UNIDADE 7 DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO

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1 UNIDADE 7 DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO Profª Roberta C. de M. Siqueira Direito do Consumidor ATENÇÃO: Este material é meramente informativo e não exaure a matéria. Foi retirado da bibliografia do curso constante no seu Plano de Ensino. São necessários estudos complementares. Mera orientação e roteiro para estudos.

2 7.1 NOÇÕES GERAIS ARTS. 81 A 104 A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente ou coletivamente. Quanto à tutela individual do consumidor, cabe a ele próprio, quer perante os Juizados Especiais ou perante os Juízos Cíveis Ordinários, pleitear interesses e direitos. Estão disponíveis também os meios alternativos de solução de conflitos nascidos das relações de consumo, tais como os Procons, Promotorias de Justiça do Consumidor, entre outros. 2

3 Quanto à tutela coletiva, os legitimados à propositura das ações (ação civil pública ou ação coletiva) são os especificados em lei. A lei lhes confere legitimidade extraordinária. As leis disciplinadoras básicas são a Lei n /1985 (Lei da Ação Civil Pública), que disciplina o assunto em seu art. 5º e a Lei n /1990 (CDC). Assim dispõe o art. 5º da Lei n /1985: 3

4 Art. 5o Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: I - o Ministério Público; II - a Defensoria Pública; III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; V - a associação que, concomitantemente: a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil; b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. 4

5 1º O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará obrigatoriamente como fiscal da lei. 2º Fica facultado ao Poder Público e a outras associações legitimadas nos termos deste artigo habilitar-se como litisconsortes de qualquer das partes. 3º Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa. 4. O requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz, quando haja manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser protegido. 5. Admitir-se-á o litisconsórcio facultativo entre os Ministérios Públicos da União, do Distrito Federal e dos Estados na defesa dos interesses e direitos de que cuida esta lei. 6 Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante cominações, que terá eficácia de título executivo extrajudicial. 5

6 Qualquer um dos entes previstos pelo art. 5º da LACP ou do art. 82 do CDC, poderá intentar a competente ação coletiva, para a proteção de direitos ou interesses dos consumidores. É o CDC que define o que se deva entender por interesse ou direito coletivo, lato sensu, mais particularmente, nos incisos do parágrafo único do art. 81, a saber: 6

7 Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo. Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de: I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato; II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base; III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum. 7

8 DIREITOS DIFUSOS são os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato. A titularidade dos direitos difusos é indeterminável. Não podem eles ser identificados sequer a um grupo, categoria ou classe de pessoas, pois pertencem a todos os indivíduos, indistintamente. Ex: publicidade enganosa. Todos as pessoas que viram a publicidade foram atingidos. É um interesse indivisível, cujos titulares são ligados por uma circunstância fática. 8

9 DIREITOS COLETIVOS são os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base. Os titulares são identificáveis, pois tais direitos estão identificados a um grupo, categoria ou classe de pessoas. O resultado da demanda atinge a todos de modo uniforme. Eventual benefício ao patrimônio do indivíduo será reflexo. Ex: direito dos advogados de não recolher o COFINS; os liames entre as pessoas são jurídicos. 9

10 DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS são aqueles interesses ou direitos individuais que têm origem comum. O direito individual homogêneo é individualizado na sua essência, porque será incorporado diretamente ao patrimônio do indivíduo, sendo coletivo apenas quanto à forma de tutela. Por economia processual é utilizada uma única demanda para beneficiar inúmeras pessoas, sem os malefícios do litisconsórcio multitudinário. Cada indivíduo será beneficiado pela sentença de uma forma específica, incorporando ao seu patrimônio um determinado valor, pois é conveniente para sociedade que a defesa deles se processe nos moldes coletivos. Ex: cobrança de fretes dos veículos novos adquiridos das empresas concessionárias de veículos e administradora de consórcios. 10

11 Legitimação Concorrente: possuem legitimação concorrente o Ministério Público (federal e estadual), a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal, as entidades e órgãos da Administração Pública (direta ou indireta - ainda que sem personalidade jurídica) e as associações privadas. A Lei n /2007 alterou o art. 5º da LACP, legitimando também para sua propositura a Defensoria Pública. Os legitimados para as ações coletivas são determinados previamente pela lei (sistema do ope legis). Assim, só os sujeitos mencionados no art. 82 do CDC e no art. 5º da LACP são legitimados a propor ações coletivas. 11

