SISTEMAS OPERACIONAIS SISTEMAS OPERACIONAIS SISTEMAS OPERACIONAIS. Profa. Regina Borges de Araujo. Avaliação. Informação sobre o curso.
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- Eric Sequeira Farinha
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1 1 SISTEMAS OPERACIONAIS Profa. Regina Borges de Araujo Livro texto: Modern Operating Systems 2nd edition - Andrew S. Tanenbaum, Prentice Hall, 2001 Outras referências: Operating System Concepts (5a. Edição) Silberschatz & Galvin, John Wiley, 1999 Operating Systems (2a. Edição) - William Stallings, Prentice Hall, SISTEMAS OPERACIONAIS Avaliação Média = (NP1 + NP2)/2*0.7 + NT*0.2 + Npart*0.1 Informação sobre o curso 3 SISTEMAS OPERACIONAIS Primeira Aula Linux x Windows l.unicamp.br/palestras/futuro-do- Linux/futuro-do-linux.pdf Linux x Minix (Debate Tanenbaum x Linus Torvald) ources/book/appa.html
2 4 SISTEMAS OPERACIONAIS Leia Linux x Windows e responda: 1. Porque o Linux é considerado software livre? 2. Você acha que o Linux apresenta ameaças ao império do Windows/MS? Justifique a sua resposta. 3. Escreva (em no máximo uma página) uma Defesa do SO Linux 4. Escreva (em no máximo uma página) uma Defesa do SO Windows/MS Leia o debate Tanenbaum x Linus Torvald e responda: 1. O que é o Minix? 2. A comparação entre Minix e Linux é justa? Qual dos dois é o melhor SO? 5 Tópicos Introdutórios Introdução O que é um Sistema Operacional? História dos Sistemas Operacionais Conceitos de Sistemas Operacionais Estruturas de Sistemas Operacionais 6 Tópicos Introdutórios Software do Computador: Programas do Sistema Programas de Aplicação
3 7 Tópicos Introdutórios Sistema Operacional Mais fundamental de todos os Programas do Sistema 8 Componentes de um Sistema Computacional Reserva de Passagens Compiladores Sistema Bancário Editores Sistema Operacional Linguagem de Máquina Microprogramação Dispositivos Físicos Jogos Interpretador de Comandos Programas de Aplicação Programas do Sistema Hardware 9 Tópicos Introdutórios Introdução O que é um Sistema Operacional? História dos Sistemas Operacionais Conceitos de Sistemas Operacionais Estruturas de Sistemas Operacionais
4 10 Tópicos Introdutórios Definição de Sistema Operacional: Máquina Virtual Gerenciador de Recursos 11 Tópicos Introdutórios Introdução O que é um Sistema Operacional? História dos Sistemas Operacionais Conceitos de Sistemas Operacionais Estruturas de Sistemas Operacionais 12 História dos Sistemas Operacionais Primeira Geração ( ) Segunda Geração ( ) Terceira Geração ( ) Quarta Geração ( )
5 13 História dos Sistemas Operacionais Primeira Geração ( ) Válvulas Placas de Conexão (PlugBoards) 14 História dos Sistemas Operacionais Segunda Geração ( ) - Transistores e Sistemas em Lote Computadores de grande porte (mainframes) Jobs Entrada (através de cartões) e Saída computadores mais baratos (IBM 1401) Processamento computadores mais sofisticados (IBM 7094) Sistemas em Lote programados em Fortran e Assembly FMS e IBM/IBSYS Aplicações na área científica e de engenharia 15 História dos Sistemas Operacionais Terceira Geração ( ): CIs e Multiprogramação Sistema IBM/360 (família de computadores compatíveis todo software roda em todos os modelos) , 4300, 3080 e Requisitos conflitantes SO e problemas gigantescos UCP ociosa 80/90% para E/S popularização da multiprogramação Do cartão para o disco, do disco para memória, da memória para o disco, do disco para a impressora Spooling Tempo rápido de resposta Tempo Compartilhado (Timesharing) CTSS (Compatible Time Sharing System) MULTICS (PL/I) (multiplexed Information and Computer Service) Mini-computadores Unix Job 3 Job 2 Job 1 S.O. Partições de Memória
