Relatório e Contas Consolidado 2003/2004

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1 FUTEBOL CLUBE DO PORTO - Futebol, SAD Sociedade Aberta Capital Social: Euro Sede: Torre das Antas - Avenida Fernão de Magalhães, º Piso Porto Matricula na 1ª Conservatória do Registo Comercial do Porto, n.º 5745 Pessoa Colectiva n.º Relatório e Contas Consolidado Índice A. Relatório de Gestão 1. Mensagem do Presidente 2. Órgãos Sociais 3. Evolução dos Negócios da Sociedade 4. Factos Relevantes Ocorridos após o Termo do Exercício 5. Perspectivas Futuras 6. Proposta de Aplicação de Resultados B. Demonstrações Financeiras Consolidadas e Anexos 1. Balanço Consolidado 2. Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 3. Demonstração Consolidada dos Resultados por Funções 4. Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas 5. Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa 6. Anexo à Demonstração dos Fluxos de Caixa 7. Certificação Legal das Contas 8. Relatório de Auditoria 9. Relatório e Parecer do Conselho Fiscal C. Relatório sobre o Governo das Sociedades 1. Divulgação de Informação 2. Exercício do Direito de Voto e Representação de Accionistas 3. Regras Societárias 4. Órgão de Administração D. Participações Qualificadas

2 A. Relatório de Gestão 1. Mensagem do Presidente A temporada 2003/04 ficará para sempre na memória dos portistas. A nossa equipa de futebol alcançou uma projecção planetária ímpar e venceu uma competição que todos desejam, mas poucos têm qualidade para discutir. O triunfo na UEFA Champions League provou que a F.C. Porto Futebol, SAD tem assumido as opções correctas, insistindo numa política desportiva coerente e segura. O mercado de atletas é cada vez mais exigente e hostil. Os investimentos não podem falhar, as escolhas devem ser criteriosas e competentes. Cada emblema deve viver dentro das suas reais possibilidades, sem cometer devaneios nefastos para o futuro. A F.C.Porto Futebol, SAD foi competente na hora de definir estratégias e projectar as suas capacidades. O resultado do exercício de 24,8 milhões de Euros constitui a garantia inequívoca de que a excelência dos feitos desportivos teve reflexos claros nos resultados financeiros. Devemos estar, por conseguinte, duplamente satisfeitos. O exercício da sociedade gerou um cash-flow operacional próximo dos 44 milhões de Euros. As vitórias sucederam-se, a nossa pujança empresarial saiu reforçada. A F.C. Porto Futebol, SAD projectou os seus activos e concretizou o retorno ambicionado. É com orgulho que constato, uma vez mais, aquilo que sempre tive como certo: o rumo que traçámos é correcto e o futuro é auspicioso. Jorge Nuno Pinto da Costa 2

3 2. Órgãos Sociais Assembleia Geral Presidente - Fernando Arnaldo Sardoeira Pinto Secretário - Miguel Angelo Abreu Bismarck Conselho de Administração Presidente - Jorge Nuno Lima Pinto da Costa Adelino Sá e Melo Caldeira Fernando Soares Gomes da Silva Reinaldo da Costa Teles Pinheiro Rui Miguel Duarte Alegre Conselho Fiscal Presidente - Domingos José Vieira de Matos Vogal - Ledo, Morgado & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representada por Jorge Bento Martins Ledo Vogal - Joaquim Manuel Sousa Ribeiro Suplente Jorge Manuel Felizes Morgado Secretário da Sociedade Daniel Lorenz Rodrigues Pereira Suplente : Urgel Ricardo Santos Brandão Horta Martins Conselho Consultivo Presidente Alípio Dias Adolfo Roque Álvaro Pinto Álvaro Rola Américo Amorim António Gonçalves António Lobo Xavier Armando Pinho Artur Santos Silva Domingos Matos Fernando Pimenta Fernando Póvoas Ilídio Pinho Ilídio Pinto João Espregueira Mendes João Pinto Jorge Armindo Jorge Nuno Pinto da Costa Ludgero Marques Rui Moreira 3

4 3. Evolução dos Negócios da Sociedade Futebol A época constituía um verdadeiro e exigente desafio, na procura de manter os altíssimos níveis de qualidade exibidos na brilhante época de 2002/2003. De facto, a história tinha sido escrita a azul e branco, nomeadamente o inolvidável episódio de Sevilha, onde perante um público entusiasta e num espectáculo de emoção e fantasia, o F.C.Porto conquistou pela primeira vez na sua história a Taça UEFA. Desta equipa saíram Hélder Postiga, Capucho e Clayton, sendo o grupo reforçado com as aquisições dos jogadores Benny McCarthy, Pedro Mendes, José Bosingwa e Ricardo Fernandes. Foi ainda adquirido Bruno Moraes, jovem promessa do futebol brasileiro, que iniciou a temporada integrado nos trabalhos da equipa B. O arranque para a época deu-se em Marienfeld, Alemanha, onde decorreu o estágio de pré-temporada. O ambiente de grande tranquilidade revelou-se ideal para preparar um ano que se antevia exigente e desgastante, bem como a forma ideal para integrar os novos jogadores no grupo de trabalho. Durante este período a equipa disputou três jogos de preparação, com níveis de exigência crescentes, com adversários como o Paderborn, Fortuna e Hannover. Antes do início das competições oficiais, o F.C.Porto defrontou em Paris o PSG, na Corunha o Deportivo e finalmente, já em Portugal, o Groningen. Estes encontros particulares saldaram-se por cinco vitórias e um empate. A primeira competição oficial em disputa foi a Supertaça Cândido de Oliveira, num jogo que opôs o F.C.Porto à União de Leiria, no novo e belo Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães. Viveu-se um ambiente fantástico, com os espectadores que esgotaram os bilhetes para o jogo, a testemunhar a conquista de mais uma taça pelo F.C.Porto, como consequência da vitória por 1-0, golo de Costinha. 4

