Prof. Cesar Augusto Tacla
|
|
- Renata Eger Clementino
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ REPRESENTAÇÃO DE CONHECIMENTOS PARTE 3: LÓGICA DE 1A. ORDEM Prof. Cesar Augusto Tacla UTFPR/Campus Curitiba 1
2 TÓPICOS Compromissos ontológicos e epistemológicos LPO Linguagem da LPO sintaxe semântica interpretação/denotação/substituição modelo lógico pragmática 2
3 REPRESENTAÇÃO DE CONHECIMENTOS: PARTE 3 COMPROMISSOS LPO 3
4 LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM Compromisso ontológico é o que cada linguagem pressupõe sobre a natureza da realidade (Russel e Norvig, 2004, pg. 235) Compromissos ontológicos da LPO O mundo é composto por objetos, de funções sobre eles e de relações entre eles; 4
5 LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM Compromissos Epistemológicos Uma lógica pode ser caracterizada pelos seus compromissos epistemológicos. Quais os estados possíveis para as crenças de um agente? 5
6 LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM Representação Compromissos Ontológico Compromissos Epistemológico Lógica proposicional Fatos V, F,? Lógica de primeira ordem Objetos, relações e funções V, F,? 6
7 REPRESENTAÇÃO DE CONHECIMENTOS: PARTE 3 LINGUAGEM DA LPO 7
8 LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM Elementos da linguagem Sintaxe: alfabeto: símbolos válidos gramática: regras de formação de fórmulas-bem-formadas (FBF) Em inglês: WFF - well-formed formulas Semântica: define o significado das fórmulas lógicas em termos de modelo, contexto e avaliação de fórmulas 8
9 LPO: EXPRESSIVIDADE Limite de expressividade da LÓGICA PROPOSICIONAL: proposições são atômicas, embora seja possível representar sentenças como a que está abaixo, falta refinamento para definir os quantificadores: Todo estudante é mais novo que pelo menos um professor. A frase diz respeito à: ser estudante; ser professor; ser mais jovem do que alguém 9
10 LPO: EXPRESSIVIDADE Predicados são utilizados para representar as categorias dos objetos (estudante, professor) e também a relação de ser mais jovem que. Exemplos de predicados E(paulo) P(josé) J(paulo, josé) Paulo é estudante José é professor Paulo é mais jovem que José 10
11 LPO: EXPRESSIVIDADE Objetos e constantes: paulo e josé são objetos (indivíduos ou particulares) do domínio. Constantes representam objetos do domínio. E(paulo) P(josé) J(paulo, josé) // paulo designa o objeto Paulo // josé também é um objeto Importante em LPO: toda constante nomeia um objeto nenhuma constante pode nomear mais de um objeto um objeto pode ter mais de um nome ou não ter nome 11
12 LPO: EXPRESSIVIDADE Podemos falar dos objetos utilizando constantes, mas podemos tratá-los de forma geral com variáveis. Caso contrário, ficaríamos muito perto da LP. Variáveis: ocupam os lugares dos objetos para que possamos construir fórmulas genéricas. Exemplos de predicados com variáveis: E(X) X é estudante P(Y) Y é professor J (X, Y) X é mais jovem que Y Esta formulação genérica, pode ter diferentes instanciações: X=joão, Y=pedro, 12
13 LPO: EXPRESSIVIDADE Quantificadores: ainda não conseguimos representar com o grau de refinamento nosso exemplo inicial. Para tanto, gostaríamos de representar a quais particulares uma sentença diz respeito: se a todos os particulares ou se um ou mais. Os quantificadores permitem expressar, ainda que de maneira grosseira, algo sobre a quantidade dos particulares que satisfazem alguma condição. 13
14 LPO: EXPRESSIVIDADE Universal: quando queremos expressar algo sobre todos os particulares/objetos. Em linguagem natural utilizamos: todos, cada um, todas as coisas ou qualquer um(a). Exemplo: Todos objetos são quadrados. x(quadrado x ) Exemplo: Todo aluno da UTFPR é inteligente. x(aluno x Inteligente x ) 14
15 LPO: EXPRESSIVIDADE Existencial: quando queremos expressar algo sobre alguns dos particulares/objetos. Em linguagem natural utilizamos: existe, pelo menos um, ao menos um, algum. Exemplo: Ao menos um estudante da UTFPR é inteligente. x(aluno x Inteligente x ) 15
16 LPO: EXPRESSIVIDADE Universal e existencial Exemplo: Todo estudante é mais jovem de que algum professor. x(est x y(prof y MaisJovem x, y ) 16
17 LPO: EXPRESSIVIDADE Universal e existencial Exemplo2: frases em linguagem natural que expressam proposições equivalentes. Todos são vegetarianos. Ninguém é não-vegetariano. Não há nenhum não-vegetariano. x Vegetariano x (S1) x( Vegetariano x ) (S2 S1) 17
18 LPO: EXPRESSIVIDADE Universal e existencial Exemplo2: frases em linguagem natural que expressam proposições equivalentes. Nem todas as aves podem voar. É falso que todas as aves podem voar. Há ao menos uma ave que não voa. ( x Ave x Vôa x ) (S1) x(ave x Vôa x ) (S2 S1) 18
19 LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM SINTAXE 19
20 SINTAXE A sintaxe de uma linguagem é definida por: Alfabeto: São os símbolos lógicos e não lógicos Gramática: regras para geração de fórmulas bemformadas 20
21 Alfabeto: composto pelos símbolos lógicos e não lógicos Símbolos lógicos independem do domínio da aplicação SINTAXE - ALFABETO Símbolos não-lógicos dependem do domínio modelado e são escolhidos pelo modelador. alfabeto Símbolos lógicos Símbolos não-lógicos pontuação conectivos variáveis predicados funções ( ),. [ ] = x, y, z proposição (caso especial = aridade zero) Constantes (caso especial = aridade zero) 21
