Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial

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1 Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial Campus IST-Taguspark Avenida Professor Cavaco Silva Porto Salvo Geral: Fax: Trabalho realizado no âmbito da disciplina de: Dispositivos e Redes de Sistemas Logísticos Controlo de Pacientes com RFID Trabalho realizado por: Sónia Cardoso nº Dezembro 2008

2 Resumo A preocupação crescente dos hospitais com a segurança dos pacientes e ao mesmo tempo com a redução dos custos, conduziu ao investimento em novas tecnologias de modo a tornar os processos mais eficientes. Nestas instituições, um simples erro na identificação de um paciente, na medicação a administrar ou numa transfusão de sangue, pode causar a perda de uma vida. Com a introdução de Radio Frequency Identification combinado com outras tecnologias como rede wireless, sensores e sistemas de vídeo, é possível reduzir a ocorrência de erros médicos, aumentar assim a segurança dos pacientes, permitir um maior fluxo de informação entre os funcionários do hospital, reduzir custos e acima de tudo garantir um melhor atendimento aos pacientes. A tecnologia RFID permite armazenar e actualizar dados sobre os pacientes, sendo possível ter acesso a essa informação através de um leitor de RFID incorporado num computador de bolso. Deste modo, são automatizados alguns processos que, na maioria dos hospitais, são protagonizados manualmente. Neste trabalho são apresentadas as várias aplicações destas tecnologias tanto no ambiente hospitalar, como na monitorização de pacientes a partir das suas casas, e também as vantagens da sua aplicação no ramo da saúde. 2

3 Índice Páginas 1 Introdução 4 2 Evolução dos recursos tecnológicos na saúde.5 3 Aplicação da tecnologia no hospital Identificação de pacientes Pulseira RFID Chip RFID Tracking de pacientes Gestão das amostras de sangue para transfusões Gestão do equipamento cirúrgico Monitorização da Temperatura de Materiais Sensíveis Controlo do paciente a partir de casa Privacidade e Segurança.23 6 Conclusão...24 Referências 25 3

4 1 Introdução: A aplicação de novas tecnologias no sector da saúde tem assumido, cada vez mais, uma extrema importância, na medida em que permitem aumentar a segurança dos pacientes e melhorar os processos dos hospitais, permitindo assim uma redução nos seus custos. Actualmente, muitos hospitais enfrentam graves problemas relacionados quer com falhas na identificação de pacientes, mas também com funcionários que se encontram sobrecarregados com muitos pacientes ao seu cuidado. Deste modo, neste trabalho pretende-se estudar a aplicabilidade da tecnologia RFID nos hospitais nos mais variados processos, entre eles a identificação de pacientes e tracking dos mesmos, gestão do equipamento cirúrgico e monitorização de materiais sensíveis. Neste trabalho começa-se assim por apresentar uma breve história da evolução do uso de novas tecnologias na saúde, segue-se a descrição da aplicação de RFID nos diferentes processos hospitalares, como já foi referido e discutem-se algumas das vantagens que se podem obter com a sua aplicação. Dado que a tendência geral conduz para o envelhecimento da população, é relevante estudar a aplicação de novas tecnologias dirigidas para este segmento de pessoas. Nomeadamente no que diz respeito à monitorização dos seus sinais vitais a partir de suas casas. Deste modo, não têm que se dirigir ao hospital, como a maioria das pessoas o faz com grandes dificuldades de mobilidade e só para realizarem exames de rotina, já que a sua saúde é controlada na mesma por uma equipa de funcionários hospitalares. Por outro lado, permite também libertar algum tempo destes trabalhadores para se focarem noutros doentes que se encontrem ao seu cuidado no hospital. Por último, reflecte-se sobre alguns desafios que a tecnologia enfrenta essencialmente relacionados com a segurança dos dados armazenados, a privacidade das pessoas e formas de controlar o acesso à informação. 4

