DESLIZAMENTOS DE TERRA : estudos de casos e cuidados durante as ações de salvamento

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DESLIZAMENTOS DE TERRA : estudos de casos e cuidados durante as ações de salvamento"

Transcrição

1 DESLIZAMENTOS DE TERRA : estudos de casos e cuidados durante as ações de salvamento Luiz A. Bressani, PhD Departamento de Engenharia Civil, UFRGS bressani@ufrgs.br 1. INTRODUÇÃO situação urbana, escavações, diferenças de taludes artificiais e encostas naturais 2. TIPOS DE ESCORREGAMENTOS/MECANISMOS quedas, escorregamentos translacionais, esc. rotacionais, corridas 3. TIPOS DE SOLOS E MATERIAIS solos naturais, aterros, entulho, lixo 4. ASPECTOS LIGADOS A VELOCIDADE DO MOVIMENTO 5. GRANDES ACIDENTES NO BRASIL ambientes naturais, ambientes urbanos (S.Catarina, Rio de janeiro, São Vendelino) 6. PROCEDIMENTOS NO ACIDENTE gerais, específicos, o que observar Prof. Luiz A. Bressani 2 1. INTRODUÇÃO TALUDE (artificial): superfície inclinada por corte ou aterro ENCOSTAS NATURAIS: morros e montanhas com pouca ou nenhuma intervenção humana Morfologia e geologia definem os MECANISMOS: quedas, deslizamentos, escorregamentos, corridas de detritos. Nas áreas urbanas o ambiente está muito transformado, pelo menos na superfície. Prof. Luiz A. Bressani 3

2 Fatores condicionantes Condicionantes geológicos/ geomorfológicos Condicionantes climáticos (chuvas, temperatura, umidade) Ação antrópica Efeitos da vegetação Intemperismo Prof. Luiz A. Bressani 4 Quedas de blocos e desabamentos de valas/escavações - movimentos rápidos, localizados Prof. Luiz A. Bressani 5 Escorregamento de bloco Teutônia, RS (Rota do Sol), 1998 quedas são localizadas no tempo, desabamentos podem prosseguir Prof. Luiz A. Bressani 6

3 Escorregamento/queda de escavação urbana em Caxias do Sul (out.2009) 2 mortes Prof. Luiz A. Bressani 7 Queda de bloco de solo sobre 3 operários (2 mortes) abril 2009 Prof. Luiz A. Bressani 8 Solos homogêneos - escorregamentos rotacionais (Depósitos espessos, chuvas prolongadas) Prof. Luiz A. Bressani 9

4 Mecanismo de rotação (ruptura) utilizado para análise. Prof. Luiz A. Bressani 10 BR116, Caxias do Sul, outubro/2000 (foto E. Azambuja) Prof. Luiz A. Bressani 11 Escorregamentos translacionais ( em geral ocorrem sob chuvas intensas) detritos do escorregamento lençol freático Prof. Luiz A. Bressani 12

5 RS122, São Vendelino, dezembro 2000 Prof. Luiz A. Bressani 13 BR116, Vila Cristina em outubro de 2000 foto PMCaxias do Sul Prof. Luiz A. Bressani 14 Escorregamentos translacionais em rochas Prof. Luiz A. Bressani 15

6 Estrutura da rocha - Dacito Caxias, bairro Kaiser Prof. Luiz A. Bressani 16 Descontinuidades da rocha no movimento do bairro Kaiser, Caxias do Sul Prof. Luiz A. Bressani 17 Ruptura no bairro Kaiser, Caxias do Sul Prof. Luiz A. Bressani 18

7 Diferentes tipos de materiais e diferentes resistências solos naturais (geologia) (residuais, argilosos, arenosos) cortes e taludes naturais aterros compactados (e só lançados) rodovias, indústrias solo + entulho + lixo taludes urbanos Prof. Luiz A. Bressani 19 GEOLOGIA - as encostas da região sul/sudeste apresentam 3 tipos de perfis geológicos: originadas de alteração de gnaisses e granitos (Serra do Mar, entre Santa Catarina e Espírito Santo) originadas da evolução dos derrames basálticos (Serra Geral, Rio Grande do Sul e Santa Catarina) derivadas das rochas sedimentares arenitos, siltitos, argilitos e folhelhos (em vários graus de alteração) Prof. Luiz A. Bressani 20 ESTADO DE SANTA CATARINA Geologia do RGS REPÚBLICA ARGENTINA 9 Rio Ibicuí Rio Quaraí REPÚBLICA DO URUGUAI Rio Ijuí 10 4 Rio das Antas Rio Vacacaí Rio Jacuí 5 Rio Jacuí Rio Camaquã Rio Piratini LAGUNA MIRIM Rio Taquarí LAGUNA DOS PATOS Rio dos Sinos km OCEANO ATLÂNTICO Prof. Luiz A. Bressani 21

8 Formação Botucatu presença de estratificação é fundamental- queda de blocos (Gravataí) Prof. Luiz A. Bressani 22 Solo residual de arenito Prof. Luiz A. Bressani 23 Corte rodoviário de pequena altura em solo de arenito fino Prof. Luiz A. Bressani 24

9 Arenito Botucatu queda de blocos (Santa Maria, foto R.J.Pinheiro) Prof. Luiz A. Bressani 25 solo plástico do Dacito Canyon Caxias do Sul Prof. Luiz A. Bressani 26 Solo não plástico do Dacito Caxias (corte em rocha alterada, próximo aeroporto de Caxias do Sul) Prof. Luiz A. Bressani 27

10 Itati, Rota do Sol, lote 2, km2+900 Colúvios de basalto muito alterado na parte inferior das encostas Prof. Luiz A. Bressani 28 ESCORREGAMENTOS URBANOS misturas de materiais, geometrias complexas e espaços restritos Prof. Luiz A. Bressani 29 Declividade, materiais, drenagem, tipo de ocupação - (foto bairro Canyon, Caxias do Sul, mas situação é similar a muitas outras cidades) Prof. Luiz A. Bressani 30

11 Muitos casos com alta declividade, entulho, má construção Prof. Luiz A. Bressani 31 VOLUMES e VELOCIDADES 3 aspectos compõem o risco: o volume do movimento, a presença de propriedades e pessoas que podem ser atingidas e a velocidade do movimento volumes há movimentos de todos os portes: <100 m3 em escavações urbanas até ~2-10 mil m3 em rodovias e aterros industriais da ordem de milhões de m3 em grandes movimentos Prof. Luiz A. Bressani 32 VOLUMES e VELOCIDADES velocidades amplo espectro lentos e muito lentos < 2m/ano (algumas estruturas sobrevivem) rápidos a moderados < 2m/dia (sem risco a pessoas) muito a extremamente rápidos > acima de ~ 20km/h (fuga de pessoas é impossível) Prof. Luiz A. Bressani 33

12 Escorregamentos lentos corpos de aterros rodoviários (1-2m/dia, volume ~ 30mil m 3 ) Prof. Luiz A. Bressani 34 Ruptura de solo coluvionar sobre siltitos mecanismos lentos (1-2m/dia, volume ~10mil m 3 ) - Vale do Sol, 2003 Prof. Luiz A. Bressani 35 Fluxo de detritos, grande velocidade resultantes de dezenas a milhares de escorregamentos translacionais em encostas de alta declividade, muita água, perda de resistência Prof. Luiz A. Bressani 36

