CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO - FAE REGIANE PAMPLONA DE FIGUEIREDO COUTINHO

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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO - FAE REGIANE PAMPLONA DE FIGUEIREDO COUTINHO IMPACTOS DO CÓDIGO FLORESTAL NA AGRICULTURA FAMILIAR CAFEEIRA DO SUL DE MINAS GERAIS SÃO JOÃO DA BOA VISTA

2 REGIANE PAMPLONA DE FIGUEIREDO COUTINHO IMPACTOS DO CÓDIGO FLORESTAL NA AGRICULTURA FAMILIAR CAFEEIRA DO SUL DE MINAS GERAIS Dissertação apresentada ao Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino FAE - São João da Boa Vista, como parte do requisito para obtenção do título de Mestre em Desenvolvimento Sustentável e Qualidade de Vida, sob a orientação do Prof. Dr. Luciel Henrique de Oliveira. SÃO JOÃO DA BOA VISTA

3 REGIANE PAMPLONA DE FIGUEIREDO COUTINHO IMPACTOS DO CÓDIGO FLORESTAL NA AGRICULTURA FAMILIAR CAFEEIRA DO SUL DE MINAS GERAIS Dissertação de mestrado para obtenção do título de Mestre em Desenvolvimento Sustentável e Qualidade de Vida, pelo Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino FAE - São João da Boa Vista, que foi avaliada pela banca examinadora, integradas pelos professores doutores abaixo nomeados: Apresentada em 06/12/2013. BANCA EXAMINADORA: Prof. Dr. Francisco de Assis Carvalho Arten - UNIFAE Prof. Dr. Sergio Pedini IF SUL DE MINAS Prof. Dr. Luciel Henrique de Oliveira Orientador SÃO JOÃO DA BOA VISTA

4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aos meus pais, José Sebastião e Aparecida, como forma de reconhecimento ao amor e esforço que dedicaram a vida toda aos filhos. Aos meus filhos, Stefânia e Olavo, como exemplo de que todo sonho pode ser realizado, mesmo que as dificuldades surjam podemos concretizá-los, com esforço e perseverança. 3

5 AGRADECIMENTOS A Deus pelas providências em minha vida. Ao Antônio Francisco Chico- meu marido, pelo apoio e confiança depositados. mãe. Aos meus filhos, Tete e Olavo, pelo apoio, compreensão e orgulho pelos estudos da Aos meus irmãos, Van e Bia, e aos meus cunhados, Cleide e Valdir, pelo crédito e incentivo na busca do conhecimento. A todos os meus sobrinhos, aos quais tanto amo pela paciência que tiveram com meus destemperos. À Tia Helena, que foi a primeira a me incentivar nessa jornada, estando sempre presente em todos os momentos. Aos amigos que incentivam, caminharam e ouviram diversas vezes e contribuíram de várias maneiras na construção desta pesquisa. Especialmente Ricardo, Dyego, Luciene, Adriana e Dirce. família. À Dona Maria, minha secretaria do lar, pela colaboração e dedicação à minha A todos os colegas de curso dentre os quais Beth, Renata, Kassandra, e muito especial à turma de Poços, Flávia, Suelba, Luzia, Maria Claudia e Amélio, que mutuamente colaboraram na troca dos saberes. Aos pesquisados, autoridades, políticos e pessoas do meio, pela atenção e por concederem as entrevistas. Aos colegas de trabalho Dra. Tereza, Márcia, Cleane, Daniela, Tânia e Licélia, pela paciência em ouvir por várias vezes as histórias da pesquisa, sempre incentivando. A todos os professores do mestrado que participaram dessa trajetória. Ao meu orientador, Luciel de Oliveira, pela sabedoria, atenção e amizade ao longo dessa caminhada. 4