22 SINTAXE: EXEMPLO A 1 C 3 Mundo composto por peças. Quais são os objetos? B 2 D 4 exemplo retirado do curso on-line AIMA Norvig e Thun 22
23 SINTAXE: EXEMPLO OBJETOS DO DOMÍNIO A 1 3 C B D São objetos: as próprias peças, mas também podem ser objetos os números e as letras. Desta forma, as peças são objetos complexos formados por objetos menores. 23
24 SINTAXE: ALFABETO Símbolos de função (não-lógicos) Funções mapeiam objetos para objetos Constantes são funções de aridade-zero; Duas constantes diferentes podem corresponder ao mesmo objeto Uma função representa UM OBJETO. 24
25 SINTAXE: ALFABETO Símbolos de função (não-lógicos) Constantes a b a1 A B 1 2 C D 3 4 função numdapeça(x) a 1 a1 1 b 2 1 dois 25
26 SINTAXE: ALFABETO Símbolos de predicados (não lógicos) Um predicado representa uma CATEGORIZAÇÃO ou uma RELAÇÃO entre objetos. peça vogal Proposições A HáConsoante = {( )} 3 cjto com uma tupla com zero elementos V cjto sem tupla F (não tem consoante) acima 1 C Predicados unários (monádicos) Vogal(X) = {A} B 2 2 D 4 Predicados binários (diádicos) Acima(X, Y) = {(a,b), (a,d), (c, b), (c, d)} Aqui a, b, c e d representam os objetos em si 26
27 GRAMÁTICA Gramática São as regras para construção de sentenças válidas utilizando-se o alfabeto da linguagem Termos Fórmulas atômicas bem-formadas (FABFs) Fórmulas bem-formadas (FBFs) Sentenças 27
28 GRAMÁTICA: TERMOS TERMOS Toda variável é um termo Toda constante é um termo Se t 1,..., t n são termos e f é um símbolo de função de aridade n>0, então f(t 1,..., t n ) é um termo Nada mais é um termo. Termos designam objetos do domínio. Termos não tem valor-verdade 28
29 SINTAXE: GRAMÁTICA Exemplos de termos X é uma variável Ex. no domíno dos inteiros, X pode denotar qualquer número inteiro a é uma constante Ex. no domíno das vogais, o símbolo a pode denotar a vogal a épaibiode(x) é uma função é uma função de aridade 1 Ex. denota o pai de X que pode ser qualquer objeto no domínio família épaibiode(émãebiologicade(x)) avô materno de x termos aninhados émãede(x) denota o objeto mãe de X, vamos chamar de o1 épaide(o1) denota o objeto que é pai de o1 29
30 GRAMÁTICA: FÓRMULAS ATÔMICAS Fórmulas atômicas bem-formadas (FABF) Se t 1, t 2,..., t n são termos e P é um predicado de aridade n então P(t 1, t 2,..., t n ) é uma fórmula atômica bem-formada. Se t 1 e t 2 são termos, então (t 1 =t 2 ) é uma fórmula atômica bem formada. Exemplos: Acima(a1, X) numdapeça(a1)=numdapeça(y) Contra-Exemplo: numdapeca(a1) é um termo 30
31 GRAMÁTICA: FÓRMULAS BEM-FORMADAS FÓRMULA BEM-FORMADA (FBF) 1. Toda FABF é uma FBF. 2. Se A e B são FBFs e v é uma variável então A (A B) (A B) v.a v.a são FBFs Subjconjunto proposicional: não há termos nem funções FABFs: somente predicados de aridade zero. 31
32 SINTAXE: GRAMÁTICA EXEMPLOS DE FBFs Inteligente(paiDe(x)) x.inteligente(paide(x)) (Jovem(y) x.inteligente(paide(x)) 32
33 SINTAXE: NOTAÇÃO Ocasionalmente parênteses podem ser omitidos É possível utilizar [ ], { } Abreviações (a b) for ( a b) Símbolos não-lógicos: Predicados: iniciam por maiúsculas Pessoa, Feliz, MaisVelhoQue Funções e constantes: iniciam por minúsculas paide, sucessor, joaodasilva 33
34 SINTAXE: SENTENÇA ESCOPO DOS QUANTIFICADORES Variáveis livres: estão fora do escopo dos quantificadores Variáveis aparentes (bounded): estão no escopo dos quantificadores (P(x) ( y ( x(p(y) Q(x))))) 34
35 GRAMÁTICA: SENTENÇA IMPORTANTE: embora uma variável possa ser livre e presa ao mesmo tempo, suas ocorrências ou são livres ou são presas (exclusivamente). ( x (P(x) Q(x)) ( P(x) Q(y)) x Q P Q P y x x x Em azul, ocorrências livres das variáveis x e y 35
36 GRAMÁTICA: SENTENÇA SENTENÇA OU FÓRMULA FECHADA É uma FBF sem variáveis QUE OCORREM livres. Possui valor-verdade. Variáveis livres representam qualquer objeto do domínio (de forma arbitrária). Deste modo, o valorverdade de uma fórmula com variável livre varia de acordo com o objeto que a variável livre designar. Notação a[v/t] significa que todas as ocorrências livres de v são substituídas pelo termo t a v t também é utilizada 36
37 LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM SEMÂNTICA 37
38 SEMÂNTICA Semântica Define o significado no mundo das fórmulas bem-formadas para, no final das contas, atribuirmos valores-verdade (F ou V). O significados de uma fórmula deriva da INTERPRETAÇÃO dos símbolos não-lógicos presentes na mesma (os símbolos lógicos tem significado fixo) 38
39 SEMÂNTICA Ex. vamos supor que Feliz(joao) é uma fórmula bem formada; O símbolo joao denota um indivíduo; O símbolo feliz é um predicado. Joao tem a propriedade de estar feliz. O problema é que a interpretação dada aos símbolos não lógicos (joao e Feliz) pode variar de uma pessoa a outra 39
40 SEMÂNTICA O exemplo anterior provavelmente não suscita diferenças de interpretação ainda que a noção de feliz seja diferente de pessoa para pessoa Há outros símbolos não-lógicos bem mais problemáticos pela dificuldade de precisar seus significados ou pela simples dificuldade de entender o ponto de vista do modelador PaísDemocrático MelhorComidaDoMundo éboapessoa txn27 40
41 SEMÂNTICA Na lógica de 1ª. Ordem não é preciso dar definições precisas (como a de um dicionário) para os símbolos nãológicos, por exemplo, que um país democrático é um pais que possui eleições, liberdade de expressão, etc. É preciso somente declarar quais objetos são países democráticos e quais não são. Se há divergências na definição de quais são democráticos, fala-se em diferentes interpretações 41
