PPR sofrem xeque-mate

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1 outubro edição mensal Os conselhos financeiros da Deco Proteste Esta revista faz parte integrante da Proteste Investe n.º 768 PPR sofrem xeque-mate Conheça as melhores estratégias para poupar agora para a sua reforma garantido Adeus, Certificados do Tesouro. Olá, Obrigações do Tesouro Pág. 6 Imobiliário Lisboa está sobrevalorizada. Conheças as zonas mais baratas Pág. 16 Fundos Dê mais potencial à sua carteira com fundos que investem na China Pág. 22 Dia Mundial da Poupança: descubra os produtos que deve ter Pág. 14

2 sumário Quem somos Destaques desta edição Vantagens e serviços para associa Esta revista faz parte integrante da Proteste Investe n.º 768. Propriedade/Redação DECO PROTESTE, Editores, Lda. Av. Eng.º Arantes e Oliveira, n.º 13, 1.º B, Lisboa. Editora registada sob o número NIPC: Diretor e editor Pedro Moreira. Redação Ana Filipa Gaspar, David Almas. Analistas financeiros Ações nacionais: João Sousa (banca); Luís Pinto (construção, cimento, bens de consumo, papel); Pedro Catarino (distribuição, media, autoestradas, serviços informáticos); Rui Ribeiro (telecomunicações, papel, energia); outros valores mobiliários e instrumentos financeiros: António Ribeiro, João Sousa, Jorge Duarte, Pedro Barata. Na análise do mercado externo, a PROTESTE INVESTE colabora com um grupo de organizações de consumidores europeias com as quais definiu metodologias de análise idênticas a quem cede e de quem recebe alguns conteúdos. São elas: Euroconsumers S.A. Avenue Guillaume 13b, L-1651 Luxembourg. Altroconsumo Edizioni Finanziarie S.R.L. Via Valassina 22, Milano. Test-Achats S.C. Rue de Hollande 13, 1060 Bruxelles. OCU Ediciones S.A. C/ Albarracín 21, Madrid. As análises publicadas na PROTESTE INVESTE são independentes e elaboradas de acordo com uma metodologia que poderá consultar no endereço As análises nunca são enviadas à entidade emitente dos instrumentos financeiros objeto de avaliação e, por isso, não estão sujeitas a alterações a pedido destas. A DECO PROTESTE e os responsáveis pela informação financeira não têm interesses suscetíveis de prejudicar a objetividade da mesma. Os nossos conselhos baseiam-se em análises internas e em fontes externas fiáveis. É impossível fazer previsões totalmente exatas ou garantir o sucesso total dos conselhos apresentados. Conselho de Gerência Vasco Colaço, Luís Silveira Rodrigues e Alberto Regueira em representação da DECO, detentora de 2 do capital, e Yves Genin, Armand de Wasch, Benoît Plaitin em representação da Euroconsumers que detém 7 do capital. Tiragem exemplares. Registo no ICS n.º Depósito legal n.º /96. Assinaturas Tel: Fax: assinaturas@deco.proteste.pt. Assinatura anual: 220,20 ( 18,35 por mês), 48 edições semanais de 12 páginas + 11 edições mensais de 32 páginas. Impressão Sogapal, Sociedade Gráfica da Paiã, S.A., Av. dos Cavaleiros, n.º 35 35A, Portela da Ajuda. Fotografia e ilustração Getty Images, Joana Saramago, Ricardo Bento, Shutterstock. Todos os direitos de reprodução, adaptação e de tradução são reservados e a utilização para fins comerciais é proibida. Gráficos Thomson Financial Datastream e DECO PROTESTE. modernize a sua estratégia deixe os PPr de lado: são caros e rendem pouco. Está na hora de atualizar o seu plano de reforma. descubra os melhores investimentos. 14 bê-á-bá da poupança 8 nas vésperas do dia mundial da Poupança, há um vasto leque de escolhas para quem quer poupar, mas nem todas são boas opções mundo Pensões de velhice estão em dieta um pouco por todo o mundo. garantido As Obrigações do Tesouro são a alternativa aos Certificados do Tesouro. dossiê Saiba poupar para a reforma pondo os PPR de lado. teste Fomos em busca de propostas para aplicar poupanças para a reforma. análise Nas vésperas do Dia Mundial da Poupança, descubra as suas opções. imobiliário Os apartamentos da capital ainda estão sobrevalorizados. risco As empresas farmacêuticas devem ser incluídas na sua carteira. Fundos O recuo dos mercados acionistas da China é uma oportunidade para investir. Descubra os fundos chineses que recomendamos. Fórum Saiba porque o risco de investir nas obrigações da Parpública, controlada pelo Governo, é superior ao do Estado português. Seja nosso fã no Facebook facebook.com/protesteinveste 2 Proteste investe 768 edição mensal outubro

3 dos Atualidade em revista Editorial Pedro Moreira mais lidos no portal financeiro Não perca as últimas análises da PROTESTE INVESTE em ProteJa o seu PatriMÓnio com DePÓsitos a PraZo Investir num depósito de médio prazo afasta as suas poupanças do turbilhão dos mercados. Descubra as aplicações mais generosas. superdepósitos a encolher As melhores taxas do mercado já não são exclusivas para novos clientes ou novos montantes. impostos Para 2013: tudo Por um DÉFice De 4, Depois de o Governo ter deixado cair a subida da taxa contributiva para a Segurança Social, não se esperavam medidas brandas. ouro: Preço Por GraMa À semelhança de outros metais, o ouro é transacionado na bolsa. Descubra quanto vale o ouro que tem em casa. Calcule o valor do ouro que tem em casa em deco.proteste.pt/investe/preco-ouro Junte-se aos mais de 3500 fãs na nossa nova página no Facebook. Tenha acesso às novidades em primeira mão. Ajude-nos a escolher os temas das nossas análises, coloque as suas dúvidas e eleja os ativos que serão alvo das nossas recomendações. Prepare-se para a reforma Antes de 2020 chegar ao fim, as contas do subsistema previdencial da Segurança Social, aquele que recebe as contribuições dos trabalhadores e empresas e paga pensões e subsídios a quem precisa, ficam a zeros. Nessa altura é ativado o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS), um mealheiro de emergência criado em 1989 e fundado com as receitas extraordinárias obtidas com a introdução de um novo sistema tributário e o património imobiliário das instituições da Segurança Social. Porém, os milhões de euros que o Governo estima que o FEFSS terá no final de 2012 não chegarão para pagar um ano de pensões, quanto mais subsídios. Este é o cenário traçado na proposta de Orçamento do Estado para É verdade que o relatório estima que o FEFSS poderá crescer até milhões de euros em Todavia, além de ser otimista, esse montante é equivalente a pouco mais de um ano de pensões e de subsídios. É fundamental que cada um poupe para a sua reforma. A par do FEFSS, outra invenção governamental de 1989 foram os planos de poupança-reforma (PPR). Os portugueses estavam então lentamente a regressar aos fundos de investimento, depois de muitos anos pós-25 de Abril restritos aos depósitos bancários e aos Certificados de Aforro. Nos primeiros tempos, era possível deduzir ao IRS a totalidade da aplicação em PPR até ao limite de 500 contos (cerca de 2494 euros). As companhias de seguros e as sociedades gestoras de fundos aproveitaram naturalmente para engordar. O sucesso foi estrondoso: até 2010, o montante aplicado subiu todos os anos até atingir milhões de euros. Só quando a crise se instalou por cá e os benefícios fiscais foram dramaticamente cortados é que o dinheiro começou a sair dos PPR. Em apenas ano e meio, esfumaram-se um quinto das aplicações em PPR. Desde que os benefícios fiscais foram cortados que a Proteste Investe não aconselha novas subscrições de PPR: os custos são demasiado elevados para deixar o dinheiro a render pouco. Agora que as prestações do crédito para aquisição de habitação própria e permanente estão prestes a permitir o resgate antecipado sem penalizações fiscais, pode ser uma boa altura para reaver o seu dinheiro. Analise a sua situação antes de decidir. É muito provável que o seu dinheiro renda mais seguindo uma das estratégias que revelamos no Dossiê, que pode conhecer a partir da página 8.

