BRUNA HELENA KIPPER REQUISITOS SANITÁRIOS E FISCALIZAÇÃO DE MATERIAL GENÉTICO E REPRODUTORES DA ESPÉCIE BOVINA: REVISÃO DE LITERATURA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ANIMAIS DEFESA SANITÁRIA E HIGIENE E INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL BRUNA HELENA KIPPER REQUISITOS SANITÁRIOS E FISCALIZAÇÃO DE MATERIAL GENÉTICO E REPRODUTORES DA ESPÉCIE BOVINA: REVISÃO DE LITERATURA CURITIBA PR 2013

2 1 BRUNA HELENA KIPPER REQUISITOS SANITÁRIOS E FISCALIZAÇÃO DE MATERIAL GENÉTICO E REPRODUTORES DA ESPÉCIE BOVINA: REVISÃO DE LITERATURA Monografia apresentada à Universidade Federal Rural do Semi-Árido UFERSA, Departamento de Ciências Animais para obtenção do título de Especialização em Defesa Sanitária e Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Animal. Orientadora: Dra. Tania Maria de Paula Lyra UFERSA CURITIBA PR 2013

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4 3 AGRADECIMENTOS À Deus por guiar minha jornada e proporcionar força e determinação na realização desta especialização. Aos meus pais, Renato Roque Kipper e Roseli Kipper, pelo carinho, amor, afeto e apoio. À minha irmã, Ana Caroline Kipper, pelo companheirismo e por ser minha fiel amiga. Ao meu namorado, Alexandre Martins, pelo apoio e compreensão. À Professora Dra. Tania Maria de Paula Lyra, pela orientação do projeto. À Professora Ms. Elisa Maria Jussen Borges, pela disposição ao longo do curso e ajuda neste trabalho. À minha amiga, Denise de Senna Cardoso, que me ajudou muito na minha permanência em Curitiba, sempre prestativa e companheira. E Zuleika Fernandes, que me incentivou a iniciar este curso e pelos bons momentos juntas. Aos meus amigos da turma deste curso de especialização pelas experiências compartilhadas, companheirismo e amizade. E aos demais, que de forma indireta colaboraram na realização deste projeto. MUITO OBRIGADA!

5 4 Aprenda como se você fosse viver para sempre. Viva como se você fosse morrer amanhã. (Mahatma Gandhi)

6 5 RESUMO Todo estabelecimento produtor, comercial ou prestador de serviço que trabalha com material genético animal deve ser registrado e inspecionado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O trânsito internacional destes materiais e de animais vivos é fiscalizado pelo Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional. Esta revisão de literatura objetiva determinar as exigências sanitárias na fiscalização da produção ao comércio internacional de material genético e de reprodutores bovinos, além de identificar as principais doenças de transmissão venérea, apontando os riscos sanitários envolvidos na importação e exportação destes produtos. Os requisitos sanitários para a produção e comércio internacional de material genético animal se baseiam nos requisitos exigidos no Brasil, como testes negativos para brucelose, tuberculose, campilobacteriose genital bovina, tricomonose, diarréia viral bovina, entre outros. O comércio de material genético animal e de animais vivos envolve riscos de introduzir agentes patogênicos no país, por isso a inspeção é muito importante, além de a análise de risco auxiliar esta prática com maior segurança. Os centros de coleta e processamento de sêmen devem deter de um controle sanitário minucioso para evitar o surgimento de doenças, realizando testes diagnósticos rotineiros e praticando medidas sanitárias. O controle em todas as etapas é fundamental para assegurar a saúde animal e pública e consequentemente a economia do país. Palavras-chave: bovinos, sêmen, embrião, animais vivos, controle sanitário

7 6 ABSTRACT Every producer establishment, commercial or service provider that works with genetic animal material must be registered in the Ministry of Agriculture, Livestock and Supply and undergo inspection. The international transit of genetic animal material and live animals are monitored by International Agricultural Surveillance System. The aim of this literature review is to determine the sanitary requirements in the inspection of production to international commerce of genetic animal material and reproduction cattle, as well as identify the most common transmission venereal diseases, indicating the health risks involved in import and export of genetic animal material and live animals. The sanitary requirements for the production and international commerce of genetic animal material are based on requirements of Brazil, as negative diagnosis for brucellosis, tuberculosis, bovine genital campylobacteriosis, trichomoniasis, bovine virus diarrhea, and others. The international commerce of genetic animal material and live animals involves risks of introducing pathogens in the country, so the inspection is very important and risk analysis provides more security to these practices. The Artificial Insemination Centre should have a sanitary control to prevent animal diseases, through routine diagnostic tests and practicing sanitary measures. The control of all stages is essential to ensure public and animal health and consequently the country's economy. Key words: bovine, semen, embryo, live animals, sanitary control

8 7 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Distribuição dos estabelecimentos industriais e comerciais de sêmen e embriões de animais domésticos registrados no MAPA Figura 2 - Estabelecimentos industriais de sêmen de animais domésticos registrados no MAPA Figura 3 - Estabelecimentos industriais de embriões de animais domésticos registrados no MAPA... 14

9 8 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Testes diagnósticos obrigatórios para produção e comercialização de sêmen bovino e bubalino no país, antes de ingressar no CCPS, durante a quarentena e no rebanho residente do CCPS Quadro 2 - Testes diagnósticos obrigatórios para a comercialização de sêmen bovino e bubalino no Brasil, entre os Estados Partes do Mercosul e para a importação de Países Extramercosul, antes de ingressar no CCPS, durante a quarentena, no rebanho residente do CCPS e nos animais residentes com sêmen destinado à exportação e importação Quadro 3 - Principais características de doenças infecciosas com transmissão possível pelo sêmen ou inseminação artificial... 31

10 9 LISTA DE ABREVIAÇÕES 2-ME AAT BBAT BVD CCPS CSI CVI CZI DFIP DIPOA DMG DSA FC FFA IBR IF IN IP IPV LEB MAPA MERCOSUL OIE OMC PCR PPD SDA SFA SIF SVO VIGIAGRO 2-Mercaptoetanol Antígeno Acidificado Tamponado Buffered Brucella Antigen Test Diarréia Viral Bovina Centro de Coleta e Processamento de Sêmen Certificado Sanitário Internacional Certificado Veterinário Internacional Certificado Zoossanitário Internacional Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal Divisão de Fiscalização de Material Genético Animal Departamento de Saúde Animal Fixação do Complemento Fiscal Federal Agropecuário Rionotraqueíte Infecciosa Bovina Imunofluorescência Instrução Normativa Imunoperoxidase Vulvovaginite Pustular Infecciosa Leucose Enzoótica Bovina Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Mercado Comum do Sul Organização Internacional de Epizootias Organização Mundial do Comércio Reação em Cadeia da Polimerase Derivado Protéico Purificado Secretaria de Defesa Agropecuária Superintendência Federal de Agricultura Serviço de Inspeção Federal Serviço Veterinário Oficial Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional

11 10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 11 2 REVISÃO DE LITERATURA ESTRUTURA DA FISCALIZAÇÃO DE MATERIAL GENÉTICO ANIMAL E 13 ANIMAIS VIVOS 2.2 INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO DE SÊMEN E EMBRIÕES REQUISITOS SANITÁRIOS MÍNIMOS PARA PRODUÇÃO E 15 COMERCIALIZAÇÃO DE SÊMEN BOVINO E BUBALINO NO PAÍS 2.4 VIGILÂNCIA DO TRÂNSITO AGROPECUÁRIO INTERNACIONAL EXPORTAÇÃO DE MATERIAL GENÉTICO ANIMAL E ANIMAIS VIVOS IMPORTAÇÃO DE MATERIAL GENÉTICO ANIMAL E ANIMAIS VIVOS Análise de risco Importação de material genético animal Requisitos zoossanitários para intercâmbio entre os Estados Partes do 25 Mercosul e Países Extramercosul de sêmen bovino e bubalino Estados Partes do Mercosul Países Extramercosul Importação de animais vivos Requisitos zoossanitários para intercâmbio de bovinos e bubalinos para 29 reprodução entre os Estados Partes do Mercosul 2.7 PRINCIPAIS DOENÇAS TRANSMITIDAS VIA SÊMEN E EMBRIÕES 30 BOVINOS 3 DISCUSSÃO 32 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 33 REFERÊNCIAS 34 APÊNDICE 37

12 11 1 INTRODUÇÃO O comércio de material genético animal se intensificou nos últimos anos em razão do incremento na tecnologia, a necessidade do aprimoramento da genética e por apresentar menor risco sanitário do que a importação de animais vivos em relação a doenças animais (MACDIARMID; PHARO, 2003). De acordo com a Instrução Normativa nº 2, de 14 de janeiro de 2004, considera-se material genético animal todo sêmen, embrião, ovócito, núcleo celular ou qualquer outro material capaz de transmitir genes à progênie (BRASIL, 2004a). Todo estabelecimento produtor, comercial ou prestador de serviço que trabalha com material genético animal deve ser registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA e deter de um controle minucioso em seu processo. Atualmente, existem 2415 estabelecimentos registrados no MAPA na área de Material Genético Animal, e englobam bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos, equídeos, suínos, avícolas (ovos férteis) e sericícolas (ovos e larvas de bicho-da-seda) (MAPA, 2012). Também é obrigatório o cadastramento dos animais reprodutores, doadores de sêmen para melhoramento genético dos rebanhos (ALVES, 2010). Esse controle é fundamental para assegurar a qualidade do material genético dos animais comercializados no mercado brasileiro ou para exportação, sendo baseados em legislações do MAPA e recomendações da Organização Internacional de Epizootias OIE através do Código Sanitário para Animais Terrestres (OIE, 2012). Os processos de registro dos estabelecimentos e inscrição dos animais doadores de sêmen permitem a rastreabilidade da produção de sêmen e embriões no país. Somente pode ser comercializado material genético de reprodutores que passam por exames sanitários, de identificação genética e desempenho zootécnico, o que assegura a identidade e qualidade do produto final (ALVES, 2010). Toda importação de animais, seus produtos e subprodutos envolve o risco de entrada de agentes patogênicos no país, sendo este mensurado pela análise de risco (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO, 1994). A análise de risco consiste na avaliação da probabilidade de entrada e disseminação de pragas e doenças, suas consequências biológicas e econômicas e o seu impacto na saúde pública. Auxilia a solucionar questões relacionadas ao trânsito de mercadorias de origem animal, a prever as possibilidades de erro, a estabelecer as condições necessárias para determinada ocorrência e se um determinado risco é aceitável (URBINA-AMARÍS, 2003). Ainda, confere transparência ao processo de negociação das medidas sanitárias (OIE, 2012).

13 12 A inspeção e a fiscalização da produção e do comércio de sêmen, inclusive a importação e exportação, bem como a prestação de serviços na área de reprodução animal e inseminação artificial, são regulamentadas em conformidade com o Decreto nº 187, de 9 de agosto de 1991, que regulamenta a Lei n 6.446, de 5 de outubro de 1977 e suas instruções complementares. Há também o Manual de Procedimentos Operacionais do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional VIGIAGRO, instituído pela Instrução Normativa nº 36, de 10 de novembro de 2006, sendo o instrumento utilizado pelos Fiscais Federais Agropecuários FFA na inspeção e fiscalização do trânsito internacional de animais, seus produtos e subprodutos (MAPA, 2012). Visto a importância do conhecimento das exigências na produção ao comércio de material genético animal, os poucos trabalhos publicados relacionados ao tema e o grande número de legislações, vê-se a necessidade de realizar uma revisão bibliográfica sobre este assunto. Com um material de fácil leitura os profissionais e os serviços relacionados à reprodução animal estarão atualizados quanto às exigências sanitárias que envolvem estas atividades e consequentemente o correto controle. Esta revisão de literatura objetiva determinar como é realizada a fiscalização da produção ao comércio de material genético e de reprodutores bovinos e as exigências sanitárias do MAPA e da OIE. Além de identificar as principais doenças de transmissão venérea, apontando os riscos sanitários na importação e exportação de sêmen.

