PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA VEGETAÇÃO DA APP
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- Herman Bandeira Caldas
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1 PLANO BÁSICO AMBIENTAL DO AHE CACHOEIRA CALDEIRÃO PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA VEGETAÇÃO DA APP Licença Prévia 0112/2012 Condicionante Específica Nº 2.2 Detalhar todos os programas de prevenção, controle e monitoramento consignados no Estudo de Impacto Ambiental e demais documentos, no Plano Básico Ambiental-PBA, que, necessariamente incluirá: metodologia, cronograma físico de execução e responsável técnico, devendo ser apresentado em versões impressa e digital. P9 EIA Programa de Monitoramento da Vegetação da APP 1. INTRODUÇÃO O Programa de Monitoramento da Vegetação da APP do Plano Básico Ambiental (PBA) do Aproveitamento Hidrelétrico (AHE) Cachoeira Caldeirão visa atender à condicionante 2.2 da Licença Prévia 0112/2012 IMAP/SEMA e corresponde ao detalhamento do Programa 9 do Estudo de Impacto Ambiental. 2. JUSTIFICATIVA A implantação do AHE Cachoeira Caldeirão, em decorrência de suas necessidades construtivas, dará origem a modificações na atual linha de margem ribeirinha, com efeitos diretos sobre a vegetação e demais componentes bióticos existentes. Pelo que dispõem as versões, passada e revisada, do Código Florestal, ambas concordam que rios e demais corpos hídricos são obrigados a conter faixas marginais protegidas que, a depender da atribuição legal correspondente à largura do corpo d água envolvido, passam a ser tratadas como Áreas de Preservação Permanente submetidas a critérios bastante explícitos de limitação e de possibilidades de uso. PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 1
2 O programa está centrado no monitoramento da vegetação da nova margem a ser protegida do rio Araguari e tributários que surgirá do enchimento e estabilização do reservatório. Nessa condição, o conceito básico do Monitoramento da Vegetação da APP, em primeiro lugar, se traduz por diretrizes que possibilitem o diagnóstico das mudanças ocorridas nos ecossistemas-alvo seguido de acompanhamentos sistemáticos e consecutivos capazes de apontar os possíveis impactos sobre a flora local que poderão advir dos procedimentos de instalação e operação do AHE Cachoeira Caldeirão. Dentro do conceito de monitoramento ambiental, o do componente flora constitui o principal instrumento de monitoramento dos ecossistemas. Baseando-se na identificação botânica é possível realizar análises da estrutura horizontal e vertical que são tidas como essenciais para o conhecimento da dinâmica da floresta (CORRIOLA & NETTO, 2003). O conhecimento da composição da flora e da regeneração natural permite fazer deduções a cerca das características ecológicas, dinamismo e tendência futura para o desenvolvimento da floresta (HOSOKAWA & SOLTER, 1995). Além da estrutura horizontal e vertical da vegetação, o crescimento também pode ser uma importante variável de monitoramento, pois o crescimento de uma planta ou de outro organismo qualquer é sempre o resultado da interação destes com o ambiente (ecossistema). Ao proceder de um quadro de intervenções que, dentre outros aspectos, implicam em mudanças da atual paisagem ribeirinha, com seus recortes de vegetação original e de formas de uso do solo, chega-se à conclusão que não se trata de discutir horizontalmente a nova APP do reservatório simplesmente pelos seus alcances e delimitações territoriais. Certamente, referidos parâmetros constituem elementos vitais para a concepção do programa de monitoramento da vegetação que, ao lado dos resultados específicos, também deve instrumentalizar todo o controle necessário para garantir a manutenção dos ecossistemas naturais existentes. Pelo que foi informado no EIA/RIMA do AHE Cachoeira Caldeirão, quando o reservatório for estabilizado em sua cota máxima de 58,3 metros, estarão submergindo 2.581,47 ha de terras ribeirinhas que, seguindo os ritos legais, tiveram que ser desmatadas concretizando aquilo que é tratado como supressão da vegetação. PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 2