5 A época começava em grandes palcos. A 29 de Agosto, no Mónaco, a Supertaça Europeia colocou frente a frente o AC Milan e o F.C.Porto, vencedores respectivamente da UEFA Champions League e da UEFA Cup. Num jogo extremamente equilibrado, a vitória sorriu aos italianos por 1-0, que assim enriqueceram o seu já brilhante palmarés. Na Superliga Galp Energia, todos viram com admiração a carreira vitoriosa e personalizada dum F.C.Porto verdadeiramente demolidor. Em 34 jornadas da prova, 25 vitórias, 7 empates e 2 derrotas, 63 golos marcados e 19 golos sofridos. Fomos a equipa com mais golos marcados e com menos golos sofridos, com mais vitórias e com menos derrotas; aliás o número de golos sofridos em toda a competição atesta a qualidade da estratégia de jogo da equipa e a solidez do seu futebol. Superliga 2001/ /2003 Classificação 3º 1º 1º Pontos Melhor Marcador FCP Deco (13) Postiga (13) McCarthy (20) Goal-Average Europa 2ª Fase CL Vitória UEFA Vitória CL O quadro apresentado ilustra a performance desportiva do F.C. Porto nas três últimas épocas. O F.C.Porto dominou claramente o panorama futebolístico nacional nestes dois inesquecíveis anos mas é oportuno sublinhar que este sector de actividade hoje tem um líder, líder este que nos últimos 20 anos ganhou mais títulos que os seus concorrentes no mercado nacional todos juntos e que conquistou 7 dos últimos 10 campeonatos em disputa. Isto mesmo é cabalmente ilustrado no gráfico seguinte 5

6 13 Campeões últimos 20 anos Porto Benfica Sporting Boavista Na Taça de Portugal o F.C.Porto disputou a final da competição a 16 de Maio, num jogo disputado com o Benfica no Estádio Nacional e donde saiu derrotado por 2-1. No que respeita às competições europeias, a época marcou o regresso do F.C.Porto à UEFA Champions League, e que regresso! O sorteio para a 1ª fase da prova ditou como adversários o Real Madrid, Marselha e Partizan. A tarefa adivinhava-se difícil, mas as decisivas vitórias com o Marselha abriram o caminho dos oitavos de final. Foram dois jogos de grande intensidade, dramáticos até e disputados por duas equipas de futebol ofensivo e espectacular, que demonstraram em campo tudo aquilo que faz da UEFA Champions League a mais importante competição entre clubes do mundo. Destacou-se ainda o empate 1-1 conseguido em Santiago Bernabeu perante o Real Madrid, considerada por muitos a melhor equipa da prova. A sorte ditou que o adversário nos oitavos de final da competição fosse o Manchester United, lendário e poderoso clube inglês. Os adeptos de futebol assistiram a 180 minutos de grande qualidade, muito competitivos e com emoção até ao apito final. O jogo do Porto ficará na memória daqueles que se deslocaram ao belo Estádio do Dragão como uma noite de pura magia. Em Manchester o golo de Costinha na recta final do jogo sentenciou a eliminatória e colocou o F.C.Porto nos quartos de final da 6

7 prova. O sorteio ditou que o próximo adversário fosse o campeão francês Lyon, um adversário de futebol ofensivo e cativante mas que se rendeu aos pés dum F.C.Porto demolidor. No Estádio do Dragão uma vitória por 2-0, num jogo cerebral e terrivelmente eficaz. Golos de Deco e Ricardo Carvalho puseram a eliminatória a caminho da decisão. Em Lyon, num jogo de grande qualidade, nova vitória por 3-2 e mais uma vez, na grande montra do futebol europeu os nossos jogadores brilhavam intensamente, jogando e fazendo jogar e elevando o espectáculo até um patamar qualitativo quase inultrapassável. Nas meias finais, o duelo do norte da Ibéria. Porto e Corunha, duas cidades em expansão, grandes capitais do futebol nos últimos anos. Um encontro de povos amigos mas com um objectivo que só uma equipa poderia concretizar, a presença na final da UEFA Champions League. Um jogo extremamente rico tacticamente no Porto resultou num empate sem golos e deixava a decisão para o Riazor. Aí, com o apoio dum público fantástico que viajou desde Portugal, o F.C.Porto e o regressado Derlei fizeram história. Um rigor colectivo notável permitiu impedir o jogo fluido dos galegos e a qualidade de Deco e Derlei nos metros finais, resolveram uma eliminatória equilibrada e duma riqueza táctica impressionante. Gelsenkirchen, aí vamos nós. A final da UEFA Champions League foi disputada na Alemanha, no Shalke Arena, um estádio moderno e uma referência neste tipo de infraestruturas, funcional, cómodo e preparado para receber todo o tipo de eventos. O palco estava à altura do jogo. F.C. Porto e Mónaco disputariam uma final inédita e inesperada por muitos no início da competição. Mas no caso dos franceses, a astúcia do seu treinador e a qualidade inegável dum grupo de jogadores que incluía Morientes, Giuly, Prso, Evra e Rothen, levaram esta equipa pela primeira vez na sua história à final da prova. O ambiente fora das quatro linhas era festivo e o espectáculo montado pela organização ajudava. O jogo começou e logo se percebeu que iria ter qualidade. A velocidade de Giuly inquietava a defesa portuguesa e a qualidade técnica de Deco e Carlos Alberto não dava sossego aos 7