14 13 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 ESTRUTURA DA FISCALIZAÇÃO DE MATERIAL GENÉTICO ANIMAL E ANIMAIS VIVOS O trabalho de normalização e fiscalização da produção e comercialização de material genético animal é realizado no MAPA pela Divisão de Fiscalização de Material Genético Animal DMG, do Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários DFIP, vinculado à Secretaria de Defesa Agropecuária SDA (MAPA, 2012). A DMG é responsável pelo registro e fiscalização dos estabelecimentos que produzem, coletam, processam e comercializam material genético, bem como pela inscrição dos animais doadores de sêmen. Além de monitorar os exames e as centrais de coleta e processamento de sêmen e embriões no país, permitindo a rastreabilidade da produção e assegurando ao consumidor um produto que contribua para o progresso genético dos rebanhos e a produtividade nacional (MAPA, 2012). No âmbito do comércio internacional, a Instrução Normativa n o 36, de 10 de novembro de 2006, estabeleceu o Manual de Procedimentos Operacionais da VIGIAGRO. É um conjunto de normas e diretrizes que regulamentam a fiscalização do trânsito internacional de animais, vegetais, seus produtos e subprodutos, derivados e partes, resíduos de valor econômico e insumos agropecuários (BRASIL, 2006a). Há no país 1137 doadores de sêmen inscritos no MAPA, dentre as espécies bovina, bubalina, caprina, ovina e equídea (ALVES, 2010). De acordo com os dados estatísticos do MAPA (2012), os estabelecimentos industriais de sêmen e embriões registrados concentram-se na região sul e centro-oeste do Brasil (Figura 1), sendo que a maior parcela é de sêmen suíno (52%) (Figura 2) e embriões bovinos e bubalinos (74%) (Figura 3).

15 14 Figura 1 Distribuição dos estabelecimentos industriais e comerciais de sêmen e embriões de animais domésticos registrados no MAPA Fonte: adaptado de MAPA (2012) Estabelecimentos industriais Estabelecimentos comerciais Figura 2- Estabelecimentos industriais de sêmen de animais domésticos registrados no MAPA Fonte: MAPA (2012) Figura 3- Estabelecimentos industriais de embriões de animais domésticos registrados no MAPA Fonte: MAPA (2012)

16 INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO DE SÊMEN E EMBRIÕES Todo estabelecimento industrial e comercial de material genético animal, bem como os reprodutores usados como doadores de sêmen devem estar registrados no órgão competente do MAPA (BRASIL, 1991). Os animais passam por exames sanitários e testes de identificação genética para serem autorizados para coleta e comercialização de sêmen, bem como avaliação zootécnica visando a seleção dos melhores animais para produção de carne e leite (ALVES, 2010). A inspeção e a fiscalização de sêmen destinado à inseminação artificial em animais domésticos são efetuadas desde a produção até a comercialização e aplicação do sêmen (BRASIL, 1977), tendo em vista os aspectos industrial, zootécnico, higiênico-sanitário, de fertilidade e viabilidade. A inspeção é realizada nos estabelecimentos industriais e comerciais de sêmen e embriões, do setor privado ou público; nos estabelecimentos de prestação de serviços na área de fisiopatologia da reprodução e inseminação artificial (obtenção, manipulação e implantação de embriões) e, quando se tratar de importação ou exportação de sêmen, nos aeroportos, portos e postos de fronteira (BRASIL, 1991). O responsável técnico do estabelecimento comercial de material genético animal deverá ter formação em Medicina Veterinária e encaminhar à Superintendência Federal de Agricultura SFA, até o último dia útil do mês subsequente, relatórios de atividades mensais (BRASIL, 2006b). Em caso de infração à legislação, em se tratando de estabelecimento ou sêmen destinado à inseminação artificial, é lavrado auto de infração e, conforme for o caso, será coletado amostra para análise ou realizado interdição do produto ou estabelecimento até a realização de análise ou outras providências (BRASIL, 1991). 2.3 REQUISITOS SANITÁRIOS MÍNIMOS PARA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE SÊMEN BOVINO E BUBALINO NO PAÍS Somente pode ser distribuído no Brasil sêmen bovino ou bubalino coletado em Centros de Coleta e Processamento de Sêmen CCPS registrados no MAPA que cumprem os Requisitos Sanitários Mínimos para a Produção e Comercialização de Sêmen Bovino e Bubalino no País, conforme a Instrução Normativa nº 48, de 17 de junho de 2003 (BRASIL, 2003). CCPS são estabelecimentos que possuem animais doadores de sêmen, alojados de

17 16 forma permanente ou transitória e que executam os procedimentos de coleta, processamento e armazenamento do sêmen coletado (BRASIL, 2006c). Os animais do CCPS passam por testes diagnósticos de acordo com a etapa em que se encontram (Quadro 1). Para ingressar no CCPS, os animais devem estar acompanhados de documento de trânsito animal e apresentar testes negativos, realizados dentro dos últimos 60 dias, para brucelose e tuberculose. Excluem-se da obrigatoriedade da realização destes testes os animais procedentes de rebanhos certificados como livres dessas doenças, em conformidade com o Regulamento Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (BRASIL, 2003). Para a OIE os animais ainda devem ser testados para Diarréia Viral Bovina BVD, rinotraqueíte infecciosa bovina IBR/vulvovaginite pustular infecciosa IPV e língua azul (OIE, 2012). Todos os animais, antes de ingressarem no rebanho residente do CCPS, devem ser submetidos à quarentena por um período mínimo de 28 dias, onde são submetidos a testes diagnósticos para brucelose, tuberculose, campilobacteriose, tricomonose e BVD, realizados em laboratórios credenciados no MAPA (Quadro 1). O animal que deixar o rebanho residente terá que cumprir os procedimentos de quarentena por ocasião do reingresso. Àqueles que obtiverem resultados positivos ao primeiro teste para BVD são submetidos a um segundo teste com intervalo mínimo de 21 dias, para descartar a possibilidade de infecção persistente. Se o resultado ao segundo teste for negativo, os animais podem ingressar no CCPS (BRASIL, 2003). De acordo com a OIE (2012), nesta etapa devem-se realizar, além destes, testes diagnósticos para IBR/IPV e língua azul, exceto tuberculose. O rebanho residente no CCPS deve ser submetido a testes diagnósticos, pelo menos uma vez ao ano, para brucelose, tuberculose, campilobacteriose e tricomonose (Quadro 1). Os animais que obtiverem resultados positivos devem ser isolados e reavaliados pelo Serviço Veterinário Oficial SVO do MAPA através de testes pareados recomendados pela OIE e de levantamento epidemiológico do estabelecimento. O animal que for confirmado positivo deve ser retirado do CCPS e devem ser aplicadas medidas de defesa sanitária. O sêmen desse animal que estiver armazenado no centro deve ser destruído. Os animais que mantiveram contato com animais positivos devem ser testados novamente para a doença em questão (BRASIL, 2003). Segundo a OIE (2012), animais excitadores e touros devem ser submetidos a testes diagnósticos também para BVD, língua azul, IBR/IPV.

