CAPÍTULO 7 - A Mediação Simbólica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CAPÍTULO 7 - A Mediação Simbólica"

Transcrição

1 A UTILIZAÇÃO DA LINGUAGEM COMO MEDIADORA DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO NA ATUAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA PREVENTIVA Monografia apresentada por Sergio Senna Pires como exigência parcial do curso de pós-graduação Latu Sensu do Centro de Estudos de Pessoal do Exército Brasileiro e do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (UFRJ), na área de Psicopedagogia. CAPÍTULO 7 - A Mediação Simbólica 7.1 Os processos mediadores O conceito de mediação simbólica recebe uma grande importância na obra de Vygotsky. Provavelmente inspirado pela sua tendência dialética, ele procurou abandonar a visão fragmentária adotada por muitos cientistas de sua época e procurou enxergar a psicologia como um todo. Essa característica do seu trabalho confere-lhe unidade e coerência lógica. A mediação simbólica, por exemplo, permite explicar os processos de internalização e objetivação, as relações entre pensamento e linguagem e a interação entre sujeito e objeto, questão fundamental da teoria do conhecimento. A apropriação das produções culturais da sociedade, só é possível por que existem sistemas simbólicos. Essa apropriação implica em processos de

2 internalização das funções psíquicas desenvolvidas ao longo da história social da raça humana, como tratado no capítulo anterior. Dentro desse contexto, podemos entender a mediação como toda intervenção de um terceiro elemento que possibilita a interação entre os termos de uma relação. Significativo para esse trabalho é a mediação simbólica exercida pelos sistemas de signos na comunicação entre os homens e na construção de um universo sociocultural. Os processos mediadores multiplicam-se na vida social dos homens em razão da complexidade das suas relações sociais. Os seres humanos criam e empregam instrumentos e sistemas de signos que lhes proporcionam transformar e conhecer o mundo, comunicar experiências e desenvolver novas funções psicológicas. Essa mediação através dos sistemas de signos também é tratada na literatura científica como mediação semiótica. 7.2 A Sinalética Animal No capítulo 4 tratamos das experiências de K. Lorenz sobre os mecanismos inatos deslanchadores da ação, os quais lhes permitem reagir de maneira sensata aos sinais (sonoros, visuais ou olfativos) emitidos por outros animais. Esse é um processo simples, mas bastante eficiente. Eles selecionam um pequeno número de sinais que constituem a chave da sua reação. Esse sistema orienta os animais de tal forma que não haja erros de interpretação, o que lhes pode ser fatal. Além da pesquisa desse renomado cientista, novos estudos etológicos trazem à tona outros sistemas sinaléticos altamente especializados na transmissão de informações e utilizados por uma grande quantidade de animais.

3 Apesar de sua eficiência para o fim a que se destina, a grande limitação dos sistemas de sinalização reside no seu caráter fixo e unívoco. Quando algum animal comete um erro, não é por falha no sistema, mas pela incapacidade do animal discriminar entre os sinais e o objeto emissor, fato evidenciado no fenômeno de imprinting. Segundo o saber atual, o homem teria iniciado o desenvolvimento de sua capacidade comunicativa quando da passagem das atividades de coleta para a caça. A atividade de caça teria ensinado o homem a sentir, registrar, interpretar e classificar os fatos da natureza através da pistas, marcas e indícios. A capacidade de decifrar esses sinais revela a existência, no homem, de novas formas de inteligência prática. Essas pistas e marcas se distinguem dos signos. Aqueles são sinais que remetem ao objeto sinalizado em razão da relação natural e fixa que existe entre eles e o homem que interpreta. Os signos substituem, estabelecendo uma relação artificial e variável que o próprio homem define entre o signo e o objeto sinalizado. Desta forma, quando o homem descobre o tipo de animal pela pegada ele está utilizando um modelo interpretativo, qualitativamente superior ao dos demais animais mas que ainda não é um sistema de mediação semiótica. Quando o grupo planeja e comunica a estratégia da caça o processo de mediação signica é utilizado. Com o transcorrer do tempo, esse processo foi se tornando de grande importância para a sobrevivência do ser que se tornava cada vez mais humano. Esse ser acabou adotando essa ferramenta de símbolos como uma

4 das suas principais. Passou então a depender de um sistema de mediação para a sua própria sobrevivência. 7.3 A mediação simbólica e a formação da mente A mediação, para Vygotsky, consiste em relações sociais interiorizadas. O desenvolvimento psíquico é o resultado da interação entre a sociedade e os indivíduos com o objetivo de proporcionar a integração na complexa rede de relações sociais e culturais que constituem uma formação social. Dentro dessa teoria, as funções psicológicas são efeito e causa da atividade social humana, resultado de um processo histórico de organização da atividade social. A aprendizagem se constitui numa reconstrução interna daquilo que existe no patrimônio cultural da sua sociedade. Vygotsky coloca a função instrumental dos processos mediadores como elemento central em sua obra. Para ele, a passagem da atividade prática dos animais à atividade humana ocorre quando esta é mediada externamente. Esse ponto é tão importante que levou o cientista a teorizar sobre as relações entre o pensamento e a linguagem. Em suas conclusões, apresenta que o significado é um fenômeno da fala enquanto esta é ligada ao pensamento; é fenômeno do pensamento enquanto este ganha corpo na fala. Logo é a união da palavra e do pensamento, cujo ponto culminante é o pensamento verbal (Vygotsky, 1987, p. 104). Os processos indicados por Vygotsky podem ser entendidos pela substituição das relações diretas por relações indiretas. Quando uma criança põe a mão na tomada e recebe um choque ela retira a sua mão rapidamente. Está estabelecida uma relação direta entre o choque e a retirada da mão. Se a

5 criança for avisada pela sua mão e retirar a mão sem que leve o choque essa relação estará mediada por uma outra pessoa. O processo simples estímulo-resposta é substituído por ato complexo, mediado,... nesse novo processo o impulso direto para reagir é inibido, e é incorporado um estímulo auxiliar que facilita a complementação da operação por meios indiretos. (Vygotsky, 1996, p.54) Para Vygotsky as relações do homem com o mundo não é uma relação direta, mas uma relação mediada. Daí temos a importância da utilização da linguagem, principal sistema de mediação utilizado pelo ser humano, para o desenvolvimento das funções mentais humanas. A linguagem, como instrumento, interpõe-se ao sujeito aos seus objetos, ampliando as suas possibilidades de transformação. A invenção e o uso de signos como meios auxiliares para solucionar um dado problema psicológico (lembrar, comparar, relatar, escolher, etc.) é análoga à invenção e uso de instrumentos, só que agora no campo psicológico. (Vygotsky, 1996, p. 70). Os signos são chamados por Vygotsky de instrumentos psicológicos. Eles têm uma orientação para o próprio sujeito dirigindo-se ao controle das ações psicológicas. São ferramentas que auxiliam nos processos psicológicos, são ferramentas para pensar. Vygotsky e seus colaboradores realizaram muitos experimentos com a finalidade de estudar o papel dos signos na atividade psicológica. Alexander Luria aprofundou-se nesse estudo e algumas dessas experiências são descritas em detalhes em seu livro A Construção da Mente.