6 16 História dos Sistemas Operacionais Quarta Geração (1980 presente) Computadores Pessoais - LSI Intel CP/M (Control Program for Microcomputers) domínio de 5 anos - popularização dos PCs (microcomputadores) IBM projeta o IBM/PC, DOS/BASIC, MS-DOS IBM PC/AT/80286 em 1983 (morte do CP/M) Xenix (versão Unix da MS) Doug Engelbart inventa GUI (adotada pela Xerox e incorporada em suas máquinas) LISA (Apple) incorpora GUI fracasso (alto custo) Apple MacIntosh enorme sucesso MS-GUI: W3.0/3.1/3.11/W95,W98, WMe W/NT UNIXGUI: XWindows (MIT), Motif (roda sobre X) 17 História dos Sistemas Operacionais Dos anos 90 em diante... Redes de Computadores Sistemas Operacionais de Rede Sistemas Distribuídos Novas aplicações (MM, Realidade Virtual) Internet 2 Redes de comunicação sem fio Computação pervasiva 18 Tipos de Sistemas Operacionais Computadores de Grande Porte Capacidade de E/S, processamento de vários jobs de uma vez Serviços típicos: lote, processamento de transação e tempo compartilhado Servidores Servem múltiplos usuários de uma vez (compartilhamento de recursos de software e hardware) via rede. Multiprocessadores Múltiplas CPUs num único sistema (computadores paralelos, multicomputadores ou multiprocessadores) Computadores Pessoais Tempo Real Tempo é o parâmetro chave Hard x soft real time Embarcados Pequenos computadores e TVs, celulares, fornos de microondas Restrições de tamanho, memória e potência (PalmOS, W/CE Consumer Electronics) Cartão Inteligente Restrições extremas de tamanho de memória e poder de processamento JVM em ROM SO primitivo gerencia desde uma única função até tratamento de múltiplas applets
7 19 Relação entre Hardware e Sistema Operacional Componentes de um PC 20 Relacionamento entre o Sistema Operacional e o Hardware Processadores Busca, decodifica e executa instruções Cada UCP tem um conjunto específico de instruções a executar Tempo de acesso x tempo de execução => Registradores (PC, ponteiro de pilha, PSW) SO sabe sobre todos os registradores (chaveamento de contexto) UCPs mais complexas => pipeline => confecção de SOs e compiladores é mais complexa SO: modo kernel (acesso total ao hardware) modo usuário (subconjunto de instruções e de acesso ao hard) Programa do usuário obtém serviços do SO => System call => TRAP (chaveia de modo usuário para kernel) => invoca SO 21 Relação entre o SO e o Hardware Memória Ideal: extremamente rápida, grande e barata => nenhuma tecnologia satisfaz => hierarquia de camadas Registradores > cache > Memória principal > discos magnéticos > fitas magnéticas Discos rotacionam a 5400, 7200, rpm Trilha (dividida em setores) Setores (512 bytes) Cilindro Tempo de um cilindro ao próximo: 1msec (Para um cilindro aleatório: 5 a 10 msec, Espera posicionar setor: 5 a 10 msec, R/W: 5 a 160MB/sec) Fitas baixo custo ROM/EEPROM/FlashRAM (muito mais lento para escrever do que RAM)/CMOS Memória e multiprogramação (MMU e o SO problemas de proteção e realocação)
8 22 23 Relação entre o SO e o Hardware Dispositivos de Entrada/Saída Alta interação com o SO Dispositivo de E/S = dispositivo + Controladora Dispositivos => interface muito simples/padronizada IDE/SCSI controladora IDE acessa qualquer disco IDE) SO fala com controladora através dos Drivers de dispositivo Driver => interage diretamente com a controladora Driver tem que ser colocado no SO e rodar no modo kernel (relink do kernel/entrada no SO e reboot/aceita novo driver on the fly hot plug in USB) teoricamente drivers rodam fora do kernel Formas de se realizar E/S: Espera Ociosa: Programa do usuário=>syscall=> chamada de procedimento para driver => inicia E/S (espera ociosa até completar) =>driver coloca dados (se houver) na memória Interrupção: idem acima sem espera controladora gera interrupção DMA: acesso direto à memória sem a intervenção da CPU 24 Interrupção 1 CPU 3 4 Controladora de Interrupção 2 disco Controladora de disco Passos de um processo de E/S 1. Driver diz para controladora o que fazer (escreve nos seus registradores) - Controladora inicializa o dispositivo 2. Terminada L/E, a controladora sinaliza a controladora de interrupção 3. Se a controladora de interrupção puder aceitar, indica a interrupção para a CPU 4. A controladora de interrupção coloca o número do dispositivo no barramento para a CPU para que esta saiba qual deles causou a interrupção para eventualmente tratá-la