18 17 Quadro 1 Testes diagnósticos obrigatórios para produção e comercialização de sêmen bovino e bubalino no país, antes de ingressar no CCPS, durante a quarentena e no rebanho residente do CCPS Período Doença Tipo de teste Antes de ingressar no CCPS Durante a quarentena de 28 dias no CCPS Rebanho residente do CCPS Brucelose Tuberculose Brucelose Tuberculose Campilobacteriose genital bovina Tricomonose BVD Brucelose Tuberculose Campilobacteriose genital bovina Tricomonose Fonte: adaptado de BRASIL (2003) Teste do Antígeno Acidificado Tamponado AAT, ou teste do 2-Mercaptoetanol 2-ME, ou teste de Fixação de Complemento FC Teste de tuberculinização intradérmica (simples com PPD bovina ou comparativo com PPD bovina e PPD aviária) Teste do AAT ou 2-ME ou FC Teste de tuberculinização intradérmica (simples com PPD bovina ou comparativo com PPD bovina e PPD aviária) 3 testes negativos de cultivo de material coletado de prepúcio com intervalo mínimo de 7 dias 3 testes negativos de cultivo de material coletado de prepúcio com intervalo mínimo de 7 dias Isolamento viral e identificação do agente por imunofluorescência IF ou imunoperoxidase IP, ou teste para detecção de antígeno viral. Teste do AAT ou 2-ME ou FC Teste de tuberculinização intradérmica (simples com PPD bovina ou comparativo com PPD bovina e PPD aviária) Um teste negativo de cultivo de material coletado de prepúcio Um teste de cultivo de material coletado de prepúcio Quanto à adição de antibióticos ao processamento do sêmen, para cada mililitro congelado devem ser incluídas misturas de antibióticos com atividade bactericida, conforme especificado abaixo ou até outras combinações, uma vez comprovada sua eficácia e mediante autorização do MAPA (BRASIL, 2003): a) gentamicina (250 µg), tilosina (50 µg), lincomicina (150 µg), espectinomicina (300 µg); ou

19 18 b) penicilina (500 UI), estreptomicina (500UI), lincomicina (150µg), espectinomicina (300 µg). Os animais residentes no CCPS devem estar, obrigatoriamente, em contínuo isolamento de animais com diferentes condições sanitárias (BRASIL, 2003). O centro de inseminação artificial oficialmente aprovado pela Autoridade Veterinária deve possuir áreas separadas e distintas para acomodar animais residentes, para a coleta de sêmen, armazenamento dos alimentos, de esterco e para o isolamento de animais suspeitos de estarem infectados, isolando também doadores e manequins. Os funcionários devem ser altamente competentes e ter elevado padrão de higiene pessoal a fim de evitar a entrada de agentes patogênicos. O equipamento de coleta de sêmen deve ser desinfetado ou utilizado somente naquele setor, para garantir que não sejam capazes de introduzir doenças (OIE, 2012). O laboratório deve ser fisicamente separado dos locais de coleta de sêmen e deve ter áreas separadas para limpeza e preparação da vagina artificial, avaliação e processamento de sêmen, pré-armazenamento e armazenamento de sêmen. As superfícies de trabalho para avaliação e processamento de sêmen devem ser limpas no final de cada dia de trabalho e o laboratório deve ser regularmente tratado contra roedores e insetos. Deve ser processado no laboratório apenas sêmen coletado de doadores que apresentem condição de saúde equivalente ou melhor do que aquela dos doadores dos locais de coleta (OIE, 2012). O estabelecimento comercial de material genético animal deve ter local específico para armazenar o produto a ser comercializado de modo que garanta a qualidade e a identidade do produto, assim como, eficiência no controle de estoque. Devem ser disponibilizados aos interessados na aquisição de sêmen as seguintes informações: volume da dose em ml; motilidade progressiva em percentagem; vigor em escala de 0-5; defeitos totais em percentagem; defeitos maiores em percentagem; número de espermatozóides por dose (BRASIL, 2006b).

20 VIGILÂNCIA DO TRÂNSITO AGROPECUÁRIO INTERNACIONAL As atividades de vigilância sanitária de produtos agropecuários e animais, em trânsito aduaneiro e exportados pelo Brasil, são de responsabilidade privativa do MAPA, sendo executado pelo VIGIAGRO, através do Manual de Procedimentos Operacionais (BRASIL, 2006a). O MAPA define as zonas primárias de defesa agropecuária e estabelece os corredores de importação e exportação de animais, vegetais, insumos, inclusive alimentos para animais, e produtos de origem animal e vegetal, com base em análises de risco, requisitos e controles sanitários, status zoossanitário e fitossanitário, localização geográfica e disponibilidade de infra-estrutura e de recursos humanos. O MAPA pode exigir que os importadores ou responsáveis pelas importações notifiquem previamente a sua chegada e natureza e ainda informa aos serviços aduaneiros e aos importadores se os lotes podem ou não ser introduzidos em território nacional (BRASIL, 2006a). Em caso de indícios de descumprimento ou de dúvidas quanto à identidade, à qualidade, ao destino ou ao uso proposto dos produtos importados, ou à correspondência entre a importação e as respectivas garantias certificadas, a autoridade competente pode reter a remessa ou partida até que sejam eliminadas as dúvidas. Ou até mesmo ordenar que os animais ou produtos sejam sacrificados ou destruídos, sujeitos a tratamento especial ou quarentenário, devolvidos ou reexportados ou destinados para outros fins (BRASIL, 2006a). 2.5 EXPORTAÇÃO DE MATERIAL GENÉTICO ANIMAL E ANIMAIS VIVOS Para a exportação de material genético animal deve ser emitido Certificado Sanitário Internacional CSI. No ato da fiscalização, é realizada a verificação da identificação, da hermeticidade e inviolabilidade dos envases que contêm o material. No caso de suspeita ou de perdas de material, a Autoridade Sanitária deve proibir o embarque e determinar a sua destruição, à custa do seu responsável (BRASIL, 2006a). Os países devem apenas exportar sêmen, embriões, óvulos e ovos fecundados vindos de centros de inseminação artificial, centros de coleta ou de fazendas que obedeçam aos requerimentos do país importador. Estes países exportadores devem informar ao país de destino e aos países de trânsito se, após a exportação, uma doença listada pela OIE ocorrer dentro do seu período de incubação no estabelecimento de origem, ou em um animal no