6 Na literatura indicada na bibliografia pode-se encontrar exemplos das experiências conduzidas por A. N. Leontiev que procuram demonstrar o papel dos signos na atenção voluntária e na memória. Como introduzido no capítulo anterior, e demonstrado por essas experiências ocorre um processo de modificação na utilização dos signos. A utilização de mediadores externos vão se transformando em processos internos. A esse fato Vygotsky chamou processo de internalização. Esse é um ponto fundamental para esse estudo, pois tanto o processo de internalização como a utilização de sistemas simbólicos são fundamentais para o desenvolvimento cognitivo e põe em evidência a importância das relações sociais entre os indivíduos na construção dos processos psicológicos. A utilização ou não dos mediadores externos indica que há uma diferença qualitativa no modo como operam crianças e adultos. As crianças pequenas não utilizam os signos externos, a partir dos 8 anos elas se beneficiam dessa estratégia, utilizando os cartões citados na experiência. Os adultos também abandonam os cartões, mas demonstram a utilização de um processo similar interno, utilizando a sua própria linguagem para mediar a sua memória. Isso nos indica que ao longo do processo de desenvolvimento o indivíduo abandona a necessidade de marcas externas e passa utilizar signos internos que são representações mentais substitutas dos objetos do mundo real. Dessa forma, fica claro que a utilização da linguagem catalisa o pensamento humano. Ao longo do desenvolvimento ontogenético, o indivíduo experimenta mudanças qualitativas em suas estratégias de operar com os

7 signos. Essa operação torna-se cada vez mais interna promovendo a maior utilização de suas possibilidades orgânicas que dão suporte às funções mentais. Essa é mais uma das pistas deixadas por Vygotsky no sentido de demonstrar que a utilização de processos de mediação simbólica participam dialeticamente na transformação do substrato biológico e dos processos mentais humanos resultando mudanças qualitativas durante o desenvolvimento do indivíduo. Tendo em vista o anteriormente tratado, consideremos um resumo das características dos processos de desenvolvimento psicológico envolvidos com as práticas educativas propostas por Ricardo Baquero : O desenvolvimento cultural é um processo artificial. Pode-se afirmar que a educação possui um papel inerente (não meramente coadjuvante) nos processos de desenvolvimento. Deste modo, o desenvolvimento e, particularmente, o desenvolvimento em que no campo da teoria se denominam Processos Psicológicos Superiores, é um processo artificial. Os vetores do desenvolvimento estão dirigidos à promoção de graus crescentes de domínio autônomo (consciente e voluntário) e descontextualizado dos instrumentos de mediação. O anterior implica obter sucessos crescentes no domínio da natureza, da cultura e sobre si mesmo. Diante disso, podemos concluir que os processos educativos devem assegurar o domínio dos instrumentos de mediação de forma que o indivíduo tenha meios de realizar a reestruturação das suas funções psicológicas permitindo que o seu desenvolvimento ocorra na direção de um crescente controle sobre as próprias operações intelectuais. Numa primeira análise, vemos que a simples utilização de sistemas de mediação simbólica já se reveste de um caráter preventivo. Dominar o uso

8 dessa ferramenta mental colabora para que os processos de reestruturação do intramental para o intermental ocorram sem transtornos durante a existência do indivíduo.

9 REFERÊNCIAS ANTUNES, C. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis: Vozes, BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, BATESON, P. P. G. Growing points in ethology. Cambridge: Cambridge University Press, BLISS, E. et al. Roots of behavior. New York: Harper & Brothers, BUTCHER, H. J. A inteligência humana. São Paulo: Perspectiva, FORGAYS, D. G. Anxiety: recent developments in cognitive, psychophysiological, and health research. New York: Hemisphere Pub, GEERTZ, C. A Interpretação das culturas. São Paulo: LTC,1998. GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, HARLOW, H. F. Biological and biochemical bases of behavior. Madison: University of Wisconsin Press, HEBB, D. O. The organization of behavior. New York: NY Press, HINDE, R. A. Animal behavior: a synthesis of ethology and comparative psychology.new York: McGraw-Hill, HUBEL, D. H. Eye, brain and vision. New York: W. Freeman Co, KIMBLE, D. P. A psicologia como ciência biológica. Rio de Janeiro: Zahar, LAKATOS, E. M., MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, LORENZ, K. Três ensaios sobre o comportamento animal e humano. Lisboa: Arcádia, LURIA, A. R. Pensamento e linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, Desenvolvimento cognitivo. São Paulo: Ícone, , LEONTIEV, A. N., VYGOTSKY, L. S. Psicologia e pedagogia. São Paulo: Moraes, A construção da mente. São Paulo: Ícone, MILLENSON, J. R. Princípios de análise do comportamento. Brasília: Editora de Brasília, 1975.

10 NETTER, F. H. Ilustrações médicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, RUMMEL, F. J. Introdução aos procedimentos de pesquisa em educação. Porto Alegre: Globo, SALVADOR, A. D. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. Porto Alegre: Sulina, SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, SLUCKIN, L. Imprinting y aprendizaje temprano. Buenos Aires: Ed Horme, VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, O desenvolvimento psicológico na infância. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

CAPÍTULO 6 A Abordagem Sócio-Histórica de Vygotsky

CAPÍTULO 6 A Abordagem Sócio-Histórica de Vygotsky A UTILIZAÇÃO DA LINGUAGEM COMO MEDIADORA DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO NA ATUAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA PREVENTIVA Monografia apresentada por Sergio Senna Pires como exigência parcial do curso de pós-graduação

Leia mais

VYGOTSKY Teoria sócio-cultural. Manuel Muñoz IMIH

VYGOTSKY Teoria sócio-cultural. Manuel Muñoz IMIH VYGOTSKY Teoria sócio-cultural Manuel Muñoz IMIH BIOGRAFIA Nome completo: Lev Semynovich Vygotsky Origem judaica, nasceu em 5.11.1896 em Orsha (Bielo- Rússia). Faleceu em 11.6.1934, aos 37 anos, devido

Leia mais

LEV VYGOTSKY 1896/1934

LEV VYGOTSKY 1896/1934 TEORIA SÓCIO-HISTÓRICA LEV VYGOTSKY 1896/1934 Dados Biográficos - Nasceu em Orsha, Bielorussia, em 17 de novembro de 1896. - Judeu, pertencente a uma família culta e bastante numerosa. Era o segundo de

Leia mais

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Parte 3. Professora: Nathália Bastos

