Vitor Hugo de Oliveira Luiz Augusto Lopes Serrano Antonio Lindemberg Martins Mesquita

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1 Capítulo 5 Produção integrada: ferramenta de gestão da qualidade para pomares de cajueiro Vitor Hugo de Oliveira Luiz Augusto Lopes Serrano Antonio Lindemberg Martins Mesquita Resumo: A partir da década de 1980, houve um gradativo incremento na demanda por sustentabilidade da agricultura, fomentado pelos movimentos ambientalistas de preservação dos recursos naturais e pela demanda por produtos saudáveis e ambientalmente corretos. Surgia, assim, o sistema de Produção Integrada, o qual visa à produção sustentável respeitando os recursos naturais e valorizando os aspectos humanos. Utilizado primeiramente com frutas Produção Integrada de Frutas (PIF), o sistema integra hoje outras cadeias produtivas, totalizando mais de 40 produtos. Neste capítulo, serão abordados os princípios e vantagens da Produção Integrada, com destaque para alguns resultados de pesquisa obtidos pela implantação desse sistema na cultura do cajueiro-anão-precoce. Introdução Apesar do grande potencial de uso e da importância socioeconômica, o agronegócio caju ressente-se da ausência de ferramentas de gestão da qualidade no campo que priorizem a qualidade da matéria-prima e as demandas dos países importadores. Para importar outras espécies de frutas, a maioria dos compradores exige que os produtores tenham os seus sistemas de produção certificados prioritariamente de acordo com as normas de protocolos que deem ênfase às questões ambientais e sociais e, entre outras atribuições, exijam a rastreabilidade do produto. No caso específico da amêndoa de castanha-de-caju (ACC), os principais compradores, Estados Unidos e Europa, estão dispostos a pagar preços diferenciados pelo produto oriundo de sistemas de produção que preconizam os aspectos sociais e ambientais. Desse modo, produzir alimentos certificados pode representar a garantia de melhores preços e a comercialização no mercado internacional (OLIVEIRA; ANDRADE, 2004). Os principais países importadores e as principais frutas exportadas pelo Brasil mostram a grande potencialidade de mercado ainda existente nesse setor, tendo em vista, principalmente, o aperfeiçoamento dos mercados, a mudança de hábitos

2 176 Parte 2 Onde, o que plantar e como conduzir pomares de cajueiros alimentares e a necessidade de alimentos seguros, traduzidos pelas seguintes estratégias: Movimento dos consumidores, principalmente europeus, na busca de frutas e hortaliças sadias e com ausência de resíduos de agroquímicos perniciosos à saúde humana. Cadeias de distribuidores e de supermercados europeus, representadas, principalmente, pelo EurepGAP (1), que tem pressionado exportadores de frutas e hortaliças para o estabelecimento de regras de produção que levem em consideração a ausência de resíduos agroquímicos, a preservação do meio ambiente e condições de trabalho e higiene (ANDRIGUETO; KOSOSKI, 2002). A Produção Integrada (PI) A Produção Integrada surgiu na Europa como uma extensão do Manejo Integrado de Pragas (MIP). O MIP tinha como objetivo principal reduzir o uso de agrotóxicos para o controle de pragas. Entretanto, tanto os pesquisadores quanto os produtores verificaram que o MIP, isoladamente, não era suficiente para que esse objetivo fosse alcançado. Seria, então, necessário haver mudanças profundas em todo o sistema produtivo, integrando com as demais práticas culturais (ANDRIGUETO; KOSOSKI, 2002). Desse modo, os países da União Europeia, como Espanha, França, Itália e outros, apoiados nas diretrizes da Organização Internacional de Luta Biológica e Integrados Contra os Animais e as Plantas Nocivas (OILB), desenvolveram, na década de 1980, o conceito de Produção Integrada (PI). O objetivo era atender as exigências dos consumidores e das cadeias de distribuidores e supermercados, em busca de alimentos sadios e com ausência de resíduos de agrotóxicos, ambientalmente corretos e socialmente justos, motivados por ações de órgão de defesa dos consumidores (ANDRIGUETO; KOSOSKI, 2002). Assim, inicialmente, surgiu a Produção Integrada de Frutas (PIF), sistema de produção caracterizado por respeitar os requisitos de sustentabilidade ambiental e da segurança alimentar, por meio do emprego de tecnologias não agressivas ao meio ambiente e à saúde humana. No Brasil, a PIF teve início em 1998 com a cultura da macieira, devido às exigências do mercado da Comunidade Europeia. Para a continuidade das importações da fruta, os compradores internacionais queriam uma garantia (uma certificação oficial) do cumprimento de todos os requisitos preestabelecidos por eles (BRASIL, 2009). (1) EurepGAP: padrão comum para a prática da gestão agrícola criada na década de 1990 pela cadeia de supermercados europeus e seus principais fornecedores.