13 São Vendelino, Natal de 2000, muitas rupturas de taludes íngremes Prof. Luiz A. Bressani 37 Rupturas simultâneas São Vendelino, dez Detritos nas drenagens - Alto Feliz, dez Prof. Luiz A. Bressani 38 Canyon do Pinheirinho, Timbé do Sul, SC (1995) antes e depois de chuva (~400mm(?) em 1 dia) Prof. Luiz A. Bressani 39

14 Então, PROCEDIMENTOS DE RESGATE dependem dos mecanismos e das áreas atingidas DESLIZAMENTOS URBANOS 1. movimentos rápidos a lentos (solo, aterro, entulho) 2. necessidade de avaliar área sujeita a movimentos (presença de trincas) 3. risco de desabamentos de estruturas 4. a localização das vítimas dependerá das atividades que faziam e rota de fuga 5. risco de ferimentos graves ou fatais se pessoa é atingida diretamente Prof. Luiz A. Bressani 40 EXEMPLOS ESCORREGAMENTOS EM MORROS OCUPADOS (casas extensão ~20-50m e de até 100m varia número de vítimas) 1. movimentos de solo e construções 2. necessidade de avaliar amplitude do movimento e se novos movimentos podem ocorrer (presença de trincas, água) 3. fenômenos complexos porque tipo de ocupação varia muito (escavações, aterros, porões) 4. as vítimas podem estar soterradas em solo ou nos entulhos técnicas mistas Prof. Luiz A. Bressani 41 Prof. Luiz A. Bressani 42

15 Morro da Carioca, Angra dos Reis (jan.10) Prof. Luiz A. Bressani 43 Exemplos de corridas em áreas urbanas encosta com vegetação e blocos que se instabiliza área atingida pelo escorregamento Prof. Luiz A. Bressani 44 Morro da Carioca, Angra dos Reis (jan.10) Escorregamento translacional de terra, raso Prof. Luiz A. Bressani 45

16 Morro da Carioca, Angra dos Reis (jan.10) Escorregamento translacional de terra, raso. Origem muitos metros acima do local destruído. Prof. Luiz A. Bressani 46 ESCORREGAMENTOS DE MONTANHAS (muito grande porte, >200m extensão) 1. movimentos de grande velocidade e volume 2. destruição total de tudo na região deslocamento de muitos metros 3. grandes dificuldades operacionais, especialmente nas primeiras horas/dias (acessos destruídos, dificuldades de equipamento) 4. material geralmente está liquefeito pelo movimento e quantidade de água (consistência de lama, mas com blocos e árvores..!!) (continua) Prof. Luiz A. Bressani 47 ESCORREGAMENTOS DE MONTANHAS (muito grande porte, >200m extensão) 5. alto risco nas primeiras horas por movimentos adicionais (especialmente se continuar chovendo intensamente) 6. organização é fundamental, risco muitas vezes perdura por dias (associado à drenagem) 7. as vítimas podem estar - soterradas dentro das casas demolidas - podem ter sido arrastadas pela massa de lama (para onde?) - podem ter sido arrastadas pelas enxurradas e pela água Prof. Luiz A. Bressani 48

17 Corridas de lama Alto do Baú, Ilhota, SC Prof. Luiz A. Bressani 49 Prof. Luiz A. Bressani 50 Filmagens de movimentos rápidos caso geral escorregamento de estrada - Bolívia - A mudslide swallowed at least 50 houses and displaced 600 people in Bolivian capital La Paz on Monday. The landslides were caused by the presence of subterranean water. (18Feb. 2009) desabamento casa Gaspar, SC ambulância em SC - Prof. Luiz A. Bressani 51

18 Exemplos de grandes escorregamentos São Vendelino, RS (escorregamentos rasos sobre rocha devido a chuva torrencial, drenagem muito rápida, risco reduzido em poucas horas, grande velocidade) Angra dos Reis (Ilha do Bananal) (escorregamentos rasos sobre rocha devido a chuva torrencial, drenagem muito rápida, risco reduzido em poucas horas, grande velocidade) Braço do Baú, Ilhota, SC (escorregamentos em perfis de solos profundos devido a período muito chuvoso e chuva torrencial, drenagem lenta, risco permaneceu por dias, liquefação completa de materiais, grande velocidade) Prof. Luiz A. Bressani 52 Pousada Sankay Angra dos Reis Prof. Luiz A. Bressani 53 Prof. Luiz A. Bressani 54

19 Anterior ao desastre Depois do desastre TIPOS DE MEDIDAS Etapas do desastre PREVENÇÃO MITIGAÇÃO PREPARAÇÃO ALERTA RESPOSTA REABILITAÇÃO RECONSTRUÇÃO Durante e depois do desastre Prof. Luiz A. Bressani 55 RESUMO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL Os passos de um atendimento emergencial: Determinação da fenomenologia do escorregamento - causas prováveis; área de impacto; evolução potencial. Determinação da área de risco => remoção preventiva da população e segurança na área do entorno Orientação das escavações de resgate: onde, de que forma, avaliação do risco Elaboração de sistema de monitoramento dos deslocamentos por controle topográfico ou medidas simples. Recomendações quanto ao retorno da população. Prof. Luiz A. Bressani 56 ASPECTOS GEOTÉCNICOS É de vital importância que na área do deslizamento haja indivíduos com conhecimento técnico (engenheiro geotécnico ou geólogo de engenharia) para melhor controle e tomada de decisões que minimizem as perdas. Prof. Luiz A. Bressani 57

20 OBJETIVO DAS MEDIDAS Salvar vidas, reduzir o sofrimento e diminuir as perdas na propriedade. A atenção é a etapa que corresponde à execução das ações previstas na etapa de preparação. O objetivo fundamental é salvar vidas, reduzir o sofrimento e proteger bens. Para isto deve-se por em prática o plano de emergência pré-estabelecido. Nesta etapa é fundamental a coordenação de ações interinstitucionais previstas nos planos de emergência e de contingência. Desta forma busca-se um maior grau de integração entre os organismos responsáveis de organização contra desastres (Proteção Civil). Prof. Luiz A. Bressani 58 MEDIDAS DE CONTROLE EMERGENCIAIS (Defesa Civil) Atribuições Local Disponibilizar recursos humanos (trabalhadores e bombeiros, operadores de equipamentos e transportes) Disponibilizar recursos materiais (veículos, máquinas e equipamentos); Coordenar e executar as tarefas pertinentes. Prof. Luiz A. Bressani 59 MEDIDAS DE CONTROLE EMERGENCIAIS Alojamento Disponibilizar instalações (escolas, ginásio de esportes, centros comunitários, igrejas, etc); Prover recursos (alimentação, colchonete, medicamentos, etc); Coordenar as atividades no abrigo; Segurança. Prof. Luiz A. Bressani 60

21 MEDIDAS DE CONTROLE EMERGENCIAIS Apoio Os coordenadores de abrigos serão indicados pelas seguintes gerências: Serviço Social, Educação, Saúde Serviço Social : cadastrar e assistir os desalojados (remoção, acomodação, encaminhamentos, etc.). Polícia Militar (Rodoviária, Florestal, Ostensivo), Polícia Civil, Guarda Municipal. Prof. Luiz A. Bressani 61 Muito obrigado pela atenção! Luiz A. Bressani Eng. Civil, PhD em Geotecnia Departamento de Eng. Civil- UFRGS bressani@ufrgs.br Prof. Luiz A. Bressani 62

