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1 Olá pessoal! Tudo bem? Hoje iniciamos o Módulo 5 do nosso curso de Legislação Aduaneira, especialmente desenvolvido para os editais de Analista Tributário e Auditor da Receita Federal 2012, ambos com provas na terceira semana de setembro. Gostaria de agradecer, como faço todas as semanas, pela excelente recepção do material, algo que me alegra e motiva, para que continuemos firmes nessa jornada maluca que é o mundo dos concursos. Vocês não acreditam o trabalho que dá escrever tudo do zero, em pouco tempo, com a devida preocupação com a qualidade do resultado. Só tenho realmente que agradecer, pois o carinho de vocês, acima de tudo, me serve de incentivo! Ao preparar o material desta semana cheguei a uma conclusão que já imaginava: o tema dos regimes aduaneiros especiais é muito grande (e importante), de forma que vamos dedicar todo este módulo somente para os regimes especiais, deixando para o próximo os temas relativos às infrações, que originalmente ficariam aqui. Em termos didáticos é realmente melhor, pois o tema das infrações (multas, pena de perdimento etc.) parte de uma premissa distinta (sanção aos operadores), enquanto os regimes buscam ajudar os empresários do comércio exterior. Com relação ao volume de informações a decisão também gerará equilíbrio, pois os regimes aduaneiros especiais compreendem mais de 230 artigos (!), ou seja, aproximadamente 25% do RA. Roberto Caparroz 1

2 O intervalo vai do artigo 307 ao 541, embora no edital seja apenas um tópico! Assim, no próximo e último módulo, vamos tratar de aproximadamente 180 artigos, que representam a parte final do RA. É importante notarmos duas coisas: nas últimas provas, o tema dos regimes especiais foi um dos que mais caiu, com perguntas em todos os concursos! Além disso, no atual certame o assunto entra em Comércio Internacional e Legislação Aduaneira, para os auditores, e apenas em Legislação Aduaneira para os analistas (que não terão Comércio na prova). Já tratei dos regimes aduaneiros no meu livro de CI, de forma que o conteúdo é substancialmente o mesmo (nem poderia ser diferente, pois é a minha ideia acerca do assunto!). tratar! Portanto, vamos em frente, porque temos muitos assuntos para Grande abraço a todos, Roberto Caparroz cursocaparroz@gmail.com Facebook: Roberto Caparroz de Almeida Roberto Caparroz 2

3 Regimes Aduaneiros Especiais Os regimes aduaneiros especiais são exceções à regra geral dos procedimentos de importação e exportação, pois o crédito tributário decorrente das operações ficará suspenso até o advento de uma condição resolutiva (evento futuro que extingue o regime) A consequência será ou a transformação da suspensão dos tributos em isenção, quando obedecidos os prazos e condições, ou o pagamento dos tributos devidos, acrescidos de juros e multa, se for o caso, quando qualquer dos requisitos do regime escolhido for descumprido pelo beneficiário. A multa, que poderá ser de mora ou de ofício, será calculada a partir da data de ingresso no regime ou do registro de exportação, sem prejuízo de outras penalidades específicas, normalmente de cunho administrativo. Em regra, o prazo de suspensão das obrigações alcançadas pelos regimes aduaneiros especiais é de até um ano, prorrogável, a critério da autoridade competente, por período não superior, no total, a cinco anos, salvo 1 : a) em casos excepcionais, por decisão fundamentada do ministro da Fazenda; b) quando a mercadoria estiver vinculada a contrato de prestação de serviço, de interesse nacional, situação em que o prazo deverá acompanhar a duração do contrato, inclusive no caso de prorrogações. 1 Conforme artigo 307 do Regulamento Aduaneiro. Roberto Caparroz 3

4 Como os regimes aduaneiros conferem às mercadorias neutralidade tributária, dado o não recolhimento dos tributos incidentes durante sua vigência, pode ser autorizada a transferência de um regime para outro, observadas as restrições fixadas pela Receita Federal do Brasil, assim como as condições e os requisitos próprios da nova modalidade 2. No intuito de garantir o recebimento dos tributos e levando-se em conta que, muitas vezes, o regime aplicado envolve mercadorias de terceiros, de nacionalidade estrangeira, as obrigações suspensas por força de regimes aduaneiros especiais deverão ser constituídas em termo de responsabilidade, firmado pelo beneficiário. Importante ressaltar que o termo de responsabilidade abriga apenas os créditos tributários, ou seja, não inclui o valor de eventuais multas devidas pelo descumprimento do compromisso, até porque quando no momento da sua constituição existe a expectativa de que o responsável atenderá aos requisitos legais. Em alguns casos, além do compromisso firmado no termo, poderá ser exigida do beneficiário uma garantia real ou pessoal, sob a forma de depósito em dinheiro (em conta vinculada do Tesouro Nacional), fiança idônea (normalmente prestada por instituições financeiras) ou seguro aduaneiro em favor da União. 2 O artigo 314 do Regulamento Aduaneiro prevê que a Secretaria da Receita Federal do Brasil fica autorizada a estabelecer hipóteses em que, na substituição de beneficiário de regime aduaneiro suspensivo, o termo inicial para o cálculo de juros e multa de mora relativos aos tributos suspensos passe a ser a data da transferência da mercadoria, conforme autorização expressa do artigo 63, I, da Lei n /03. Roberto Caparroz 4

