Demanda Brasileira de Importação de Borracha Natural,

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1 Demanda Brasileira de Imporação de Borracha Naural, Grupo de Pesquisa: COMÉRCIO INTERNACIONAL Naisy Silva Soares, Sebasião Renao Valverde, Márcio Lopes da Silva, Anônio Carvalho Campos, Marcelo José Braga RESUMO: Ese rabalho em por objeivo especificar e esimar a demanda brasileira de imporação de borracha naural, no período de 1965 a As variáveis explicaivas do modelo de demanda de imporação foram: preço de imporação da borracha naural, PIB per capia, axa de câmbio, axa de juros, quanidade de borracha naural produzida inernamene e endência. As esimaivas confirmaram que as variáveis explicaivas afeam, significaivamene, a demanda brasileira de imporação de borracha naural. Os resulados obidos mosraram que a demanda brasileira de imporação de borracha naural é inelásica com relação ao preço de imporação e à renda. Mosrou-se, ambém, pouco sensível às variações na axa de câmbio e axa de juros, mas basane sensível às variações na quanidade de borracha naural produzida inernamene. A borracha naural é um bem normal no mercado brasileiro. PALAVRA-CHAVE: Borracha Naural, demanda de imporação, Produo Floresal. ABSTRACT: The objecives of his sudy are o specify and esimae he Brazilian impor demand for naural rubber from 1965 o The explanaory variables are: he naural rubber impor price, GNP per capia, he nominal rae of exchange (R$/US$), he ineres rae overnigh, domesic producion of naural rubber and rend. The esimaed resuls showed ha he variables in he model affec, significanly, he Brazilian impor demand for naural rubber. The resuls also indicae ha he Brazilian impor demand for naural rubber is inelasic in relaion o impor price and income. The Brazilian impor demand for naural rubber is less sensiive o variaions on he nominal exchange rae (R$/US$) and ineres rae, bu is very sensiive o variaion in he domesic producion. The naural rubber is a normal good in he Brazilian marke. KEY WORDS: Naural Rubber, Impor Demand, Fores Produc 1

2 1. INTRODUÇÃO A principal maéria-prima para a produção da borracha naural é o láex fornecido pela seringueira. Esa plana perence ao gênero Hevea, com 11 espécies, das quais, a Hevea brasiliensis é a única planada e explorada comercialmene por ser a mais produiva e possuir láex de qualidade superior às demais. Como o próprio nome indica a Hevea brasiliensis é originária do Brasil, mais especificamene da região Amazônica. A borracha dessa árvore é uilizada nos seores hospialar/farmacêuico, brinquedos, calçados, consrução civil, maquinário agrícola e indusrial e de auo-peças. Foi descobera em meados do século XVIII e, aualmene, é a principal fone de borracha naural do mundo (PEREIRA e al., 2000; BEGA, 2004; BORRACHA NATURAL, 2007). Em 2005, a produção mundial de borracha naural foi da ordem de 8,703 milhões de oneladas (peso seco). Apesar de o Brasil ser o berço do gênero Hevea, a produção nacional da borracha naural é relaivamene pequena quando comparada à dos países asiáicos. Em 2005, a Tailândia, Indonésia, Malásia, Índia, Vienã e China foram responsáveis pela produção de, aproximadamene, 8 milhões de oneladas de borracha naural (peso seco) e o Brasil por apenas 102 mil oneladas (peso seco). O Brasil, que no início do século XX deinha o monopólio da produção mundial, hoje responde por apenas 1,2%, não conseguindo suprir as necessidades do seu mercado inerno. O consumo nacional de borracha naural em 2005 foi de oneladas (peso seco). Sendo assim, o país impora grande pare da borracha naural que consome. As imporações brasileiras em 2005, foram de oneladas, o equivalene a milhões de dólares. O Brasil imporou a referida maéria-prima, principalmene, da Tailândia (45,8%), Indonésia (29,8%) e Malásia (21,8%) (AGRIANUAL, 2007). Vários faores conribuíram para o sucesso da produção de borracha naural nos países asiáicos. Denre esses, o sisema de produção baseado na exploração comercial e não no exraivismo; a inexisência do fungo causador do mal-das-folhas (Microcyclus ulei), que é uma das doenças mais comuns dos seringais, sobreudo na Amazônia; invesimenos em pesquisa agrícola; e grande disponibilidade de mão-de-obra naqueles países. No Brasil, os faores que prejudicaram o desenvolvimeno do culivo da seringueira foram: o sisema de produção exraivisa e ausência de pesquisa para a solução dos problemas dos seringais da região amazônica. Dese modo, quase odas as enaivas de culivo inensivo da seringueira nessa região fracassaram devido à incidência do fungo Microcyclus ulli. 2