12 Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente I - o Ministério Público, II - a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal; III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código; IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código, dispensada a autorização assemblear. 1 O requisito da pré-constituição pode ser dispensado pelo juiz, nas ações previstas nos arts. 91 e seguintes, quando haja manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser protegido. 12

13 O rol estabelecido na lei é apenas um ponto de partida para se aferir a legitimidade. No caso concreto o juiz irá aferir se há representatividade adequada. Para o STF a legitimidade tratada no art. 82 é extraordinária, pois os legitimados concorrentes defendem em juízo, em nome próprio, direito alheio. A mesma posição é adotada pelo STJ. 13

14 O art. 139, X do CPC estabelece que, quando o juiz se deparar com diversas demandas individuais repetitivas, deverá oficiar o MP, a Defensoria Pública e, na medida do possível, os outros legitimados, para, se for o caso, promoverem a propositura da ação coletiva respectiva. Art O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe: [...] X - quando se deparar com diversas demandas individuais repetitivas, oficiar o Ministério Público, a Defensoria Pública e, na medida do possível, outros legitimados a que se referem o art. 5o da Lei no 7.347, de 24 de julho de 1985, e o art. 82 da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, para, se for o caso, promover a propositura da ação coletiva respectiva. 14

15 Ações cabíveis para defesa dos direitos: na defesa dos direitos e interesses dos consumidores, seja a título individual, seja a título coletivo, podem ser utilizadas as ações de conhecimento (declaratória, constitutiva, condenatória, executiva lato sensu e mandamental), a ação cautelar e a ação de execução. Permite-se a utilização dos provimentos antecipatórios (liminares e tutela antecipada). Art. 83. Para a defesa dos direitos e interesses protegidos por este código são admissíveis todas as espécies de ações capazes de propiciar sua adequada e efetiva tutela. 15

16 Obrigação de fazer ou não fazer: o artigo 84 disciplina a obtenção da tutela específica da obrigação de fazer e não fazer, garantindo assim o resultado prático assegurado pelo direito. Tratando-se de direitos coletivos (direito à saúde, à educação, ao meio ambiente, etc.), a tutela preventiva e específica ganha importância, pois será difícil ou mesmo impossível retornar ao status quo ante. Caberá ao juiz determinar providências, inclusive através de provimentos mandamentais, impondo uma ordem ao demandado, que deve ser cumprida, sob pena de configuração do crime de desobediência. 16

17 O juiz poderá aplicar multa diária (astreintes) em decorrência do não cumprimento das obrigações, independentemente da condenação em perdas e danos, uma vez que essa tem caráter indenizatório, enquanto aquela tem caráter coercitivo. Poderá conceder a tutela liminarmente (inaudita altera parte) ou após justificação prévia (com citação do réu), caso seja relevante o fundamento da demanda (fumus boni iuris) e haja justificado receio de ineficácia do provimento final (periculum in mora) CPC, art

18 A conversão da obrigação em perdas e danos somente se dará conforme o art. 84, 1º: se por elas optar o autor, ou se impossível a tutela específica, ou a obtenção do resultado prático correspondente. Para alcançar a tutela específica o juiz pode se valer das medidas enumeradas no 5º (exemplificativa): busca e apreensão, remoção de coisas e pessoas, desfazimento de obra, impedimento de atividade nociva, requisição de força policial. 18

19 Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento. 1 A conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar o autor ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente. 2 A indenização por perdas e danos se fará sem prejuízo da multa (art. 287, do Código de Processo Civil). 3 Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou após justificação prévia, citado o réu. 4 O juiz poderá, na hipótese do 3 ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando prazo razoável para o cumprimento do preceito. 5 Para a tutela específica ou para a obtenção do resultado prático equivalente, poderá o juiz determinar as medidas necessárias, tais como busca e apreensão, remoção de coisas e pessoas, desfazimento de obra, impedimento de atividade nociva, além de requisição de força policial. 19

20 Pagamento de Custas nas ações coletivas: os legitimados do art. 82 estarão isentos das despesas se NÃO agirem de má-fé, pois, caso contrário, serão condenados em honorários advocatícios, custas e despesas processuais (art. 87). A maioria da doutrina e jurisprudência entende que o artigo abrange todos os legitimados e não apenas as associações autoras. O parágrafo único impõe uma penalidade específica: pagamento em décuplo das custas, além da responsabilidade solidária dos diretores. 20