5 De acordo com a legislação aduaneira 3, o termo de responsabilidade é título representativo de direito líquido e certo da Fazenda Nacional, o que, na prática, enseja sua cobrança executiva, mediante inscrição como dívida ativa. Antes de tais medidas, porém, a administração pública deverá intimar o responsável para que ele apresente, no prazo de dez dias, justificativas em relação ao descumprimento do regime, sem prejuízo da necessidade de revisão do processo administrativo relacionado ao documento, quando houver solicitação do interessado. A exigência do crédito tributário suspenso, depois de concedido direito de manifestação do responsável, poderá ocorrer de duas maneiras 4 : pela conversão do depósito em renda da União, na hipótese de prestação de garantia sob a forma de depósito em dinheiro; ou mediante intimação do responsável para efetuar o pagamento, no prazo de 30 dias, na hipótese de dispensa de garantia, ou da prestação de garantia sob a forma de fiança idônea ou de seguro aduaneiro. Caso não seja efetuado o pagamento do crédito tributário, o termo de responsabilidade será encaminhado à Procuradoria da Fazenda Nacional, para cobrança, obedecidos trâmites previstos nos atos normativos de competência da Receita Federal do Brasil 5. 3 Artigo 760 do Regulamento Aduaneiro. 4 Conforme artigo 761, 1º, do Regulamento Aduaneiro. 5 Conforme artigo765 do Regulamento Aduaneiro, o termo não formalizado por quantia certa será liquidado à vista dos elementos constantes do despacho aduaneiro a que estiver vinculado. Roberto Caparroz 5

6 Em relação aos créditos tributários apurados após a constituição do termo de responsabilidade (multas de mora e de ofício, ou ajustes no cálculo dos tributos devidos), a autoridade fiscal deverá lavrar auto de infração, que seguirá rito processual próprio. Na hipótese de regimes aduaneiros especiais relacionados a mercadorias transportadas pelo modal marítimo, a concessão fica subordinadaa informação acerca da suspensão ou isenção do pagamento do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), pelo Ministério dos Transportes, exceto se a operação não sofrer a incidência deste tributo. Importante! Os regimes aduaneiros especiais possuem as seguintes características: suspensão da exigibilidade de tributos, fixação de prazo e de condições para enquadramento no regime e constituição das obrigações fiscais em termo de responsabilidade. Ao longo deste módulo vamos abordar todos os regimes previstos no Regulamento Aduaneiro, a saber: Trânsito Aduaneiro Admissão Temporária Admissão Temporária para Aperfeiçoamento Ativo Drawback Entreposto Aduaneiro (na importação e na exportação) Entreposto Aduaneiro sob controle informatizado (RECOF) Roberto Caparroz 6

7 Regime Aduaneiro Especial de Importação de Insumos destinados a Industrialização por Encomenda (RECOM) Exportação Temporária Exportação Temporária para Aperfeiçoamento passivo REPETRO REPEX Loja Franca Depósito Especial Depósito Afiançado Depósito Alfandegado Certificado Depósito Franco Trânsito Aduaneiro O regime especial de trânsito aduaneiro permite o transporte de mercadorias, sob controle fiscal, de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão de tributos. Trata-se de regime-meio, que permite a movimentação de mercadorias do local de origem ao local de destino no território aduaneiro, desde que ambos sejam alfandegados, sem alteração no status jurídico dos bens. Podemos dizer, portanto, que o trânsito aduaneiro terá sempre um regime conexo, anterior ou posterior, que determinará o tratamento tributário definitivo a ser adotado em relação às mercadorias, nas operações de importação ou exportação. Roberto Caparroz 7

8 A necessidade do regime de trânsito aduaneiro decorre das dimensões continentais do Brasil, aliadas ao nosso processo histórico de colonização. Basta olharmos para o mapa do Brasil para percebermos, sem dificuldade, que as principais cidades se encontram próximas à costa (com algumas exceções, é claro), resultado da colonização portuguesa, que durante séculos não se aventurou pelo interior do país. Isso ensejou uma enorme concentração populacional na faixa litorânea (de aproximadamente 100 km de largura), com a criação de grandes centros urbanos, que se desenvolveram ao longo dos tempos e, na maioria dos casos, se tornaram capitais dos respectivos Estados. Como o comércio internacional opera mediante três modais de transporte, o aéreo, o aquático e o terrestre, são essas as únicas possibilidades de entrada ou saída de pessoas ou mercadorias do país. Os principais aeroportos internacionais do Brasil, ou seja, aqueles que possuem voos de e para o exterior, não apenas estão localizados nas grandes cidades, como, na prática, concentram quase 90% do volume das operações em apenas três lugares (Cumbica, na Grande São Paulo, Viracopos, próximo a Campinas, e Galeão, no Rio de Janeiro). Existem outros aeroportos internacionais mais voltados para o transporte de passageiros, mas com volume de cargas insignificante. Por razões óbvias, os principais portos do Brasil também ficam na região litorânea, exceção feita ao importante Porto de Manaus, que se localiza no coração da Amazônia (de fato, trata-se do maior porto flutuante do mundo). Roberto Caparroz 8

9 Muitos pontos de fronteira terrestre se localizam na porção ocidental do país, mas, devido às dificuldades de infraestrutura na região (falta de estradas, pontes e mesmo grandes empresas), além dos empecilhos de natureza geográfica (áreas gigantescas e baixamente povoadas, difícil acesso e regiões de absoluta relevância ambiental, como o Pantanal e Floresta Amazônica), quase todo o tráfego comercial se restringe à Argentina e ao Paraguai, com pontos de controle nos estados do Paraná e Rio Grande do Sul. O cenário sinteticamente descrito demonstra o evidente desequilíbrio nas operações de comércio exterior brasileiras, principalmente em relação aos pontos de entrada e saída do país, muito concentradas no entorno das grandes regiões metropolitanas. Importante! O regime de trânsito aduaneiro foi concebido como instrumento capaz de interiorizar o despacho aduaneiro, vale dizer, levar os serviços de controle público para mais perto dos contribuintes, importadores ou exportadores, notadamente os localizados no centro do país. Basta imaginar, a título de exemplo, as dificuldades de um importador localizado em Goiânia, que, ao adquirir mercadorias do exterior, terá que utilizar como ponto de entrada o Porto de Santos ou o Aeroporto de Viracopos. Resta claro que os custos envolvidos na transação serão maiores que os de um concorrente situado no Estado de São Paulo. E mais: qualquer problema operacional nos procedimentos de importação (como a apresentação de documentos complementares ou a Roberto Caparroz 9