8 monegascos. Quando o jogo estava equilibrado surgiu a inspiração de Carlos Alberto a marcar o primeiro golo do jogo e a mandar o F.C. Porto a ganhar para o intervalo. A festa estava pintada de azul e branco. A segunda parte veio evidenciar a nossa eficácia. Alenichev entrou, sentenciou a final e entrou mais uma vez para a história do clube. Depois do magnífico golo de Sevilha Dimitri Alenichev voltava a ser decisivo. Houve ainda tempo para mais um golo, um golo muito bonito e justo para Deco, a culminar um ano sublime do mágico luso. Estava já na história, o F.C. Porto era o Campeão Europeu e o País estava em festa. Portugal de lés a lés e muitas regiões do globo regozijaram e demonstraram a grandeza do clube. Era o fim de uma etapa, que demonstrou que estivemos sempre certos que este era o rumo a seguir. A UEFA Champions League é a maior e melhor competição planetária entre clubes e gera cash-flows fabulosos. Nós queríamos lá estar e ambicionavamos chegar um dia ao fim em primeiro. E conseguimos. Actividade Económica A análise das contas respeitantes ao exercício fiscal de comprova que é possível aliar excelentes resultados desportivos à eficiência económica. Se na vertente desportiva a F.C.Porto-Futebol,SAD protagonizou a melhor época de sempre, a económica ficou marcada pela viragem, que se espera definitiva, rumo aos superavites de exploração. Antes da análise dos resultados consolidados, ou seja, do somatório dos resultados obtidos por cada uma das empresas do grupo incluídas na consolidação, líquidas das transacções efectuadas entre elas, aqui fica um overview dos resultados obtidos por cada uma das empresas individualmente: 8

9 Porto SAD PortoComercial PortoEstádio PortoMultimédia Proveitos Totais 110,04 7,15 3,58 0,39 Custos Totais 85,27 6,97 3,55 0,48 Resultado Líquido 24,72 0,17 0,03-0,09 Cash-Flow 43,08 0,71 0,17-0,08 EBITDA (CF Oper.) 43,86 0,74 0,25-0,08 Como se pode verificar, três das quatro empresas incluídas no perímetro de consolidação apresentam resultados positivos, o que traduz a eficiência económica individual de cada empresa, que permite uma performance consolidada ainda mais consistente. De novo analisando o resultado consolidado, observe-se a evolução registada no resultado líquido ao longo das três últimas épocas desportivas: Resultado Líquido 24,8-16,1-18,1 2001/ /2003 Esta evolução positiva do resultado líquido repercute-se também em termos do EBITDA, o que comprova a eficiência operacional deste exercício, como se pode verificar no gráfico seguinte. 9

10 EBITDA (Cash-Flow Operacional) 44,8 3,4-0,9 2001/ /2003 No que concerne ao Cash-Flow gerado, também aqui se verificou um crescimento galopante, passando dos 1,8M verificados em 2002/2003 para 43,9M neste exercício. Cash-Flow 43,9 1,6 1,8 2001/ /2003 A evolução do EBITDA e do Cash-Flow da sociedade revelam a tendência para uma melhoria da conta de exploração da sociedade. Os trofeus conquistados ao longo da época, designadamente a brilhante participação na UEFA Champions League e a qualidade evidenciada pelos jogadores traduzida nas mais valias com transferências, possibilitou um aumento exponencial dos proveitos, na ordem dos 10

11 117%. O maior impacto foi registado ao nível das receitas obtidas nas provas europeias e pelas transferências realizadas, respectivamente 21 e 44% do total dos proveitos operacionais. Estrutura de Proveitos TV 5% Outros 4% Provas UEFA 21% Vendas PC 3% Publicidade e Sponsorização 7% Prov. Financ.+Extraord. 3% Transferências e Empréstimos 44% Bilheteira 13% As mais valias realizadas surgem num contexto de estagnação no mercado de transferências em toda a Europa. No entanto, a aposta no apetrechamento da equipa com bons valores, que proporcionem excelentes resultados desportivos, tem também como contrapartida, a alavancagem da maioria das fontes de receita da sociedade, particularmente o crescimento das receitas com transferências, factor essencial ao equilíbrio financeiro da sociedade. O F.C.Porto obteve o título de campeão europeu, tendo vencido a edição de da UEFA Champions League. Esta competição assegura o pagamento de importantes quantias em função da participação na prova e também em função da performance evidenciada, das vitórias alcançadas, da passagem a fases mais avançadas da competição e ainda decorrente da distribuição dos valores do mercado televisivo, pagos em proporção das verbas pagas pelo operador de televisão do respectivo país. A importância desta rubrica está bem demonstrada no gráfico anterior. 11

12 As receitas de bilheteira que incluem os lugares anuais, os bilhetes vendidos para cada jogo e as quotas pagas pelos sócios do clube, representaram 13% do total dos proveitos mas assumem um papel económico relevante pois são receitas com maior independência face à performance desportiva. As restantes rubricas, apesar de terem sofrido um aumento generalizado, tiveram, esta época, uma participação menor na estrutura dos proveitos. A rubrica Outros, inclui as receitas da PortoEstádio e da PortoMultimédia que não foram anuladas na consolidação. Analisando cada uma delas particularmente: Transferências e Empréstimos 51,9 2,1 12,9 15,0 49,8 1,1 11,8 1,1 13,9 2001/ /2003 Transferências Empréstimos As mais valias com transferências foram consequência das vendas dos direitos desportivo dos jogadores Deco para o Barcelona por 21 milhões de euros, Paulo Ferreira para o Chelsea por 20 milhões de euros E Ricardo Carvalho, também para o Chelsea por 30 milhões de euros. A estes valores deduz-se os custos decorrentes da concretização destas operações bem como o valor residual contabilístico. Em todos os casos a F.C.Porto, SAD não detinha cem por cento dos respectivos direitos, fruto de parcerias estabelecidas com grupos de investidores como por 12

13 exemplo a FP Football Players Fund. Os proveitos decorrentes da venda dos 11 jogadores que serviram para perfazer o portfolio inicial de constituição do FP Football Players Fund Porto estão também aqui contabilizados. Estes jogadores são: Deco Ricardo Carvalho Paulo Ferreira Pedro Mendes Hugo Almeida Benny McCarthy Ricardo Costa Bruno Moraes Vieirinha Ivanildo Paulo Machado As receitas obtidas com o empréstimo de jogadores comprova a sua qualidade, uma vez que apesar de não terem lugar no plantel do F.C.Porto são desejados por outras equipas, nacionais e estrangeiras. Provas UEFA 25,1 9,8 8,8 2001/ /