9 25 Tratamento de Interrupção PC e PSW são salvos na pilha atual CPU é chaveada para modo kernel Número do dispositivo é usado como um índice para determinar o endereço da rotina de tratamento da interrupção (vetor de interrupção) Ações da rotina de tratamento de interrupção (parte do driver): remove o PC e o PSW e salva determina estado do dispositivo terminado o tratamento, retorna para a primeira instrução ainda não executada do programa que estava rodando 26 Relação entre o SO e o Hardware Barramentos Um barramento só é insuficiente para tratar todo o tráfego => adição de barramentos adicionais (para dispos de E/S mais rápidos e tráfego entre CPUmemória) Sistema Pentium tem 8 barramentos (cada um com uma função e taxa de transferência diferentes) SO tem que saber sobre todos os barramentos para configuração e gerenciamento => PLUG AND PLAY Antes do plug and Play - cada placa de dispositivo de E/S tem nível de interrupção fixo e endereços fixos para registradores de E/S O que fazer quando as interrupções conflitavam? DIP switches ou Jumpers em cada placa de E/S CAOS Plug and Play mecanismo centralizado sistema coleta automaticamente info sobre todos os dispositivos de E/S Atribui níveis de interrupção e endereços de E/S Divulga para cada placa quais são os seus números 27 Características dos barramentos de um PC atual Barramento ISA (Industry Standard Architecture) PCI (Peripheral Component Interconnect) IDE USB SCSI Ciclo 8.33MHz 66MHz Taxa de Transferência (2 bytes de uma vez) 16.67MB/s (8 bytes de uma vez) 528MB/s 1.5MB/s 160MB/s
10 28 Estrutura de um sistema Pentium 29 Relação entre o SO e o Hardware BIOS Localizado em memória Flash na placa mãe (pode ser atualizado pelo SO) Inicializado no boot Varre os barramentos ISA e PCI (grava dispositivos plug & play e os legados se forem diferentes do último boot, configura os novos) Determina o dispositivo de boot (checa contra lista na CMOS) Lê primeiro setor do dispositivo de boot e executa determina a partição ativa (através de programa q examina a tabela de partição no final do setor de boot) Um loader secundário de boot é lido da partição ativa Loader secundário lê o Sistema Operacional da partição ativa para a memória e o inicializa 30 Relação entre o SO e o Hardware Atividades Iniciais do Sistema Operacional Extrai informação de configuração da BIOS Checa a presença de driver para cada dispositivo de E/S (se não encontra pede ao usuário para inserir disco ou CD-ROM com o software) Carrega todos os drivers no kernel (núcleo) do SO Inicializa suas tabelas Cria processos em background Inicializa programa de login ou uma interface gráfica para cada terminal encontrado
11 31 Conceitos de Sistemas Operacionais Processos Deadlocks Gerenciamento de Memória Entrada e Saída Arquivos Segurança Interpretador de Comandos (Shell) 32 Processos Processo Conceito chave em todos os sistemas operacionais Processo é um programa em execução Processo espaço de endereço (programa executável, dados do programa e sua pilha) Lista de posições de memória onde o processo pode ler e escrever Conjunto de registradores (PC, ponteiro de pilha, outros registradores de hardware) toda a informação necessária para executar o programa Processo e Tempo Compartilhado Informação sobre os processos é mantida em uma Tabela de processos ou BCP (Bloco de Controle de Processos) Tabela de Processos pode ser estruturada como um arranjo ou lista encadeada Processo = espaço de endereço + sua entrada na tabela de processos 33 Chamadas do Sistema Relacionadas a Gerenciamento de Processos Criação e terminação de processos Solicitação (ou liberação) de memória Espera terminação de processo filho e substitui esse programa por outro diferente Processo Pai Processos Filho B D E F Processos A C Processos Filho Ex.: leao> cc arq.c Processos relacionados comunicam-se entre si através de comunicação entre processos - IPC
