apoiado a minha vocação pastoral.

4 Dedicatória A Deus Pai, Filho, Espírito Santo, o centro da minha existência. Aos meus pais Jônas e Nair que apoiaram na minha vocação para o ministério pastoral. À Paulo Sérgio, meu esposo, pelo seu incentivo, carinho e principalmente pela sua compreensão. Aos meus filhos Jônatas e David que têm sido bênçãos para o meu ministério.

5 SUMÁRIO Título 1 Projeto da Pesquisa: A Graça na Perspectiva Wesleyana...6 Introdução...6 Justificativa...6 Objetivos...7 Metodologia...7 Roteiro da Pesquisa...7 Título 2 Relatório da Pesquisa: A Graça na Perspectiva Wesleyana...8 Introdução...8 Capítulo 1 A Graça na Perspectiva Bíblica A Graça no Antigo Testamento Vocabulário A Lei A Graça no Novo Testamento Vocabulário Os Evangelhos Sinóticos As Epístolas paulinas...16 Notas do Capítulo Capítulo 2 A Graça na Perspectiva Wesleyana A Trindade A Ordem Natural A Ordem da Salvação Graça Preveniente Graça Justificadora Graça Santificadora Os Meios de Graça...33 Notas do Capítulo Conclusão...37 Bibliografia Geral...38

6 Título 1 O Projeto da Pesquisa A Graça na Perspectiva Wesleyana INTRODUÇÃO Neste trabalho, que tem como título: A Graça na Perspectiva Wesleyana. Estarei abordando o tema da graça na perspectiva bíblica, na visão do Antigo Testamento e do Novo Testamento e a seguir o tema da graça na perspectiva de Wesley. Veremos a importância de entender o verdadeiro significado da Graça e o grande desafio que temos de Viver a Maravilhosa Graça de Deus. JUSTIFICATIVA O tema: A Graça na perspectiva Wesleyana foi escolhido porque após a leitura de alguns livros que abordam este tema, percebi que nós lemos, ouvimos, cremos na teologia da graça, porém ainda temos muita dificuldade em entender a graça de Deus e principalmente de colocá-la em prática. Sendo assim, fui motivada pelo Espírito Santo a fazer uma pesquisa mais profunda sobre o tema para que desta forma eu pudesse conhecer mais, entender mais e experimentar mais a Maravilhosa Graça de Deus que nos envolve incondicionalmente.

7 OBJETIVOS Compreender o verdadeiro sentido da Graça Divina; Entender a visão bíblica da Graça no AT e NT; Reconhecer a Teologia Wesleyana da Graça: Graça Preveniente, Graça Justificadora e Graça Santificadora; METODOLOGIA Biblioteca 1- Análise de registros históricos: Registros primários, cartas, diários. 2- Pesquisa de literatura para buscar a teoria e pesquisa prévia em livros. ROTEIRO DA PESQUISA Capítulo 1- A Graça na Perspectiva Bíblica 1.1- A Graça no Antigo Testamento Vocabulário A Lei 1.2- A Graça no Novo Testamento Vocabulário Os Evangelhos Sinóticos As Epístolas paulinas Capítulo 2- A Graça na Perspectiva Wesleyana 2.1- A Trindade 2.2- A Ordem Natural 2.3- A Ordem da Salvação Graça Preveniente Graça Justificadora Graça Santificadora Os Meios de Graça

8 Título 2 A Graça na Perspectiva Wesleyana INTRODUÇÃO O tema, A Graça na Perspectiva Wesleyana, despertou o meu interesse devido a necessidade de compreender melhor e de maneira mais profunda a misteriosa relação estabelecida por Deus com os homens e o efeito eficaz que a graça produz no coração daqueles que a recebem, entendem e procuram vivê-la. É verdade, que as boas novas do evangelho da graça não penetram nas nossas emoções como deveria, por isso, nem sempre produz o efeito desejado por Deus. Entender a Graça de Deus é entender o seu amor pela humanidade. A Bíblia diz que Deus nos amou primeiro: Nós amamos porque ele nos amou primeiro. (1 Jo 4.19). Esse amor de Deus é gratuito, incondicional. Nisto Deus prova o seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido para nos salvar, sendo nós ainda pecadores. (Rm 5.9). Percebemos a graça de Deus sendo derramada sobre a humanidade sem nenhum merecimento. Deus olha para o homem pecador, com o coração totalmente corrupto e abominável e mesmo assim, derrama a sua graça presenteando a humanidade com a salvação: Pela graça, então sois salvos, mediante a fé. (Ef 2.8). Como disse Wesley no seu sermão A salvação é pela fé : A graça é a fonte e a fé a condição da salvação. Viver a graça de Deus num mundo onde tudo é comprado ou vendido, onde há desigualdade, exploração da criança, da mulher, do trabalhador. Onde há opressão, escravidão, preconceito, onde o que menos existe é direito. Viver a graça não é uma tarefa fácil, é um grande desafio.

9 A Bíblia ensina que Deus não faz acepção de pessoas e derrama sobre todos a sua graça, indispensável à vida. Deus faz nascer o seu sol e vir chuvas igualmente sobre os maus e os bons, conforme ensinou o nosso Senhor Jesus Cristo:...porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos (Mt 5.45). Contudo, Ele distingui, com graça e amor especiais, os seus filhos, e isso podemos ver de maneira muito clara e evidente na história de Israel, especialmente no confronto com Faraó do Egito, na ação em prol da libertação de Israel. Deus tem a iniciativa desta relação com o povo de Israel, ele ama o povo, isto é graça. Graça é sinônimo de amor, bondade, compaixão, favor, misericórdia. Graça é uma relação pessoal que Deus estabelece entre si mesmo e os homens. Há muitas pessoas que sofrem as dores dos diversos problemas da vida por não conhecerem o alcance da graça de Deus, sua eficácia e a sua manifestação. Quando nós descobrimos a graça infinita de Deus aprendemos a lidar com os mais diversos problemas, superando-os com a graça de Deus e resolvemos o maior de todos os problemas, a falta de comunhão com Deus. Na trajetória de Wesley, vemos que ele tinha o objetivo de compreender o caminho da salvação que Deus preparou pela graça, mediante a fé. A sua teologia poderia ser descrita, preliminarmente como redescobrir as marcas do caminho, já postas em evidência pelos reformadores e pela Bíblia. As marcas principais dessa estrada são estabelecidas por Deus através da Graça Preveniente, da Graça Justificadora e da Graça Santificadora. Para Wesley, a Graça divina é a resposta de um Deus para as condições de pecado do ser humano.