6 AUTOBIOGRAFIA DA AUTORA Regiane Pamplona de Figueiredo Coutinho, filha de José Sebastião de Figueiredo e Maria Aparecida Pamplona de Figueiredo, nasceu na cidade de Cabo Verde-MG, em 10 de janeiro de Graduou-se em Direito pela Universidade José do Rosário Vellano, UNIFENAS-Alfenas/MG em Especializou-se em Direito Público pela Faculdade de Direito de Ipatinga 2005 (A Reserva Legal na Perspectiva do Estado Democrático de Direito), em Gestão Pública pela Faculdade do Noroeste de Minas, FINOM 2008 (A Reserva Legal e suas Legalizações e Operalizações), em Direito Ambiental a Distância pela Faculdade Internacional de Curitiba Facinter 2010 (A Reserva Legal e a Perspectiva do Projeto de Lei do Novo Código Florestal). Em 2013 intitulou-se Mestre em Desenvolvimento Sustentável e Qualidade de Vida pelo Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino FAE. A autora dispensa especial interesse por temas jurídicos ligados à agropecuária, Educação e Política Pública. Entre as atividades que realizou destaca os serviços de voluntariado junto às entidades filantrópicas e religiosas na sua cidade natal. Atuou como docente por um período no ensino fundamental II dedicando-se a cátedra de geografia.atuou junto ao Tribunal Regional Eleitoral como Escrivã Eleitoral da 55ª Zona no biênio2002/2004.atua como Oficial de Apoio Judicial junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais desde Contatos pelo pamplonacoutinho@yahoo.com.br. 5

7 RESUMO Este trabalho aborda a situação dos produtores de café em regime de agricultura familiar, frente aos prováveis efeitos que as demarcações de Reserva Legal (RL) e de APPs (Áreas de Preservação Permanentes), exigidas pelo Novo Código Florestal poderão causar este sistema de produção e seus praticantes. O trabalho partiu dos seguintes questionamentos: O Novo Código Florestal Brasileiro comprometerá a sustentabilidade da agricultura em regime de economia familiar dos produtores familiares no sul de Minas Gerais? Qual a percepção que eles têm sobre o impacto desta Lei na sua qualidade de vida? Assim, a pesquisa teve o objetivo de analisar os impactos que as adaptações de RL e APP exigidas pelo Código Florestal Brasileiro poderão trazer à sustentabilidade da agricultura em regime de economia familiar no sul de Minas Gerais e a percepção que estes produtores têm sobre a interferência destes impactos na sua qualidade de vida. Foi desenvolvido um estudo de casos múltiplos, realizado em três propriedades, produtoras de café, no sul de Minas Gerais. A escolha das propriedades considerou unidades que se caracterizam como familiares, segundo critérios da Lei da Agricultura Familiar. No decorrer da pesquisa, a relação com o humano destacou-se mais do que com a lei. A lei deve servir para organizar a vida de pessoas. Ao ser apresentada para cada um dos entrevistados esta lei gerou uma inquietação de quem estava prestes a ter a vida desordenada. Isto os faria ter que mudar a sua essência, seu jeito de ser - uma desordem que chegaria dentro de cada um. Palavras-chave: Código Florestal, impactos, produtores familiares de café. 6

8 ABSTRACT This study discusses the situation of smallholder family farming coffee producers, facing the possible effects that the demarcations of Legal Reserve ( LR ) and PPA ( Permanent Preservation Areas), required by New Brazilian Forest Code will cause in this system production and its practitioners. The research began with these questions: The new Forest Code can affect the sustainability of smallholders family farming coffee producers located in southern Minas Gerais State? What is the perception they have about the impact of this law on their quality of life? The research aimed to analyze the impact that LR and PPA adaptations required by Brazilian Forest Code could bring the sustainability of family farming coffee producers and the perception that these producers have about the interference of these impacts in their quality of life. A multiple case study was developed in three small farms, coffee producer in the south of Minas Gerais State. The choice of properties considered productive units that are characterized as family farming, according to the criteria of the Law. During this research, the relationship with the human proved more important than with the law. The law should serve to organize the people lives. When the new law was presented to respondents, caused a caring who was about to have a messy life. This would make them have to change their essence, their way of being - a disorder that would arrive each interviewed. Key Words: Brazilian Forest Code, impacts, family coffee farmers. 7