3 Capítulo 5 Produção integrada: ferramenta de gestão da qualidade para pomares de cajueiro 177 Desse modo, o Modelo de Avaliação da Conformidade da Produção Integrada de Frutas no Brasil foi lançado em 1 o de agosto de 2002 e oficializado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em 11 de setembro do mesmo ano (BRASIL, 2009). Hoje, esse sistema de produção integra, além de frutas, outras cadeias produtivas, e, por isso, o programa passou a ser denominado Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil). Atualmente, existem em desenvolvimento 56 projetos de fomento à produção integrada no âmbito do Mapa, envolvendo 42 culturas e 18 unidades da federação (BA, CE, DF, ES, GO, MS, MG, PA, PB, PR, PE, PI, RN, RS, SC, SP, SE e TO). As adesões ao programa totalizam produtores e empresas, com ha, produzindo toneladas de alimentos sob esse sistema de produção (BRASIL, 2009). Os produtos oriundos do sistema PI Brasil são identificados pelo mercado mediante selos de conformidade que asseguram ao consumidor que todo processo envolvido, desde a produção de mudas até a comercialização do produto final, é conhecido e monitorado. No caso do Brasil, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) é o responsável pela acreditação dos Organismos de Avaliação da Conformidade (OAC), certificadores, que, por sua vez, são responsáveis pelo credenciamento e pelas auditorias dos produtores inclusos no sistema. Em outras palavras, a certificação no âmbito da PI Brasil é realizada via sistema de terceira parte, isto é, os OACs. Caso haja atendimento às Normas Técnicas Específicas, o produto é chancelado oficialmente pelo Mapa e pelo Inmetro por meio de um selo (Figura 1), contendo um código numérico, que é a garantia de rastreabilidade do produto (BRASIL, 2009). Figura 1. Selos para produtos agrícolas com conformidade da Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil). Fonte: Inmetro (2011).

4 178 Parte 2 Onde, o que plantar e como conduzir pomares de cajueiros O selo visa comprovar a aplicação correta das normas do sistema PI Brasil, baseado em boas práticas agropecuárias. Visualmente, a imagem remete a um visto que representa a certificação de qualidade de cada um dos produtos. A sensação de que ela possui dobras remete à ideia do origami, tendo em vista que, para obtenção do selo, o produtor deve seguir uma série de orientações determinadas pelo Mapa. O verde remete à natureza, agricultura, e a ponta amarela e azul representa a asa de um pássaro, lembrando que o sistema de Produção Integrada Agropecuária abrange também produtos de origem animal (MANUAL..., 2011). Os selos de conformidade, além de atestarem os produtos originários de produção integrada, possibilitam a toda a cadeia consumidora obter informações sobre: a) procedência dos produtos; b) procedimentos técnicos operacionais utilizados; c) insumos utilizados no processo produtivo, dando transparência ao sistema e confiabilidade ao consumidor. Todo esse sistema executado garante a rastreabilidade do produto por meio do número identificador estampado no selo, tendo em vista que ele reflete os registros obrigatórios das atividades de todas as fases que envolvem a produção e as condições em que foram realizadas, transportadas, processadas e embaladas (BRASIL, 2009). Princípios da Produção Integrada A produção integrada tem por princípio, desde sua concepção, a integração de vários processos em toda a cadeia produtiva. Portanto, sua implantação deve ser vista de forma holística, estruturada sob quatro pilares de sustentação: 1) Organização da base produtiva. 2) Sustentabilidade do sistema. 3) Monitoramento dos processos. 4) Informação e banco de dados. A organização da base produtiva refere-se às capacitações de todos os atores envolvidos na cadeia produtiva. Assim, são realizadas capacitações técnicas contínuas dos produtores, responsáveis técnicos e mão de obra. São abordadas, nas capacitações, as práticas agrícolas, organização associativa e gerenciamento, comercialização e marketing, processos de transporte, embalagem, segurança alimentar, higiene pessoal e ambiental, segurança do trabalho e educação ambiental, entre outros. A sustentabilidade do sistema engloba as fases de planejamento ambiental e os processos de monitoramento ambiental. São realizados o diagnóstico ambiental e o desenvolvimento de planos dirigidos à prevenção e/ou correção de problemas ambientais. Ocorre também o controle da qualidade da água utilizada no sistema produtivo.