42 SEMÂNTICA A LPO assume que Tudo que necessitamos saber são as extensões dos predicados P e os mapeamentos das funções F para atribuir valores-verdade às fórmulas Em outras palavras, necessitamos» definir quais são os objetos do domínio» quais deles satisfazem P» que mapeamentos definem f Assim, é possível determinar quais sentenças em LPO são verdadeiras e quais são falsas. 42
43 SEMÂNTICA INTERPRETAÇÃO 43
44 INTERPRETAÇÃO Em lógica de primeira-ordem, a interpretação é definida por: Há objetos no mundo Para qqer predicado de aridade 1, alguns objetos satisfazem P outros não Predicados de aridade superior são tratados similarmente (ex. aridade 3, define triplas de objetos que satisfazem o predicado) Funções de aridade 3 são interpretadas como mapeamentos de triplas de objetos para objetos. Nenhum outro aspecto do mundo interessa! Ex. mundo populado por indivíduos onde alguns são felizes e outros não Feliz(x) é verdadeiro para os indivíduos pintados. 44
45 Interpretação é um par (D, I) D = Domínio da interpretação: conjunto não vazio de objetos INTERPRETAÇÃO I = função que mapeia símbolos não lógicos para funções em D ou para relações em D. I[função(t 1,, t n )] [D n D] I[constante] D I[Predicado(t 1,..., t n )] D n D n é D 1 x x D n Para símbolos proposicionais I[p] = {} ou I[p] = {<>} Convém assumir que = I {proposições {true, false}} 45
46 INTERPRETAÇÃO: EXEMPLO Interpretação é um par (D, I) Exemplo: D = {1, 2, 3, } Interpretação de constantes I[1] = 1 I[2] = 2 Interpretação de predicados I[Par] = {2, 4, 6, } Interpretação de funções I[suc] = {(1 2), (2 3), } Par(3) Par(suc(3)) 46
47 INTERPRETAÇÃO: EXEMPLO Interpretação é um par (D, I) Exemplo: considere o domínio de pessoas e cachorros Domínio PREDICADOS Pessoa(x) é um predicado unário I[Pessoa] D Cao(x) é um predicado unário I[Cao] D totó catita joão MelhorAmigo Dono maria Dono scooby Dono(x, y) é um predicado binário que relaciona um objeto x a um objeto y indicando que x é dono de y I[Dono] D x D é um conjunto de pares de objetos, onde o primeiro é uma pessoa dona do segundo que é um cão. I[melhorAmigo] [D D] FUNÇÃO melhoramigo(x) é uma função que mapeia uma pessoa para seu melhor amigo 47
48 INTERPRETAÇÃO As funções em LPO são totais Então a função MelhorAmigo, que retorna o melhor amigo de uma pessoa, deve fazer algo razoável com objetos que não são pessoas! I[melhorAmigo] [D D] Interpretação envolve denotação 48
49 SEMÂNTICA DENOTAÇÃO 49
50 DENOTAÇÃO DE UMA VAR LIVRE Denotação: atribuição de valores às variáveis de uma fórmula para podermos atribuir-lhe um valor-verdade. Cao(x) y.dono(y, z) x, = [x] = totó z, = [z] = totó I[Cao] = {totó, catita, scooby} I[Dono] = {(maria, catita), (maria, scooby)} A fórmula é FALSA para a e [x] = totó A fórmula é TRUE para a e [x] = catita ana totó catita Domínio joão MelhorAmigo Dono maria Dono scooby interpretação 50
51 DENOTAÇÃO Na denotação de termos que apresentam variáveis, é preciso atribuir valores do domínio D às variáveis Se x é uma variável então a atribuição [x] é um elemento qualquer do domínio Formalmente, a denotação de um termo t, na interpretação com a atribuição de valores representada por t, é definida por 1. Se x é uma variável então x, = [x] 2. Se t 1,, t n são termos e f é um símbolo de função de aridade n então f(t 1,, t n ), = F(d 1,, d n ) onde F=I(f) e d i = t i, Observar que: I(f) é a interpretação de f definida por [D x x D D] As regras são recursivas (um termo pode ser uma função) t, é sempre UM ÚNICO elemento de D 51
52 SEMÂNTICA SATISFAÇÃO 52
53 SATISFAÇÃO Dada uma interpretação = (D, I) e a denotação.,, pode-se determinar quais FBFs são verdadeiras e quais são falsas na interpretação com a denotação. Uma FBF verdadeira na interpretação é dita satisfeita. 53
54 SATISFAÇÃO Não satisfazível (insatisfazível): se não é satisfazível para nenhum par (, ) Falseável: se existe algum par (, ) que não satisfaz Válida (i.e., uma tautologia): se toda (, ) satisfaz 54
55 SATISFAÇÃO Uma FBF é satisfazível em com a atribuição. Escreve-se:, se é uma FBF com variáveis livres quando se trata de sentenças (pode-se omitir a denotação) Para um conjunto de sentenças S, escreve-se S 55
56 SATISFABILIDADE x.cão(melhoramigo(x)) Encontre um par (, ) que satisfaça à fórmula. O par (, ) abaixo satisfaz a fórmula: I[Pessoa]={ana, joão, maria} I[Cão]={totó, catita, scooby} I[melhorAmigo]={ana maria, joão totó, maria joão, totó totó catita catita, scooby scooby] [x]=totó A função MelhorAmigo é total. Neste caso considera-se que na ausência de um melhorarmigo o próprio objeto é melhor amigo dele mesmo (não foi representada na figura) 56
57 MODELO LÓGICO Uma interpretação é um modelo lógico de um conjunto de sentenças S se todas as sentenças de S são verdadeiras na interpretação com a atribuição Notação: S 57
58 MODELO LÓGICO Conjunto de sentenças S x.cão(melhoramigo(x)) y.(pessoa(y) Pessoa(melhorAmigo(y)) Há um par (, ) que saisfaz o conjunto S? Domínio O par (, ) abaixo satisfaz a fórmula: ana joão MelhorAmigo D={joão, ana, totó, catita, scooby, maria} I[Pessoa]={ana, joão, maria} I[Cão]={totó, catita, scooby} totó catita Dono maria Dono scooby I[melhorAmigo]={(ana maria), (joão maria), (maria joão), (totó totó) (catita catita), (scooby scooby)} [x]={totó} [y]={maria, joão, ana, totó, catita, scooby} Ver itens 6 e 7 do slide seguinte A função MelhorAmigo é total. Neste caso considera-se que na ausência de um melhorarmigo o próprio objeto é melhor amigo dele mesmo (ver cães) 58