ESCORREGAMENTOS DE ENCOSTAS formas de intervenção e redução de riscos

ESCORREGAMENTOS DE ENCOSTAS formas de intervenção e redução de riscos ESCORREGAMENTOS DE ENCOSTAS formas de intervenção e redução de riscos Luiz A. Bressani, PhD Departamento de Engenharia Civil UFRGS bressani@ufrgs.br 18 de março de 2010 Palestra proferida a convite da

Leia mais

Desastre do Vale do Itajaí-Açu: uma visão geotécnica dos acidentes

Desastre do Vale do Itajaí-Açu: uma visão geotécnica dos acidentes Deslizamentos em SC - causas, consequências, medidas emergenciais e ações futuras Joinville SC 12/02/2009 Desastre do Vale do Itajaí-Açu: uma visão geotécnica dos acidentes Luiz A. Bressani, PhD Departamento

Leia mais

DESASTRES AMBIENTAIS ESCORREGAMENTOS DE ENCOSTAS Formas de Intervenção e Redução de Riscos

DESASTRES AMBIENTAIS ESCORREGAMENTOS DE ENCOSTAS Formas de Intervenção e Redução de Riscos Ciclo de Palestras 2010 DESASTRES AMBIENTAIS ESCORREGAMENTOS DE ENCOSTAS Formas de Intervenção e Redução de Riscos Tipos de Escorregamentos de Encostas Soluções de Estabilização Ciclo de Palestras 2010

Leia mais

BRAZILIAN SOCIETY FOR SOIL MECHANICS AND GEOTECHNICAL ENGINEERING. www.fugro.com / www.insitu.com.br. Novembro 2009

BRAZILIAN SOCIETY FOR SOIL MECHANICS AND GEOTECHNICAL ENGINEERING. www.fugro.com / www.insitu.com.br. Novembro 2009 1 BRAZILIAN SOCIETY FOR SOIL MECHANICS AND GEOTECHNICAL ENGINEERING A TRAGÉDIA DE SANTA CATARINA OS ESCORREGAMENTOS DE NOVEMBRO DE 2008, O COMANDO UNIFICADO E O TRABALHO DOS VOLUNTÁRIOS DA ABMS Luiz Antoniutti

Leia mais

Governo do Estado de Santa Catarina Grupo Reação SANTA CATARINA. O maior desastre de sua história

Governo do Estado de Santa Catarina Grupo Reação SANTA CATARINA. O maior desastre de sua história SANTA CATARINA O maior desastre de sua história As adversidades climáticas têm afetado significativamente o Estado de Santa Catarina ao longo de sua história. Essas adversidades, que podem ocasionar desastres

Leia mais

CONTENÇÕES DE ENCOSTAS NAS PROVÍNCIAS GEOLÓGICAS DA REGIÃO SUL. Eduardo Azambuja

CONTENÇÕES DE ENCOSTAS NAS PROVÍNCIAS GEOLÓGICAS DA REGIÃO SUL. Eduardo Azambuja CONTENÇÕES DE ENCOSTAS NAS PROVÍNCIAS GEOLÓGICAS DA REGIÃO SUL Eduardo Azambuja Por que as obras viárias tanto se relacionam com a geologia? Obras deitadas; Escala do emprego de materiais naturais; Distância

Leia mais

Bairros Cota na Serra do

Bairros Cota na Serra do Geotecnia Ambiental Bairros Cota na Serra do Mar em Cubatão riscos em ebulição e planos de ação em andamento Os bairros localizados nas encostas da Serra do Mar, na cidade de Cubatão, passam por um processo

Leia mais

Universidade Federal do Amazonas Instituto de Ciências Exatas Departamento de Geociências. Capítulo 11:

Universidade Federal do Amazonas Instituto de Ciências Exatas Departamento de Geociências. Capítulo 11: Universidade Federal do Amazonas Instituto de Ciências Exatas Departamento de Geociências Geologia Capítulo 11: Movimento de Massa Clauzionor Lima da Silva Movimento de Massa Inclui todos os processos

Leia mais

Desastres Naturais no Brasil: vulnerabilidades sociais e econômicas e adaptação às mudanças climáticas

Desastres Naturais no Brasil: vulnerabilidades sociais e econômicas e adaptação às mudanças climáticas Desastres Naturais no Brasil: vulnerabilidades sociais e econômicas e adaptação às mudanças climáticas Geólogo Agostinho Tadashi Ogura Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT DESASTRE NATURAL (DN) =

Leia mais

Análise estrutural aplicada à estabilidade de taludes. Antonio Liccardo

Análise estrutural aplicada à estabilidade de taludes. Antonio Liccardo Análise estrutural aplicada à estabilidade de taludes Antonio Liccardo Taludes Superfícies inclinadas que delimitam um maciço terroso ou rochoso. Naturais ou Artificiais Taludes naturais ou encostas Taludes

Leia mais

COORDENADORIA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL

COORDENADORIA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL COORDENADORIA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL Roteiro para montagem de um Plano Preventivo de Defesa Civil Apresentamos o presente roteiro com conteúdo mínimo de um Plano Preventivo de Defesa Civil ou Plano de

Leia mais

Serviço Geológico do Brasil CPRM

Serviço Geológico do Brasil CPRM Serviço Geológico do Brasil CPRM Avaliação dos desastres naturais em Minas Gerais Dezembro 2013 Janeiro 2014 Objetivo O presente relatório tem por finalidade avaliar os desastres naturais ocorridos no

Leia mais

Regulamento sobre Gestão de Risco das Redes de Telecomunicações e Uso de Serviços de Telecomunicações em Situações de Emergência e Desastres

Regulamento sobre Gestão de Risco das Redes de Telecomunicações e Uso de Serviços de Telecomunicações em Situações de Emergência e Desastres Regulamento sobre Gestão de Risco das Redes de Telecomunicações e Uso de Serviços de Telecomunicações em Situações de Emergência e Desastres Conselheiro Marconi Thomaz de Souza Maya Agência Nacional de

Leia mais

O Código Florestal, Mudanças Climáticas e Desastres Naturais em Ambientes Urbanos

O Código Florestal, Mudanças Climáticas e Desastres Naturais em Ambientes Urbanos O Código Florestal, Mudanças Climáticas e Desastres Naturais em Ambientes Urbanos Carlos A. Nobre Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento - SEPED Ministério de Ciência, Tecnologia

Leia mais

Deslizamentos catastróficos no Brasil: eventos geológico-geomorfológicos associados a eventos pluviométricos extremos

Deslizamentos catastróficos no Brasil: eventos geológico-geomorfológicos associados a eventos pluviométricos extremos Deslizamentos catastróficos no Brasil: eventos geológico-geomorfológicos associados a eventos pluviométricos extremos Geóg. Maria Carolina Villaça Gomes Mestranda em Geografia Física - USP Os desastres

Leia mais

Elaboração de um Banco de Dados para Eventos Severos

Elaboração de um Banco de Dados para Eventos Severos Elaboração de um Banco de Dados para Eventos Severos G. J. Pellegrina 1, M. A. Oliveira 1 e A. S. Peixoto 2 1 Instituto de Pesquisas Meteorológicas (UNESP), Bauru S.P., Brasil 2 Departamento de Engenharia

Leia mais

Serviço Geológico do Brasil CPRM

Serviço Geológico do Brasil CPRM Serviço Geológico do Brasil CPRM UNDERSTANDING RISK SEÇÃO: CRESCIMENTO URBANO SEM RISCOS DE DESLIZAMENTOS Conhecimento, Prevenção, Preparação, Resposta e Mudança de Hábitos Belo Horizonte, novembro de