3 Nessas considerações está implícito que, pelo menos dois grandes acontecimentos terão rebatimentos imprevisíveis sobre o componente vegetacional a ser assumido como parte da Área de Preservação Permanente, a saber: Em primeiro lugar, entender que a supressão da vegetação constituiu um ato de seccionamento das populações existentes com prováveis repercussões sobre a composição e estrutura da vegetação remanescente e de seus respectivos elementos ecossistêmicos. Em condição complementar entender que a extensão da nova linha de margem ribeirinha avançando para o interior da retroterra pode implicar em profundas mudanças no hábito e comportamento da nova vegetação ciliar, mormente naqueles casos em que componentes exclusivos de terra firme estiverem sendo submetidos a contatos permanentes com a lâmina d água. Isso tudo faz com que o monitoramento proposto para a vegetação da APP, além de constituir ferramenta indispensável para identificar as possíveis alterações que decorrerão da instalação do AHE Cachoeira Caldeirão, também possa servir para a avaliação de tendências que, ao serem delineadas, deem origem a cenários voltados a mobilizar medidas atinentes à conservação dos componentes existentes. 3. OBJETIVOS 3.1. OBJETIVO GERAL A conservação dos ecossistemas constantes da APP do reservatório constitui o objeto geral do monitoramento da vegetação que através dos seus mecanismos de identificação e acompanhamento estará contribuindo para a viabilização de medidas voltadas a garantir a manutenção do equilíbrio geral da paisagem natural reinante. 4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Gerar conhecimentos sobre os componentes florísticos e estrutura sociológica das comunidades vegetais constantes da APP do reservatório. PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 3
4 Proceder à identificação e o acompanhamento das possíveis alterações da vegetação no âmbito da área de preservação permanente - APP do reservatório. Acompanhar a evolução de indicadores qualitativos e quantitativos das estruturas, horizontal e vertical dos ecossistemas estudados. Indicar espécies passíveis de utilização como indicadoras da qualidade ambiental. 5. AÇÕES Dimensionamento e delimitação espacial das APPs do curso principal e tributários do rio Araguari circunscrito à AID do empreendimento. Referida atividade tem caráter prioritário de vez que possibilitará a correta identificação das áreas a serem tratadas como APPs, sem o que ficaria difícil dar procedência aos trabalhos que implicarão em práticas experimentais nas respectivas áreas. Instalação de unidades de monitoramento de vegetação Uma vez conhecida com precisão a abrangência e característica geral das APPs, tornase possível instalar as unidades amostrais que servirão de base permanente para o levantamento e acompanhamento das possíveis alterações que possam ocorrer na diversidade e estrutura da vegetação. Diagnóstico florístico das unidades de monitoramento da vegetação Nesta atividade reside o atendimento das necessidades de conhecimentos detalhados da composição e estrutura florísticas das referidas unidades de monitoramento, a partir do que será possível acompanhar e avaliar as possíveis alterações da vegetação. Avaliação espacial da vegetação da APP O acompanhamento sistemático da vegetação da APP implica em estudos particulares da dinâmica dos componentes florísticos, mas não pode prescindir de avaliações espaciais que possibilitem reconhecimentos sinópticos do estado geral da vegetação. Nisso, o uso de geotecnologias constitui ferramenta indispensável para identificar e avaliar todas as possíveis intervenções que resultarem em alterações da paisagem local. PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 4
5 Campanhas de estudo das unidades amostrais Referida atividade engloba diferentes ações que se destinam a viabilizar a realização dos necessários estudos periódicos da vegetação nas unidades amostrais. Para isso, o planejamento e execução dessas ações deverão estar definidos, tanto em termos de metodologias, quanto de temporalidade, pois ensejarão a geração de toda a base de dados e informações a cerca do estado geral e particular das APPs. 6. METODOLOGIA Apesar das inúmeras experiências em curso, ainda não existem métodos exclusivos para o monitoramento de flora ou vegetação, ficando a decisão a ser tomada em função dos objetivos envolvidos e também das características do local de estudo. Nesse sentido, bons resultados vêm sendo obtidos pela utilização de técnicas conciliadas de sensoriamento remoto e de amostragens de superfícies em parcelas permanentes que, conjuntamente objetivam tanto a identificação de padrões espaciais representativos de possíveis alterações ecossistêmicas, quanto de qualificação, quantificação e acompanhamento da evolução natural dos componentes vegetacionais. No caso do presente monitoramento, localizado em área que além das formações naturais também abrange alterações antrópicas, segundo informou o EIA/RIMA do AHE Cachoeira Caldeirão, torna-se oportuno fazer uso das referidas tecnologias de modo a ampliar as possibilidades de identificação e acompanhamento das possíveis alterações da vegetação da