59 SATISFAÇÃO Atribui d a v Copyright Brachman e Levesque, pg
60 LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM PRAGMÁTICA 60
61 CONSEQUÊNCIA LÓGICA: CONCEITO Embora as regras semânticas da interpretação dependam da interpretação dos símbolos não-lógicos, há conexões entre sentenças em LPO que não dependem da interpretação dos símbolos não lógicos Caso contrário, como poderíamos obter todas as interpretações?) Por exemplo, sendo γ definido por ( ), uma interpretação onde é verdadeiro, pode-se concluir que γ é verdadeira independente de como entendemos os símbolos e Sempre que for verdadeiro, γ também será!!! Logo, γ é uma consequência lógica de ou a verdade de γ está implícita na verdade de 61
62 CONSEQUÊNCIA LÓGICA Formalmente: é uma consequência lógica de S se e somente se é verdadeira em todos os modelos de S S sse para toda interpretação, se S então 62
63 CONSEQUÊNCIA LÓGICA De outra forma, não há interpretação onde S { } (i.e. S { } é insatisfazível) Quando uma sentença é válida (em qualquer interpretação), escreve-se: Quando o conjunto S é finito, consequência lógica se reduz à validade da implicação lógica: S={ 1,..., n}, então S se e somente se ( 1... n) for válida 63
64 CONSEQUÊNCIA LÓGICA Um KBS pode tirar conclusões interessantes? Se Cachorro(fido) então pode concluir Mamífero(fido)??? Depende... Há interpretações onde I[Cachorro] I[Mamífero] Não temos acesso a todas as interpretações possíveis para os símbolos lógicos... Conjuntos infinitos de objetos!!! Pode-se utilizar consequência lógica, se S é true na interpretação pretendida, então também será! Se o usuário/agente enxerga um mundo que satisfaz S, então este mundo também satisfaz Temos que incluir relações EXPLICITAMENTE em S: x[cachorro(x) Mamífero(x)] S U {Cachorro(fido)} = Mamífero(fido) 64
65 CONSEQUÊNCIA LÓGICA KB é um conjunto de sentenças: Declaração explícita de sententeças que são acreditadas (incluindo conexões/relações entre símbolos não-lógicos) KB =, é uma consequência adicional ao que já é acreditado, então tem-se que: KB = conhecimento explícito = conhecimento implícito 65
66 CRENÇA EXPLÍCITA E IMPLÍCITA = Dados os blocos a, b e c, há um cubo verde sobre um não verde? verde A B B é verde b está sobre c, portanto há um cubo verde sobre um não verde cor desconhecida B Dois casos possíveis c não é verde C B B não é verde a está sobre b, portanto há um cubo verde sobre um não verde Ou seja, qualquer que seja a interpretação, a sentença proposta será satisfeita! Portanto, a sentença é uma crença implícita. 66
67 CRENÇA EXPLÍCITA E IMPLÍCITA S = {O(a,b), O(b,c), G(a), G (c)} = x y[g(x) G (y) O(x,y)] S =?? Suponha que uma dada interpretação S i.e. O conjunto de sentenças S é válido na interpretação Caso 1 1. G(b). 2. G(b) O(b,c) G(c) daí segue que é V a b c Caso 2 1. G(b) 2. G(a) O(a,b) G(b) daí segue que é V a b c Portanto, para qualquer interpretação, se S e então a verdade de alfa está implícita na verdade de S: S 67
Prof. Cesar Augusto Tacla
PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ REPRESENTAÇÃO DE CONHECIMENTOS PARTE 3: LÓGICA DE 1A. ORDEM Prof. Cesar Augusto Tacla UTFPR/Campus Curitiba 1 TÓPICOS Compromissos ontológicos/epistemológicos
Leia maisProf. Cesar Augusto Tacla
PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM (LPO) Prof. Cesar Augusto Tacla UTFPR/Campus Curitiba 1 LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM Linguagem possui três elementos principais: Sintaxe:
Leia mais1 Lógica de primeira ordem
1 Lógica de primeira ordem 1.1 Sintaxe Para definir uma linguagem de primeira ordem é necessário dispor de um alfabeto. Este alfabeto introduz os símbolos à custa dos quais são construídos os termos e
Leia maisProgramação em Lógica. UCPEL/CPOLI/BCC Lógica para Ciência da Computação Luiz A M Palazzo Maio de 2010
Programação em Lógica UCPEL/CPOLI/BCC Lógica para Ciência da Computação Luiz A M Palazzo Maio de 2010 Roteiro Introdução Conceitos Básicos Linguagens Lógicas Semântica de Modelos Semântica de Prova Programação
Leia maisLógicas de Descrição Visão Geral
Lógicas de Descrição Visão Geral The Description Logic Handbook Cesar Augusto Tacla UTFPR/CPGEI INTRODUÇÃO 05/11/2013 2 Lógicas de Descrição É uma família de linguagens formais para representação de conhecimentos
Leia maisLógica Computacional DCC/FCUP 2017/18
2017/18 1 Lógica de primeira ordem Linguagens da lógica de primeira ordem Termos Fórmulas Semântica de Lógica de primeira ordem Lógica de primeira ordem Na lógica proposicional não é possível representar
Leia maisLÓGICA PROPOSICIONAL
LÓGICA PROPOSICIONAL Prof. Cesar Tacla/UTFPR/Curitiba Slides baseados no capítulo 1 de DA SILVA, F. S. C.; FINGER M. e de MELO A. C. V.. Lógica para Computação. Thomson Pioneira Editora, 2006. Conceitos
Leia mais1 TEORIA DOS CONJUNTOS
1 TEORIA DOS CONJUNTOS Definição de Conjunto: um conjunto é uma coleção de zero ou mais objetos distintos, chamados elementos do conjunto, os quais não possuem qualquer ordem associada. Em outras palavras,
Leia maisLógica Proposicional
Slides da disciplina Lógica para Computação, ministrada pelo Prof. Celso Antônio Alves Kaestner, Dr. Eng. (kaestner@dainf.ct.utfpr.edu.br) entre 2007 e 2008. Alterações feitas em 2009 pelo Prof. Adolfo
Leia maisLógica de Descrições Visão Geral