21 Art. 87. Nas ações coletivas de que trata este código não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem condenação da associação autora, salvo comprovada má-fé, em honorários de advogados, custas e despesas processuais. Parágrafo único. Em caso de litigância de má-fé, a associação autora e os diretores responsáveis pela propositura da ação serão solidariamente condenados em honorários advocatícios e ao décuplo das custas, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos. 21

22 Denunciação à lide: o direito de regresso pode ser exercido nos mesmos autos da ação de responsabilidade ou em processo autônomo, vedada a denunciação à lide. Art. 88. Na hipótese do art. 13, parágrafo único deste código, a ação de regresso poderá ser ajuizada em processo autônomo, facultada a possibilidade de prosseguir-se nos mesmos autos, vedada a denunciação da lide. 22

23 A vedação foi na tentativa de evitar que a intervenção de outros interessados no processo pudessem torná-lo mais moroso, retardando a tutela jurídica dos consumidores. A relação que se instaura entre consumidor e fornecedor é baseada na responsabilidade objetiva e a relação que se instauraria, através da denunciação da lide, seria baseada na responsabilidade subjetiva, com verificação de dolo e culpa. Com relação à interpretação do art. 88, existia no STJ divergência entre a 3ª e 4ª Turmas. 23

24 A 3ª Turma entendia que a restrição alcançava apenas as ações em que se pleiteia indenização por fato do produto, que são justamente as tratadas pelo art. 13 do CDC. A vedação à denunciação da lide não abrangeria as ações que visavam a reparação de danos por fato do serviço, tratadas no art. 14. A 4ª Turma entende que a denunciação da lide envolvendo qualquer relação de consumo é vedada, pois a intervenção de terceiros somente causa retardo à ação principal, não interessando tais discussões paralelas ao consumidor. A 3ª Turma revisou seu posicionamento, aderindo ao posicionamento da 4ª Turma, no sentido de que a denunciação da lide é vedada em qualquer ação de consumo. 24

25 7.2 AÇÕES COLETIVAS PARA DEFESA DE INTERESSES INDIVIDUAIS Qualquer dos legitimados do art. 82 poderá propor ação coletiva de responsabilidade por danos individualmente sofridos por uma coletividade de consumidores. A legitimidade é extraordinária (substituição processual), pois os legitimados concorrentes defendem em juízo, em nome próprio, direito alheio. Art. 91. Os legitimados de que trata o art. 82 poderão propor, em nome próprio e no interesse das vítimas ou seus sucessores, ação civil coletiva de responsabilidade pelos danos individualmente sofridos, de acordo com o disposto nos artigos seguintes. 25

26 Quando o MP atuar como parte na demanda, será desnecessária sua atuação como fiscal da lei. Art. 92. O Ministério Público, se não ajuizar a ação, atuará sempre como fiscal da lei. Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação, o MP ou outro legitimado passará a atuar como autor (art. 5º, 3º, Lei n /1985, com a nova redação do art. 112, CDC). 26

27 Foro competente: o foro competente será estabelecido de acordo com a abrangência territorial dos danos. Quando o dano for verificado em âmbito local (município), competente será o juízo estadual do lugar onde ocorreu ou deveria ocorrer o dano. Art. 93. Ressalvada a competência da Justiça Federal, é competente para a causa a justiça local: I - no foro do lugar onde ocorreu ou deva ocorrer o dano, quando de âmbito local; II - no foro da Capital do Estado ou no do Distrito Federal, para os danos de âmbito nacional ou regional, aplicando-se as regras do Código de Processo Civil aos casos de competência concorrente. 27

28 Se a mesma situação abranger várias localidades de um mesmo estado, será competente o foro da justiça estadual na capital do Estado. Se de âmbito nacional, será competente o foro da justiça estadual na capital do Estado ou o foro do Distrito Federal, pois possuem competências territoriais concorrentes. Quando a União, entidades autárquicas e empresas públicas federais forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, a competência será da Justiça Federal (art. 109 da CF). 28

29 Para conhecimento das ações coletivas propostas, o artigo 94 estimula os órgãos de defesa do consumidor a dar a máxima divulgação nos meios de comunicação, através de rádio, televisão, jornais etc. Art. 94. Proposta a ação, será publicado edital no órgão oficial, a fim de que os interessados possam intervir no processo como litisconsortes, sem prejuízo de ampla divulgação pelos meios de comunicação social por parte dos órgãos de defesa do consumidor. Art. 95. Em caso de procedência do pedido, a condenação será genérica, fixando a responsabilidade do réu pelos danos causados. 29