4 MUNDO PeNsÕes De VeLHICe em DIeTa Em todo o mundo, as reformas são cada vez mais baixas. É preciso poupar para compensar a perda do poder de compra 51,0% 50,0% eua 47,6% 41, reino unido PorTuGaL 89,8% 54,1% 68,8% 60,4% 79,8% 69,2% 88,3% 84,9% alemanha frança espanha DINamarCa 71,8% 57,9% 99,9% 111,2% GrÉCIa 45,1% 32,2% méxico 68,9% É quanto representa, em média, a primeira pensão em percentagem do último vencimento líquido nos países da OCDE

5 A percentagem indica quanto do último salário é coberto pela primeira pensão, depois de descontados os impostos 59,1% 39,7% JaPÃo Reformas GaraNTem menos As pensões garantem cada vez menos o nível de vida dos recém-reformados Quem se reformasse em 2005 com uma carreira completa de descontos ao nível médio de Portugal, poderia estimar que a sua primeira pensão garantiria cerca de 79,8% do último vencimento líquido. Quem passasse à reforma em 2011, em média, a taxa de substituição seria de 69,2%, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico. Esta tendência de descida do poder de compra das pensões acontece um pouco por todo o mundo, mesmo em países em que as pensões eram baixas, como o México (onde a taxa de substituição líquida das pensões médias baixou de 45,1% para 32,2% entre 2005 e 2011). A Dinamarca é um caso raro em que a taxa de substituição subiu substancialmente (de 54,1% nos vencimentos médios em 2005 para 89,8% em 2011). PorTuGueses fogem Dos PPR Em apenas 1 ano, o património aplicado em PPR desceu 2,5 mil milhões de euros A quase eliminação dos benefícios fiscais dos planos de poupança-reforma (PPR) afastaram os portugueses destes instrumentos de aforro desenhados para o longo prazo. Em 2011, o valor patrimonial dos PPR reduziu-se em 2,5 mil milhões de euros, o equivalente a uma queda de quase 15 por cento, segundo as estatísticas oficiais. Para a maioria dos investidores, não recomendamos a subscrição de PPR: a rentabilidade tem sido baixa e as comissões são elevadas. Porém, se já tem algum destes planos na sua carteira, pode fazer sentido transferi-lo para uma alternativa mais rentável. Saiba mais no Dossiê desta edição, a partir da página 8. Valor global dos PPR, em milhões de euros austrália 52,4% 58,9% Taxa de substituição das pensões, líquida de impostos e outras contribuições obrigatórias, para uma carreira completa de vencimento médio. Fonte: OCDE

6 GARANTIDO Obrigações do Tesouro adeus, CerTIfIcaDos Do TesoUro Com o fim dos Certificados do Tesouro, as Obrigações do Tesouro tornam-se numa opção incontornável para quem quer rentabilizar as poupanças 94 MIL MILHÕES Era o valor total das Obrigações do Tesouro emitidas pelo Estado à data de 3 de outubro de % Era o rendimento anual líquido oferecido pela OT Junho 2012 quando lançámos o protocolo ao lado, em novembro de % É o peso máximo que a dívida pública (OT e Certificados de Aforro) deve ter no total das suas poupanças D esde que foram lançados, em julho de 2010, até serem suspensos, em setembro passado, que os analistas da PROTESTE INVESTE recomendaram os Certificados do Tesouro (CT) a quem queria aplicar a mais de cinco anos e com a garantia de capital. Agora, face ao reduzido sucesso do produto, como esclareceu a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, já não é possível subscrever esses Certificados. As Obrigações do Tesouro (OT), que já eram uma alternativa aos CT para as poupanças de médio e de longo prazo, são agora um caminho incontornável para os investidores que queiram rentabilizar as poupanças. rendimentos a diminuir Há 1 ano, a desconfiança dos investidores face a Portugal atingiu o seu máximo. Os preços pagos nos negócios sobre muitas OT traduziam-se em taxas anuais efetivas líquidas acima dos 10 por cento. Nessa altura, lançámos um primeiro protocolo com a Optimize, o Tesouro 24 meses, para que os nossos leitores, nomeadamente os menos acostumados às lides bolsistas, pudessem beneficiar facilmente das altas rentabilidades das OT com prazos mais curtos. Ao longo dos últimos meses, os investidores recuperaram parte da confiança em Portugal e a maior procura de OT levou ao aumento das cotações e à diminuição das rentabilidades potenciais. A compra de OT no auge da crise de confiança revelou-se uma aposta muito rentável. Por exemplo, a OT que se venceu em junho passado possibilitou um ganho anual líquido próximo de 18% aos investidores que a adquiriram em novembro de É claro que o risco do investimento não podia, nem pode ser, ignorado. Embora Exclusivo: Protocolo para investir em Obrigações do Tesouro As contas Optimize Gestão Privada Tesouro 24 meses e Tesouro 5 anos, que negociámos com a sociedade gestora Optimize, facilitam a aplicação em Obrigações do Tesouro. A primeira investe em OT que se vencem nos próximos 24 meses e a segunda abrange as OT com prazos até 5 anos. Para saber mais, vá a deco.proteste.pt/investe/protocolos ou telefone-nos para o ( da rede móvel). Condições especiais para subscritores Os subscritores da PROTESTE INVESTE podem aceder a estas contas da Optimize com montante mínimo e custo inferiores aos restantes investidores: 10 mil euros (em vez de 20 mil euros) e comissão anual de gestão de 0, (em vez de 1%). 6 Proteste investe 768 edição mensal outubro

7 consideremos muito improvável, a hipótese do Estado entrar em incumprimento financeiro não é nula. Por isso, a dívida pública, que inclui as OT e os Certificados de Aforro, não deve representar mais de 20% das suas poupanças. Juros das obrigações rendimento em Queda Longe dos máximos de há 1 ano, as taxas de rentabilidade potencial das OT ainda permanecem atrativas 20% 1 NOME Jul ,7% Jan , 0% Jan 2011 Out 2012 OT Junho 2014 OT Junho 2020 OBRIGaÇÕES DE LoNgo prazo RENDEM mais ainda há oportunidades O nível das taxas aproxima-se dos valores registados antes do pedido de auxílio financeiro à troika. Porém, investir em OT continua a ser uma opção rentável e de baixo risco. Para um prazo de 5 anos, o rendimento anual líquido ronda 4,4 por cento. A cerca de 10 anos oferecem 6,1%. Estas taxas estão garantidas desde que respeitadas 2 condições: é preciso manter a OT até ao vencimento e assume-se que o Estado irá pagar todos os juros e o reembolso de capital como prometido. A negociação das OT é feita na bolsa de Lisboa à semelhança das ações nacionais. Por isso, terá de recorrer ao seu banco ou à sua corretora para efetuar a aquisição. Devido aos custos de transação aconselhamos um investimento mínimo de 2500 euros que permite diluir essas comissões. A transação de obrigações tem muitas especificidades como juros corridos e cotações em percentagem do valor nominal. Se está pouco à vontade com estes termos, consulte o módulo didático no nosso portal financeiro ou, se pretende adquirir uma OT com um prazo até cinco anos e dispõe de dez mil euros, recorra ao protocolo que negociámos com a Optimize. Saiba mais na caixa da página ao lado. Em meados de outubro, as cotações das obrigações ofereciam aos investidores rentabilidades líquidas até 6,2% por ano MeSeS ATÉ maturidade TAXA De CUPÃo LÍQUIDA COTAÇÃO (% Do VAloR NomINAl) TAXA ANUAl efetiva líquida OT setembro , 101,8% 2,1% OT Junho ,30% 100,1% 3,2% OT Outubro ,70% 98,8% 3,2% OT Outubro ,50% 96,8% 3,4% OT Fevereiro ,80% 102, 4,0% OT Outubro ,20% 95,4% 4,2% OT Outubro ,30% 93,8% 4,4% OT Junho ,30% 88,4% 5,3% OT Junho ,60% 85, 5,8% OT Junho ,60% 81,2% 6,2% OT Abril ,90% 75,6% 6,1% OT Outubro ,70% 78,3% 6,1% OT Abril , 59,2% 6,2% NÚmeros Do mês Outubro de 2012 os juros estão cada vez mais baixos. a Euribor continua a diminuir e o banco de Portugal continua a pressionar a descida das taxas. no futuro, a subida da taxa de imposto irá comprimir ainda mais o rendimento líquido. certificados De aforro (1) série c (taxa + prémio) 2,4% séries a e b (taxa + prémio) 2,4% certificados Do tesouro em setembro deixou de ser possível fazer novas subscrições deste produto de aforro. se já tem, deve manter pelo menos durante cinco anos para conseguir um bom rendimento. sobe e Desce 26, de imposto o imposto sobre os juros das aplicações passa de 2 para 26, e para 28% em ,8% em agosto taxa média bruta dos depósitos até 1 ano, diz o banco de Portugal. era 4% há 1 ano os MelHores DePÓsitos (1) 1 mês Privatbank (e-depósito) 2,4% 3 meses Privatbank (e-depósito) 3,9% 6 meses Privatbank (e-pé de Meia) 4,0% 12 meses Privatbank (e-pé de Meia) 4,1% taxa média de um depósito de 5000 euros a 12 meses 1,7% (1) Taxa anual nominal líquida (TANL).