5 Capítulo 5 Produção integrada: ferramenta de gestão da qualidade para pomares de cajueiro 179 Com relação ao processo de produção, o monitoramento começa desde a obtenção dos propágulos (e sementes) até os processos de pós-colheita e embalagem para comercialização. Todo o sistema é monitorado e registrado em cadernos de campo e pós-colheita. Assim, após a auditoria, certificação e avaliação positiva do produto, ele receberá o selo de certificação. Pelo número identificado no selo, tanto os compradores como os consumidores poderão ter acesso a todas as informações do sistema produtivo daquele produto, fato denominado de rastreabilidade. A rastreabilidade é uma das etapas significativas do sistema, acompanhando e gerenciando todas as fases da produção, assegurando um adequado processo sustentável. Da colheita até as gôndolas do comércio varejista, todos os produtos e atividades são rastreados, de forma a preservar seus nutrientes e qualidade até chegarem aos mercados. Desse modo, a produção integrada está colocada no ápice da pirâmide como o nível mais evoluído em organização, tecnologia, manejo e outros componentes, num contexto em que os patamares para inovação e competitividade são estratificados por níveis de desenvolvimento e representa os vários estágios em que o produtor poderá ser inserido num processo evolutivo de produção (Figura 2). PI Nível 5 EUREP-GAP Nível 4 BPA APPCC / PPHO Nível 3 Produtor com BPA Nível 2 Produtor sem BPA Nível 1 Ações de Conscientização Básica Legenda : PI: Produção Integrada; EUREP-GAP: Protocolo Europeu de Boas Práticas Agropecuárias; APPCC: Análise de Perigos e Pontos Críticos de controle; PPHO: Procedimentos Padrões de Higiene Operacional; BPA: Boas Práticas Agropecuárias. Figura 2. Ferramentas de gestão da qualidade no campo. Fonte: Andrigueto e Kososki (2005) e Manual... (2004). Adaptado por JRA/ARK Mapa.

6 180 Parte 2 Onde, o que plantar e como conduzir pomares de cajueiros Constata-se que, dentre as diversas ferramentas de gestão da qualidade no campo, a PI destaca-se como um sistema que estabelece critérios sociais, ambientais, econômicos e de segurança alimentar para a produção agrícola. Os princípios são baseados na sustentabilidade, utilizando recursos naturais e mecanismos para substituição de insumos poluentes, por meio do monitoramento dos procedimentos, permitindo a rastreabilidade de todo o processo produtivo. Em consequência, o sistema assegura que, em todas as etapas da cadeia produtiva da cultura, houve respeito ao meio ambiente, à saúde dos trabalhadores e à qualidade externa e interna das frutas. No Brasil, a PI é considerada um protocolo de certificação nacional, que segue as exigências dos mercados importadores, rigorosos em requisitos de qualidade e sustentabilidade, enfatizando a proteção do meio ambiente, segurança alimentar, condições de trabalho, saúde humana e viabilidade econômica (ANDRIGUETO; KOSOSKI, 2005). Assim como na Qualidade Total, em que o principal objetivo da padronização do produto deve ser a satisfação total do cliente (CAMPOS, 2004), a PI torna-se uma exigência dos principais mercados, como União Europeia, Ásia e Mercosul. Diferenças entre produção convencional e produção integrada Os precursores do sistema da PI sentiram a necessidade de substituir determinadas práticas convencionais onerosas por um sistema que diminuísse os custos de produção, melhorasse a qualidade do produto e reduzisse os danos ambientais. As principais diferenças entre os sistemas de produção convencional e a PI estão listadas na Tabela 1. Tabela 1. Principais diferenças entre os sistemas de produção convencional e produção integrada. Áreas temáticas Produção convencional Produção integrada 1 - Capacitações técnicas dos atores - Ausentes ou facultativas ao interesse espontâneo do - Obrigatórias produtor 2 - Organizações de produtores - Baixa - Recomendada à associação 3 - Recursos naturais 4 - Materiais propagativos 5 - Implantações de pomares - Uso intensivo e alta incidência de não preservação - Elevado uso de material propagativo sem atestado de garantia de qualidade e procedência - Definidas pelo produtor sem obrigatoriedade de seguir recomendações técnicas - Conservação obrigatória do agroecossistema - Obrigatório o uso de materiais com origem comprovada e certificado fitossanitário (CFO) - Obrigatório seguir as normas técnicas específicas de recomendação técnica (Continua...)