5 2 Evolução dos Recursos Tecnológicos na Saúde A evolução da informática nos últimos anos, partiu de grandes para pequenos sistemas e de sistemas localizados e centralizados para sistemas distribuídos. Na década de 70, surgiram os computadores de grande porte. Estes consistiam em sistemas centralizados com um computador de grandes dimensões e muitos terminais ligados numa disposição em estrela, ou seja, um computador central e terminais localizados dentro da organização clínica em vários departamentos do hospital [10]. Assim toda a informação relativa quer a registos médicos, dados pessoais dos clientes, produtos utilizados, internamentos, bem como a cirurgias agendadas, entre outras informações, era armazenada num único lugar. Esta concepção deu lugar a outra tendência que consiste na escolha do tamanho do computador que melhor se adequa a cada organização. Antigamente, mesmo que o hospital fosse pequeno, era obrigado a comprar um computador grande. Hoje, isso já não é necessário, pois há uma grande disponibilidade de computadores de menor dimensão e com razoável capacidade de processamento e armazenamento de dados. Então, os hospitais passaram a ter sistemas distribuídos ao invés de um único computador central, há um computador em cada sector, o que faz com que o sistema fique mais confiável e também mais independente de falhas do sistema central, e também cada departamento passa a ter acesso apenas a informação que lhe interessa, pois cada um tem a sua base de dados. Com o desenvolvimento da Internet e da Intranet aparece um novo conceito de hospital que é o hospital digital, que permite a partilha de informação em tempo real, quer entre os vários departamentos do hospital, como com os pacientes através da criação de um website. Actualmente, a tendência é colocar a geração e utilização de informação clínica exactamente onde ela é necessária, ou seja, no ponto de assistência (point of care), onde há o contacto com o paciente. No extremo, assiste-se ao chamado bedsite terminal, isto é, um terminal mesmo ao lado da maca do paciente, onde os enfermeiros e médicos podem ter acesso a todos os dados clínicos do paciente e também actualizar a informação referente ao paciente. Isto irá gerar tipo de hospital, designado por paperless hospital. Contudo não é fácil introduzir esta mudança nos hospitais devido a toda a nossa burocracia actual e à aversão da maioria dos trabalhadores a qualquer introdução de tecnologia no seu local de trabalho. 5

6 Tem-se assistido também a um grande desenvolvimento de novas tecnologias, incluindo o RFID e redes de pequenos sensores, com aplicação em vários campos. Sem dúvida que uma das grandes novidades tecnológicas no momento, no ramo da saúde, é a tecnologia RFID, que é cada vez mais utilizada em conjunto com outras tecnologias de identificação automática e as redes de computadores existentes nos vários sectores do hospital, de modo a melhorar a qualidade do tratamento médico e, consequentemente a segurança do paciente, entre outros grandes benefícios, como se irá apresentar ao longo deste trabalho. 6

7 3 Aplicação da tecnologia Os hospitais são instituições bastante complexas por natureza, já que envolvem interacções humanas entre os funcionários do hospital e os pacientes, essencialmente no momento de entrega, ou seja, da prestação dos cuidados ao paciente. Nos hospitais os erros podem ter consequências fatais, pelo que são constantemente encorajados a melhorar a segurança dos pacientes e a diminuir, com o objectivo de no limite eliminar, os erros médicos. Neste sentido, as tecnologias de informação e comunicação estão a ser introduzidas neste tipo de instituição de modo a automatizar alguns processos, aumentar a sua eficiência e a segurança. A utilização de RFID combinado com tecnologias wireless permite o desenvolvimento de métodos eficientes para um melhor controlo dos procedimentos hospitalares, nomeadamente na identificação de pacientes, tracking de pacientes e de diversos equipamentos, nomeadamente o cirúrgico, antes e depois das operações. O termo radio frequency identification (RFID) descreve uma tecnologia wireless de identificação automática de produtos, animais ou pessoas, que permite armazenar ou fornecer dados através de tags. Um sistema RFID é constituído por três componentes [9] ( ver figura 1): Chip ou tag: o chip RFID armazena o EPC (Electronic Product Code), ou código electrónico do produto (ou pessoa) com outras possíveis informações e pode ser classificado com passivo se implicar uma certa proximidade com o leitor RFID para que a informação possa ser transmitida ou activo quando possui uma pequena bateria que permite uma constante monitorização; Leitor: controla a comunicação e descodifica as informações transmitidas pelas tags; Antena: estabelece a ligação entre a tag e o leitor que emite sinais de rádio para activar e comunicar com o chip. 7