8 DOSSIÊ Reforma modernize a sua estratégia Deixe os PPR de lado: são caros e rendem pouco. Está na hora de atualizar o seu plano de jogo. Descubra os melhores produtos para preparar a sua reforma O s pés-de-meia dos portugueses estão a abandonar os planos de poupança-reforma (PPR). O ritmo é acelerado: em 2011, o património dos PPR caiu 14,9%, o equivalente a 2,5 mil milhões de euros. As estatísticas oficiais mostram que a queda ainda não parou: no primeiro semestre, a poupança nacional em PPR voltou a descer perto de 5,5 por cento. No início de julho, a riqueza global dos PPR era de cerca de 13,5 mil milhões de euros, um valor que não se registava desde É pouco provável que o abandono dos PPR fique por aqui. Em setembro, a Assembleia da República aprovou uma alteração às regras dos planos que autoriza o reembolso sem penalizações quando os montantes são utilizados para o pagamento de prestações de créditos para aquisição de habitação própria e permanente. Esta novidade entrará em vigor nos próximos meses. Antes, só era possível o resgate do dinheiro aplicado em PPR sem se ser penalizado pelo fisco a partir dos 60 anos ou após a aposentação por velhice. Há, no entanto, situações excecionais que autorizam o reembolso quando o subscritor ou algum dos membros do agregado familiar vive especial dificuldade: desemprego de longa duração (trabalhadores que estejam há mais de 12 meses desempregados e inscritos em centros de emprego); doença grave; incapacidade permanente para o trabalho; falecimento do titular. Em breve, quem tem um PPR poderá resgatá-lo também para pagar as prestações da casa. baixo rendimento, custo elevado Os instrumentos que mais se assemelham a PPR são os fundos mistos defensivos, que aplicam até 30% das suas carteiras em ações. As diferenças de rendimento não são muito significativas: os fundos mistos defensivos registaram, em média, uma perda de 5,8% em 2011, superior ao apresentado pelos PPR defensivos e neutros, mas inferior aos PPR agressivos, com maior componente de ações, como pode constatar na 8 Proteste investe 768 edição mensal outubro

9 figura ao lado. Assim, em termos de rendimento, os fundos PPR não são uma categoria que se destaque, comparativamente aos fundos mistos, sendo apenas mais moderados nos ganhos e nas perdas. Além disso, os PPR apresentam comissões bastante superiores aos de outras categorias de produtos. Os 25 seguros PPR de capital garantido que participam no nosso estudo comparativo renderam, em média, 2,3% em 2011 e 2,6% nos últimos 5 anos civis. Os seguros PPR sem capital garantido são em menor número (apenas 10 no nosso estudo) e perderam, em média, 2,7% em 2011 e tiveram uma performance nula nos últimos 5 anos. Estes seguros PPR sem capital garantido são semelhantes aos fundos PPR e, por sua vez, comparáveis aos fundos mistos. Um dos aspetos que sempre criticámos nos PPR são as pesadas comissões. Nos seguros PPR de capital garantido, o custo médio de subscrição é 1 por cento. Embora esteja a descer, há seguros que cobram comissões exorbitantes: é o caso do Prévoir PPR Prémios Periódicos, que cobra até 5,3% por cada entrega. Ainda que garanta um rendimento de 2,, as comissões anulam todo o rendimento e o aforrador fica a perder. É um mau negócio! Nos PPR sob a forma de fundo, esta comissão é mais baixa do que nos seguros: em média, de 0,7 por cento. Se compararmos as comissões aplicadas nos PPR com a dos fundos mistos, por exemplo, as diferenças são substanciais, como pode ver na figura em cima. Este fator também irá pesar na escolha do consumidor, agora que os PPR já não permitem as deduções fiscais. Quem já tem o que deve fazer? À semelhança do ano anterior, não recomendamos a subscrição nem o reforço de PPR a todos os que já não podem usufruir do benefício fiscal. No quadro ao lado apresentamos os três PPR mais rentáveis de cada categoria nos últimos 3 anos. Se o desempenho do seu PPR não o satisfaz, pode e deve transferi- -lo para um PPR mais rentável e com menos comissões. Atualmente, a comissão de transferência é, no máximo, de 0, e apenas permitida nos produtos de capital garantido, como a maioria dos seguros. Se tem um fundo PPR, sem capital garantido, transferir para outro PPR não acarreta qualquer custo. Se aderiu ao nosso protocolo DECO/SGF, também não recomendamos novas entrerendimento médio AgrESSiVoS PErdem Os fundos PPr agressivos lideram as perdas em Os seguros PPr com capital garantido ganharam 2,3% -10,0% -2,8% -2,7% Fundos PPR agressivos Fundos PPR defensivos e neutros Seguros PPR sem garantia de capital Seguros PPR com garantia de capital 2,3% ComissÕes médias PPr ContinuAm CAroS Os seguros PPr apresentam comissões de subscrição mais altas e os fundos PPr cobram mais pela gestão e depósito 0,7% 1,0% 0,0% Subscrição Fundos PPR Seguros PPR Fundos mistos 1,6% 1,1% 1,2% Gestão e depósito MAIS RENTÁVEIS Nos ÚLTImos 3 anos Não recomendamos novas entregas. Mas, se já tem um PPR, compare-o com os melhores e, se não estiver satisfeito, transfira DenOMINAÇÃo LoCAis de subscrição rentabilidade rendimento ComissÕes máximas AnUAl média mínimo entrega resgate GesTão GArAnTido FUNDOS PPr DEFENSIvOS (0% A em AÇÕES) PPR SGF Garantido (Protocolo DECO/SGF) SGF 0,0% 0,0% 1,7% 2,2% 2,1% 4, Barclays PPR Rendimento Barclays 1,0% 2,0% 1,0% não há 0,8% 2,6% BBVA Solidez PPR BBVA 2,0% 2,0% 1,0% não há 2,2% 2,4% FUNDOS PPr NEUTrOS ( A 3 em AÇÕES) PPR Vintage Best, ESAF 0,0% 1, 1,1% não há 1,6% 3,6% PPR BBVA BBVA 2,0% 2,0% 2,0% não há -2,3% 3,0% Espírito Santo PPR ActivoBank, BES, Best, ESAF 0,0% 0,0% 1,2% não há 1,4% 2,7% FUNDOS PPr AGrESSIvOS (mais de 3 em AÇÕES) Barclays PPR Acções Life Path 2025 Barclays 1,0% 2,0% 2,0% não há -8,0% 5, Barclays PPR Acções Life Path 2020 Barclays 1,0% 2,0% 2,0% não há -5,6% 5, Alves Ribeiro PPR Banco Invest 1, 2,0% 1, não há -17,6% 2,8% SEGUrOS PPr COM GArANTIA DE CAPITAL Best, BIC, Eurovida, Eurovida PPR Aforro 1,0% 2,0% 1, 2, 3,9% 4,3% Novagalicia, Popular Prévoir PPR Prémio Único 3% Prévoir Vie 3,1% 0,0% 0, 3,0% 3,8% 4,0% Prévoir PPR Prémios Periódicos 2, Prévoir Vie 5,3% 0,0% 0, 2, 3,0% 3,4% Proteste investe 768 edição mensal outubro