7 Capítulo 5 Produção integrada: ferramenta de gestão da qualidade para pomares de cajueiro 181 Tabela 1. Continuação. Áreas temáticas Produção convencional Produção integrada 6 - Nutrição de plantas 7 - Manejo do solo 8 - Irrigação - Realizada muitas vezes sem acompanhamento e base técnica - Alto uso exclusivo de fertilizantes químicos - Intenso uso de máquinas e práticas não conservacionistas do solo - Facultativa e muitas vezes realizada de forma empírica - Efetuada por meio de análises químicas do solo e da planta - Recomendação de uso de fertilizantes químicos e orgânicos - Práticas culturais para maximizar a eficiência dos adubos - Uso restrito de máquinas e obrigatoriedade do manejo conservacionista do solo - Facultativa, mas, se realizada, é obrigatória a apresentação de um plano de manejo e monitoramento da qualidade da água e do solo 9 - Manejo da parte aérea (perenes) - Facultativo - Podas de formação, condução e, principalmente, limpeza são obrigatórias 10 - Proteção integrada da planta - Alta incidência de aplicação de agrotóxicos sem parâmetros - Alta incidência de erros no preparo, equipamentos e armazenamento dos produtos - Falhas no descarte da embalagem do produto - Obrigatória a integração de técnicas preconizadas para o controle - Os agrotóxicos, se usados, devem ser registrados para a cultura, aplicados na dose e época certa, devem ser seletivos aos inimigos naturais, além de respeitarem o período de carência - Obrigatoriedade no uso de EPI; preparo e armazenamento em locais específicos; tríplice lavagem, inutilização e devolução da embalagem 11 - Colheita e pós-colheita - Técnicas de colheitas realizadas muitas vezes sem os cuidados necessários para manter a qualidade e a higiene do produto - Recomendação da implementação do sistema de Boas Práticas Agrícolas (BPA) na colheita; Boas Práticas de Manuseio dos Alimentos (BPM) e Boas Práticas de Fabricação (BPF) na etapa de pós-colheita 12 - Análise de resíduos - Não realizada - Obrigatória a amostragem dos produtos para análise de resíduos químicos e biológicos 13 - Processo de empacotadoras - Facultativo 14 - Sistema de Rastreabilidade - Ausente - Obrigatório 15 - Assistência técnica - Facultativa - Obrigatória - Obrigatoriedade em obedecer aos regulamentos técnicos de armazenamento e implementação da BPM 16 - Legislação - Não possui - IN 27/2010/Mapa, D.O.U. 31/8/2010

8 182 Parte 2 Onde, o que plantar e como conduzir pomares de cajueiros Vantagens da produção integrada Como visto, o objetivo da PI é gerar produtos de qualidade, saudáveis e sem resíduos químicos. Assim, a principal vantagem da PI reside na obtenção da sustentabilidade ambiental, da segurança alimentar e da viabilidade econômica. A sustentabilidade ambiental é obtida por meio de emprego de tecnologias não agressivas ao meio ambiente. Do mesmo modo, a sustentabilidade alimentar é obtida por meio de tecnologias não agressivas à saúde humana. Entre as vantagens econômicas, cita-se a possibilidade de minimização de custos de produção por meio de menores desperdícios dos insumos agrícolas. Podem-se citar, como exemplos, dois casos de ocorrência comum no meio rural: 1 o ) Muitos produtores no sistema convencional realizam a calagem utilizando uma dose preconizada para uma determinada região. Como no sistema PI a análise de solo é obrigatória, muitas vezes verifica-se que a quantidade aplicada pelo produtor (no sistema convencional) supera em até duas vezes a recomendada pelos resultados da análise de solo, concluindo-se, portanto, que o produtor está desperdiçando recursos financeiros. 2 o ) Do mesmo modo, constata-se que, no primeiro sinal de ataque de uma determinada praga ou doença, muitos produtores no sistema convencional pulverizam toda a área. Isso não ocorre na PI, visto que, antes da aplicação de qualquer produto químico, é obrigatória a identificação da espécie praga, o conhecimento de seus hábitos e, principalmente, qual o nível em que a população praga se encontra e se tal nível é passível da tomada de decisão de controle. Esses processos fazem com que, na maioria das vezes, haja uma redução drástica na quantidade de agrotóxico aplicado na cultura, e, consequentemente, redução nos custos de produção. A PI não tem como objetivo o aumento da produtividade da área cultivada, e sim manter os níveis obtidos pela produção convencional, de uma forma mais saudável (segura, em relação à qualidade final do produto), e com maior respeito ao meio ambiente. Entretanto, em muitos casos, a produtividade acaba aumentando em função do maior rigor no acompanhamento das atividades de manejo e das tecnologias aplicadas. Destaca-se também, como vantagem da PI, o aumento das oportunidades de comercialização nos mercados de produtos diferenciados, principalmente o internacional de frutas frescas, pelo fato de o sistema permitir uma maior credibilidade da qualidade do produto, assim como a sua rastreabilidade. Esses mercados se caracterizam por pagar um preço diferenciado, acima do preço de mercado, favorecendo, assim, maior rentabilidade ao produtor inserido no programa de PI.