9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Contexto da Pesquisa Problema de pesquisa Objetivos Geral Específicos Justificativas e importância do estudo FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Código Florestal: conceitos e definições básicas Evolução do Código Florestal Brasileiro a partir de Impactos Legais do Código Florestal Novo Código Florestal Considerações sobre as alterações na legislação mineira Cumprimento da Reserva Legal Agricultura familiar Algumas definições de agricultura familiar: Agricultura familiar no Brasil : dados e perspectivas Agricultura familiar em terras mineiras Pequenos agricultores de café no Sul de Minas Gerais Sustentabilidade na produção rural via agricultura familiar Possibilidades de organização da produção familiar para sustentabilidade Qualidade de vida na agricultura familiar PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Seleção do sujeito da pesquisa Os políticos e os manifestantes Os pequenos agricultores do café: casos em estudo Procedimentos e Métodos Etapas da Pesquisa Etapa inicial: A História em construção Segunda etapa: Estudo de Casos Múltiplos

10 3.4 Análise de dados Análise técnica das propriedades Técnica da análise de conteúdo RESULTADOS E DISCUSSÕES A Polêmica A História em construção Reflexões Aspectos Positivos Aspectos Negativos Geo-Normatização A Cafeicultura em questão Conhecimento da Lei Mudanças na Produção Agricultura Familiar Estudos de casos Os Casos: os pequenos agricultores em estudo Estudo das propriedades e detalhamento das adequações Entrevista Final: percepção dos agricultores familiares Sustentabilidade Qualidade de Vida CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS Apêndice Apêndice A Apêndice B Apêndice C

11 LISTA DE TABELAS Tabela 1, Produção agropecuária mineira, Fonte: CENSO Tabela 2, Entrevistados para estudo piloto. Fonte: Elaborado pela autora Tabela 3, Organização do quadro categorial Compreensão da Lei - Elaborado pela autora Tabela 4, Organização do quadro categorial dos Efeitos na Cafeicultura...67 Tabela 5, Organização do quadro categorial Sustentabilidade Tabela 6, Organização do quadro categorical Qualidade de Vida

12 LISTA DE QUADROS Quadro 1, Compreensão da Lei: fase de aprovação- Elaborado pela autora...75 Quadro 2, Efeitos da Lei na Cafeicultura - Elaborado pela autora Quadro 3, Categorial Sustentabilidade - Elaborado pela autora Quadro 4, Categorial Qualidade de Vida(a)- Elaborado pela autora Quadro 5, Categorial Qualdiade de Vida(b)- Elaborado pela autora

13 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Propriedade Legal em Região montanhosa; Fonte: ALTIERI, Figura 2, Sujeito A - Córrego que atravessa a propriedade trecho que passa pela estrada municipal pavimentada. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 3, Sujeito A Visualização do curso d água com aproveitamento como lavador para a seleção do café, a lavoura de café no canto superior esquerdo, a travessia da estrada pavimentada. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 4, Sujeito A Mina d água onde é captada toda a água que abastecem as quatro residências da propriedade, dentro da APP, sem devido isolamento. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 5, Sujeito A Mina d água onde é captada toda a água que abastecem as quatro residências da propriedade, dentro da APP, sem devido isolamento. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 6, Sujeito A Escoamento do córrego de encontro ao esgoto. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 7, Sujeito A Curso do Córrego dentro do pomar, sem margens definidas. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 8, Sujeito A Ponto de captação sem a preservação da vegetação nativa. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 9, Sujeito A Escoamento do córrego de encontro ao esgoto. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 10, Sujeito A Curso do córrego chegando à várzea, área de brejo ao fundo da propriedade. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora

14 Figura 11, Sujeito A Área de brejo ao fundo da propriedade abaixo do ponto de captação de água potável onde são lançados os resíduos da propriedade. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 12, Sujeito B - Lavoura de café na encosta com reserva legal ao fundo. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 13, Sujeito B Lavoura de café na encosta com reserva legal ao fundo. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 14, Sujeito B Parcial da lavoura de café confrontando com a área em declive. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 15, Sujeito B Parcial da lavoura de café confrontando com a área em declive. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 16, Sujeito B Lavoura de café com declividade acima de 45º. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 17, Sujeito B Lavoura de café que confronta com a reserva legal e apresenta declividade acima de 45º. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 18, Sujeito B Córrego que margeia a propriedade pelo lado sudeste correndo aos fundos da sede. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 19, Sujeito B Parcial do córrego que tem seu curso na divisa, ao seu lado direito mata nativa e ao lado esquerdo a lavoura de café sem a preservação da APP legal. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 20, Sujeito B Parcial demostrando a preservação da APP às margens direita do córrego e às margens esquerda a lavoura de café sem a preservação da APP. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora

15 Figura 21, Sujeito C Visão parcial da propriedade produtora de café, dentro da área de APP. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 22, Sujeito C Lavoura de café dentro da área demarcada e averbada para reserva legal. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 23, Sujeito C - Lavoura de café dentro da área demarcada e averbada para reserva legal, além do córrego que corta a propriedade sem APP Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 24, Sujeito C Visão do olho d água em meio a lavoura de café. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 25, Sujeito C Visão de pequeno represamento do córrego que corre junto a divisa da propriedade, para a criação de aves para o consumo familiar. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 26, Sujeito C Nascente e brejo na divisa da propriedade sem o devido isolamento e APP. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 27, Sujeito C Córrego que corta a propriedade sem o isolamento e a preservação ou reconstituição da APP. Revelando trecho com erosão em sulco. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 28, Sujeito C Córrego na divisa da propriedade sem isolamento e preservação da APP. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora Figura 29, Sujeito C: Mina d água em meio a lavoura de café sem o devido isolamento por se tratar de APP. Fonte: Resultados da pesquisa. Elaborado pela autora

16 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS APP Área de Preservação Permanente CNA Conselho Nacional da Agricultura CNC Conselho Nacional do Café CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente CONTAG - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura CRA - Cota de Reserva Ambiental EMATER Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural ENSP Escola Nacional de Saúde Pública FAEMG Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais FPA - Frente Parlamentar Agropecuária IF Instituto Federal INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária MP Medidas Provisórias PIB Produto Interno Bruto PL Projeto de Lei PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio PRA Programa de Regularização Ambiental PRONAF - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar PSE Pagamento por Serviços Ecossistêmicos RL Reserva Legal SISNAMA Sistema Nacional do Meio Ambiente VBP Valor Bruto de Produto UFLA (Universidade Federal de Lavras) UFMG (Universidade Federal de Minas Gerias) 15

17 1 INTRODUÇÃO Contexto da Pesquisa Desde 1934, com a criação do Código Florestal Brasileiro, o direito à propriedade não é de caráter puramente individual, devendo, o referido direito, ser exercido também em benefício da coletividade. As florestas compreendidas como parte integrante da paisagem natural têm garantida sua preservação (Lei nº de 15/09/1965), onde foram delimitadas as Áreas de Proteção Permanente (APP) e as de Reserva Legal (RL) em todas as propriedades agrícolas, indistintamente. No que concerne à dominialidade, as APP podem estar em domínio público ou privado, sendo que, neste último caso, limitando o direito de propriedade pela restrição de seu exercício (CABRAL e SOUZA, 2001; CABRAL et al., 2002). A área de RL garante que em cada propriedade se mantenha o mínimo de cobertura arbórea nativa, assim como de florestas e vegetação natural, conforme determinado também para as APP. A Reserva Legal é o percentual de mata nativa que deve ser mantido em cada propriedade conforme determinação legal e a região de sua localização. A APP se constitui de mata ciliar, topo de encostas acima de 45 graus, várzeas e qualquer vegetação que tenha importância para a manutenção dos recursos hídricos e aquíferos (GOMES, 2011). A devastação exploratória típica da economia agropecuária e extrativista do país (PADUA, 2000) foi o motivo da criação desta Lei que se amplia significativamente a partir da sua reforma em A visão do Projeto Daniel de Carvalho atende ao princípio de preservação e da função social da propriedade, mas sofre muitas resistências para ser cumprida. A aplicabilidade destes princípios, de modo a assegurar a todos uma existência digna, conforme os ditames da justiça social, com a manutenção favorável do clima, das águas, da vegetação nativa, dos recursos minerais e da biodiversidade, torna-se mais eficaz a partir de 1981, devido à pressão mundial advinda da consciência ambiental despertada (RODRIGUES, 1999). A Política Nacional de Meio Ambiente, instituída nesta data, trata a flora como bem jurídico ambiental relacionando-a aos direitos de terceira geração e interesses difusos, sendo compreendidos pelo valor de existência (intrínseco) e não por seu valor de troca (utilitário), e vai sofrendo adaptações e mudanças conforme o modo de expansão e produção do agronegócio e da pecuária. O período mais crítico se deu na década de 90, com índice de 16