AAP. Para isso ficam indicados os seguintes procedimentos: Levantamento de informações Para o adequado monitoramento da vegetação da APP é aconselhável que haja o melhor acesso possível às informações que direta ou indiretamente permitem compreender o atual estado da paisagem natural envolvida e de suas futuras inter-relações com as diferentes fases de instalação do empreendimento. Nessa condição incluem-se o levantamento de fontes bibliográficas que reportam a condição geral e particular dos componentes naturais diretamente envolvidos com a APP tanto quanto acerca das intervenções previstas para o empreendimento que implicarão em modificações relevantes da paisagem atual. Igualmente importante é que toda a base de informações apreendidas também seja complementada pelo conhecimento básico da área de monitoramento, onde os PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 5
6 reconhecimentos locais se façam acompanhar de informações manipuláveis incluindo, mapas temáticos, imagens orbitais, plantas, etc. Parte dessas recomendações pode ser atendida pelos próprios estudos constantes do EIA/RIMA que, inclusive, deve ser considerado como fonte privilegiada para ajudar na escolha e definição das unidades amostrais e das estratégias de avaliação a ser empregada. Locação de unidades amostrais O delineamento e a delimitação das unidades amostrais traduzidas por parcelas permanentes constituem etapas de importância singular para o monitoramento da vegetação. Em primeiro plano é necessário que referidas unidades amostrais sejam representativas de todos os tipos fitofisionômicos constantes da Área de Influência Direta (AID) do empreendimento e estejam adequadamente distribuídas de modo a satisfazer critério de proporcionalidade com as respectivas áreas amostradas. Isso, de certo modo, orienta para que haja compatibilização entre o número de tipologias e o de unidades amostrais podendo haver ampliação destas últimas naqueles casos em que houver maior influência do empreendimento. As unidades amostrais também devem ser delimitadas de modo a favorecer a detecção dos possíveis efeitos advindos das etapas de implantação do empreendimento permitindo que, se outras formas de perturbação venham a abaterse sobre a vegetação das unidades amostrais, as mesmas possam ser isoladas. Isso implica em buscar a implantação das parcelas o mais distante possível de locais antropizados de modo a reduzir os efeitos de borda ou de outros tipos de pressão. Evitar ao máximo que as parcelas estejam em locais sujeitos a interferências antrópicas como caça, extrativismo vegetal, pecuária ou simples trânsito de pessoas, diminui as possibilidades de interferências na estrutura da vegetação. A locação propriamente das parcelas permanentes pode aproveitar em parte ou totalmente as trilhas de amostragens biológicas implantadas e utilizadas para o diagnóstico do meio biótico do EIA/RIMA do empreendimento. No caso da escolha de novas áreas, aconselha-se que isso seja feito com base em análises de imagem de satélite e dos mapas de fitofisionomias e de uso e ocupação do solo constantes do EIA/RIMA, ficando ciente que deverão estar envolvidas áreas com remanescentes de vegetação original e também representativas de ambas as margens o rio Araguari. PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 6
7 Instruções gerais Após a implantação das parcelas permanentes, segundo modelo de estudos florestais a ser explicitado pelo projeto executivo, dar-se-á a amostragem das fitofisionomias existentes por meio de repetições totais, onde as parcelas serão reamostradas a cada campanha de trabalho. Para o estudo dos indivíduos arbóreos deverá haver a ordenação e numeração individual através da fixação de placas de alumínio, a 10 cm do ponto de medição, para não interferir na aferição do incremento do DAP. As plaquetas devem estar direcionadas de forma padronizada, para facilitar a visualização. Conhecimento florístico e fitossociológico A obtenção de conhecimentos sobre a diversidade florística e estrutura fitossociológica das comunidades da APP é de vital importância para a caracterização dos diferentes estratos vegetais ao longo do tempo. Isso demanda a realização de levantamentos florísticos e fitossociológicos das formações vegetacionais existentes nas respectivas unidades amostrais as quais deverão ser georreferenciadas com o uso de GPS para o correto conhecimento da sua localização, bem como a de suas trilhas de acesso, de maneira que o acesso esteja sempre facilitado, mesmo com a recomposição natural da vegetação nas trilhas. O mapeamento, locação e mensuração deverão considerar não somente o estrato florestal, como também