SISTEMAS FRONTAIS, VISUALIZAÇÃO E ANÁLISE: ESTUDO DE CASO DO DIA 24 DE AGOSTO DE 2005.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SISTEMAS FRONTAIS, VISUALIZAÇÃO E ANÁLISE: ESTUDO DE CASO DO DIA 24 DE AGOSTO DE 2005."

Transcrição

1 SISTEMAS FRONTAIS, VISUALIZAÇÃO E ANÁLISE: ESTUDO DE CASO DO DIA 24 DE AGOSTO DE ALINE FERNANDA CZARNOBAI aczarnobai@yahoo.com.br DANIEL AUGUSTO DE ABREU COMBAT danielcombat@gmail.com JORGE BORTOLOTTO jorgebortolotto@gmail.com RAFAELLE FRAGA DE SANTIS farelao.estudos@gmail.com Curso Técnico de Meteorologia (Módulo III) Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina CEFET/SC RESUMO Na região Sul do Brasil as mudanças das condições do tempo são geralmente associadas à passagem de sistemas frontais. O objetivo deste estudo é identificar e analisar esses sistemas em três dimensões, a partir de um estudo de caso com deslocamento sobre o sul do Brasil no dia 24 de agosto de 2005, o qual apresentou uma frente fria intensa e bem configurada. Dessa forma, propõe-se interpretar as seguintes variáveis meteorológicas: gradiente de temperatura, convergência do vento, velocidade vertical do vento, umidade relativa, utilizando dados do modelo regional ETA. Palavras chaves: sistemas frontais, Frente Fria, ETA.

2 1. INTRODUÇÃO Em 1918, Bjerknes, pioneiro no estudo de sistemas frontais, definiu frente como sendo uma zona de transição ou superfície de descontinuidade entre o ar frio (denso) e o ar quente (menos denso). Para Petterssen (1956), frontogêneses implica numa tendência para a formação de uma descontinuidade ou intensificação de uma zona de transição já existente, enquanto o termo frontólise indica enfraquecimento ou destruição de uma frente. A passagem das frentes frias, geralmente é acompanhada por mudança na direção do vento e forte cisalhamento vertical e horizontal, diminuição na temperatura e umidade do ar e aumento da pressão atmosférica, com mudanças rápidas das propriedades das nuvens e da precipitação. Segundo Fedorova (2000), zonal frontal, caracteriza-se pelos elevados gradientes de temperatura. As frentes com intensos gradientes de temperatura e com grandes ângulos de inclinação são associados a grandes mudanças do vento gradiente com o aumento da altura. A ocorrência de passagens de frentes no Brasil é comum durante o ano inteiro. Em Santa Catarina, por exemplo, há uma média mensal de 3 a 4 frentes frias em todos os meses do ano, com um leve aumento desta freqüência durante os meses de primavera (Rodrigues, 2003). O continente sul-americano é influenciado por massas polares, originadas na Antártica, essas massas atingem os estados sul e sudeste do Brasil no inverno, contribuindo para aumentar a precipitação média dessas áreas. O objetivo desse estudo é a identificação do comportamento de sistemas frontais ocorridos na Região Sul do Brasil, através dos dados do modelo regional ETA, analisando gradiente de temperatura, variação da umidade relativa, campos de pressão, vento zonal (u) e vento meridional (v), como estabelecer parâmetros para sua análise a partir de um estudo de caso. O foco principal do estudo será a Região Sul da América do Sul, a qual compreende as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, Uruguai, Paraguai e parte da Argentina e da Bolívia e do Chile.

3 1.1. Classificação de Sistemas Frontais As frentes são classificadas em principal, secundária e frente no ar superior. Frentes principais têm comprimentos horizontais de milhares de km. Observadas em todos os níveis da atmosfera, atuam de três a seis dias. Nas zonas de frontogênese das frentes principais desenvolvem-se ciclones extratropicais e famílias de ciclones. As frentes secundárias possuem comprimento horizontal de centenas de km. São observadas em baixos níveis da atmosfera e duram até dois dias. As frentes no ar superior são observadas nos altos níveis da atmosfera. Não permanecem na superfície e tem largura inferior a 500 km. Quando o ar frio esta avançando e substituindo o ar quente, as zonas frontais podem ser classificadas como uma frente fria. Em cartas meteorológicas são indicadas por uma linha contendo a base de triângulos eqüiláteros. Define-se como uma frente quente quando o ar quente está avançando e substituindo o ar frio. São representadas em cartas meteorológicas por semicírculos voltados para o lado do avanço da massa de ar quente. Quando nenhuma das massas de ar está avançando, é denominada de frente estacionária. Com o processo de conjugação de duas frentes, forma-se a frente oclusa (Fedorova, 2000, Varejão-Silva, 2001).

4 2. METODOLOGIA 2.1. Dados A área de estudo compreende parte do sul da América do Sul, entre 45ºS a 15ºS e de 70ºW a 30ºW. Fig.1 Localização da área de estudo (15ºS a 45ºS,70ºW a 30ºW). O período escolhido para o estudo de caso é de 24 a 25 de agosto de Neste período houve a passagem de uma frente fria intensa pelas regiões Sul e Sudeste do Brasil, a qual causou queda de temperatura, geada, neve e nevoeiros. Escolhemos um sistema frontal que trouxe chuvas intensas para a área geográfica abordada. A partir desse período, acompanhamos as análises do modelo ETA, com o objetivo de realizar uma visualização tridimensional e análise dos dados meteorológicos. O estudo será realizado com base nas análises do modelo ETA (CPTEC).Também foram utilizadas imagens do satélite GOES e o software MATLAB para a visualização das características termodinâmicas da zona frontal.

5 2.2. O Modelo ETA Neste trabalho foram utilizados Análises do Modelo Regional ETA. O modelo regional tem a vantagem de prever com maior detalhamento fenômenos associados a sistemas de mesoscala. As previsões se estendem até 48h e cobrem a América do Sul - a região compreendida entre as longitudes de 25ºW a 90ºW e as latitudes de 12ºN a 45ºS. O modelo ETA busca identificar com maior detalhamento o comportamento da atmosfera sobre uma região e, com sua resolução espacial de 40km, permite a melhor identificação dos fenômenos meteorológicos de mesoscala. A análise do modelo é compostas com resultados de observações meteorológicas e previsões anteriores para gerar um estado inicial chamado análise. As variáveis foram analisadas a partir de gráficos em duas e três dimensões. Dessa maneira, foi possível visualizar a zona frontal em diversos níveis barométricos, planos de cortes, buscando encontrar melhores ângulos de visualização dos dados para interpretação coerente da situação atmosférica durante a passagem da frente.

6 3. Estudo de Caso 3.1 Análise Sinótica Fig.2 - Imagem de Satélite GOES, 24/08/05, 12Z. Fig.3 - Imagem de Satélite GOES, 25/08/05, 12Z. A analise sinótica que segue abaixo foi organizada com base no Monitoramento Diário do Tempo 1, do CIRAM - Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina. No dia 24 de agosto de 2005, um sistema frontal atua sobre o estado de Santa Catarina associado a ciclone extratropical em formação no sul do Uruguai ocasionando tempo nublado no sul do Estado. Os sistemas podem ser observados nas imagens de satélite (fig.2), causaram chuvas no período da manhã e tarde, com o avanço de uma massa de ar fria e seca, as precipitações cessaram. À noite o céu estava claro em todas as regiões. Segundo o CIRAM, ocorreu

7 nevoeiro em Ituporanga, São Miguel D Oeste e Videira. O vento variou de noroeste a sudoeste, com intensidade moderada e presença de um jato subtropical em altos níveis (200hPa), associado à frente. No dia 25 de agosto a frente deslocou-se para o oceano Atlântico e próximo a região Sudeste do Brasil (fig.3). O centro do ciclone extratropical, neste dia, localizava-se aproximadamente em 38 S 43 W. Em algumas cidades de Santa Catarina ocorreram fenômenos como nevoeiros. O vento variava entre nordeste a oeste, com fraca intensidade. Temperaturas mínimas negativas ocorreram no Estado, como em Matos Costa, com temperatura registrada em 2,2 C e 1 C em São Joaquim. Neve em Urupema (Morro das Antenas). Geada em Caçador, Campo Erê, Chapecó, Major Vieira, Matos Costa, Ponte Serrada e São Joaquim (CIRAM). O jato subtropical em altos níveis (200hPa), se deslocou para região Sudeste do Brasil. 1 Referente as datas do deslocamento do sistema frontal (24/08/2005 e 25/08/2005).