Leia mais

Tsunamis INTERNATIONAL CENTRE FOR COASTAL ECOHYDROLOGY. Oficina da Prevenção das Catástrofes Naturais Departamento Educacional do ICCE

Tsunamis INTERNATIONAL CENTRE FOR COASTAL ECOHYDROLOGY. Oficina da Prevenção das Catástrofes Naturais Departamento Educacional do ICCE Tsunamis Um tsunami caracteriza-se por uma série de ondas destruidoras e poderosas. Ocorrem após perturbações abruptas que deslocam verticalmente a coluna de água, tais como um sismo, atividade vulcânica,

Leia mais

BASENG Engenharia e Construção LTDA

BASENG Engenharia e Construção LTDA RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO GEOLÓGICO- GEOTÉCNICA: SONDAGEM A PERCUSSÃO LT2 ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO CONTRUÇÃO DE UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO HOSPITAL E MATERNIDADE Praia de Boiçucanga São Sebatião / SP

Leia mais

Secretaria de Estado da Defesa Civil

Secretaria de Estado da Defesa Civil HISTÓRICO DOS DESASTRES EM SANTA CATARINA E AÇÕES DA SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL Aldo Baptista Neto Major Bombeiro Militar Diretor de Resposta a Desastres Histórico dos Desastres no Estado 1974

Leia mais

2.6.12-1 Implementação de Medidas de Controle de Processos Erosivos

2.6.12-1 Implementação de Medidas de Controle de Processos Erosivos 2.6.12 O PCPE foi implementado com base no Plano Ambiental para Construção PAC a fim de proteger, estabilizar e mitigar as interferências na faixa de servidão, bota-foras, acessos, canteiro de obras e

Leia mais

A Natureza, Seu Fator de Segurança e os Eventos de SC Reflexões sobre Reconstrução Emergencial

A Natureza, Seu Fator de Segurança e os Eventos de SC Reflexões sobre Reconstrução Emergencial Mesa Redonda Recuperação de áreas Degradadas por Catástrofes e Reconstrução Emergencial A Natureza, Seu Fator de Segurança e os Eventos de SC Reflexões sobre Reconstrução Emergencial Fernando A. M. Marinho

Leia mais

Escorregamentos de terra O Evento de SC

Escorregamentos de terra O Evento de SC ISBN 92-5-100276-2 Seminário Deslizamentos em SC: causas, consequências, medidas emergenciais e ações futuras 12/02/2009 Joinville - SC Escorregamentos de terra O Evento de SC Fernando A. M. Marinho Universidade

Leia mais

Modelo básico para Plano Diretor de Defesa Civil CASA MILITAR COORDENADORIA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL

Modelo básico para Plano Diretor de Defesa Civil CASA MILITAR COORDENADORIA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL Modelo básico para Plano Diretor de Defesa Civil CASA MILITAR COORDENADORIA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR DE DEFESA CIVIL INTRODUÇÃO 1. O presente Termo

Leia mais

Delimitação de Áreas em Alto e Muito Alto Risco a Enchentes e Movimentos de Massa no Município de Campinas São Paulo - Maio 2013

Delimitação de Áreas em Alto e Muito Alto Risco a Enchentes e Movimentos de Massa no Município de Campinas São Paulo - Maio 2013 Delimitação de Áreas em Alto e Muito Alto Risco a Enchentes e Movimentos de Massa no Município de Campinas São Paulo - Maio 2013 Introdução e Objetivos Anualmente inúmeros desastres decorrentes de eventos

Leia mais

NOÇÕES GERAIS DE GERENCIAMENTO DE ÁREAS DE RISCO

NOÇÕES GERAIS DE GERENCIAMENTO DE ÁREAS DE RISCO NOÇÕES GERAIS DE GERENCIAMENTO DE ÁREAS DE RISCO PERGUNTAS BÁSICAS 1. O QUE E COMO OCORRE: Processos 2. ONDE OCORREM OS PROBLEMAS: Mapeamento 3. QUANDO OCORREM OS PROBLEMAS: Correlação, monitoramento 4.

Leia mais

Relatório 02 - Avaliação das áreas visitadas em Paraty Rio de Janeiro Início da missão: 18/01/2010 Data deste relatório: 19/01/2010

Relatório 02 - Avaliação das áreas visitadas em Paraty Rio de Janeiro Início da missão: 18/01/2010 Data deste relatório: 19/01/2010 Relatório 02 - Avaliação das áreas visitadas em Paraty Rio de Janeiro Início da missão: 18/01/2010 Data deste relatório: 19/01/2010 Integrantes da missão: Renato Lima Lázaro V. Zuquette Eduardo Mantovani

Leia mais

BOAS PRÁTICAS NA GESTÃO DE PROJETOS DE BARRAGENS DE REJEITOS

BOAS PRÁTICAS NA GESTÃO DE PROJETOS DE BARRAGENS DE REJEITOS SEMINÁRIO SOBRE A GESTÃO DA SEGURANÇA DE BARRAGENS EM MINERAÇÃO DNPM/IBRAM/SINDIEXTRA/FEAM/CREA-MG BOAS PRÁTICAS NA GESTÃO DE PROJETOS DE BARRAGENS DE REJEITOS ENG. JOAQUIM PIMENTA DE ÁVILA ENG. RICARDO

Leia mais

OBRAS DE CONTENÇÃO NA BR-101/SC

OBRAS DE CONTENÇÃO NA BR-101/SC SIMPÓSIO SOBRE FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES OBRAS DE CONTENÇÃO NA BR-101/SC Autor: Samuel Maggioni Mezzomo Eng Civil Geotécnico samuel.mezzomo@arteris.com.br 20.08.2014 ITAJAÍ/SC INTRODUÇÃO E LOCALIZAÇÃO RODOVIAS

Leia mais

Modelos de Previsão de Áreas Sujeitas a Deslizamentos: Potencialidades e Limitações

Modelos de Previsão de Áreas Sujeitas a Deslizamentos: Potencialidades e Limitações Modelos de Previsão de Áreas Sujeitas a Deslizamentos: Potencialidades e Limitações Nelson F. Fernandes Depto. de Geografia, Inst. de Geociências UFRJ nelsonff@acd.ufrj.br PREVISÃO Timbé do Sul, SC (1995)

Leia mais

Riscos de deslizamentos de encostas em áreas urbanas

Riscos de deslizamentos de encostas em áreas urbanas Riscos de deslizamentos de encostas em áreas urbanas Thiago Galvão Geógrafo Desenvolvimento Urbano MINISTÉRIO DAS CIDADES Celso Carvalho Frederico Seabra Leonardo Ferreira Thiago Galvão A resposta necessária

Leia mais

Gestão da Frente de Trabalho. Área de Trabalho Controlada. Gestão da Frente de Trabalho

Gestão da Frente de Trabalho. Área de Trabalho Controlada. Gestão da Frente de Trabalho Gestão da Gestão da 2 Gestão da Refere-se ao manejo eficiente dos resíduos na medida em que eles são depositados no aterro. A boa gestão reside no controle das operações, as comunicações entre a equipe