3 O longo período de mauração do invesimeno em seringais vem auando de forma negaiva na expansão dessa exploração. O seringal enra em produção somene a parir do sexo ano, o que requer do invesidor capacidade financeira para suporar a ausência de receias durane essa fase inicial (BEGA, 2004). Mesmo assim, a produção brasileira de borracha naural volou a crescer quando a seringueira começou ser culivada fora da Amazônia, mais especificamene em regiões em que não há o fungo Microcyclus ulli. O maior incenivo surgiu quando as políicas públicas que sempre foram desinadas exclusivamene à borracha da Amazônia passaram a conemplar, igualmene, as iniciaivas de culivo em ouras regiões, nas décadas de 1970 e 1980 (BORRACHA NATURAL, 2007). Em 2004, a Região Sudese respondeu por 60,9% da produção nacional de borracha (láex coagulado), seguida pelas regiões Cenro-Oese (21,4%), Nordese (14,6%), Nore (2,6%) e Sul (0,5%) (AGRIANUAL, 2007). Nessas regiões há mão-de-obra especializada; maior volume de capial para invesimeno em ecnologia; concenração da maioria das indúsrias consumidoras de borracha naural, o que reduz os cusos logísicos com o ranspore da maéria-prima; e clima adequado para o culivo da seringueira (BORRACHA NATURAL, 2007). Apesar dos desafios da heveiculura no Brasil, ela esá se esabelecendo como uma aividade lucraiva, conforme observou Nish e al. (2005), Coa e al. (2006) e Soares e al. (2006). A auo-suficiência parcial ou oal no suprimeno de borracha naural no Brasil e a redução das imporações eriam como resulados prováveis geração de emprego, renda, imposos, redução das pressões sobre o balanço de pagamenos e sobre o meio ambiene ec. Aé o momeno, apenas o esudo de Mera (1977) analisou a demanda brasileira de imporação de borracha naural. As esimaivas obidas com essa análise permiiram o desenvolvimeno de inferências para políicas de imporação, conrole de esoques e desenvolvimeno do seor no país a parir daquele ano. Diane da fala de esudos mais recenes, orna-se relevane realizar esudos sobre a necessidade da borracha naural no Brasil de forma que se possa idenificar e mensurar os faores que afeam o seu comporameno no mercado domésico. Assim, o principal objeivo desa pesquisa é especificar e esimar a demanda brasileira de imporação da borracha naural, no período de 1965 a 2005, bem como analisar o comporameno das imporações brasileiras dese produo face às variáveis explicaivas do modelo. 3