18 30 mil km² de área desmatada em 1995, o que gerou a necessidade de que as políticas ambientalistas fossem intensificadas. Assim, ementas, pequenas reformas, decretos e medidas provisórias foram criados (PRIOSTE et al., 2009) até chegarmos ao Código Florestal de O cumprimento do Código Florestal implica na observância de restrições de uso produtivo da propriedade rural nas APP e RL, interferindo de forma direta no agronegócio. Este movimento ocasiona debates constantes entre ambientalistas, proprietários rurais, economistas e poder público (CARVALHO FILHO, 2010). O limite de uso da propriedade regulado pelo Código Florestal de 1965, varia de acordo com a região onde está localizada a propriedade. Assim, na Amazônia, o percentual máximo de uso exploratório da propriedade é de 20%, no cerrado é de 65% e nas demais regiões é de 80%. A impossibilidade de se utilizar produtivamente essa área destinada à APP e RL, beneficia a sociedade, porém gera encargos e obrigações diretamente aos produtores. A legislação sofreu várias alterações devido a ajustes regionais, uma vez que a norma é concorrente, facultando autoridade tanto à Federação, como aos Estados e aos Municípios, para legislarem sobre a matéria, socorrendo-se de decretos e medidas provisórias, o que demonstrou a dificuldade dos legisladores em conciliar os interesses dos envolvidos no assunto (JOELS, 2002). Estas alterações afetam a interpretação e a aplicação da Lei, sendo que o Código Florestal de 2012, busca ajustar as necessidades dos atores envolvidos, dando tratamento diferenciado à pequena propriedade. Com o objetivo de aliar a atividade empresarial à proteção do meio ambiente, os legisladores buscaram corresponder ao princípio da sustentabilidade. Segundo Fiorillo (2002), o desenvolvimento sustentável tem por conteúdo a manutenção das bases vitais da produção e reprodução do homem e de suas atividades, garantindo uma relação satisfatória entre os homens e destes com o seu ambiente, para que as futuras gerações também tenham oportunidade de desfrutar dos mesmos recursos que temos hoje à nossa disposição. Os princípios de sustentabilidade estão reforçados na função social da propriedade rural conforme o artigo 186, da Constituição da República Federativa do Brasil (1988), que reza: A função social é cumprida quando a propriedade rural atende simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em Lei, aos seguintes 17

19 requisitos: I- aproveitamento racional e adequado; II- utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; III observância das disposições que regulam as relações de trabalho; IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores (BRASIL/1988). Joels (2002) afirma que os fatores econômicos são os principais responsáveis pelo não cumprimento da determinação da RL nas propriedades rurais, e ainda conclui que a implantação e conservação da RL dependerão de uma postura colaborativa do governo e da sociedade em repartir o ônus que este padrão para o desenvolvimento sustentável exige do produtor (RIGONATTO, 2006). Como as propriedades são diferentes umas das outras, em porte, em modo de produção, topografia, clima, tipo de solo etc., as condições para corresponder às exigências da Lei não são iguais (SANTANA, 2008). O objeto de estudo deste trabalho são as pequenas propriedades que produzem café em regime de agricultura familiar, tendo-se em vista os efeitos que as demarcações de RL e de APP, exigidas pelo Código Florestal vigente, causarão a este sistema de produção e seus praticantes. O café tem importância na economia do Brasil desde a metade do século XIX, destacando-se incialmente no cenário do Nordeste e depois no Sudeste, a começar do Vale do Paraíba. Atualmente tem elevado peso na pauta da exportação mineira... caracterizando-o como principal produto agrícola, em termos de receitas (SANTOS et al, 2009, p.1), assim estudar os impactos da legislação florestal sobre a produção do café se torna necessário. A agricultura familiar é compreendida pelo PRONAF, (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) como estratégica para a sustentabilidade e inclusão do pequeno proprietário na teia produtiva agrícola, favorecendo, inclusive, a solução de problemas sociais e ambientais (SOUSA et al., 2005). A compreensão de sustentabilidade adotada neste trabalho baseia-se no conceito Inglês (INGLATERRA, 2003) que integra vários aspectos, ao considerar a preservação da produtividade dos recursos naturais que sustentam a vida (ambientais); o nível de bem-estar econômico atingido por toda população (econômicos); a diminuição da exclusão e aumento da igualdade social (sociais); e a capacidade das estruturas e dos processos de continuar a existir a longo prazo (institucional). Assim, o desenvolvido sustentável sugere processos elaborados em função da melhoria da qualidade de vida, justiça social, participação (acesso à educação e ao 18