9 Capítulo 5 Produção integrada: ferramenta de gestão da qualidade para pomares de cajueiro 183 Além das oportunidades nos mercados internacionais, vale destacar a vantagem competitiva no mercado interno, uma vez que a conscientização por alimentos saudáveis e seguros é de esfera mundial, englobando o próprio consumidor brasileiro que também já está exigindo alimentos de melhor qualidade e origem controlada, produzidos de maneira correta, sem agredir o meio ambiente e preservando a saúde das pessoas. Segundo o Mapa (BRASIL, 2009), até 2007, os seguintes resultados da PI foram comprovados: Aumento da produtividade e da qualidade das frutas produzidas. Redução no consumo de água e energia elétrica. Incremento na diversidade e população de inimigos naturais das pragas. Diminuição da aplicação de agrotóxicos e da presença de resíduos químicos nas frutas. Racionalização no uso de insumos. Melhoria do meio ambiente, da qualidade do produto consumido, da saúde do trabalhador rural e do consumidor final. A Produção Integrada de Caju (PI Caju) O projeto de Produção Integrada de Caju teve início em 2002, com o objetivo de consolidá-la nos principais polos produtores de caju do Rio Grande do Norte e Ceará, mediante a transferência de conhecimentos e tecnologias. Isso ocorreu conforme as bases estabelecidas pelo Marco Legal da Produção Integrada de Frutas, associadas às Normas Técnicas e Documentos de Acompanhamento da Produção Integrada de Caju (PI Caju). Visava-se, assim, a produção de castanhas e pedúnculos de qualidade. As Normas Técnicas Específicas (NTE) para a PI Caju foram aprovadas pela Instrução Normativa n o 10, de 26/8/2003, publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 1/9/2003, com a finalidade de propor parâmetros para as várias etapas de produção, como o cultivo, colheita e pós-colheita. Na sua elaboração, houve a participação de produtores, pesquisadores, técnicos e extensionistas ligados aos setores governamentais e privados (OLIVEIRA; ANDRADE, 2004). O atendimento obrigatório às recomendações técnicas específicas para a cultura do cajueiro, como a adoção das Boas Praticas Agrícolas (BPA) e de novas tecnologias de produção e pós-colheita, representou ganhos em sanidade e qualidade. Em relação à produtividade de castanhas, observou-se, em áreas piloto, um incremento de 20% na produtividade do sistema PI de Caju em relação ao sistema convencional.

10 184 Parte 2 Onde, o que plantar e como conduzir pomares de cajueiros Em 2004, em ha de cajueiros cultivados sob o sistema de produção integrada (cultivo intensivo racional), a produção obtida foi de toneladas de castanhas, perfazendo uma produtividade média de kg ha -1 (BRASIL, 2009). Ressalta-se, na cultura do cajueiro, que, além do mercado de castanhas, outro mercado vem apresentando crescimento significativo a cada safra: o de caju para consumo in natura. Vale ressaltar que o Brasil é o maior produtor mundial de pedúnculo, produzindo anualmente cerca de 1,6 milhão de toneladas. Isso tem ocorrido devido aos novos plantios feitos com cajueiro-anão-precoce, que, por apresentarem porte baixo, permitem a colheita manual com maior aproveitamento e redução de perdas (FAO, 2006; FILGUEIRAS; ALVES, 2001). A comercialização do caju para consumo in natura há cerca de uma década era feita basicamente em feiras locais em algumas cidades nordestinas. Atualmente, ocorre também em outras regiões do País, especialmente no Sudeste. Por sua vez, o mercado de polpas, cajuína, refrigerantes gaseificados e outros menos expressivos vêm crescendo, significando a ampliação da ocupação de mão de obra e renda para muitos agentes produtivos, seja em fábricas de maior porte ou em unidades artesanais (LEITE; PAULA PESSOA, 2002). Apesar do enorme potencial, o agronegócio caju enfrenta dificuldades de ordem agrícola e econômica, com consequências na produção e na geração de emprego e renda. A causa disso é o sistema de exploração utilizado, sem foco de mercado, ocupando extensas áreas, em detrimento do uso de tecnologias (ANDRADE, 2007). A cadeia produtiva do caju, a partir da metade da década de 1980, vem apresentando sinais evidentes de perda de competitividade (OLIVEIRA; ANDRADE, 2004). A participação do Brasil nas exportações mundiais de ACC entre 1992 e 1998 foi reduzida em 45%. Essa perda foi determinada basicamente por problemas internos, já que, nesse mesmo período, o mercado importador ampliou significativamente as compras de ACC (PAULA PESSOA et al., 2000). A adesão à Produção Integrada é voluntária, porém o produtor que optar pelo sistema terá que cumprir rigorosamente as orientações estabelecidas. Ele poderá acessar o site do Mapa ou contatar o Inmetro para saber como proceder para adotar esse sistema de produção. No site do Inmetro, existe uma lista de empresas credenciadas ou acreditadas para certificar em PI. Alguns resultados da PI Caju Benefícios ambientais da produção integrada Embora a análise dos impactos ambientais ainda não tenha sido realizada, podem-se considerar os efeitos benéficos relacionados à preservação dos recursos

