PROJETO DE MOTIVAÇÃO E RESGATE AO MORADOR DE RUA CLARICE TEREZINHA FOGAÇA SANTOS DA SILVA OFICINA FALA CORAÇÃO

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1 PROJETO DE MOTIVAÇÃO E RESGATE AO MORADOR DE RUA CLARICE TEREZINHA FOGAÇA SANTOS DA SILVA OFICINA FALA CORAÇÃO CURITIBA 2014

2 2 1. APRESENTAÇÃO As pessoas que vivem nas ruas são seres vulneráveis, mas seres humanos. Seres humanos com vontades e sonhos. Para que estas pessoas reconstruam sua vida, é preciso um olhar também humano acompanhado de amor e ações que proporcione o protagonismo. Não somente o ato de viver nas ruas, mas a dependência do álcool e outras drogas levam o indivíduo a viver de uma forma ainda mais fragilizada. Esse trabalho destaca a necessidade de uma ação interventiva que contribua para a redução do crescente número de pessoas nas ruas, em situação de vulnerabilidade e drogadição. Faz-se necessário oportunizar o resgate da autoestima e da sua própria identidade, contribuindo assim para uma reflexão do sentido da vida. 2. JUSTIFICATIVA Conscientes de nossa responsabilidade como sociedade civil, como cristãos e conhecedores da realidade das pessoas em situação de rua, elaboramos o presente projeto que propõe atividades e ações que ampliarão o trabalho já realizado por meio do Projeto Sopa Solidária da ABASC no preparo e distribuição de alimentos, acolhida aos usuários do Centro POP. Sendo este um trabalho semanal desenvolvido há mais de dez anos, criou-se o vínculo de confiança com esta população. Porém percebemos a necessidade de ampliar o tempo com os mesmos e realizar outras atividades, ações de ajuda que são tão importantes quanto o alimento físico e as palestras de reflexão que recebem. A alimentação que levamos para eles é muito importante para matar sua fome daquele dia e talvez até salvar uma vida, mas as necessidades vão além, e a contribuição do voluntariado pode ser de grande ajuda quando estes estão mais perto, dando-lhes atenção, seja numa roda de conversa ou simplesmente proporcionando uma trabalho artesanal em equipe. Podemos afirmar que

3 3 enquanto os usuários estão em atividades como esta, no Centro POP João Durvalino Borba, certamente não será um momento em que farão uso de drogas. Portanto a oficina pode também ser considerada como um fator de proteção nos sentido das drogas, pois motiva os usuários a perceberem o valor da vida, e que existem muitas cosias na vida que podem nos causar prazer, sem consequências, como no caso das drogas. Acreditamos que este projeto é uma contribuição não somente para as pessoas que vivem em situação de rua ou pr Fundação de Ação Social como parceiro, mas contribui para a sociedade. 3. OBJETIVO 3.1 Geral Prestar atividades junto às pessoas que vivem em situação de rua, em especial aos que frequentam o Centro POP João Durvalino Borba, a fim de motivar os mesmos quanto ao sentido e aos valores da vida. Oportunizando a prevenção às drogas, informação e atividades que potencializem suas aptidões, promovendo a autoestima, a cidadania e a inclusão social Específicos Oportunizar a escrita, o desenho, os trabalhos artesanais que não envolvam ferramentas ponte agudas ou que representem riscos aos instrutores, educadores, voluntários ou aos próprios usuários, como confecção de biscuits e decoração em caixinhas de MDF, material reciclado com tecidos etc Realizar roda de conversa, reflexões e debates sobre a vida, prevenção, e o meio ambiente etc.; Promover momento de leitura e debate.

4 Motivar para a vida. 4. PÚBLICO ALVO O programa atenderá prioritariamente as pessoas adultas em situação de rua que frequentam o Centro POP João Durvalino Borba. 5. METODOLOGIA E LOGÍSTICA O trabalho será desenvolvido nas dependências do Centro POP João Durvalino Borba, equipamento da Fundação de Ação Social (FAS). Os encontros serão semanais, todas as terças feiras à tarde no horário acordado com a direção do Centro POP e realizado através de trabalho voluntário, com apoio da ABASC - Associação Batista de Ação Social. 6. RECURSOS HUMANOS Os trabalhos serão realizados por voluntários devidamente uniformizados com jalecos e identificação. A equipe será coordenada pela coordenadora e idealizadora deste projeto. Os nomes de cada voluntário estarão nos anexos. As atividades devem contar com a presença de pelo menos um funcionário ou educador do Centro POP, durante o período da oficina. 7. RECURSOS MATERIAIS Local arejado, de preferência a área coberta externa podendo ser o refeitório já existente no Centro POP, com cadeiras ou bancos e mesas. Já dispomos dos

5 5 seguintes materiais doados pela ABASC: Canetas, lápis preto, lápis de cor, giz de cera, borracha, cadernos e folhas sulfites, massas para artesanato de biscuit, caixas de MDF, material reciclado como tampas de vidros e pet etc. DATA ATIVIDADES 18/03/2014 Artesanato 25/03/2014 Roda de conversa tema: O meio ambiente 01/04/2014 Artesanato 08/04/2014 Roda de conversa tema : Amizade 15/04/2014 Artesanato 22/04/2014 Roda de conversa debater o tema: Por que a vida às vezes parece injusta? 29/04/2014 Artesanato 06/05/2014 Roda de conversa debater o tema: O que é a vida? 13/05/2014 Artesanato 20/05/2014 Roda de conversa tema: Escolhas 27/05/2014 Artesanato 03/06/2014 Roda de conversa tema: O que realmente eu gosto de fazer 10/06/2014 Artezanato 17/06/2014 Roda de conversa - Superando limites 24/06/2014 Artesanato e encerramento do semestre com

6 6 8. AVALIAÇÃO DAS AÇÕES A avaliação será através de preenchimento de um formulário de pesquisa, que poderá ser preenchido pelos próprios participantes da oficina. Haverá lista de presença e relatórios. 9. REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS Morador de Rua. Políticas Púbicas para Grupos Fragilizados. Novo Olhar. Janeiro, BRASIL. Constituição Federal (1988). Constituição da República Federativa do Brasil 1988.

7 7 ANEXO Nomes dos voluntários que realizarão as atividades na oficina Fala Coração Andrea K. Ferreira Dias Paulo T. Pereira Marco Antonio de Souza Clarice T. Fogaça Santos da Silva Coordenação das atividades e contato: Clarice Tel claricefsilva@uol.com.br