8 Figura 1: Sistema RFID. Nesta secção vai ser descrito como esta tecnologia é aplicada nos diferentes processos dentro do hospital. 3.1 Identificação do Paciente A grande maioria dos hospitais não tem sistemas de identificação de pacientes. Isto deve-se essencialmente a factores económicos, de gestão ou até à educação dos envolvidos em cada hospital. Assim, recorrem a diferentes métodos, consoante o tipo de organização [1]: Normalmente recorrem à identificação visual ou verbal dos pacientes, no qual as enfermeiras perguntam o nome aos pacientes ou são reconhecidos visualmente. Porém, este método envolve grandes problemas quando o paciente não está apto para falar ou a sua condição física impede a sua identificação; Por vezes, ao lado da maca do paciente encontra-se um quadro com uma folha de papel com os seus dados que permite ao pessoal médico identificar o número e o nome do paciente. Contudo, também este médico está sujeito a erros, pois o quadro de um paciente pode ser trocado pelo de outro ou até perdido; O pessoal médico escreve manualmente a identificação do paciente numa pulseira de papel ou de plástico. Este método é, normalmente utilizado como complementar do anterior, no entanto, apresenta alguns problemas essencialmente relacionados com a limitação evidente na quantidade de 8

9 informação que é possível inserir na pulseira e também com a caligrafia do funcionário que preenche a pulseira. A identificação por código de barras nas pulseiras dos pacientes é outro método, porém não muito usual nos hospitais devido ao seus custos. Este método permite a diminuição de erros na identificação dos pacientes, contudo, um dos grandes argumentos contra esta tecnologia, é o facto de não permitir a actualização da informação relativa ao paciente em tempo real. Falhas na identificação dos pacientes é um problema comum que muitos hospitais enfrentam nos dias de hoje. Esta é uma das principais causas da ocorrência de erros médicos, pelo que constitui um risco sério para a segurança dos pacientes. Os enfermeiros e os médicos interagem com milhares de pacientes por ano. De modo a proporcionar-lhes um bom serviço, estes têm que primeiro, fazer a sua correcta identificação. Um erro nesta fase pode conduzir a: - Administração do medicamento errado ao paciente; - Realização do procedimento errado; - Atraso no começo do tratamento ao paciente; - Paciente errado é levado para o bloco operatório; - É dado o diagnóstico errado ao paciente. Reconheçendo esta ameaça à integridade dos pacientes, foram desenvolvidos sistemas de identificação de pacientes para diminuir a ocorrência de falhas médicas baseados na nova tecnologia RFID, quer incorporada numa pulseira, como num chip que se implanta no braço dos pacientes. 9

10 3.1.1 Pulseira RFID O primeiro caso encontra-se esquematizado na figura seguinte [5]: Figura 2: Arquitectura de um sistema de identificação de pacientes com RFID. Este sistema é constituído por diferentes componentes: - A pulseira RFID contém uma tag que permite armazenar informação relativa ao paciente. Quando um paciente chega ao hospital, a sua pulseira é gerada através de uma impressora ( figura 3) e guarda um número identificador único relativo a cada um. Figura 3: Impressora de pulseiras Apesar da pulseira poder guardar mais informação, só ó número identificador é que é escrito, devido a questões de privacidade dos dados, de modo a prevenir que outros leitores RFID, sem serem os do pessoal médico, tivessem acesso à informação dos pacientes. 10

11 - O PDA normalmente tem capacidade de ler RFID e permite identificar o paciente, como mostra a figura 4. Figura 4: Identificação do paciente. Está também ligado à rede Wi-Fi, de modo a que o pessoal médico possa ter acesso em tempo real aos sistemas de informação do hospital e assim requerer toda a informação necessária para cada passo do processo de tratamento do paciente (efectuar o relatório sumário do paciente, quais as suas alergias, medicamentos já administrados, qual o próximo a administrar, etc). Esta aplicação permite assim controlar o processo de tratamento do paciente, verificar se o medicamento certo foi administrado ao paciente certo, na dose certa e no momento certo. As operações básicas que o PDA é capaz de efectuar são essencialmente ler o número identificador do paciente escrito na pulseira, consultar as bases de dados, disponibilizar informação ao pessoal médico e ainda permite actualizar a informação relativa aos pacientes na respectiva base de dados. - A rede wireless, tal como já foi referido, serve para permitir a conectividade entre os PDAs e os sistemas de informação hospitalares. - A base de dados do pessoal médico armazena os códigos dos diferentes medicamentos e a respectiva dose que deve ser administrada a cada paciente. Cada medicamento que é preparado no laboratório é identificado com uma tag e a sua informação é armazenada na base de dados. - A base de dados dos pacientes armazena todo o histórico clínico do paciente. 11