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE GEOWEB EM DRENAGEM DO CANAL DA VILA NATAL CUBATÃO SP

UTILIZAÇÃO DE GEOWEB EM DRENAGEM DO CANAL DA VILA NATAL CUBATÃO SP UTILIZAÇÃO DE GEOWEB EM DRENAGEM DO CANAL DA VILA NATAL CUBATÃO SP Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Eng. Pedro Henrique Piassa Distribuidor: Ramalho Comercial Ltda. SETEMBRO 1997

Leia mais

Fundações I. UNIVERSIDADE: Curso: Escoramento de Escavação / Abaixamento de Lençol Freático. Aluno: RA: Professor Douglas Constancio

Fundações I. UNIVERSIDADE: Curso: Escoramento de Escavação / Abaixamento de Lençol Freático. Aluno: RA: Professor Douglas Constancio UNIVERSIDADE: Curso: Fundações: Escoramento de Escavação / Abaixamento de Lençol Freático Aluno: RA: Professor: Disciplina: Professor Douglas Constancio Fundações I Data: Americana, agosto de 2004. 0 FUNDAÇÕES:

Leia mais

Geotecnia e Fundações, Arquitectura. Geotecnia e Fundações, Arquitectura

Geotecnia e Fundações, Arquitectura. Geotecnia e Fundações, Arquitectura Capítulo 8 TALUDES 1. Tipos de taludes Um talude é uma superfície de terreno exposta que faz um dado ângulo α com a horizontal. Tipos de taludes: Taludes naturais Taludes de escavação Taludes de aterro

Leia mais

POLUIÇÃO DO SOLO E RESÍDUOS SÓLIDOS. Professora: Andréa Carla Lima Rodrigues

POLUIÇÃO DO SOLO E RESÍDUOS SÓLIDOS. Professora: Andréa Carla Lima Rodrigues POLUIÇÃO DO SOLO E RESÍDUOS SÓLIDOS Professora: Andréa Carla Lima Rodrigues SOLO O que é solo? Formação do solo Horizontes do solo Evolução da Ocupação do Solo O que é o Solo? Solo é um corpo de material

Leia mais

EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM

EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM Unidades de tração ou tratores Representa a máquina matriz da terraplenagem. Trator: Unidade autônoma. Executa a tração ou empurra outros equipamentos para o aumento da tração

Leia mais

Procedimento para Serviços de Sondagem

Procedimento para Serviços de Sondagem ITA - 009 Rev. 0 MARÇO / 2005 Procedimento para Serviços de Sondagem Praça Leoni Ramos n 1 São Domingos Niterói RJ Cep 24210-205 http:\\ www.ampla.com Diretoria Técnica Gerência de Planejamento e Engenharia

Leia mais

Pedologia. Professor: Cláudio Custódio. www.espacogeografia.com.br

Pedologia. Professor: Cláudio Custódio. www.espacogeografia.com.br Pedologia Professor: Cláudio Custódio Conceitos: Mineração: solo é um detrito que deve ser separado dos minerais explorados. Ecologia: é um sistema vivo composto por partículas minerais e orgânicas que

Leia mais

DEFESA CIVIL - ES. Recomendações Técnicas de Procedimentos Escavações. Facilitador: Roney Gomes Nascimento Eng.º Civil Subcoordenador de Operações

DEFESA CIVIL - ES. Recomendações Técnicas de Procedimentos Escavações. Facilitador: Roney Gomes Nascimento Eng.º Civil Subcoordenador de Operações DEFESA CIVIL - ES Recomendações Técnicas de Procedimentos Escavações Facilitador: Roney Gomes Nascimento Eng.º Civil Subcoordenador de Operações NR- 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria

Leia mais

Programa de Gestão Econômica, Social e Ambiental da Soja Brasileira SÃO PAULO SP 22 / 05 / 2013

Programa de Gestão Econômica, Social e Ambiental da Soja Brasileira SÃO PAULO SP 22 / 05 / 2013 Programa de Gestão Econômica, Social e Ambiental da Soja Brasileira SÃO PAULO SP 22 / 05 / 2013 SOJA BRASILEIRA A soja é a principal cultura agrícola do Brasil - 28 milhões de ha (25% da área mundial plantada)

Leia mais

Erosão e Voçorocas. Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Estudos Ambientais Professor: João Paulo Nardin Tavares

Erosão e Voçorocas. Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Estudos Ambientais Professor: João Paulo Nardin Tavares Erosão e Voçorocas Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Estudos Ambientais Professor: João Paulo Nardin Tavares O que é erosão? A erosão caracteriza-se pela abertura de enormes buracos no chão pela

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO Autorização para Implantação de Ductos para Petróleo, Combustíveis Derivados e Etanol.

ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO Autorização para Implantação de Ductos para Petróleo, Combustíveis Derivados e Etanol. fls. 1/5 ÓRGÃO: DIRETORIA DE ENGENHARIA MANUAL: ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO Autorização para Implantação de Ductos para Petróleo, Combustíveis Derivados e Etanol. PALAVRAS-CHAVE: Faixa de Domínio,

Leia mais

O QUE SÃO DESASTRES?

O QUE SÃO DESASTRES? Os três irmãos Tasuke O QUE SÃO DESASTRES? Este material foi confeccionado com a subvenção do Conselho de Órgãos Autônomos Locais para a Internacionalização Prevenção e desastres A prevenção é o ato de

Leia mais

Diagnóstico, Monitoramento de Desastres Naturais com foco na Seca no Semiárido Nordestino

Diagnóstico, Monitoramento de Desastres Naturais com foco na Seca no Semiárido Nordestino Diagnóstico, Monitoramento de Desastres Naturais com foco na Seca no Semiárido Nordestino CEX Seca no Semiárido Nordestino CEMADEN-MCTI Brasília, 28 de Maio de 2015 2 Operação do CEMADEN EM FUNCIONAMENTO

Leia mais

TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS ANALISE DE RISCO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA. Mauro Gomes de Moura maurogm@fepam.rs.gov.br

TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS ANALISE DE RISCO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA. Mauro Gomes de Moura maurogm@fepam.rs.gov.br TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS ANALISE DE RISCO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA Mauro Gomes de Moura maurogm@fepam.rs.gov.br PERFIL DOS ACIDENTES ATENDIDOS PELA FEPAM Emergências Ambientais no RS - Geral TIPO

Leia mais

Evolução do projeto do Lote 2 da Rodovia RS471/BR153 com base em condicionantes geológico-geotécnicos

Evolução do projeto do Lote 2 da Rodovia RS471/BR153 com base em condicionantes geológico-geotécnicos Evolução do projeto do Lote 2 da Rodovia RS471/BR153 com base em condicionantes geológico-geotécnicos Flórez-Gálvez, Jorge Hernán Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil, jhflorezg@gmail.com

Leia mais

Acidentes em Geotecnia: Previsão e Prevenção

Acidentes em Geotecnia: Previsão e Prevenção Acidentes em Geotecnia: Previsão e Prevenção Paulo Ivo Braga de Queiroz 1 1 Instituto Tecnológico de Aeronáutica 6 o Encontro de Engenharia e Tecnologia dos Campos Gerais Tópicos Abordados 1 Casos Históricos

Leia mais

GEOPROCESSAMENTO COMO INSTRUMENTO DE ANÁLISE NOS IMPACTOS AMBIENTAIS: MINERADORA CAMPO GRANDE TERENOS/MS.