10 Desta forma, percebemos o quanto foi importante essa teologia de Wesley tornando-se um marco no Movimento Metodista, que se iniciou no redescobrimento da experiência viva da Graça de Deus.

11 CAPÍTULO 1 1- A GRAÇA NA PERSPECTIVA BÍBLICA 1.1 A Graça no Antigo Testamento Vocabulário De acordo com o dicionário bíblico, graça envolve outros assuntos tais como perdão, a salvação, a regeneração, o arrependimento, e o amor de Deus. No AT não há nenhuma palavra hebraica que exprima o sentido teológico da palavra graça; o mais perto estão as palavras hesedh e hen. a)hesedh. Essa é traduzida centenas de vezes como misericórdia e dezenas e vezes como bondade, longanimidade, etc. É uma palavra de dois fios que pode ser empregada acerca de Deus e do homem; quando empregada acerca de Deus certamente implica em graça. Porém, quando empregada acerca do homem, deixa subentendido um amor constante por outro ser humano ou por Deus. É freqüentemente encontrada em associação com a palavra aliança, e denota a atitude de fidelidade com que ambas as partes de um pacto devem caracterizar-se. Quanto ao hesedh de Deus:...renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. Lm 3.22; quanto ao hesedh do homem: Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos. Os 6.6. b) hen. Não se trata de uma palavra ligada ao pacto nem tem dois lados. É empregada para significar a ação de um superior, humano ou divino, para com um inferior. Fala sobre favor desmerecido, e é traduzida por graça e favor por algumas

12 dezenas de vezes. Exemplos de hen humano se encontram em Gn 33.8,10,15; 39.4; Rt 2.2,10. O hen de Deus é encontrado em Jr Ninguém pode mostrar hen para com Deus ( como pode mostrar hesedh para com Ele), pois ninguém pode fazer-lhe um favor. 1 Israel compreendeu que a relação estabelecida por um Deus não era definida por um rei que governa, que promulga uma lei e julga em função desta lei. Para Israel, Deus também era misericordioso e não poderia agir como um chefe ou um juiz que usa a lei que oprime, escraviza o homem. Deus age como um pai que perdoa e agindo assim, trás transformação na vida do homem. A graça significa a disposição de Deus de amar, perdoar, de dar novas oportunidades ao homem, mesmo sem ter merecimento. A graça de Deus é revelada aos homens pecadores através do perdão dos pecados: Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade, e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia (Mq 7.18). Deus pode renunciar ao justo castigo e reconciliar consigo os pecadores por livre decisão de sua graça. Ao cair em pecado, o homem experimentou as amargas conseqüências da transgressão. Nessa condição, não haveria nada que pudesse fazer para modificar a sua situação. Se não fosse a intervenção divina a humanidade estaria condenada a uma miserável existência, sem nenhuma esperança de vida. A graça de Deus foi primeiramente oferecida a Adão e Eva, e, por extensão à toda humanidade, uma porta de saída para a condição pecaminosa do homem.

13 1.1.2 A lei J.o 1.17 põe a lei em aguda antítese com a graça, que afirma que a graça entrou no mundo por meio de Cristo. Isto não significa que não existia graça antes de Cristo, no Antigo Testamento, mas meramente que ela não estava no primeiro plano, e que dizia respeito primeiramente a Israel. 2 Desta forma, vemos que a graça é anterior à lei, pois Deus tratou com os patriarcas por meio da promessa, e com a nação como um todo por meio da lei. Na própria lei encontramos a graça. Israel, ao ser escolhido por Deus o povo eleito, é atribuída na lei, à livre escolha de Deus, e não a retidão de Israel. Quando foi estabelecido o pacto no Sinai, a iniciativa partiu de Deus, da mesma forma aconteceu na aliança da graça com Abraão. A lei é o sinal da aliança: Deus a deu para o seu povo eleito, que doravante deve mostrar sua fidelidade pela obediência a esta lei. Trata-se da manifestação da graça misericordiosa do Senhor para com o seu povo e a prova do seu amor e de sua bênção. A lei é uma graça. A Lei Moral, dada através de Moisés, estabelecia e traçava os limites e padrões de Deus, mas era incapaz de salvar, pois todos a quebram em seus pecados próprios e na sua origem pecaminosa (somos todos descendentes de Adão, que quebrou o pacto, no paraíso). No seu aspecto cerimonial (lei Religiosa), apontava para o Messias que havia de vir, mas os sacrifícios eram simbólicos, imperfeitos, sem poder inerentes em si. A Lei Civil, ou judicial, mantinha a estrutura da sociedade, mas não providenciava a redenção. Mas a Graça, que flui do Messias e por intermédio do seu trabalho, excede a Lei, não no sentido que a contradiz, mas no sentido que anula a sua condenação. Cristo, tendo pago os pecados dos Seus na cruz do Calvário, e tendo vencido a morte por Sua ressurreição, em função da Sua Graça, apropria (transfere, imputa) a Sua justiça a pecadores perdidos.

14 1.2- A Graça no Novo Testamento Vocabulário De acordo com o dicionário da Bíblia, o termo charis era a palavra normalmente usada para traduzir o vocábulo hebraico hen. O verbo correspondente mais próximo, charizesthai, era empregado para denotar tanto o perdão humano como o divino ( Cl 2.13; 3.13; Ef 4.32). Eleos representa o termo hebraico hesedh e tem o sentido de misericórdia. Não é usada mui freqüentemente e ocorre principalmente nas passagens baseadas no AT. Graça é tradução preferível a misericórdia porque inclui do poder divino que equipa o homem a viver uma vida moral. 3 A Graça de Deus é o Seu favor não merecido, contrário ao merecimento, mediante o qual a penalidade merecida e conseqüente é suspensa pela Misericórdia; e todas as bênçãos positivas são concedidas ao crente arrependido, pela Graça. Citação de Phillips: A Graça é algo em Deus que se encontra no âmago de todas as Suas atividades remidoras, é Deus baixando-se e estendendo a mão, inclinando-se desde as alturas de sua majestade a fim de tocar e segurar a nossa insignificância e pobreza. Citação de Champion: A Graça é amor operando a redenção, amor que persiste apesar do pecado; amor descendo ao nível do indigno e culpado. Citação de Scolfield: A Graça é um vocábulo moderno usado para traduzir a palavra grega Charis, que significa favor, sem recompensa ou equivalente. Se houver ato compensador ou pagamento por mais ligeiro ou inadequado, não se trata mais da graça Charis. Quando empregado para denotar