Lógica de Descrições Visão Geral The Description Logic Handbook Cesar Augusto Tacla UTFPR/CPGEI Lógica de Descrições É uma linguagem formal para representação de conhecimentos e para raciocínio Permite
Leia maisLógica para Computação
Lógica para Computação Prof. Celso Antônio Alves Kaestner, Dr. Eng. celsokaestner (at) utfpr (dot) edu (dot) br Linguagem informal x linguagem formal; Linguagem proposicional: envolve proposições e conectivos,
Leia maisLógica Proposicional
Lógica Proposicional Lógica Computacional Carlos Bacelar Almeida Departmento de Informática Universidade do Minho 2007/2008 Carlos Bacelar Almeida, DIUM LÓGICA PROPOSICIONAL- LÓGICA COMPUTACIONAL 1/28
Leia maisLógica para computação - Linguagem da Lógica de Predicados
DAINF - Departamento de Informática Lógica para computação - Linguagem da Lógica de Predicados Prof. Alex Kutzke ( http://alex.kutzke.com.br/courses ) 13 de Outubro de 2015 Razões para uma nova linguagem
Leia maisOs Fundamentos: Lógica de Predicados
Os Fundamentos: Lógica de Predicados Área de Teoria DCC/UFMG Introdução à Lógica Computacional 2019/01 Introdução à Lógica Computacional Os Fundamentos: Lógica de Predicados Área de Teoria DCC/UFMG - 2019/01
Leia maisInteligência Artificial IA II. LÓGICA DE PREDICADOS PARA REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
Inteligência Artificial IA Prof. João Luís Garcia Rosa II. LÓGICA DE PREDICADOS PARA REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO 2004 Representação do conhecimento Para representar o conhecimento do mundo que um sistema
Leia maisLógica de Predicados
Lógica de Predicados Slides da disciplina Lógica para Computação ministrada pelo Prof. Celso Antônio Alves Kaestner, Dr. Eng. (kaestner@dainf.ct.utfpr.edu.br) entre 2007 e 2008. Alterações feitas em 2009
Leia maisMatemática Discreta. Lógica de Predicados. Profa. Sheila Morais de Almeida. agosto DAINF-UTFPR-PG
Matemática Discreta Lógica de Predicados Profa. Sheila Morais de Almeida DAINF-UTFPR-PG agosto - 2016 Quantificadores Como expressar a sentença Para todo número inteiro x, o valor de x é positivo. usando
Leia maisFundamentos 1. Lógica de Predicados
Fundamentos 1 Lógica de Predicados Predicados e Quantificadores Estudamos até agora a lógica proposicional Predicados e Quantificadores Estudamos até agora a lógica proposicional A lógica proposicional
Leia mais2 Lógica Fuzzy. 2 Lógica Fuzzy. Sintaxe da linguagem
2 Lógica Fuzzy 2.1 Cálculo proposicional (lógica proposicional) 2.2 Lógica de Predicados 2.3 Lógica de múltiplos valores 2.4 Lógica Fuzzy Proposições fuzzy Inferência a partir de proposições fuzzy condicionais
Leia maisLógica para Computação
Lógica para Computação Prof. Celso Antônio Alves Kaestner, Dr. Eng. celsokaestner (at) utfpr (dot) edu (dot) br A (ou lógica de 1ª ordem) é uma extensão da lógica proposicional que aumenta sua expressividade,
Leia maisQuantificadores, Predicados e Validade
Quantificadores, Predicados e Validade Quantificadores e Predicados Fbfs proposicionais tem uma possibilidade limitada de expressão. Exemplo: Para todo x, x > 0 Ela não pode ser simbolizada adequadamente
Leia maisCálculo de Predicados. Matemática Discreta. Profa. Sheila Morais de Almeida DAINF-UTFPR-PG. março
Matemática Discreta Cálculo de Predicados Profa. Sheila Morais de Almeida DAINF-UTFPR-PG março - 2017 Quantificadores Como expressar a proposição Para todo número inteiro x, o valor de x é positivo. usando
Leia maisA linguagem da Lógica de Predicados. (Capítulo 8) LÓGICA APLICADA A COMPUTAÇÃO. Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto
A linguagem da Lógica de Predicados (Capítulo 8) LÓGICA APLICADA A COMPUTAÇÃO Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto Estrutura 1. Contextualização 2. Definições 3. Exemplos 4. Lista 3 O que não é
Leia maisDepartamento de Matemática Universidade do Minho, Braga 2009 /2010. Cálculo de Predicados de Primeira-Ordem da Lógica Clássica p.
Cálculo de Predicados de Primeira-Ordem da Lógica Clássica Lógica CC Departamento de Matemática Universidade do Minho, Braga 2009 /2010 Cálculo de Predicados de Primeira-Ordem da Lógica Clássica p. 1/7
Leia maisLógica Computacional
Lógica Computacional Frases Quantificadas Quantificadores e Variáveis Fórmulas Bem Formadas: Sintaxe e Semântica Formas Aristotélicas 21 Outubro 2013 Lógica Computacional 1 Frases Quantificadas - Existem
Leia maisSCC Capítulo 2 Lógica de Predicados
SCC-630 - Capítulo 2 Lógica de Predicados João Luís Garcia Rosa 1 1 Departamento de Ciências de Computação Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Universidade de São Paulo - São Carlos http://www.icmc.usp.br/~joaoluis
Leia maisLógica. Professor Mauro Cesar Scheer
Lógica Professor Mauro Cesar Scheer Objetivos Reconhecer e manipular com os símbolos formais que são usados no Cálculo Proposicional (CPC) e Cálculo de Predicados (CP). Determinar o valor de verdade de
Leia maisLógica para computação
Lógica para computação A SEMÂNTICA DA LÓGICA PROPOSICIONAL Professor Marlon Marcon Após entender como deve ser uma fórmula da Lógica Proposicional, devemos entender como esta deve ser interpretada. Quando
Leia maisAula 2: Linguagem Proposicional
Lógica para Computação Primeiro Semestre, 2015 Aula 2: Linguagem Proposicional DAINF-UTFPR Prof. Ricardo Dutra da Silva Linguagens naturais, como o nosso Português, podem expressar ideias ambíguas ou imprecisas.