4 2. MODELO TEÓRICO Tomaram-se como referência os fundamenos da eoria da demanda e da demanda de imporação para analisar a demanda brasileira de imporação da borracha naural. Segundo Passos e Nogami (2005) e Bilas (1993), a quanidade demandada (Q D ) de um bem ou serviço é função de seu preço (P), do preço de um bem complemenar (P C ), do preço de um bem subsiuo (P S ), da renda dos consumidores (Y), população (POP), gosos e preferências do consumidor (G) ec (equação 1). Q D ( P, P, P, Y, POP, G) = f (1) C S De acordo com a eoria do consumidor e com a classificação de Hicks, a quanidade demandada reage negaivamene ao aumeno no preço do produo e no preço do bem complemenar e reage posiivamene ao aumeno do preço do bem subsiuo e da população. Com relação ao aumeno na renda dos consumidores, a quanidade demandada reage posiivamene se o bem for normal e negaivamene se o bem for inferior. As mudanças nos gosos e nas preferências dos consumidores podem aumenar ou diminuir a quanidade demandada de um deerminado bem. Vale ressalar que variações nos preços do próprio produo provocam deslocamenos ao longo da curva de demanda. Já as mudanças nos preço do bem complemenar, nos preço do bem subsiuo, na população, nos gosos e nas preferências dos consumidores e na renda deslocam a curva de demanda para direia ou para esquerda. Com relação à quanidade imporada (Q I ) de deerminado produo por um país, podese expressá-la como a diferença enre o consumo oal (Q D ) e a sua produção inerna (Q PI ) (equação 2) (KRUGMAN e OBSTFELD, 2005). Q I D = Q QPI (2) Dese modo, pode-se dizer que a demanda por imporação (Q I ) é função do preço de imporação do produo (P I ), da quanidade produzida inernamene (Q PI ) do preço de um bem complemenar (P C ), do preço de um bem subsiuo (P S ) e da renda dos consumidores (Y), 4

5 população (POP), gosos e preferências do consumidor (G), da axa de câmbio (TC) ec (equação 3). Q I ( P, P, P, Y, POP, G, TC) = f (3) I C S 3. MODELO ANALÍTICO Inicialmene, a análise de endência é realizada por meio da esimaiva da axa geomérica de crescimeno (TGC) da produção brasileira de borracha naural, do consumo, imporação e preço de imporação. Esa análise esaísica foi realizada por meio da regressão linear de endência, conforme equação 4. Y = a. b. T (4) em que: Y = variável dependene T = empo a e b = parâmeros a serem esimados Aplicando a forma logarímica, em-se (equação 5): LogY = log a+ T logb (5) Dese modo, a TGC é obida pela equação 6. TGC = ( Ani logb 1) x100 (6) Para aingir aos objeivos do presene rabalho, foi proposo um modelo economérico composo pela equação de demanda de imporação adoando-se a forma log-log e o méodo Mínimos Quadrados Ordinários (MQO). A equação de demanda de imporação foi ajusada pelo méodo MQO, pois as variáveis explicaivas do modelo são odas predeerminadas. A adoção da suposição de exogeneidade dos preços na equação de demanda de imporações parece ser razoável, uma vez que o Brasil é omador de preço no mercado inernacional. A demanda de imporação de borracha naural pelo país consiui parcela reduzida da ofera mundial. Nesa siuação, a curva de ofera mundial deverá ser perfeiamene preço-elásica, de modo que os deslocamenos na demanda de imporação provoquem incremenos somene na quanidade imporada e não nos preços. Porano, o méodo MQO parece ser o mais 5

6 apropriado para a esimação da equação (PEREIRA, 1989; SILVA e al, 1997; SILVA e al, 1998). Enão, adoando-se o méodo MQO e a forma log-log, em-se: I ( Q ) = β 1 + β 2Ln( PI) + β 3Ln( PIB) + β 4Ln( TC) + β 5Ln( TJ ) + β 6Ln( QPI) + β 7T + Ln µ em que: I Q = quanidade imporada de borracha naural, em quilograma; PI = preço de imporação da borracha naural, em US$ FOB, que corresponde ao quociene do valor imporado pela respeciva quanidade imporada; PIB = produo inerno bruo per capia, em US$/pessoa; TC = axa de câmbio, em moeda nacional por dólar, na forma de índice; TJ = axa de juros overnigh, em % ao mês; borracha seca; QPI = quanidade produzida inernamene de borracha naural, em onelada de T = endência; µ = ermo esocásico; Ln = base do logarimo neperiano; e β 1, β 2, β 3, β 4, β 5, β 6 e β 7 = parâmeros a serem esimados. A expecaiva é de que β 2, β 4, β 5, β 6 < 0 e β 3 > 0. O sinal de β 7 pode ser maior ou menor que zero. Devido à especificação logarímica, as elasicidades com relação ao preço de imporação e às demais variáveis são dadas direamene por β i. Descrição das variáveis uilizadas - Preço das imporações: O preço de imporação da borracha naural é uma variável exógena do modelo. Espera-se que um aumeno no preço de imporação da borracha naural promova uma redução da quanidade imporada do produo, em virude dos efeios de renda real e de subsiuição. O conhecimeno da elasicidade-preço da demanda de imporação é úil na avaliação do efeio preço sobre quanidade imporada, bem como na avaliação de políicas de conrole ou incenivo de imporação (PEREIRA, 1989). - PIB: O PIB per capia foi uilizado como um indicador de renda. Aumenando a renda dos consumidores, espera-se que ocorra um aumeno na demanda de imporação do 6