15 determinada atitude ou ação de Deus para com o homem, faz então parte da própria essência da questão que o mérito humano seja totalmente excluído. Ao usar a graça, Deus age de Si para com aqueles que merecem, não o Seu favor, mas a Sua ira. A graça é apropriada para expressar o evento que testemunha o Novo Testamento: A vinda de Jesus. As conseqüências da encarnação são a graça e a verdade, todo o amor do Deus que dá e perdoa, toda a revelação, conhecimento de Deus, estão em Jesus Cristo para serem comunicados aos homens, a fim de tirá-los das trevas. A capacidade de dar em Jesus é inesgotável, na plenitude de Deus. A graça e a verdade eram conhecidas pela revelação do A T., mas em Jesus Cristo elas são plenamente manifestadas. 4 O homem não pode ser salvo pelos seus próprios esforços, mas só em Jesus. A salvação não brota a partir do coração humano. Por mais que uma pessoa seja dada a fazer o bem, por mais que suas obras sejam excelentes, a salvação não vem de si mesma. A salvação é um ato da graça de Deus. Tudo o que Deus poderia fazer para salvar a humanidade da condição de pecadores, Deus realizou. O sacrifício de Jesus foi perfeito e completo. Sua ressurreição, e ascensão confirmam e provam isto. Assim, o homem, não poderia fazer nada para se salvar, porque era impossível para ele, mas Deus providenciou de maneira maravilhosa. E esta maravilhosa graça Deus oferece a todos. É um presente divino para a humanidade. Somente um amor inexplicável é capaz de executar este plano maravilhoso e oferecer gratuitamente, sem que precisemos fazer absolutamente nada.

16 1.2.2 Os Evangelhos sinóticos Conforme os Evangelhos sinóticos, onde a palavra graça quase não se encontra. Jesus prega com insistência sobre a paternidade e o amor de Deus; Deus mostra o seu amor a todos os homens, até aos pecadores. Vemos que muitas das parábolas de Jesus, ensinam a doutrina da graça. A parábola dos trabalhadores na vinha ensina que Deus não tem de prestar contas a ninguém por Seus dons graciosos. A parábola da grande ceia demonstra que o privilégio espiritual não assegura a felicidade final, e que o convite do Evangelho é para todos. O filho pródigo foi recebido por seu pai de uma maneira que não merecia. O arrependimento é frisado como uma condição da salvação ( Mc 1.15; 6; Lc 24.47). A fé, igualmente, tem o seu lugar garantido ( Mc 1.15; Lc. 7.50). O Deus Jesus não é, tipicamente, o juiz; Ele é o pastor que busca até achar a ovelha que se perdeu, a mulher que não descansa antes de receber a dracma perdida, o pai que anseia pela volta do filho e que faz banquete à sua volta. A maior graça de Deus é o próprio Jesus, que rompe o domínio de Satanás e inaugura o reino de Deus que está chegando. Mesmo o homem não merecendo um lugar no Reino de Deus, ele recebe por mera graça ou bondade de Deus As Epístolas paulinas Paulo que havia experimentado na sua própria vida o poder da graça divina e a impotência da lei é chamado para desenvolver a teologia da graça no Novo Testamento.

17 O vocábulo graça encontra lugar proeminente nas saudações iniciais e nas bênçãos finais das epístolas, sendo adicionado à saudação convencional da época, paz. A base da doutrina de Paulo é encontrada em Rm O homem é exibido como um pecador, mas que é justificado pela graça (Rm ), Deus trata o homem como se nunca tivesse pecado, é a graça de Deus sendo derramada. A fé é a resposta humana à graça divina (Rm 5.2; 10.9; Ef 2.8) A característica do Deus da graça é agir gratuitamente. O apóstolo Paulo mostra que todos os bens colocados por Deus à disposição dos homens são dons gratuitos, são graças. Tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada... (Rm 12.6). Ele insiste no caráter gratuito, imerecido, da justificação: Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus. (Rm 3.24); A justificação pela graça, mediante a fé, é o dom extraordinário de Deus, que ninguém poderia exigir. 5 É uma prova do seu amor infinito (Rm5. 8; Ef 2,4-6) e do amor de Cristo, que morreu pelos pecadores (Rm 5.6). Paulo acentua que Deus justifica de graça não por causa das obras, pois o que é conferido por graça, não pode ao mesmo tempo ser dado como recompensa pelas obras (Rm 4.4). A principal manifestação da graça de Deus é a missão de seu Filho. Deus enviou seu próprio Filho e entregou-o a morte de cruz (Rm 8.32) para que resgatasse os escravos da lei. O preço que Jesus pagou foi seu próprio sangue ( I co 6.20) e com seu sangue selou a nova aliança ( I co 11.25) na qual o homem, pela fé em Cristo é constituído filho de Deus ( Rm ; Gl 4.4-7), tornando-se o homem herdeiro dos bens da salvação divina (Gl 3.29; 4.7; Rm 8.16). Sendo esta relação obra exclusiva da graça de Deus e de Cristo, Paulo diz que o cristão não

