RESERVA LEGAL E APP ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE: áreas de relevante importância ao município.

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1 RESERVA LEGAL E APP ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE: áreas de relevante importância ao município. ACETI JUNIOR, Luiz Carlos Faculdade Municipal Professor Franco Montoro (FMPFM) aceti@aceti.com.br RESUMO: Este trabalho apresenta uma abordagem geral da importância das áreas verdes para as cidades. Para atingir essa finalidade, o artigo apresenta fundamentos históricos e embasamentos teóricos para mostrar a evolução e a importância dessas áreas. PALAVRAS-CHAVE: áreas verdes, áreas de preservação permanente, reserva legal. ABSTRACT: This paper presents a general approach to the importance of green areas to the cities. To this end, the article presents the historical and theoretical grounds to show to show the evolution and evolution and importance of these areas. KEYWORDS: green areas, areas of permanent preservation and legal reserve. Nos termos do Código Florestal em vigor, Lei 4.771/1965, a RESERVA LE- GAL é: Área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas. Em princípio, é a área de reserva legal uma limitação administrativa, onde o proprietário / possuidor somente poderá utilizá-la sob manejo florestal sustentado, em tese, mediante projeto próprio confeccionado e prévia autorização de órgão ambiental competente. A Lei 4.771/65, com a nova redação dada pela Medida Provisória nº , de 2001, no artigo 16 prevê: Art. 16. As florestas e outras formas de vegetação nativa, ressalvadas as situadas em área de preservação permanente, assim como aquelas não sujeitas ao regime de utilização limitada ou objeto de legislação específica, são suscetíveis de supressão, desde que sejam mantidas, a título de reserva legal, no mínimo: (Redação dada pela Medida Provisória nº , de 2001). I - oitenta por cento, na propriedade rural situada em área de floresta localizada na Amazônia Legal; (Incluído pela Medida Provisória nº , de 2001). II - trinta e cinco por cento, na propriedade rural situada em área de cerrado localizada na Amazônia Legal, sendo no mínimo vinte por cento na propriedade e quinze por cento na forma de compensação em outra área, desde que esteja localizada na mesma microbacia, e seja averbada nos termos do 7o deste artigo; (Incluído pela Medida Provisória nº , de 2001) III - vinte por cento, na propriedade rural situada em área de floresta ou outras formas de vegetação nativa localizada nas demais regiões do País; e (Incluído pela Medida Provisória nº , de 2001) IV - vinte por cento, na propriedade rural em área de campos gerais localizada em qualquer região do País. (Incluído pela Medida Provisória nº , de 2001) 1o O percentual de reserva legal na propriedade situada em área de floresta e cerrado será definido considerando separadamente os índices contidos nos incisos I e II deste artigo. (Redação dada pela Medida Provisória nº , de 2001) 2o A vegetação da reserva legal não pode ser suprimida, podendo apenas ser utilizada sob regime de manejo florestal sustentável, 119

2 ACETI JUNIOR, L. C. de acordo com princípios e critérios técnicos e científicos estabelecidos no regulamento, ressalvadas as hipóteses previstas no 3o deste artigo, sem prejuízo das demais legislações específicas. (Redação dada pela Medida Provisória nº , de 2001) 3o Para cumprimento da manutenção ou compensação da área de reserva legal em pequena propriedade ou posse rural familiar, podem ser computados os plantios de árvores frutíferas ornamentais ou industriais, compostos por espécies exóticas, cultivadas em sistema intercalar ou em consórcio com espécies nativas. (Redação dada pela Medida Provisória nº , de 2001) 4o A localização da reserva legal deve ser aprovada pelo órgão ambiental estadual competente ou, mediante convênio, pelo órgão ambiental municipal ou outra instituição devidamente habilitada, devendo ser considerados, no processo de aprovação, a função social da propriedade, e os seguintes critérios e instrumentos, quando houver: (Incluído pela Medida Provisória nº , de 2001) I - o plano de bacia hidrográfica; (Incluído pela Medida Provisória nº , de 2001) II - o plano diretor municipal; (Incluído pela Medida