10 DOSSIÊ gas. O desempenho do PPR alvo do protocolo, o PPR SGF Garantido, tem sido positivo: 9,1% nos últimos 12 meses e 4, por ano entre 2009 e Em 2012, a taxa bruta mínima garantida para este fundo é de 2,2%, à qual se acresce ainda o prémio de fidelidade de 0,5 por cento. É o fundo que apresenta melhor rendimento, nos últimos 3 anos, na categoria dos fundos PPR defensivos, cujas carteiras têm até de investimento em ações. O PPR SGF Garantido tem a vantagem de garantir o capital e um rendimento mínimo definido anualmente. É uma boa opção se pretende transferir o seu PPR, caso esteja desapontado com os resultados e as comissões cobradas do seu plano de reforma. Certificados de reforma Nos Certificados de Reforma, vulgarmente conhecidos por PPR do Estado, a dedução fiscal corresponde a 20% do montante aplicado com o limite de 350 euros, numa percentagem do salário (2%, 4% ou 6%). No entanto, estes benefícios fiscais foram incluídos no mesmo limite das deduções dos PPR e, na prática, é como se não existissem. Têm ainda outra desvantagem: não permitem o resgate antecipado, o que é possível para os subscritores de planos de reforma geridos por entidades privadas. Não adira aos Certificados de Reforma. Em 2011, os Certificados de Reforma perderam 1,9%, penalizados pela descida da cotação das Obrigações do Tesouro, nas 8% É a taxa de imposto cobrada à saída se respeitar as condições dos PPR. É, atualmente, o único benefício fiscal a destacar 33,3% É o peso dos títulos de dívida pública nas carteiras dos PPR, só superados pelas obrigações de entidades privadas (49,2%) -14,9% Foi a queda no valor patrimonial dos PPR em 2011, o equivalente a uma redução de 2,5 mil milhões de euros para 14,3 mil milhões de euros quais têm obrigatoriamente de investir, pelo menos, metade da carteira. Com a estabilização do mercado de dívida pública, nos primeiros 8 meses deste ano já apresentam uma recuperação de 6,2 por cento. Desde que foram lançados, em abril de 2008, o Certificados de Reforma valorizaram 3,6% por ano. novas estratégias para o seu dinheiro Mais do que nunca, poupar para a reforma é um assunto muito urgente. Com a redução das vantagens dos PPR, é preciso repensar as estratégias de poupança. Os PPR ainda têm o trunfo de ser possível concretizar o aforro através de pequenas poupanças periódicas, o que permite a programação da poupança como se fosse um encargo. Todavia, já há muitos bancos a expandir esse conceito aos fundos de investimento: em alguns casos, basta um euro para reforçar uma aplicação. É certo que a inércia poderá conduzir muitos aforradores a deixar tudo como está e a continuar a fazer as entregas programadas para os PPR ao longo do ano, quanto mais não seja para acumular capital. Mas essa não é a opção mais acertada. Os PPR não são mais do que fundos mistos com custos mais elevados e pouca liquidez. Por isso, já não temos Escolhas Acertadas nos PPR mas aconselhamos o leitor a continuar a fazer o pé-de-meia para a reforma, mudando de estratégia, pois existem alternativas mais rentáveis e com menos comissões. Se já tem um PPR, siga as recomendações que já demos: não faça novas entregas e transfira o capital aplicado para um PPR mais rentável e com menos comissões. É importante, contudo, que continue a poupar. Por isso, sugerimos novas estratégias para as quais deve canalizar as suas poupanças, consoante a sua idade e montante que tem disponível ou que estime que consegue amealhar periodicamente. O diagrama da página ao lado indica-lhe as aplicações mais adequadas ao seu perfil. CErtiFiCAdoS de reforma PPr do EStAdo SEm interesse Não têm liquidez, o benefício fiscal é quase inexistente e perderam 1,9% em 2011, devido à desvalorização das OT 8,1% -1,9% 6,2% 0,2% (até set.) Beneficie as suas poupanças com os nossos protocolos Caso não esteja satisfeito com o seu PPR ou se está a aproximar-se da idade de reforma e quer um produto mais seguro, poderá transferir a sua poupança para o PPR SGF Garantido ao abrigo do protocolo DECO/SGF. Este fundo PPR tem o capital garantido e um rendimento mínimo de 2,2% neste ano. Além disso, se acionar o protocolo, tem ainda um prémio de fidelidade de 0, e não tem comissão de subscrição. Na sua estratégia pode ainda replicar uma das nossas carteiras recomendadas de fundos através do protocolo Proteste Investe/Optimize. Tem a vantagem de poder investir um montante mais baixo (5000 euros e reforços a partir de 1000 euros), sem comissão de gestão e com um prémio anual de 0,2% sobre o valor da carteira. Além disso, não necessita de abrir conta em várias instituições financeiras. Se investir em Obrigações do Tesouro, poderá também usufruir das condições vantajosas da conta Optimize Gestão Privada. Saiba mais sobre os nossos protocolos no portal financeiro em deco.proteste.pt/investe/protocolos. 10 Proteste investe 768 edição mensal outubro

11 SaIba Como PoUPar Para a reforma sem PPR Diversifique os seus investimentos para a reforma e diminua o risco à medida que se aproxima a idade de se aposentar menos De 40 anos 40 a 55 anos 55 a 65 anos Ainda tem mais de 25 anos. Pode apostar em aplicações com forte componente de ações, seja diretamente, comprando vários títulos, seja indiretamente, constituindo uma carteira de fundos agressiva. Ainda está longe da reforma, mas deverá ter uma estratégia diversificada: uma carteira de títulos repartida entre ações e obrigações é o mais prudente, replicando a nossa carteira ou através de um fundo misto. É a altura de eliminar gradualmente o risco e transferir o montante aplicado nos vários títulos para depósitos ou Certificados de Aforro. As Obrigações do Tesouro também são uma opção. Para QUem Tem elevados montantes Ações ou carteira de fundos agressiva Pode replicar a carteira de fundos agressiva a 20 anos. Esta estratégia exige um mínimo aproximado de 10 mil euros. Reino Unido 20% Portugal 1 Suécia Coroa sueca China EUA Zlóti polaco Suíça Brasil Rússia Índia Ações 8 Obrigações 1 Carteira de fundos neutra a 10 anos Pode optar pela defensiva ou agressiva (pág. 21). Utilize o protocolo com a Optimize para replicar a carteira escolhida. Suíça Euro taxa fixa Coroa sueca Brasil Zlóti polaco China Dólar americano EUA Franco suíço Dólar canadiano Reino Unido 20% Coroa dinamarquesa Ações 50% Obrigações 50% Para QUem Tem PeQUeNos montantes Depósitos ou dívida pública Com montantes elevados terá maior margem para negociar a taxa dos depósitos. Consulte o nosso comparador de taxas no portal financeiro, em deco. proteste.pt/investe/depositos-a-prazo. As Obrigações do Tesouro são uma opção interessante com rendimento superior aos depósitos e pode diversificar com títulos de várias maturidades. Saiba mais na página 6 desta edição. Utilize o protocolo com a Optimize para comprar dívida pública. Fundo misto agressivo Têm mais de metade da carteira aplicada em ações. Nos últimos 3 anos, as nossas escolhas ganharam até 8,4%. TIpO FUNdOs recomendados LOCAIs DE SUBSCRIÇÃO Fundos mistos defensivos ou neutros Se estiver na casa dos 40 anos opte por um neutro e aos 50 transfira para um defensivo. É uma forma de ir diminuindo o risco. MONTANTE MÍNIMO RENtAbIlIdAdE ANUAl Defensivos UBS SF Yield EUR N ActivoBank, Best, Millennium bcp 1 U.P. -1,1% 4,3% 1,2% neutros agressivos BGF Global Allocation E ActivoBank, Best, Big ,6% 10,2% 2,2% BPI Universal FF ActivoBank, BPI 250-8,1% 5,4% -1,2% UBS SF Balanced EUR N ActivoBank, Best, Millennium bcp 1 U.P. -4,4% 5,3% -1,1% CS PF (L) Growth Euro B ActivoBank 1 U.P. -9,2% 8,4% -3% UBS SF Growth EUR N ActivoBank, Best, Millen 1 U.P. -7,1% 6,1% -3,6% Depósitos e Certificados de Aforro As aplicações com menos risco são menos rentáveis, mas procure sempre um rendimento acima da inflação, de modo a não perder poder de compra com o capital acumulado. Para pequenos montantes, as Obrigações do Tesouro não são adequadas, pois há custos de bolsa. Pode aplicar em dívida pública através dos Certificados de Aforro. Com as recentes alterações, o rendimento ficou mais interessante (2,4% líquidos em outubro), mas encontra melhores taxas em depósitos para novos clientes ou novos montantes. Proteste investe 768 edição mensal outubro