18 está mais debaixo da lei, mas debaixo da graça (Rm 6.14), e aquele que pretende ser justificado pela lei decaiu da graça. Paulo diz que é através do espírito de Deus que o crente nasce de novo, é recriado e adotado como filho e herdeiro de Deus. O espírito de Deus é o princípio da vida sobrenatural, da vida nova (Rm 6.4), da vida em Cristo (RM 8.2), que é a vida da graça santificante. A necessidade da graça segue da doutrina paulina acerca do estado pecaminoso tanto dos judeus como dos gentios, e da impotência do homem para cumprir o bem que conhece e que deseja fazer. Paulo repetia sempre a mesma coisa insistindo na graça porque sabia o que poderia acontecer se nós crêssemos que merecemos o amor de Deus. Nos momentos de crise, quando falhássemos completamente com Deus, ou quando por qualquer motivo não nos sentíssemos amados, ficaríamos em terreno inseguro. Teríamos medo de que Deus pudesse parar de nos amar quando descobrisse a verdade a nosso respeito. Paulo o principal dos pecadores, como ele mesmo se intitulou uma vez sabia, sem sombra de dúvida, que Deus ama as pessoas pelo que Ele é, e não pelo que somos. 6 Mesmo que o homem não procure ou faça por merecer o amor de Deus, mesmo assim, a graça de Deus deixa sempre o caminho aberto para o homem se arrepender e se voltar para Deus. Sendo assim fica fácil perceber que, o homem é o alvo da maravilhosa graça de Deus. "Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, deu-nos vida juntamente com Cristo, pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para

19 conosco, em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; isto não vem de vós; é Dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas. (Ef ). Paulo refere-se nesse texto à morte espiritual; isto é, quando nosso espírito se afasta de Deus. O homem é portanto o alvo da graça de Deus por ser um pecador por natureza. "pois todos pecaram e carecem da glória de Deus. (Rm 3.23).

20 Notas 1- Douglas, J.D. et alii, O Novo Dicionário da Bíblia São Paulo, Vida Nova, 1995, p Douglas, J.D. et alii, O Novo Dicionário da Bíblia São Paulo, Vida Nova, 1995, p Douglas, J.D. et alii, O Novo Dicionário da Bíblia São Paulo, Vida Nova, 1995, p Allmen,Jean Jacques Von; Vocabulário Bíblico São Paulo, ASTE, 2001, p Allmen,Jean Jacques Von; Vocabulário Bíblico São Paulo, ASTE, 2001, p Yancey, Philip Maravilhosa Graça Editora Vida- SP,1999, p. 67

21 Capítulo 2 A graça na Perspectiva Wesleyana Teologia Metodista: O que constitui a base da compreensão da natureza da graça para a Graça é uma ação real de Deus no coração do homem, é a operação concreta e fáctica do amor de Deus na existência humana. Nas suas diferentes dimensões, ela perpassa e abrange a totalidade da vida; ela é preveniente, salvadora e santificadora, e pelo fato de ser intermediada regularmente através da ordem criada, ela também é sacramental. Graça é o amor de Deus em ação, tanto em Cristo, para nos reconciliar com ele, como no Espírito, para nos santificar totalmente (...) Pelo fato de a graça de Deus ser soberana ela precede a toda atividade humana e faz dela uma reação. Pelo fato de o amor de Deus ser universal, a sua misericórdia se estende a todas as suas criaturas e a promessa de sua graça vale para todos os seus filhos. Pelo fato de a graça possuir um caráter pessoal, ela pode ser rejeitada a sua apropriação deve ser um ato humano responsável. Pelo fato de utilizar objetos criados e meios como sinais exteriores e visíveis, ela é sacramental. Mas, mesmo assim ela é graça de Deus e continua livre. 1 Wesley estrutura sua Teologia na linha da Reforma, especialmente Lutero, que reencontra Agostinho e, na base, Paulo. O que se disse de Agostinho, aplica-se a Wesley, ele articula o pessimismo do pecado e da ordem da natureza com otimismo da Graça e da ordem da Salvação. Ao pecado, Deus responde com graça que deve ser livremente aceita ou rejeitada.

22 Wesley retornou, seguidamente, às expressões de fé em fé, de graça em graça, lembrando sempre que, além do perdão, recebemos a comunhão e as condições para a vida cristã. Em cada um desses momentos, especialmente na aceitação e crescimento na Graça, Wesley dá ênfase à participação ou co-operação humana com a Graça divina. Nessa ênfase Wesley distancia-se dos reformadores e do catolicismo, ao propor um caminho médio: sinergia com e pela Graça. Deus nos envolve com a Graça, e podemos nos mover nela. Podemos falar de um progressismo Wesleyano na Graça, nunca sem Graça. Na visão de Wesley, a primeira aliança foi estabelecida com Adão, antes da queda, tendo a intenção do homem ser totalmente santo e feliz, porém o homem não corresponde a essa aliança e numa nova tentativa, Deus concede uma nova oportunidade. A aliança da graça, porém, que visa a recuperação do favor de Deus e de sua vida, exige unicamente a fé, a saber, a fé viva naquele pelo qual Deus justifica quem foi desobediente.2 A criação do mundo e dos homens, foi um ato de iniciativa de Deus, porém, os homens destruíram a comunhão com Deus, pelo pecado. Deus, no desejo de conservar sua comunhão com o homem, envia seu filho Jesus Cristo, e, desta forma, o amor de Deus vence o poder do pecado e reconcilia os homens consigo. Esta iniciativa de Deus é a sua maravilhosa graça sendo derramada para a criação, pois sua salvação é oferecida a todos os homens e em Jesus Cristo o mundo inteiro é reconciliado com Deus. Quando o homem pecador goza da bondade de Deus, isto é graça por graça (Jo 1.16). Quando aprova a Deus derramar sobre nós bênçãos sempre renovadas, até mesmo conceder-nos a maior de todas as bênçãos, a salvação, o que podemos dizer senão: Graças a Deus pelo seu indizível dom! E assim é de fato:

23 Deus nos mostra a sua bondade em que Cristo morreu por nós, quando ainda éramos pecadores, para nos salvar. 3 Juntamente com todos os cristãos, mantemos firmemente a fé no ministério da redenção em e por Jesus Cristo. O coração do evangelho da redenção é a encarnação de Deus em Jesus de Nazaré. A Bíblia testemunha a redentora graça de Deus na vida e ensinamento de Jesus, em sua morte reconciliadora, em sua ressurreição, em sua ilimitada presença na história, em seu triunfo sobre os poderes do mal e da morte, e no seu prometido retorno. Pelo fato de Deus nos amar em realidade, apesar de nosso pecado anterior, ele também nos julga, nos chama ao arrependimento, nos perdoa e nos aceita na graça que nos oferece em Jesus Cristo e nos dá esperança de vida eterna.4 Wesley, em um dos seus sermões, diz que a fidelidade de Deus ao homem se manifesta na livre graça com que os conserva e lhes abre o caminho para a redenção. O seu amor se estende a todos, ninguém é privilegiado. A presença de Deus no mundo é graça. Sua natureza é graça; Graça é o que Deus é, o que ele sempre é: amor atuante. 5 Para Wesley, a graça divina é a resposta de Deus para as condições de pecado da vida humana (ordem da natureza, decaída da graça original). Wesley sustenta-se numa estrutura do pensamento teológico, no essencial do cristianismo bíblico, da experiência da igreja e de sua própria experiência como cristão. Ele pensa a partir de três blocos doutrinários: a Trindade; a Ordem Natural e a Ordem da Salvação.