7 produo. O conhecimeno da elasicidade-renda é úil na avaliação do impaco da expansão (ou resrição) da renda sobre as imporações de borracha naural. - Taxa de câmbio: A axa nominal de câmbio em efeio negaivo sobre a demanda de imporação do produo, ou seja, uma desvalorização da moeda nacional em relação à moeda esrangeira (Dólar) orna as imporações de borracha naural menos araivas. Conseqüenemene, diminui a demanda brasileira de imporação de borracha naural. - Taxa de juros: Teoricamene, quano maior a axa de juros menor o consumo de bens duráveis. Assim, espera-se que um acréscimo na axa de juros diminua a demanda brasileira de imporação de borracha naural. - Quanidade produzida inernamene de borracha naural: Espera-se que um aumeno da quanidade produzida de borracha naural no país reduza a demanda brasileira de imporação dese produo, viso que a borracha naural nacional e a imporada são similares. - Tendência: O conhecimeno da elasicidade de endência da demanda de imporação é úil na avaliação do efeio de mudanças ecnológicas e de acumulação de capial na indúsria nacional de borracha naural sobre a imporação do produo. - Os preços dos bens subsiuos e complemenares não foram considerados na análise, pois para a borracha naural não se êm um bom subsiuo e um produo complemenar bem definido (GAMEIRO e GAMEIRO, 2002). Teses esaísicos A análise de normalidade dos resíduos foi feia por meio do ese de Jarque-Bera. Para esar a significância da regressão obida pelo méodo Mínimos Quadrados Ordinários (MQO), uilizou-se o ese F, enquano que o grau de ajusameno da regressão foi avaliado por meio do coeficiene de deerminação (R 2 ). A significância dos coeficienes individualmene foi verificada por meio do ese de Suden. As variáveis cujos coeficienes não foram significaivos, ou cujos sinais não esavam coerenes com a eoria econômica, foram excluídos do modelo. A exisência de correlação serial nos resíduos e de heerocedasicidade foi avaliada pelo ese de Breusch-Godfrey e de Whie, respecivamene. O problema da mulicolinealidade foi verificado por meio da regra de Klein, que sugere que a mulicolinealidade pode ser um problema se o R 2 obido de uma regressão auxiliar for maior que o R 2 obido de uma regressão global, ou seja, o obido de uma regressão de Y sobre odos os regressores (GUJARATI, 2000). 7