8 4. RESULTADOS Identificação e Análise do sistema frontal que passou pelo Sul da América do Sul entre os dias 24 e 25 de agosto de Fig.4 -Imagem de Satélite do dia 24/08/05, 12Z. Frente fria sobre o estado de Santa Catarina. Para identificar e visualizar o sistema frontal do dia 24 e 25 de agosto (Fig.4), analisamos as seguintes variáveis meteorológicas: 4.1 Temperatura O gradiente horizontal de temperatura é intenso nos sistemas frontais. Em médios e baixos níveis os gradientes se apresentam maiores que em superfície (Fedorova, 2000). As figuras a seguir representam a temperatura do ar, no dia 24 de agosto de 2005, às 00Z:

9 Fig.5 Temperatura, dia 24/08/ Z, no Fig.6 Temperatura, dia 24/08/ Z, no nível de 1000hPa. nível de 925hPa. Observa-se a temperatura do ar, no dia 24 de agosto de 2005,00Z. A massa de ar frio encontra-se na parte inferior e a massa de ar quente na parte superior (Fig.5 e 6). No nível de 925hPa (Fig.6) existe um forte contraste térmico, aproximadamente de 20ºC entre as massas de ar quente e massa de ar frio; a massa de ar frio com valores que variam de 1 a 9ºC (tons azuis), com avanço pelo sudoeste do continente. Fig.7 Temperatura do ar, 24/08/ Z, no nível de 1000hPa. Fig.8 Temperatura do ar, 24/08/ Z, no nível de 925hPa.

10 A partir das figuras de temperatura do ar, no dia 24 de agosto de 2005,12Z, verificase que massa de ar frio possui temperatura variando de 6 a 12ºC e a massa de ar quente com temperatura variando de 22 a 26ºC. No nível de 925hPa ( Fig.8), a massa de ar frio se aproxima do estado de Santa Catarina. Fig.9 - Temperatura do ar, 24/08/ Z, no nível de 850hPa. Fig.10 - Temperatura do ar, 24/08/ Z, no nível de 500hPa. Em baixos níveis (850hPa) e médios níveis (500hPa) observa-se uma intensa queda na temperatura. Em 850hPa, a temperatura da massa de ar frio varia aproximadamente de -3 a 3º C e em 500hPa, a temperatura da massa de ar frio varia de -25 a -19ºC. Verificamos o deslocamento das massas de ar entre as 00Z e 12Z, sendo que a massa de ar frio está avançando em direção ao estado de Santa Catarina Umidade Relativa A umidade relativa é o quanto a atmosfera está próxima de atingir o ponto de saturação, ou seja, a relação verificada entre a pressão de vapor de água na atmosfera e a saturação da pressão de vapor na mesma temperatura. A seguir, será apresentado o mapa de representação vertical da atmosfera (skew-t) das cidades que se encontram na área de estudo e sofreram influencia do sistema frontal.

11 Fig.11 Diagramas termodinâmicos Skew-T, dia 24/08/05, 12Z. C Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR) 12Z. As figuras abaixo representam a umidade relativa do dia 24 de agosto de 2005, às Fig.12 Umidade Relativa, 24/08/ Z Superfície (1000hPa) e Médios Níveis (500hPa). Em superfície (1000hPa), observa-se alta umidade próxima à frente e na sua retaguarda na região Sul do Brasil (Fig.12). Em 500hPa, observa-se uma faixa de alta umidade relativa associada à convergência em superfície do ar na zona frontal.

12 Verificando o Skew-T do mesmo horário, nas cidades de Porto Alegre e Curitiba, ocorre uma aproximação das linhas de temperatura (T) e temperatura do ponto de orvalho (Td), o que significa um valor de umidade próximo a 100%.(Fig.11) 3.3 Divergência do vento A direção do vento ao longo do sistema frontal é variável. Na zona frontal, verificase convergência do vento próximo à zona frontal. Para a identificação do sistema, geralmente observa-se a área em que ocorre confluência dos ventos. Na frente dos sistemas de baixa pressão o ar ganha vorticidade ciclônica, o que implica em convergência do ar. Na retaguarda o sistema de baixa pressão, à superfície, o ar ganha vorticidade anticiclônica, o que implica em divergência. Fig.13 - Divergência do vento, 24/08/05, 12Z nível de 1000hPa e 925hPa. Fig.14 Altura Geopotencial, 25/08/05 00Z, níveis de 1000hPa e 925hPa. Em 925hPa (Fig.13), observamos divergência negativa entre as latitudes 20ºS e 30ºS e 45ºW 53ºW, isto é, a convergência do vento, na área à frente do sistema frontal. Em 1000hPa, pode ser observado a mesma configuração, contudo menos intensificado.

13 Verificam-se também pontos isolados de grande intensidade de convergência e divergência dos ventos. 3.4 Altura Geopotencial Fig.14 Altura Geopotencial, 25/08/05 00Z, níveis de 1000hPa e 925hPa. No dia 25/08, o centro da baixa pressão permanece bem configurado até 850hPa. Na figura acima (Fig.14), observa-se a configuração do sistema de baixa pressão nos níveis de 1000hPa e 950hPa. O ciclone associado à frente localiza-se no oceano Atlântico, aproximadamente em 38ºS e 50ºW. 3.5 Gradiente Horizontal de Temperatura Segundo Fedorova (2000), o gradiente horizontal de temperatura é grande nas zonas frontais em médios e baixos níveis, e menor em superfície. O Gradiente de temperatura horizontal é a variação da temperatura numa distância. O gradiente é expresso em graus Celsius por quilômetro.

14 Fig.15 Gradiente Horizontal de Temperatura, 24/08/05 00Z. Níveis de 1000hPa e 925hPa No nível de 925hPa, em uma pequena faixa da zona frontal, com coordenadas de 20ºS a 25ºS, observa-se um gradiente horizontal de temperatura muito forte, com valor mínimo de 0,06ºC/km, e atinge valores até 0,12ºC/km. Em superfície, encontra-se um gradiente que varia de 0,03 a 0,45ºC/km, principalmente na área de 54ºW a 60ºW. Neste caso, em relação ao nível de 925hPa, há um gradiente de temperatura menos intenso. Fig.16 Gradiente Horizontal de Temperatura, 24/08/05 00Z. Níveis de 850hPa e 700hPa.

15 No nível de 850hPa, na área entre 55ºW a 66ºW, existe um intenso gradiente horizontal de temperatura, com valor aproximado de 0,06ºC/km. Esta área com maior variação de temperatura pode ser associada a convergência do ar em superfície. Fig.17 Gradiente Horizontal de Temperatura, 24/08/05 12Z. Níveis de 1000hPa e 925hPa. Na Fig.17, a banda de gradiente horizontal segue a zona frontal e o intenso gradiente orientado de noroeste/sudeste, com um valor médio entre 0,04 e 0,05 ºC/km. Fig.18 Gradiente Horizontal de Temperatura, 24/08/05 12Z. Níveis de 600hPa e 500hPa.

16 No centro do Rio Grande do Sul, o gradiente horizontal de temperatura alcança valores próximo de 0,05ºC/km em 500hPa (Fig.18). Comparando as demais figuras já analisadas em baixos níveis, pode-se perceber que o posicionamento da banda de maior gradiente horizontal em baixos níveis está localizado nos Estados do Paraná e de Santa Catarina, e o gradiente máximo observado em 500hPa localiza-se sobre o Estado do Rio Grande do Sul. 3.6 Gradiente Vertical da Temperatura Fig.19 Gradiente Vertical da Temperatura, 24/08/05 00Z. Níveis de 850hPa e 700hPa. O gradiente vertical de temperatura é a variação da temperatura por um valor de altura (m). Os tons de azul destacam os maiores gradientes e encontram-se associadas a massa de ar quente. Nota-se que o gradiente vertical de temperatura é menor no ar frio. Na vertical, a massa de ar tende a aquecer adiabaticamente no lado frio e esfriar adiabaticamente no lado quente: por isso, assim as frentes são mais intensas na superfície e nos altos níveis.

17 3.7 Frente termal da Isoterma de 10 C O objetivo principal desse trabalho é a visualização e análise do sistema frontal em imagens tridimensionais. As análises das variáveis meteorológicas em três dimensões podem ser verificadas a seguir: Fig. 20- Frente Termal - Isoterma de 10ºC, 24/08-00Z 1000hPa 700hPa. (Azimute: Elevação: 14) A figura acima ilustra a massa de ar que possui temperatura menor ou igual a 10ºC, do nível de 1000hPa até 700hPa. A opção de selecionar esse valor de temperatura serve para visualizar a isoterma de 10 C e valores inferiores para caracterizar a massa de ar mais frio e poder visualizar o comportamento das massas de ar.