12 34 Processos Processos podem ser interrompidos (pelo S.O.) através de Signals (time-outs, traps detectadas pelo hardware, como execução de instrução ilegal, endereço inválido) Signal causa a suspensão do processo atualmente em execução, salvamento do sregistradores na pilha e inicia a execução de rotina de tratamento de sinal Signals analogia de software com as interrupções de hardware Cada processo tem um identificador único atribuído a ele (carrega também o UID da pessoa que inicializou o processo) 35 Deadlocks Deadlock situação de impasse em que processos estão em estado de espera por recursos que estão alocados para outros processos também em estado de espera Exemplo: Processos 1 e 2 querem gravar um CD a partir de dados de uma unidade de fita Processo 1 solicita e consegue a unidade de fita (do SO) Processo 2 solicita e consegue o gravador de CD Processo 1 solicita o gravador de CD e é suspenso até que Processo 2 o devolva Finalmente Processo 2 solicita a unidade de fita e é suspenso porque o Processo 1 já a possui 36 Gerenciamento de Memória A memória mantém programas em execução Monoprogramação Multiprogramação Proteção em hardware (controlada pelo SO) Gerenciamento do espaço de endereço dos processos (que pode ser menor ou maior que a memória principal do computador => memória virtual) Entrada e Saída Gerenciamento dos dispositivos através de um subsistema de E/S Parte do software de E/S é independente de dispositivo (driver é a parte do software que é dependente de dispositivo)
13 37 Segurança É responsabilidade do SO gerenciar a segurança do sistema Proteção de arquivos Proteção contra invasões (ex. vírus) Proteção contra acesso não autorizado 38 Ana Alunos Diretório Raiz DC Prof.Paulo Bia Leo Prof. José IC1 Cursos SO Arquivos Arquivos PROTEM Comitês Arquivos (Agrupados em Diretorios) Profa.Regina RNP caminho do arquivo SO: /DC/Prof.Paulo/Cursos/SO 39 Arquivos Sistema Multiusuário Requer Mecanismos de Proteção de Arquivos Exemplo (no Unix): leao> ls -l rwx r--r-- SO
14 40 Arquivos Chamadas do Sistema Relacionadas a Arquivos: open, read, write, close etc. Vários S.Os. representam dispositivos de E/S como arquivos especiais. Tipos de arquivos especiais: Arquivos especiais de bloco (discos) Arquivos especiais de caractere (terminal,impressora) Pseudo-arquivos PIPE 41 Arquivos (PIPE) Processo A Arquivos Pipe Processo Dois processos conectados através de uma PIPE Exemplo: leao> cat arq1 arq2 arq3 sort > /dev/lp B 42 Conceitos de Sistemas Operacionais Shell (Interface entre um Usuário e o Sistema Operacional) Exemplos: venom> date venom> date > arq1 venom> sort < arq1 > arq2 venom> cat arq1 arq2 arq3 sort > /dev/lp venom> cat arq1 arq2 arq3 sort > /dev/lp &
15 43 Tópicos Introdutórios Introdução O que é um Sistema Operacional? História dos Sistemas Operacionais Conceitos de Sistemas Operacionais Estruturas de Sistemas Operacionais 44 Estruturas de Sistemas Operacionais Sistemas Monolíticos Sistemas em Camadas Máquinas Virtuais Modelo Cliente-Servidor 45 Sistemas Monolíticos SO como uma coleção de Procedimentos Chamada para kernel 1 2 Programa do Usuário 2 Programa do Usuário Tabela de Despacho 1 Prog.Usuário emite chamada do sistema 2 S.O. determina número de serviço solicitado 3 S.O. localiza e chama procedimento de serviço 4 Controle é retornado ao prog.do usuário Programas do usuário rodam em modo Usuário SO roda em modo Kernel
16 46 Estruturas de Sistemas Operacionais Sistemas Monolíticos Modelo de estrutura simples Procedimento Principal Procedimentos de Serviço Procedimentos Utilitários 47 Estruturas de Sistemas Operacionais Sistemas Monolíticos Sistemas em Camadas Máquinas Virtuais Modelo Cliente-Servidor 48 Estruturas de Sistemas Operacionais Sistemas em Camadas Sistema organizado numa hierarquia de camadas Estrutura do S.O. THE 5 O Operador 4 Programa do Usuário 3 Gerenciamento de Entrada/Saída 2 Comunicação Operador-Processo 1 Gerenciamento de Memória e Tambor 0 Alocação de Processador e Multiprogramação
17 49 Estruturas de Sistemas Operacionais Sistemas Monolíticos Sistemas em Camadas Máquinas Virtuais Modelo Cliente-Servidor 50 Estruturas de Sistemas Operacionais Máquinas Virtuais Instruções de E/S aqui Chamada (trap) aqui VM370 CMS CMS CMS VM / 370 Hardware do 370 Chamadas do Sistema aqui Chamada (trap) aqui 51 Estruturas de Sistemas Operacionais Sistemas Monolíticos Sistemas em Camadas Máquinas Virtuais Modelo Cliente-Servidor