12 Exemplo de uma aplicação O hospital Chang-Gung Memorial (CGMH) localizado no Taiwan, implementou um sistema de identificação de pacientes com a tecnologia RFID no bloco operatório [2]. O sistema é constituído por pulseiras RFID da marca PDC Smart Band, PDAs com capacidade de leitura de RFID e impressoras da marca HP. A tag colocada na pulseira contém o número identificador do paciente e o nome do médico responsável por esse paciente. É um chip passivo de 13.56MHz e com capacidade de leitura e escrita, podendo-se actualizar a informação em tempo real. Para garantir a segurança do paciente e dos seus dados, apenas o médico responsável e a equipa de enfermeiros têm a palavra-passe que dá acesso à sua informação armazenada numa base de dados. Este novo sistema implementado permitiu automatizar funções que anteriormente eram protagonizadas manualmente. A imagem seguinte mostra o novo processo de identificação dos pacientes no bloco operatório e as áreas onde o RFID é utilizado para verificar dados, procedimentos e registar acontecimentos importantes. Figura 5: Sistema de atendimento no bloco operatório do CGMH. 12

13 Este sistema permite assim a verificação dos cinco certos, isto é, se é o paciente certo que toma a medicação certa na dose e no tempo certos e se a sua cirurgia segue os procedimentos certos, tudo isto graças à tag incorporada na pulseira do paciente. Também são registados no ficheiro do paciente (tendo acesso a ele a partir do número identificador incluído na tag) armazenado na base dados através do computador de bolso, todos os tempos importantes, como o da administração da anestesia, o início e o fim da cirurgia e ainda na preparação da cirurgia é também registado todo o material necessário para o decorrer da operação. Desde a implementação deste sistema, o bloco operatório conseguiu atingir uma precisão de 100% na identificação dos pacientes, aumentando assim a segurança dos pacientes. A automatização dos processos como a verificação dos dados dos pacientes, permitiu uma diminuição de 4.3 minutos por paciente no tempo total do seu atendimento e também preveniu a ocorrência de erros, pois caso não existisse este sistema a introdução dos dados dos pacientes era manual e muitas vezes ilegível. O sucesso atingido com a implementação de RFID no bloco operatório já iniciou discussões para expandir esta tecnocologia para os serviços de neonatologia, urgências e internamentos Chip RFID Outra forma de identificar os pacientes, é o implante de um chip RFID em seres humanos. Este chip, do tamanho de uma grão de arroz (ver figura 6), é projectado para ser injectado no tecido do braço do paciente. Figura 6: Chip para seres humanos. Tal como no processo explicado para as pulseiras com RFID, este funciona da mesma forma, ou seja, é necessário também um PDA com capacidade de ler a tag, de modo a que os médicos e a equipa de enfermeiros tenham acesso à informação do paciente, tal como a sua identidade, tipo de sangue e outros detalhes da sua condição física e 13