18 Fig.21- Frente Termal - Isoterma de 10 C,24/08-12Z. Az.146 El.14 O volume da massa de ar mais quente que está sobre o continente, se estende até altos níveis, conforme a figura acima. A casca observada corresponde ao formato volumétrico descrito pela isoterma de 10ºC. O volume da massa de ar frio avança pelo continente, adquirindo mais volume. 3.8 Velocidade Vertical Relativa e Magnitude Horizontal A velocidade vertical é o componente vertical do movimento de uma parcela do ar e é dada por w = dz/dt. A unidade é m.s -1. Em coordenadas isobáricas, a velocidade vertical é designada ω, é dada por ω=dp/dt. A unidade usada é hpa.s -1. Verifica-se que valores

19 negativos da w representam movimentos verticais descendentes e valores positivos indicam movimentos verticais ascendentes. A magnitude do movimento vertical do vento, em geral, é muito menor (por quatro ordens de magnitude) que os movimentos horizontais, u e v. Isto é, w, normalmente, apresenta valores da ordem de 1 cm s -1. As figuras abaixo representam a relação entre velocidade relativa e magnitude horizontal. Fig. 22- Velocidade Vertical Relativa e Magnitude Horizontal do vento - 24/08/05 12Z Foram escolhidos os planos de 925hPa, 800hPa e 600hPa por ilustrar melhor a distribuição das correntes na atmosfera. O exagero das linhas de correntes na vertical corresponde a vezes o valor real, para melhor visualização das linhas de corrente. Nota-se o escoamento ciclônico fechado nos níveis de 925hPa e 800hPa. A localização da baixa pressão do sistema é indicada pela relação positiva da velocidade

20 vertical relativa pela magnitude horizontal. O centro da circulação ciclônica (vermelho, Lat. 40 S) indica que ocorre convergência do ar, caracterizando-se assim o centro da baixa pressão. Fig. 23 -Velocidade Vertical Relativa e Magnitude Horizontal do vento - 24/08/05 12Z Para visualizar a convergência da baixa pressão do sistema frontal, utilizou-se um corte na longitude 51 W. O movimento ascendente é sinalizado pela cor vermelha (nas latitudes 40 S a 35 S).

21 Figura 24 - Velocidade Vertical Relativa e Magnitude Horizontal do vento - 24/08/05 00Z Entre as latitudes 40ºS e 35ºS (Fig.24), verifica-se áreas em que ocorre movimento ascendente do vento, ou seja, a velocidade vertical positiva em tons de vermelho situa-se à frente e, movimentos descendentes em tons de azul à retaguarda. A descontinuidade do fluxo vertical indica a presença da frente fria. Embora o movimento vertical seja pequeno comparado com o movimento horizontal, ele é importante para as condições do tempo. O sistema frontal em estudo, observado na figura 24, pode ser visualizado no esquema a seguir:

22 Fig.25- Frente fria e frente quentes, associadas a sistema de Baixa Pressão. Quando a massa do ar frio avança em direção a massa do ar quente a frente é denominada frente fria. Quando a massa de ar quente avança sobre a direção da massa de ar frio, é denominada de frente quente. 3.9 Convergência do vento A convergência é uma característica do escoamento em três dimensões em que um elemento material do fluido tende a diminuir seu volume. Em um escoamento de duas dimensões um elemento material do fluido tende diminuir a sua área sob o efeito da convergência. A convergência de um campo vetorial em três dimensões é dada por -.V = -( u/ x + v/ y + w/ z). A convergência é o oposto da divergência. Nas figuras de convergência do vento a seguir verificam-se valores de convergência superiores a 1,5/s formando a casca representada na cor azul. Realizamos cortes horizontais para podermos visualizar a convergência entre diferentes níveis de pressão. A seguir, as imagens de convergência de vento das 00Z:

23 Figura 26 convergência do vento em 24/08/05 00Z. Segundo a figura acima, na qual foi realizado um corte horizontal em 925hpa representando a convergência existente entre os níveis de 1000hpa 925hpa. Aproximadamente em 40S, observamos a convergência associada a massa de ar quente, variando de 1,5 a 2/s na parte periférica, e 3,5/s no seu interior. Aproximadamente na área compreendida 30S e 20S / 50W e 65W a massa de ar frio avança pelo continente, observa-se que seu formato característico de concha é mais acentuado em relação à massa de ar quente.

24 1 2 Figura 27 convergência do vento em 24/08/05 00Z A figura acima representa a convergência a partir de um valor mínimo de 1,5/s entre os níveis de 1000 a 700hpa. Na região indicada com nº 1 a massa de ar quente. Na região indicada pelo nº 2, onde se localiza o avanço da massa de ar frio a convergência do vento mantém-se presente até níveis superiores, enquanto na região indicada com nº 1, a convergência não se mantém em níveis mais altos.

25 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho apresentou um caso de sistema frontal com visualização dimensional e tridimensional. A principal vantagem da forma de visualização tridimensional está na variedade de cortes e perspectivas para análises das variáveis meteorológicas dos planos barométricos. A utilização de gráficos em 2D e 3D para visualização do comportamento das variáveis como gradiente de temperatura, convergência do vento, velocidade vertical do vento, umidade relativa, ao longo do sistema frontal possibilitaram fazer análises eficientes e objetivas. Acredita-se que o trabalho poderá contribuir de alguma forma para desenvolvimento de estudos posteriores que visam a análise de sistemas meteorológicos como Frentes. 5. AGRADECIMENTOS Agradecemos aos professores Márcia Fuentes e Mário Quadro pela atenção e ao professor Carlos Araújo pela orientação.

26 6. REFERÊNCIAS AYOADE, J.O.. Introdução à Climatologia para os Trópicos. 9ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand, BARRY R.G.; R.J. CHORLEY.Atmosphere, Weather and Climate, Second edition. London: Routledge, CPTEC. Glossário. Disponível em: < EPAGRI/CIRAM. Monitoramento diário do tempo. Florianópolis FEDOROVA, N. Meteorologia Sinótica.Vol. 1, Pelotas: UFPel, HOLTON, J. R.. Extratropical Synoptic-Scale Disturbances. In:. An Introduction to Dynamic Meteorology. Second Edition. Academic Press, Inc, New York.,1979. LEMOS, C. F.; CALBETE, N. O. Sistemas Frontais que atuaram no Brasil de 1987 a Climanálise Especial, Edição comemorativa de 10 anos. CPTEC Disponível em:< MASTER/IAG. Frentes e Frontogênese.USP. São Paulo. Disponível em: < PETTERSEN, S. Fronts and Frontogenesis. In:. Weather Analysis and Forecasting. Second Edition, V. I, New York,1956. RODRIGUES, Maria Laura Guimarães. Uma Climatologia de Frentes Frias no Litoral Catarinense com dados de Reanálise do NCEP. (Dissertação de Mestrado) UFSC, Florianópolis, 2003.

27 VAREJÃO-SILVA, M. A. Meteorologia e Climatologia. 2º. ed. Brasília: INMET, VIANELLO, R. L. Meteorologia Básica e Aplicações, Viçosa: Imprensa Universitária, 1991.

VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL DE SISTEMAS FRONTAIS: ANÁLISE DO DIA 24 DE AGOSTO DE 2005.

VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL DE SISTEMAS FRONTAIS: ANÁLISE DO DIA 24 DE AGOSTO DE 2005. VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL DE SISTEMAS FRONTAIS: ANÁLISE DO DIA 24 DE AGOSTO DE 2005. Aline Fernanda Czarnobai 1 Daniel Augusto de Abreu Combat 2 Jorge Bortolotto 3 Rafaelle Fraga de Santis 4 Carlos Eduardo

Leia mais

Novembro de 2012 Sumário

Novembro de 2012 Sumário 30 Novembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 30 de Novembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 01 de Dezembro de 2012 (24 horas)... 3 Tendência para o dia 02 de Dezembro

Leia mais

Novembro de 2012 Sumário

Novembro de 2012 Sumário 25 Novembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 25 de Novembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 26 de Novembro de 2012 (24 horas)... 3 Tendência para o dia 27 de Novembro

Leia mais

Massas de ar do Brasil Centros de ação Sistemas meteorológicos atuantes na América do Sul Breve explicação

Massas de ar do Brasil Centros de ação Sistemas meteorológicos atuantes na América do Sul Breve explicação Massas de ar do Brasil Centros de ação Sistemas meteorológicos atuantes na América do Sul Breve explicação Glauber Lopes Mariano Departamento de Meteorologia Universidade Federal de Pelotas E-mail: glauber.mariano@ufpel.edu.br