Provisória nº , de 2001) III - o zoneamento ecológico-econômico; (Incluído pela Medida Provisória nº , de 2001) IV - outras categorias de zoneamento ambiental; e (Incluído pela Medida Provisória nº , de 2001) 8o A área de reserva legal deve ser averbada à margem da inscrição de matrícula do imóvel, no registro de imóveis competente, sendo vedada a alteração de sua destinação, nos casos de transmissão, a qualquer título, de desmembramento ou de retificação da área, com as exceções previstas neste Código. (Incluído pela Medida Provisória nº , de 2001) 9o A averbação da reserva legal da pequena propriedade ou posse rural familiar é gratuita, devendo o Poder Público prestar apoio técnico e jurídico, quando necessário. (Incluído pela Medida Provisória nº , de 2001) 10. Na posse, a reserva legal é assegurada por Termo de Ajustamento de Conduta, firmado pelo possuidor com o órgão ambiental estadual ou federal competente, com força de título executivo e contendo, no mínimo, a localização da reserva legal, as suas características ecológicas básicas e a proibição de supressão de sua vegetação, aplicando-se, no que couber, as mesmas disposições previstas neste Código para a propriedade rural. (Incluído pela Medida Provisória nº , de 2001) 11. Poderá ser instituída reserva legal em regime de condomínio entre mais de uma propriedade, respeitado o percentual legal em relação a cada imóvel, mediante a aprovação do órgão ambiental estadual competente e as devidas averbações referentes a todos os imóveis envolvidos. (Incluído pela Medida Provisória nº , de 2001) Importante frisar que os leigos podem entender que a previsão legal RE- SERVA LEGAL - como uma restrição administrativa recente; o que não é verdade. O tema ambiental já era motivo de preocupação para vários povos da antiguidade! Desde o Código de HAMURABI, a Bíblia e em vários outros ordenamentos jurídicos, inclusive nas Ordenações Filipinas que previam no Livro Quinto, Título LXXV, pena gravíssima ao agente que cortasse árvore ou fruto, sujeitando-o ao açoite e ao degredo para a África por quatro anos, se o dano fosse mínimo, caso contrário o degredo seria para África em definitivo. Frise ainda que anterior às Ordenações Filipinas, houve a Ordenações Afonsinas, que tanto uma quanto à outra, estava em vigor em Portugal na época do descobrimento do Brasil. A Ordenação Afonsina continha determinações proibitivas de que não se podia atirar aos rios e lagos material que pudesse matar os peixes ou perturbar seu desenvolvimento. Sabe-se, também, que o termo madeira de lei popularizou-se porque uma carta do rei português (carta regia) considerava determinadas árvores nobres como de propriedade da corte e proibia o corte delas. Além desses ordenamentos supra, existiram vários outros documentos que construíram a história do direito ambiental, como o Código de Hamurabi, o Livro dos 120

3 Reserva legal e app áreas de preservação permanente: áreas de relevante importância ao município. mortos do Antigo Egito, o hino persa de Zaratustra, e a Lei Mosaica que determinava que em caso de guerra que fosse poupado o arvoredo; ou seja, desde as civilizações mais antigas existe um respeito imaculado à natureza, porque a água e as florestas eram vitais para as atividades econômicas e bélicas daquelas épocas. As primeiras leis escritas existentes no mundo, foram verdadeiros códigos que regulavam o uso da água, há 4000 a. C sobre a regência de Hamurabi; em 1700 a. C., a Mesopotâmia produziu o primeiro código de leis abrangentes da história que compreende sem ordenamento rígido, 282 parágrafos para regulamentar a vida social. No parágrafo 53 diz: se alguém se exime de manter seu dique em boas condições, se este dique se romper e todas as lavouras forem alagados, então o responsável pelo dique rompido será vendido como escravo, e a renda em dinheiro deve repor os cereais cuja destruição causou. Destaque-se ainda a Carta Magna outorgada por João Sem Terra em 1215 havia dispositivos que consagravam a proteção em relação as matas e florestas. Tal documento posteriormente à sua outorga foi dividido em duas partes, isso é, a Carta das Florestas e a Carta das Liberdades, que hoje é reverenciada em todos os ordenamentos jurídicos. Na Carta das Florestas era determinada que todas