10 necessidade de contatar e protocolizar processos administrativos) exigirá o deslocamento até a respectiva repartição ou a manutenção de escritório ou representante próximo do local. Na tentativa de conferir melhores condições ou, ao menos, minimizar os custos envolvidos, em homenagem ao princípio da igualdade, que deve nortear as relações entre Estado e particulares a administração brasileira concebeu o regime de trânsito, que permite deslocar, no tempo e no espaço, o momento do controle aduaneiro e dos respectivos fatos geradores (critério temporal da hipótese de incidência do imposto de importação e dos demais tributos incidentes na importação). Em termos práticos, o importador do nosso exemplo poderia trazer a mercadoria do exterior pelo Porto de Santos (local de origem) e, sob o regime de trânsito aduaneiro, transferi-la para o porto seco localizado próximo a Goiânia (local de destino) 8, onde ocorrerão todos os procedimentos aduaneiros, notadamente o registro da Declaração de Importação, a incidência dos tributos devidos e o controle das autoridades competentes. O trânsito também oferece, sob a ótica dos agentes do comércio exterior, a possibilidade de escolha e comparação entre os preços e condições de armazenagem da mercadoria, em prol da livre concorrência. Explicamos. 8 O local de origem estará subordinado a uma unidade da Receita Federal do Brasil, na qual se processa o despacho para o trânsito aduaneiro, enquanto o local de destino é aquele cuja unidade de jurisdição realizará a conclusão do regime. Roberto Caparroz 10

11 Os principais aeroportos do Brasil são administrados, em caráter exclusivo, pela Infraero, empresa pública pertencente à União. Por certo, a ausência de concorrentes leva a empresa a praticar preços elevados, especialmente em relação aos custos de armazenagem, capatazia e movimentação de cargas. Qualquer importador ou exportador poderá utilizar o regime de trânsito aduaneiro para remover, imediatamente, as mercadorias dos aeroportos, levando-as para portos secos, que, por serem administrados por diversas empresas privadas, podem oferecer condições mais vantajosas e serviços personalizados. Situação idêntica ocorria com a administração portuária, que esteve sob controle público até o advento da lei de modernização dos portos. A partir de então, os terminais portuários passaram a ser administrados por diferentes operadores privados, com concorrência de preços e serviços, sem prejuízo da possibilidade de o importador ou exportador remover as mercadorias para outros locais, por meio do trânsito aduaneiro. Para a administração tributária a opção é irrelevante, pois o controle aduaneiro é idêntico, tantos nos portos e aeroportos como nos recintos alfandegados dos portos secos. Roberto Caparroz 11

12 Atenção! O regime de trânsito subsiste do local de origem, desde o momento do desembaraço para trânsito aduaneiro (que é a autorização para o início do regime), até o local de destino, onde a unidade que o jurisdiciona atestará a chegada da mercadoria, na forma e no prazo estipulados. Durante o trajeto a mercadoria não poderá ser desviada ou sofrer qualquer alteração, de natureza física ou jurídica, sob pena de extinção do regime e apuração das responsabilidades. O beneficiário do regime de trânsito é a pessoa física ou jurídica que se aproveita da suspensão dos tributos. Existe, ainda, a previsão de regime de trânsito automático para todos os bens envolvidos nas operações de transporte internacional, tanto de carga como de passageiros. Quando embarcações e aeronaves cruzam o país, com destino ao exterior ou dele procedentes, diversos itens, como provisões de bordo, peças de reposição e materiais consumíveis são utilizados no trajeto. Muitos desses bens são importados, como bebidas trazidas a bordo, para o consumo dos passageiros. A legislação propicia 11, nessas hipóteses, o regime de trânsito automático, ou seja, a suspensão dos tributos envolvidos sem a necessidade de qualquer procedimento administrativo específico, até em razão do enorme número de ocorrências. Como já tivemos a oportunidade de explicar, o trânsito é sempre regime-meio, de forma que o tratamento tributário definitivo na espécie será objeto de outro regime, que lhe sucede. 11 Artigo 320 do Regulamento Aduaneiro. Roberto Caparroz 12

13 Idêntico raciocínio aplica-se aos bens de uso pessoal dos tripulantes e à bagagem de passageiros internacionais, que terão o tratamento previsto pelos respectivos regimes. Somente podem realizar operações de trânsito aduaneiro as empresas transportadoras previamente habilitadas pela Receita Federal, exceto no caso de empresas públicas e de sociedades de economia mista que explorem serviços de transporte ou, ainda, quando os beneficiários do regime não forem empresas transportadoras e utilizarem veículo próprio. Funcionamento do regime A concessão e aplicação do regime competem à unidade de origem e são processadas no Siscomex Trânsito, que é um módulo do Siscomex com acesso via internet. No caso de transporte multimodal de carga, quando o desembaraço não for realizado nos pontos de entrada ou de saída do país, a concessão do regime de trânsito aduaneiro será considerada válida para todos os percursos no território aduaneiro, independentemente de novas concessões 13. As regras para a concessão do despacho para o regime de trânsito seguem todas as exigências normais de controle aduaneiro, inclusive a necessidade de anuência de outros órgãos (salvo se as condições presentes no momento do trânsito forem idênticas àquelas observadas quando do licenciamento). 13 Artigo 325, 3º, do Regulamento Aduaneiro. Roberto Caparroz 13