Leia mais

ANALISE DAS ANOMALIAS DAS TEMPERATURAS NO ANO DE 2015

ANALISE DAS ANOMALIAS DAS TEMPERATURAS NO ANO DE 2015 ANALISE DAS ANOMALIAS DAS TEMPERATURAS NO ANO DE 2015 O ano de 2015 foi marcado pela sensação de calor maior que em anos recentes, também muito quentes. Segundo a Agência Espacial Americana (NASA), o ano

Leia mais

Bloqueios Atmosféricos

Bloqueios Atmosféricos Universidade de São Paulo USP Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas IAG Departamento de Ciências Atmosféricas ACA Meteorologia Sinótica Bloqueios Atmosféricos A circulação atmosférica

Leia mais

Abril de 2011 Sumário

Abril de 2011 Sumário 14 Abril de 2011 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 14 de abril (CHUVA)... 2 Previsão do Tempo para 15/16 de abril (24hr)... 5 Boletim Técnico CPTEC... 6 Nível 250 hpa... 6 Nível

Leia mais

Abril de 2011 Sumário

Abril de 2011 Sumário 18 Abril de 2011 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 18 de abril (CHUVA)... 2 Previsão do Tempo para 18/19 de abril (24hr)... 5 Boletim Técnico CPTEC... 6 Nível 250 hpa... 6 Nível

Leia mais

CICLONE EXTRATROPICAL MAIS INTENSO DAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS PROVOCA ESTRAGOS NO RIO GRANDE DO SUL E NO URUGUAI

CICLONE EXTRATROPICAL MAIS INTENSO DAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS PROVOCA ESTRAGOS NO RIO GRANDE DO SUL E NO URUGUAI CICLONE EXTRATROPICAL MAIS INTENSO DAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS PROVOCA ESTRAGOS NO RIO GRANDE DO SUL E NO URUGUAI Entre os dias 22 e 23 de outubro de 2012 o processo de formação de um ciclone extratropical

Leia mais

Abril de 2011 Sumário

Abril de 2011 Sumário 23 Abril de 2011 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 23 de abril (CHUVA)... 2 Previsão do Tempo para 24 de abril (24hr)... 5 Boletim Técnico CPTEC... 6 Nível 250 hpa... 6 Nível 500

Leia mais

Figuras 3 e 4-Chuva Média e observada para o mês de fevereiro, respectivamente

Figuras 3 e 4-Chuva Média e observada para o mês de fevereiro, respectivamente ANÁLISE E PREVISÃO CLIMÁTICA PARA O SEMIÁRIDO E LITORAL LESTE DO RIO GRANDE DO NORTE No monitoramento das chuvas que ocorrem sobre o Estado do Rio Grande do Norte é observado que durante o mês de Janeiro

Leia mais

OS FUSOS HORÁRIOS E AS ZONAS CLIMÁTICAS DO PLANETA!

OS FUSOS HORÁRIOS E AS ZONAS CLIMÁTICAS DO PLANETA! OS FUSOS HORÁRIOS E AS ZONAS CLIMÁTICAS DO PLANETA! O QUE É FUSO HORÁRIO? A metodologia utilizada para essa divisão partiu do princípio de que são gastos, aproximadamente, 24 horas paraqueaterrarealizeomovimentoderotação,ouseja,

Leia mais

Análise sinótica associada a ocorrência de chuvas anômalas no Estado de SC durante o inverno de 2011

Análise sinótica associada a ocorrência de chuvas anômalas no Estado de SC durante o inverno de 2011 Análise sinótica associada a ocorrência de chuvas anômalas no Estado de SC durante o inverno de 2011 1. Introdução O inverno de 2011 foi marcado por excessos de chuva na Região Sul do país que, por sua

Leia mais

Abril de 2011 Sumário

Abril de 2011 Sumário 27 Abril de 2011 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 27 de abril (CHUVA)... 2 Previsão do Tempo para 28 de abril (24hr)... 4 Boletim Técnico CPTEC... 5 Nível 250 hpa... 5 Nível 500

Leia mais

A profundidade do oceano é de 3794 m (em média), mais de cinco vezes a altura média dos continentes.

A profundidade do oceano é de 3794 m (em média), mais de cinco vezes a altura média dos continentes. Hidrosfera Compreende todos os rios, lagos,lagoas e mares e todas as águas subterrâneas, bem como as águas marinhas e salobras, águas glaciais e lençóis de gelo, vapor de água, as quais correspondem a

Leia mais

Abril de 2011 Sumário

Abril de 2011 Sumário 29 Abril de 2011 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 29 de abril (CHUVA)... 2 Previsão do Tempo para 30 de abril (24hr)... 4 Boletim Técnico CPTEC... 5 Não Realizado no Periódo....

Leia mais

1. Acompanhamento dos principais sistemas meteorológicos que atuaram. na América do Sul a norte do paralelo 40S no mês de julho de 2013

1. Acompanhamento dos principais sistemas meteorológicos que atuaram. na América do Sul a norte do paralelo 40S no mês de julho de 2013 1. Acompanhamento dos principais sistemas meteorológicos que atuaram na América do Sul a norte do paralelo 40S no mês de julho de 2013 O mês de julho foi caracterizado pela presença de sete sistemas frontais,

Leia mais

Estado. Observado. Estrutura strutura da Salinidade alinidade dos Oceanosceanos. Médio

Estado. Observado. Estrutura strutura da Salinidade alinidade dos Oceanosceanos. Médio Estado Médio Observado Estrutura strutura da Salinidade alinidade dos Oceanosceanos Introdução O entendimento dos fluxos de calor e água doce é fundamental para a compreensão da distribuição de temperatura

Leia mais

1ª) Lista de Exercícios de Laboratório de Física Experimental A Prof. Paulo César de Souza

1ª) Lista de Exercícios de Laboratório de Física Experimental A Prof. Paulo César de Souza 1ª) Lista de Exercícios de Laboratório de Física Experimental A Prof. Paulo César de Souza 1) Arredonde os valores abaixo, para apenas dois algarismos significativos: (a) 34,48 m (b) 1,281 m/s (c) 8,563x10

Leia mais

ESTUDO SOBRE FRENTES QUENTES QUE OCORREM NO SUL DO BRASIL. mhcar@uol.com.br, natalia@dimin.net. Recebido Março 2010 Aceito Dezembro 2010

ESTUDO SOBRE FRENTES QUENTES QUE OCORREM NO SUL DO BRASIL. mhcar@uol.com.br, natalia@dimin.net. Recebido Março 2010 Aceito Dezembro 2010 Revista Brasileira de Meteorologia, v.26, n.2, 257-272, 2011 ESTUDO SOBRE FRENTES QUENTES QUE OCORREM NO SUL DO BRASIL MARIA HELENA DE CARVALHO 1, NATALIA FEDOROVA 2 1 Departamento de Meteorologia, Universidade

Leia mais

Análise do valor informacional em imagens de reportagens de capa da revista Superinteressante¹

Análise do valor informacional em imagens de reportagens de capa da revista Superinteressante¹ Análise do valor informacional em imagens de reportagens de capa da revista Superinteressante¹ Lauro Rafael Lima² Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS. Resumo O trabalho apresenta uma análise

Leia mais

Resolução Comentada Unesp - 2013-1

Resolução Comentada Unesp - 2013-1 Resolução Comentada Unesp - 2013-1 01 - Em um dia de calmaria, um garoto sobre uma ponte deixa cair, verticalmente e a partir do repouso, uma bola no instante t0 = 0 s. A bola atinge, no instante t4, um

Leia mais

Universidade Federal do Paraná - Setor de Ciências da Terra

Universidade Federal do Paraná - Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná - Setor de Ciências da Terra APLICAÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE REALISMO DERIVADOS DE IMAGEM DE SATÉLITE NA REALIDADE VIRTUAL Juliana Moulin Fosse - jumoulin@ufpr.br Mosar

Leia mais

F.17 Cobertura de redes de abastecimento de água

F.17 Cobertura de redes de abastecimento de água Comentários sobre os Indicadores de Cobertura até 6 F.17 Cobertura de redes de abastecimento de água Limitações: Requer informações adicionais sobre a quantidade per capita, a qualidade da água de abastecimento

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DOS DADOS METEOROLÓGICOS NAS ESTAÇÕES AUTOMÁTICAS E CONVENCIONAIS DO INMET EM BRASÍLIA DF.