8 Fones de Dados Os dados uilizados são provenienes de séries emporais anuais, abrangendo o período de 1965 a Não se rabalhou com um período maior porque alguns dados não esavam disponíveis e por enender que o período abrangido é represenaivo e capa a evolução do seor de borracha naural. As séries foram consruídas com indicado a seguir: a quanidade imporada e o valor das imporações brasileiras de borracha naural foram obidos no banco de dados Aliceweb e no Anuário Esaísico da Careira de Comércio Exerior - CACEX do Banco do Brasil; o PIB per capia do Brasil foi uilizado com um indicador de renda e obido na Conjunura Econômica da FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS (FGV); a produção de borracha naural no país foi obida no Anuário Esaísico-Mercado Esrangeiro da Superinendência da Borracha (Sudhevea) e no AGRIANUAL; e os dados sobre axa de câmbio (Real/US$), na forma de índice, e axa de juros, correspondene à axa de emprésimos financeiros, overnigh (% a.m.), foram obidos no banco de dados do Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Tendências do Mercado de Borracha Naural O Quadro 1 apresena a TGC para quaro variáveis (produção, consumo, imporação e preço de imporação da borracha naural) que caracerizam a evolução do mercado nacional de borracha naural, no período de 1965 a Quadro 1- Taxas Geoméricas de Crescimeno (TGC), no período de 1965 a Variável Unidade TGC (% ao ano) Quanidade Produzida Inernamene (QPI) Tonelada de borracha seca 3,7973 * Consumo (CONS) Tonelada de borracha seca 5,4670 * Quanidade Imporada (QI) Tonelada de borracha seca 7,5444 * Preço de Imporação (PI) US$ FOB 1,6664 * Fone: Resulados da Pesquisa. * significaivo em nível de 1% As evoluções dessas variáveis podem ser visas na Figura 1. 8

9 Preço (US$ FOB) Quanidade (onelada de borracha seca) Perído (ano) Período (ano) Consumo Imporação Produção Nacional Fone: Aliceweb; Sudhevea, Banco do Brasil (vários anos); Agrianual (vários anos). Figura 1 Preço de imporação, consumo, imporação e produção de borracha naural no Brasil, no período de 1965 a Observando-se as axas de crescimeno (Quadro 1) e o comporameno das variáveis ao longo do empo (Figura 1), noa-se que apesar de a produção nacional da borracha naural ainda ser pequena quando comparada a dos países asiáicos, ela cresce subsancialmene a cada ano, a uma axa geomérica média de 3,7% ao ano. Verifica-se que ocorreu grande expansão da produção nacional de borracha naural em meados da década de 90, iso devido à modernização da indúsria de beneficiameno da borracha no país (BORRACHA NATURAL, 2007). Por ouro lado, o consumo de borracha naural no Brasil cresceu a uma axa de 5,4% ao ano. Assim, a discrepância enre as axas de crescimeno da produção domésica e do consumo oal foi da ordem de 1,6697%. Como a produção nacional foi sempre menor que o 9

10 consumo, as imporações brasileiras de borracha naural cresceram à axa de 7,5% ao ano, no período considerado. O preenchimeno do défici enre produção e consumo por meio de imporação a preços crescenes (axa geomérica de crescimeno de 1,6% ao ano), onera significaivamene a balança comercial do país e, assim, conribui para agravar a siuação do balanço de pagamenos. As consanes desvalorizações cambiais dos países asiáicos, que como já foi dio aneriormene são os maiores produores mundiais de borracha naural, prejudicam a compeiividade da produção nacional. Iso pode explicar a axa geomérica de crescimeno relaivamene baixa dos preços de imporação da borracha naural. Esimaivas da Demanda Brasileira de Imporação de Borracha Naural Nesa seção, procura-se quanificar e avaliar os efeios das variáveis preço de imporação da borracha naural, PIB per capia, axa de câmbio, axa de juros, quanidade de borracha naural produzida no Brasil e endência sobre as imporações brasileiras de borracha naural. As variáveis que se mosraram relevanes para explicar as variações na demanda brasileira de imporação de borracha naural foram: preço de imporação da borracha naural (PI), PIB per capia (PIB), axa de câmbio (TC), axa de juros (TJ), quanidade de borracha naural produzida no país (QPI) e endência (T). O melhor ajusameno foi obido uilizando o modelo na forma logarímica. As esimaivas dos parâmeros da equação de demanda brasileira de imporação de borracha naural uilizando o méodo Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) enconram-se no Quadro 2. 10