12 TESTE Poupança para a reforma CoNseLHos a PreTo e BraNco Fomos em busca de propostas para aplicar poupanças para a reforma. Os conselhos são os mesmos de sempre: PPR e depósitos Por exemplo, neste cenário, a estratégia mais adequada seriam os fundos mistos, já que se trata da aplicação regular de pequenos montantes. Ainda que não tenham o capital garantido, faltam cerca de 20 anos para atingir a reforma, pelo que poderá apostar num produto com alguma componente de ações de modo a potenciar o rendimento no longo prazo. Os fundos mistos neutros ou agressivos são o produto mais adequado. Nenhum banco aconselhou um fundo misto como forma de programar a poupança para a reforma. Continuamos a notar uma grande falta de preparação técnica nos conselhos que os funcionários dos bancos apresentam, um aconselhamento sem estratégia, que não tem em conta o perfil de cada cliente. No Millennium bcp, o termo de referência e a justificação para continuarem a recomendar PPR é a comparação da taxa com os depósitos. Também no BBVA, os depósitos são uma boa alternativa, já que a taxa de juro é mais elevada. Da mesma forma, no Barclays foi sugerido um depósito a prazo, como sendo mais rentável do que os PPR. Nestes bancos assistimos a uma total ausência de estratégia de longo prazo. Os depósitos podem ser um produto adequado para o curto prazo e quando não se pretende correr qualquer risco e ter elevada liquidez. Para poupanças de longo prazo deveriam apostar em produtos potencialmente mais rentáveis, abdicando da liquidez. No Santander disseram apenas ter um produto destinado à reforma, quando têm vários fundos PPR. Será que o funcionário não conhece os produtos do próprio banco? s em os benefícios fiscais pela entrega, muitos aforradores questionarão o interesse dos PPR como produto de poupança de longo prazo, comparativamente com outras alternativas bem mais liquidas, e com razão. Mas o que andarão os bancos a recomendar a quem pretende fazer um pé-de-meia para garantir uma reforma mais confortável? Para dar resposta a essa dúvida, mandámos o nosso cliente-mistério até ao Algarve, mas não aos banhos. Visitou um balcão de cada um dos 11 maiores bancos do mercado nacional, em Lagos. O nosso cliente-mistério tem quase 45 anos e pre- tende fazer entregas mensais de 50 euros. No quadro da página ao lado apresentamos as propostas de cada uma das instituições. Estratégias a cores precisam-se! Como vimos nas páginas anteriores, as estratégias de poupança para programar a reforma deveriam ser adequadas ao perfil de cada pessoa: ao tipo de risco que está disposto a correr e de acordo com o tempo que falta para atingir a reforma, ou seja, a idade. Mas parece que os bancos desconhecem essas regras e, independentemente da idade do cliente e das suas características, os conselhos parecem ser iguais para todos. ficha TÉcNIca o que fomos testar os produtos aconselhados pelos bancos para poupar para a reforma. o nosso cliente-mistério com cerca de 45 anos e uma poupança mensal de 50 euros até à reforma. onde e quando um balcão por cada um dos 11 maiores bancos, em lagos, a 24 de setembro 12 Proteste investe 768 edição mensal outubro

13 BaNcos continuam a recomendar PPr O produto mais aconselhado para poupar para a reforma é o PPR. Em alguns bancos sugeriram também depósitos. Continua a faltar visão de longo prazo e aconselhamento de acordo com o perfil. PPr são interessantes porque o risco é baixo Sugeridos vários PPR: BPI Reforma Aforro, BPI Reforma Garantida 2 Anos (seguros) e o fundo BPI Reforma Investimento. Justificaram o interesse dos PPR pelo baixo risco e fez-se uma simulação supondo entregas mensais de 50 euros desde os 45 anos até aos 65. O resultado foi um acumulado de 18 mil euros, supondo uma taxa anual de 4%. os depósitos a prazo têm uma taxa superior Sugeriu depósitos como alternativa ao PPR, porque a taxa é superior. Os PPR disponíveis são os fundos BBVA Solidez PPR e o BBVA PPR. Recomendou os depósitos DP Crescente 8 Plus BBVA e o DP Crescente BBVA. um PPr que garante 4% No Banco Espírito Santo foi sugerido o seguro PPR, o BES Aforrador 2012, que garante uma taxa mínima anual de 4%, com o argumento de que é o melhor produto que o banco tinha, de momento, para a poupança para a reforma. Foi facultada uma ficha comercial com mais detalhes sobre este produto. um PPr sob a forma de seguro No Popular também não foi sugerida nenhuma estratégia em particular, tendo sido proposto o Eurovida Plano PPR, sob a forma de seguro, permitindo a escolha de três fundos que lhe estão associados (Aforro, Ativo e Ativo Ações). Apenas o Eurovida PPR Aforro tem o capital garantido. Foi facultado o prospeto simplificado deste produto. os PPr continuam a ser interessantes No Banif foi sugerido o PPR Programado com a justificação de que o PPR continua a ser interessante para aplicar no longo prazo. Sobre comissões nada foi indicado e mencionou-se que há algum risco, mas sem entrar em detalhes. Referiu que existem produtos mais rentáveis e facultou a ficha técnica com informação e um formulário de subscrição. recomendamos o leve PPr O funcionário sugeriu o Leve PPR tendo facultado informação técnica em suporte escrito. Foi também facultada informação sobre a conta à ordem. Sobre as comissões e risco do plano de reforma nada foi dito. PPr ou fundos de pensões abertos Foi sugerido o CA PPR ou fundos de pensões abertos, mencionando que estes últimos tinham algum risco. Não houve esclarecimentos acerca das comissões e da liquidez. Quanto à literatura facultada resumiu-se a uma folha impressa diretamente da página de internet. PPr interessam mesmo sem benefícios fiscais O PPR Taxa Garantida 2% + e a 2.ª série do PPR Capital Garantido 2012 foram sugeridos. Os PPR continuam a ser recomendados pois mesmo sem os benefícios fiscais, são mais rentáveis do que os depósitos. O funcionário informou ainda alguns aspetos relativos à liquidez. De forma regular, aplique num depósito No Montepio, o funcionário não sugeriu nenhuma estratégia, nem PPR, visto o fim dos benefícios fiscais, e recomendou a aplicação do montante de forma regular num depósito a prazo. Mas não facultou qualquer ficha técnica do depósito. um depósito como alternativa aos PPr O funcionário sugeriu dois PPR, um sob a forma de seguro (PPR Rendimento Garantido) e outro sob a forma de fundo (Barclays PPR Acções Life Path 2020). No entanto, foi referido que havia outros produtos com melhor rendimento e recomendou um depósito a prazo: o Poupança Aforro +, que permite reforços a partir de 25 euros. um seguro PPr é o que temos de momento Foi sugerido um seguro PPR, alias o único produto destinado à reforma que temos de momento : o Seguro Poupança PPR. Também foi recomendada uma conta de poupança normal com remuneração mais elevada e sem a desvantagem da penalização fiscal em caso de mobilização. Proteste investe 768 edição mensal outubro