24 2.1- A Trindade Wesley vê a Trindade pela ação de cada uma das pessoas e pela reciprocidade entre elas. a) O Pai revela-se na ação criadora e providencial. Dele emana a Graça Preveniente, primeira forma da resposta divina ao ser humano decaído da Graça original. Do Pai provém a ordem de criação, a lei moral inscrita no coração humano, e a Lei Mosaica revelada segundo um propósito salvífico. Arrependimento e obediência são frutos da Graça Preveniente, que envolve toda criatura humana(universidade da Graça) e, espera que cada um(a) responda livremente; b) O Filho, pelo seu sacrifício, sua obra expiatória, e pela vitória na ressurreição, é o portador da Graça Justificadora, que perdoa o pecado do que se move para ela (arrependimento e fé). O Reino é a esfera da Graça, ao alcance dos homens (mulheres) que se dispõem a trabalhar e desenvolverem a salvação através dele; c) O Espírito Santo torna a graça presente no Cristo, na Igreja e no mundo; é o agente da Graça Santificadora e do aperfeiçoamento da vida cristã. O novo nascimento, a regeneração, a evidência da Graça e da fé em nosso espírito, são obras atribuídas preferencialmente à atuação do Espírito Santo A Ordem Natural A Ordem Natural economia ou ordem onde predomina a força do pecado. São elementos essenciais dessa ordem:

25 a) O Pecado Original- Universal corrupção do ser humano, decaído da Graça original, e que nos priva da imagem de Deus original e de sua justiça. Tal como se apresenta a narração de Gênesis 3, o pecado original é a desobediência ao mandamento de Deus e ao mesmo tempo, falta de fé e desconfiança na Sua Palavra, desqualificando Deus como orientador e como fundamento da própria vida. b) A imagem de Deus no ser humano- Corrompida, mas não totalmente destruída, é como se fosse um órgão doente funcionando precariamente; o livre arbítrio natural; a razão; os dons naturais; a organização social. Wesley valorizou muito a base natural de nossa vida. c) A Criação- Como experiência humana de uma ordem natural que aponta para o criador e como tal deve ser respeitada. Wesley, raras vezes, fala dessa ordem da criação como da de um pacto de obras, desde Adão, baseada na Lei inscrita no coração (Rm 2) ( Sermões, I, 133 : Qual é, pois a diferença entre a justiça que é da lei e a justiça que é da fé, entre o primeiro pacto ou o pacto das obras, e o segundo, que é o pacto da Graça? ). Todo o resto do sermão procura fazer diferença entre um pacto e outro, entre uma justiça e outra. A ordem natural, segundo Wesley, só poderia funcionar sem o comprovado estado de corrupção geral, se o ser humano não tivesse decaído da Graça original. Entretanto, Wesley não desvaloriza as condições naturais e sociais da vida humana. Com Armínio e com a filosofia empirista inglesa, Wesley defende o valor das condições e dos dons naturais, em última instância sempre dons divinos, para que a Graça possa operar em nós, e a fim de que a própria ordem natural seja envolvida e recuperada pela Graça divina. 7

26 2.3- A Ordem da Salvação A Ordem da Salvação (ordo salutis): dominância da graça. Ordem da Graça revelada por Deus para salvação do ser humano mediante a fé. Wesley comentando este texto escreve: O grande fundamento do edifício cristão: Pela Graça sois salvo, Sermões, I, p.329 e outro lugar A Graça é a fonte; a condição é a fé, Sermões, I, 32. Os elementos essenciais dessa ordem são: Graça Preveniente A graça preveniente corresponde a ação de Deus como criador. Mesmo o ser humano decaído e não arrependido, é assistido pela Graça que o convence do pecado e o move em direção ao arrependimento. A graça preveniente desempenha na teologia uma função dupla. Wesley fala que a primeira função básica é tornar claro que a graça salvadora de Deus precede todo esforço e a toda ação humana e em segundo lugar, é a primeira ação da graça na vida do homem. Sendo assim, a graça preveniente é o primeiro passo na vida do homem no caminho para salvação. Para Wesley, é a voz de Deus que desperta a consciência do homem. A graça de Deus precede a todos os esforços humanos. É Deus que tem a iniciativa de ir ao encontro do homem, Ele prova o seu amor enviando o seu Filho unigênito para morrer por nós, enquanto ainda éramos seus inimigos, Deus nos

27 reconciliou pela morte de seu Filho. Por isso a graça, no sentido mais profundo, é sempre preveniente, anterior à nossa reação e predecessora da mesma. A graça é sempre o amor de Deus não merecido por qualquer ato ou atitude da parte humana. A Bíblia torna evidente que Deus sempre age primeiro. Nossa ação em relação a Deus é sempre uma resposta à iniciativa divina. Deus é como a galinha que junta os pintinhos debaixo das suas asas (Mt 23.37). Se nós o amamos é porque Ele nos amou primeiro. No dizer de Wesley, a graça de Deus é livre para todos e livre em todos. Seu amor é tão abrangente como o universo. Ele amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito (J.o 3.16). Ele busca o perdido até achá-lo (Lc 15). Deus não tem prazer na morte do ímpio (Ez 33.11). Wesley afirma que o pecador pode receber de boa mente a graça preveniente oferecida; nesse caso, Deus aumenta a graça e seus efeitos na vida da pessoa atingida. Mas a pessoa também pode resistir à graça, tornando-se cada vez mais insensível à presença divina surda à sua voz, cega às suas bênçãos e às suas maravilhas e, naturalmente, muda no que tange à comunicação com Deus. A graça preveniente(prévia) de Deus nos chama ao primeiro impulso interior de agradar a Deus; ela produz o primeiro clarão de entendimento da vontade de Deus; ela desperta em nós um sincero desejo de libertação do pecado e da morte e nos impulsiona ao arrependimento e à fé". 8 Uma das marcas básicas da pregação evangélico-metodista é manter aberto através da atestação da graça preveniente de Deus, em palavra e obra, em pregação, cura pastoral, vida comunitária e atividade diaconal este espaço livre para a resposta da fé e o seguimento de Cristo; ao mesmo tempo, encorajar os