11 185 Capítulo 5 Produção integrada: ferramenta de gestão da qualidade para pomares de cajueiro naturais como água, ar, solo e biodiversidade, decorrentes da racionalização das intervenções químicas no sistema PI Caju (OLIVEIRA, 2005). Foto: Vitor Hugo de Oliveira Foto: Vitor Hugo de Oliveira Ganhos econômicos A PI Caju vem apresentando resultados significativos no que diz respeito à produtividade de castanhas e à qualidade pós-colheita de pedúnculos. Avaliações de comparação de sistemas de produção integrada (PI) e convencional (PC), em pomares de cajueiro-anão-precoce, foram realizadas em Beberibe, CE, por Andrade (2007), que observou superioridade no número de castanhas e produtividade (kg ha-1) no sistema PI, em relação aos encontrados no sistema PC (Figuras 3, 4 e 5). Figura 3. Área conduzida sob o sistema de produção integrada em cajueiro-anão-precoce. Beberibe, CE, safra 2005/2006. Figura 4. Área conduzida sob o sistema de produção convencional em cajueiro-anão-precoce. Beberibe, CE, safra 2005/2006. Número de castanhas ha PI PC Sistemas Figura 5. Avaliação do número de castanhas produzidas por hectare, em cajueiro-anão-precoce, nos sistemas de produção integrada e convencional. Beberibe, CE, safra 2005/2006.

12 186 Parte 2 Onde, o que plantar e como conduzir pomares de cajueiros Nesse mesmo trabalho, em relação à produtividade de castanhas, observou-se que o resultado do sistema PI foi superior ao do PC (Figura 6), representando um incremento de 20% na produtividade do sistema PI Caju em relação ao sistema convencional Produtividade (kg ha -1 ) PI Sistemas PC Figura 6. Avaliação da produtividade de castanhas (kg ha -1 ), em cajueiro- -anão-precoce, nos sistemas de produção integrada e convencional. Beberibe, CE, safra 2005/2006. Outros parâmetros, como acidez total titulável e teor de vitamina C de pedúnculos oriundos de cultivos sob produção integrada mostraram valores superiores quando comparados aos produzidos sob sistema convencional (Figuras 7 e 8). ATT (%) 0,4 0,35 0,3 0,25 0,2 0,15 0,1 0,05 0 0,37 PI Sistemas 0,28 Figura 7. Avaliação da acidez total titulável em pedúnculos de cajueiro- -anão-precoce, conduzidos sob o sistema PI e PC. Beberibe, CE, safra 2005/2006. PC

13 Capítulo 5 Produção integrada: ferramenta de gestão da qualidade para pomares de cajueiro ,00 Vitamina C (mg 100g ) ,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 111,70 89,41 - PI Sistemas PC Figura 8. Avaliação do teor de vitamina C em pedúnculos de cajueiro- -anão-precoce, conduzidos sob o sistema PI e PC. Beberibe, CE, safra 2005/2006. Ganhos da sociedade em termos de contaminação do produto agrícola A avaliação de resíduos nos produtos oriundos da PI Caju ainda não foi realizada. Apesar disso, o atendimento obrigatório às recomendações técnicas específicas para a cultura do cajueiro como a adoção das Boas Práticas Agrícolas (BPA) e de novas tecnologias de produção e pós-colheita representa ganhos em sanidade e qualidade, pois todas as técnicas utilizadas visam à racionalização do uso dos agroquímicos. Isso se tornou possível graças à definição de procedimentos específicos para o monitoramento de pragas, realizado com o emprego de técnicas de amostragem adaptadas a cada praga. A principal é a escala de notas, a partir da qual se obtém o grau de infestação, o que determina, ou não, a intervenção química, de acordo com o nível de ação ou controle (Tabela 2). Tabela 2. Resumo dos níveis de ação ou controle para as principais pragas do cajueiro. Inseto Grau de infestação (%) Desfolha Insetos desfolhadores - - Na fase vegetativa 60% Na fase vegetativa 60% Infestação Frutos Mudas Pulgão Broca-das-pontas Tripes Percevejo-do-fruto - 10% - Cigarrinha-das-inflorescências Mosca-branca Díptero-das-galhas Larva-do-broto-terminal 25-5% Traça-das-castanhas - 5% - Fonte: Mesquita et al. (2004)