14 No mesmo sentido, a Receita Federal do Brasil poderá proibir a concessão do regime, mediante ato normativo fundamentado, para mercadorias sujeitas a controle especial. Quando da concessão do regime, caberá à autoridade aduaneira estabelecer o percurso a ser cumprido, fixar prazos para a comprovação da chegada das mercadorias ao destino e adotar, se for o caso, as cautelas necessárias à segurança fiscal. Atenção! A cautela fiscal mais comum é a lacração do contêiner ou veículo (no caso de caminhões do tipo baú, fechados). Alternativamente, podem ser aplicados outros dispositivos de segurança (cintas metálicas ou amarras) no intuito de se impedir a abertura dos volumes ou unidades de carga durante o trajeto. Em regra, os dispositivos de segurança só poderão ser rompidos na presença da autoridade aduaneira da repartição de destino, pois comprovam, em tese, a inviolabilidade das mercadorias transportadas. De forma excepcional e em razão de peculiaridades da mercadoria, o transporte poderá ter acompanhamento fiscal, o que implica deslocar servidores da repartição de origem, que seguirão com o veículo durante todo o percurso, até o destino. O grande objetivo do trânsito aduaneiro, como o leitor certamente já percebeu, é garantir que as mercadorias cheguem ao ponto de destino no exato estado em que deixaram a repartição de origem. Como na importação os tributos ainda não foram recolhidos, qualquer adulteração, desvio ou desaparecimento das mercadorias impediria a conclusão do trânsito, com graves prejuízos ao controle Roberto Caparroz 14

15 aduaneiro, porque as mercadorias seriam introduzidas no país sem obediência às normas legais. Na exportação os cuidados são igualmente importantes, porque existe imunidade tributária para o IPI e o ICMS, e a não conclusão do regime de trânsito indicaria que as mercadorias estariam em circulação no país de forma irregular, em vez de serem destinadas ao exterior. Ante o exposto, ressalte-se que o regime prevê a possibilidade de as autoridades aduaneiras, responsáveis pela concessão, realizarem a chamada conferência para trânsito, que tem por finalidade identificar o beneficiário, verificar a mercadoria e a correção das informações relativas à sua natureza e quantidade, além de atestar o cumprimento de exigências efetuadas por outros órgãos. Na prática, a conferência restringe-se à correta identificação dos volumes, a partir de critérios de amostragem, porque questões de índole tributária ou aduaneira só deverão ser verificadas na repartição de destino, nas importações, ou, ao revés, já foram adotadas na repartição de origem, no caso de mercadorias que destinadas à exportação. No intuito de conferir transparência e segurança jurídica aos procedimentos de conferência, a verificação para trânsito deverá ser realizada na presença do beneficiário do regime e do transportador, que são responsáveis pelos tributos suspensos. Em regra, a verificação consiste na análise quantitativa do peso e dos volumes que acomodam a mercadoria, além das condições de segurança em que o transporte será realizado. Roberto Caparroz 15

16 Atenção! As mercadorias em trânsito aduaneiro poderão ser objeto de procedimentos especiais de controle nos casos de transbordo, baldeação ou redestinação. As obrigações tributárias suspensas pelo regime de trânsito aduaneiro deverão constar de termo de responsabilidade, documento lavrado quando da admissão no regime, com o intuito de garantir a eventual liquidação e cobrança dos valores consignados. Todos os beneficiários (conforme o quadro que elaboramos) e o transportador são responsáveis solidários pelas obrigações suspensas. O transportador deverá apresentar a mercadoria, em perfeitas condições, na unidade de destino e no prazo estabelecido para o regime, sob pena de incorrer nas penalidades cabíveis, que podem ser de cunho tributário ou administrativo. O ônus será imputado ao transportador quando ocorrer avaria, substituição ou extravio de mercadorias durante o percurso sob sua responsabilidade. Na hipótese, o crédito tributário será apurado com base no valor devido na data da assinatura do termo de responsabilidade, acrescido dos encargos legais, normalmente juros e multas. O regime de trânsito aduaneiro poderá ser interrompido em decorrência de fatos extraordinários, que justifiquem a medida, ou por determinação da autoridade aduaneira, em casos de denúncia, suspeita ou interesse da fiscalização, quando deverão ser adotadas as Roberto Caparroz 16

17 providências necessárias à verificação da regularidade do veículo e das mercadorias. As hipóteses de interrupção são 16 : ocorrência de eventos extraordinários que comprometam ou possam comprometer a segurança do veículo ou equipamento de transporte; ocorrência de eventos que resultem ou possam resultar em avaria ou extravio da mercadoria; ocorrência de eventos que impeçam ou possam impedir o prosseguimento do trânsito; embargo ou impedimento oferecido por autoridade competente; rompimento ou supressão de dispositivo de segurança; e outras circunstâncias alheias à vontade do transportador, que justifiquem a medida. O regime de trânsito é concluído na repartição de destino, onde se procede ao exame dos documentos, à verificação do veículo, dos dispositivos de segurança e integridade da carga. Se tudo estiver de acordo, ocorrerá a extinção do regime e a correspondente baixa do termo de responsabilidade firmado, pela repartição de origem. Quando ocorrer atraso injustificado na apresentação das mercadorias, o fato será comunicado à repartição de origem, que concedeu o trânsito, para a exigência das penalidades cabíveis e adoção, a critério das autoridades, de medidas especiais de controle e 16 Conforme artigo 340 do Regulamento Aduaneiro. Roberto Caparroz 17

18 acompanhamento do transportador, com o objetivo de evitar reincidências. A constatação de qualquer fraude relativa ao controle aduaneiro, como a violação, adulteração ou troca dos dispositivos de segurança aplicados à carga ensejará a instauração de processo administrativo e a elaboração de representação fiscal para fins penais. A qualquer tempo, se for constatada falta ou avaria de mercadorias, poderá ser realizada a vistoria aduaneira, com o objetivo de identificar o responsável e dele exigir o crédito tributário correspondente. Como a regra tributária implica responsabilidade solidária, a vistoria é o procedimento apto a apurar quem realmente deu causa ao dano ou perecimento das mercadorias, razão pela qual pode ser realizada de ofício ou mediante solicitação do interessado. A autoridade aduaneira deverá marcar data e horário para a vistoria, da qual participarão o depositário, o importador e o transportador, bem assim qualquer outra pessoa que comprove interesse na situação (como o representante da seguradora, por exemplo). Quando necessário, também acompanharão a vistoria aduaneira outras autoridades administrativas que tenham competência para o controle das mercadorias. Na hipótese de o problema ser constatado no local de origem, a autoridade poderá conceder o regime de trânsito depois de proferida decisão quanto à vistoria aduaneira ou, se houver desistência da Roberto Caparroz 18