20 desenvolvimento), segurança socioeconômica (moradia, trabalho e saúde) e cooperação (THIN et al., 2002). Qualidade de vida aparece nominalmente nesta relação por se entender que algo só se torna sustentável, se leva em consideração a promoção do bem-estar do ser humano, além da preservação ambiental. Este critério remete à necessidade de que todos tenham condição de, além de sanar as suas necessidades primárias (WILHEIM, 2003), consigam também a melhoria das condições psicológicas, físicas, individuais e familiares (SILVA, 2000). Para melhor compreensão desta situação encontram-se no segundo capítulo as bases conceituais, dados históricos e os fundamentos teóricos que fundamentam este estudo. O primeiro subtítulo apresenta os conceitos e definições básicas, a evolução do Código florestal Brasileiro a partir de 1965 e os impactos legais do Código Florestal; o subtítulo subsequente trata do novo Código Florestal e considerações sobre as alterações na legislação mineira; o terceiro subtítulo refere-se ao cumprimento da reserva legal, no quarto subtítulo encontram-se definilções, dados e perspectivas sobre a agricultura familiar detalhando-se este tipo de agricultura nas terras mineiras, com foco nos cafeicultores familiares do sul do Estado, fechando este capítulo com estudos referente à sustentabilidade e qualidade de vida do produtor familiar. A pesquisa teve abordagem qualitativa, descritiva e explicativa, analisando as relações entre eventos reais e o universo subjetivo dos sujeitos ao qual está interligada, neste caso, as percepções humanas sobre os impactos do Código Florestal em pequenas propriedades agrícolas e na vida do pequeno agricultor. Os procedimentos metodológicos envolveram est.udos bibliográficos que fundamentaram as bases teórica e histórica do tema. Além disso, utilizou-se também do estudo dos mapas de registro das propriedades e do Código Florestal. Para a coleta das percepções, utilizou-se de entrevistas semi-estruturadas com os produtores selecionados. O detalhamento deste processo encontra-se no capítulo terceiro. No capitulo quatro apresenta-se as reflexões referentes às aspirações dos agricultores, dos ambientalistas e dos políticos que participaram da mobilização para aprovação do então Projeto de Lei para renovação do Código Florestal Brasileiro de Concluindo-se com a análise e considrações dos resultados sobre os impactos da Lei, as negociações políticas, as questões sociais e ambientais, revelando a situação dos produtores familiares, as mudanças 19