as florestas pertenciam ao rei, vedando aos súditos de praticar a caça e a exploração de madeiras nas mesmas. Note-se que em toda a história da humanidade, sempre existe relatos com a preocupação com o ambiente equilibrado, para que não existissem riscos de falta de alimentos, secas, pragas, doenças, etc. No Brasil a preocupação não diverge. Em 1934 foi editado o primeiro Código Florestal, que criou o limite do direito de uso da propriedade, a chamada quarta parte, ou seja, a reserva obrigatória de vinte e cinco por cento de vegetação nativa de cada propriedade rural. Em 1938 houve a edição do Código de Águas. Em 1965 o Código Florestal, que no texto original (art. 16), dizia nas regiões Leste Meridional, Sul e Centro Oeste, esta na parte sul, as derrubadas de florestas nativas, primitivas ou regeneradas, só serão permitidas, desde que seja, em qualquer caso, respeitado o limite mínimo de 20% da área de cada propriedade com cobertura arbórea localizada, a critério da autoridade competente. Em 1967 o Código de Pesca e também o Código de Mineração, e em 1980 o Código Brasileiro do Ar. Em 1981 surge a Política Nacional do Meio Ambiente, sendo a primeira com exclusiva preocupação ambiental. Logo depois, em 24 de Julho de 1985 surge a Lei que disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, trazendo instrumentos processuais para coibir e reparar danos à natureza. Em 05 de outubro de 1988, com a promulgação da Constituição Federal Brasileira, surge um capitulo exclusive sobre meio ambiente, tendo o artigo 225 a previsão que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e á coletividade o dever de defende-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Importante lembrar as palavras do Doutor Celso Antonio Pacheco Fiorillo 1, também presente nesse II Congresso Brasileiro da Advocacia Ambiental, ocorrido em São Luis MA no ano de 2008, onde considera que: Assim, temos que o art. 225 estabelece quatro concepções fundamentais no âmbito do direito ambiental: a) de que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado; b) de que o direito ao meio ambiente ecologicamente equi- 1 Agropecuária Sustentável em Face do Direito Ambiental Brasileiro, páginas 99 / 114, in ACETI JR., Luiz Carlos; BRAGA FILHO, Edson de Oliveira; AHMED, Flávio; GRAU NETO, Werner; MURAD, Samir Jorge (Organizadores); diversos autores. Advocacia Ambiental: Segurança Jurídica para Empreender. 01ª Edição Rio de Janeiro. Editora Lumen Júris. 121

4 ACETI JUNIOR, L. C. librado diz respeito à existência de um bem de uso comum do povo e essencial à qualidade de vida, criando em nosso ordenamento o bem ambiental; c) de que a Carta Maior determina tanto ao Poder Público como à coletividade o dever de defender o bem ambiental assim como o dever de preservá-lo; d) de que a defesa e a preservação do bem ambiental estão vinculadas não só às presentes como também às futuras gerações. Neste estudo o enfoque é apontar na questão ambiental, a restrição administrativa sobre o direito de propriedade denominada como RESERVA LEGAL. A Lei 7.803, de 18 de julho de 1989, que alterou o art. 16, entre outros, do Código Florestal de 1965 é que criou o termo reserva legal, conforme já citado acima. Em 1991, a Lei Agrícola, de 17 de janeiro de 1991, assinada por Fernando Collor de Melo, previa: Art. 99. A partir do ano seguinte ao de promulgação desta lei, obriga-se o proprietário rural, quando for o caso, a recompor em sua propriedade a Reserva Florestal Legal, prevista na Lei n 4.771, de 1965, com a nova redação dada pela Lei n 7.803, de 1989, mediante o plantio, em cada ano, de pelo menos um trinta avos da área total para complementar a referida Reserva Florestal Legal (RFL). Conclui-se pelo obvio, que o intuito do legislador era atingir aquelas propriedades que não tivessem observado a restrição de 20% prevista no Código Florestal, e não a toda e a qualquer propriedade, senão o legislador não teria colocado as expressões recompor e quando for o caso. Posteriormente foi editada a Medida Provisória , de , que novamente alterou o Código Florestal e definiu Reserva Legal de forma mais abrangente: III - Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas; Agora, não se está mais a falar de áreas de florestas que devam ser recuperadas