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Parte 3. Professora: Nathália Bastos PEDAGOGIA Aspecto Psicológico Brasileiro Parte 3 Professora: Nathália Bastos A INFÂNCIA Para Wallon a infância é considerada uma obra em construção. A primeira condição para a construção da pessoa do eu

Leia mais

Vygotsky ( ) Vygotsky e a construção sóciohistórica. desenvolvimento. Prof. Daniel Abud Seabra Matos

Vygotsky ( ) Vygotsky e a construção sóciohistórica. desenvolvimento. Prof. Daniel Abud Seabra Matos Vygotsky (1896 1934) Vygotsky e a construção sóciohistórica do desenvolvimento Prof. Daniel Abud Seabra Matos Vygotsky e a construção sócio-histórica do desenvolvimento Aspecto característico da psicologia

Leia mais

Disciplina: Comunicação e Extensão Rural O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO EM EXTENSÃO RURAL ANTONIO LÁZARO SANT ANA

Disciplina: Comunicação e Extensão Rural O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO EM EXTENSÃO RURAL ANTONIO LÁZARO SANT ANA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA Disciplina: Comunicação e Extensão Rural O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO EM EXTENSÃO RURAL ANTONIO LÁZARO SANT ANA OUTUBRO 2016

Leia mais

A TEORIA SÓCIO-CULTURAL DA APRENDIZAGEM E DO ENSINO. Leon S. Vygotsky ( )

A TEORIA SÓCIO-CULTURAL DA APRENDIZAGEM E DO ENSINO. Leon S. Vygotsky ( ) A TEORIA SÓCIO-CULTURAL DA APRENDIZAGEM E DO ENSINO Leon S. Vygotsky (1896-1934) O CONTEXTO DA OBRA - Viveu na União Soviética saída da Revolução Comunista de 1917 - Materialismo marxista - Desejava reescrever

Leia mais

A ESCRITA DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN: REGULARIDADES E ESPECIFICIDADES

A ESCRITA DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN: REGULARIDADES E ESPECIFICIDADES 419 de 664 A ESCRITA DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN: REGULARIDADES E ESPECIFICIDADES Simone Neri da Siva (UESB) 127 Carla Salati Almeida Ghirello-Pires (UESB) 128 RESUMO Este trabalho objetiva investigar

Leia mais

Psicologia da Educação II Pressupostos Teóricos de Vygotsky. Profa. Elisabete Martins da Fonseca

Psicologia da Educação II Pressupostos Teóricos de Vygotsky. Profa. Elisabete Martins da Fonseca Psicologia da Educação II Pressupostos Teóricos de Vygotsky Profa. Elisabete Martins da Fonseca Recapitulando... Em nossa última aula apresentamos as contribuições de Jean Piaget. Lançamos uma reflexão

Leia mais

+ Vygotsky ( )

+ Vygotsky ( ) + Vigotsky + Vygotsky (1896 1935) n Filosofia n Materialismo dialético marxista: n é uma concepção filosófica que defende que o ambiente, o organismo e fenômenos físicos tanto modelam os animais e os seres

Leia mais

Transmissão da ideologia dominante como forma de inserção na cultura científica

Transmissão da ideologia dominante como forma de inserção na cultura científica Transmissão da ideologia dominante como forma de inserção na cultura científica Rafaella Martins* 1 Primeiras Considerações No seu livro Marxismo e filosofia da linguagem (MFL) Mikhail Bakhtin trata sobre

Leia mais

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia Genética (Piaget) Professora: Nathália Bastos

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia Genética (Piaget) Professora: Nathália Bastos PEDAGOGIA Aspecto Psicológico Brasileiro Professora: Nathália Bastos JEAN PIAGET. Teoria da Epistemologia genética ou psicogenética. Concepção construtivista da inteligência. Processo de aprendizagem.

Leia mais

Psicologia da Educação. A Teoria Sociocultural do desenvolvimento e da Aprendizagem

Psicologia da Educação. A Teoria Sociocultural do desenvolvimento e da Aprendizagem Psicologia da Educação A Teoria Sociocultural do desenvolvimento e da Aprendizagem Objetivos Definir a Teoria Psicologica da aprendizagem Sócio-cultural Conceituar a Teoria de Vigostki e descrever os conceitos

Leia mais

A PRÉ-HISTÓRIA DA LINGUAGEM ESCRITA

A PRÉ-HISTÓRIA DA LINGUAGEM ESCRITA A PRÉ-HISTÓRIA DA LINGUAGEM ESCRITA Disciplina: Desenvolvimento Psicológico III Profª Ms. Luciene Blumer Pois nisto de criação literária cumpre não esquecer guardada a infinita distância que o mundo também

Leia mais

59. As perguntas dos estudantes sobre reações químicas e os livros didáticos: uma análise comparativa e compreensiva

59. As perguntas dos estudantes sobre reações químicas e os livros didáticos: uma análise comparativa e compreensiva SEPARATA 59. As perguntas dos estudantes sobre reações químicas e os livros didáticos: uma análise comparativa e compreensiva Juliana Grosze Nipper Carvalho 1 e Maurivan Güntzel Ramos 2 Pontifícia Universidade

Leia mais

TEORIAS INTERACIONISTAS - VYGOTSKY

TEORIAS INTERACIONISTAS - VYGOTSKY TEORIAS INTERACIONISTAS - VYGOTSKY Enquanto: As teorias do condicionamento reduzem o indivíduo às determinações dos objetos; A teoria da Gestalt reduz as possibilidades de conhecimento às estruturas pré-formadas.

Leia mais

UM RECORTE SOBRE OS PROCESSOS PSICOLÓGICOS SUPERIORES E A ELABORAÇÃO CONCEITUAL EM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

UM RECORTE SOBRE OS PROCESSOS PSICOLÓGICOS SUPERIORES E A ELABORAÇÃO CONCEITUAL EM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL UM RECORTE SOBRE OS PROCESSOS PSICOLÓGICOS SUPERIORES E A ELABORAÇÃO CONCEITUAL EM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Roberta Pires Corrêa; Lucas Higino de Morais Universidade Federal Fluminense; Universidade

Leia mais

A LITERATURA INFANTIL E O DESENVOLVIMENTO DA IMAGINAÇÃO NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL

A LITERATURA INFANTIL E O DESENVOLVIMENTO DA IMAGINAÇÃO NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL Aline Hikari Ynoue (PIBIC/CNPq/UEM), Adriana de Fátima Franco (Orientadora), Silvana Calvo Tuleski (Co-orientadora), e-mail: ynoue.aline@gmail.com. Universidade Estadual de Maringá / Centro de Ciências

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SIGNO PARA O APRENDIZADO DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

A IMPORTÂNCIA DO SIGNO PARA O APRENDIZADO DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL 413 de 664 A IMPORTÂNCIA DO SIGNO PARA O APRENDIZADO DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Nayra Marinho Silva 124 (UESB) Carla Salati Almeida Ghirello-Pires 125 (UESB) RESUMO Este trabalho objetiva investigar