18 52 Estruturas de Sistemas Operacionais Processo Cliente Modo Usuário Processo Cliente Modo Kernel Servidor de Processo Modelo Cliente-Servidor Servidor de Terminal Kernel... Servidor de Arquivo Servidor de Memória Cliente obtém serviço enviando mensagens para os processos servidores 53 Estruturas de Sistemas Operacionais Modelo Cliente-Servidor (em um Sistema Distribuído) Máquina 1 Máquina 2 Máquina 3 Máquina 4 Servidor de Servidor de Servidor de Cliente Arquivo Processo Terminal Kernel Kernel Kernel Kernel Mensagem do cliente para o servidor 54 Threads Processo um espaço de endereço e uma única linha de controle Threads um espaço de endereço e múltiplas linhas de controle O Modelo do Processo Agrupamento de recursos (espaço de endereço com texto e dados do programa; arquivos abertos, processos filhos, tratadores de sinais, alarmes pendentes etc) Execução O Modelo da Thread Recursos particulares (PC, registradores, pilha) Recursos compartilhados (espaço de endereço var globalis, arquivos etc) Múltiplas execuções no mesmo ambiente do processo com certa independência entre as execuções Analogia Execução de múltiplas threads em paralelo em um processo (multithreading) Execução de múltiplos processos em paralelo em um computador
19 55 Threads Thread => processo leve (lightweight process) 56 Threads Multithreading CPU chaveia entre as threads dando a ilusão de execução em paralelo (CPU mais lenta) Processos independentes entre si Threads cooperam entre si (segurança?) Itens por Processo Espaço de endereço Variáveis globais Arquivos abertos Processos filho Alarmes Pendentes Tratadores de sinais Info de Contabilidade Itens por Thread PC Registradores Pilha Estado 57 Threads Estados das threads (como processos) Transições entre estados das threads (como processos) Cada thread tem sua própria pilha
20 58 create_thread1 (proc1) Threads Proc1 ativa uma thread create_thread2 (proc1)... create_threadn (proc1) thread1_exit thread2_exit threadn_exit Outros procedimentos de biblioteca: Thread1 thread_wait (thread2) (thread 1 bloqueia até que thread 2 termine) Thread yeld (abre mão da CPU em prol de outra thread IMPORTANTE!) Estrutura entre threads => de igual para igual ou hierárquica 59 Threads Porquê threads? Simplificar o modelo de programação (aplicação com múltiplas atividades => decomposição da aplicação em múltiplas threads) Gerenciamento mais simples que o processo (não há recursos atachados criação de thread 100 vezes mais rápida que processo) Melhoria do desempenho da aplicação (especialmente quando thread é orientada a E/S) Útil em sistemas com múltiplas CPUs Exemplo do uso de threads Aplicação: Processador de texto Uso de 3 threads Interação com o usuário Formatação de texto Cópia de documento Solução com 3 processos x solução com 3 threads 60 threads na WWW While TRUE { While TRUE { Pega_prox_solicitacao(&buf); espera_por_trab(&buf) Distribui_trabalho(&buf); busca_pag_cache(&buf,&pag); } if (pag_não_no_cache(&pag)) le_pag_disco(&buf,&pag); retorna_pag(&pag) } thrtead dispatcher thread de trabalho (worker)
21 61 Threads Discutir a construção de um servidor nos seguintes modelos: Modelo Threads Thread Único Processos Características Paralelismo, chamadas de sistema bloqueantes Sem paralelismo, chamadas de sistema bloqueantes Paralelismo, chamadas não bloqueantes, interrupções 62 Threads Implementação de Threads Espaço do Usuário Espaço do Kernel 63 Threads Implementação de Threads no Espaço do Usuário Vantagens Threads podem ser implementados em S.O. que não suporta thread) Cada processo precisa ter sua tabela de threads Gerenciadas pelo sistema de execução de threads (run-time system) através de coleção de procedimentos de biblioteca Quando thread precisa bloquear =>faz chamada de procedimento Ações de uma chamada de procedimento: Verifica se thread muda para estado bloqueada Salva PC, piulha, registradores Busca na tabela thread pronta para rodar Carrega PC e ponteiro de pilha => nova thread começa a rodar Chaveamento de thread uma ordem de magnitude mais rápido que mudar para o modo kernel (grande vantagem sobre implementação no kernel) Cada processo pode ter seu próprio algoritmo de escalonamento de threads personalizado