ou preservadas; se está, pela nova redação legal, prevendo que uma parte da propriedade, ou posse rural, deve, necessariamente ser preservada, mantendo-se ou recuperando-se as matas originarias ali existentes. E esta Medida Provisória determina, pela nova redação, conforme acima já citado, que haverá percentuais diferentes nos diferentes biomas, sendo no mínimo 20%, descontado as áreas de APPs (áreas de preservação permanentes). Assim, todos os proprietários estão obrigados a demarcar uma área mínima, de acordo com o bioma onde sua propriedade ou posse rural estiver inserida, para instituição da Reserva Legal que deverá ser averbada na matrícula do respectivo imóvel rural. Para constituir a Reserva Legal dentro da propriedade ou posse rural deve- -se observar o que determina a citada Medida Provisória: 4o A localização da reserva legal deve ser aprovada pelo órgão ambiental estadual competente ou, mediante convênio, pelo órgão ambiental municipal ou outra instituição devidamente habilitada, devendo ser considerados, no processo de aprovação, a função social da propriedade, e os seguintes critérios e instrumentos, quando houver: I - o plano de bacia hidrográfica; II - o plano diretor municipal; III - o zoneamento ecológico-econômico; IV - outras categorias de zoneamento ambiental; e V - a proximidade com outra Reserva Legal, Área de Preservação Permanente, unidade de conservação ou outra área legalmente protegida. Já quanto as APPs Áreas de Preservação Permanente, possui previsão legal nos arts. 2º e 3º da Lei Federal nº 4.771/65 (alterados pela Lei Federal nº 7.803/89), coberta ou não por vegetação nativa, com a 122

5 Reserva legal e app áreas de preservação permanente: áreas de relevante importância ao município. função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas. Assim, destacam-se para efeito desse estudo as intervenções humanas e a conseguinte obrigação de recomposição das áreas de preservação permanente. Desta forma a intervenção em APP, ocorre quando o homem, sem autorização prévia do agente ambiental competente modifica no todo ou em parte as áreas definidas como APP (arts. 2º e 3º da Lei Federal 4771/65 (alterados pela Lei Federal nº 7.803/89), sendo tal intervenção crime ambiental, conforme dispõe a Lei Federal nº 9.605/98, passível de pena de detenção de 01 (um) a 03 (três) anos e multa administrativa que em média conforme vemos no dia a dia, pode chegar até R$ ,00 (cinqüenta mil reais) por hectare danificado. A intervenção em APP mais comum é a supressão da vegetação nativa, e o que vem a ser exatamente isso? Qualquer atividade que envolva a supressão de vegetação nativa depende de autorização, seja qual for o tipo da vegetação (mata atlântica, floresta estacional, cerrado, floresta mista de araucária, campos naturais, vegetação de restinga, manguezais, e outras) em qualquer estágio de desenvolvimento (inicial, médio, avançado ou clímax). Mesmo um simples bosqueamento (retirada da vegetação do sub-bosque da floresta) ou a exploração florestal sob regime de manejo sustentável, para retirada seletiva de exemplares comerciais (palmito, cipós, xaxim, espécies ornamentais, espécies medicinais, toras de madeira, etc) não podem ser realizados sem o amparo da licença do órgão ambiental competente. A pena pelo crime varia de 3 (três) meses a 1 (um) ano de detenção; e, multa administrativa, que na pratica é aplicada de R$1.500,00 (mil e quinhentos reais) por hectare (existem nos últimos meses autuações em valores muito superiores a esse, sendo essa uma tendência). Os documentos exigidos para o licenciamento ambiental para intervenção em APPs em geral são os seguintes: Requerimento; Certidão da Matrícula ou Transcrição do Imóvel; Roteiro de acesso; Planta de localização; Planta do imóvel; Fotografia aérea ou imagem de satélite do local do empreendimento; Laudo de caracterização da vegetação; Laudo de fauna; Projeto de recuperação ambiental; Projeto executivo da obra; Licença expedida pelos órgãos competentes; Certidão de Diretrizes Municipais; Comprovante de regularização de infração florestal; Plano de Manejo Florestal; Especificamente em São Paulo, pagamento do preço da análise, exceto para os casos previstos no Dec. Est. (SP) nº /04. Frise-se que a relação de documentos poderá