14 psicológica. Novamente, os dados médicos não são armazenados nos dispositivos, mas numa base de dados e o chip apenas contém o número identificador do paciente. Actualmente estão a ser aplicados, na sua grande maioria, a pacientes que sofrem da doença de Alzheimer, de modo a que os profissionais de saúde possam obter rapidamente a identificação do paciente, o seu registo histórico e o seu estado de saúde actual, já que estas pessoas apresentam graves problemas de memória. Como é de esperar, esta forma de identificação implica maiores custos que a da pulseira, já que é necessário inseri-lo dentro do corpo humano e não pode, por exemplo, ser estragado pelo paciente. Por outro lado, levanta questões relacionadas com a perda de privacidade, já que o chip é colocado no paciente quando este chega ao hospital, mas não é retirado quando sai. Foram também publicados estudos que correlacionam o aparecimento de cancro com os implantes dos chips, pelo que esta tecnologia tem ainda grandes obstáculos pela frente até conseguir ser aceite pela sociedade em geral. Após a implementação da tecnologia RFID, quer incorporada na pulseira como no chip, os hospitais podem tirar partido de grandes benefícios, entre eles: Redução de erros na identificação dos pacientes; Acesso rápido à informação do paciente através do computador de bolso, pois os dados necessários para cada etapa do tratamento estão logo disponíveis, basta aproximar o leitor RFID da tag e assim proceder mais rapidamente ao tratamento, em vez de ir procurar a ficha clínica desse paciente guardada num computador ou até em formato de papel num dossier. É particularmente benéfico em casos de emergência, eliminando as perdas de tempo relacionadas com burocracias e processos baseados em papel; O facto da informação do paciente ser toda armazenada digitalmente, elimina eventuais problemas de interpretação no caso de ser escrita manualmente em papel; Aumento da satisfação do cliente, já que é possível proceder a um tratamento mais personalizado sem erros na identificação e no procedimento de tratamento e, consequentemente verifica-se um aumento da sua segurança; 14

15 Redução de erros cirúrgicos, dado que se verifica se é o paciente certo, a medicação e a dose certas, que se dirige para a cirurgia certa, no tempo certo; Verifica-se um aumento da produtividade, devido a uma melhoria significativa do fluxo de informação entre os funcionários hospitalares. Redução de custos, pois a introdução desta tecnologia torna o processo mais automatizado, diminuindo a necessidade de trabalho humano e, consequentemente, diminui os custos de mão-de-obra e por outro lado, diminui o custo com determinados materias, como por exemplo, o papel. 15

16 3.2 Tracking de pacientes A aplicação de tecnologias na medicina tem ajudado a criar um ambiente inteligente nos hospitais, nos quais os pacientes podem ser continuamente monitorizados de modo a que seja possível proporcionar uma melhor prestação de cuidados médicos, a qualquer altura e em qualquer lugar, garantindo a segurança de todos os pacientes. Para detectar a localização dos pacientes em tempo real e transmitir esta informação à equipa médica responsável é necessário implementar um sistema constituído por: Cada paciente tem uma pulseira com RFID incorporado ou um chip implantado no seu corpo, que armazena a sua identificação, como já foi explicado; São espalhados pelos quartos, corredores e salas comuns receptores de RFID. Assim, a localização do paciente é estimada de acordo com a intensidade do sinal recebido nestes receptores, pois quanto mais perto estiver a tag de um destes receptores, mais forte é o sinal e ainda identifica o número ID incorporado na tag. A força do sinal é normalmente medida em intervalos de dez segundos; São também colocadas câmeras nos mesmos pontos acima referidos, de modo a conseguir um maior controlo sobre a localização dos pacientes; Estes dados são transmitidos por rede wireless para o computador situado na sala de controlo e para os PDAs dos funcionários. Na implementação deste sistema são definidas áreas que são consideradas aceitáveis ou seja, onde o paciente está autorizado a frequentar. Quando se dirige para uma área não autorizada e o receptor de RFID, localizado à entrada dessa área, detecta o número identificador do paciente em questão, é imediatamente enviada uma mensagem para os computadores de bolso da equipa responsável desse doente. Normalmente há uma câmera sempre a monitorizar os movimentos dentro do quarto do paciente, quando ele sai, ela deixa naturalmente de detectar movimentos e pára de gravar, começando a outra câmera localizada no compartimento para onde ele se dirige a filmar os seus movimentos. 16

17 Esta aplicação é particularmente benéfica nas alas de psiquiatria, onde os doentes muitas vezes tentam fugir e assim consegue-se um maior controlo dos seus movimentos. Também permite um tratamento mais eficiente dos pacientes, pois não é necessário perder tempo a procurá-los, dado que a sua localização é constantemente monitorizada e deste modo, iniciar o tratamento mais cedo. Claro que isto implica uma certa invasão da privacidade dos pacientes, pois os seus passos são todos monitorizados, contudo é necessário ter em conta que o objectivo deste sistema é garantir a segurança dos pacientes e melhorar a prestação do serviço Gestão dos sacos de sangue para transfusões Quando uma pessoa se dirige ao hospital para dar sangue, adiciona-se uma tag a cada saco que o identifica com um número único e a sua informação, como por exemplo o tipo de sangue e o dador, é guardada numa base de dados do hospital. Assim, quando um paciente necessita de uma transfusão de sangue o enfermeiro apenas tem que ler a informação do tipo de sangue do paciente, passando com o seu leitor de RFID de bolso na pulseira ou no chip incorporado no paciente e depois percorrer as várias amostras também com o seu PDA até encontrar uma compatível com o paciente.. Figura 7: Aplicação de RFID para as transfusões sanguíneas. 17