Leia maisAula 12: Lógica de Predicados
Lógica para Computação Primeiro Semestre, 2015 Aula 12: Lógica de Predicados DAINF-UTFPR Prof. Ricardo Dutra da Silva Vamos estender a lógica proposicional para torná-la mais expressiva. Na lógica proposicional,
Leia maisCapítulo 3 Lógica de Primeira Ordem
Capítulo 3 Lógica de Primeira Ordem Lógica para Programação LEIC - Tagus Park 1 o Semestre, Ano Lectivo 2007/08 c Inês Lynce and Luísa Coheur Bibliografia Martins J.P., Lógica para Programação, Capítulo
Leia maisLógica Computacional
Lógica Computacional Consequência Tautológica e Lógica em Frases Quantificadas Leis de de Morgan Separação de Quantificadores Consequências Analíticas e Método Axiomático 24 Outubro 2017 Lógica Computacional
Leia maisLógica Computacional
Lógica Computacional Consequência Tautológica e Lógica em Frases Quantificadas Leis de de Morgan Separação de Quantificadores Consequências Analíticas e Método Axiomático 3 Novembro 2016 Lógica Computacional
Leia maisAndamento da apresentação
Andamento da apresentação 1 Discussão informal Linguagem formal Abreviaturas Exemplos de linguagens de primeira ordem Variáveis livres e ligadas; substituição de variáveis Teoremas de unicidade de representação
Leia maisLógica Proposicional Sintaxe
Lógica Proposicional Sintaxe José Gustavo de Souza Paiva Lógica Proposicional Forma mais simples da lógica Fatos do mundo real representados por sentenças sem argumento proposições Proposição Sentença
Leia maisLinguagem com sintaxe e semântica precisas: lógica. Mecanismo de inferência: derivado da sintaxe e da
istemas de Apoio à Decisão Clínica, 09-1 1 Linguagem com sintaxe e semântica precisas: lógica. Mecanismo de inferência: derivado da sintaxe e da semântica. Importante: distinguir entre os fatos e sua representação
Leia maisAlfabeto da Lógica Proposicional
Ciência da Computação Alfabeto da Lógica Sintaxe e Semântica da Lógica Parte I Prof. Sergio Ribeiro Definição 1.1 (alfabeto) - O alfabeto da é constituído por: símbolos de pontuação: (, ;, ) símbolos de
Leia maisPredicados e Quantificadores
Predicados e Quantificadores Profa. Sheila Morais de Almeida DAINF-UTFPR-PG junho - 2018 Sheila Almeida (DAINF-UTFPR-PG) Predicados e Quantificadores junho - 2018 1 / 57 Este material é preparado usando
Leia maisCálculo de Predicados
Cálculo de Predicados (Lógica da Primeira Ordem) Prof. Tiago Semprebom, Dr. Eng. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Santa Catarina - Campus São José tisemp@ifsc.edu.br 18 de maio de 2013
Leia mais3 Cálculo Proposicional
3 Cálculo Proposicional O Cálculo Proposicional é um dos tópicos fundamentais da Lógica e consiste essencialmente da formalização das relações entre sentenças (ou proposições), de nidas como sendo frases
Leia maisLógica Formal. Matemática Discreta. Prof Marcelo Maraschin de Souza
Lógica Formal Matemática Discreta Prof Marcelo Maraschin de Souza Exercícios Use lógica proposicional para provar os seguintes argumentos: a) A B C B A C b) A B C B C A c) A B B A C C Exercícios Use lógica
Leia maisLógica Computacional (CC2003)
Lógica Computacional (CC2003) Nelma Moreira Lógica Computacional 21 Conteúdo 1 Mais Teorias (decidíveis) 1 1.1 Resolução para a lógica proposicional................ 4 1.2 Cláusulas...............................
Leia maisSistemas Dedutivos Lógica de 1ª. Ordem (LPO)
Sistemas Dedutivos Lógica de 1ª. Ordem (LPO) UTFPR/Curitiba Prof. Cesar A. Tacla http://www.pessoal.utfpr.edu.br/tacla 28/03/2016 12:51 MÉTODO DE PROVA POR RESOLUÇÃO Plano Resolução em LPO método de prova
Leia maisLógica Computacional
Aula Teórica 22: em Lógica de Primeira Ordem António Ravara Simão Melo de Sousa Departamento de Informática, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa Departamento de Informática,
Leia maisFundamentos de Lógica Matemática
Webconferência 6-29/03/2012 Introdução à Lógica de Predicados Prof. L. M. Levada http://www.dc.ufscar.br/ alexandre Departamento de Computação (DC) Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) 2012/1 Introdução
Leia maisExpandindo o Vocabulário. Tópicos Adicionais. Autor: Prof. Francisco Bruno Holanda Revisor: Prof. Antônio Caminha Muniz Neto. 12 de junho de 2019
Material Teórico - Módulo de INTRODUÇÃO À LÓGICA MATEMÁTICA Expandindo o Vocabulário Tópicos Adicionais Autor: Prof. Francisco Bruno Holanda Revisor: Prof. Antônio Caminha Muniz Neto 12 de junho de 2019
Leia maisIntrodução à Lógica Matemática
Introdução à Lógica Matemática Disciplina fundamental sobre a qual se fundamenta a Matemática Uma linguagem matemática Paradoxos 1) Paradoxo do mentiroso (A) Esta frase é falsa. A sentença (A) é verdadeira
Leia maisTodos os pássaros têm pena. Nem todos os passáros voam. Todo inteiro primo maior que dois é ímpar
O que procuramos? Todos os pássaros têm pena. Nem todos os passáros voam. Todo inteiro primo maior que dois é ímpar Pode ser tratado no cálculo sentencial, o qual não captura toda estrutura da sentença.
Leia maisUm alfabeto é um conjunto de símbolos indivisíveis de qualquer natureza. Um alfabeto é geralmente denotado pela letra grega Σ.
Linguagens O conceito de linguagem engloba uma variedade de categorias distintas de linguagens: linguagens naturais, linguagens de programação, linguagens matemáticas, etc. Uma definição geral de linguagem
Leia maisElementos de Lógica Matemática p. 1/2
Elementos de Lógica Matemática Uma Breve Iniciação Gláucio Terra glaucio@ime.usp.br Departamento de Matemática IME - USP Elementos de Lógica Matemática p. 1/2 Vamos aprender a falar aramaico? ǫ > 0 ( δ
Leia maisMD Lógica de Proposições Quantificadas Cálculo de Predicados 1
Lógica de Proposições Quantificadas Cálculo de Predicados Antonio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br http://www.dcc.ufmg.br/~loureiro MD Lógica de Proposições Quantificadas Cálculo de Predicados
Leia maisA Lógica de Primeira Ordem
Capítulo 10 A Lógica de Primeira Ordem A Lógica de Primeira Ordem: A necessidade de uma linguagem mais expressiva O cálculo proposicional possui limitações com respeito a codificação de sentenças declarativas.
Leia maisINTRODUÇÃO À LÓGICA MATEMÁTICA
INTRODUÇÃO À LÓGICA MATEMÁTICA Matemática Aplicada a Computação rofessor Rossini A M Bezerra Lógica é o estudo dos princípios e métodos usados para distinguir sentenças verdadeiras de falsas. Definição
Leia mais01/09/2014. Capítulo 1. A linguagem da Lógica Proposicional
Capítulo 1 A linguagem da Lógica Proposicional 1 Introdução O estudo da Lógica é fundamentado em: Especificação de uma linguagem Estudo de métodos que produzam ou verifiquem as fórmulas ou argumentos válidos.