Leia mais

Para que educamos? Uma teoria para pensar a prática com autonomia. Suely Amaral Mello

Para que educamos? Uma teoria para pensar a prática com autonomia. Suely Amaral Mello Para que educamos? Uma teoria para pensar a prática com autonomia Suely Amaral Mello Concepção de educação Quem é o ser humano? Concepção naturalizante: o ser humano é biológico, o social é importante,

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Curso: Pedagogia Ano: Período: 1º Disciplina: Psicologia Geral Aulas Teóricas: Aulas Práticas: Carga Horária: 60h Docente: EMENTA DA DISCIPLINA Situar a Psicologia no contexto histórico,

Leia mais

Semiótica. Prof. Dr. Sérsi Bardari

Semiótica. Prof. Dr. Sérsi Bardari Semiótica Prof. Dr. Sérsi Bardari Semiótica Ciência que tem por objeto de investigação todas as linguagens possíveis, ou seja, que tem por objetivo o exame dos modos de constituição de todo e qualquer

Leia mais

PREPARAÇÃO DE PROJETOS, FORMAS DE REGISTRO E AVALIAÇÃO

PREPARAÇÃO DE PROJETOS, FORMAS DE REGISTRO E AVALIAÇÃO PREPARAÇÃO DE PROJETOS, FORMAS DE REGISTRO E AVALIAÇÃO Profª. Ms. Fabiana Chinalia FACULDADES COC 11 e 12 de maio http://verainfedu.files.wordpress.com/2008/10/legal1.gif Vamos conversar um pouco sobre

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Ives Alves de Jesus¹ ¹ Estudante do curso de licenciatura plena em pedagogia, Campus Crixás. yves-alves@outlook.com

Leia mais

Área de conhecimento: Linguagem Justificativa teórico-metodológica:

Área de conhecimento: Linguagem Justificativa teórico-metodológica: Área de conhecimento: Linguagem Justificativa teórico-metodológica: Para iniciar uma proposta de atividades para a área de conhecimento linguagem na perspectiva histórico-cultural vale ressaltar a importância

Leia mais

A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1

A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1 A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1 Sirlane de Jesus Damasceno Ramos Mestranda Programa de Pós-graduação Educação Cultura e Linguagem PPGEDUC/UFPA.

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 1102D - Comunicação Social: Radialismo. Ênfase. Disciplina A - Psicologia da Comunicação

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 1102D - Comunicação Social: Radialismo. Ênfase. Disciplina A - Psicologia da Comunicação Curso 1102D - Comunicação Social: Radialismo Ênfase Identificação Disciplina 0003115A - Psicologia da Comunicação Docente(s) Marcela Pastana Unidade Faculdade de Ciências Departamento Departamento de Psicologia

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina EDU211 Psicologia da Educação II

Programa Analítico de Disciplina EDU211 Psicologia da Educação II 0 Programa Analítico de Disciplina EDU211 Psicologia da Educação II Departamento de Educação - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas:

Leia mais

II SEMINÁRIO DO PPIFOR

II SEMINÁRIO DO PPIFOR INTERFACES ENTRE A MANIFESTAÇÃO DA LINGUAGEM, O CONCEITO DA SUBTRAÇÃO E A INTERPRETAÇÃO MATEMÁTICA: CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL Nilza Marcia Mulatti Silva Fátima Aparecida de Souza Francioli

Leia mais

A LINGUAGEM NO CENTRO DA FORMAÇÃO DO SUJEITO. Avanete Pereira Sousa 1 Darlene Silva Santos Santana 2 INTRODUÇÃO

A LINGUAGEM NO CENTRO DA FORMAÇÃO DO SUJEITO. Avanete Pereira Sousa 1 Darlene Silva Santos Santana 2 INTRODUÇÃO A LINGUAGEM NO CENTRO DA FORMAÇÃO DO SUJEITO Avanete Pereira Sousa 1 Darlene Silva Santos Santana 2 INTRODUÇÃO A natureza humana perpassa pelo campo da linguagem, quando é a partir da interação verbal

Leia mais

Teoria Histórico-cultural VYGOTSKY

Teoria Histórico-cultural VYGOTSKY Teoria Histórico-cultural VYGOTSKY 1. APRENDIZAGEM HUMANA NÃO PODE SER COMPREENDIDA INDEPENDENTE DAS FORÇAS HISTÓRICAS E CULTURAIS QUE INFLUENCIAM OS INDIVÍDUOS** 2. PAPEL CRÍTICO DA LINGUAGEM 3. IMPORTÂNCIA

Leia mais

RESENHA. Pró-Discente: Caderno de Prod. Acad.-Cient. Progr. Pós-Grad. Educação Vitória v. 16 n. 2 Jul./dez. 2010

RESENHA. Pró-Discente: Caderno de Prod. Acad.-Cient. Progr. Pós-Grad. Educação Vitória v. 16 n. 2 Jul./dez. 2010 134 RESENHA 135 O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO NOVAS CONTRIBUIÇÕES: PARA ALÉM DO ENSINO DA LEITURA E DA ESCRITA ANTUNES, Janaína Silva Costa janaina.antunes8@gmail.com MILANEZI, Cynthia Nunes cnmilanezi@hotmail.com

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina EFI141 Teoria de Ensino do Jogo

Programa Analítico de Disciplina EFI141 Teoria de Ensino do Jogo 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Educação Física - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal

Leia mais

Universidade Federal de Roraima Departamento de Matemática

Universidade Federal de Roraima Departamento de Matemática Universidade Federal de Roraima Departamento de Matemática Didática da Matemática A Teoria da Atividade. Prof. Dr. Héctor José García Mendoza https://w3.dmat.ufrr.br/hector/ 1 Objeto da Didática Matemática

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PROCESSO SELETIVO PARA ADMISSÂO DE PROFESSORES EM CARÁTER TEMPORÁRIO 2017 PARECERES DOS RECURSOS PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 11) De acordo com a Proposta

Leia mais

O Desenvolvimento é um Processo Culturalmente Organizado

O Desenvolvimento é um Processo Culturalmente Organizado O Desenvolvimento é um Processo Culturalmente Organizado Lei genética geral do desenvolvimento cultural ou lei de dupla formação No desenvolvimento da criança, qualquer função aparece duas vezes, primeiro

Leia mais

Lev Semenovitch Vygotsky VYGOTSKY. Vygotsky. Aprendizagem. Teoria. Vygotsky 30/04/2014

Lev Semenovitch Vygotsky VYGOTSKY. Vygotsky. Aprendizagem. Teoria. Vygotsky 30/04/2014 Lev Semenovitch VYGOTSKY Paula Freire 2014 Bielo-Rússia. 17 de novembro de 1896. 11 de junho de 1934. Bacharel em Direito (1918). Psicologia sóciohistórica. enfatizava o processo histórico-social e o papel