14 188 Parte 2 Onde, o que plantar e como conduzir pomares de cajueiros Figura 10. Detalhe da caixa para colheita de caju-de-mesa na PI Caju. Foto: Vitor Hugo de Oliveira Foto: Vitor Hugo de Oliveira O cumprimento das normas estabelecidas para manipulação e seleção dos cajus/castanhas, tanto na colheita (Figura 10) quanto na pós-colheita e embalagem (Figura 11), favorecem o surgimento de produtos de alta qualidade quanto à higiene e sanidade. Esses resultados evidenciam que a moderna cajucultura deve buscar sistemas de produção que atendam aos novos requisitos de qualidade e competitividade exigidos não somente pelos países importadores, mas também pelo mercado nacional, que já está demandando iguais requisitos. Figura 11. Seleção de cajus e castanhas na PI Caju. Embasamento didático da PI Caju O embasamento didático da PI Caju para as ações de capacitação foi construído a partir da elaboração e veiculação de publicações técnicas da Embrapa Agroindústria Tropical. Esses estudos, os primeiros do gênero, em âmbito mundial, sobre o tema Produção Integrada de Caju, são descritos a seguir e relacionados no fim do capítulo como Literatura recomendada : Manual da Produção Integrada de Caju. Cultivo do cajueiro-anão-precoce (Sistema de Produção, no 1, Embrapa). Monitoramento de pragas na cultura do cajueiro (Documentos, no 48, Embrapa). Monitoramento de doenças na cultura do cajueiro (Documentos, no 47, Embrapa). Normas técnicas e documentos de acompanhamento da Produção Integrada de Caju (Documentos, no 66, Embrapa).

15 Capítulo 5 Produção integrada: ferramenta de gestão da qualidade para pomares de cajueiro 189 Amostragem de pragas na produção integrada do cajueiro-anão-precoce (Comunicado Técnico, n o 94, Embrapa). Manejo da irrigação na produção integrada do cajueiro-anão-precoce (Circular Técnica, n o 15, Embrapa). Colheita e pós-colheita de castanha de cajueiro-anão-precoce na produção integrada de frutas (Circular Técnica, n o 18, Embrapa). Irrigacaju: planilha eletrônica para o manejo da irrigação na Produção Integrada de Caju (Circular Técnica, n o 23, Embrapa). Produção, pós-colheita e certificação em pomares de cajueiro (INSTITUTO FRUTAL, 2006). Produção Integrada e Fair Trade Os produtores aderidos ao sistema de PI Brasil também aventam a possibilidade de os produtos gerados (principalmente a amêndoa da castanha-de-caju) serem comercializados também no Comércio Justo (Fair Trade, em inglês). Esse tipo de comércio, semelhante à PI Brasil, representa uma iniciativa que congrega responsabilidade social, sustentabilidade e competitividade para pequenos e médios produtores. O Fair Trade consiste num movimento social e numa modalidade de comércio internacional que busca o estabelecimento de preços justos, bem como de padrões sociais e ambientais equilibrados, nas cadeias produtivas. Ele procura criar os meios e oportunidades para melhorar as condições de vida e de trabalho dos pequenos produtores desfavorecidos, com a missão de promover a equidade social, a proteção do ambiente e a segurança econômica por meio do comércio e da promoção de campanhas de conscientização. Os preços pagos aos produtos agrícolas nesse mercado são diferenciados aos preços normais do mercado local, tornando-se também numa atraente opção para os produtores rurais. Referências ANDRADE, A. P. S. Estudo comparativo entre os sistemas de produção integrada e convencional para cajueiro-anão precoce f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. ANDRIGUETO, J. R.; KOSOSKI, A. R. Conformidade da produção integrada de caju. In: OLIVEIRA, V. H. de; COSTA, V. S. de O. (Ed.). Manual de produção integrada de caju. Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical, p. ANDRIGUETO, J. R; KOSOSKI, A. R. Marco legal da produção integrada de frutas no Brasil. Brasília, DF: MAPA/SARC, p.