ANÁLISE COMPARATIVA DOS DADOS METEOROLÓGICOS NAS ESTAÇÕES AUTOMÁTICAS E CONVENCIONAIS DO INMET EM BRASÍLIA DF. ANÁLISE COMPARATIVA DOS DADOS METEOROLÓGICOS NAS ESTAÇÕES AUTOMÁTICAS E CONVENCIONAIS DO INMET EM BRASÍLIA DF. Sidney Figueiredo de Abreu¹; Arsênio Carlos Andrés Flores Becker² ¹Meteorologista, mestrando

Leia mais

Aula 8 21/09/2009 - Microeconomia. Demanda Individual e Demanda de Mercado. Bibliografia: PINDYCK (2007) Capítulo 4

Aula 8 21/09/2009 - Microeconomia. Demanda Individual e Demanda de Mercado. Bibliografia: PINDYCK (2007) Capítulo 4 Aula 8 21/09/2009 - Microeconomia. Demanda Individual e Demanda de Mercado. Bibliografia: PINDYCK (2007) Capítulo 4 Efeito de modificações no preço: Caso ocorram modificações no preço de determinada mercadoria

Leia mais

Centros de alta e baixa pressão e condições de tempo associado

Centros de alta e baixa pressão e condições de tempo associado Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I Centros de alta e baixa pressão e condições de tempo associado Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório de Climatologia e Biogeografia

Leia mais

Geografia. Aula 02. Projeções Cartográficas A arte na construção de mapas. 2. Projeções cartográficas

Geografia. Aula 02. Projeções Cartográficas A arte na construção de mapas. 2. Projeções cartográficas Geografia. Aula 02 Projeções Cartográficas A arte na construção de mapas 2. Projeções cartográficas 2.1. Como representar figuras tridimensionais em um plano sem que ocorra deformidades? É possível eliminar

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Março de 2014

Boletim Climatológico Mensal Março de 2014 Boletim Climatológico Mensal Março de 2014 CONTEÚDOS Dia Meteorológico Mundial 23.03.2014 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 02 Caracterização Climática Mensal 02 Precipitação total

Leia mais

#PESQUISA CONEXÃO ABAP/RS E O MERCADO PUBLICITÁRIO GAÚCHO NOVEMBRO DE 2015

#PESQUISA CONEXÃO ABAP/RS E O MERCADO PUBLICITÁRIO GAÚCHO NOVEMBRO DE 2015 #PESQUISA CONEXÃO ABAP/RS E O MERCADO PUBLICITÁRIO GAÚCHO NOVEMBRO DE 2015 Metodologia e Perfil da Amostra Quem entrevistamos, como e onde? Perfil Objetivos Tomadores de decisão em Agências de Propaganda

Leia mais

NOVO MAPA NO BRASIL?

NOVO MAPA NO BRASIL? NOVO MAPA NO BRASIL? Como pode acontecer A reconfiguração do mapa do Brasil com os novos Estados e Territórios só será possível após a aprovação em plebiscitos, pelos poderes constituídos dos respectivos

Leia mais

Bem-estar, desigualdade e pobreza

Bem-estar, desigualdade e pobreza 97 Rafael Guerreiro Osório Desigualdade e Pobreza Bem-estar, desigualdade e pobreza em 12 países da América Latina Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, El Salvador, México, Paraguai, Peru,

Leia mais

CLIMA I. Fig. 8.1 - Circulação global numa Terra sem rotação (Hadley)

CLIMA I. Fig. 8.1 - Circulação global numa Terra sem rotação (Hadley) CAPÍTULO 8 CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA 1 CLIMA I 8.1 CIRCULAÇÃO GLOBAL IDEALIZADA Nosso conhecimento dos ventos globais provém dos regimes observados de pressão e vento e de estudos teóricos de movimento dos

Leia mais

ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA RESPOSTA ESPECTRAL DA VEGETAÇÃO DO BIOMA PAMPA, FRENTE ÀS VARIAÇÕES DA FENOLOGIA

ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA RESPOSTA ESPECTRAL DA VEGETAÇÃO DO BIOMA PAMPA, FRENTE ÀS VARIAÇÕES DA FENOLOGIA ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA RESPOSTA ESPECTRAL DA VEGETAÇÃO DO BIOMA PAMPA, FRENTE ÀS VARIAÇÕES DA FENOLOGIA ALAN B. A. BISSO¹, CAMILA B. CARPENEDO², ELIANA L. DA FONSECA³, FRANCISCO E. AQUINO 4 1 Geógrafo,

Leia mais

NOTA TÉCNICA: CHUVAS SIGNIFICATIVAS EM JUNHO DE 2014 NA REGIÃO SUDESTE DA AMÉRICA DO SUL

NOTA TÉCNICA: CHUVAS SIGNIFICATIVAS EM JUNHO DE 2014 NA REGIÃO SUDESTE DA AMÉRICA DO SUL NOTA TÉCNICA: CHUVAS SIGNIFICATIVAS EM JUNHO DE 2014 NA REGIÃO SUDESTE DA AMÉRICA DO SUL No mês de junho de 2014 foram registradas precipitações significativas no sul do Brasil, centro e leste do Paraguai

Leia mais

PARÂMETROS TÍPICOS PARA A OCORRÊNCIA DE NEVOEIRO DE RADIAÇÃO. Parte II: CARACTERÍSTICAS DO PERFIL VERTICAL. DURAÇÃO DO NEVOEIRO

PARÂMETROS TÍPICOS PARA A OCORRÊNCIA DE NEVOEIRO DE RADIAÇÃO. Parte II: CARACTERÍSTICAS DO PERFIL VERTICAL. DURAÇÃO DO NEVOEIRO PARÂMETROS TÍPICOS PARA A OCORRÊNCIA DE NEVOEIRO DE RADIAÇÃO. Parte II: CARACTERÍSTICAS DO PERFIL VERTICAL. DURAÇÃO DO NEVOEIRO Abstract Everson Dal Piva* everson@cpmet.ufpel.tche.br Natalia Fedorova natalia@cpmet.ufpel.tche.br

Leia mais

QUESTÕES PARA A 3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO MATEMÁTICA 2º BIMESTE SUGESTÕES DE RESOLUÇÕES

QUESTÕES PARA A 3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO MATEMÁTICA 2º BIMESTE SUGESTÕES DE RESOLUÇÕES QUESTÕES PARA A 3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO MATEMÁTICA 2º BIMESTE QUESTÃO 01 SUGESTÕES DE RESOLUÇÕES Descritor 11 Resolver problema envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas. Os itens referentes a

Leia mais

NOÇÕES BÁSICAS DE METEOROLOGIA

NOÇÕES BÁSICAS DE METEOROLOGIA NOÇÕES BÁSICAS DE METEOROLOGIA O objetivo principal deste documento é fornecer conhecimentos básicos de meteorologia prática para a interpretação dos principais sistemas meteorológicos que atingem boa

Leia mais

Tutorial. Georreferenciamento de Imagens. versão 1.0-23/08/2008. Autores: Rafael Bellucci Moretti, Vitor Pires Vencovsky

Tutorial. Georreferenciamento de Imagens. versão 1.0-23/08/2008. Autores: Rafael Bellucci Moretti, Vitor Pires Vencovsky Tutorial Georreferenciamento de Imagens versão 1.0-23/08/2008 Autores: Rafael Bellucci Moretti, Vitor Pires Vencovsky 1. Introdução O tutorial tem como objetivo fornecer informações básicas para georreferenciar

Leia mais

VARIABILIDADE DA LARGURA E INTENSIDADE DA ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL ATLÂNTICA: ASPECTOS OBSERVACIONAIS

VARIABILIDADE DA LARGURA E INTENSIDADE DA ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL ATLÂNTICA: ASPECTOS OBSERVACIONAIS VARIABILIDADE DA LARGURA E INTENSIDADE DA ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL ATLÂNTICA: ASPECTOS OBSERVACIONAIS Miguel Ângelo Vargas de Carvalho 1 3, Marcos Daisuke Oyama 2 4 1 PCA/ICEA São José dos Campos

Leia mais

Análise espacial do prêmio médio do seguro de automóvel em Minas Gerais

Análise espacial do prêmio médio do seguro de automóvel em Minas Gerais Análise espacial do prêmio médio do seguro de automóvel em Minas Gerais 1 Introdução A Estatística Espacial é uma área da Estatística relativamente recente, que engloba o estudo dos fenômenos em que a

Leia mais

Os estratos da atmosfera

Os estratos da atmosfera Profº. Neto TROPOSFERA Ozomosfera ESTRATOSFERA MESOSFERA Ionosfera TERMOSFERA EXOSFERA Ônibus espacial Sputnik 1 900 km 800 700 600 500 Skylab 1 400 300 200 100 X 15 90 80 70 60 50 Balão-sonda 40 30 Aerostato