variar de acordo com a complexidade ou extensão do projeto. Deve-se observar atentamente as leis e normas ambientais incidentes para que o procedimento administrativo para a intervenção em APPs seja o mais rápido possível, passamos a citar as mais comuns: Ajustamento de Conduta; Áreas de Preservação Permanente; Áreas de Proteção Ambiental APAs; Árvores Isoladas; Auto de Infração Ambiental; Atividade Agrícola; Cerrado; Cobrança de Análise - Cobrança Judicial; Código Florestal; Espécies da Flora Protegida; ET s e Divisões Regionais; Fauna Silvestre; Licenciamento Ambiental; Rodovias; Saneamento; Unidades de Conservação; Mananciais Várzea; Manejo Florestal; Marinas Pesca; Mata Atlântica; Microbacias; Mineração; Parcelamento do Solo / Loteamentos / Condomínios; Políticas de Meio Ambiente; Procedimentos internos dos agentes ambientais; Recursos Hídricos; Reflorestamento; Reposição Florestal; Reserva Legal; Reserva Particular do Patrimônio Natural RPPN; Transporte / Escoamento de Produtos Florestais; Uso do Fogo; entre muitas outras. Frise-se que a Resolução CONA- MA 237, de 19 de dezembro de 1997, regulamentou a atuação dos órgãos competentes do SISNAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente), no exercício do licenciamento previsto no art. 10 da Lei nº 6.938/81. E essa mesma Resolução, em seu Artigo 2º, 1º, prevê: Estão sujeitos ao licenciamento ambiental os empreendimentos e as atividades relacionadas no Anexo 1, parte integrante desta Resolução. Estando descrita assim, nesse 123

6 ACETI JUNIOR, L. C. anexo 1 supra, que a recuperação de áreas contaminadas ou degradadas;, necessitam de licenciamento ambiental! Sendo assim, tanto a implantação de reserva legal, quanto a recuperação de áreas degradadas, dentro ou fora de APPs, necessitam de licenciamento prévio do órgão ambiental competente. Esse licenciamento tem toda uma sistemática, devendo conter o todo previsto na legislação competente, e ainda, conforme o caso, deverá conter um programa de recuperação de área degradada, muito próximo ao formato instituído pelo Decreto Federal nº , de 10 de abril de 1989 e suas atualizações; bem como as previsões da Lei Federal nº 9.985/00, e da Resolução CONAMA nº 371/2006, dentre outras não menos importantes. Digno de destaque é o teor da Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, que dispõe sobre a regulamentação dos dispositivos constitucionais relativos à reforma agrária, previstos no Capítulo III, Título VII, da Constituição Federal. No artigo 10 dessa Lei supra, estão previstas o que são áreas não aproveitáveis á agricultura e pecuária, dizendo: /.../ Art. 10. Para efeito do que dispõe esta lei, consideram-se não aproveitáveis: /.../ IV - as áreas de efetiva preservação permanente e demais áreas protegidas por legislação relativa à conservação dos recursos naturais e à preservação do meio ambiente. /.../. Todas essas áreas descritas como não aproveitáveis, podem ficar isentas de ITR Imposto Territorial Rural, mediante o preenchimento anual da ADA Ato Declaratório Ambiental perante o IBAMA e ao depois protocolado o respectivo documento junto ao INCRA. A Instrução Normativa IBAMA Nº. 96 de 30/03/2006, faz a seguinte previsão em seu artigo 9º: As pessoas físicas e jurídicas que desenvolvem atividades classificadas como agrícolas ou pecuárias, incluídas na Categoria de Uso de Recursos Naturais constantes no Anexo II, deverão apresentar anualmente o Ato Declaratório Ambiental. Muito importante destacar que para ser realizado todo o procedimento administrativo da ADA junto ao IBAMA para o produtor rural, posteriormente poder ficar isento do ITR nas respectivas áreas não aproveitáveis, o produtor rural fará uso de consultorias especializadas, sendo necessário que o respectivo profissional tenha o cadastro no CTF / IBAMA Cadastro Técnico Federal do IBAMA. Porém, importante lembrar que o Código Florestal (Lei n.º 4.771, de ) dispõe, no inciso II do 2º do art. 1º como sendo área de preservação permanente: área protegida nos termos dos arts. 2º e 3º desta Lei, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas (incluído pela Medida Provisória n.