14 ANÁLISE Dia Mundial da Poupança menos arriscado Depósitos a prazo A simplicidade das contas a prazo é o seu trunfo. Estes depósitos são o melhor destino a dar às poupanças para precaver imprevistos. Contudo, as diferenças nos juros são substanciais de banco para banco. Escolha bem! RECOMENDADO Certificados de Aforro O novo prémio de permanência melhorou a atratividade dos Certificados. No entanto, a taxa-base está num valor tão baixo que, mesmo com o prémio, o rendimento deste produto do Estado fica aquém dos melhores depósitos a prazo. 2,4% É a taxa anual nominal líquida das séries B e C dos Certificados de Aforro para o mês de outubro Fundos de tesouraria em euros Podem ser reembolsados por norma sem perda de rendimento, mas a remuneração é baixa e não compensa a falta de garantia do capital investido. Seguros de capital garantido Estes seguros, cujo capital é garantido pelas seguradoras, permitem reforços com baixos montantes. Porém, os custos de subscrição, de gestão e de resgate antecipado são elevados. Os rendimentos têm sido dececionantes. Obrigações do Tesouro Há 1 ano, as rentabilidades eram superiores a. Agora, os rendimentos são mais modestos (veja na página 6), mas continuam uma boa opção de médio e de longo prazo se forem mantidas até à data de vencimento. RECOMENDADO Fundos de obrigações O problema do endividamento afetou seriamente Portugal, bem como outros países, em particular na zona euro. Ora, esse nosso problema tem beneficiado a procura de títulos de dívida (obrigações) emitidas por economias onde as finanças públicas mostram mais solidez. Os fundos de obrigações dedicados a uma seleção criteriosa de divisas estrangeiras têm sido o nosso veículo de eleição para proteger o seu património contra as dificuldades da zona euro e ainda conseguir valorizações atrativas. Atualmente destacamos os fundos dedicados às obrigações em coroas suecas e zlótis polacos. 8,8% Foi o ganho líquido do fundo recomendado para as obrigações suecas nos últimos 12 meses RECOMENDADO Bê-á-Bá da poupança Há um vasto leque de escolhas para quem quer poupar, mas nem todas são boas opções. Nas vésperas do Dia Mundial da Poupança, descubra as suas alternativas 2, Fundos imobiliários Permitem o acesso ao negócio imobiliário a partir de pequenas quantias. O risco está diversificado pelos imóveis detidos pelo fundo e selecionados pela entidade gestora. O historial dos fundos imobiliários aponta para um É a taxa nível anual reduzido nominal de risco, líquida mas a conjuntura atual é pouco propícia para das séries B e C dos Certificados de Aforro para o mês de setembro apostar neste setor. Não invista. Se ainda detém unidades de participação deve resgatá-las. N um ambiente de crescente incerteza, à qual não escapa o mundo das poupanças e dos investimentos, é importante ter uma visão do panorama geral dos produtos financeiros em Portugal. Conhece todas as opções que tem à sua disposição? Quais as grandes vantagens e inconvenientes de cada produto? Nas vésperas do Dia Mundial da Poupança, que se celebra a 31 de outubro, damos-lhe, nestas páginas, o seu cardápio. Conheça as características dos principais produtos de aforro e investimento que tem para rentabilizar a sua carteira. Indicamos- -lhe os instrumentos que recomendamos atualmente. Como se tem visto, a crise e as mudanças legislativas e fiscais têm um impacto importante nas decisões de investimento. A alteração da remuneração dos Certificados de Aforro e suspensão dos Certificados do Tesouro são dois exemplos recentes. Contudo, as dificuldades de financiamento do país aumentaram o rendimento potencial das Obrigações do Tesouro e propiciaram o surgimento de emissões de obrigações das empresas para o grande público. 14 Proteste investe 768 edição mensal outubro

15 mais arriscado Fundos mistos Com algumas centenas de euros pode aceder a todo o potencial dos mercados financeiros mundiais. O risco é limitado porque os fundos mistos investem em dezenas de ações e obrigações de um conjunto variado de países, setores e moedas. A desvantagem é ter muito menos liberdade de atuação na escolha dos ativos que teria se fizesse uma gestão direta de uma carteira de fundos. Obrigações de empresas 2, Várias É emissões a taxa anual de nominal obrigações líquida de importantes das séries empresas B e C dos do Certificados nosso país foram de efetuadas Aforro para recentemente o mês de setembro tendo como alvo o grande público. Valem a pena? A resposta tem de ser dada caso a 4,1% caso. Contudo, é um erro crasso pensar que se trata de uma alternativa É aos a taxa depósitos. anual nominal O risco líquida é muito do depósito a prazo a 12 meses mais elevado, mais generoso. há custos Pode de ser transação e a mobilização contratado antecipada no PrivatBank pode revelar-se um desastre. 4,7% 2,6% RECOMENDADO É a taxa de inflação estimada Foi a taxa pelo anual Banco líquida de Portugal oferecida para pela REN É superior numa emissão ao rendimento de obrigações dos Certificados em setembro de Aforro Planos de poupança-reforma A progressiva diminuição dos benefícios fiscais esvaziou o interesse nos planos de poupança-reforma. Sem o acréscimo de rendimento propiciado indiretamente pelos benefícios fiscais, é preferível optar por fundos de investimento. Quem já é detentor de PPR não deve fazer reforços. Quanto aos montantes já investidos deve considerar a hipótese de transferi-los para um PPR mais bem gerido. Veja os nossos conselhos no Dossiê desta edição, a partir da página 8. Produtos financeiros complexos Esta categoria abrange um vasto leque de investimentos. Têm em comum o rendimento e o risco serem de difícil perceção para o aforrador. A fórmula de cálculo do rendimento assume por vezes contornos kafkianos. As análises que publicamos sobre estes produtos na edição semanal mostram que, na maior parte das vezes, o rendimento esperado é muito inferior ao máximo anunciado. 0% É o rendimento que muitos produtos complexos acabam por oferecer aos investidores Seguros sem capital garantido Na maioria dos casos, os seguros sem capital garantido não são mais do que fundos de investimento disfarçados: o seu rendimento varia com a evolução das bolsas onde investem. As parcas vantagens fiscais que oferecem não compensam a sua fraca diversidade quando comparada com os fundos de investimento. Fundos especiais de investimento As regras básicas de prudência e de transparência dos fundos são relaxadas para os fundos especiais de investimento. Dada a grande diversidade, a avaliação tem de ser feita caso a caso. Contudo, até ao momento, nenhum dos FEI existentes no mercado oferece vantagens que compensem os seus riscos. Não recomendamos. -0,7% É a rendibilidade média anual dos fundos especiais de investimento abertos sem capital garantido durante os últimos 3 anos Fundos de ações Estes produtos são a melhor forma de aceder aos mercados acionistas a partir de pequenas quantias. Pode escolher praticamente qualquer bolsa do mundo ou centrar-se numa região ou setor económico e beneficiar de todo o seu potencial de valorização. O investimento é diversificado por várias dezenas (ou centenas) de empresas, o que limita o risco. A seleção e a negociação dos títulos ficam a cargo da entidade gestora, mas respeitando a política definida no prospeto. Ações RECOMENDADO rentabilidade anual média dos fundos de ações globais 28, 14, 14,3% ,9% (até set.) -41,7% RECOMENDADO O investimento direto na bolsa ainda assusta muitos portugueses. É uma opção que implica um acompanhamento próximo dos mercados, sendo necessário alguns conhecimentos sobre finanças e disponibilidade de tempo. Mas esse trabalho pode ser recompensado com um elevados ganhos. Para o ajudar nos meandros da bolsa, acompanhamos e avaliamos duas centenas de empresas. distribuição das recomendações em 30 de setembro vender Manter comprar Proteste investe 768 edição mensal outubro