Leia mais

GEOMETRIA. sólidos geométricos, regiões planas e contornos PRISMAS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS REGIÕES PLANAS CONTORNOS

GEOMETRIA. sólidos geométricos, regiões planas e contornos PRISMAS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS REGIÕES PLANAS CONTORNOS PRISMAS Os prismas são sólidos geométricos muito utilizados na construção civil e indústria. PRISMAS base Os poliedros representados a seguir são denominados prismas. face lateral base Nesses prismas,

Leia mais

MODELOS ESTATÍSTICOS DE QUANTIFICAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO ASSOCIADA AS PASSAGENS FRONTAIS NO RIO GRANDE DO SUL. por

MODELOS ESTATÍSTICOS DE QUANTIFICAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO ASSOCIADA AS PASSAGENS FRONTAIS NO RIO GRANDE DO SUL. por 503 MODELOS ESTATÍSTICOS DE QUANTIFICAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO ASSOCIADA AS PASSAGENS FRONTAIS NO RIO GRANDE DO SUL por Emma Giada Matschinski e Prakki Satyamurty CPTEC - Instituto de Pesquisas Espaciais -

Leia mais

ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2014

ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2014 ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2014 Principais resultados da PNAD 2013 potencialmente relacionados às ações e programas do MDS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA DE AVALIAÇÃO E GESTÃO

Leia mais

Estudo da Variação Temporal da Água Precipitável para a Região Tropical da América do Sul

Estudo da Variação Temporal da Água Precipitável para a Região Tropical da América do Sul Estudo da Variação Temporal da Água Precipitável para a Região Tropical da América do Sul Carlos Diego de Sousa Gurjão¹, Priscilla Teles de Oliveira², Enilson Palmeira Cavalcanti 3 1 Aluno do Curso de

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO ABRIL DE 2015 Em abril, valores de precipitação (chuva) acima de 400 mm são normais de ocorrerem

Leia mais

BLOQUEIOS OCORRIDOS PRÓXIMOS À AMÉRICA DO SUL E SEUS EFEITOS NO LITORAL DE SANTA CATARINA

BLOQUEIOS OCORRIDOS PRÓXIMOS À AMÉRICA DO SUL E SEUS EFEITOS NO LITORAL DE SANTA CATARINA BLOQUEIOS OCORRIDOS PRÓXIMOS À AMÉRICA DO SUL E SEUS EFEITOS NO LITORAL DE SANTA CATARINA MARIANE CECHINEL GONÇALVES 1 KARINA GRAZIELA JOCHEM 2 VANESSA RIBAS CÚRCIO 3 ANGELA PAULA DE OLIVEIRA 4 MÁRCIA

Leia mais

3 - Bacias Hidrográficas

3 - Bacias Hidrográficas 3 - Bacias Hidrográficas A bacia hidrográfica é uma região definida topograficamente, drenada por um curso d água ou um sistema interconectado por cursos d água tal qual toda vazão efluente seja descarregada

Leia mais

Microsoft Word - DTec_05_-_Escalas-exercicios_2-questoes - V. 01.doc

Microsoft Word - DTec_05_-_Escalas-exercicios_2-questoes - V. 01.doc Página 1 de 7 EXERCÍCIOS DE ESCALAS Exercícios baseados em material didático da disciplina de Cartografia ministrada pelo Prof Severino dos Santos no Curso de Georeferenciamento Aplicado à Geodésia. o

Leia mais

Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica

Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica 1. De acordo com as condições atmosféricas, a precipitação pode ocorrer de várias formas: chuva, neve e granizo. Nas regiões de clima tropical ocorrem

Leia mais

RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE. Capítulo 3 Meteorologia Básica e Aplicações (Vianello e Alves)

RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE. Capítulo 3 Meteorologia Básica e Aplicações (Vianello e Alves) RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE Capítulo 3 Meteorologia Básica e Aplicações (Vianello e Alves) INTRODUÇÃO A Radiação Solar é a maior fonte de energia para a Terra, sendo o principal elemento meteorológico,

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ 2010 01. Paulo e

Leia mais

ESTUDO SINOTICO DE UM EVENTO EXTREMO EM 2012 NA CIDADE DE RIO GRANDE RS

ESTUDO SINOTICO DE UM EVENTO EXTREMO EM 2012 NA CIDADE DE RIO GRANDE RS ESTUDO SINOTICO DE UM EVENTO EXTREMO EM 2012 NA CIDADE DE RIO GRANDE RS Dejanira Ferreira Braz¹ 1Universidade Federal de Pelotas UFPel/Faculdade de Meteorologia Caixa Postal 354-96.001-970 - Pelotas-RS,

Leia mais

Estudo de Caso : Configuração da Atmosfera na Ocorrência de Baixo Índice da Umidade Relativa do Ar no Centro-Oeste do Brasil

Estudo de Caso : Configuração da Atmosfera na Ocorrência de Baixo Índice da Umidade Relativa do Ar no Centro-Oeste do Brasil Estudo de Caso : Configuração da Atmosfera na Ocorrência de Baixo Índice da Umidade Relativa do Ar no Centro-Oeste do Brasil 1 Elizabete Alves Ferreira, Mamedes Luiz Melo 1, Josefa Morgana Viturino de

Leia mais

Condições meteorológicas e Clima

Condições meteorológicas e Clima Anexo 6 Condições meteorológicas e Clima xvii Condições meteorológicas e Clima As condições meteorológicas locais, nomeadamente a temperatura do ar, a precipitação e o vento, podem influenciar o comportamento

Leia mais

3203 APERFEIÇOAMENTO DE UM MÉTODO DE PREVISÃO DE TEMPERATURAS MÁXIMAS PARA PELOTAS

3203 APERFEIÇOAMENTO DE UM MÉTODO DE PREVISÃO DE TEMPERATURAS MÁXIMAS PARA PELOTAS 3203 APERFEIÇOAMENTO DE UM MÉTODO DE PREVISÃO DE TEMPERATURAS MÁXIMAS PARA PELOTAS Natalia Fedorova; Maria Helena de Carvalho; Benedita Célia Marcelino; Tatiane P. Pereira, André M. Gonçalves; Eliane P.

Leia mais

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DA ENERGIA CINÉTICA ASSOCIADA A ATUAÇÃO DE UM VÓRTICE CICLÔNICO SOBRE A REGIÃO NORDESTE DO BRASIL

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DA ENERGIA CINÉTICA ASSOCIADA A ATUAÇÃO DE UM VÓRTICE CICLÔNICO SOBRE A REGIÃO NORDESTE DO BRASIL ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DA ENERGIA CINÉTICA ASSOCIADA A ATUAÇÃO DE UM VÓRTICE CICLÔNICO SOBRE A REGIÃO NORDESTE DO BRASIL Raimundo Jaildo dos Anjos Instituto Nacional de Meteorologia INMET raimundo@inmet.gov.br

Leia mais

EFEITO DO PRODUTO DIFLY S3 NO CONTROLE DO CARRAPATO BOOPHILUS MICROPLUS EM BOVINOS DA RAÇA GIR, MESTIÇA E HOLANDESA

EFEITO DO PRODUTO DIFLY S3 NO CONTROLE DO CARRAPATO BOOPHILUS MICROPLUS EM BOVINOS DA RAÇA GIR, MESTIÇA E HOLANDESA EFEITO DO PRODUTO DIFLY S3 NO CONTROLE DO CARRAPATO BOOPHILUS MICROPLUS EM BOVINOS DA RAÇA GIR, MESTIÇA E HOLANDESA Cláudia Santos Silva (1), Américo Iorio Ciociola Júnor (2), José Mauro Valente Paes (2),

Leia mais

23/07/2013 - Nevada Histórica no Sul do Brasil

23/07/2013 - Nevada Histórica no Sul do Brasil 23/07/2013 - Nevada Histórica no Sul do Brasil Entre os dias 22 e 23 de julho de 2013 a ocorrência de neve, fenômeno típico de latitudes extratropicais, foi registrada num grande número de municípios dos

Leia mais

DISTRIBUIÇÕES DE VENTOS EXTREMOS. Função Densidade de Probabilidade para Ventos Extremos Tipo I (Gumbel) exp

DISTRIBUIÇÕES DE VENTOS EXTREMOS. Função Densidade de Probabilidade para Ventos Extremos Tipo I (Gumbel) exp II. DISTRIBUIÇÕES DE VENTOS EXTREMOS A seguir, são apresentadas as distribuições de probabilidade utilizadas no desenvolvimento dos mapas de ventos extremos para o Rio Grande do Sul, conforme descrito