14 No que respeita à participação em provas europeias, a excelente performance desportiva evidenciada no decorrer desta época permitiu um encaixe financeiro assinalável, decorrente da vitória na UEFA Champions League, tendo ainda assegurado, de forma inequívoca, a disputa da final da Supertaça Europeia, assim como da Taça Intercontinental. Assim sendo, os proveitos decorrentes da presença nestas finais, que ascendem a cerca de 4,4M, estão, de acordo com os princípios contabilísticos vigentes, inscritas no exercício em análise. Sponsorship 9,1 10,4 8,5 2001/ /2003 Apesar das receitas decorrentes das parcerias comerciais terem vindo a crescer de forma sustentada, estas sofreram uma ligeira descida. Este decréscimo ficou a dever-se exclusivamente à diminuição da receita que decorre do contrato em vigor com a PortoComercial. Este valor foi manifestamente menor, uma vez que a PortoComercial se viu privada das receitas do Corporate Hospitality, conjunto de serviços comercializados a empresas. O direito exclusivo a estas receitas foi atribuído ao clube em 2003/04 e nos restantes 14 exercícios à EuroAntas, ao abrigo do contrato celebrado entre várias empresas do grupo F.C.Porto, de forma a cumprir com o project finance para a construção do Estádio do Dragão. 14

15 Os acordos com os principais parceiros comerciais do F.C.Porto como a Nike, Revigrés, PT e BES, têm-se revelado uma importante fonte de receitas, cuja componente variável, em função das vitórias conquistadas na temporada, teve um incremento assinalável. Bilheteira 15,7 3,3 8,5 2,7 2,7 3,0 9,5 2,9 2,8 3,8 5,5 7,0 2001/ /2003 Bilhetes Bilhete Anual Quotas A 26 de Novembro de 2003, o F.C.Porto inaugurou o seu novo palco, o Estádio do Dragão. Com capacidade para cerca de espectadores, esta obra foi a mais importante do clube desde a sua fundação. Uma referência arquitectónica com a assinatura do Arq. Manuel Salgado, está desde a sua inauguração a superar as expectativas quanto à sua performance económica. O rendimento resultante dos jogos de futebol são receitas da FCP-SAD, como são os casos dos lugares anuais ou bilheteira e o rendimento que provém da exploração dos espaços comerciais, parking ou eventos e visitas são receitas operacionais da PortoEstádio, empresa criada para a gestão de equipamentos desportivos. Decorrente do início da utilização do novo Estádio do Dragão, foi possível obter um aumento de cerca de 65% no total das receitas de bilheteira. A comercialização dos lugares-anuais no novo estádio foi um sucesso, permitindo um aumento na ordem dos 95%, em relação a igual 15

16 período do ano passado. Assinale-se que temos cerca de detentores de lugares anuais, que representa 65% do estádio vendido para toda a época. Foi introduzido no final da época, e de forma experimental, o conceito da revenda pelo detentor do lugar anual, do direito de assistir a um jogo em particular. Estes testes decorreram de forma positiva e pretende-se dinamizar este negócio nos próximos exercícios. Nesta área em particular, bem como noutras áreas de negócio, a utilização do Estádio do Dragão teve como consequência, um aumento considerável do volume de negócios. Os espectáculos proporcionados aos adeptos subiram de qualidade, às vitórias juntaram-se momentos de grande espectáculo, emoção e incerteza, e a equipa conseguiu uma brilhante carreira na UEFA Champions League. Todos estes factores contribuíram decisivamente a obtenção de 7M na venda de bilhetes individuais por jogo. T.V. 6,4 6,2 5,9 2001/ /2003 Apesar do mercado televisivo ter sofrido um ligeiro arrefecimento, a FCP-SAD já tinha contratualizado um acordo de cedência dos direitos de transmissão dos jogos da Superliga, que prevê receitas crescentes ao longo das épocas. O facto de em 2002/2003 se ter verificado o valor mais elevado dos últimos 3 anos, justifica-se pelo facto de, nessa época 16

17 desportiva o F.C.Porto ter participado na Taça UEFA, cujo modelo financeiro atribui às equipas a comercialização dos direitos televisivos dos jogos realizados. A estrutura de custos revela que os custos com pessoal têm um peso determinante no orçamento da sociedade. De facto, os salários dos atletas são o factor que tem maior poder de influência sobre a sua performance económica. Estes custos representaram, no exercício, um peso específico de 46% face aos respectivos custos totais. Neste período, os valores inscritos nos custos com pessoal incluem os prémios pagos pela conquista da UEFA Champions League, Superliga e SuperTaça Cândido Oliveira, para além dos valores da rescisão dos contratos de trabalho com vários atletas, nomeadamente, Quintana e Tiago. A estratégia de rescisão contratual com atletas que não fazem parte do plantel antecipa custos e potencia melhores performances financeiras nos exercícios subsequentes. Estrutura de Custos Outros Custos 14% Amortizações 20% Custos Financ.+Extraord. 4% F.S.E' s 14% Custos com Pessoal 46% CMV 2% Além dos custos salariais também aqueles respeitantes às amortizações, maioritariamente incorpóreas e que reflectem o investimento realizado 17

18 na aquisição de jogadores, têm um peso específico considerável, atingindo os 20% em. Salários vs Proveitos Operacionais 37% 2002/ % 2001/ % Um indicador importante numa sociedade desportiva diz respeito aos valores do total de proveitos que são absorvidos pelos custos salariais. Este rácio deverá preferencialmente situar-se abaixo dos 60%. É evidente o esforço realizado na persecução deste objectivo, que permitiu que os custos salariais consumissem apenas 37% do total dos proveitos operacionais obtidos neste período. A estratégia de gestão continua a apontar no sentido de estabilizar este rácio em valores próximos dos 55%. 18