28 homens a entrarem, passo a passo, neste espaço. O que se realiza, é totalmente dom de Deus, que se torna graça ativamente vivida Graça Justificadora A graça justificadora corresponde a ação redentora de Jesus Cristo. A clara noção bíblica de justificação dos pecados. É o ato de Deus Pai, pelo qual, em atenção à propiciação feita pelo sangue de seu Filho, mostra sua justiça(de misericórdia), pela remissão dos pecados passados. A redescoberta de Martinho Lutero da justificação pela fé abriu caminho para um relacionamento totalmente diferente; isto porque agora não via mais em Deus um juiz implacável ou vingativo senão um Deus gracioso e cheio de amor. Assim, a justificação pela fé veio a ser a chave para a interpretação luterana da Bíblia toda, e o fundamento teológico da Reforma Protestante como um todo. É inegável que a experiência de Wesley está na tradição de Paulo em Romanos e de Martinho Lutero. Para Wesley, justificação é uma outra palavra para perdão ; portanto, é remissão de todos os nossos pecados. Para ele, o que realmente acontece é que Deus é um pai amoroso e perdoa e recebe de volta o filho, mesmo sem merecer, apaga as suas transgressões e estabelece um novo relacionamento baseado em amor. Justificação é muito mais que um anistia, por causa de Cristo; é o fundamento de uma nova comunhão com Deus. Ao mesmo tempo, a ação justificadora de Deus é a revelação de sua justiça, bem como a revelação do Deus que permanece fiel a si mesmo em sua atividade salvadora.

29 Conforme Romanos 3.26, a redenção em Jesus se dá para que Deus mesmo seja justo e justifique aquele que vive da fé em Cristo Jesus. Enquanto Deus revela a sua natureza como justiça e amor, abre para os homens uma nova vida, em comunhão com ele. Dois aspectos são sublinhados para o conceito bíblico de justificação: a) Justificação é purificação do passado do homem, perdão de culpa e absolvição da acusação, que a lei levanta contra nós. Este aspecto está à frente, em Wesley. A justificação se dá baseada na morte vicária de Jesus, pela qual foi feita satisfação à justiça de Deus; na qual o castigo foi cumprido por Cristo; pela qual, ao mesmo tempo, foi criado espaço para a misericórdia de Deus, pela qual ele justifica todo aquele que crê em Jesus. b) A justificação produz simultaneamente uma nova relação com Deus, que tem a sua marca na paz que Deus concede, na alegria que corresponde à esperança na glória de Deus.10 Algumas explicações concernentes a justificação estavam no centro da pregação de Wesley: - Justificação precede santificação e não vice-versa; - Justificação é justificação do ímpio ; vale para qualquer um, sem précondições, a única condição se queremos usar este termo é de recebê-la em fé; - A justificação acontece na base da fé, sem a necessidade de obras prevenientes ou que a fundamentem. 11 Wesley não acreditava na idéia de uma dupla justificação, das quais uma se realizaria pela graça e pela fé, e a outra na base da demonstração da fé nos seus frutos. Para ele, trata-se da totalidade da ação salvadora de Deus no homem. Deus

30 suscita fé no homem e a fé é atuante pelo amor, não se trata de uma contribuição adicional, mas da compreensão da ação salvífica de Deus no homem, como um todo. Wesley buscava deixar claro que a compreensão correta e a vivência do somente pela fé, não deixava a fé inativa, mas deveria ser atuante e produzir frutos. Em um dos seus sermões Wesley disse: Nós, uma vez justificados pela graça, não recebemos em vão esta graça de Deus. A nossa justificação vem gratuitamente da simples misericórdia de Deus, pois, enquanto que todo o mundo não é capaz de pagar qualquer parte da sua redenção, foi do seu agrado, sem que tivéssemos nenhum merecimento, prepararnos o corpo e o sangue de Cristo pelos quais o nosso resgate pudesse ser pago a e sua justiça ser satisfeita. Cristo é, portanto, agora, a justiça de todos aqueles que verdadeiramente crêem nele. 12 O ser é justificado pela graça. Pois o que se dá por obras é o pagamento de uma dívida, no entanto a graça implica um favor imerecido. A condição da nossa justificação é somente a fé, a fé que existe em nós pela graça de Deus Graça Santificadora A graça santificadora corresponde a ação do Espírito Santo. Promove o crescimento do cristão na Graça, pela regeneração ou novo nascimento, pelas obras de piedade e de misericórdia, até a plenitude ou perfeição da vida cristã. A perfeição cristã é para Wesley a plenitude do amor de Deus nos limites e fragilidades da vida humana sob a sua Graça.

31 A justificação inclui aquilo que Deus faz por nós através de seu Filho; a santificação, aquilo o que Deus opera em nós pelo seu Espírito. Ou numa outra definição básica: Pela justificação somos redimidos da culpa do pecado e restabelecidos para sermos recebidos novamente no favor de Deus; pela santificação somos redimidos do poder da raiz do pecado e restabelecidos na imagem de Deus. 13 A santificação se dá na demonstração de uma vida de obediência a Deus, mostrando-se estar livre do pecado e se colocando à disposição de Deus. A santificação é a justificação vivida. Neste processo de santificação, existe uma reciprocidade de Deus e do Homem. Deus, através do seu Espírito santifica continuamente o homem e o homem se coloca inteiramente à disposição de Deus. Uma importância central para a doutrina wesleyana é a identificação entre santificação e amor. Wesley fala que a santificação consiste na recuperação da imagem de Deus no homem e esta imagem é identificada com a mente de Cristo e esta por sua vez, com o amor. A santificação é um dom de Deus, assim como o amor de Deus o é. O amor é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo (Rm5.5). No processo de santificação, onde o amor de Deus se torna centro de nossa vida, somos capacitados a amar a Deus e ao próximo. Esta verdade é apresentada por Wesley como o novo nascimento e princípio da santificação, assim como a verdadeira marca de todo metodista. Wesley mantém com insistência, que somos santificados pela fé, pois só a fé possibilita este amor que Deus nos concede. Ele ensina que devemos viver a