º de 2001). O art. 2º prescreveu: Consideram- -se de preservação permanente, pelo só efeito desta Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas: a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima será (Lei 7.803/89): 1. de 30ms. para os cursos d água de menos de 10 metros de largura; 2. de 50ms. para os cursos d água que tenham 50 a 200ms. de largura (Lei 7.803/89); 3. de 100ms. para os cursos d água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros (Lei 7.803/89); 4. de 500ms. para os cursos d água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros (Lei 7.803/89); b) ao redor de lagoas, lagos ou reservatórios naturais ou artificiais; c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados olhos d água, qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 metros de largura. d) no topo de morros, montes, montanhas e serras; e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45%, equivalente a 100% na linha de maior declive; f) nas restingas, como fixadoras 124

7 Reserva legal e app áreas de preservação permanente: áreas de relevante importância ao município. de dunas ou estabilizadoras de mangues; g) nas bodas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100ms. em projeções horizontais; h) em altitude superior a 1.800ms., qualquer que seja a vegetação. Parágrafo único No caso de áreas urbanas, assim entendidas as compreendidas nos perímetros urbanos definidos por lei municipal, e nas regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, em todo o território abrangido, observar-se-á o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo, respeitados os princípios e limites a que se refere este artigo (Lei 7.803/89). Art. 3º - Consideram-se, ainda, de preservação permanente, quando assim declaradas por ato do Poder Público, as florestas e demais formas de vegetação natural, destinadas: a) a atenuar a erosão das terras; b) a fixar as dunas; c) a formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias; d) a auxiliar a defesa do território nacional a critério das autoridades militares; e) a proteger um sítio excepcional beleza ou de valor científico ou histórico; f) a asilar exemplares da fauna ou flora ameaçadas de extinção; g) a manter o ambiente necessário à vida das populações silvícolas; h) a assegurar condições de bem- -estar público. O 1º dispõe: A supressão total ou parcial de florestas de preservação permanente só será admitida com prévia autorização do Poder Executivo Federal, quando for necessária à execução de obras, planos, atividades ou projetos de utilidade pública ou interesse social. O art. 4º, com a redação dada pela M.P. n.º , de 2001, praticamente repete o 1º acima. Diz o art. 4º - A supressão de vegetação em área de preservação permanente somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública ou de interesse social, devidamente caracterizados e motivados em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto (M.P de 2001). 1º - A supressão de que trata o caput deste artigo dependerá de autorização do órgão estadual ambiental competente, com anuência prévia, quando couber, do órgão federal ou municipal de meio ambiente, ressalvado o disposto no 2º deste artigo (incluído pela M.P ). O 2º aí citado dispõe: A supressão de vegetação em área de preservação permanente, dependerá do órgão ambiental competente, desde que o Município possua conselho de meio ambiente com caráter deliberativo e plano diretor, mediante anuência prévia do órgão ambiental estadual competente fundamentada em parecer técnico (M.P ). O 3º dispõe que o órgão ambiental competente poderá autorizar a supressão eventual e de baixo impacto ambiental, assim definido em regulamento, da vegetação em área de preservação permanente (incl. M.P /2001). O 4º: O órgão municipal competente indicará, previamente à emissão de autorização para a supressão de vegetação em área de preservação permanente, as medidas mitigadoras e compensatórias que deverão ser adotadas pelo empreendedor (M.P /2001). O 5º - A supressão da vegetação nativa protetora de nascentes ou de dunas e mangues, de que tratam, respectivamente, as alíneas c e f do art. 2º deste Código, somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública (M.P de 2001). O 6º - Na implantação de reservatório artificial, é obrigatória a desapropriação ou aquisição, pelo empreendedor, das áreas de preservação permanente criadas no seu entorno, cujos parâmetros e regime de uso serão definidos por resolução do CONAMA. O 7º - É permitido o acesso de pessoas e animais às áreas de preservação permanente, para obtenção de água, desde que não exija a supressão e não comprometa a regeneração e a manutenção a longo prazo da vegetação nativa (M.P de 2001). Sobre o assunto, o CONAMA ex- 125