as espécies arbustivas, herbáceas, e a regeneração natural da vegetação. O extrato regenerativo é um importante componente da estrutura da vegetação, proporcionando o estabelecimento e permanência das comunidades nos ambientes, através das sementes que ali chegam, germinam e se estabelecem (Medeiros et al., 2007).No processo de regeneração, cada espécie desenvolve características próprias, de acordo com as condições do meio (textura, estrutura, saturação hídrica, luminosidade e ph), constituindo conjunto de indivíduos passíveis de serem recrutados para estádios posteriores de sucessão (Silva et al., 2007). As subparcelas para amostragem das espécies herbáceo-arbustivas deverão ser separadas das subparcelas de amostragem da regeneração natural da vegetação, para que o processo de medição de um estrato não interfira nas condições do outro estrato. PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 7
8 Deverão ser mensuradas as variáveis dendrométricas: diâmetro à altura do peito (DAP), altura total, altura do fuste, estado fitossanitário, além do registro do número de árvores tombadas e da incidência de cipós e epífitas e de indivíduos mortos. De posse desses dados poderão ser calculados os parâmetros quantitativos clássicos propostos por Mueller-Dombois e Ellenberg (1974): densidade absoluta, frequência absoluta, dominância absoluta expressa pela área basal, densidade relativa, frequência relativa, dominância relativa e valor de importância. Também deverão ser calculados os índices de diversidade de Shannon (H') e equabilidade de Pielou (J') (Brower e Zar, 1984; Magurran, 1988). Em condição complementar é indicada realização de caracterização dos fatores abióticos das unidades amostrais de monitoramento, cujas informações poderão ajudar a evidenciar possíveis mudanças na cobertura florestal. Assim, deverão ser aferidas variáveis como temperatura, umidade, luminosidade ao nível de solo, e as condições da serrapilheira (profundidade e cobertura). As variáveis ambientais como temperatura e umidade do ar e do solo, percentual e profundidade da cobertura do solo (serrapilheira) e o percentual de luz disponível sobre o solo em uma área de 1 m² deverão ser mensuradas no interior de cada subparcela com ajuda de termo-higrômetro digital, régua graduada e luxímetro. Para o estudo da cobertura vegetal do solo é indicada a utilização de um quadro de madeira de 1 m² dividido com barbantes interceptados a cada 0,25 metros, que após ser colocado sobre o solo dos pontos amostrados, possibilita a avaliação do percentual de serrapilheira e de cobertura verde (herbáceas e regeneração). Para efeito de planejamento operacional fica indicada a realização de 1 (uma) campanha antes do início das atividades de supressão de vegetação, que terá a finalidade de testemunha ou parcelas controle. As demais campanhas serão realizadas com intervalos de um ano, por um período de três (três) anos. A partir da segunda campanha deverão ser incorporadas análises da dinâmica de crescimento da comunidade, incluindo medidas de incremento (crescimento), mortalidade e recrutamento de novos indivíduos nas classes de DAP, bem como do comportamento do efeito de borda, considerando principalmente a incidência de plantas ou grupos invasores. PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 8
9 Para assegurar a correta identificação taxonômica é aconselhável proceder à documentação do material florístico através de amostras do material botânico ou vouchers durante as campanhas de campo. A identificação taxonômica deve ser baseada em chaves e descrições constantes na bibliografia especializada e através de comparações com exsicatas identificadas por especialistas. Existirão dados que poderão ser apresentados segundo os modelos de ecologia vegetal ressaltando a composição de indicadores fitossociológicos obtidos nas análises das unidades amostrais da APP. Apresentá-los para demonstrar o acompanhamento e evolução dos respectivos graus de diversidade, riqueza e similaridade dentre as comunidades estudadas, está dentro do esperado para um monitoramento temporal de vegetação. Entretanto, também é desejável que referidos dados sejam relativizados ao nível de informações menos científicas, mas nem por isso menos importante, destinadas a propor e concretizar ações ou medidas sempre voltadas à conservação natural da APP da área do empreendimento. 6. PÚBLICO ALVO Na condição de público alvo mais diretamente interessado no Programa de Monitoramento de Vegetação da APP, situa-se o empreendimento AHE Cachoeira Caldeirão, por tudo que lhe interessa a conservação da APP. Ao lado disso, instituições de pesquisas do Estado, órgão ambiental competente e a própria comunidade dos municípios envolvidos também podem ser tidos como instâncias de interesse para o Programa. 7. AGENTE EXECUTOR O empreendedor é tido como agente institucional e financeiro diretamente responsável para implementação das atividades propostas. Em condição complementar também deve buscado envolver Instituições de pesquisa e universidades do Estado. PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 9