16 IMOBILIÁRIO Lisboa ImÓVeis alfacinhas À espera Da QUeDa Apesar da desvalorização dos imóveis nos últimos dois anos, os apartamentos da capital ainda estão sobrevalorizados. Campolide e Lapa são as zonas mais caras N ão é só a grande crise imobiliária nacional que está a afetar os preços praticados em Lisboa. Já se sabe que, por todo o país, os valores negociados das casas estão em queda. Estimamos que, na capital, a desvalorização média tenha sido de 1 desde os máximos atingidos no primeiro semestre de 2010, dos quais 8% registados nos últimos 12 meses. Apesar da queda, a descida não deverá ficar por aqui: há uma pressão demográfica para a redução de preços. Embora o número de alojamentos em Lisboa tenha subido (aumentou de 288 mil em 2001 para 324 mil em 2011, distribuídos por 52 mil edifícios, mostra o Instituto Nacional de Estatística), o número de residentes desceu. Segundo os Censos de 2001, havia 565 mil habitantes nesse ano. Em 2011, a população tinha descido para 548 mil, um decréscimo de 17 mil habitantes. Apesar disso, o número de famílias aumentou para 244 mil (eram 234 mil em 2001), de acordo com o Censos de Juntando esta pressão demográfica ao aumento da carga fiscal em 2013 e, consequente, à redução do rendimento das famílias, bem como à continuação das políticas de restrição de crédito pelos bancos, acreditamos que os imóveis alfacinhas não têm espaço para valorizar nos próximos anos. desvalorizações até 54% A nossa metodologia de avaliação de imóveis, que analisa a rentabilidade potencial da compra de imóveis para arrendamento numa perspetiva de longo prazo (no mínimo uma década), gera recomendações de venda para as principais zonas residenciais da cidade de Lisboa, que engloba 53 freguesias nos seus 85 quilómetros quadrados. A nossa análise inclui as freguesias mais populosas, como Santa Maria dos Olivais (51 mil habitantes), mas exclui as que têm menos gente, como as freguesias do Castelo, da Madalena e dos Mártires (todas com menos de 400 habitantes). É através da comparação dos preços de compra publicitados em vários sítios na Internet com os valores de arrendamento de imóveis semelhantes que os analistas da PRoTesTe InVesTe conseguem aferir quais as zonas em que é necessária uma maior desvalorização nos preços até se atingir o valor justo de avaliação. Os preços dos apartamentos T1 em Lisboa têm de descer, em média, 34% para chegarem a um valor justo, segundos os cálculos da nossa equipa. Os preços dos T2 têm de cair cerca de 39 por cento. No mapa da página ao lado, pode analisar as várias localizações de Lisboa: para cada uma, indicamos, além do preço médio de mercado, o preço máximo a pagar na aquisição, que incorpora o valor justo de avaliação. É em Campolide e na Lapa que a redução de preços teria de ser mais acentuada. Os apartamentos T2 na Lapa têm de desvalorizar, em média, 52% para atingir os nossos valores justos de avaliação. Os preços dos T1 na zona de Campolide têm de cair 54% para ficarem a níveis aceitáveis. O Beato e Marvila são as áreas onde os preços dos T1 estão mais próximos dos seus valores justos. Mesmo assim, teria de se registar uma desvalorização de 21 por cento. Os preços dos T2 na zona dos Anjos, dos Arroios, da Estefânia e da Penha de França também estão mais próximos dos valores justos, embora necessitem de uma queda de 24% para lá chegar. Na ferramenta de avaliação imobiliária, disponível no nosso portal financeiro em 16 Proteste investe 768 edição mensal outubro

17 -imoveis, pode descobrir todas as nossas recomendações sobre imóveis, o que inclui, além da capital, outras zonas urbanas de Portugal continental. oportunidades na reabilitação Uma das quatro grandes prioridades estratégicas do novo Plano Diretor Municipal (PDM) de Lisboa, que entrou em vigor no último dia de agosto, é regenerar a cidade consolidada. Para isso, o PDM, que é um instrumento de planeamento territorial que classifica o solo e estabelece a estratégia de desenvolvimento do território, pretende promover a reabilitação dos edifícios da capital, bem como recuperar e rejuvenescer a população e dinamizar o mercado de arrendamento. No âmbito da reabilitação urbana, o município passou a considerar todo o perímetro da cidade como área de reabilitação urbana. Desse modo, qualquer prédio urbano localizado nesta área que seja objeto de uma ação de reabilitação pode usufruir de vários benefícios fiscais, que podem tornar o investimento imobiliário na cidade mais atrativo. Em caso de arrendamento, as rendas recebidas são tributadas autonomamente à taxa reduzida de cinco por cento. Simultaneamente, os proprietários ficam isentos de pagar o Imposto Municipal sobre Imóveis por um período de cinco anos, o qual pode ser prorrogado por mais cinco anos. Na alienação do imóvel com mais-valia, os ganhos são tributados à taxa reduzida de 5 por cento. Além disso, a primeira operação de venda após a reabilitação do imóvel fica isenta de Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis. Descubra as nossas recomendações em avaliacao-imoveis avaliação bancária desvalorização imobiliária O valor médio das avaliações em Lisboa nos créditos hipotecários desceu 15,3% em pouco mais de 2 anos /m /m Nov 2009 Ago 2012 EViTe a ComPra Na CaPiTaL Aos preços médios, as compras são maus investimentos CiDaDe De LisBoa BeLÉm, restelo T1 T CarNiDe T BeNfiCa, s.domingos De BeNfiCa T1 T ALCÂNTara T1 T LUmiar CamPoLiDe, amoreiras T1 T LAPA TeLHeiras T1 T T1 T rato, estrela, CamPo De ourique T1 T T1 T avenidas NoVas T1 T Bairro alto, CHIADO T1 T ALTo Do PiNa T1 T T1 T ANJos, arroios, EsTefÂNia, PeNHa De frança OLiVais T BEATO, MARVILA T1 T ParQUe Das NaÇÕes T1 T Preço médio de mercado Preço máximo a pagar /m 2 Proteste investe 768 edição mensal outubro

18 RISCO Setor farmacêutico CUIDe Da sua saúde financeira As empresas farmacêuticas são das menos arriscadas e devem ser incluídas numa carteira de títulos diversificada E m 1950, a esperança média de vida à nascença nos países mais desenvolvidos era de 66 anos. Atualmente, esse indicador ultrapassou os 78 anos, segundo as Nações Unidas. Muitas coisas ajudaram ao aumento do número de anos de vida, mas os fármacos tiveram um contributo decisivo. É por isso que o volume de negócios da maioria das companhias farmacêuticas é pouco sensível aos ciclos económicos: só em casos extremos é que as pessoas deixam de comprar os seus medicamentos. É também por isso que as cotações na bolsa das farmacêuticas são mais estáveis. Desde 2000, o setor farmacêutico valorizou, em média 2% por ano, enquanto as ações mundiais deslizaram, em média, 0,6 por cento. Embora recomendemos uma exposição direta ou indireta à indústria farmacêutica, há um risco que é preciso ter em conta: a ameaça dos genéricos. Quando as patentes que lhes dão exclusividade no fabrico expiram, surgem rapidamente alternativas sob a forma de genéricos, mais baratos para o consumidor. Em 2011, a perda pela Pfizer da patente do Lipidor, de combate ao colesterol, foi um marco: era a droga de prescrição médica mais vendida do mundo, responsável por uma faturação de 8100 milhões de euros em O fim das patentes ameaça as farmacêuticas. Os resultados do segundo trimestre da AstraZeneca, por exemplo, desiludiram em parte devido à perda da licença do Seroquel, para o tratamento da esquizofrenia. importância da investigação O desenvolvimento de novos medicamentos é uma solução para combater a perda de patentes. Porém, muitas farmacêuticas, sobretudo na Europa, têm dificuldade em levar a sua investigação a bom porto. Há alguns meses, a AstraZeneca falhou dois estudos clínicos sobre produtos em desenvolvimento (para o cancro e para a depressão). Neste aspeto, a Novartis é uma exceção: dispõe de uma carteira de produtos em desenvolvimento promissora. O processo de desenvolvimento de um medicamento não é simples, porque exige muitos meios e é um trabalho de longo prazo. Uma grande empresa farmacêutica gasta em média 18 a 19 por cento das suas receitas em investigação e desenvolvimento e podem decorrer 15 anos desde a descoberta de moléculas interessantes, aos exames pré-clínicos, à aprovação pelas autoridades competentes, até à colocação do medicamento no mercado. Logo, uma empresa farmacêutica deve ter uma carteira de desenvolvimento ampla, diversificada e, na medida do possível, inovadora, já que grande parte dos medicamentos em investigação não atingirá a linha de chegada. terapia de choque Perante a ameaça dos genéricos e a dificuldade em desenvolver novos medicamentos, as farmacêuticas foram obrigadas a aplicar uma terapia de choque assente numa forte redução de custos, diversificação geográfica, criação de novas fontes de receitas (vacinas, produtos de venda livre, saúde animal, oftalmologia), reorganização e externalização dos departamentos de investigação visando torná-los mais produtivos, focalização nas doenças mais graves (cancro, doenças do foro neurológico) e personalização dos tratamentos graças à genética e aos diagnósticos. Esta mudança de paradigma na indústria pressionou as cotações na bolsa, que, todavia, beneficiaram do seu caráter mais defensivo para superar a evolução média das bolsas nos últimos anos. A distribuição 18 Proteste investe 768 edição mensal outubro