18 Deste modo, é possível prevenir a ocorrência de erros e reduzir significativamente o tempo gasto em questões administrativas, já que não é necessário o enfermeiro ter que se dirigir à sala de controlo do seu departamento para ir procurar a ficha do paciente e só depois saber qual o seu tipo de sangue ou até ter que realizar análises ao sangue e só depois de ter os resultados ir procurar um compatível. 3.4 Gestão do equipamento cirúrgico A gestão do equipamento cirúrgico utilizado no bloco operatório é crítica para muitos hospitais. Antes e depois de cada intervenção todos os instrumentos são contados manualmente, incluindo todas as compressas utilizadas, bisturis, luvas, entre outros. Este procedimento tem que ser feito sempre para garantir que nenhum instrumento foi esquecido dentro do paciente. Para poder automatizar este processo, isto é, controlar qual o instrumento que foi removido, por quem, a que horas e quem o voltou a colocar no seu lugar, o hospital pode colocar tags, não em cada equipamento, pois isso implicaria um investimento muito elevado, mas em cada gaveta onde esses instrumentos são armazenados. Assim, sempre que um funcionário retira um instrumento, tem que actualizar o inventário. Deste modo, é garantida a segurança do paciente e é eliminado o tempo dispendido pela equipa do bloco operatório na contagem do equipamento duas vezes em cada cirurgia. 18

19 3.5 Monitorização da Temperatura de Materiais Sensíveis Os hospitais lidam todos os dias com materiais muito sensíveis que têm que ser armazenados em condições específicas de temperatura, pois não se podem degradar, como por exemplo, as amostras de sangue (figura 9), os órgãos para transplantes e medicamentos sensíveis (figura 8). Figura 8: Tag em medicamentos sensíveis. Figura 9: Tag em amostras de sangue. Para uma monitorização mais cuidada destes itens foram desenvolvidos os designados sensores RFID. Estas tags de baixo custo e reutilizáveis quando são anexadas a caixas que contêm objectos sensíveis permitem monitorizar a temperatura ambiente em intervalos pré-definidos, guardando na sua memória os valores medidos. Assim, os funcionários do hospital ao passarem o leitor RFID podem identificar automaticamente se os produtos estiveram expostos a temperaturas inaceitáveis e qual a duração desse período. Esta tecnologia permite aos hospitais identificar facilmente itens estragados e assim prever erros médicos e consequentemente, aumentar a qualidade do serviço prestado. 19

20 4 Controlo de pacientes em casa A população de indivíduos com mais de 65 anos tem apresentado um crescimento significativo e espera-se que aumente aproximadamente 76% entre 2010 e 2030 [6]. Estas pessoas necessitam de cuidados específicos, porém por razões económicas ou por quererem manter uma vida independente, normalmente vivem nas suas casas sozinhos ou nalguns casos com elementos familiares. Deste modo, têm que se dirigir constantemente aos hospitais quando têm capacidades físicas para tal, podendo até ficar internados quando não há necessidade ou então uma equipa de enfermeiros dirige-se às suas casas. Actualmente, combinando o uso de diversas tecnologias, tais como redes wireless, RFID, sensores e sistemas de câmeras de vídeo é possível fazer o tracking destes pacientes e a monitorização dos seus sinais vitais reduzindo assim a necessidade de supervisão constante destes pacientes. Deste modo, é possível reduzir os custos da prestação destes cuidados de saúde, libertar os enfermeiros que passam a ter mais tempo para outras actividades e aumentar a qualidade de vida das pessoas idosas, já que normalmente têm problemas de mobilidade e assim não têm que se deslocar até ao hospital, só quando há algo de errado nos valores monitorizados [7]. Neste sentido, foi desenvolvido um protótipo no Laboratório Multimedia do Departamento de Ciências Computacionais e Engenharia na faculdade Florida Atlantic University [6]. Este é constituído pelos seguintes componentes: É colocado no paciente uma pulseira ou um chip com uma tag e um sensor que armazenam e transmitem, respectivamente, a localização e os sinais vitais do paciente; Receptores RFID colocados à entrada de cada compartimento da casa, para uma melhor localização do paciente. Neste sistema, a localização do paciente é determinada pela força relativa dos sinais das ondas rádio recebidas pelos vários receptores RFID colocados na casa do paciente. O receptor que apresentar uma resposta mais forte é o que está mais próximo do paciente, determinado-se assim em qual compartimento ele se encontra; Rede wireless disponível em casa do paciente e no hospital que permite a ligação entre estes dois locais, comunica com a tag e envia as informações do paciente para o hospital; 20