30 Liquidação da sentença: a sentença, caso seja procedente, condenará o fornecedor pelos danos causados de forma genérica, sem estipular o valor a ser pago aos consumidores lesados (art. 97). Somente estabelecerá a obrigação de indenizar, sendo uma sentença certa e ilíquida, mas sem individualizar os sujeitos lesados. A indenização será realizada depois que os consumidores lesados demonstrarem, na fase de liquidação, os danos sofridos para que seja possível mensurar o que cada um tem direito. A liquidação será por artigos, uma vez que o liquidante deverá alegar e provar fatos novos: o evento danoso, o dano e o nexo causal entre eles. 30

31 Para que se dê eficácia à sentença genérica proferida, a sua divulgação é imprescindível. Somente com a publicidade o interessado terá conhecimento da condenação, podendo, a partir deste ato, promover a liquidação. Art. 97. A liquidação e a execução de sentença poderão ser promovidas pela vítima e seus sucessores, assim como pelos legitimados de que trata o art. 82. A liquidação e a execução de sentenças que envolvam direitos individuais homogêneos poderão ser feitas não somente pelos legitimados do art. 82 (liquidação e execução coletiva), mas também, pelas vítimas e seus sucessores (execução e liquidação individual). 31

32 A sentença sempre deverá ser completada pela liquidação. Esta será sempre personalizada e divisível. O prazo para habilitação dos interessados não será o de 1 ano do art. 100, mas o de direito material veiculado na ação. O CDC estabeleceu novo conceito de liquidação de sentença, referente à liquidação dos danos individuais estabelecidos em sentença genérica relacionada a direitos individuais homogêneos. O objetivo é mais amplo que o da tradicional liquidação, porque inclui a pretensão do demandante ao reconhecimento da própria condição de lesado, além de estabelecer o valor da indenização. 32

33 Caso procedente, a sentença de liquidação conterá duas declarações: A estipulação de que o demandante é o credor de uma indenização; A estipulação do valor a ser ressarcido ao demandante. Art. 98. A execução poderá ser coletiva, sendo promovida pelos legitimados de que trata o art. 82, abrangendo as vítimas cujas indenizações já tiveram sido fixadas em sentença de liquidação, sem prejuízo do ajuizamento de outras execuções. (Redação dada pela Lei nº 9.008, de ) 1 A execução coletiva far-se-á com base em certidão das sentenças de liquidação, da qual deverá constar a ocorrência ou não do trânsito em julgado. 2 É competente para a execução o juízo: I - da liquidação da sentença ou da ação condenatória, no caso de execução individual; II - da ação condenatória, quando coletiva a execução. 33

34 Para que se dê a execução coletiva, é necessário que se tenham as indenizações fixadas em sentença de liquidação. A execução promovida pelos entes legitimados (art. 82) somente abrangerá as vítimas que já tiverem suas indenizações liquidadas (art. 98). Na execução coletiva, o foro competente será necessariamente, o da ação condenatória e, na execução individual, o foro competente será não somente o da ação condenatória, como também o da liquidação da sentença (art. 98), que, a teor do art. 101, I, do CDC, poderá ser promovida no domicílio do autor 34

35 Da mesma forma, quando a sentença condenatória coletiva se referir a direitos difusos ou coletivos, será possível a execução individual, por força do transporte in utilibus da coisa julgada coletiva para o plano individual, previsto no art. 103, 3º, do CDC. Art. 99. Em caso de concurso de créditos decorrentes de condenação prevista na Lei n , de 24 de julho de 1985 e de indenizações pelos prejuízos individuais resultantes do mesmo evento danoso, estas terão preferência no pagamento. Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, a destinação da importância recolhida ao fundo criado pela Lei n de 24 de julho de 1985, ficará sustada enquanto pendentes de decisão de segundo grau as ações de indenização pelos danos individuais, salvo na hipótese de o patrimônio do devedor ser manifestamente suficiente para responder pela integralidade das dívidas. 35

36 Concurso de créditos: o artigo 100 trata do concurso de créditos que poderá existir quando houver condenação pelos danos indivisivelmente sofridos por toda uma coletividade (direitos difusos e coletivos) e os individualmente sofridos. O legislador entendeu por bem priorizar os direitos subjetivos pessoais em confronto com o interesse coletivo à indenização. As indenizações individuais resultantes do mesmo evento danoso terão preferência em caso de concurso de crédito com a indenização destinada ao fundo. 36