GEOPROCESSAMENTO COMO INSTRUMENTO DE ANÁLISE NOS IMPACTOS AMBIENTAIS: MINERADORA CAMPO GRANDE TERENOS/MS. GEOPROCESSAMENTO COMO INSTRUMENTO DE ANÁLISE NOS IMPACTOS AMBIENTAIS: MINERADORA CAMPO GRANDE TERENOS/MS. CÁSSIO SILVEIRA BARUFFI(1) Acadêmico de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Católica

Leia mais

LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA DO PORTO DO CHIBATÃO MANAUS - AM

LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA DO PORTO DO CHIBATÃO MANAUS - AM LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA DO PORTO DO CHIBATÃO MANAUS - AM Manaus 28 de Outubro de 2010 LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA DO PORTO CHIBATÃO MANAUS (AM) 1. INTRODUÇÃO Por solicitação do Ministério Público do Estado

Leia mais

CONFEA 21 a 25 de fevereiro de 2011

CONFEA 21 a 25 de fevereiro de 2011 CONFEA 21 a 25 de fevereiro de 2011 Prevenção de Catástrofes...da previsão ao controle Margareth Alheiros UFPE 22/02/2011 O que a sociedade sabe sobre Desastres? O que circula na imprensa: imagens com

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

TOMO II SUMÁRIO DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL EIA

TOMO II SUMÁRIO DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL EIA TOMO II SUMÁRIO DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL EIA 5. IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS 5.1 5.1. METODOLOGIA 5.1 5.2. IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS 5.3 5.3. DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS

Leia mais

Estabilização de uma área utilizando a contribuição da sucção: O caso de Barro Branco.

Estabilização de uma área utilizando a contribuição da sucção: O caso de Barro Branco. Estabilização de uma área utilizando a contribuição da sucção: O caso de Barro Branco. Campos, L. E. P. UFBA, Salvador, Bahia, Brasil, ledmundo@ufba.br Fonseca, E. C. UFBA, Salvador, Bahia, Brasil, evan@ufba.br

Leia mais

DIRETORIA DE ENGENHARIA. ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO Autorização para implantação de oleodutos.

DIRETORIA DE ENGENHARIA. ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO Autorização para implantação de oleodutos. fls. 1/5 ÓRGÃO: DIRETORIA DE ENGENHARIA MANUAL: ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO Autorização para implantação de oleodutos. PALAVRAS-CHAVE: Faixa de Domínio, oleodutos. APROVAÇÃO EM: Portaria SUP/DER-

Leia mais

Capítulo 10 ELEMENTOS SOBRE SOLOS

Capítulo 10 ELEMENTOS SOBRE SOLOS 1 - Conceitos: Capítulo 10 ELEMENTOS SOBRE SOLOS O solo deve ser considerado sob o aspecto de ente natural e, como tal é tratado pelas ciências que estudam a natureza, como a geologia, a pedologia e a

Leia mais

SEMAD. Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

SEMAD. Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável SEMAD Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável OS PLANOS DE AUXÍLIO MÚTUO NO ESTADO III SEMINÁRIO TRANSPORTE DE DERIVADOS DE PETRÓLEO E OUTROS PRODUTOS PERIGOSOS/ PREVENÇÃO DE

Leia mais

PAINEL III. Licenciamento Ambiental Municipal

PAINEL III. Licenciamento Ambiental Municipal PAINEL III Licenciamento Ambiental Municipal Licenciamento Ambiental Municipal Em 1978 Supressão de vegetação (construções e em áreas públicas) (Código de Posturas de 1974); Em 1981 Supressão de vegetação

Leia mais

Areias e Ambientes Sedimentares

Areias e Ambientes Sedimentares Areias e Ambientes Sedimentares As areias são formadas a partir de rochas. São constituídas por detritos desagregados de tamanhos compreendidos entre 0,063 e 2 milímetros. Areias: Ambiente fluvial As areias

Leia mais

Experiência do Município do Rio de Janeiro na Gestão de Risco de Deslizamentos de Encostas através da Fundação GEO RIO

Experiência do Município do Rio de Janeiro na Gestão de Risco de Deslizamentos de Encostas através da Fundação GEO RIO Experiência do Município do Rio de Janeiro na Gestão de Risco de Deslizamentos de Encostas através da Fundação GEO RIO Caracterização do Município e Descrição do Problema O Município do Rio de Janeiro

Leia mais

Missão CENACID avalia deslizamentos e inundações em SP e RJ Relatório-Resumo (30-01-10)

Missão CENACID avalia deslizamentos e inundações em SP e RJ Relatório-Resumo (30-01-10) Missão CENACID avalia deslizamentos e inundações em SP e RJ Relatório-Resumo (30-01-10) A natureza avisou que desastres poderiam ocorrer (Renato Lima Coordenador do CENACID) Com uma equipe de 10 integrantes

Leia mais

PASSIVOS AMBIENTAIS EM PPP s

PASSIVOS AMBIENTAIS EM PPP s Prof. Dr. Roberto Kochen Tecnologia, Engenharia e Meio Ambiente 4435 Novembro/2005 Passivo Ambiental É o acumulo de danos infligidos ao meio natural por uma determinada atividade ou pelo conjunto das ações

Leia mais

Projeto Executivo de Engenharia Rodoviária para as Obras de Implantação e Pavimentação da Rodovia SC-471 (nova SC-160) Trecho: Romelândia / Anchieta

Projeto Executivo de Engenharia Rodoviária para as Obras de Implantação e Pavimentação da Rodovia SC-471 (nova SC-160) Trecho: Romelândia / Anchieta SECRETARIA DE ESTADO DA INFRAESTRUTURA DEINFRA Departamento Estadual de Infraestrutura Projeto Executivo de Engenharia Rodoviária para as Obras de Implantação e Pavimentação da Rodovia SC-471 (nova SC-160)

Leia mais

UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA

UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA Rua Macéio, s/n Bairro Barcelona São Caetano do Sul /SP PAR 15026 Março/2015 Revisão 0 CPOI Engenharia e Projetos Ltda Índice 1. INTRODUÇÃO...3

Leia mais

Tecnologia para tratamento e disposição final de resíduos sólidos Aterro Sanitário

Tecnologia para tratamento e disposição final de resíduos sólidos Aterro Sanitário Tecnologia para tratamento e disposição final de resíduos sólidos Aterro Sanitário Engª MSc. Thelma Sumie Kamiji Junho/2014 GERAÇÃO DE RESÍDUOS NO BRASIL EOLUÇÃO DO IDH BRASILEIRO DESTINAÇÃO FINAL ATERRO

Leia mais

A participação do Setor Saúde no Sistema de Comando em Incidentes

A participação do Setor Saúde no Sistema de Comando em Incidentes CURSO LÍDERES- CURSO INTERNACIONAL EM SAÚDE, DESASTRES E DESENVOLVIMENTO A participação do Setor Saúde no Sistema de Comando em Incidentes David Rodrigues dos Santos Capitão Bombeiro Militar M.Sc em Desenvolvimento

Leia mais

DER/PR ES-P 27/05 PAVIMENTAÇÃO: DEMOLIÇÃO DE PAVIMENTOS

DER/PR ES-P 27/05 PAVIMENTAÇÃO: DEMOLIÇÃO DE PAVIMENTOS DER/PR ES-P 27/05 PAVIMENTAÇÃO: DEMOLIÇÃO DE PAVIMENTOS Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná - DER/PR Avenida Iguaçu 420 CEP 80230 902 Curitiba Paraná Fone (41) 3304 8000 Fax (41) 3304

Leia mais

2. CARACTERÍSTICAS GEOLÓGICO-GEOTÉCNICAS E ANÁLISE DE RISCO

2. CARACTERÍSTICAS GEOLÓGICO-GEOTÉCNICAS E ANÁLISE DE RISCO AVALIAÇÃO DO RISCO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICO ASSOCIADO A ESCORREGAMENTOS PARA AS COMUNIDADES ESTRADINHA (A MONTANTE DO CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA), MORRO DOS URUBUS, MORRO DOS PRAZERES E ESCONDIDINHO, MORRO

Leia mais

PRAÇA MOINHOS DE VENTO PROJETO PLANIALTIMÉTRICO E DE TERRAPLENAGEM

PRAÇA MOINHOS DE VENTO PROJETO PLANIALTIMÉTRICO E DE TERRAPLENAGEM PRAÇA MOINHOS DE VENTO PROJETO PLANIALTIMÉTRICO E DE TERRAPLENAGEM Rua da Alegria, Bairro Estância Velha PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS RS CONTRATO 178/2011 TOMADA DE PREÇOS 018/2011 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...