21 Algumas câmeras de vídeo espalhadas pela casa do paciente, que monitorizam constantemente as suas actividades, mas só gravam quando algum problema é detectado, por exemplo quando o paciente fica deitado no chão durante algum tempo; Um computador localizado no centro hospitalar capaz de processar vídeos, imagens e com o qual todos os outros equipamentos estão conectados; O enfermeiro responsável por esse paciente tem consigo um PDA que recebe alertas, vídeos e informação relativa aos sinais vitais do paciente. Quando este sistema é montado em casa do paciente, são definidos intervalos de valores aceitáveis para os seus sinais vitais, como por exemplo para a tensão arterial, frequência respiratória e batimento cardíaco e também é definido de quanto em quanto tempo vão ser medidos os seus sinais vitais. Quando os valores monitorizados se encontram fora do intervalo definido, é enviada uma mensagem para o PDA do enfermeiro. Um exemplo simplificado deste sistema encontra-se sistematizado na figura seguinte: Figura 10: Sistema de controlo de um paciente em casa. Neste caso, um funcionário do hospital com a devida autorização do paciente ou da sua família, fica responsável pela monitorização do estado de saúde do paciente, bem como da inspecção visual das suas actividades. 21

22 Este protótipo foi um sucesso e permitiu concluir que a habilidade de fornecer cuidados médicos, essencialmente a monitorização dos sinais vitais, a estes pacientes idosos nas suas próprias casas dá-lhes uma sensação de liberdade e independência, que é assim o maior benefício que se pode proporcionar a estas pessoas. Por outro lado, o enfermeiro que seria responsável por este paciente caso ele fosse ao hospital efectuar os exames de rotina, tem a oportunidade de ter mais tempo para cuidar daqueles que estão efectivamente ao seu cuidado. 22

23 5 Privacidade e Segurança A adopção da tecnologia RFID pelos hospitais gerou muitas preocupações sobre a sua implicação na segurança e privacidade das pessoas, já que tem como característica básica armazenar dados e facilitar a localização dos pacientes. Logo, a implementação desta tecnologia sem um controlo rigoroso pode acarretar graves problemas aos seus utilizadores. Por exemplo, uma pessoa mal intencionada e com conhecimento técnico se tiver um leitor RFID pode fazer uma cópia da tag e criar uma nova com os mesmos dados, copiando assim a identidade de outra pessoa. Ao optar por instalar um sistema de RFID num hospital, uma decisão a tomar é a informação relevante sobre o paciente que deve ser armazenada, quem pode ter acesso a essa informação e como é feita a gestão da base de dados. Outro aspecto muito importante é a forma como os dados são armazenados. Para um maior controlo sobre as tags incorporadas nas pulseiras, estas só são fornecidas no acto de admissão do paciente, depois são activadas pelo pessoal administrativo do hospital e só permanecem activas enquanto o paciente se encontra no hospital. Quando o paciente sai do hospital a tag é desactivada e deitada fora. No caso dos chips implantados nas pessoas, estes permanecem dentro do corpo mesmo depois do paciente sair do hospital. Neste caso os problemas relativos à privacidade das pessoas são muito mais graves., pois podem ser localizadas e identificadas em qualquer lugar, basta que alguém tenha um leitor de RFID [3]. Para tornar esta tecnologia menos vulnerável e mais confiável é possível recorrer a alguns métodos, entre eles: A criptografia de uma chave que dá acesso à informação contida na etiqueta. Assim, qualquer pessoa que tente obter esses dados, terá que decifrar um padrão criptográfico, garantindo que só pessoas autorizadas e conhecedoras dessa chave tenham acesso à informação pessoal do paciente; Uso de um código adicional para poder ter acesso aos dados armazenados na tag. 23