19 vistoria pelo transportador ou beneficiário, desde que o responsável assuma as obrigações tributárias correspondentes. Devido à natural dificuldade de se realizar a vistoria durante o percurso do trânsito aduaneiro, o procedimento só será adotado se as condições forem satisfatórias e a autoridade entender que a postergação prejudicaria o controle, ante a possibilidade de perda dos elementos probatórios. Caso não seja possível realizar a vistoria, a autoridade lavrará termo circunstanciado, com a indicação das cautelas fiscais adotadas e a determinação de que o procedimento seja realizado na unidade de destino. A vistoria em trânsito deverá ser assistida pelo importador e pelo transportador, sem prejuízo da possibilidade de desistência, com assunção dos ônus decorrentes. Para fins dos nossos editais, o regime de trânsito é um dos mais prováveis no concurso. Veja que o tema é longo e merece cuidado, ok? Admissão Temporária Admissão Temporária é o regime aduaneiro que permite a permanência no país de bens procedentes do exterior, por prazo determinado, com suspensão total do pagamento dos tributos incidentes na importação ou, ainda, com suspensão parcial, no caso de utilização econômica. Roberto Caparroz 19

20 O regime de admissão temporária possui vários objetivos: possibilitar o ingresso de bens estrangeiros no país, quando trazidos por viajantes residentes no exterior; permitir a inserção do Brasil no cenário cultural internacional, com a entrada de bens destinados à realização de shows, eventos, exposições, competições esportivas, feiras e congressos; autorizar o ingresso no país de veículos matriculados em qualquer dos membros do Mercosul, de propriedade de pessoas físicas ou jurídicas neles residentes, para fins de turismo. A admissão temporária será automática, sem a necessidade de formalização específica, no caso dos veículos destinados ao transporte internacional de passageiros ou cargas, como caminhões, embarcações e aeronaves, pertencentes a empresas estrangeiras autorizadas a prestar o serviço no país. Poderão ainda entrar no território aduaneiro, amparados pelo regime de admissão temporária, os bens previstos em acordos internacionais firmados pelo Brasil. Exemplos: 1. Quando um técnico estrangeiro vem ao Brasil, prestar assistência para determinada empresa, os equipamentos e demais objetos necessários ao seu trabalho entram no território nacional sob o Roberto Caparroz 20

21 regime de admissão temporária, com a condição de retornarem ao exterior com o viajante. 2. Quando uma grande orquestra internacional se apresenta no Brasil, é razoável supor que cada músico trará o seu próprio instrumento. Assim, se um primeiro-violinista trouxer uma relíquia, como um Stradivarius (que pode valer alguns milhões de dólares), por óbvio que não estará sujeito ao pagamento dos tributos, porque o objeto será admitido no Brasil temporariamente, durante a permanência da orquestra. 3. No caso de um evento esportivo de grande porte, como a Fórmula 1, acontece a mesma coisa: todos os carros, motores, partes e peças das equipes que disputarão a corrida, além dos equipamentos de televisão, telemetria e muitos outros serão beneficiados pelo regime. A concessão do regime fica condicionada ao cumprimento cumulativo das seguintes exigências: ingresso dos bens em caráter temporário; importação sem cobertura cambial 19 ; adequação dos bens à finalidade da importação; constituição das obrigações fiscais em termo de responsabilidade; perfeita identificação dos bens; anuência de outros órgãos, se necessário. 19 São os casos em que não há remessa para pagamento ao exterior. Como a admissão temporária não implica transferência de propriedade da mercadoria, não há de se falar em contratação de câmbio. Roberto Caparroz 21

22 O critério de adequação vincula a utilização dos bens às atividades informadas quando da solicitação do regime pelo interessado. Exemplo: veículos trazidos sob admissão temporária, para uma competição esportiva, não poderão ser destinados a exposição, salvo se houver concordância expressa das autoridades aduaneiras. Importante! A perfeita identificação dos bens tem por objetivo evitar fraudes, pois a importação realiza-se com suspensão tributária, e seria possível que o responsável deixasse os bens no país ou os substituísse por outros, de valor ou características inferiores, quando da devolução ao exterior. Do comentário anterior podemos extrair a principal característica do regime de admissão temporária: os bens ingressados no Brasil deverão retornar ao exterior, dentro do prazo fixado pela Receita Federal e no mesmo estado que importados. Portanto, os bens devem ser identificados e vistoriados quando da chegada ao país e, novamente, na data de embarque para o exterior, como condição para a extinção do regime. Qualquer falta ou adulteração implicará o recolhimento dos tributos suspensos, com os acréscimos legais, sem prejuízo de outras medidas, de natureza administrativa ou penal, eventualmente cabíveis. De se notar que a concessão do regime decorre de ato administrativo discricionário, a critério da autoridade competente, que Roberto Caparroz 22

23 deverá avaliar a importação satisfaz todas as condições previstas pela legislação. O pedido de concessão da admissão temporária poderá, pois, ser indeferido, mediante despacho fundamentado, do qual cabe recurso administrativo. Quando autorizado o regime, o ato de concessão deverá fixar o respectivo prazo de vigência, contado da data do desembaraço aduaneiro, durante o qual os bens poderão permanecer no país. Em razão da discricionariedade, a autoridade deverá estipular prazo razoável e compatível com o objetivo da permanência dos bens (observado o limite de um ano, prorrogável, como vimos), considerando, inclusive, possíveis problemas operacionais ou logísticos, alheios à vontade do importador. Isso é extremamente importante, porque podem ocorrer imprevistos sem que o importador seja responsável, de modo que é prudente fixar prazo superior ao estritamente necessário. Suponhamos a seguinte hipótese: uma orquestra vem ao Brasil para a realização de três concertos, durante uma semana. Se o prazo fixado fosse exatamente este, qualquer circunstância imprevisível que impedisse a saída dos bens (atraso nos voos, greves de funcionários ou condições climáticas adversas) resultaria no descumprimento do regime, com a cobrança, acrescida de multas, dos tributos suspensos, o que não faz sentido. O prazo, portanto, deve ser avaliado conforme a solicitação do interessado e o que poderíamos chamar de margem de segurança, Roberto Caparroz 23