37 Art Decorrido o prazo de um ano sem habilitação de interessados em número compatível com a gravidade do dano, poderão os legitimados do art. 82 promover a liquidação e execução da indenização devida. Parágrafo único. O produto da indenização devida reverterá para o fundo criado pela Lei n , de 24 de julho de Os legitimados do art. 82 somente poderão realizar a liquidação e a execução da sentença proferida em ação coletiva para a proteção dos direitos individuais homogêneos na hipótese eventual e residual prevista no art. 100 do CDC, se decorrido o prazo de 1 ano sem habilitação de interessados em número compatível com a gravidade do dano. 37

38 O prazo de 1 ano conta-se a partir da publicação do edital, não sendo esse prazo preclusivo ou decadencial. Enquanto não ocorrida a prescrição ou decadência, o indivíduo pode promover a liquidação e a execução, ainda que já se tenham iniciado a liquidação e a execução coletivas. A quantia arrecadada, baseada nos danos e não nos prejuízos sofridos, não será entregue aos consumidores lesados, mas a um fundo criado pela Lei n /1985 (LACP, art. 13), devendo os recursos ser destinados à reconstituição dos bens lesados. 38

39 Ações de Responsabilidade (arts. 101 e 102): as ações de responsabilidade permitem uma prerrogativa ao consumidor (princípio da facilidade de acesso ao judiciário, art. 6º, VII, CDC), que é a de aforar as ações em seu domicílio. Trata-se de faculdade. Se quiser pode optar pela regra geral do CPC: o domicílio do réu (fornecedor). Novidade no CDC é que o réu não pode dispor da denunciação à lide no sentido de integrar eventual seguro contratado para que esse possa garantir o valor estipulado na condenação. Na sistemática do CPC, a existência de seguro entre a parte e a seguradora enseja a denunciação da lide dessa última (art. 125, II do novo CPC). 39

40 Entretanto, o CDC criou forma mais protetiva ao consumidor, pois estipulou uma solidariedade legal entre o segurado e a seguradora, fazendo com que o segurado utilize do CHAMAMENTO ao processo para possibilitar a integração da última à lide. O STJ entende que não deve ser admitida a intervenção de terceiro quando já proferida sentença, uma vez que a anulação do processo para permitir o chamamento da seguradora acabaria por retardar o feito, prejudicando o consumidor, contrariando o CDC. 40

41 Art Na ação de responsabilidade civil do fornecedor de produtos e serviços, sem prejuízo do disposto nos Capítulos I e II deste título, serão observadas as seguintes normas: I - a ação pode ser proposta no domicílio do autor; II - o réu que houver contratado seguro de responsabilidade poderá chamar ao processo o segurador, vedada a integração do contraditório pelo Instituto de Resseguros do Brasil. Nesta hipótese, a sentença que julgar procedente o pedido condenará o réu nos termos do art. 80 do Código de Processo Civil. Se o réu houver sido declarado falido, o síndico será intimado a informar a existência de seguro de responsabilidade, facultando-se, em caso afirmativo, o ajuizamento de ação de indenização diretamente contra o segurador, vedada a denunciação da lide ao Instituto de Resseguros do Brasil e dispensado o litisconsórcio obrigatório com este. 41

42 A diferença entre os institutos está na seguinte questão: A denunciação à lide cria duas demandas distintas, uma entre o consumidor e o fornecedor e outra entre o fornecedor e a seguradora. A sentença resolve duas situações: a responsabilidade do fornecedor e se esse deverá ser ressarcido pela sua seguradora e, caso condenado, deverá indenizar o consumidor para, só depois, pleitear o ressarcimento frente à seguradora. O consumidor não pode executar a seguradora diretamente, somente podendo compelir o fornecedor a ressarci-lo dos danos sofridos. 42

43 O chamamento ao processo estipula uma solidariedade entre as partes de modo que, se condenados, o consumidor poderá pleitear a indenização tanto do fornecedor como da seguradora, ampliando, dessa forma, a garantia ao efetivo ressarcimento. Outro benefício dado aos consumidores é a possibilidade de aforar ações diretas contra a seguradora, caso o fornecedor esteja falido, devendo o administrador judicial, ao tomar conhecimento da demanda, dar ciência ao consumidor da existência do seguro. 43