32 santidade como resposta à santidade de Deus, assim como Deus a revelou em Jesus Cristo, como amor: Deus é amor. Visto que santificação é amor, necessariamente ela é social, sendo assim o esforço pela comunhão perfeita com Deus, deve refletir em um reto relacionamento com os homens. Quem ama a Deus e ao próximo como a si mesmo, vive em comunhão com Deus e é santo; quem é libertado, pelo amor a Deus, do egoísmo e do desinteresse pelo outro, e quem resolveu os seus próprios problemas básicos e se tornou livre para amar os outros, este é certamente feliz. 14 Wesley tem a convicção que o poder santificador da graça de Deus entra de maneira eficiente na vida dos homens, capacitando-os para o perfeito amor a Deus e aos seus semelhantes. Fé crida e graça vivida devem ser distinguidas, mas não separadas uma da outra, muito menos contrapostas uma à outra. Santificação em Cristo e santificação da vida formam e constituem fundamentalmente uma unidade, e mesmo na prática não devem ser vistas plenamente separadas, embora não sejam simplesmente idênticas. 15 A santificação no mundo de hoje se torna um grande desafio. Para os homens do mundo moderno, santo e santificação são conceitos tirados do âmbito cúltico, ainda menos acessíveis que conceitos tirados das relações humanas, como: reconciliação, justificação e perdão. Todavia, são importantes tais conceitos para se tornar claro que se trata da relação com Deus e do espaço que é próprio dele, assim como a sua vontade neste mundo e em nossa vida. A doutrina de santidade, orientada pelo Novo Testamento deve fazer sobressair a proximidade à vida da ação santificadora de Deus em todos os setores

33 da vida. A santificação deve agir na vida diária dos homens e fazer valer Deus e seu amor. A presença do amor de Deus nos homens é a graça sendo manifesta. A doutrina wesleyana da santificação pode, neste contexto, trazer uma contribuição valiosa para afirmar a intra-mundanidade de redenção e salvação, pela qual o homem não fica entregue a si mesmo, mas experimenta, em sua vida diária, a transcendência do amor de Deus. São três as áreas estreitamente ligadas entre si, em que a eficácia da graça santificadora de Deus aparecem em seus efeitos: A santificação pessoal; A santificação da comunidade e a Santificação e sociedade.16 Wesley domina claramente o aspecto da santificação pessoal. A santificação pessoal que irá produzir os seus efeitos na relação com Deus, na relação com o próximo e na relação consigo mesmo. Santificação significa a busca de caminhos, a partir da vivência direta com Deus, caminhos que produzam sempre novos encontros com Deus, que os aprofundam e os conservam, mesmo em tempos difíceis. 17 O caminho da graça em direção ao homem e com o homem constitui uma íntima unidade, e por isso também o caminho para a salvação e na santificação nada mais é que graça vivida Os meios de Graça Wesley entende por meios de Graça os sinais exteriores, ou palavras ou ações ordenadas por Deus e designados para esse fim, para serem canais ordinários pelos quais ele comunica aos homens a Graça Preventiva, Justificadora e Santificante.

34 Através dos meios de graça, a graça de Deus flui até nós como através de canais; são como artérias, que ligam o organismo da comunidade e os cristãos individuais com a cabeça, Cristo. Naturalmente esse processo não faz da graça de Deus como que uma substância, ou fluído divino que leva até nós a graça; antes, deve ser concebido como símbolos do fato de que Deus mesmo entra em contato direto e pessoal com aqueles que fazem uso desses meios. O Espírito de Deus se utiliza deles para levar-nos ao conhecimento claro da vontade divina e encher nossos corações com seu amor. 19 Ele trata os meios de Graça em duas categorias: Meios de Graça revelados ou instituídos: A Igreja (ao contrário de alguns reformadores, Wesley desenvolveu uma forte e coerente eclesiologia); os Sacramentos; a leitura da Bíblia; o jejum; a caridade; a oração; as ordens presbiteral (muito importante para a eclesiologia de Wesley) e diaconal; sacerdócio universal, etc. 20 Wesley dava ênfase que na ceia como meio de graça, era experimentado o poder da graça preveniente, justificante e santificante Meios de Graça Prudenciais: São aqueles que os cristãos devem discernir como adequados para o crescimento dos crentes e para o melhor serviço na missão em diferentes situações. Wesley foi muito criativo e ponderado em aproveitar inúmeros meios prudenciais eficientes: as sociedades, as classes, as bands (círculos, pequenos grupos), a literatura (os panfletos, a Biblioteca Cristã, os livros populares de medicina), a Escola Dominical, o emprego de ministérios leigos, a conexionalidade, e inúmeras outras formas de ministérios.

35 Porém, Wesley não acreditava que nenhum meio fosse válido por si (opus operatum, como dizem os católicos). Os meios nunca podem ser considerados como fins. Em muitos casos Wesley temia a idolatria dos meios: Não há poder nenhum nesses meios; são, em si mesmos coisa inócua, pobre, morta; separados da comunhão com Deus, são uma folha seca, uma sombra. (Sermões, I, p. 342). Por outro lado, Wesley considerava fanatismo buscar os fins sem se valer dos meios de graça colocados à nossa disposição. 21 Para Wesley a graça de Deus agirá através desses meios naqueles que aspiram a ela. Por isso não pode se colocar limite à ação da graça, ela não é recebida apenas por esses canais, pode alcançar os homens de muitas outras maneiras e transformá-los. Tanto o desprezo como a supervalorização das formas exteriores da graça constituem perigo; são formas que esperam cumprimento; a graça de Deus necessita de canais e vasos receptores para alcançar os seres humanos. 22 Os meios de graça, se tornam instrumentos que auxiliam à conversão, como caminhos e modos do homem se abrir inteiramente à Deus.