24 salvo quando houver previsão legal específica, como nos seguintes casos: a) veículo pertencente a turista estrangeiro o prazo será o mesmo da permanência do proprietário ou condutor autorizado no país (segue, portanto, as regras aplicáveis ao controle de imigração e pode ser prorrogado na medida em que o estrangeiro obtiver extensão do período) 20 ; b) veículo de brasileiro nãoresidente que retorne ao país em caráter temporário prazo de 90 dias, prorrogável, no máximo, até o total de 180 dias; c) bens de uso profissional ou pessoal de estrangeiro em atividade no país o prazo será igual ao concedido no visto de trabalho; d) bens de uso profissional ou inseridos no conceito de bagagem de brasileiro nãoresidente: prazo de 90 dias, prorrogável até o limite de 180 dias; Os pedidos de prorrogação deverão ser formulados em caráter tempestivo, vale dizer, antes do término da vigência do prazo estabelecido pelas autoridades aduaneiras. O período máximo será computado de forma contínua, independente, necessário para a manifestação administrativa. 20 Na hipótese de embarcação de esporte ou recreio de turista estrangeiro, o prazo de permanência poderá ser prorrogado até o limite máximo de dois anos, se o turista formular tempestivamente o pedido, em razão de ausência temporária do país. Roberto Caparroz 24

25 Após o vencimento, o pedido de prorrogação não poderá ser conhecido e a circunstância acarretará a cobrança da multa de R$ 500,00 ou 10% sobre o valor aduaneiro (dos dois o maior). Nos casos em que a admissão temporária estiver vinculada a contrato de prestação de serviços por prazo certo, a vigência do regime será a prevista no instrumento, renovável na mesma medida que este, obedecido o limite máximo de cinco anos, que só poderá ser ultrapassado se o contrato for de relevante interesse nacional, conforme decisão expressa do ministro da Fazenda. As obrigações tributárias suspensas em decorrência do regime serão consignadas em termo de responsabilidade, de acordo com os requisitos já examinados. A garantia poderá ser expressamente dispensada mediante ato normativo específico da Receita Federal. É importante frisar que, pelas próprias características do regime, o responsável pela garantia deverá ser uma empresa brasileira, alcançável pela legislação tributária nacional. Isso porque na admissão temporária os bens pertencem a pessoas, físicas ou jurídicas, residentes no exterior. Assim, apesar de não ocorrer a transferência de propriedade, o interessado pelo evento, feira, congresso ou, ainda, a empresa que irá se beneficiar dos serviços técnicos no país, deverá firmar o termo de responsabilidade e assumir o ônus relativo aos tributos e eventuais penalidades decorrentes do não cumprimento das condições estabelecidas no ato de concessão do regime. Na hipótese de os bens admitidos no regime sofrerem danos, o interessado poderá solicitar a redução proporcional da garantia em Roberto Caparroz 25

26 virtude do sinistro, mediante apresentação de laudo pericial elaborado por órgão oficial competente. A redução não será concedida se ficar comprovado que houve dolo ou culpa do beneficiário ou, ainda, utilização em finalidade diversa da autorizada. Extinção do Regime Como vimos, o ciclo natural da admissão temporária compreende a entrada dos bens no país, sua utilização conforme previsto na legislação e o posterior regresso ao exterior, dentro do prazo assinalado pelas autoridades aduaneiras. Todavia, diversas circunstâncias podem alterar a sequência, inclusive com a possibilidade de permanência definitiva dos bens no Brasil. Dado que todos os regimes especiais são temporários, vejamos quais as providências, em relação aos bens, que deverão ser adotadas para a extinção da admissão e baixa do termo de responsabilidade: Reexportação É a hipótese natural, que implica a devolução ao proprietário no exterior, que poderá ser feita em parcelas, respeitado o prazo do regime. Entrega à Fazenda Nacional, sem ônus ou despesas, desde que a autoridade aduaneira concorde em recebê-los (nesse caso promoverá, posteriormente, a destinação dos bens, mediante incorporação ao patrimônio público, leilão etc.). Roberto Caparroz 26

27 Destruição, com custos suportados pelo interessado, também no intuito de afastar as obrigações tributárias; contudo, se da destruição sobrarem resíduos 24 economicamente apreciáveis, estes deverão ser despachados para consumo, com o pagamento dos tributos incidentes. Transferência para outro regime especial (como o de entreposto aduaneiro, por exemplo, que é o caso mais comum na espécie). Despacho para consumo, ou seja, a nacionalização dos bens, com o ingresso definitivo na economia doméstica, recolhimento dos tributos devidos e obediência à legislação sobre licenciamento de importações. A reexportação será obrigatória no prazo de 30 dias 25, contados da decisão que indeferir pedido de prorrogação do regime de admissão temporária ou negar qualquer das providências anteriormente solicitadas pelo interessado (entrega à Fazenda Nacional, destruição, transferência para outro regime ou despacho para consumo). O regime de admissão temporária também será extinto pela exportação de produto equivalente àquele recebido do exterior por força 24 O artigo 312 do Regulamento Aduaneiro, em relação aos resíduos, estabelece que: Nos regimes aduaneiros especiais em que a destruição do bem configurar extinção da aplicação do regime, o resíduo da destruição, se economicamente utilizável, deverá ser despachado para consumo, como se tivesse sido importado no estado em que se encontra, sujeitando-se ao pagamento dos tributos correspondentes, ou reexportado. 1 o A autoridade aduaneira poderá solicitar laudo pericial que ateste o valor do resíduo. 2 o Não integram o valor do resíduo os custos e gastos especificados no art. 77 (transporte e seguros). 25 O prazo de 30 dias é, em regra, peremptório, salvo se a vigência do regime dispuser de período superior. Exemplo: faltando sessenta dias para o término do prazo de admissão temporária, o interessado protocoliza pedido de prorrogação, negado pela autoridade aduaneira. Nesse caso, poderá manter os bens no país até o fim do prazo original. Roberto Caparroz 27