21 exigidas e os comprometimentos na sustentabilidade da agricultura familiar e a qualidade de vida destes produtores de café do Sul Minas Cenário Político O Código Florestal de 2012, com as suas exigências, será favorável ao desenvolvimento sustentável para os produtores familiares? Os ruralistas creêm que não, postura que pode ser identificada na posição do relator do projeto Deputado Aldo Rebelo (PCdoB), um dos representantes desta bancada, que defendeu o aumento da área utilizável da propriedade do pequeno agricultor visando estimular a agricultura familiar, bem como anistia aos crimes ambientais cometidos até 22 de julho de Considerando que tais atos não eram considerados ilegais quando foram cometidos, as pessoas que receberiam as punições estariam sendo injustiçadas e prejudicadas ao terem que se desfazer de áreas cultivadas para o reflorestamento obrigatório, acarretando uma perda para a agricultura nacional. Esta e outras defesas constam na carta aberta que o Deputado enviou à Presidente Dilma Rousseff dizendo entre outras coisas que:... a anistia existente e que está em vigor é a assinada pelo Ministro Carlos Minc e pelo Presidente Lula em junho de 2008 e renovada em dezembro de 2009, no Decreto 7.029/09. O Presidente e o Ministro perceberam que quase 100% dos 5 milhões e 200 mil agricultores, 4 milhões e 300 mil deles pequenos proprietários, não teriam como cumprir a legislação alterada por força de medidas provisórias nunca votadas no Congresso, decretos, portarias, instruções normativas e resoluções absurdas do Conama (REBELO, in: AZEVEDO, 2011) O Deputado continua apresentando trechos do decreto presidencial assinado pelo Presidente Lula anistiando o proprietário que aderisse ao Programa Mais Ambiente que reverte as multas em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente. Para o contexto desta pesquisa, uma parte do mesmo texto chama a atenção: Quanto à consolidação das atividades em Áreas de Preservação Permanente, é de se destacar tratar-se de cultivos e pastoreio centenários de pequenas propriedades que não podem ser removidos como se erva daninha fossem. A recuperação de APP, tanto as de topo de morro, encostas ou margem de rio deve considerar a existência do homem, de sua família, de sua sobrevivência, o que parece não estar presente na preocupação do ambientalismo neomalthusiano (REBELO, in: AZEVEDO, 2011). O Deputado mineiro Paulo Pial (PMDB), também relator do novo Código Florestal, apresentou alteração defendendo que a definição das áreas a serem recuperadas precisava ser 20

22 estabelecida por medida provisória ou projeto de Lei posterior. A ideia é defensável pela condição diversa das propriedades e das características físicas das regiões brasileiras. Cada bioma deve ser tratado de maneira específica de acordo com as necessidades locais, sustenta. Para Pial a regra indiscriminada poderia provocar um êxodo rural de pequenos e médios produtores, além de criar dificuldades ao país de manter a produção necessária de alimento (Agência Câmara, 2012). Mas a Lei n , de 25 de maio de 2012, foi sancionada com muitos vetos. A bancada ambientalista, que tem entre seus representantes o Partido Verde, disse que é possível a sustentabilidade dos pequenos proprietários mesmo com o novo código. Para tal, é necessário apenas aperfeiçoar a eficácia nas lavouras e nos pastos através de tecnologia que gerem uso sustentável da terra. Assim, as terras já cultivadas seriam suficientes para dobrar a produção de alimentos no país. Afirma ainda que o desmatamento, inclusive, prejudicaria a produção agropecuária, pois põe em risco serviços ambientais básicos, como o ciclo das chuvas e dos ventos, a proteção do solo, a polinização, o controle natural de pragas, a biodiversidade, eventos que estão diretamente ligados a tais fatores ambientais (BBC BRASIL, 2012). Os dois pensamentos foram representados, não apenas por políticos, mas também por movimentos sociais. Alguns dando apoio à expansão das APP e RL, outros defendendo o rigor na aplicação da Lei. Segundo a Agência Brasil (2011), a CONTAG (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura) pediu tratamento diferenciado entre pequenas e grandes propriedades. O Movimento dos Pequenos Agricultores (2012) organizou uma manifestação e pediu o veto presidencial às mudanças propostas por Aldo Rebelo e Paulo Pial que, usando a desculpa de protegê-los, deixa possibilidades para a exploração indevida dos Manguezais e da Mata Atlântica. Já um grupo de pequenos e médios agricultores do sul de Minas Gerais esteve em Brasília para dar apoio ao projeto dos ruralistas. Este movimento justifica-se pelo grave impacto para os produtores desta região, que têm o hábito de plantar nas encostas de morro, por se tratar de propriedades em área de planalto, e isto não seria permitido. Além disto, o código não considera mais as matas ciliares como parte da RL, mas APP, o que amplia a projeção de espaço a ser preservado para além dos 20% exigidos em Minas Gerais. "Isso prejudica o cafeicultor do sul de Minas Gerais, porque o café produzido lá é café de 21

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