16 190 Parte 2 Onde, o que plantar e como conduzir pomares de cajueiros BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Produção integrada no Brasil: agropecuária sustentável alimentos seguros. Brasília, DF: Mapa/ACS, p. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 10 de 01 set Aprovar as Normas Técnicas Específicas para a Produção Integrada de Caju - NTEPI Caju. Disponível em: < izaratoportalmapa&chave= >. Acesso em: 16 ago BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 27 de 30 ago Diretrizes gerais com vistas a fixar preceitos e orientações para os programas e projetos que fomentem e desenvolvam a Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil). Disponível em: < sistemasweb.agricultura.gov.br/sislegis/action/detalhaato.do?method=visualizaratoportalmapa& chave= >. Acesso em: 16 ago FAO. FAOSTAT. Disponível em: < Acesso em: 17 fev FILGUEIRAS, H. A. C.; ALVES, R. E. Cashew apple for fresh consumption in Brazil. In: WORLD CASHEW CONGRESS, 1., 2001, Kochi. Cashew: the millennium nut. Kochi: CEPC, p INMETRO. Portaria nº 443, de 23 de novembro de Requisitos de Avaliação da Conformidade para Produção Integrada Agropecuária PI Brasil. Disponível em: < rtac/pdf/rtac pdf>. Acesso em: 17 ago LEITE, L. A. S.; PAULA PESSOA, P. F. A. Aspectos sócio-econômicos. In: BARROS, L. de M. (Ed.). Caju produção: aspectos técnicos. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2002, p (Frutas do Brasil, 30). MANUAL de aplicação do selo oficial para produtos do sistema produção integrada. Brasília, DF: MAPA, p. MANUAL de segurança e qualidade para a cultura do caju. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica: CampoPAS, p. (Série Qualidade e Segurança dos Alimentos). MESQUITA, A. L. M.; OLIVEIRA, V. H.; ANDRADE, A. P. S.; CAVALCANTE, R. R. R. Amostragem de pragas na produção integrada do cajueiro-anão precoce. Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical, p.(embrapa Agroindústria Tropical. Comunicado técnico, 94). OLIVEIRA, V. H.; ANDRADE, A. P. S.; PAIVA, F. F. de A.; CARBAJAL, A. C. R. Colheita e pós-colheita de castanha de cajueiro-anão precoce na produção integrada de frutas. Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical, p. (Embrapa Agroindústria Tropical. Circular técnica, 18). OLIVEIRA, L. M. S. A produção integrada de frutas como sistema de gestão da qualidade numa empresa produtora de caju no Ceará f. Monografia (Graduação em Administração de Empresas) Faculdade Farias Brito, Fortaleza. OLIVEIRA, V. H.; ANDRADE, A. P. S. Produção integrada melhora a qualidade do caju. Revista Agroanalysis, São Paulo, v. 24, p , PAULA PESSOA, P. F. A.; OLIVEIRA, V. H.; SANTOS, F. J. S.; SEMRAU, L. A. S. Análise da viabilidade econômica do cultivo do cajueiro irrigado e sob sequeiro. Revista Econômica do Nordeste, Fortaleza, v. 31, n. 2, p , 2000.

17 Capítulo 5 Produção integrada: ferramenta de gestão da qualidade para pomares de cajueiro 191 Literatura recomendada CARDOSO, J. E.; SANTOS, A. A.; FREIRE, F. C. O.; VIANA, F. M. P.; VIDAL, J. C.; OLIVEIRA, J. N.; UCHOA, C. N. Monitoramento de doenças na cultura do caju. 2. ed. Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical, p. (Embrapa Agroindústria Tropical. Documentos, 47). MESQUITA, A. L. M.; BRAGA SOBRINHO, R.; OLIVEIRA, V. H. Monitoramento de pragas na cultura do cajueiro. Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical, p. (Embrapa Agroindústria Tropical. Documentos, 48). MIRANDA, F. R. Irrigacaju: planilha eletrônica para o manejo da irrigação na produção integrada de caju. Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical, p. (Embrapa Agroindústria Tropical. Circular técnica, 23). OLIVEIRA, V. H. Cultivo do cajueiro anão precoce. 2. ed. Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical p. (Embrapa Agroindústria Tropical. Sistema de produção, 1). OLIVEIRA, V. H. de; COSTA, V. S. de O. (Ed.). Manual de produção integrada de caju. Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical, p. OLIVEIRA, V. H. Normas técnicas e documentos de acompanhamento da produção integrada de caju. Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical, p. (Embrapa Agroindústria Tropical. Documentos, 66). OLIVEIRA, V. H.; MESQUITA, A. L. M.; CARDOSO, J. E.; SILVA, E. O.; ANDRADE, A. P. S. Produção, pós-colheita e certificação em pomares de cajueiro. Fortaleza: Instituto Frutal, p. OLIVEIRA, V. H.; SANTOS, F. J. S.; CRISÓSTOMO, L. A.; SAUNDERS, L. C. U. Manejo da irrigação na produção integrada do cajueiro-anão precoce. Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical, p. (Embrapa Agroindústria Tropical. Circular técnica, 15).

18

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