Leia maisIntrodução. Introdução. Motivação. Motivação. Solução INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL CÁLCULO RELACIONAL (PARTE I)
Introdução 2 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL CÁLCULO RELACIONAL (PARTE I) O Cálculo Relacional (CR) é uma extensão do Cálculo Proposicional que possui maior capacidade de representação de conhecimento O CR é também
Leia maisanti-simétrica, com elemento mínimo e tal que, dados n, n, n N, se
1 Sistema dedutivo T 1.1 Árvores e árvores etiquetadas Informalmente, uma árvore é uma estrutura constituída por um conjunto de elementos, designados nós, ordenados de um modo particular. Quando se faz
Leia maisLógica Proposicional. LEIC - Tagus Park 2 o Semestre, Ano Lectivo 2007/08. c Inês Lynce c Luísa Coheur
Capítulo 2 Lógica Proposicional Lógica para Programação LEIC - Tagus Park 2 o Semestre, Ano Lectivo 2007/08 c Inês Lynce c Luísa Coheur Programa Apresentação Conceitos Básicos Lógica Proposicional ou Cálculo
Leia maisAgentes que Raciocinam Logicamente. Prof. Júlio Cesar Nievola PPGIA PUC-PR
Agentes que Raciocinam Logicamente Prof. Júlio Cesar Nievola PPGIA PUC-PR Um agente baseado em conhecimento Componente central: a base de conhecimentos (KB ou BC) A BC é um conjunto de representações de
Leia maisBases Matemáticas. Aula 1 Elementos de Lógica e Linguagem Matemática. Prof. Rodrigo Hausen. 24 de junho de 2014
Aula 1 Elementos de Lógica e Linguagem Matemática Prof. Rodrigo Hausen 24 de junho de 2014 Definição Uma proposição é uma sentença declarativa que é verdadeira ou falsa, mas não simultaneamente ambas.
Leia maisCapítulo 8 Lógica de primeira Ordem
Capítulo 8 Lógica de primeira Ordem Tópicos 1. Contextualização 2. Definições 3. Exemplos 4. Questão desafio! 2 O que não é possível expressar em Lógica Proposicional? Todo tricolor é um campeão. Roberto
Leia maisJOÃO NUNES de SOUZA. LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO. Uma introdução concisa
JOÃO NUNES de SOUZA LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Uma introdução concisa 21 de maio de 2008 1 A linguagem da Lógica Proposicional Introdução Alfabeto da Lógica Proposicional Definição 1.1 (alfabeto)
Leia maisSistemas Inteligentes
Sistemas Inteligentes Aula 21/10 Agentes Lógicos Agente Baseado em Conhecimento Agentes Baseados em Conhecimento ou Agentes Lógicos. Podem lidar mais facilmente com ambientes parcialmente observáveis.
Leia maisConhecimento e Raciocínio Lógica Proposicional
Conhecimento e Raciocínio Lógica Proposicional Agente Baseado em Conhecimento ou Sistema Baseado em Conhecimento Representa conhecimento sobre o mundo em uma linguagem formal (KB) Raciocina sobre o mundo
Leia maisLógicas de Descrição Visão Geral
Lógicas de Descrição Visão Geral The Description Logic Handbook Cesar Augusto Tacla UTFPR/CPGEI INTRODUÇÃO 17/04/2016 2 Lógicas de Descrição É uma família de linguagens formais para representação de conhecimentos
Leia maisNOÇÕES DE LÓGICA MATEMÁTICA. O CÁLCULO DE PREDICADOS DE 1 a ORDEM
NOÇÕES DE LÓGICA MATEMÁTICA O CÁLCULO DE PREDICADOS DE 1 a ORDEM O Cálculo de Predicados, dotado de uma linguagem mais rica, tem várias aplicações importantes não só para matemáticos e filósofos como também
Leia maisINE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA
INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA PARA A COMPUTAÇÃO PROF. DANIEL S. FREITAS UFSC - CTC - INE Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2007 p.1/59 1 - LÓGICA E MÉTODOS DE PROVA 1.1) Lógica Proposicional
Leia maisLógica predicados. Lógica predicados (continuação)
Lógica predicados (continuação) Uma formula está na forma normal conjuntiva (FNC) se é uma conjunção de cláusulas. Qualquer fórmula bem formada pode ser convertida para uma FNC, ou seja, normalizada, seguindo
Leia maisVimos que a todo o argumento corresponde uma estrutura. Por exemplo ao argumento. Se a Lua é cúbica, então os humanos voam.
Matemática Discreta ESTiG\IPB 2012/13 Cap1 Lógica pg 10 Lógica formal (continuação) Vamos a partir de agora falar de lógica formal, em particular da Lógica Proposicional e da Lógica de Predicados. Todos
Leia maisLógica Computacional
Aula Teórica 15: António Ravara Simão Melo de Sousa Departamento de Informática, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa Departamento de Informática, Faculdade Engenharia, LISP
Leia maisFundamentos 1. Lógica de Predicados
Fundamentos 1 Lógica de Predicados Predicados Estudamos até agora a lógica proposicional Predicados Estudamos até agora a lógica proposicional A lógica proposicional têm possibilidade limitada de expressão.
Leia maisIME, UFF 7 de novembro de 2013
em Lógica de IME, UFF 7 de novembro de 2013 Sumário em... em Sintaxe da A lógica que estamos definindo é uma extensão de LS e é chamada de Lógica de Ordem,, por uma razão que será esclarecida mais adiante.
Leia maisAula 3: Linguagem Proposicional
Lógica para Computação Primeiro Semestre, 2015 DAINF-UTFPR Aula 3: Linguagem Proposicional Prof. Ricardo Dutra da Silva 3.1 Semântica A semântica da lógica proposicional consiste em associar um significado
Leia maisLógica Formal. Matemática Discreta. Prof Marcelo Maraschin de Souza
Lógica Formal Matemática Discreta Prof Marcelo Maraschin de Souza Implicação As proposições podem ser combinadas na forma se proposição 1, então proposição 2 Essa proposição composta é denotada por Seja
Leia maisAula 2, 2014/2 Sintaxe da Lógica dos Conectivos
Notas de aula de Lógica para Ciência da Computação Aula 2, 2014/2 Sintaxe da Lógica dos Conectivos Renata de Freitas e Petrucio Viana Departamento de Análise, IME UFF 27 de agosto de 2014 Sumário 1 Sintaxe
Leia maisLógica de primeira ordem
Capítulo 1 Lógica de primeira ordem 1.1 Introdução Este capítulo é dedicada à lógica de primeira ordem. Em primeiro lugar são apresentados os aspectos sintácticos e semânticos da lógica de primeira ordem
Leia maisApresentação do curso
Matemática Básica Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Apresentação do curso Parte 1 Parte 1 Matemática Básica 1 Parte 1 Matemática Básica 2 Conteúdo
Leia maisLógica. Cálculo Proposicional. Introdução
Lógica Cálculo Proposicional Introdução Lógica - Definição Formalização de alguma linguagem Sintaxe Especificação precisa das expressões legais Semântica Significado das expressões Dedução Provê regras
Leia maisAgentes Baseados em Conhecimento
Raciocínio Lógico Agentes Baseados em Conhecimento Conhecem alguma coisa sobre o mundo. Podem raciocinar para decidir sobre suas possíveis ações. São capazes de aceitar novas tarefas metas explícitas.