8 ACETI JUNIOR, L. C. pediu a Resolução n.º 369, de 28 de março de 2006 que Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental. O Eminente Professor Dr. Toshio Mukai 2, também presente no Congresso Brasileiro da Advocacia Ambiental, realizado em São Luis MA em 2009, assevera acertadamente sobre o tema, dizendo: /.../ várias disposições foi dado ao órgão ambiental estadual (outra vez, inconstitucionalmente), o poder de autorizar supressões de vegetação permanente). Quando se tratar de área urbana, o Município é que dará a autorização, desde que observado o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo, respeitados os princípios e limites a que se refere este artigo (Lei n.º 7.803/89). O CONAMA, regulamentando essas disposições do Código Florestal, em primeiro lugar, baixou a Resolução n.º 303, de 20 de março de 2002, que Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente /.../ Todas as ações, obras, projetos, planos e intervenções em APP, de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental, dependem de autorização do órgão ambiental competente, devidamente caracterizada e motivada mediante procedimento administrativo autônomo e prévio, e atendidos os requisitos previstos na Resolução nº 369/2006 e noutras normas federais, estaduais e municipais aplicáveis, como o Plano Diretor, Zoneamento econômico-ecológico e Plano de Manejo das Unidades de Conservação, se existentes. /.../ Importante salientar que para a autorização de intervenção ou supressão de vegetação em APP situada em área urbana possa ser concedida pelo órgão ambiental municipal a Resolução nº 369/2006 exige que o Município possua Conselho de Meio Ambiente, com caráter deliberativo, e Plano Diretor ou Lei de Diretrizes Urbanas, no caso de municípios com menos de vinte mil habitantes, mediante anuência prévia do órgão ambiental estadual competente, fundamentada em parecer técnico. /.../ Os conteúdos ambientais desta Resolução nº 369/2006 devem ser considerados na elaboração do Código Municipal de Meio Ambiente, considerando especialmente sua aplicação em face das peculiaridades e singularidades locais, pois em matéria de defesa do meio ambiente os entes federativos devem atuar como parceiros nos termos estabelecidos pela Constituição Federal. /.../ Suas principais disposições podem integrar o novo Código Ambiental como normas legais municipais a serem aplicadas pelo Município no exercício do poder de polícia ambiental. De qualquer modo, deve-se proceder uma avaliação dos conteúdos ambientais desta Resolução em face das normas do Plano Diretor Municipal a fim de, no que couber, ser efetuada a compatibilização recíproca de ambos os conjuntos de normas. /.../ (negrito e grifo nosso). Assim, fica fácil observar que as áreas de Reserva Legal e APP áreas de preservação permanente possuem relevante importância não apenas para as zonas rurais, mas também para as zonas urbanas, devendo não apenas a União e os Estados e o Distrito Federal legislarem quanto ao tema, mas também os municípios para que possam exercem o direito constitucional de legislarem quanto a temas existentes no interior de seus domínios. Para tanto basta observar o teor do artigo 02º da Lei /2001, que prevê diretrizes para a política urbana municipal, senão vejamos: Art. 2º /.../ VI Ordenação e controle de uso do solo, de forma a evitar: a) a utilização inadequada dos imóveis urbanos; b) a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes; /.../ 2 A Proteção Ambiental do Meio Ambiente Urbano, página 265 / 271, In ACETI JR., Luiz Carlos; BRAGA FILHO, Edson de Oliveira; AHMED, Flávio; GRAU NETO, Werner; MURAD, Samir Jorge (Organizadores); diversos autores. Mecanismos Legais para o Desenvolvimento Sustentável. 01ª Edição Belo Horizonte MG. Editora Fórum. 126