11 Quadro 2 Esimaivas da equação de demanda brasileira de imporação de borracha naural, no período de 1965 a Variável Coeficiene Descrição explicaiva esimado Erro-Padrão Tese Consane 23, , , Ln PI Preço de imporação da borracha naural -0, * 0, , Ln PIB PIB per capia 0, ** 0, , Ln TC Taxa de câmbio -0, * 0, , Ln TJ Taxa de juros -0, * 0, , Ln QPI Quanidade de borracha naural produzida no país -1, * 0, , T Tendência 0, * 0, , R 2 = 0, d = 1, F = 149,2669 * Fone: Resulados da Pesquisa. * significaivo em nível de 1%; ** significaivo em nível de 5%; sc = sem correlação serial. O coeficiene de deerminação R 2 indica que 96,34% das variações ocorridas na demanda brasileira de imporação de borracha naural foram explicadas pelas variáveis predeerminadas no modelo. O coeficiene das variáveis explicaivas, preço de imporação da borracha naural (PI), axa de câmbio (TC), axa de juros (TJ), quanidade de borracha naural produzida no país (QPI) e endência (T), foram significaivos em nível de 1% de probabilidade, enquano o coeficiene da variável explicaiva PIB per capia (PIB) foi significaivos em nível de 5% de probabilidade. Todos os sinais dos coeficienes de regressão parcial dessas variáveis são coerenes com a eoria de demanda de imporação e/ou com o conhecimeno empírico. Os sinais posiivos para os coeficienes das variáveis PIB e T indicam que elas êm influência posiiva na demanda brasileira de imporação de borracha naural. Já os sinais negaivos para os coeficienes das variáveis PI, da TC, da TJ e da QPI indicam uma relação inversa enre esas variáveis e a demanda brasileira de imporação de borracha naural. O valor Jarque-Bera enconrado foi de 0, com valor p razoavelmene elevado (0,839737). Assim, aceia-se a hipóese de que os resíduos êm disribuição normal. A esaísica F significaiva em nível de 1% de probabilidade sugere que as variáveis explicaivas são, conjunamene, significaivas para explicar que a demanda brasileira de imporação de borracha naural. 11

12 O ese Breusch-Godfrey, aplicado à equação de demanda de imporação, confirmou a ausência de correlação serial nos resíduos. Com base no ese de Whie conclui-se que não há heerocedasicidade. Segundo a regra de Klein, parece ser de pouca influência os efeios de mulicolinealidade nas esimaivas das variáveis explicaivas, uma vez que o valor de R 2 das regressões auxiliares foi menor que o R 2 obido da regressão global (0,963425). Como as esimaivas foram feias a parir de um modelo logarímico, os parâmeros represenam as esimaivas das elasicidades de demanda de imporação. Sendo assim, a elasicidade-preço da demanda brasileira de imporação de borracha naural foi -0,28, sugerindo que um aumeno de 10% no preço de imporação da borracha naural, ocasionaria uma redução de apenas 2,8% na quanidade imporada do referido produo, ceeris paribus, indicando que a demanda brasileira de imporação de borracha naural é inelásica com relação ao preço de imporação e pouco sensível às variações no mesmo. Soependi (1993), considerando o período de 1970 a 1990, consaou que a elasicidade preço da demanda de imporação mundial por borracha naural da Indonésia é de -0,18, ou seja, é inelásica com relação ao preço de imporação. Já Mera (1977), uilizando dados que englobam o período de 1920 a 1972, concluiu que a elasicidades-preço da demanda brasileira de imporação de borracha naural era de -1,11, indicando que a imporação brasileira de borracha naural àquela época era mais sensível às variações de preço de imporação do produo. Porém, ese esudo engloba um período muio diferene do considerado nesa pesquisa e em Soependi (1993). O valor relaivamene baixo da elasicidade-preço da demanda de imporação de borracha naural, enconrado nese rabalho e em Soependi (1993), pode esar relacionado com o aumeno da imporância relaiva da borracha naural em relação à sinéica desde a década de 80, conforme observa Gameiro e Gameiro (2002). Pelo fao de raar-se de uma maéria-prima essencial na indúsria que requer caracerísicas inrínsecas de ensão, solidez e resisência. Assim, o uso da borracha naural faz-se indispensável nessas indúsrias, limiando o grau de subsiuição pela borracha sinéica (MERA, 1977). A elasicidade-renda da demanda brasileira de imporação de borracha naural foi de 0,30 indicando que a borracha naural é um bem normal e que um aumeno de 10% na renda causaria um incremeno de 3,0% na demanda de imporação do produo, ceeris paribus. Conclui-se, assim, que a demanda brasileira de imporação de borracha naural é renda- 12