22 64 Threads Implementação de Threads no Espaço do Usuário Desvantagens Thread faz chamada de sistema que bloqueia => thread que bloqueia afeta os outros (processo que roda todos os threads é interrompido) Soluções Possíveis: Alterar todas as chamadas do sistema para não bloqueantes Requer alteração do sistema operacional Requer alterações em vários programas do usuário (alteração da semântica da chamada) Envelopar as chamadas do sistema com procedimento que verifica se a chamada vai bloquear ou não (select do Unix read é substituído por outro read que primeiro faz a chamada select) se a chamada vai bloquear, é adiada => roda outra thread Bloqueamento causado por falha de páginas Thread controla a CPU (pode rodar para sempre) 65 Threads Implementação de Threads no Kernel Vantagens Não precisa de sistema de execução (run-time) o kernel sabe sobre as threads Gerenciamento de threads através de chamadas para o kernel (tabela de threads) reciclagem de threads Chamadas que podem bloquear uma thread => implementadas como chamadas do sistema O que faz o kernel quando uma thread bloqueia? Não requer modificações nas chamadas do sistema No caso de falha de página, o kernel pode passar controle para outra thread Desvantagem Custo alto => chamadas do sistema 66 Threads no espaço do usuário x threads no espaço do kernel Bom desempenho x uso de muitos truques para funcionar Implementação Híbrida Multiplexação de threads do espaço do usuário em threads do kernel
23 67 Formas de Implementação Híbrida Ativações do escalonador Threads no usuário não usam truques como chamadas especiais não bloqueantes Se tiver que bloquear => deve ser possível rodar outras threads do mesmo processo (se prontas) Thread espera por outra thread => não envolve kernel (sistema de execução runtime system trata isso) Uso de upcall kernel sabe que thread bloqueou Kernel notifica sistema de execução (passa num do thread e descrição do evento ocorrido) Kernel ativa sistema de execução (num endereço conhecido) Sistema de execução re-escala suas threads (pega da lista de prontos, seta registradores e inicializa) Volta do evento bloqueado - Kernel sabe que página foi trazida para memória ou dados foram lidos - Kernel notifica sistema de execução (upcall) - Sistema de execução decide se volta a rodar thread ou coloca na fila de prontos Tratamento de interrupção de hardware - Thread em execução é interrompida e salva (pode ou não voltar a rodar depois da interrupção ser tratada) Desvantagem: Viola o princípio do modelo em camadas 68 Outra forma de implementação de threads Pop-up threads => thread é criada instantaneamente para tratar um evento que acabou de ocorrer (chegada de mensagem) Processo unithread => Processo multithread - Implicações Uma thread tem suas próprias variáveis locais e globais (vários procs dentro da thread usam) e parâmetros de procedimentos Var global para uma thread mas não global para multithreads => inconsistências (ex.: errno) Resolução de inconsistências em multithreads Proibir vars globais Atribui para cada thread suas próprias variáveis globais privadas (cópia do errno para cada thread) Como acessar var globais atribuídas para cada thread? Alocar espaço de memória e passar para o thread como parâmetro extra Novas bibliotecas (create_global) Código de procedimentos de biblioteca não são reentrantes (segunda chamada para procedimento não é feita enquanto primeira não foi finalizada) Reescrever a bilbioteca Flag que indica que biblioteca está em uso elimina paralelismo Reprojetar o sistema (no mínimo redefinir semântica das chamadas, reescrever bibliotecas) mantendo compatibilidade com programas e aplicações atuais. 69
24 70 Processos Todo o software que roda no computador => organizado como processos Cada processo tem sua própria CPU virtual (conceitualmente) Processos rodam em pseudo paralelismo Multiprogramação => chaveamento rápido de um processo para outro Idéia principal do gerenciamento de processo um processador único pode ser compartilhado entre vários processos algoritmo de escalonamento determina quem usa o processador e quando
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