19 Amortizações 19,2 18,7 17,7 2001/ /2003 As amortizações registadas neste exercício diminuíram relativamente ao ano anterior, o que traduz uma diminuição do investimento realizado em imobilizado, maioritariamente composto pelos passes dos atletas. Da análise da estrutura patrimonial da sociedade destaca-se a alteração da tendência de diminuição dos capitais próprios. A obtenção de resultados francamente positivos permitiu o aumento dos capitais próprios em mais de 150%, sendo que estes são, em 30 de Junho de 2004, de 40,9M. Apesar do crescimento do passivo, o aumento verificado no activo mais que compensou os anteriores, permitindo o equilíbrio patrimonial. A principal responsável pelo forte aumento do activo é rubrica dívidas de clientes, onde se encontram contabilizados os valores das transferências de jogadores efectuadas, mas que ainda não foram recebidas em função dos respectivos prazos de pagamento Activo Líquido Capital Próprio Passivo Autonomia Financeira 40% 18% 27% 19

20 A estrutura qualitativa do passivo da sociedade sofreu alterações positivas. Apesar do seu aumento significativo, mais de metade referese a passivo de médio e longo prazo. Um dos motivos que justifica esta tendência assenta no empréstimo obrigacionista contraído neste semestre no valor de 11,5 milhões de euros. A taxa de juro fixada foi de 5,35% e esta operação financeira foi montada de forma a financiar despesas correntes, através do recurso a uma fonte de financiamento alternativa e só possível em função da credibilidade da sociedade junto dos investidores. A comprovar a inversão da tendência da estrutura patrimonial da sociedade está a autonomia financeira. Este rácio indica que os capitais próprios equivalem, em 30 de Junho de 2004, a 27% do activo da sociedade. Esta percentagem torna-se merecedora de maior destaque uma vez que, apesar de o activo ter aumentado cerca de 64M, o aumento do capital próprio foi mais imponente, pois permitiu consolidar a estrutura patrimonial da sociedade Valor Contabilístico do Plantel O valor contabilístico dos atletas sob contrato aumentou ligeiramente neste exercício. A tendência tem sido para a contenção gradual deste montante, através da diminuição do número de jogadores sob contrato e do valor investido em novos jogadores. PortoComercial A PortoComercial é a empresa que desenvolve a componente comercial do futebol nas suas várias áreas, nomeadamente, merchandising, sponsorização e licenciamento e é detida em 93,5% pela F.C.Porto- Futebol,SAD. 20

21 Volume de Negócios 8,4 9,3 7,1 2001/ /2003 Uma análise exclusiva do volume de negócios desta empresa do grupo é inconclusiva. Na verdade o facto deste valor ter diminuído face aos dois exercícios anteriores, deve-se ao facto de a comercialização do negócio Corporate Hospitality ter sido atribuído à EuroAntas (excepcionalmente o F.C.Porto em 2003/04). Esta alteração está inserida no project finance desenhado para o financiamento da construção do Estádio do Dragão, ficando a Euroantas com os respectivos direitos de comercialização, mandatando a PortoComercial para a efectiva comercialização dos lugares para empresas, tendo esta direito a uma comissão pela prestação do serviço. Tendo em contas as outras áreas de negócio podemos concluir que apesar de estarmos ainda numa fase de estagnação económica, a PortoComercial continua a expandir os seus negócios e a aumentar significativamente a sua facturação. 21

22 Merchandising 3,3 2,2 2,6 2001/ /2003 De facto, as receitas inerentes à venda de produtos através dos diversos canais de distribuição existentes, nomeadamente da rede de Lojas Azuis, teve um aumento significativo, na ordem dos 28%. Este crescimento de mais de 0,7M face ao período homólogo anterior teve como principal responsável a abertura de uma nova loja no Estádio do Dragão. Como o início do funcionamento desta loja deu-se apenas do segundo semestre deste ano fiscal, prevê-se ainda um aumento significativo das receitas obtidas com o merchandising para o próximo período. 22

23 Royalties 0,5 0,3 0,4 2001/ /2003 Também as receitas inerentes ao licenciamento de produtos com a marca registada pelo F.C.Porto têm registado aumentos significativos, como se pode constatar no gráfico abaixo, que apresenta a evolução das receitas obtidas com os royalties entre 2001/2002 e e que mostra uma taxa de crescimento de 66%. PortoEstádio A PortoEstádio é uma sociedade especialmente concebida e orientada para a gestão e exploração de equipamentos desportivos, equipamentos que incluem o Centro de Treinos e Formação Desportiva e o novo Estádio do Dragão e é totalmente detida pela F.C.Porto-Futebol,SAD. Apesar de ter sido constituída e iniciado actividade em 2000, só neste exercício económico, com a inauguração do Estádio do Dragão, a PortoEstádio assumiu verdadeiramente as funções para as quais foi concebida. No exercício de 2002/2003 houve já alguma actividade operacional devido ao início da utilização do Centro de Treinos e Formação Desportiva, mas representou um baixo volume de negócios perante o potencial assumido para esta sociedade. Assim, não deverão ser feitas comparações com os exercícios anteriores uma vez que toda a 23

24 estrutura operacional da sociedade foi reformulada, como o comprova o volume de negócios da sociedade que atingiu este exercício o valor de 3,4M, sendo que o máximo apresentado nos outros exercícios não ultrapassou os 0,1M. Estrutura de Proveitos Financ+Extraord 0% Outras Prestações Espaços PublicitáriosServiços 3% Espaços 6% Comerciais+Parking 12% Euro % Eventos 44% Ao analisarmos a estrutura de proveitos da PortoEstádio do exercício torna-se evidente o impacto da realização de eventos para o total dos proveitos da sociedade, que ascende a 2,7M. Estes, no entanto, incluem a realização de eventos desportivos, os jogos da equipa principal do F.C.Porto, mas também as receitas obtidas pela cedência do Estádio do Dragão para a realização do Campeonato Europeu de Futebol, o Euro A realização deste evento ultrapassou as expectativas da PortoEstádio até porque o Estádio do Dragão obteve a nota máxima na organização, o que permitiu a obtenção do total do prémio variável. Com a realização do Euro 2004 a PortoEstádio conseguiu arrecadar cerca de 1M. As receitas obtidas com a cedência de espaço para exploração comercial e para escritórios são a segunda maior fatia da estrutura de proveitos, acumulando um total de 0,4M. Na rubrica de proveitos suplementares incluem-se as visitas ao estádio e a exclusividade de consumo paga pelos bares. As visitas ao estádio são um sucesso e permitem potenciar 24