Leia mais

Vygotsky, Leontiev, Galperin: formação de conceitos e princípios didáticos

Vygotsky, Leontiev, Galperin: formação de conceitos e princípios didáticos RESENHA Vygotsky, Leontiev, Galperin: formação de conceitos e princípios didáticos Maria Teresinha Leite Sene Araújo Universidade de Uberaba (UNIUBE), mteresinhasene@hotmail.com Lílian Araújo Ferreira

Leia mais

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Parte 2. Professora: Nathália Bastos

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Parte 2. Professora: Nathália Bastos PEDAGOGIA Aspecto Psicológico Brasileiro Parte 2 Professora: Nathália Bastos ORIENTAÇÕES TEÓRICAS DA PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO Modelo Mecanicista: o importante não é o que há dentro do organismo, senão

Leia mais

Anais do Simpósio de Iniciação Científica FACLEPP UNOESTE 1 RESUMOS DE PROJETOS...2 RESUMOS COM RESULTADOS...5

Anais do Simpósio de Iniciação Científica FACLEPP UNOESTE 1 RESUMOS DE PROJETOS...2 RESUMOS COM RESULTADOS...5 1 RESUMOS DE PROJETOS...2 RESUMOS COM RESULTADOS...5 2 RESUMOS DE PROJETOS O ENSINO DE ARTE COM DEFICIENTES INTELECTUAIS...3 ESTUDO SOBRE O DESENVOLVIMENTO INFANTIL DE ESTUDANTES COM AUTISMO...4 3 Apresentação

Leia mais

PÔSTER PO30 PERCEPÇÕES E CONCEPÇÕES DE CIÊNCIA: UMA DEFINIÇÃO CONCEITUAL NECESSÁRIA

PÔSTER PO30 PERCEPÇÕES E CONCEPÇÕES DE CIÊNCIA: UMA DEFINIÇÃO CONCEITUAL NECESSÁRIA PÔSTER PO30 PERCEPÇÕES E CONCEPÇÕES DE CIÊNCIA: UMA DEFINIÇÃO CONCEITUAL NECESSÁRIA Resumo Marcia Borin da Cunha Universidade Estadual do Oeste do Paraná/Unioeste Faculdade de Educação/USP marciaborin@unioeste.br,marciaborin@usp.br

Leia mais

Palavras-chave: Leitura e escrita. Teoria histórico-cultural. Trabalho didático.

Palavras-chave: Leitura e escrita. Teoria histórico-cultural. Trabalho didático. 1 LEITURA E ESCRITA, APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO: O TRABALHO DIDÁTICO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Mara Cristina de Sylvio 1 Sandra Valéria Limonta 2 Pôster GT Didática, Práticas de Ensino

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA SIMBÓLICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO PRÉ-CONDIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA

A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA SIMBÓLICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO PRÉ-CONDIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA SIMBÓLICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO PRÉ-CONDIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA Heloise de Oliveira Carvalho* Paulo Sérgio Pereira Ricci** JUSTIFICATIVA Ao nos depararmos

Leia mais

Caraterização da Multideficiência. nomeadamente, cognitivo, motor e/ou sensorial (visão e audição). É ainda frequente

Caraterização da Multideficiência. nomeadamente, cognitivo, motor e/ou sensorial (visão e audição). É ainda frequente A MULTIDEFICIÊNCIA 2 Caraterização da Multideficiência O termo multideficiência é uma denominação utilizada para caraterizar crianças/jovens que apresentam combinações decorrentes de acentuadas limitações

Leia mais

Acessibilidade: mediação pedagógica. Prof. Blaise Duarte Keniel da Cruz Prof. Célia Diva Renck Hoefelmann

Acessibilidade: mediação pedagógica. Prof. Blaise Duarte Keniel da Cruz Prof. Célia Diva Renck Hoefelmann Acessibilidade: mediação pedagógica Prof. Blaise Duarte Keniel da Cruz Prof. Célia Diva Renck Hoefelmann Ementa: Funções Psicológicas Superiores; conceitos; Processos mentais aquisição da alfabetização

Leia mais

Índice. 1. O Alfabetizador Ao Desenhar, A Criança Escreve?...5

Índice. 1. O Alfabetizador Ao Desenhar, A Criança Escreve?...5 GRUPO 5.4 MÓDULO 2 Índice 1. O Alfabetizador...3 1.1. Contribuições ao Educador-Alfabetizador... 4 1.2. Ações do professor alfabetizador... 4 2. Ao Desenhar, A Criança Escreve?...5 2 1. O ALFABETIZADOR

Leia mais

PROFA. JAQUELINE SANTOS PICETTI

PROFA. JAQUELINE SANTOS PICETTI PROFA. JAQUELINE SANTOS PICETTI PRIMEIRA AULA Contextualização da Psicologia na Educação. Os Modelos Pedagógicos e os Modelos Epistemológicos. A Aprendizagem na Perspectiva Humanista. PRIMEIRA AULA Há

Leia mais

A FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES: CONCEPÇÕES SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL

A FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES: CONCEPÇÕES SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL A FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES: CONCEPÇÕES SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL Marcela Francis Costa Lima; Márcia Denise Pletsch Universidade

Leia mais

EDUCAÇÃO, NEUROCIÊNCIAS E TECNOLOGIAS: OS GAMES COMO UMA METODOLOGIA *

EDUCAÇÃO, NEUROCIÊNCIAS E TECNOLOGIAS: OS GAMES COMO UMA METODOLOGIA * EDUCAÇÃO, NEUROCIÊNCIAS E TECNOLOGIAS: OS GAMES COMO UMA METODOLOGIA * Waleska Medeiros de Souza UFOP Universidade Federal de Ouro Preto RESUMO: O presente artigo tem por objetivo analisar algumas contribuições

Leia mais

Vygotsky e o conceito de pensamento verbal

Vygotsky e o conceito de pensamento verbal Pensadores da Educação Vygotsky e o conceito de pensamento verbal Para Vygotsky, é o pensamento verbal que nos ajuda a organizar a realidade em que vivemos Rodrigo Ratier Camila Monroe Voz do pensamento

Leia mais

Introdução à obra de Wallon

Introdução à obra de Wallon Henri Wallon Introdução à obra de Wallon A atividade da criança: conjunto de gestos com significados filogenéticos de sobrevivência. Entre o indivíduo e o meio há uma unidade indivisível. A sociedade é

Leia mais

PLANO DE ENSINO I EMENTA

PLANO DE ENSINO I EMENTA PLANO DE ENSINO CURSO: Psicologia SÉRIE: 4º período TURNO: Diurno e Noturno DISCIPLINA: Psicologia Sócio-Interacionista CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 horas CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 40 horas I EMENTA Estudo