21 20 centro de coleta, ou em um mercado, ao mesmo tempo em que os animais foram exportados (OIE, 2012). Já para a exportação de animais vivos (para abate, cria, recria, engorda, reprodução, zoológicos, esporte, exposições e espetáculos [silvestres e exóticos]) deve haver emissão de Certificado Zoossanitário Internacional CZI. As características dos animais, tais como espécie, raça, pelagem e idade são conferidas junto com a documentação e em seguida avalia-se os dados constantes dos documentos (Atestados de Saúde) emitidos pelo Médico Veterinário, principalmente no que concerne à data dos exames clínicos realizados (BRASIL, 2006a). Os animais a serem exportados devem ser corretamente identificados e obedecer aos requerimentos do país importador. Devem-se observar os animais no local de criação ou na estação de quarentena. Os animais clinicamente saudáveis e livres das doenças listadas pela OIE, determinados por um Veterinário Oficial, devem ser transportados para o local de embarque em veículos próprios para este fim, limpos e desinfetados (OIE, 2012). O país exportador deve fornecer, quando requerido, informações sobre a saúde animal e sobre os sistemas de informação em saúde animal para determinar se está livre ou há zonas livres das doenças listadas pela OIE; informações imediatas e regulares sobre a ocorrência de doenças transmissíveis; capacidade do país em aplicar medidas de controle e prevenção das doenças listadas relevantes; informação sobre a estrutura dos Serviços Veterinários e sua autoridade e informações sobre análises biológicas e vacinas aplicadas no território nacional (OIE, 2012). Os países em que ocorre trânsito de sêmen, embriões/óvulos e animais vivos e que permita sua importação não deve proibir seu trânsito, desde que seja avisado previamente para a Autoridade Veterinária responsável pelo controle dos postos de fronteira. Se a inspeção indicar que os produtos ou animais mencionados são perigosos à saúde de animais e do homem, a Autoridade Veterinária do país de trânsito pode ordenar sua volta ao país exportador. Se os produtos não puderem retornar, a Autoridade Veterinária do país exportador deve ser imediatamente informada, de modo a avaliar os achados antes da destruição dos produtos ou sacrifício dos animais (OIE, 2012).

22 IMPORTAÇÃO DE MATERIAL GENÉTICO ANIMAL E ANIMAIS VIVOS A importação de material genético e animais vivos possui tarifas baixas, como no caso de reprodutores bovinos cuja alíquota de importação é 0%. Pós-acessão à Organização Mundial do Comércio OMC, a tarifa sobre a importação de gado reprodutor será mantida, a tarifa para importação de sêmen consolidará em 5%, enquanto que a alíquota para embriões bovinos será reduzida para 5% até 2015 (MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES, 2012). A importação de produtos de origem animal é fiscalizada e controlada pelo MAPA de forma a salvaguardar a saúde animal, a saúde pública e o desenvolvimento socioeconômico nacional. O desembarque de qualquer produto de origem animal no Brasil depende de prévia autorização do MAPA, por intermédio do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal DIPOA da SDA. O Dipoa é responsável pela verificação das restrições sanitárias do país de origem para ingresso de produtos de origem animal no Brasil e o Serviço de Inspeção Federal SIF, pela verificação da habilitação do estabelecimento exportador e do produto a ser importado, assim como sua rotulagem (MAPA, 2012). A autorização para a importação de animais vivos e de material genético animal é emitida pela Coordenação de Trânsito e Quarentena Animal ou pelos Serviços de Saúde Animal das SFAs dos estados (MAPA, 2012). Um país importador deve aceitar em seu território apenas animais que tenham sido examinados por um Veterinário Oficial no país exportador, e que estejam acompanhados do certificado veterinário internacional CVI fornecido pela Autoridade Veterinária do país exportador, assim como sêmen e embriões. Os requerimentos de importação incluídos no CVI devem garantir que os produtos introduzidos no país importador estejam de acordo com o nível nacional de proteção determinado para a saúde humana e animal, incluindo somente doenças animais listadas pela OIE e não presentes em seu território (OIE, 2012). Um país importador pode proibir a introdução de animais no seu território se no país exportador, ou nos países de trânsito, ocorrerem certas doenças passíveis de transmissão aos seus próprios animais. Ou ainda se forem constatado animais afetados, suspeitos ou infectados por doença passível de transmissão aos seus próprios animais, verificados no exame executado no posto de fronteiro por um Veterinário Oficial (OIE, 2012). Se for confirmado o diagnóstico de uma epizootia, ou se o certificado não puder ser corrigido, o país importador pode retornar os animais ao país exportador sem trânsito por

23 22 um terceiro país ou sacrifício e destruição se o retorno ao país exportador for perigoso para a saúde animal e pública ou impossível (OIE, 2012). Os animais acompanhados de CVI válido e que forem considerados saudáveis pela Autoridade Veterinária do posto de fronteira serão autorizados para serem importados e transportados ao local de destino, de acordo com as normas do país importador. Ainda, o país importador pode requerer aviso prévio relacionada à data de entrada e pode proibir a importação se no país exportador ou de trânsito ocorrerem certas doenças passíveis de serem introduzidas por estes produtos no seu território, ou ainda se não estiverem acompanhados de CVI (OIE, 2012). Na chegada ao posto de fronteira do veículo transportando um animal ou animais suspeitos ou infectados por qualquer doença listada pela OIE, o veículo deve ser considerado contaminado e a Autoridade Veterinária deve aplicar as seguintes medidas, sendo que após a aplicação destas o veículo não é mais considerado contaminado e é permitida sua entrada no país (OIE, 2012): 1) Descarregamento imediato do veículo e transporte dos animais, em um veículo à prova de vazamentos, diretamente para um estabelecimento aprovado para o sacrifício dos animais e destruição ou possível esterilização das carcaças; ou uma estação de quarentena ou, na ausência desta, uma instalação isolada e próxima ao posto de fronteira. 2) Descarregamento do veículo e transporte imediato dos resíduos, camas ou qualquer outro material potencialmente contaminado para estabelecimento previamente determinado para a sua destruição e aplicação rigorosa das medidas de saúde animal determinadas pelo país importador. 3) Desinfecção de toda a bagagem dos acompanhantes, de todas as partes do veículo usadas para o transporte, alimentação, fornecimento de água, movimentação e descarga dos animais. 4) Desinfestação, no caso de doenças transmitidas por insetos. Aeronave transportando animais ou produtos de origem animal não deve ser considerada como vinda de uma zona infectada somente por ter pousado em tal zona em aeroportos, desde que eles não estejam infectados. Se não houver o descarregamento de animais ou dos produtos de origem animal, esta deve ser considerada trânsito direto (OIE, 2012).