25 o volume de negócios gerado pela Loja Azul situada no Estádio do Dragão. Com menor expressividade no total dos proveitos encontram-se as receitas obtidas com a publicidade efectuada nos dois painéis electrónicos que se encontram no interior do estádio, mas que estão capacitados dum sistema rotativo que possibilita a projecção de imagem para o exterior, nomeadamente para a Via de Cintura Interna da cidade do Porto. A marca Estádio do Dragão já está criada. A sua imagem é de modernidade, vanguarda e beleza. É uma obra de referência na região e centro de atenções dos visitantes da cidade. Temos como objectivo consolidar a sua imagem de marca. Estrutura de Custos Financ+Extraord 2% Custos com o pessoal 24,7% Amortizações 4,1% Outros Custos Operacionais 0,8% FSE's 68,4% A estrutura de custos, que representa um total de 3,6M, é quase exclusivamente composta pelos Fornecimentos e Serviços Externos e pelos Custos com o Pessoal. Dos Fornecimentos e Serviços apresentados, mais de metade foram os necessários para a realização dos eventos no estádio. Os restantes dizem respeito ao funcionamento diário da sociedade, dos seus colaboradores e infra-estruturas. 25

26 Neste exercício a PortoEstádio apresentou um volume de negócios de cerca de 3,4M, apesar da inauguração do Estádio do Dragão se ter dado já no decorrer do exercício em análise, em Novembro de 2003, e um Resultado Líquido do Exercício de aproximadamente Euros. No próximo exercício, o primeiro em que o Estádio do Dragão estará disponível desde o início do período, prevê-se um aumento do volume de negócios superior a 50%. Volume de Negócios 5,2 3,4 REAL ORÇ 2004/2005 Este aumento de 1,8M é principalmente explicado por um maior período de exploração do Estádio do Dragão, o que permitirá à PortoEstádio obter maiores receitas com a cedência de espaço para exploração comercial e escritórios. Apesar de não estar previsto nenhum evento com a dimensão do Euro 2004, a realização de um maior número de jogos e de eventos não desportivos no estádio irá permitir um valor global de serviços em eventos superior ao do exercício em análise. PortoMultimédia A actividade da PortoMultimédia consiste na gestão do website do F.C.Porto na internet ( 26

27 Esta sociedade, participada em 59% pela F.C.Porto-Futebol,SAD, procura adequar os conteúdos às necessidades comerciais do F.C.Porto e aos interesses dos adeptos do clube, possibilitando online, para além da comercialização dos produtos oficiais do F.C.Porto, o serviço de venda de bilhetes e a renovação e aquisição de Lugares Anuais. Com a inauguração do Estádio do Dragão, uma infra-estrutura desportiva moderna e preparada para receber os mais importantes jogos de futebol, e que proporcionará aos seus visitantes excelentes condições de hospitalidade e conforto, surgiu uma nova oportunidade de negócio para a PortoMultimédia. Esta sociedade, prepara o seu envolvimento na gestão de alguns negócios relacionados directamente com este palco, designadamente o sistema interno de televisão (CATV). Este activo permite a gestão de conteúdos, venda de publicidade e serviços de MMS e SMS. O F.C. Porto lançou também um conceito inovador para comercializar os lugares anuais do Estádio do Dragão criando o DragãoNET. Este serviço vai permitir aos adeptos do F.C. Porto que não são sócios do clube assistir a todos os jogos da equipa na Superliga e na primeira fase da UEFA Champions League, participando no espectáculo desportivo que certamente irá ter lugar no Estádio do Dragão. A PortoMultimédia desenvolveu o serviço de revenda de lugares anuais, produto comercializado pela F.C.Porto-Futebol,SAD que permite aos respectivos titulares o acesso aos jogos disputados pelo F.C.Porto na qualidade de visitado, durante toda a temporada. Com este serviço deverá ser possível potenciar maiores assistências nos jogos e ir ao encontro das expectativas dos adeptos do clube. Esta sociedade está na fase final da implantação dos serviços online, através de um acesso directo ás bases de dados da gestão de bilhética e associados. Estes serviços são a venda de bilhetes, pagamentos de quotas, inscrição de sócios e consulta da ficha de sócio com possibilidade de actualização de dados. 27

28 Neste exercício a PortoMultimédia apresentou um volume de negócios de cerca de 0,4M, que reflecte a especialização no exercício do adiantamento recebido pela cedência à Sportinveste Multimédia, em regime de exclusividade e por um prazo de 10 anos, de um conjunto de direitos susceptíveis de comércio online. O Resultado Líquido do Exercício foi de aproximadamente ( Euros). 4. Factos Relevantes Ocorridos após o Termo do Exercício Depois do sucesso desportivo dos dois últimos anos, o mercado agitouse, tendo os jogadores do F.C. Porto como principal alvo. De facto, as saídas de jogadores como Deco, Paulo Ferreira e Ricardo Carvalho (cujas mais valias estão contabilizadas neste exercício) ou de Pedro Mendes (cujas mais valias apenas aparecerão em 2004/2005, já que esse acordo foi estabelecido em Julho) mas também de Alenichev, motivaram a necessidade da aquisição de valores que permitam trabalhar no sentido de reconquistar o título nacional e defender com dignidade o título europeu. Foi assim realizado investimento na aquisição dos passes dos jogadores Seitaridis, Pepe, Diego, Luis Fabiano, Hélder Postiga e Ricardo Quaresma, entre outros. Aliás assume relevância a apresentação pública da contratação de Diego e sobretudo Luís Fabiano, realizada no Estádio do Dragão e perante milhares de fãs, numa demonstração da grande dinâmica e crença dos adeptos na qualidade inequívoca destes atletas. A Supertaça Cândido de Oliveira foi disputada em Coimbra e opôs F.C. Porto e Benfica. O Campeão Nacional saiu vencedor com um golo do novo ala direito da equipa, ex-barcelona, Ricardo Quaresma. A 27 de Agosto, disputou-se no Mónaco a final da Supertaça Europeia, num jogo que colocou frente a frente F.C. Porto, campeão europeu e Valência, vencedor da Taça UEFA. A equipa espanhola saiu vencedora por