13 inelásica, ou seja, os aumenos na renda nacional promovem incremenos menos que proporcionais na quanidade demanda de imporação dese produo pelo Brasil. Com relação às variáveis financeiras, uma depreciação de 10% na axa de câmbio reduz a demanda brasileira de imporação de borracha naural em 0,5%, ceeris paribus. Por sua vez, uma elevação de 10% na axa de juros diminui a demanda brasileira de imporação de borracha naural em 1,3%, ceeris paribus. Eses resulados revelam que a sensibilidade da demanda de imporação de borracha naural é maior para variações nas axas de juros. Iso aconece porque a borracha naural é um produo inermediário no processo de produção de bens de consumo durável. Já um aumeno de 10% na quanidade de borracha naural produzida inernamene, provoca um decréscimo de 12,5 % na demanda brasileira de imporação de borracha naural. Iso mosra que a demanda brasileira de imporação de borracha naural é sensível às variações na quanidade de borracha naural produzida inernamene ou que o mercado inerno em absorvido bem a produção nacional de borracha naural. Iso demonsra a relação de complemenaridade exisene enre a produção nacional e as imporações. O sinal posiivo da variável endência indica que a demanda brasileira de imporação de borracha naural, no período de 1965 a 2005, esaria se deslocando para direia a uma axa média de 16,63% ao ano. Nese conexo, em ermos de formulação de medidas de apoio ao desenvolvimeno da produção nacional de borracha, a imposição de arifas sobre as imporações não se consiuem em insrumeno efeivo para inibir as imporações dese produo. A jusificaiva para al enconra-se no baixo coeficiene da elasicidade-preço da demanda brasileira de imporação do produo. Dese modo, a uilização de barreiras não-arifárias poderia se consiuir em insrumeno mais eficaz para coibir a enrada do produo esrangeiro no mercado domésico. Os coeficienes das elasicidades das axas de câmbio e de juros ambém sugerem pouca efeividade de políicas de depreciação cambial e de aumeno da axa de juros, respecivamene, visando reduções nas imporações. Por ouro lado, políicas governamenais voladas para o aumeno da produção nacional de borracha naural, como invesimenos em pesquisa para aumenar a produção de láex por hecare, parecem conribuir para redução das imporações brasileiras de borracha naural e para a susenabilidade da produção nacional. 13

14 5. CONCLUSÃO O esudo da demanda brasileira de imporação de borracha naural revela que as variáveis predeerminadas no modelo êm um bom poder de explicação das variações na demanda brasileira de imporação de borracha naural e que as auoridades brasileiras precisam invesir no fomeno da produção nacional como meio de reduzir a dependência exerna no suprimeno dessa maéria-prima. Revela, ambém, que mecanismos de preços são ineficazes para reduzir as quanidades imporadas de borracha. Por conseguine, barreiras nãoarifárias consiuem-se em medidas apropriadas se o objeivo for impedir que haja uma compeição desleal das imporações com a produção nacional. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGRIANUAL. Anuário esaísico da agriculura brasileira. São Paulo: FNP Consuloria e Comércio (vários anos). ALICEWEB. Disponível em: <hp://aliceweb.desenvolvimeno.gov.br/defaul.asp> Acesso em: 15/12/2006. BANCO DO BRASIL. Anuário Esaísico da Careira de Comércio Exerior CACEX. Vários anos. BEGA, R. M. Heveiculura: alernaiva para o pequeno proprieário rural no noroese paulisa. Viçosa, MG: UFV, f. Monografia (Especialização em Gesão do Agronegócio) Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. BILAS, R. A. Teoria microeconômica. Rio de Janeiro: Ed. Forense Universiária, 12ª ed., 404 p., BORRACHA NATURAL BRASILEIRA. Borracha Naural. Disponível em: <hp:// Acesso em: 12/01/2007. COTTA, M. K.; JACOVINE, L. A. G.; VALVERDE, S. R.; PAIVA, H. N. de, VIRGENS FILHO, A. C.; SILVA, M. L. da. Análise econômica do consórcio seringueira-cacau para geração de cerificados de emissões reduzidas. Revisa Árvore, Viçosa, v. 30, n. 6, p , nov./dez FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS FGV. CONJUNTURA Esaísica - Conas Nacionais. Conjunura Econômica. Rio de Janeiro, v. 60, n. 11, p. 19, GAMEIRO, A. H.; GAMEIRO, M. B. P. Relação enre preço e consumo das borrachas naural e sinéica no mundo, período 1981 a Informações Econômicas, São Paulo, v. 32, n.11, p. 7-15, nov