24 Análise de risco A importação de animais, produtos e subprodutos de origem animal envolve um certo grau de risco para a entrada de doenças no país importador, sendo o risco apresentado por uma ou várias doenças ou infecções. O principal objetivo da análise de risco para importações é fornecer ao país importador um método objetivo e válido para avaliação dos riscos sanitário associados com a importação de animais, produtos de origem animal, material genético, alimentos, produtos biológicos e material patológico. A análise deve ser transparente para o que o país tenha razões para impor condições ou proibir importações (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO, 1994). É necessário conduzir uma análise de risco para o comércio internacional de uma maneira transparente, objetiva e válida. Para isso têm-se quatro componentes fundamentais interligados: identificação do perigo, avaliação do risco, gerenciamento do risco e comunicação do risco. Estes passos mostram claramente os estágios da avaliação de risco, descrevendo-os em termos dos eventos necessários para a identificação dos riscos potenciais que possam ocorrer, e facilitando o entendimento e avaliação dos resultados. O produto gerado é o relatório de avaliação de risco, utilizado na comunicação e gerenciamento do risco (OIE, 2012). Uma análise de risco para importações começa com uma descrição do produto a ser importado e da possível quantidade anual a ser comercializada. A identificação do perigo envolve a identificação dos agentes patogênicos que poderiam potencialmente produzir consequências adversas pela importação do produto. Os perigos potenciais identificados são aqueles adaptados às espécies a serem importadas e que podem estar presentes no país exportador. A avaliação de risco pode ser concluída se não forem identificados perigos potenciais associados à importação (OIE, 2012). A avaliação do risco é o componente da análise que estima os riscos associados com o perigo, podendo ser qualitativas ou quantitativas. Deve ser capaz de acomodar uma grande variedade de produtos de origem animal, os múltiplos perigos que podem ser identificados em uma importação e a especificidade de cada doença, os sistemas de detecção e vigilância, os cenários de exposição e os tipos e quantidades de dados. Esta deve ser ainda documentada e sustentada por referências da literatura científica atual e outras fontes, incluindo a opinião de especialistas (OIE, 2012).

25 24 O gerenciamento de risco objetiva garantir o equilíbrio entre o desejo do país de minimizar a probabilidade ou a frequência de entrada de doenças e suas conseqüências, e seu desejo de importar produtos e respeitar as obrigações determinadas por acordos do comércio internacional. Já a comunicação de risco é o processo pelo qual as informações e opiniões relativas a perigos e riscos são reunidas pelas partes interessadas e potencialmente afetadas, e pelo qual os resultados da avaliação de risco e as medidas de gerenciamento de risco propostas são comunicadas aos responsáveis pela tomada de decisão e às partes interessadas dos países importador e exportador (OIE, 2012). De acordo com o Centro Pan-americano de Febre Aftosa e o Organismo Internacional Regional de Sanidade Agropecuária (OIRSA e CPFA, 1989), os princípios de segurança do comércio internacional de sêmen se baseiam nas condições favoráveis do país e áreas geográficas onde estão localizados os CCPS, isolamento e observação clínica dos doadores, provas sorológicas e microbiológicas que garantam ausência de doenças relevantes, além de cerificação oficial de ausência de casos, incluindo provas sorológicas durante o armazenamento do sêmen e vigilância epidemiológica onde ocorre inseminação artificial com sêmen importado Importação de material genético animal Todo sêmen a ser importado pelo Brasil deve estar acompanhado de CSI (BRASIL, 2007a) e proceder de estabelecimentos industriais sob controle oficial. É permitida a importação pelo criador ou estabelecimento rural para uso restrito nos animais de sua propriedade, atendidas as exigências técnicas, sendo proibida sua comercialização para terceiros (BRASIL, 2004a). Na fiscalização prévia no Estado, pelo MAPA, é conferido o atendimento aos requisitos de importação e, se necessário, colhido amostras para exame laboratorial. Quando houver incompatibilidade entre documentação, identificação e quantidades, o material deve ser destruído ou, quando couber, dado ao importador prazo de 30 dias para atendimento das exigências, e se não cumpridas deve ser inutilizado (BRASIL, 2004a). Constatando não conformidade das condições exigidas para importação, o material não é liberado, podendo ficar o recipiente retido no ponto de entrada até a regularização das causas que impedem sua liberação. Atendendo às exigências sanitárias e documentais, o material será liberado (BRASIL, 2006a).

26 Requisitos zoossanitários para intercâmbio entre os Estados Partes do Mercosul e Países Extramercosul de sêmen bovino e bubalino Somente pode ser comercializado sêmen coletado em CCPS registrado e aprovado pelo SVO do país exportador e toda importação de sêmen deve ser previamente autorizada pelo MAPA (BRASIL, 2007b). Só podem ingressar no CCPS animais nascidos e criados ininterruptamente no país exportador ou animais que tenham permanecido neste por no mínimo 60 dias antes da data da primeira coleta (BRASIL, 2006a; BRASIL, 2007b). Os requisitos sanitários para o comércio internacional de sêmen bovino e bubalino variam de acordo com o país de origem e destino (Quadro 2). Quadro 2 - Testes diagnósticos obrigatórios para a comercialização de sêmen bovino e bubalino no Brasil, entre os Estados Partes do Mercosul e para a importação de Países Extramercosul, antes de ingressar no CCPS, durante a quarentena, no rebanho residente do CCPS e nos animais residentes com sêmen destinado à exportação e importação. Período Antes de ingressar no CCPS Durante a quarentena no CCPS Rebanho residente do CCPS Animais residentes Sêmen para exportação Sêmen para importação No país Brucelose, Tuberculose (duração: 28 dias) Brucelose, Tuberculose, Campilobacteriose Genital Bovina, Tricomonose, BVD (1 vez ao ano) Brucelose, Tuberculose, Campilobacteriose, Tricomonose - Doença Estados Partes do Mercosul Brucelose, Tuberculose (duração: 30 dias) Brucelose, Tuberculose, Campilobacteriose Genital Bovina, Tricomonose, BVD (a cada 180 dias) Brucelose, Tuberculose, Campilobacteriose, Tricomonose IBR, Língua Azul, LEB Fonte: adaptado de Brasil (2003), Brasil (2006a), Brasil (2007b) Países Extramercosul Brucelose, Tuberculose Brucelose, Tuberculose, Campilobacteriose Genital Bovina, Tricomonose, BVD (1 vez ao ano) Brucelose, Tuberculose, Campilobacteriose, Tricomonose, BVD - - IBR, Língua Azul -