28 de garantia e importado ao amparo de isenção, quando se tratar de partes, peças e componentes destinados a reparo, revisão ou manutenção de aeronaves. No mesmo sentido, se empresas brasileiras realizam exportações de produtos nacionais, o eventual retorno destes ao país, para conserto ou substituição, também ocorrerá mediante admissão temporária, regime que será extinto quando o bem for novamente remetido ao exterior. De se notar que, na hipótese anterior, o bem destinado ao exterior poderá não ser aquele admitido no regime, quando não houver possibilidade de reparo e o fabricante nacional enviar ao cliente produto novo, em substituição ao defeituoso. Ainda assim, a equivalência econômica gerada pela operação permite a extinção da admissão temporária, sem o recolhimento de qualquer tributo. O crédito tributário 26 consignado no termo de responsabilidade será exigido se o responsável não adotar qualquer das medidas previstas para a extinção do regime, nas seguintes hipóteses: vencimento do prazo, sem pedido de prorrogação; passados 30 dias do indeferimento do pedido de prorrogação de prazo ou dos requerimentos relativos à extinção do regime, contados a partir da ciência da decisão, sem que o beneficiário tenha providenciado a reexportação dos bens; no caso de apresentação de bens à autoridade aduaneira que não correspondam àqueles que efetivamente ingressaram no país; 26 O valor do crédito tributário constituído no termo de responsabilidade representa direito líquido e certo da Fazenda Nacional, inclusive para fins de execução fiscal. Roberto Caparroz 28

29 utilização dos bens em finalidade diversa da que justificou a concessão do regime; destruição ou perecimento dos bens, por culpa ou dolo do beneficiário do regime (importante não confundir com a destruição a pedido do interessado). Antes de exigir o crédito tributário, cabe à Receita Federal do Brasil notificar o responsável para, no prazo de dez dias, manifestar-se acerca das circunstâncias e exercer o direito a contraditório e ampla defesa no processo administrativo correspondente. O responsável deverá, no prazo de 30 dias, recolher a multa por descumprimento do regime e providenciar a reexportação dos bens, ou, se desejar, efetuar o registro da declaração de importação, com o pagamento dos tributos devidos, juros de mora e multa 28. A efetiva cobrança do crédito dar-se-á mediante conversão do depósito em renda ou execução da garantia prestada mediante fiança ou seguro aduaneiro. Na hipótese de a garantia ter sido dispensada, o responsável será intimado a recolher os valores devidos, no prazo de 30 dias. Para valores apurados em procedimento posterior à assinatura do termo de responsabilidade, decorrentes de penalidades ou ajustes na base de cálculo dos tributos, a exigência do crédito adicional será formalizada em auto de infração, de responsabilidade da unidade que concedeu o regime ou apurou os fatos. 28 As duas multas do parágrafo referem-se ao artigo 709 do Regulamento Aduaneiro, fixada em R$ 500,00 ou 10% do valor aduaneiro (dos dois, o maior valor). Roberto Caparroz 29

30 Admissão Temporária para Utilização Econômica Caso determinado bem venha a ser admitido temporariamente no país com o intuito de utilização econômica, ou seja, para a produção de outros bens ou serviços, deverá recolher o Imposto de Importação (II), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), as contribuições para o PIS/PASEP e COFINS, proporcionalmente ao prazo de permanência no território aduaneiro 29. Os valores serão apurados à razão de 1% ao mês, durante a vigência do regime, sobre o montante total que seria devido numa importação comum. Em relação à parte suspensa, ou seja, à diferença entre o valor recolhido proporcionalmente e o total de II, IPI, PIS e COFINS, deverá o beneficiário constituir termo de responsabilidade, nos mesmos moldes do regime de admissão temporária, inclusive a possibilidade de prestação de garantia. A admissão temporária com utilização econômica é muito utilizada no caso de arrendamento operacional (leasing operacional) para bens 29 Nos termos no artigo 376 do Regulamento Aduaneiro, o pagamento proporcional dos tributos não se aplica: I até 31 de dezembro de 2020: a) aos bens destinados às atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e de gás natural constantes da relação a que se refere o 1 o do artigo 458 (REPETRO); e b) aos bens destinados às atividades de transporte, movimentação, transferência, armazenamento ou regaseificação de gás natural liquefeito, constantes de relação a ser estabelecida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil; e II até 4 de outubro de 2023, aos bens importados temporariamente e para utilização econômica por empresas que se enquadrem nas disposições do Decreto-lei n. 288, de 28 de fevereiro de 1967, durante o período de sua permanência na Zona Franca de Manaus, os quais serão submetidos ao regime de admissão temporária com suspensão total do pagamento de tributos. Roberto Caparroz 30

31 de capital, ou seja, grandes equipamentos que serão empregados na produção de outros bens ou serviços, como a construção de estradas, túneis e demais obras de engenharia, para as quais não existe equipamento nacional apropriado. Assim, o regime será concedido por prazo igual ao do contrato de arrendamento operacional, de aluguel ou de empréstimo, renovável na mesma medida destes. No caso de extinção antecipada do regime, o valor porventura recolhido não será objeto de devolução ou compensação. Admissão Temporária para Aperfeiçoamento Ativo O regime de admissão temporária para aperfeiçoamento ativo permite o ingresso de mercadorias estrangeiras ou desnacionalizadas, que sofrerão beneficiamento ou conserto no território nacional, com suspensão de tributos, desde que ocorra sua posterior reexportação. Com o ingresso do Brasil no cenário comercial globalizado, tornase comum a necessidade de que certos bens sejam introduzidos (ou retornem) no país para fins de aperfeiçoamento, com agregação de valor (como no caso de upgrades ou melhorias técnicas, por exemplo). As condições para a concessão do regime exigem que a operação esteja prevista em contrato de prestação de serviços (inclusive os de garantia), que o beneficiário seja pessoa jurídica sediada no Brasil, que as mercadorias pertençam a pessoa domiciliada no exterior e que a admissão ocorra sem cobertura cambial. Roberto Caparroz 31