15 GUJARATI, D. N. Economeria Básica. São Paulo: Makron Books, 2000, 3ª ed, 846 p. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA - IPEA. Ipeadaa. Disponível em: <hp:// Acesso em: 18/12/2006. KRUGMAN, P. R.; OBSTFELD, M. Economia Inernacional: Teoria e Políica. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2005, 6ª ed, 558 p. MERA, R. D. M. Análise economérica da esruura de mercado mundial de borracha naural. Viçosa, MG: UFV, f. Disseração (Mesrado em Economia Rural), Universidade Federal de Viçosa, NISHI, M. H.; JACOVINE, L. A. G.; SILVA, M. L. da; VALVERDE, S. R.; NOGUEIRA, H. P.; ALVARENGA, A. P. Influência dos crédios de carbono na viabilidade financeira de rês projeos floresais. Revisa Árvore, Viçosa, v. 29, n. 2, p , abr PASSOS, C. R. M.; NOGAMI, O. Princípios de economia. 5. ed. rev. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 658 p., PEREIRA, L. C. L. A demanda de imporação de insumos agrícolas: o caso de ferilizanes. Viçosa, MG: UFV, f. Disseração (Mesrado em Economia Rural), Universidade Federal de Viçosa, PEREIRA, J. P; DORETTO, M.; LEAL, A. C.; CASTRO, A. M. G. de; RUCKER, N. A. Cadeia produiva da borracha naural: análise diagnósica e demandas auais no Paraná. Londrina: IAPAR, 85 p., SILVA, M. L. da. REZENDE, J. L. P. de; SILVA, O. M. da; LEITE, C. A. M. Análise economérica do mercado brasileiro de celulose. Nova Economia, Belo Horizone, v. 7, n. 2, p , dez SILVA, M. L. da. REZENDE, J. L. P. de; SILVA, O. M. da; OLIVEIRA, A. D. de. Análise do mercado brasileiro de papel e papelão. Esaísica Econômica, São Paulo, v. 28, n. 1, p , jan./mar., SOARES, N. S.; SILVA, M. L. da; JACOVINE, L. A. G.; NOCE, R. Aspecos écnicos e sociais da heveiculura e viabilidade econômica. In.: ALVARENGA, A. P.; ROSADO, P. L.; CARMO, C. A. F. S.;TÔSTO, S. G. Seringueira: aspecos econômicos sociais e perspeciva para o seu foralecimeno.viçosa, 2006, capíulo 8, p , 180 p. SOEPENDI, I. Y. Indonesian Naural Rubber: An Economeric Analysis of Is Expor Supply and Foreign Impor Demand. (1993). Disponível em: <hp:// Acesso em: 10/01/2007. SUPERINTENDÊNCIA DA BORRACHA - SUDHEVEA. Anuário Esaísico Mercado Esrangeiro. Minisério da Indúsria e Comércio (vários anos). 15

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