27 26 A condição de um país livre de uma determinada doença, em virtude do reconhecimento da OIE ou do país importador, dispensa a realização dos testes e vacinações para a referida doença (BRASIL, 2007b). O país exportador deve estar livre de febre aftosa, com ou sem vacinação, peste bovina, pleuropneumonia contagiosa bovina (Mycoplasma mycoides mycoides) e dermatose nodular contagiosa bovina, de acordo com as recomendações do Código Sanitário para os Animais Terrestres da OIE (BRASIL, 2007b). E quando parte do Mercosul, este deve estar ainda livre de febre do Vale do Rift. O Estado Parte do Mercosul livre de febre aftosa, com ou sem vacinação, em todo o seu território ou em uma região do mesmo, reconhecido pela OIE ou pelo Estado Parte importador deve certificar esta condição. Aquele que não estiver livre de febre aftosa, em todo seu território ou em uma região do mesmo, pode acordar com o Estado Parte importador garantias adicionais compatíveis com as recomendações da OIE (BRASIL, 2006a) Estados Partes do Mercosul O sêmen deve ser coletado e processado de acordo com o estabelecido no Código Sanitário dos Animais Terrestres da OIE. O sêmen será estocado por um período de 45 dias a partir da coleta nas instalações do CCPS. Para o intercâmbio entre os Estados Partes o sêmen bovino e bubalino deverá estar acompanhado de Certificado Zoossanitário específico (BRASIL, 2006a). O CCPS deve ser monitorado, pelo menos a cada seis meses, quanto ao estado de saúde e bem-estar dos animais, assim como os métodos utilizados para a coleta do sêmen e seus registros. O CCPS deve possuir: sistema de iluminação e ventilação permanente nos lugares onde seja necessário; fonte de abastecimento de água potável fria e quente, que assegure o fornecimento adequado, em qualidade e quantidade, para o consumo dos animais e também para a realização dos procedimentos de limpeza e desinfecção; sistema de coleta e eliminação de excrementos e de águas residuais, que cumpra exigências próprias do Estado Parte onde o CCPS está localizado; depósito de esterco e resíduos; programa de controle de insetos e roedores; instalações construídas de material que permita sua fácil limpeza e desinfecção, como pisos antideslizantes, nas áreas e onde se fizerem necessários; setor para atividades administrativas, isolado do resto das áreas mencionadas (BRASIL, 2006c).

28 27 O setor de coleta de sêmen deve possuir instrumentos de contenção e estar convenientemente protegido da chuva, vento e poeira. O laboratório deverá possuir três setores convenientemente separados entre si e do resto das instalações, sendo um setor para a preparação do material de coleta e processamento do sêmen, outro para o exame e acondicionamento do sêmen e o terceiro para armazenamento e expedição do material (BRASIL, 2006c). O CCPS deve comunicar imediatamente ao SVO do respectivo Estado Parte as baixas de todo animal, informando o motivo, o número de registro do animal, o número de doses de sêmen existentes e a data da coleta. Os animais residentes que saírem do CCPS devem cumprir a quarentena de ingresso para retornar ao mesmo (BRASIL, 2006a). Todo animal com suspeita de doença infecciosa transmissível pelo sêmen deve ser isolado e o fato comunicado imediatamente ao SVO. As doses de sêmen do referido animal não podem ser comercializadas até a confirmação do diagnóstico, em Laboratório Oficial e o destino do sêmen armazenado será determinado por ordem do SVO (BRASIL, 2006a). Para ingressar no CCPS, os animais devem estar acompanhados de um certificado zoossanitário, expedido por Veterinário Oficial ou responsável pelo CCPS, em que conste que no estabelecimento de origem não houve ocorrência de doenças transmissíveis pelo sêmen que afetem a espécie nos últimos 90 dias e que os testes de diagnósticos realizados nos animais obtiveram resultados negativos para brucelose e tuberculose (Quadro 2) (BRASIL, 2006a). Os animais residentes que obtiverem resultados positivos para as enfermidades listadas no Quadro 2 deverão ser isolados e reavaliados pelo SVO do respectivo Estado Parte que deve determinar o destino dos animais (BRASIL, 2006a) Países Extramercosul No momento da constituição do processo de importação na SFA o interessado deve apresentar cópia do teste de tipagem de DNA ou tipagem sanguínea do doador. Os doadores não devem apresentar nenhuma evidência clínica de doença transmissível pelo sêmen nos 30 dias anteriores e posteriores à colheita, bem como no dia da colheita (BRASIL, 2007b). A colheita de material para realização dos exames laboratoriais requeridos pelo MAPA deve ser supervisionada por Veterinário Oficial ou credenciado pelo SVO do país