19 de dividendos é um trunfo do setor, com destaque para as britânicas AstraZeneca e GlaxoSmithKline, cujos dividendos representam 6,1% e 5,2% das suas cotações, respetivamente. PatEntEs a EXpirar AsTraZeNeca sofrerá As três patentes que perderá até 2016 valeram 4 da sua faturação em 2011 Volume de negócios do medicamento em 2011 (milhões de euros) 2012 PLaVIX 5397 Ataque cardíaco SINGULaIr 4231 Asma sanofi merck Aposta nos mercados emergentes Para sustentar o seu crescimento, as empresas farmacêuticas têm apostado nos países emergentes, onde a procura de cuidados de saúde tem subido. A China, por exemplo, com um crescimento anual estimado superior a 20% até 2015, já é o terceiro mercado farmacêutico mundial, atrás dos Estados Unidos da América e do Japão. A francesa Sanofi lidera entre as grandes farmacêuticas mundiais na expansão para os mercados emergentes: cerca de 30% das suas receitas já são aí. A Eli Lilly estima duplicar o volume de negócios nesses mercados até A GlaxoSmithKline pretende duplicar as vendas na China e na Índia também até Contudo, os mercados emergentes são menos rentáveis. Além de alguns perigos, como a heterogeneidade das tradições e as peculiaridades locais, a instabilidade política, a corrupção e a proteção menos favorável das patentes, o setor farmacêutico das economias emergentes é dominado por genéricos de marca, medicamentos cuja patente expirou e que são vendidos sob a marca de um grupo reconhecido local ou internacionalmente. Embora sejam vendidos um pouco mais caros que o genérico tradicional, o seu preço é muito inferior ao dos produtos patenteados vendidos nos países ocidentais. Além disso, a forte concorrência de empresas locais e entre os próprios gigantes do setor origina uma descida dos preços. No passado, a GlaxoSmithKline reduziu alguns preços em 70% para ganhar quota de mercado. Em contrapartida, o impacto sobre as margens é minimizado por custos mais baixos e pelo facto dos medicamentos vendidos nos países emergentes serem mais antigos e, por isso, pelos seus custos de desenvolvimento já estarem amortizados. Apesar das ameaças, o setor farmacêutico deve ser incluído na sua carteira de ações ou de fundos de ações: a sua volatilidade mais reduzida fará bem à saúde do seu património. SeroQUeL 3350 Esquizofrenia 2013 cymbalta 3214 Depressão eli lilly astrazeneca recomendações RemÉDIos Para a sua carteira Aconselhamos uma exposição ao setor farmacêutico através de três ações ou de um fundo de ações 2014 ZomeTa 1148 Cancro novartis Abbott labs Deverá separar a unidade de medicamentos sujeitos a prescrição até ao final do ano. bgf World Healthscience E É o fundo do setor farmacêutico com melhor rentabilidade nos últimos cinco anos. NeXIUm 3420 Refluxo gastroesofágico celebrex 1948 Artrite reumatóide pfizer astrazeneca cotação bolsa Principal medicamento risco 69,28 USD Nova Iorque Humira (artrite reumatóide) ❸ locais de subscrição Montante mínimo ActivoBank, Best, Big 1000 euros rentabilidade 1 ano 29,2% rentabilidade 5 anos 5,4%/ano 2015 GLeeVec 3598 Cancro 2016 crestor 5114 Colesterol HUmIra 3479 Artrite reumatóide novartis astrazeneca abbott labs glaxosmithkline As vendas nos países emergentes mais do que duplicaram de 2007 a cotação bolsa Principal medicamento risco 1424,00 pence Londres Ventolin (broncodilatador) ❸ Novartis Boas perspetivas de longo prazo graças à carteira de produtos em desenvolvimento. cotação bolsa Principal medicamento risco 57,65 CHF Zurique Diovan (hipertensão) ❸ Proteste investe 768 edição mensal outubro

20 FUNDOS Comentário mensal VerÃo TermINa em alta O período estival foi muito favorável aos fundos de ações, apesar dos problemas da economia mundial subsistirem. Não ceda à euforia e mantenha parte das poupanças em fundos de obrigações O s meses de verão foram pautados por uma relativa acalmia dos mercados. Desde junho que as ações têm vindo a ganhar terreno e setembro não foi exceção. No mês passado, a maioria dos fundos de ações registaram ganhos, com destaque para os que se centram nos mercados emergentes. Ao invés, ocorreram perdas em várias categorias de fundos de obrigações. Neste caso, a culpa recai sobre a apreciação do euro face às principais divisas. A crise da dívida soberana europeia foi relegada para segundo plano e a moeda única ganhou terreno nos mercados cambiais. Contudo, como antevíamos, tratou-se apenas de uma pausa. Já em outubro, o comportamento dos investidores evidência, claramente, que as preocupações com a dívida europeia não desapareceram, estando agora a Espanha no centro das atenções. Por isso, apesar de as carteiras de investimento terem, por vezes, de se ajustar perante os movimentos dos mercados, os pressupostos da estratégia de longo prazo não devem ser postos em causa. A crise da zona euro está para durar, pelo que deve continuar a investir boa parte das poupanças noutras bolsas e noutras divisas. ações em alta Nos fundos de investimento em ações, o destaque de setembro vai para a categoria dedicada à Índia. Em média, o ganho foi de 11,6 por cento. As subidas foram, de resto, bastante acentuadas na Ásia. Os fundos de ações chinesas ganharam 4%, recuperando parcialmente as perdas de agosto. As nossas carteiras recomendadas de fundos incluem ações indianas e chinesas, embora devido ao elevado risco, o seu peso seja limitado. A China é o mercado emergente que tem a nossa maior preferência, como pode confirmar no artigo na página 22 desta edição. Os restantes BRIC estão presentes sobretudo nas carteiras agressivas e para o prazo de 20 anos. Nos mercados desenvolvidos, as ações nacionais também estiveram entre as maiores subidas do mês passado. Em média, os fundos desta categoria valorizaram 5,2%. Com um desempenho menos bom em setembro, as ações britânicas (+0,6%) e as norte-americanas (+0,) obtiveram resultados modestos devido à depreciação da libra e do dólar norte-americano. No longo prazo continuam a ser os dois mercados acionistas que nos parecem mais apelativos e com maior potencial de apreciação. Na Europa não-euro, os fundos dedicados ao mercado helvético ganharam 1,4%, enquanto a aposta na bolsa de Estocolmo rendeu 2,7% ao fundo recomendado de ações suecas. descidas nas obrigações Os fundos de obrigações em zlótis polacos lideraram os ganhos obtidos durante o mês passado, tendo o fundo recomendado, o Nordea Polish Bond E, subido 1,7 por cento. A categoria de obrigações de taxa fixa em euros também esteve em bom plano, com ações VS obrigações CorrElaÇÃo inversa A evolução dos fundos de investimento em setembro ilustrou bem o comportamento inverso entre ações e obrigações. A zona euro foi a exceção à regra 2,7% 2,1% 1,1% 1,4% 0,6% 0, Suécia Zona Euro Suíça Reino EUA Unido -0, -0, -1,1% -1,7% Ações Obrigações 20 Proteste investe 768 edição mensal outubro

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