Leia mais

Click to add title. Vilhelm Bjerknes (1862 1951) Observações sinópticas. 2. Observações e cartas meteorológicas. Double-click to add a chart

Click to add title. Vilhelm Bjerknes (1862 1951) Observações sinópticas. 2. Observações e cartas meteorológicas. Double-click to add a chart Vilhelm Bjerknes (1862 1951) Click to add title Nasceu em 1862. Click to add an outline Paris, 1989 90. Estudou matemática com Poincare. Stockholm, 1983 1907. 1898: Teoremas da Circulação 1904: Meteorological

Leia mais

Análise Termográfica RELATÓRIO TÉCNICO 0714

Análise Termográfica RELATÓRIO TÉCNICO 0714 ANÁLISE TERMOGRÁFICA DAE - Santa Barbara D'Oeste DAE 1. OBJETIVO Apresentar ao DAE a Inspeção Termográfica realizada nos equipamentos de suas unidades em Santa Barbara d'oeste 2. INSTRUMENTAÇÃO UTILIZADA

Leia mais

Análise de um cavado móvel no sul da América do Sul através da ACE (Aceleração Centrípeta Euleriana)

Análise de um cavado móvel no sul da América do Sul através da ACE (Aceleração Centrípeta Euleriana) Análise de um cavado móvel no sul da América do Sul através da ACE (Aceleração Centrípeta Euleriana) Alice dos Santos Macedo; Bianca Buss Maske; Roseli Gueths Gomes Faculdade de Meteorologia/ Universidade

Leia mais

GEOGRAFIA 9 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE

GEOGRAFIA 9 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE GEOGRAFIA 9 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade I Tempo, espaço, fontes históricas e representações cartográficas. 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL JULHO/AGOSTO/SETEMBRO - 2015 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural JUNHO/2015 Previsão trimestral Os modelos de previsão climática indicam que o inverno

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes Equações básicas Uma análise de qualquer problema em Mecânica dos Fluidos, necessariamente se inicia, quer diretamente ou indiretamente, com a definição das leis básicas que governam o movimento do fluido.

Leia mais

Análise do Movimento vertical na América do Sul utilizando divergência do Vetor Q

Análise do Movimento vertical na América do Sul utilizando divergência do Vetor Q Análise do Movimento vertical na América do Sul utilizando divergência do Vetor Q Cristina Schultz, Thalyta Soares dos Santos, Rômulo Augusto Jucá Oliveira, Bruna Barbosa Silveira Instituto Nacional de

Leia mais

Resumo. Abstract. 1. Introdução

Resumo. Abstract. 1. Introdução Contribuições da Região Amazônica e do Oceano Atlântico nas chuvas intensas de Janeiro de 2004 sobre a Região Nordeste do Brasil Raimundo Jaildo dos Anjos Instituto Nacional de Meteorologia raimundo.anjos@inmet.gov.br

Leia mais

PADRÕES SINÓTICOS ASSOCIADOS A SITUAÇÕES DE DESLIZAMENTOS DE ENCOSTAS NA SERRA DO MAR. Marcelo Enrique Seluchi 1

PADRÕES SINÓTICOS ASSOCIADOS A SITUAÇÕES DE DESLIZAMENTOS DE ENCOSTAS NA SERRA DO MAR. Marcelo Enrique Seluchi 1 PADRÕES SINÓTICOS ASSOCIADOS A SITUAÇÕES DE DESLIZAMENTOS DE ENCOSTAS NA SERRA DO MAR Marcelo Enrique Seluchi 1 RESUMO A região da Serra do Mar é freqüentemente atingida por chuvas intensas que costumam

Leia mais

AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade

AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade 1 AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade Ernesto F. L. Amaral 31 de agosto de 2010 Metodologia de Pesquisa (DCP 854B) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução à estatística. 10 ª ed. Rio de Janeiro:

Leia mais

Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC)

Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC) Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC) Várias cidades da faixa litorânea do Estado de Santa Catarina (SC) foram castigadas por intensas chuvas anômalas ocorridas durante

Leia mais

Portal nddcargo 4.2.6.0 Manual de Utilização Contratante Visão Usuário Financeiro

Portal nddcargo 4.2.6.0 Manual de Utilização Contratante Visão Usuário Financeiro Portal nddcargo 4.2.6.0 Manual de Utilização Contratante Visão Usuário Financeiro Histórico de alterações Data Versão Autor Descrição 16/04/2014 1 Deiviane F. R. de Souza Criação do documento. 2 1. Introdução...

Leia mais

Climas do Brasil PROFESSORA: JORDANA COSTA

Climas do Brasil PROFESSORA: JORDANA COSTA Elementos do clima Climas do Brasil PROFESSORA: JORDANA COSTA Temperatura Pressão Atmosférica Ventos Umidade do ar Precipitações - Altitude - Latitude -Continentalidade - Maritimidade - Vegetações -Correntes

Leia mais

Atmosfera e o Clima. Clique Professor. Ensino Médio

Atmosfera e o Clima. Clique Professor. Ensino Médio Atmosfera e o Clima A primeira camada da atmosfera a partir do solo é a troposfera varia entre 10 e 20 km. É nessa camada que ocorrem os fenômenos climáticos. Aquecimento da atmosfera O albedo terrestre

Leia mais

Prova de Fundamentos de Bancos de Dados 1 a Prova

Prova de Fundamentos de Bancos de Dados 1 a Prova Prova de Fundamentos de Bancos de Dados 1 a Prova Prof. Carlos A. Heuser Abril de 2009 Prova sem consulta duas horas de duração 1. (Peso 2 Deseja-se projetar um banco de dados para o sítio de uma prefeitura.

Leia mais

FÍSICA. A) 2 J B) 6 J C) 8 J D) 10 J E) Zero. A) 6,2x10 6 metros. B) 4,8x10 1 metros. C) 2,4x10 3 metros. D) 2,1x10 9 metros. E) 4,3x10 6 metros.

FÍSICA. A) 2 J B) 6 J C) 8 J D) 10 J E) Zero. A) 6,2x10 6 metros. B) 4,8x10 1 metros. C) 2,4x10 3 metros. D) 2,1x10 9 metros. E) 4,3x10 6 metros. FÍSICA 16) Numa tempestade, ouve-se o trovão 7,0 segundos após a visualização do relâmpago. Sabendo que a velocidade da luz é de 3,0x10 8 m/s e que a velocidade do som é de 3,4x10 2 m/s, é possível afirmar

Leia mais

2.2 Estruturar ação de oficina de integração com gestores, trabalhadores, usuários e familiares da RAPS, redes de saúde e rede intersetorial.

2.2 Estruturar ação de oficina de integração com gestores, trabalhadores, usuários e familiares da RAPS, redes de saúde e rede intersetorial. Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas. II Chamada para Seleção de Redes Visitantes

Leia mais

1. Acompanhamento dos principais sistemas meteorológicos que atuaram. na América do Sul a norte do paralelo 40S no mês de março de 2013

1. Acompanhamento dos principais sistemas meteorológicos que atuaram. na América do Sul a norte do paralelo 40S no mês de março de 2013 1. Acompanhamento dos principais sistemas meteorológicos que atuaram na América do Sul a norte do paralelo 40S no mês de março de 2013 O destaque para o início desse mês foi a presença de um intenso ciclone

Leia mais

Clima e Formação Vegetal. O clima e seus fatores interferentes

Clima e Formação Vegetal. O clima e seus fatores interferentes Clima e Formação Vegetal O clima e seus fatores interferentes O aquecimento desigual da Terra A Circulação atmosférica global (transferência de calor, por ventos, entre as diferentes zonas térmicas do

Leia mais

Acumulados significativos de chuva provocam deslizamentos e prejuízos em cidades da faixa litorânea entre SP e RJ no dia 24 de abril de 2014.

Acumulados significativos de chuva provocam deslizamentos e prejuízos em cidades da faixa litorânea entre SP e RJ no dia 24 de abril de 2014. Acumulados significativos de chuva provocam deslizamentos e prejuízos em cidades da faixa litorânea entre SP e RJ no dia 24 de abril de 2014. Ao longo de toda a quinta-quinta (24/04) a intensa convergência

Leia mais

SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO E DETERMINAÇÃO DA DISTÂNCIA DOS CICLONES DAS PRINCIPAIS CIDADES DA REGIÃO SUL DO BRASIL.

SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO E DETERMINAÇÃO DA DISTÂNCIA DOS CICLONES DAS PRINCIPAIS CIDADES DA REGIÃO SUL DO BRASIL. SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO E DETERMINAÇÃO DA DISTÂNCIA DOS CICLONES DAS PRINCIPAIS CIDADES DA REGIÃO SUL DO BRASIL. Simone Rosangela Mombach *Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa

Leia mais

Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm

Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm Corrente elétrica Num condutor metálico em equilíbrio eletrostático, o movimento dos elétrons livres é desordenado. Em destaque, a representação de

Leia mais

Modelagem simultânea do óptico e raios X de CP Tuc

Modelagem simultânea do óptico e raios X de CP Tuc Modelagem simultânea do óptico e raios X de CP Tuc Karleyne M. G. Silva C. V. Rodrigues (Orientadora), J. E. R. Costa, C. A. de Souza, D. Cieslinski e G. R. Hickel Resumo Polares são uma subclasse de variáveis

Leia mais

Boletim Climatológico Fevereiro 2016 Região Autónoma dos Açores

Boletim Climatológico Fevereiro 2016 Região Autónoma dos Açores Boletim Climatológico Fevereiro 2016 Região Autónoma dos Açores Conteúdo Resumo...2 Situação sinóptica...2 Precipitação...3 Temperatura do ar...4 Vento...5 Radiação global...5 INSTITUTO PORTUGUÊS DO MAR

Leia mais

MODIFICAÇÕES NO CLIMA DA PARAIBA E RIO GRANDE DO NORTE

MODIFICAÇÕES NO CLIMA DA PARAIBA E RIO GRANDE DO NORTE MODIFICAÇÕES NO CLIMA DA PARAIBA E RIO GRANDE DO NORTE Maytê Duarte Leal Coutinho 1, José Ivaldo Barbosa de Brito 2 1 Doutoranda em Ciências Climáticas UFRN Natal RN, maytecoutinho@yahoo.com.br 2 Professor

Leia mais

austral leste ocidente

austral leste ocidente 1. Complete as lacunas, utilizando os seguintes termos: Eixo da Terra norte austral leste ocidente Rosa dos ventos boreal bússola oeste setentrional Equador longitude oriente latitude Equador sul poente

Leia mais

FUNGOS: UMA ANÁLISE EXPERIMENTAL SOBRE OS AGENTES CAUSADORES DE PROBLEMAS AOS PRODUTOS TÊXTEIS

FUNGOS: UMA ANÁLISE EXPERIMENTAL SOBRE OS AGENTES CAUSADORES DE PROBLEMAS AOS PRODUTOS TÊXTEIS FUNGOS: UMA ANÁLISE EXPERIMENTAL SOBRE OS AGENTES CAUSADORES DE PROBLEMAS AOS PRODUTOS TÊXTEIS Júlia Carla de Queiroz 1, Veronica Rodrigues de Mendonça 2, Ammanda Adhemer Albuquerque Bandeira 3, Etienne

Leia mais

CONSTRUÇÃO DA PÁGINA ELETRÔNICA (HOME PAGE) DA DISCUSSÃO DO TEMPO E CLIMA DO CEFET FELIPE MENDES SILVA. Felipe2608@gmail.com

CONSTRUÇÃO DA PÁGINA ELETRÔNICA (HOME PAGE) DA DISCUSSÃO DO TEMPO E CLIMA DO CEFET FELIPE MENDES SILVA. Felipe2608@gmail.com CONSTRUÇÃO DA PÁGINA ELETRÔNICA (HOME PAGE) DA DISCUSSÃO DO TEMPO E CLIMA DO CEFET FELIPE MENDES SILVA Felipe2608@gmail.com KELLEN DE C. B. KRUSCINSKI kellenbandi@gmail.com THIAGO SILVA MARTINS tsilvam2707@hotmail.com

Leia mais

ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 8. o A/B PROF. A GRAZIELA

ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 8. o A/B PROF. A GRAZIELA ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 8. o A/B PROF. A GRAZIELA QUESTÃO 1) Utilize as informações do texto abaixo para responder às questões que o seguem. Uma máquina simples para bombear água: A RODA D ÁGUA

Leia mais

Trimestre 2008: outubro, novembro e dezembro

Trimestre 2008: outubro, novembro e dezembro Trimestre 2008: outubro, novembro e dezembro Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Companhia Nacional de Abastecimento CONAB Diretoria de Logística e Gestão Empresarial DIGEM Superintendência

Leia mais

Figura 4.1: Diagrama de representação de uma função de 2 variáveis

Figura 4.1: Diagrama de representação de uma função de 2 variáveis 1 4.1 Funções de 2 Variáveis Em Cálculo I trabalhamos com funções de uma variável y = f(x). Agora trabalharemos com funções de várias variáveis. Estas funções aparecem naturalmente na natureza, na economia

Leia mais

TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRENTE 4A AULA 11. Profº André Tomasini

TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRENTE 4A AULA 11. Profº André Tomasini TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRENTE 4A AULA 11 Profº André Tomasini ÁGUAS CONTINENTAIS Os oceanos e mares cobrem 2/3 da superfície do planeta. Águas Oceânicas : Abrange oceanos e mares. Águas Continentais: Rios,

Leia mais

ABIH-RJ FECOMÉRCIO- RJ

ABIH-RJ FECOMÉRCIO- RJ 2014 ABIH-RJ FECOMÉRCIO- RJ ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA TAXA DE OCUPAÇÃO HOTELEIRA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Pesquisa mensal da ABIH-RJ que visa acompanhar a taxa de ocupação nas unidades de hospedagem da

Leia mais

8 -SISTEMA DE PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM

8 -SISTEMA DE PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM 8 -SISTEMA DE PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM Introdução: histórico; definições O Sistema de Projeção UTM é resultado de modificação da projeção Transversa de Mercator (TM) que também é

Leia mais

Coordenador: Prof. Dr. Paolo Alfredini Professor Livre-Docente da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e-mail: alfredin@usp.

Coordenador: Prof. Dr. Paolo Alfredini Professor Livre-Docente da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e-mail: alfredin@usp. DIAGNÓSTICO SOBRE OS EFEITOS DA ELEVAÇÃO DO NÍVEL DO MAR DECORRENTE DO AQUECIMENTO GLOBAL DA ATMOSFERA NOS ECOSSISTEMAS COSTEIROS BRASILEIROS SUB-REGIÃO DO LITORAL DAS REGIÕES SUDESTE E SUL ESTUDO DE CASO

Leia mais

ELETROSUL Centrais Elétricas SA RELATÓRIO. Relatorio Características do Potencial Eólico Coxilha Negra ELETROSUL 2012

ELETROSUL Centrais Elétricas SA RELATÓRIO. Relatorio Características do Potencial Eólico Coxilha Negra ELETROSUL 2012 0A 99/99/99 Emissão inicial deste documento Sigla Sigla Sigla Rev. Data Descrição da Revisão Elaboração Verificação Aprovação RELATÓRIO ELETROSUL Centrais Elétricas SA CONTRATO/LICITAÇÃO: xxxxxx PECN-P-ELRL-ESM-W05-0001

Leia mais

Análise de um evento de chuva intensa no litoral entre o PR e nordeste de SC

Análise de um evento de chuva intensa no litoral entre o PR e nordeste de SC Análise de um evento de chuva intensa no litoral entre o PR e nordeste de SC Entre o dia 11 de março de 2011 e a manhã do dia 13 de março de 2011 ocorreram chuvas bastante intensas em parte dos Estados

Leia mais

Autoria: Fernanda Maria Villela Reis Orientadora: Tereza G. Kirner Coordenador do Projeto: Claudio Kirner. Projeto AIPRA (Processo CNPq 559912/2010-2)

Autoria: Fernanda Maria Villela Reis Orientadora: Tereza G. Kirner Coordenador do Projeto: Claudio Kirner. Projeto AIPRA (Processo CNPq 559912/2010-2) Autoria: Fernanda Maria Villela Reis Orientadora: Tereza G. Kirner Coordenador do Projeto: Claudio Kirner 1 ÍNDICE Uma palavra inicial... 2 Instruções iniciais... 3 Retângulo... 5 Quadrado... 6 Triângulo...

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO OUTONO 2016. (Início: 20/03/2016 01:30 ; término: 20/06/2016 19:34)

BOLETIM CLIMÁTICO OUTONO 2016. (Início: 20/03/2016 01:30 ; término: 20/06/2016 19:34) 1. INTRODUÇÃO BOLETIM CLIMÁTICO OUTONO 2016 (Início: 20/03/2016 01:30 ; término: 20/06/2016 19:34) O outono tem início no dia 20/03/2016, à 01 h e 30 min e vai até às 19 h e 34 min de 20/06/2016. No Paraná,

Leia mais