29 28 exportador. O sêmen deve ser coletado em CCPS que cumpra as "Condições aplicáveis para a realização de testes de touros e de animais utilizados como manequim", conforme estabelecido no Código Sanitário para os Animais Terrestres da OIE, ou em CCPS que adote a sistemática de testar os animais que ingressam no centro e no rebanho residente, semelhante ao exigido na produção e comercialização no Brasil (BRASIL, 2007b). O sêmen deve ser armazenado em palhetas identificadas individualmente por um período mínimo de 30 dias antes da importação para o Brasil, sob os cuidados do Veterinário Oficial responsável pelo CCPS. Antes do embarque, o contêiner com o sêmen deve ser lacrado com selo oficial por Veterinário Oficial do país exportador e o número do lacre incluído no certificado sanitário (BRASIL, 2007b). Quanto à adição de antibióticos, para cada mililitro do sêmen congelado, deve-se incluir a mesma combinação de antibióticos prevista para produção e comercialização no Brasil (BRASIL, 2007b) Importação de animais vivos O comércio internacional de animais depende de uma combinação de fatores que devem ser levados em consideração para garantir o livre comércio, sem implicar riscos inaceitáveis à saúde humana e animal. Devem ser consideradas as condições de saúde animal no país exportador, no país de trânsito e no país importador de acordo com as recomendações da OIE (OIE, 2012). É necessário consultar o MAPA antes de qualquer importação notificando a natureza dos produtos e a data de chegada ao Brasil, a fim de organizar os controles oficiais. Os animais vivos para importação são submetidos à inspeção física e documental por FFA e devem vir acompanhados de CZI. Quanto à quarentena, esta possui a finalidade de proteger o país de eventuais ingressos e disseminação de doenças de alto impacto econômico. No Brasil, a única regulamentada pelo MAPA para receber os animais importados e para emissão de certificado é a Estação Quarentenária de Cananéia, localizada no litoral sul do estado de São Paulo (MAPA, 2012). Quando chegar um veículo transportando animais enfermos ou suspeitos, será considerado como fonte de risco o meio de transporte e os animais, impedindo o ingresso. Não será permitida a descarga de animais mortos, suas camas e alimentos utilizados durante o

30 29 transporte, devendo retornar ao país de origem ou ser incinerados na zona primária, à custa do seu responsável (BRASIL, 2006a). Os animais são liberados ao atender as exigências documentais e de sanidade. Após a liberação, os materiais que os acompanharam, tais como, alimentos, cama, e/ou embalagens deverão ser incinerados à custa do seu responsável (BRASIL, 2006a) Requisitos zoossanitários para intercâmbio de bovinos e bubalinos para reprodução entre os Estados Partes do Mercosul Os animais importados devem vir acompanhados de Certificado Zoossanitário emitido pelo SVO do Estado Parte de origem (onde os animais nasceram ou permaneceram nos 12 meses anteriores à exportação) ou de procedência dos animais (onde foi realizada a quarentena de exportação) (BRASIL, 2004b). Os animais devem ser nascidos e criados no Estado Parte de origem ou em qualquer um dos Estados Partes do Mercosul e permanecerem em quarentena no país importador por um período mínimo de 30 dias. Neste local, os animais são submetidos a exames laboratoriais e não devem apresentar sinal clínico de doença transmissível, além de serem submetidos a tratamentos contra parasitas internos e externos, e quando for o caso, à colheita de material para testes laboratoriais, testes de diagnóstico in vivo, tratamentos e vacinações. No momento do embarque os animais deverão ser inspecionados por um médico veterinário oficial, que emitirá uma certificação adicional sobre as condições de transporte e clínica dos animais no momento do embarque (BRASIL, 2004b). O Estado Parte de origem dos animais deve estar oficialmente livre de peste bovina, pleuropneumonia contagiosa bovina, febre do Vale do Rift e dermatose nodular contagiosa. No caso de ocorrência destas doenças em um Estado Parte os demais em conjunto devem determinar a possibilidade de zonificação e outras medidas complementares para assegurar a manutenção das importações e exportações (BRASIL, 2004b). A encefalopatia espongiforme bovina não pode ter sido registrada no Estado Parte de origem, o qual deve possuir legislações que proíbem o uso de proteínas de animais que possam transmitir a doença na alimentação de ruminantes (BRASIL, 2004b). Quanto à febre aftosa, o país exportador ou zona deve estar livre desta doença sem ou com vacinação, sendo esta última em caso de o importador ter o mesmo status sanitário ou inferior ao país exportador. Caso contrário a estas especificações, o país exportador e

31 30 importador podem estabelecer condições para manter o intercâmbio de bovinos e bubalinos para reprodução, baseado no Código Sanitário para Animais Terrestres da OIE (BRASIL, 2004b). O país exportador ou zona deve estar livre também de estomatite vesicular ou os animais procederem de um estabelecimento sem registro de ocorrência da doença num raio de 15 km nos últimos 30 dias, sendo submetidos a testes de vírus neutralização ou ELISA para os tipos de vírus existentes no país exportador durante a quarentena (BRASIL, 2004b). O país exportador deve estar livre de brucelose e tuberculose ou possuir zonas livres destas doenças ou os animais procederem de estabelecimento livre. Caso contrário, os animais serão submetidos, durante a quarentena, ao teste de Buffered Brucella Antigen Test BBAT, ELISA ou FC para brucelose, exceto em fêmeas menores de 24 meses de idade que foram vacinadas com B19 até os 8 meses. E quanto à tuberculose para tuberculinização intradérmica com PPD bovina ou PPD bovina e aviária (BRASIL, 2004b). Quanto à BVD os animais deverão ser submetidos a testes de isolamento viral ou ELISA para detecção de antígeno viral em amostras de sangue total com resultados negativos durante o período de quarentena. Animais positivos ao primeiro teste deverão ser submetidos a um segundo teste com intervalo mínimo de 14 dias, sendo que somente animais com resultado negativo ao segundo teste estará qualificado para exportação (BRASIL, 2004b). Caso o Estado Parte do Mercosul possuir um programa oficial de controle ou de erradicação para qualquer doença não contemplada acima, este pode requerer medidas de proteção, incluindo testes, com o objetivo de prevenir o ingresso da doença no país (BRASIL, 2004b). 2.7 PRINCIPAIS DOENÇAS TRANSMITIDAS VIA SÊMEN E EMBRIÕES BOVINOS As principais doenças transmitidas pelo sêmen são IBR (Herpesvírus bovino-1), BVD, febre aftosa, peste bovina, campilobacteriose, tricomonose, brucelose, tuberculose e leptospirose (WENTINK et al., 2000). Destas, a febre aftosa é o maior limitante ao comércio internacional de animais, seus produtos e subprodutos. As principais doenças associadas com embriões bovinos são tuberculose, leptospirose e pleuropneumonia contagiosa bovina (Quadro 3) (CARVALHO; MELO; DRUMMOND, 2007). As doenças com baixo risco de transmissão por sêmen ou embrião são: língua azul, febre catarral maligna, febre do Vale do Rift, encefalopatia espongiforme bovina,

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