24 6 Conclusão Com a elaboração deste trabalho pode-se concluir que a tecnologia RFID combinada com outras permite ajudar os profissionais de saúde a melhorar não só a segurança dos pacientes, mas também aumentar a eficiência dos processos, que passam na sua grande maioria a ser automatizados. O conceito do hospital digital é assim um bom exemplo de como a tecnologia pode ser muito útil, podendo até a salvar vidas. Tal como foi demonstrado neste trabalho, esta tecnologia tem várias aplicações no hospital, nomeadamente permite uma identificação automática dos pacientes, o tracking de pacientes, uma gestão mais precisa dos equipamentos cirúrgicos e dos sacos de sangue para as transfusões, bem como a monitorização da temperatura de materiais sensíveis. A implementação de RFID tem como maior resultado a prevenção da ocorrência de erros médicos, aumentando a segurança dos pacientes e simultaneamente a redução de custos. Outra aplicação consiste na monitorização dos sinais vitais dos pacientes a partir das suas casas. Este caso assume cada vez maior importância, já que a tendência global é para um aumento da esperança média de vida e, como tal, devem ser criadas tecnologias para facilitar a vida das pessoas idosas, para poderem envelhecer com dignidade e independência. Assim, a monitorização dos sinais vitais destas pessoas a partir das suas próprias casas, permite que não tenham que se deslocar ao hospital apenas para fazer exames de rotina, libertando assim os funcionários para cuidarem de outros pacientes hospitalizados. A adopção da tecnologia RFID no sector da saúde e a sua implicação na segurança e privacidade das pessoas, é um tema actualmente muito discutido. Já que esta tecnologia tem como característica básica armazenar dados e facilitar a localização dos pacientes é necessário uma gestão muito criteriosa e a adopção de medidas para proteger os dados dos pacientes. É de notar que apesar de as perspectivas de crescimento desta tecnologia apontarem para um elevado potencial, em Portugal ainda não há uma grande adesão já que envolve também um elevado investimento e os hospitais portugueses não têm essa disponibilidade financeira. 24

25 Referências [1] Aguilar, A., Van der Putten, W. e Maguire, G.,(2006), Positive Patient Identification using RFID and Wireless Networks, Digital Entreprise Research Institute & Department of Medical Physics and Bioengineering. [2] Caso de estudo Aplicação de RFID no bloco operatório do Hospital CGMH, data de acesso ao site: 2/12/ [3] Christo, B., (2000), Implantes de Identificadores por Radio-Frequência (RFID) em Seres Humanos, consultado no dia 27/11/2008 a partir do site: [4] Fishkin, K., Kautz, H., Patterson, D., Perkowitz, M., Philipose, M., (2003), Guide: Towards Understanding Daily Life via Auto-Identification and Statistical Analysis, Workshop on Ubiquitous Computing for Pervasive Healthcare Applications. [5] Jiménez, A., Baños, J., Cantero, J., Cañas, F., Patients Safety Improvement through the use of RFID in Digital Hospitals, consultado no dia 29/11/2008 a partir do site: provement.pdf [6] Marques, O., Chilamakuri, P., Bowser, S., Woodworth, J., (2004), Wireless Multimedia Technologies for Assisted Living, Second LACCEI: International Latin American and Caribbean Conference for Engineering and Technology. [7] Mynatt, E., Essa, I.,e Rogers, W., (2000), Increasing the oppurtunities for aging-inplace, Proceedings of ACM Conference on Universal Usability. [8] Ohashi, K., Kurihara, Y., Watanabe, K., e Tanaka, H., (2008), Safe patient transfer system with monitoring of location and vital signs, Journal of Medical and Dental Sciences, 55,

26 [9] Pinheiro, J., (2006), Identificação por Radiofrequência: Aplicações e vulnerabilidades da tecnologia RFID, Cadernos UniFOA, 1, 18. [10] Sabbatini, R.,(2004), Evolução dos Recursos de Informática na Saúde, consultado no dia 25/11/2008 no site: 26

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