9 Reserva legal e app áreas de preservação permanente: áreas de relevante importância ao município. f) a deterioração das áreas urbanizadas; g) a poluição e a degradação ambiental; /.../ XII proteção, preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído, do patrimônio cultural, histórico, artístico, paisagístico e arqueológico; XIII audiência do Poder Publico Municipal e da população interessada nos processos de implantação de empreendimentos ou atividades com efeitos potencialmente negativos sobre o meio ambiente natural ou construído, o conforto ou a segurança da população; /.../ (negrito e grifo nosso). Assim, é de uma clareza hialina que a previsão contida no Estatuto de Cidade, prevê que essas e as demais diretrizes são obrigatórias não apenas na elaboração do Plano Diretor Municipal (artigo 39 do Estatuto da Cidade), mas também deverá o município criar leis ambientais e até um código municipal ambiental, válido para todo o território municipal, que detalhe as normas de proteção ambiental. Desta forma, fica fácil observar que os munícipes, bem como os poderes executivo e legislativo municipais, têm papel de relevante importância na sustentabilidade do município, criando normas de conduta e proporcionando educação ambiental, fazendo com que as áreas verdes localizadas nas zonas rurais e nas zonas urbanas sejam locais de proteção e preservação dos recursos naturais existentes. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ACETI JR., L. C.; et al. (org.); diversos autores. Mecanismos Legais para o Desenvolvimento Sustentável. 01ª Edição Belo Horizonte MG. Editora Fórum. ACETI JR., L. C.; et al (org.); diversos autores. Advocacia Ambiental: Segurança Jurídica para Empreender. 01ª Edição Rio de Janeiro. Editora Lumen Júris. ACETI JR., L. C.; et al (org.); diversos autores. I Congresso de Advocacia Ambiental São Luis-MA. 01ª Edição, São Paulo-SP, 2008, Ed. Fiuza. ACETI JR., L. C.; et al; diversos autores. Crimes Ambientais. A Responsabilidade da Pessoa Jurídica. 01ª Edição, Leme-SP, 2007, Ed. Imperium. ACETI JR., L. C. (Coordenador); diversos autores. Teoria e Prática em Direito Ambiental. 02ª Edição, São Paulo-SP, 2006, Ed. IBC International Business Communications. ACETI JR., L. C. Direito Ambiental e Direito Empresarial. 01ª edição Rio de Janeiro RJ. Editora América Jurídica. BENJAMIN, A. H.; et al. Direito ambiental das áreas protegidas. São Paulo, Ed. Forense Universitária, BESSA ANTUNES, P. Direito Ambiental. Ed. Lúmen Júris, 6ª Ed. BRANDÃO, I. L. Manifesto Verde: O presente é o futuro. 07ª edição. São Paulo. Editora Global e Gaia BRASIL. Coletânea de Legislação de Direito Ambiental e Constituição Federal. Organização Odete Medauar. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, BRASILEIRO BORGES, R. C. Função Ambiental da Propriedade Rural. São Paulo, Ed. Ltr, CARVALHO, C. G. Legislação Ambiental Brasileira. Leme, Ed. LED., CORDEIRO DE SOUZA, L. Águas e sua Proteção. 2004, 1ª Edição, Editora Juruá. FIORILLO, C. A. P. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 2º ed. São Paulo: Saraiva, GUY CAUBET, C. A Água, A Lei, A Política... E o Meio Ambiente? Curitiba. 2005, 1ªed., Editora Juruá. MACHADO, P. A. L. Direito Ambiental Brasileiro. 8º ed. São Paulo: Malheiros Editores, MILARÉ, E. Direito do Ambiente. São Paulo: RT OLIVEIRA FRANCO, J. G. Direito Ambiental. Matas Cilares ª ed. Editora Juruá. ZANETTI, E. Meio Ambiente. Setor Florestal. 02ª Edição Revista e Atualizada. Curitiba. Ed. Juruá

10 ACETI JUNIOR, L. C. Luiz Carlos Aceti Junior é Advogado. Pós-graduado em Direito de Empresas. Especializado em Direito Empresarial Ambiental. Professor de Legislação Ambiental e Políticas Públicas de Meio Ambiente; de Legislação Social e Tributária; de Ética e Cidadania da Faculdade Municipal Prof. Franco Montoro (FMPFM). Professor de Direito Ambiental de Cursos de Pós-graduação da METROCAMP de Campinas - SP, ESDC de São Paulo SP, MEMES de São Paulo - SP, ESUD de Cuiabá - MT, EXCELLENCE de São Luis - MA, UNIFEOB de São João da Boa Vista - SP, FAEP de Araras SP, UNIFEG de Guaxupé - MG, entre outras. Professor e Co-coordenador da Pós-graduação em Direito Ambiental e Sustentabilidade da EPD - Escola Paulista de Direito de São Paulo. Consultor da Consultoria ACDP - Ambiental, Comunicação e Desenvolvimento Profissional Titular da Aceti Consultoria Jurídico Ambiental 128

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