10 8. POTENCIAIS PARCEIROS O monitoramento e proteção de APP situam-se como condição transversal dentre diferentes instâncias de responsabilidades ambientais e interesses científicos do estado do Amapá. Nessa condição, preveem-se como parceiros privilegiados, o Ministério Público Estadual, Oemas e instituições de pesquisa e ensino do Estado. 9. ATENDIMENTO A REQUISITOS LEGAIS Instrução Normativa nº 06, de 23 de setembro de 2008: Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção e Lista de Espécies da Flora Brasileira com Deficiência de Dados. Resolução CONAMA nº 001/86: critérios básicos e as diretrizes gerais para uso e implementação da Avaliação de Impacto Ambiental como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente. Constituição Federal/88, artigo 225: todos têm direito ao ambiente ecologicamente equilibrado como direito fundamental da pessoa humana. Resolução CONAMA nº 237, de 19/12/ Dispõe sobre o Licenciamento Ambiental. Lei nº 9.605, de 12/2/ Lei de Crimes Ambientais. 10. INTERFACE COM OUTROS PROGRAMAS No âmbito Plano Básico Ambiental do AHE Cachoeira Caldeirão ficam indicados como interfaces mais próximas do Programa de Monitoramento de Vegetação da APP, os programas a seguir relacionados: Programa de Supressão Vegetal do Canteiro e do Reservatório Programa de Prevenção de Acidentes e Resgate de Fauna Programa de Monitoramento de Macrófitas Aquáticas Programa de Recuperação de Áreas Degradadas Programa de Comunicação Social e Educação Ambiental Estudo Complementar sobre o Extrativismo PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 10
11 11. CRONOGRAMA (ANEXO) 12. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PROGRAMA Benedito Vítor Rabelo Biólogo, 13. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ECOTUMUCUMAQUE. (2009). Estudo de Impacto Ambiental: Aproveitamento Hidrelétrico de Cachoeira Caldeirão. Relatório Técnico. Macapá/AP: Ecotumucumaque. FILGUEIRAS, T. S., NOGUEIRA, P. E., BROCHADO, A. L. & GUALA, G. F. (1994). Caminhamento - um método expedito para levantamentos florísticos qualitativos. Cad. Geoc. Rio de Janeiro. 12: HOSOKAWA, R.T.; SOLTER, F. (1985). Manejo florestal. Curitiba: UFPR, 43 p. IBAMA. (1989). Lista Oficial da Flora Ameaçada de Extinção (portaria nº 1522, de 19 de dezembro de 1989). IBGE. (1992). Lista Oficial da Flora Ameaçada de Extinção (portaria nº 6-N, de 5 de janeiro de IUCN. (1997). Red List of Threatened Plants1997. Banco de dados mantido pelo World Conservation Monitoring Center. MAGNUSSON, W.E.; LIMA, A.P.; LUIZÃO, R.; LUIZÃO, F.; COSTA, F.R.C.; CASTILHO, C.V.; MUELLER-DOMBOIS, D.Y. & ELLENBERG, M. (1974). Aims and methods in vegetation ecology. New York: Willey and Sons. 547 p. Palmer, m. W The estimation of species richness by extrapolation. Ecology, 71: PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 11
12 NOVO, E. M. L. M. (1992). Sensoriamento Remoto: princípios e aplicações. São Paulo: Edgar Blucher..(1985). Metodologia de interpretação visual de imagens MMS/LANDSAT. São José dos Campos: INPE. OLIVEIRA, m. L.; BACCARO, F. B.; BRAGA-NETO, R. & MAGNUSSON, W. E. (2008). Reserva Ducke: A biodiversidade amazônica através de uma grade. Attema Design Editorial, Manaus, 168 p. SCOLFORO, J. R. e FIGUEIREDO FILHO, A. (1994). Mensuração Florestal 2: volumetria, Lavras: ESAL/FAEPE, 126 p. VELOSO, H. P.; RANGEL FILHO, A.L.R., LIMA, J.C.A. (1991). Classificação da vegetação brasileira adaptada a um sistema universal. Rio de Janeiro: IBGE. 124 p. VIANA, V. M. (1990). Biologia e manejo de fragmentos florestais. In: CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 6, Campos do Jordão, Anais. Curitiba: SociedadeBrasileira de Silvicultura/Sociedade de Engenheiros Florestais, p (1995). Conservação da biodiversidade de fragmentos de florestas tropicais em paisagens intensivamente cultivadas. In: Abordagens interdisciplinares para a conservação da biodiversidade e dinâmica do uso da terra no novo mundo. Belo Horizonte/Gainesville: Conservation International do Brasil/Universidade Federal de Minas Gerais/ University of Florida, p PBA Plano Básico Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico Cachoeira Caldeirão 12
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