32 No mais, a modalidade segue as normas previstas para o regime de admissão temporária. Drawback O regime de drawback tem por objetivo incentivar as exportações, mediante o ingresso, no território aduaneiro, de insumos ou produtos intermediários de procedência estrangeira que serão utilizados na industrialização de bens posteriormente exportados. O beneficiário do regime será a empresa brasileira habilitada a efetuar operações de comércio exterior que, por meio do drawback, poderá adquirir mercadorias a preços internacionais (entenda-se: desonerada dos impostos incidentes na importação), o que enseja maior competitividade dos produtos finais. Existem três modalidades básicas de drawback, cada qual destinada a um tipo de benefício tributário específico 33 : Suspensão do pagamento dos tributos exigíveis na importação de mercadoria a ser exportada após beneficiamento ou destinada à fabricação, complementação ou ao acondicionamento de outra a ser exportada. Isenção dos tributos exigíveis na importação de mercadoria, em quantidade e qualidade equivalentes à utilizada no beneficiamento, fabricação, complementação ou acondicionamento de produto exportado. 33 Artigo 383 do Regulamento Aduaneiro. Roberto Caparroz 32

33 Restituição, total ou parcial, dos tributos pagos na importação de mercadoria exportada após beneficiamento, ou utilizada na fabricação, complementação ou no acondicionamento de outra exportada. Atenção! As mercadorias que poderão ser objeto do regime de drawback incluem, entre outras, matérias-primas, produtos semielaborados, partes, peças, equipamentos e animais que serão beneficiados no país ou que participarão do processo produtivo de outros bens. A ideia principal veiculada pelo regime é a de que ocorra no território nacional uma agregação de valor em relação ao produto final exportado. A concessão do drawback, em regra, compete à Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), que analisará o resultado econômico positivo a ser gerado pela empresa (comparação entre os volumes de importação e exportação dos itens submetidos ao regime). O drawback não se aplica à importação de mercadorias cujo valor do imposto de importação seja inferior ao limite mínimo fixado pela CAMEX nem às operações com petróleo e derivados, salvo a importação de coque calcinado de petróleo e nafta química. Drawback Suspensão É a modalidade de drawback mais comum, pois possibilita que empresas com vocação para a exportação adquiram mercadorias Roberto Caparroz 33

34 estrangeiras com a suspensão dos tributos incidentes na importação, desde que firmado o compromisso de que tais matérias-primas ou produtos intermediários serão utilizados na industrialização de produtos posteriormente destinados ao exterior. O modelo permite melhor fluxo de caixa em relação ao processo produtivo, pois evita o desembolso de valores para pagamento dos tributos, ao contrário do regime comum de importação, que só permitiria vantagens posteriores (em razão da exportação), mas somente a título de compensação. O pedido do interessado será processado pelo Siscomex e conterá informações relativas à movimentação pretendida para as importações e exportações, bem como a vinculação entre os bens objeto do regime a aqueles que comporão o produto final. Importante! A concessão e a fiscalização acerca do cumprimento do regime de drawback suspensão competem ao Departamento de Operações de Comércio Exterior, no âmbito da SECEX. O ato concessório será válido por um ano, prorrogável uma vez, por igual período, exceto no caso de bens de capital, cujo longo ciclo de produção permite que o regime seja concedido por até cinco anos. Desde novembro de 2001, todo o procedimento é realizado por meio de módulo específico do Siscomex, chamado drawback eletrônico, com as seguintes vantagens: Roberto Caparroz 34

35 informatização de todas as etapas (solicitação, autorização, consultas, alterações e baixa); tratamento administrativo automático nas operações parametrizadas; acompanhamento das importações e exportações vinculadas ao regime. A importação das mercadorias vinculadas às operações autorizadas no Sistema Drawback Eletrônico deverá estar amparada por licença de importação, com a devida anuência dos órgãos intervenientes. O desembaraço aduaneiro das partes, peças e dos componentes submetidos ao regime de drawback suspensão ficará condicionado à assinatura de termo de responsabilidade, sem prejuízo da exigência de prestação de garantia, que será reduzida na medida em que forem comprovadas as exportações. A empresa beneficiária assume o compromisso de utilização integral dos insumos importados no processo produtivo destinado à exportação, sendo possível a dedução de até 5% do total a título de perdas ou resíduos. Por se tratar de regime suspensivo de tributação criado para estimular as exportações, a venda dos produtos fabricados no mercado interno somente poderá ocorrer após o pagamento de todos os tributos incidentes, com os devidos acréscimos legais. Roberto Caparroz 35

36 Exemplo: a empresa brasileira X solicitou o regime especial de drawback para a importação de mil componentes eletrônicos (chips) que serão utilizados na fabricação de miltelefones celulares a serem exportados. Na operação, ficaram suspensos R$ 100,00 relativos aos tributos incidentes na importação (II, IPI e ICMS, por hipótese). Com a exportação dos produtos finais, extingue-se o regime suspensivo e o respectivo crédito tributário. Todavia, se o fabricante, por qualquer motivo, resolver vender os celulares no mercado doméstico, deverá recolher, previamente, o valor dos tributos devidos, com os acréscimos legais. Na hipótese de o beneficiário deixar de cumprir o compromisso previsto no ato concessório, as partes, peças e os componentes admitidos no regime de drawback suspensão deverão ser objeto dos seguintes procedimentos, em até 30 dias do prazo fixado para exportação: devolução ao exterior ou reexportação; destruição, sob controle aduaneiro, às expensas do interessado; destinação para consumo das mercadorias remanescentes, com o pagamento dos tributos suspensos e dos acréscimos legais devidos; ou entrega à Fazenda Nacional, livres de quaisquer despesas e ônus, desde que a autoridade aduaneira concorde em recebêlas. Roberto Caparroz 36

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