44 Ação para fiscalizar os fornecedores: os legitimados do art. 82, além das ações que lhes são cabíveis, poderão, por permissão legal, propor ação no sentido de forçar as autoridades competentes e responsáveis do poder público a exercitarem o dever que lhes incube de fiscalizar os fornecedores. Art Os legitimados a agir na forma deste código poderão propor ação visando compelir o Poder Público competente a proibir, em todo o território nacional, a produção, divulgação distribuição ou venda, ou a determinar a alteração na composição, estrutura, fórmula ou acondicionamento de produto, cujo uso ou consumo regular se revele nocivo ou perigoso à saúde pública e à incolumidade pessoal. 44

45 Se procedente a ação, a sentença constituirá numa ordem dirigida à autoridade responsável para que tome as medidas preventivas pleiteadas. O juiz deverá determinar um PRAZO para o cumprimento da obrigação, sendo que o seu descumprimento poderá configurar crime de desobediência, previsto no art. 330 do CP. Poderá ainda o juiz, estipular multa por dia de atraso no cumprimento da obrigação. 45

46 Coisa julgada nas ações coletivas: Nos direitos difusos, a sentença procedente fará coisa julgada erga omnes, ou seja, abrangerá não só as partes do processo, mas também toda a coletividade. O mesmo ocorre quando for improcedente o pedido, salvo se por insuficiência de provas. Nesse último caso, permite o Código que qualquer legitimado do art. 82, inclusive o autor anterior, intente nova ação com o mesmo fundamento, valendo-se de nova prova, pois a sentença não se revestiu da coisa julgada material. 46

47 Foi adotada a coisa julgada secundum eventum litis, pois, a coisa julgada será formada de acordo com o resultado do processo (só há transporte nas hipóteses de procedência). Em relação aos direitos coletivos, aplicam-se as mesmas observações dos direitos difusos, somente tendo a diferença de que, nesse caso, a formação da coisa julgada não será erga omnes (estendida a toda coletividade), mas sim ultra partes (somente aos sujeitos que possuem um vínculo jurídico de forma a uni-los em torno de um grupo, categoria ou classe). 47

48 Art Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada: I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art. 81; II - ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de provas, nos termos do inciso anterior, quando se tratar da hipótese prevista no inciso II do parágrafo único do art. 81; III - erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus sucessores, na hipótese do inciso III do parágrafo único do art

49 1 Os efeitos da coisa julgada previstos nos incisos I e II não prejudicarão interesses e direitos individuais dos integrantes da coletividade, do grupo, categoria ou classe. 2 Na hipótese prevista no inciso III, em caso de improcedência do pedido, os interessados que não tiverem intervindo no processo como litisconsortes poderão propor ação de indenização a título individual. 3 Os efeitos da coisa julgada de que cuida o art. 16, combinado com o art. 13 da Lei n 7.347, de 24 de julho de 1985, não prejudicarão as ações de indenização por danos pessoalmente sofridos, propostas individualmente ou na forma prevista neste código, mas, se procedente o pedido, beneficiarão as vítimas e seus sucessores, que poderão proceder à liquidação e à execução, nos termos dos arts. 96 a 99. 4º Aplica-se o disposto no parágrafo anterior à sentença penal condenatória. 49

50 As ações coletivas não induzem litispendência para as ações individuais, podendo ambas coexistirem paralelamente. Art As ações coletivas, previstas nos incisos I e II e do parágrafo único do art. 81, não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga omnes ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior não beneficiarão os autores das ações individuais, se não for requerida sua suspensão no prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação coletiva. Obs.: erro de redação: o correto seria incisos I, II e III. 50

51 Para a configuração da litispendência, deve haver identidade de partes, de objeto e de causa de pedir entre os dois processos. O legislador entendeu que as ações individuais são diferentes das ações a título coletivo, em razão dos objetos diversos. Nas ações coletivas reparação do bem individualmente considerado, ou obrigação de fazer ou de não fazer. Nas ações individuais ressarcimento pessoal em razão do dano sofrido. 51

52 O autor da ação deverá fazer uma opção ao tomar conhecimento do ajuizamento da ação coletiva: continuar sua ação pessoal e se excluir da coisa julgada; requerer a suspensão da ação individual no prazo de 30 dias e esperar a decisão da ação coletiva, caso em que, se procedente, poderá se beneficiar dela. se improcedente, poderá continuar com sua demanda individual. 52

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