Leia mais

PERCEPÇÕES DE PROFESSORES SOBRE A APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BILÍNGUE DE IMPERATRIZ-MA 1

PERCEPÇÕES DE PROFESSORES SOBRE A APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BILÍNGUE DE IMPERATRIZ-MA 1 PERCEPÇÕES DE PROFESSORES SOBRE A APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BILÍNGUE DE IMPERATRIZ-MA 1 Josilene Carvalho Ximenes Aragão Licenciada em Pedagogia

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO- UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE BACABAL- CESB CURSO DE PEDAGOGIA DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO- UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE BACABAL- CESB CURSO DE PEDAGOGIA DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO- UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE BACABAL- CESB CURSO DE PEDAGOGIA DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM Resumo do livro Bacabal 2011 A VIDA BREVE E INTENSA DE VYGOTSKY

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Hermenêutica jurídica Maria Luiza Quaresma Tonelli* Hermenêutica é um vocábulo derivado do grego hermeneuein, comumente tida como filosofia da interpretação. Muitos autores associam

Leia mais

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: UM ESTUDO A PARTIR DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA EM CRIANÇAS

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: UM ESTUDO A PARTIR DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA EM CRIANÇAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: UM ESTUDO A PARTIR DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA EM CRIANÇAS Izabella Vilela Netto Botosso Pontifícia Universidade Católica de Goiás izabellavilelabotosso@hotmail.com Resumo: Os estudiosos

Leia mais

Processos básicos envolvidos na aprendizagem. Psicologia da Aprendizagem Profa. Dra. Patricia Leila dos Santos

Processos básicos envolvidos na aprendizagem. Psicologia da Aprendizagem Profa. Dra. Patricia Leila dos Santos Processos básicos envolvidos na aprendizagem Psicologia da Aprendizagem Profa. Dra. Patricia Leila dos Santos ATENÇÃO Fenômeno pelo qual processamos ativamente uma quantidade limitada de informações do

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DO ESTUDO DE VYGOTSKY PARA A EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA E AS TEORIAS PEDAGÓGICAS

AS CONTRIBUIÇÕES DO ESTUDO DE VYGOTSKY PARA A EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA E AS TEORIAS PEDAGÓGICAS 611 AS CONTRIBUIÇÕES DO ESTUDO DE VYGOTSKY PARA A EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA E AS TEORIAS PEDAGÓGICAS Amanda Rodrigues TAVARES Anyelle Vasconcelos REZENDE Fabiane Alves do VALE Marlene Barbosa de Freitas REIS

Leia mais

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Teorias da aprendizagem Professor: Oscar Tintorer Delgado Universidade Estadual de Roraima Necessidade da teoria Toda ciência tem como base teorias e a pedagogia

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso L - Artes Visuais. Ênfase. Disciplina A - Psicologia da Educação

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso L - Artes Visuais. Ênfase. Disciplina A - Psicologia da Educação Curso 250112L - Artes Visuais Ênfase Identificação Disciplina 0003840A - Psicologia da Educação Docente(s) Antonio Francisco Marques Unidade Faculdade de Ciências Departamento Departamento de Educação

Leia mais

Profa. Dra. Lidiane S. de L. Pinheiro. HOHLFELDT, Antonio; MARTINO, Luiz C.; FRANÇA, Vera Veiga. Teorias da Comunicação. Petrópolis: Vozes, 2010

Profa. Dra. Lidiane S. de L. Pinheiro. HOHLFELDT, Antonio; MARTINO, Luiz C.; FRANÇA, Vera Veiga. Teorias da Comunicação. Petrópolis: Vozes, 2010 Profa. Dra. Lidiane S. de L. Pinheiro TEXTO-BASE: HOHLFELDT, Antonio; MARTINO, Luiz C.; FRANÇA, Vera Veiga. Teorias da Comunicação. Petrópolis: Vozes, 2010 ...Vem do latim communicatio = atividade realizada

Leia mais

ISBN TUTORIA: OS SEUS PRINCIPAIS DESAFIOS

ISBN TUTORIA: OS SEUS PRINCIPAIS DESAFIOS ISBN 978-85-7846-516-2 TUTORIA: OS SEUS PRINCIPAIS DESAFIOS RESUMO Maria Graziele Bernardi 1 e-mail: mariagrazielebernardi@hotmail.com Maria José da Silva 2 e-mail: maria.majosilva@gmail.com Eixo 3: Temas

Leia mais

A MEDIAÇÃO SEMIÓTICA DOS INSTRUMENTOS CULTURAIS NA APRENDIZAGEM DE CONCEITOS CIENTÍFICOS

A MEDIAÇÃO SEMIÓTICA DOS INSTRUMENTOS CULTURAIS NA APRENDIZAGEM DE CONCEITOS CIENTÍFICOS A MEDIAÇÃO SEMIÓTICA DOS INSTRUMENTOS CULTURAIS NA APRENDIZAGEM DE CONCEITOS CIENTÍFICOS Ivan Carlos Pereira GOMES a [ivancpg@yahoo.com.br] Wagner Wilson FURTADO ab [wagner@if.ufg.br] Agustina Rosa ECHEVERRÍA

Leia mais

Aula 1 FUNDAMENTOS DA LINGUAGEM

Aula 1 FUNDAMENTOS DA LINGUAGEM Aula 1 FUNDAMENTOS DA LINGUAGEM LANGACKER, Ronald W. A linguagem e sua estrutura: alguns conceitos fundamentais. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1972. cap. 1 (p. 11-19). MARTELOTTA, Mário Eduardo. Manual de

Leia mais

A CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA COMO PROCESSO COGNITIVO

A CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA COMO PROCESSO COGNITIVO A CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA COMO PROCESSO COGNITIVO SILVIA FERNANDES DE OLIVEIRA 1 INTRODUÇÃO Este projeto pretende enfocar a especificidade da construção do sistema da escrita como processo cognitivo.

Leia mais

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PEDAGOGIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE FACCAT

Leia mais

AEE Pessoas com Surdez AEE EM LÍNGUA PORTUGUESA

AEE Pessoas com Surdez AEE EM LÍNGUA PORTUGUESA AEE Pessoas com Surdez AEE EM LÍNGUA PORTUGUESA MARIA SALOMÉ SOARES DALLAN Mestranda em Educação Universidade São Francisco (USF) Docente de Pós-Graduação - ATUALIZE Professora da Rede Municipal de Paulínia

Leia mais

Concepções do Desenvolvimento INATISTA AMBIENTALISTA INTERACIONISTA

Concepções do Desenvolvimento INATISTA AMBIENTALISTA INTERACIONISTA Concepções do Desenvolvimento INATISTA AMBIENTALISTA INTERACIONISTA Concepção Inatista Eventos que ocorrem após o nascimento não são essenciais para o desenvolvimento. As capacidades, a personalidade,

Leia mais

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo (gravewild@yahoo.com.br) APRESENTAÇÃO Fabiano Silva Cruz Graduado em composição e arranjo

Leia mais

O BRINCAR: A IMPORTÂNCIA E AS CONTRIBUIÇÕES NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O BRINCAR: A IMPORTÂNCIA E AS CONTRIBUIÇÕES NA EDUCAÇÃO INFANTIL Anais da Semana de Pedagogia da UEM ISSN Online: 2316-9435 XX Semana de Pedagogia da UEM VIII Encontro de Pesquisa em Educação / I Jornada Parfor O BRINCAR: A IMPORTÂNCIA E AS CONTRIBUIÇÕES NA EDUCAÇÃO

Leia mais

Doutorado em Educação em Ciências e Matemática Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática REAMEC.