29 Entretanto foram disponibilizados aos adeptos vários produtos como os lugares anuais para a época 2004/2005, sendo que as expectativas estão a ser cumpridas com a comercialização de cerca de lugares, que corresponde a 64% do estádio vendido para toda a temporada. Dado que o preço médio por lugar cresceu cerca de 18%, o cash-flow gerado já é quase 20% superior. A estrutura patrimonial da sociedade melhorou consideravelmente nos primeiros meses do exercício 2004/05, em função da diminuição do passivo decorrente do cash-flow gerado com a campanha na UEFA Champions League e com as transferências concretizadas. 5. Perspectivas Futuras A assembleia geral da sociedade reelegeu o Conselho de Administração para um mandato que terminará em os accionistas elegeram os novos corpos sociais por unanimidade. As projecções financeiras apontam para um exercício equilibrado em 2004/05. Numa perspectiva mais alargada não podemos deixar de sublinhar o facto de na edição 2005/06 da UEFA Champions League dois clubes portugueses terem acesso directo garantido e um terceiro ter direito a participar numa eliminatória de qualificação. Este facto, concretizado em consequência da capacidade competitiva do F.C.Porto evidenciada nos últimos anos na Europa do futebol, faz diminuir o risco financeiro da nossa actividade. A estratégia para os próximos exercícios continua a apontar para uma maior aposta na negociação de contratos com jogadores que privilegiem a componente variável da remuneração. A FCP-SAD constituiu um grupo de trabalho que estudou o impacto das IAS na situação patrimonial e económica da sociedade. Daqui resultou 29

30 um plano de acção que está a começar a ser implementado. A utilização das IAS é obrigatória, no caso da FCP-SAD, a partir de 1 de Julho de Relativamente à questão recorrente do cumprimento do Artº35 do Código das Sociedades Comerciais, observa-se que a estrutura de capitais da sociedade melhorou significativamente neste exercício, em função dos resultados apresentados. No final deste exercício a FC Porto Futebol, SAD cumpre esta obrigação, uma vez que o capital próprio da sociedade é 40,9M, bem superior a metade do capital social (37,5M ). 6. Proposta de Aplicação de Resultados No exercício económico de, no que respeita às contas individuais, a Futebol Clube do Porto Futebol, SAD obteve um Resultado Líquido do Exercício positivo de ,64 Euros (vinte e quatro milhões, setecentos e vinte e dois mil, novecentos e treze euros e sessenta e quatro cêntimos). Nos termos do artigo 376º do Código das Sociedades Comerciais, o Conselho de Administração propõe a seguinte aplicação do lucro apurado no exercício: Para Resultados Transitados : ,64 Euros Porto, 1 de Outubro de

31 O Conselho de Administração, Jorge Nuno Lima Pinto da Costa Adelino Sá e Melo Caldeira Fernando Soares Gomes da Silva Reinaldo da Costa Teles Pinheiro Rui Miguel Duarte Alegre 31

32 B. Demonstrações Financeiras Consolidadas e Anexos 1. Balanço Consolidado em 30 de Junho de 2004 e 2003 (montantes expressos em euros) Exercícios Notas AB AP AL AL ACTIVO Imobilizado: Imobilizações incorpóreas: Despesas de instalação Propriedade industrial e outros direitos Valor do plantel Imobilizações em curso Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Investimentos financeiros: Participações em empresas do grupo e associadas Circulante Existências Mercadorias Dívidas de terceiros Médio e longo prazo: Clientes, c/c Clientes Títulos a receber Dívidas de terceiros - Curto prazo: Clientes, c/c Clientes Títulos a receber Clientes de cobrança duvidosa Estado e outros entes públicos Outros devedores Depósitos bancários e caixa: Depósitos bancários Caixa Acréscimos e diferimentos: Acréscimos de proveitos Custos diferidos Total de amortizações Total de provisões Total do activo

33 1. Balanço Consolidado em 30 de Junho de 2004 e 2003 (cont.) (montantes expressos em Euros) Notas CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio Capital Acções próprias valor nominal - - Acções próprias descontos e prémios - - Prestações suplementares - - Prémios de emissão de acções Diferenças de consolidação Ajustamentos partes de capital em filiais e associadas - - Reservas: Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Resultado consolidado líquido do exercício TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO INTERESSES MINORITÁRIOS Passivo Dívidas a terceiros Médio e longo prazo: Empréstimos por obrigações Dívidas a instituições de crédito 33 e Fornecedores de imobilizado, c/c Fornecedores de imobilizado Títulos a pagar Dívidas a terceiros - Curto prazo: Dívidas a instituições de crédito Fornecedores, c/c Fornecedores Títulos a pagar Fornecedores Facturas em recepção e conferência Fornecedores de imobilizado, c/c Fornecedores de imobilizado Títulos a pagar Estado e outros entes públicos Outros credores Acréscimos e diferimentos: Acréscimos de custos Proveitos diferidos TOTAL DO PASSIVO TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO

34 2. Demonstração Consolidada de Resultados por Naturezas em 30 de Junho de 2004 e 2003 (montantes expressos em euros) Notas CUSTOS E PERDAS Custos de mercadorias vendidas Fornecimentos e serviços externos Impostos Custos com o pessoal Outros custos operacionais 27 e Amortizações do exercício Provisões do exercício A Juros e custos similares C Custos e perdas extraordinários E Imposto sobre o rendimento do exercício G Interesses minoritários Resultado consolidado líquido do exercício PROVEITOS E GANHOS Vendas mercadorias Prestações de serviços Proveitos suplementares Subsídios à exploração B Outros juros e proveitos similares D Proveitos e ganhos extraordinários F Resumo: Resultados operacionais: (B)-(A) = Resultados financeiros: (D-B)-(C-A) = Resultados correntes: (D)-(C) = Resultados antes de impostos: (F)-(E) = Resultado consolidado com int. minoritários: (F)-(G)=

35 3. Demonstração Consolidada de Resultados por Funções em 30 de Junho de 2004 e 2003 (cont.) (montantes expressos em euros) Vendas e prestação de serviços Custo das vendas e prestação de serviços Resultados brutos Custos de distribuição Custos administrativos Outros proveitos operacionais Resultados operacionais Custo líquido de financiamento Ganhos/(perdas) em filiais e associadas - - Ganhos/(perdas) em outros investimentos - - Resultados correntes Impostos sobre os resultados correntes Resultados correntes após impostos Resultados extraordinários - - Impostos sobre os resultados extraordinários - - Resultados consolidados líquidos Resultados por acção 1,65-1,2 35

36 4. Anexo às Demonstrações Financeiras em 30 de Junho de 2004 e 2003 Nota introdutória A Futebol Clube do Porto Futebol, S.A.D. ( FCPorto, SAD ou Sociedade ), com sede na Av. Fernão Magalhães, 1862, Torre das Antas-14º, Porto, foi constituída em 10 de Julho de A sua actividade principal consiste na participação na modalidade de futebol em competições desportivas de carácter profissional, promoção e organização de espectáculos desportivos. As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade para a apresentação de demonstrações financeiras consolidadas. As notas cuja numeração é omitida neste anexo não são aplicáveis ao Grupo ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras consolidadas anexas. Bases da consolidação As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal e, portanto, de acordo com os princípios contabilísticos e normas de consolidação consignados no Plano Oficial de Contabilidade, com as alterações que lhe foram introduzidas pelo Decreto-Lei 238/91, de 2 de Julho, e com as directrizes contabilísticas da CNC. 1. Empresas incluídas na consolidação As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Junho de 2004, são as seguintes: Empresa Sede social Percentagem capital detido Futebol Clube do Porto Futebol, S.A.D. Porto Empresa mãe PortoComercial, S.A. Porto 93,5% FCPortoMultimédia, S.A. Porto 59% PortoEstádio, S.A. Porto 100% Estas empresas subsidiárias foram incluídas na consolidação, pelo método de integração global, com base no estabelecido na alínea a) do nº 1 do Artigo 1º do Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho (maioria dos direitos de voto)). 36

37 7. Número médio de pessoal Nos exercícios findos em 30 de Junho de 2004 e 2003, o número médio de pessoal ao serviço das empresas incluídas na consolidação foi como segue: Órgãos Sociais (*) 8 6 Administrativos Quadro Técnico 8 9 Quadro Técnico Auxiliar Atletas (*) Incluem um administrador não executivo. 10. Diferença de consolidação Incluídas no capital próprio Movimentos Descrição Saldo inicial do exercício Saldo final PortoComercial, SA Os saldos apresentados nesta rubrica foram originados na primeira consolidação de demonstrações financeiras e correspondem à diferença entre o custo de aquisição das partes de capital detidas e a proporção dos capitais próprios que elas representavam, reportadas a 31 de Julho de Desta forma, esta rubrica compreende os resultados e reservas das empresas subsidiárias e associadas, acumulados até à data da primeira consolidação. 15. Consistência na aplicação de critérios valorimétricos Os principais critérios valorimétricos utilizados pelo Grupo foram consistentes entre as empresas incluídas na consolidação e são os descritos na Nota Critérios de contabilização das participações em associadas As empresas englobadas na consolidação que detêm participações financeiras em associadas, adoptam o critério de as valorizar nas suas demonstrações financeiras individuais pelo custo de aquisição. Os critérios de contabilização utilizados para a valorização das participações financeiras em empresas associadas não consolidadas são os expostos na Nota

38 23. Bases de apresentação e principais critérios valorimétricos utilizados Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 1), mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal. Princípios de consolidação A consolidação das empresas subsidiárias referidas na Nota 1, efectuou-se pelo método de integração global. As transacções e saldos significativos entre as empresas foram eliminados no processo de consolidação. O valor correspondente à participação de terceiros nas empresas subsidiárias é apresentado no balanço na rubrica de interesses minoritários. As diferenças de consolidação, decorrentes da diferença entre o valor contabilístico das partes de capital e o valor da proporção do capital próprio que elas representam, reportados a 31 de Julho de 1998, foram registados no balanço consolidado no capital próprio. Os investimentos financeiros representativos de partes de capital em empresas participadas em menos de 20%, foram valorizados ao custo de aquisição, ou pelo seu valor estimado de realização, quando este é mais baixo. Principais critérios valorimétricos Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, foram os seguintes: a) Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, à excepção do valor do plantel, o qual é acrescido do prémio de assinatura do contrato pago aos atletas, nos termos do nº 4 do artigo 3º da Lei nº. 103/97 de 13 de Setembro. O saldo da rubrica Valor do plantel inclui os custos associados à aquisição dos direitos de inscrição desportiva dos jogadores. Caso se estime uma perda no valor de realização destes direitos de inscrição desportiva de jogadores, o correspondente efeito é registado nas demonstrações financeiras. As amortizações do imobilizado incorpóreo são calculadas segundo o método das quotas constantes, utilizando-se para o efeito as taxas máximas definidas no Decreto Regulamentar nº 2/90, de 12 de Janeiro, à excepção do valor do plantel, o qual é amortizado em função da duração do contrato celebrado 38

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