Leia maisIntrodução à Logica Computacional. Aula: Lógica Proposicional - Sintaxe e Representação
Introdução à Logica Computacional Aula: Lógica Proposicional - Sintaxe e Representação Agenda Resolução de exercício da aula 1 Definições Proposição simples Conectivos Proposição composta Sintaxe Exercício
Leia mais01/09/2014. Capítulo 3. Propriedades semânticas da Lógica Proposicional
Capítulo 3 Propriedades semânticas da Lógica Proposicional 1 Introdução Propriedades Definição 3.1 (propriedades semânticas básicas da Lógica Proposicional) Sejam H, G, H 1, H 2,...,H n, fórmulas da Lógica
Leia maisLógica proposicional. Capítulo 1
Capítulo 1 Lógica proposicional 1.1 Introdução A lógica proposicional, à qual este capítulo é dedicado, pode ser vista como a parte da lógica que se ocupa do estudo do comportamento dos conectivos lógicos
Leia maisDescrição do Mundo de Wumpus. Inteligência Artificial
Descrição do Mundo de Wumpus Mundo de Wumpus Mundo de Wumpus -1 Mundo de Wumpus - 2 Mundo de Wumpus - 3 Mundo de Wumpus - 4 Wumpus Outros Pontos Críticos Descrição Lógica do Mundo de Wumpus Identidades
Leia maisNHI Lógica Básica (Lógica Clássica de Primeira Ordem)
NHI2049-13 (Lógica Clássica de Primeira Ordem) página da disciplina na web: http://professor.ufabc.edu.br/~jair.donadelli/logica O assunto O que é lógica? Disciplina que se ocupa do estudo sistemático
Leia maisBasicamente, um programa PROLOG é constituído por fatos acerca do domínio e regras que são sentenças ou fórmulas.
1 EXERCÍCIOS PROLOG Lógica Prof. Tacla (UTFPR/Curitiba) arquivo: ExProlog01.docx 1. Introdução Basicamente, um programa PROLOG é constituído por fatos acerca do domínio e regras que são sentenças ou fórmulas.
Leia maisLinguagens Lógicas. Aluno: Victor Rocha
Linguagens Lógicas Aluno: Victor Rocha Roteiro Introdução Cálculo de Predicados Proposições Conectores Lógicos Variáveis Tipos de Cláusulas fatos regras Banco de Dados Prolog Fatos em Prolog Questões Unificação
Leia maisNelma Moreira. Aula 17
Lógica e Programação Nelma Moreira Aula 17 Conteúdo 1 Programação em Lógica 1 1.1 Resolução para a lógica proposicional................ 1 1.2 Cláusulas............................... 3 1.3 Conversão para
Leia maisCálculo de Predicados
Matemática Discreta - Departamento de Matemática - EST-IPV - 2003/2004 - II Cálculo de Predicados 1. Predicados e quantificadores Consideremos as afirmações seguintes: x é par (1) x é tão alto como y (2)
Leia maisLógica proposicional
Lógica proposicional Sintaxe Proposição: afirmação que pode ser verdadeira ou falsa Proposições podem ser expressas como fórmulas Fórmulas são construídas a partir de símbolos: De verdade: true (verdadeiro),
Leia maisIntrodução à Lógica de Predicados
Introdução à Lógica de Predicados Matemática Discreta I Rodrigo Ribeiro Departamento de Ciências Exatas e Aplicadas Universidade de Federal de Ouro Preto 10 de dezembro de 2012 Motivação (I) Considere
Leia maisLógica dos Quantificadores: sintaxe
Lógica dos Quantificadores: sintaxe Renata de Freitas e Petrucio Viana IME, UFF 18 de junho de 2015 Sumário 1. Princípios sintáticos 2. Alfabeto de LQ 3. Fórmulas de LQ 4. Variáveis livres, variáveis ligadas
Leia maisNelma Moreira. Departamento de Ciência de Computadores da FCUP. Aula 12
Fundamentos de Linguagens de Programação Nelma Moreira Departamento de Ciência de Computadores da FCUP Fundamentos de Linguagens de Programação Aula 12 Nelma Moreira (DCC-FC) Fundamentos de Linguagens
Leia maisLógica Proposicional-2
Lógica Proposicional-2 Conetivas Booleanas Provas informais e formais com conetivas Booleanas Referência: Language, Proof and Logic Dave Barker-Plummer, Jon Barwise e John Etchemendy, 2011 Capítulos: 3-4-5-6
Leia maisMatemática Discreta - 01
Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Engenharia da Computação Matemática Discreta - 01 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti www.twitter.com/jorgecav
Leia maisA sintaxe do cálculo de predicados (II), cap. 7 de Introdução à Lógica (Mortari 2001) Luiz Arthur Pagani
A sintaxe do cálculo de predicados (II), cap. 7 de Introdução à Lógica (Mortari 2001) Luiz Arthur Pagani 1 1 Linguagens de primeira ordem (Onde se usa linguagem, vou preferir língua; porque o primeiro
Leia maisLógica de Predicados
Lógica de Predicados Rosen 47 6) Considere N(x) como o predicado x visitou Dakota do Norte, em que o domínio são os estudantes de sua escola. Expresse cada uma dessas quantificações em português. a) x
Leia maisConteúdo. Correção de Exercício Quantificadores Rosen (pg 33) Tradução Português Lógica Rosen (pg 42)
Conteúdo Correção de Exercício Quantificadores Rosen (pg 33) Tradução Português Lógica Rosen (pg 42) Correção exercicios 11) P(x) = x = x 2 P(0) P(1) P(2) 12) Q(x) = x + 1 = 2x Q(0) Q(-1) Q(1) Correção
Leia maisprinting problem: dado um programa e um valor arbitrários, o problema de determinar se sim ou não se vai obter como output do programa esse valor;
1 Introdução 1 No texto que se segue vão ser apresentados resultados sobre não decidibilidade de alguns predicados (sobre os naturais). Para certos predicados vai ser apresentada uma prova de que não é
Leia mais