Doutorado em Educação em Ciências e Matemática Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática REAMEC. Doutorado em Educação em Ciências e Matemática Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática REAMEC. Formação inicial de Professores de Ciências e Matemática Zona desenvolvimento proximal. Conceito

Leia mais

AS DIFERENÇAS ENTRE OS ALUNOS: COMO OS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA EXPLICAM-NAS

AS DIFERENÇAS ENTRE OS ALUNOS: COMO OS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA EXPLICAM-NAS AS DIFERENÇAS ENTRE OS ALUNOS: COMO OS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA EXPLICAM-NAS Alex Sandro Carneiro Brito Graduando em Educação Física pelo PARFOR da E-mail: alehis@hotmail.com Elizângela da Conceição

Leia mais

Fracasso Escolar: um olhar psicopedagógico

Fracasso Escolar: um olhar psicopedagógico Fracasso Escolar: um olhar psicopedagógico Profa. Dra. Nádia Aparecida Bossa Doutora em Psicologia e Educação USP, Mestre em Psicologia da Educação PUC-SP, Neuropsicóloga, Psicopedagoga, Psicóloga, Pedagoga.

Leia mais

O SABER PEDAGÓGICO E A INTERDISCIPLINARIDADE COMO PRÁTICA DE ENSINO APRENDIZAGEM 1

O SABER PEDAGÓGICO E A INTERDISCIPLINARIDADE COMO PRÁTICA DE ENSINO APRENDIZAGEM 1 O SABER PEDAGÓGICO E A INTERDISCIPLINARIDADE COMO PRÁTICA DE ENSINO APRENDIZAGEM 1 Elenice de Alencar Silva Cursando Licenciatura em Pedagogia UNIVERSIDADE ESTADUAL DA REGIÃO TOCANTINA DO MARANHÃO cesi@uema.br

Leia mais

ECO, Umberto. A estrutura ausente

ECO, Umberto. A estrutura ausente FONTE COMPLEMENTAR: SANTAELLA, Lúcia. Comunicação e Semiótica ECO, Umberto. A estrutura ausente Influência: filosofia, estética, teorias da informação, da comunicação e da cibernética Crítica ao estruturalismo

Leia mais

A JUDICIALIZAÇÃO COMO SOLUÇÃO PARA A RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DE VIOLÊNCIA ESCOLAR DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE CASCAVEL PR

A JUDICIALIZAÇÃO COMO SOLUÇÃO PARA A RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DE VIOLÊNCIA ESCOLAR DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE CASCAVEL PR A JUDICIALIZAÇÃO COMO SOLUÇÃO PARA A RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DE VIOLÊNCIA ESCOLAR DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE CASCAVEL PR ARAÚJO FILHO, I.K.S. SZYMANSKI, Maria L. Sica RESUMO Esta pesquisa em andamento vinculada

Leia mais

Piaget. A epistemologia genética de Jean Piaget

Piaget. A epistemologia genética de Jean Piaget + Piaget A epistemologia genética de Jean Piaget Jean Piaget (1896-1980) n Posição filosófica: o conhecimento humano é uma construção do próprio homem à CONSTRUTIVISMO n Cada pessoa constrói ativamente

Leia mais

FAZENDO MÚSICA NO ELZIRA MUSICALIZAÇÃO ATRAVÉS DA FLAUTA- DOCE, UMA IDÉIA QUE DEU CERTO. Pôster. Introdução. Metodologia

FAZENDO MÚSICA NO ELZIRA MUSICALIZAÇÃO ATRAVÉS DA FLAUTA- DOCE, UMA IDÉIA QUE DEU CERTO. Pôster. Introdução. Metodologia FAZENDO MÚSICA NO ELZIRA MUSICALIZAÇÃO ATRAVÉS DA FLAUTA- DOCE, UMA IDÉIA QUE DEU CERTO Fátima Beatriz de Castro Santos Colégio Estadual Profa Elzira Correa de Sá Ponta Grossa fsan1@uol.com.br Pôster Resumo:

Leia mais

PLANO DE CURSO. 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Curso: Bacharelado em Psicologia Disciplina: Processos Psicológicos Básicos II

PLANO DE CURSO. 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Curso: Bacharelado em Psicologia Disciplina: Processos Psicológicos Básicos II PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Curso: Bacharelado em Psicologia Disciplina: Processos Psicológicos Básicos II Código: PSI11 Professora: Luiza Lins Araújo Costa E-mail: luiza.costa@fasete.edu.br

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DE VYGOTSKY PARA A PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO.

AS CONTRIBUIÇÕES DE VYGOTSKY PARA A PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO. AS CONTRIBUIÇÕES DE VYGOTSKY PARA A PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO. Introdução Autor: José Fabiano de Araújo Oliveira 1 Instituição: Faculdade de Ciências Humanas da Paraíba E-mail:sprfabiano@hotmail.com A Educação,

Leia mais

USO DE FERRAMENTAS SÍNCRONAS PARA ANÁLISE DA INTERAÇÃO SOCIAL EM SUJEITOS COM AUTISMO: UM ESTUDO DE CASO

USO DE FERRAMENTAS SÍNCRONAS PARA ANÁLISE DA INTERAÇÃO SOCIAL EM SUJEITOS COM AUTISMO: UM ESTUDO DE CASO USO DE FERRAMENTAS SÍNCRONAS PARA ANÁLISE DA INTERAÇÃO SOCIAL EM SUJEITOS COM AUTISMO: UM ESTUDO DE CASO Liliana M. Passerino liliana@pgie.ufrgs.br FEEVALE/RedEspecial Lucila M. C. Santarosa lucila.santarosa@ufrgs.br

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA COGNITIVA AO ESTUDO DA APRENDIZAGEM 1. Introdução

CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA COGNITIVA AO ESTUDO DA APRENDIZAGEM 1. Introdução 331 CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA COGNITIVA AO ESTUDO DA APRENDIZAGEM 1 Victor Cesar Amorim Costa 2, Sérgio Domingues 3 Resumo: Várias são as teorias que se propuseram a explicar a aprendizagem. Este estudo

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL A PARTIR DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL

REFLEXÕES SOBRE OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL A PARTIR DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL PÔSTER PÔSTER CIENTÍFICO: Trabalho escrito em três formatos e encaminhados em anexos separados 1) resumo expandido (mínimo 04 e máximo 06 laudas, espaço 1,5) contendo o resumo simples (250 a 350 palavras,

Leia mais

ATIVIDADE AÇÃO OPERAÇÃO E PRÁXIS PEDAGÓGICA

ATIVIDADE AÇÃO OPERAÇÃO E PRÁXIS PEDAGÓGICA ATIVIDADE AÇÃO OPERAÇÃO E PRÁXIS PEDAGÓGICA GIARETTON, Francielly Lamboia 1 (UNIOESTE) SZYMANSKI, Maria Lidia Sica 2 (Orientadora/UNIOESTE) Este texto compõe parte do projeto de pesquisa do Curso de Mestrado

Leia mais

A CRIANÇA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO SEGUNDO EMÍLIA FERREIRO 1

A CRIANÇA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO SEGUNDO EMÍLIA FERREIRO 1 A CRIANÇA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO SEGUNDO EMÍLIA FERREIRO 1 Mayrla Ferreira Silva Acadêmica do curso de Pedagogia Rosana Moraes de Sousa Acadêmica do curso de Pedagogia Universidade Estadual do Maranhão

Leia mais

PLANO DE AÇÃO - GRUPO LOBO-GUARÁ- AGRUPAMENTO II QUEM SOU EU? QUEM É VOCÊ?

PLANO DE AÇÃO - GRUPO LOBO-GUARÁ- AGRUPAMENTO II QUEM SOU EU? QUEM É VOCÊ? PLANO DE AÇÃO - GRUPO LOBO-GUARÁ- AGRUPAMENTO II QUEM SOU EU? QUEM É VOCÊ? Princípio: As ações pedagógicas no agrupamento de 2 anos, se estrutura na atividade objetal manipulatória, que no segundo ano

Leia mais

A teoria genética de Piaget. Professora Cibelle Celestino Silva IFSC USP

A teoria genética de Piaget. Professora Cibelle Celestino Silva IFSC USP A teoria genética de Piaget Professora Cibelle Celestino Silva IFSC USP Jean Piaget (1896-1980) biólogo suíço estudou a interação de moluscos com o meio ambiente Jean Piaget (1896-1980) os moluscos, como

Leia mais

Disciplina: Processos Psicológicos Básicos II

Disciplina: Processos Psicológicos Básicos II Disciplina: Processos Psicológicos Básicos II Agora vamos realizar um REVISÃO dos temas estudados na Disciplina Processos Psicológicos Básicos II É esperado, que ao final, você reconheça os conceitos centrais

Leia mais

Socialização: características, mecanismos e agentes

Socialização: características, mecanismos e agentes Socialização: características, mecanismos e agentes Socialização (conceito): processo dinâmico através do qual os indivíduos aprendem valores, as regras e as práticas próprias da sociedade em que vivem.

Leia mais

O desenvolvimento cognitivo da criança. A epistemologia genética de Jean Piaget

O desenvolvimento cognitivo da criança. A epistemologia genética de Jean Piaget O desenvolvimento cognitivo da criança. A epistemologia genética de Jean Piaget Epistemologia Genética Epistemologia genética Teoria sobre a gênese e do desenvolvimento cognitivo da criança (em específico,

Leia mais

BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA: Abordagens de Saussure, Peirce, Morris e Barthes.

BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA: Abordagens de Saussure, Peirce, Morris e Barthes. 1 BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA: Abordagens de Saussure, Peirce, Morris e Barthes. BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA (1) Período Clássico; (2) Período Medieval; (3) Racionalismo; (4) Empirismo Britânico; (5)

Leia mais

ALTERAÇÃO NO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) NA MODALIDADE A DISTÂNCIA

ALTERAÇÃO NO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) NA MODALIDADE A DISTÂNCIA ALTERAÇÃO NO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) NA MODALIDADE A DISTÂNCIA 1 2 No projeto antigo Renomeação dos grupos de disciplinas: a)

Leia mais

Desenvolvimento, aprendizagem e educação: a influência da abordagem histórico-cultural na escola

Desenvolvimento, aprendizagem e educação: a influência da abordagem histórico-cultural na escola Desenvolvimento, aprendizagem e educação: a influência da abordagem histórico-cultural na escola Essa abordagem propõe que se trabalhe com os indicadores de desenvolvimento proximal, que revelariam os

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE CONCEITOS POR ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

A IMPORTÂNCIA DA MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE CONCEITOS POR ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL A IMPORTÂNCIA DA MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE CONCEITOS POR ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Roberta Pires Corrêa; Mariana Corrêa Pitanga de Oliveira Universidade Federal Fluminense;

Leia mais

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PROGRAD PLANO DE DISCIPLINA

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PROGRAD PLANO DE DISCIPLINA Página 1 de 5 UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PROGRAD CENTRO DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA PLANO DE DISCIPLINA 2016.1 DISCIPLINA: Psicomotricidade

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PSICOLOGIA DA ARTE E EXPRESSIVIDADE Ano Lectivo 2017/2018

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PSICOLOGIA DA ARTE E EXPRESSIVIDADE Ano Lectivo 2017/2018 Programa da Unidade Curricular PSICOLOGIA DA ARTE E EXPRESSIVIDADE Ano Lectivo 2017/2018 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Jazz e Música Moderna 3. Ciclo de Estudos 1º

Leia mais

Doutora em Psicologia e Educação USP, Mestre em Psicologia da Educação PUC-SP, Neuropsicóloga, Psicopedagoga, Psicóloga, Pedagoga.

Doutora em Psicologia e Educação USP, Mestre em Psicologia da Educação PUC-SP, Neuropsicóloga, Psicopedagoga, Psicóloga, Pedagoga. Contribuições das Neurociências para a Qualidade e Inclusão na Educação Profa. Dra. Nádia Aparecida Bossa Doutora em Psicologia e Educação USP, Mestre em Psicologia da Educação PUC-SP, Neuropsicóloga,

Leia mais

ALGUNS PRESSUPOSTOS EM COMUM ENTRE: MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO TEORIA HISTÓRICO CULTURAL PEDAGOGIA HISTÓRICO CRÍTICA

ALGUNS PRESSUPOSTOS EM COMUM ENTRE: MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO TEORIA HISTÓRICO CULTURAL PEDAGOGIA HISTÓRICO CRÍTICA ALGUNS PRESSUPOSTOS EM COMUM ENTRE: MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO TEORIA HISTÓRICO CULTURAL PEDAGOGIA HISTÓRICO CRÍTICA JOÃO ZANARDINI UNIOESTE - CASCAVEL PEDAGOGIA POR QUÊ UMA PREOCUPAÇÃO COM A PEDAGOGIA?

Leia mais