Leia mais

Estaca Strauss CONCEITO

Estaca Strauss CONCEITO CONCEITO A estaca Strauss é uma fundação de concreto (simples ou armado), moldada no local e executada com revestimento metálico recuperável. Pode ser empregada em locais confinados ou terrenos acidentados,

Leia mais

6 o RELATÓRIO DOS SERVIÇOS DE MONITORAMENTO DE TALUDES DA UHE MAUÁ (MARCO CONTRATUAL MC04 / EVENTO CONTRATUAL EC 08)

6 o RELATÓRIO DOS SERVIÇOS DE MONITORAMENTO DE TALUDES DA UHE MAUÁ (MARCO CONTRATUAL MC04 / EVENTO CONTRATUAL EC 08) 6 o RELATÓRIO DOS SERVIÇOS DE MONITORAMENTO DE TALUDES DA UHE MAUÁ (MARCO CONTRATUAL MC04 / EVENTO CONTRATUAL EC 08) Curitiba/PR Julho de 2012 1 1 INTRODUÇÃO: A Ingá Engenharia e Consultoria Ltda. vem

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE CONTROLE E MONITORAMENTO DE PROCESSOS EROSIVOS DA UHE SANTO ANTÔNIO DO JARI

IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE CONTROLE E MONITORAMENTO DE PROCESSOS EROSIVOS DA UHE SANTO ANTÔNIO DO JARI IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE CONTROLE E MONITORAMENTO DE PROCESSOS EROSIVOS DA UHE SANTO ANTÔNIO DO JARI Relatório de Andamento N o. 01 (RTA-Jari-ProcessosErosivos-01/12) Preparado por: Especialmente para:

Leia mais

DPS1035 Gestão Ambiental e Sustentabilidade. CGEP Eng a. Morgana Pizzolato, Dr a.

DPS1035 Gestão Ambiental e Sustentabilidade. CGEP Eng a. Morgana Pizzolato, Dr a. DPS1035 Gestão Ambiental e Sustentabilidade CGEP Eng a. Morgana Pizzolato, Dr a. Contextualização A preocupação por parte das organizações com seus impactos ambientais tornou-se uma componente constante

Leia mais

Estado do Rio Grande do Sul Secretaria da Saúde Complexo Regulador Estadual Central de Regulação das Urgências/SAMU. Nota Técnica nº 10

Estado do Rio Grande do Sul Secretaria da Saúde Complexo Regulador Estadual Central de Regulação das Urgências/SAMU. Nota Técnica nº 10 Estado do Rio Grande do Sul Secretaria da Saúde Complexo Regulador Estadual Central de Regulação das Urgências/SAMU Nota Técnica nº 10 LIBERAÇÃO E SOLICITAÇÃO DE AMBULÂNCIA DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL

Leia mais

RESUMO DOS ATENDIMENTOS EFETUADOS PELA GUARDA MUNICIPAL AMBIENTAL BOLETINS DE ATENDIMENTO. MÊSES = JULHO, AGOSTO, SETEMBRO, OUTUBRO e NOVEMBRO/2011

RESUMO DOS ATENDIMENTOS EFETUADOS PELA GUARDA MUNICIPAL AMBIENTAL BOLETINS DE ATENDIMENTO. MÊSES = JULHO, AGOSTO, SETEMBRO, OUTUBRO e NOVEMBRO/2011 RESUMO DOS ATENDIMENTOS EFETUADOS PELA GUARDA MUNICIPAL AMBIENTAL BOLETINS DE ATENDIMENTO MÊSES = JULHO, AGOSTO, SETEMBRO, OUTUBRO e NOVEMBRO/2011 Julho/2011: - 58 boletins de atendimentos (nº. 368/11

Leia mais

OS ESTUÁRIOS NA MARGEM CONTINENTAL SUL dialética do acontecimento sedimentar

OS ESTUÁRIOS NA MARGEM CONTINENTAL SUL dialética do acontecimento sedimentar OS ESTUÁRIOS NA MARGEM CONTINENTAL SUL dialética do acontecimento sedimentar Publicado no site em 13/11/2014 Euripedes Falcão Vieira*/** Na margem continental sul-brasileira a presença de dois estuários

Leia mais

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DO RAS - Obras de Telecomunicação

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DO RAS - Obras de Telecomunicação 1 Informações iniciais Indentificação do empreendedor Responsável pelo empreendimento: Responsável pelo RAS ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DO RAS - Obras de Telecomunicação Razão Social CNPJ Telefone Nome CPF

Leia mais

O AGENTE DA MOBILIDADE URBANA NO SISTEMA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL

O AGENTE DA MOBILIDADE URBANA NO SISTEMA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL O AGENTE DA MOBILIDADE URBANA NO SISTEMA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL Autores: Carlos Aparecido de Lima - carlosaparecido@emdec.com.br José Eduardo Vasconcellos - eduardovasconcellos@emdec.com.br Carlos Roberto

Leia mais

Escorregamentos de terra alguns conceitos básicos

Escorregamentos de terra alguns conceitos básicos Geotechnologies for Natural Disaster Monitoring in Latin America Escorregamentos de terra alguns conceitos básicos Luiz A. Bressani, PhD Departamento de Eng. Civil Escola de Engenharia / UFRGS bressani@ufrgs.br

Leia mais

Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental. 5 - Poluição e Degradação do Solo. Professor: Sandro Donnini Mancini.

Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental. 5 - Poluição e Degradação do Solo. Professor: Sandro Donnini Mancini. Campus Experimental de Sorocaba Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental Graduação em Engenharia Ambiental 5 - Poluição e Degradação do Solo Professor: Sandro Donnini Mancini Setembro, 2015 Solo camada

Leia mais

REFORMA SALA DO NÚCLEO DE SEGURANÇA PROJETO PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIO

REFORMA SALA DO NÚCLEO DE SEGURANÇA PROJETO PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIO REFORMA SALA DO NÚCLEO DE SEGURANÇA MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIO Responsabilidade e Compromisso com o Meio Ambiente 2 110766_MEMPCI_REFORMA_SALA_MOTORISTAS_R00 MEMORIAL DESCRITIVO

Leia mais

Localidade Data Ocorrência Providências

Localidade Data Ocorrência Providências 1 Emergências Chuvas Dezembro 2011/janeiro 2012 TABELA CONCESSÕES ANTT Atualização: 19/01/2012 09: 00 hs UF Rodovia/ Concessão Localidade Data Ocorrência Providências Trânsito/situação atual próximo ao

Leia mais

Aspectos Geotécnicos do Escorregamento de Encosta da Rodovia SC-401/Florianópolis

Aspectos Geotécnicos do Escorregamento de Encosta da Rodovia SC-401/Florianópolis Aspectos Geotécnicos do Escorregamento de Encosta da Rodovia SC-401/Florianópolis Orlando Martini de Oliveira Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil. oliveiraorlando@hotmail.com

Leia mais

LAUDO TÉCNICO DA PRAIA DA PONTA NEGRA MANAUS - AM

LAUDO TÉCNICO DA PRAIA DA PONTA NEGRA MANAUS - AM LAUDO TÉCNICO DA PRAIA DA PONTA NEGRA MANAUS - AM Manaus 21 de Novembro de 2012 LAUDO TÉCNICO DA PRAIA DA PONTA NEGRA MANAUS - AM 1. INTRODUÇÃO Por solicitação da Câmara dos Vereadores da cidade de Manaus,

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Definição de solo Ciências aplicadas Contexto

Leia mais

RESOLUÇÃO N. 158/2014/TCE-RO

RESOLUÇÃO N. 158/2014/TCE-RO RESOLUÇÃO N. 158/2014/TCE-RO Cria e regulamenta a Brigada de Incêndio e Emergência do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia e dá outras providências. O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE

Leia mais

RELATÓRIO DE VISTORIA

RELATÓRIO DE VISTORIA RELATÓRIO DE VISTORIA RELATÓRIO N.º 036/2009 Origem: ATEC PRM/Criciúma Destino: Darlan Airton Dias Procurador da República Ref.: ACP 2008.72.04.002971-7 No dia 17 de agosto do corrente ano, foi realizado

Leia mais

PEC I - Primeiro Painel Temático de Pesquisa da Engenharia Civil da UNIJUÍ 14 de Outubro de 2014

PEC I - Primeiro Painel Temático de Pesquisa da Engenharia Civil da UNIJUÍ 14 de Outubro de 2014 PEC I - Primeiro Painel Temático de Pesquisa da Engenharia Civil da UNIJUÍ 14 de Outubro de 2014 NOME: AVALIAÇÃO DO USO DE AGREGADO MIÚDO OBTIDO ATRAVÉS DA RECICLAGEM DE ENTULHOS EM CONCRETO DE CIMENTO

Leia mais

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Quarta 14 às 18h museu IC II Aula 16 Ação Geológica do Vento Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Stanley Breeden/DRK Ação Geológica do vento

Leia mais

Aterro Sanitário. Gersina N. da R. Carmo Junior

Aterro Sanitário. Gersina N. da R. Carmo Junior Aterro Sanitário Gersina N. da R. Carmo Junior Aterro Sanitário Rotina de operação do aterro Descarga do lixo O caminhão deve depositar o lixo na frente de serviço mediante presença do fiscal, para controle

Leia mais

Curso de formação: Análise de Risco, Segurança Operacional e Confiabilidade

Curso de formação: Análise de Risco, Segurança Operacional e Confiabilidade CETESB Companhia Ambiental do Estado de São Paulo FDTE Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia LabRisco Laboratório de Análise, Avaliação e Gerenciamento de Risco da USP Curso de formação:

Leia mais

Gestão de Riscos no Brasil

Gestão de Riscos no Brasil Gestão de Riscos no Brasil Eduardo Soares de Macedo Géologo PROCESSOS CAUSADORES DE RISCOS NATURAIS Classificação COBRADE SEDEC-MI CATEGORIA GRUPO SUBGRUPO 1. Terremoto 1. GEOLÓGICO 2. Emanação vulcânica

Leia mais

Este procedimento tem como objetivo, estabelecer critérios e procedimentos necessários para montagem e utilização de escadas, rampas e passarelas.

Este procedimento tem como objetivo, estabelecer critérios e procedimentos necessários para montagem e utilização de escadas, rampas e passarelas. Revisão: 00 Folha: 1 de 7 1. Objetivo Este procedimento tem como objetivo, estabelecer critérios e procedimentos necessários para montagem e utilização de escadas, rampas e 2. Documentos de Referência

Leia mais

PERNAMBUCO TRIDIMENSIONAL: RELEVOS DE PERNAMBUCO

PERNAMBUCO TRIDIMENSIONAL: RELEVOS DE PERNAMBUCO SEINFRA PERNAMBUCO TRIDIMENSIONAL: RELEVOS DE PERNAMBUCO João Bosco de Almeida Secretário de José Almir Cirilo Secretário Executivo de Coordenação Geral Fellipe Alves Gestor de Planejamento A PRIMEIRA

Leia mais

Geomorfologia e Planejamento. Rosangela do Amaral Geógrafa, Pesquisadora Científica Instituto Geológico - SMA

Geomorfologia e Planejamento. Rosangela do Amaral Geógrafa, Pesquisadora Científica Instituto Geológico - SMA Geomorfologia e Planejamento Rosangela do Amaral Geógrafa, Pesquisadora Científica Instituto Geológico - SMA O que é a GEOMORFOLOGIA? Dolatimgeo=terra,morfo=forma,logos=estudo CiênciadaNaturezaqueestudaeexplicaasformasdaTerra.

Leia mais

RELATÓRIO. Tragédia na Região Serrana do Rio de Janeiro após decorridos 6 meses

RELATÓRIO. Tragédia na Região Serrana do Rio de Janeiro após decorridos 6 meses RELATÓRIO Tragédia na Região Serrana do Rio de Janeiro após decorridos 6 meses 1 TRAGÉDIA ANUNCIADA! Após 6 meses decorridos da tragédia na Região Serrana em janeiro/2011, onde morreram mais de 900 pessoas,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS LABORATÓRIO DE ANÁLISE AMBIENTAL E GEOESPACIAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS LABORATÓRIO DE ANÁLISE AMBIENTAL E GEOESPACIAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS LABORATÓRIO DE ANÁLISE AMBIENTAL E GEOESPACIAL PLANO DE CONTINGÊNCIA DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL Dezembro/2014 Sumário 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 4 3. ESTRUTURA...

Leia mais

Plano Básico Ambiental - PBA. Estrada Parque Visconde de Mauá - RJ-163 / RJ-151. Novembro de 2009

Plano Básico Ambiental - PBA. Estrada Parque Visconde de Mauá - RJ-163 / RJ-151. Novembro de 2009 - PBA Estrada Parque Visconde de Mauá - RJ-16 / RJ-151 4.2.6 Programa de Treinamento Ambiental dos Trabalhadores Elaborado por: SEOBRAS Data: 18/11/2009 Revisão Emissão Inicial INDÍCE 4.2 Plano Ambiental

Leia mais

LISTA DE RECUPERAÇÃO 1ª SÉRIE EM

LISTA DE RECUPERAÇÃO 1ª SÉRIE EM COLÉGIO FRANCO-BRASILEIRO NOME: N : TURMA: PROFESSOR(A): ANO: 9º DATA: / / 2014 LISTA DE RECUPERAÇÃO 1ª SÉRIE EM 1. Analise a figura e o texto apresentados a seguir. Atualmente existem três categorias

Leia mais

Síntese ilha do Faial

Síntese ilha do Faial Síntese ilha do Faial Na ilha do Faial, foi identificada uma situação urgente, na Ribeira das Águas Claras, freguesia do Capelo. Na generalidade dos casos, são identificadas situações de instabilidade

Leia mais