36 Notas 1- Klaiber, Walter e Manfred Marquardt. Viver a Graça de Deus: Um Compêndio de Teologia. São Bernado do Campo, Editeo, 1999, p Klaiber, Walter e Manfred Marquardt. Viver a Graça de Deus: Um Compêndio de Teologia. São Bernado do Campo, Editeo, 1999, p Klaiber, Walter e Manfred Marquardt. Viver a Graça de Deus: Um Compêndio de Teologia. São Bernado do Campo, Editeo, 1999, p Klaiber, Walter e Manfred Marquardt. Viver a Graça de Deus: Um Compêndio de Teologia. São Bernado do Campo, Editeo, 1999, p Klaiber, Walter e Manfred Marquardt. Viver a Graça de Deus: Um Compêndio de Teologia. São Bernado do Campo, Editeo, 1999, p Teixeira, Uriel, Caderno Principal para Estudo da Disciplina: História e Teologia do Metodismo Curso de Teologia em Regime Especial (complementação) - Rio de Janeiro, 2003, p Teixeira, Uriel, Caderno Principal para Estudo da Disciplina: História e Teologia do Metodismo Curso de Teologia em Regime Especial (complementação) - Rio de Janeiro, 2003, p Klaiber, Walter e Manfred Marquardt. Viver a Graça de Deus: Um Compêndio de Teologia. São Bernado do Campo, Editeo, 1999, p Klaiber, Walter e Manfred Marquardt. Viver a Graça de Deus: Um Compêndio de Teologia. São Bernado do Campo, Editeo, 1999, p Klaiber, Walter e Manfred Marquardt. Viver a Graça de Deus: Um Compêndio de Teologia. São Bernado do Campo, Editeo, 1999, p Klaiber, Walter e Manfred Marquardt. Viver a Graça de Deus: Um Compêndio de Teologia. São Bernado do Campo, Editeo, 1999, p Burtner, R. W. e Chiles, R. E, Coletânea da Teologia de João Wesley, 2.edRio de Janeiro Igreja Metodista Colégio Episcopal, 1995, p Klaiber, Walter e Manfred Marquardt. Viver a Graça de Deus: Um Compêndio de Teologia. São Bernado do Campo, Editeo, 1999, p.268 e Klaiber, Walter e Manfred Marquardt. Viver a Graça de Deus: Um Compêndio de Teologia. São Bernado do Campo, Editeo, 1999, p Klaiber, Walter e Manfred Marquardt. Viver a Graça de Deus: Um Compêndio de Teologia. São Bernado do Campo, Editeo, 1999, p.302 e Klaiber, Walter e Manfred Marquardt. Viver a Graça de Deus: Um Compêndio de Teologia. São Bernado do Campo, Editeo, 1999, p Klaiber, Walter e Manfred Marquardt. Viver a Graça de Deus: Um Compêndio de Teologia. São Bernado do Campo, Editeo, 1999, p Klaiber, Walter e Manfred Marquardt. Viver a Graça de Deus: Um Compêndio de Teologia. São Bernado do Campo, Editeo, 1999, p Klaiber, Walter e Manfred Marquardt. Viver a Graça de Deus: Um Compêndio de Teologia. São Bernado do Campo, Editeo, 1999, p Teixeira, Uriel, Caderno Principal para Estudo da Disciplina: História e Teologia do Metodismo Curso de Teologia em Regime Especial (complementação) - Rio de Janeiro, 2003, p Teixeira, Uriel, Caderno Principal para Estudo da Disciplina: História e Teologia do Metodismo Curso de Teologia em Regime Especial (complementação) - Rio de Janeiro, 2003, p Klaiber, Walter e Manfred Marquardt. Viver a Graça de Deus: Um Compêndio de Teologia. São Bernado do Campo, Editeo, 1999, p.364

37 CONCLUSÃO A graça que surge do nosso relacionamento com Deus e com as outras pessoas nos leva a um nova perspectiva. A nossa visão é ampliada, já não vemos com os nossos próprios olhos mas procuramos ver com os olhos de Deus. Estamos vivendo no mundo onde é governado pela ausência da graça, onde as pessoas estão totalmente cegas. Precisamos urgentemente de olhos curados pela graça, para aprendermos a ver o potencial nos outros, da forma como Deus no vê. O desafio é grande, mas não podemos nos intimidar. Wesley também enfrentou desafios, porém não desistiu e conseguiu um avivamento espiritual, uma recuperação do velho e então esquecido Evangelho da graça livre e abundante de Deus para todos os homens. Wesley retornou, seguidamente, às expressões de fé em fé, de graça em graça, lembrando sempre que, além do perdão, recebemos a comunhão e as condições para a vida cristã. Em cada um desses momentos, especialmente na aceitação e crescimento na Graça, Wesley dá ênfase à participação ou cooperação Humana com a Graça divina. Deus nos envolve com a Graça, e podemos nos mover nela. E ele nos desafia a viver a Sua maravilhosa Graça, pois a Graça é a única força do universo suficiente para quebrar as cadeias que escravizam a humanidade.

38 BIBLIOGRAFIA GERAL Klaiber, Walter e Manfred Marquardt Viver a Graça de Deus: Um Compêndio de Teologia São Bernado do Campo, Editeo, 1999 Allmen,Jean Jacques Von; Vocabulário Bíblico São Paulo, ASTE, 2001 Monloubou, Louis ef.m Du Buit Dicionário Bíblico Universal Petrópolis, RJ Vozes; Aparecida, SP Editora Santuário, 1996 Douglas, J.D. et alii, O Novo Dicionário da Bíblia São Paulo, Vida Nova, Wesley, John Romanos: Notas explicativas Reily São Paulo- Editora Cedro, 2000 Yancey, Philip Maravilhosa Graça Editora Vida- SP,1999 Shedd, Russell P. et, alii, O Novo Comentário da Bíblia 3 edição São Paulo- Editora Vida Nova, 1997 Born, A. Van Den,Dicionário Enciclopédico da Bíblia 5ª edição, Editora Vozes, Petrópolis,1992 Burtner, R. W. e Chiles, R. E, Coletânea da Teologia de João Wesley, 2.ed Rio de Janeiro Igreja Metodista Colégio Episcopal, 1995 Teixeira, Uriel, Caderno Principal para Estudo da Disciplina: História e Teologia do Metodismo Curso de Teologia em Regime Especial (complementação) Rio de Janeiro, 2003 Bíblia de Estudo de Genebra.São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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