Turma da Prevenção. Portifólio. Objetivo
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- Caio Mendonça Stachinski
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1 Turma da Prevenção O conhecimento sobre HIV, AIDS e outras DST (doenças sexualmente transmissíveis) ainda não está no nível onde deve estar. Muitas pessoas sabem pouco ou nada sobre esses assuntos. O desconhecimento gera medo nas pessoas vivendo e convivendo com HIV, AIDS e de outras DST. A Turma da Prevenção encena peças temáticas nos papéis de Maria Bonita e Lampião para sensibilizar a sociedade sobre assuntos como: gênero, sexualidade e diversidade. O objetivo do projeto é sensibilizar a população sobre esta temática. Antes dos educadores apresentarem a peça, fazem perguntas sobre HIV, AIDS e DST. Depois as informações sobre a vida com HIV e AIDS, prevenção em relações sexuais e diversidade sexual são temas de debates durante o encontro. O público-alvo dessas oficinas e diálogos são, normalmente, jovens, adolescentes e adultos do interior do Estado. Os personagens Maria Bonita e Lampião são atores políticos da região nordestina e, por isso, criam uma relação mais próxima entre o público e os assuntos discutidos. As peças atuadas sempre são modificadas de acordo com a temática. Ainda que surja um ambiente relaxado devido à peça cômica, os educadores passam as informações nas oficinas de forma séria e profissional. Com uma demanda crescente de empresas e outras organizações independentes, o projeto tem a oportunidade de tornar-se uma empresa social. Com apoio financeiro, o projeto seria capaz de realizar mais ações para sensibilizar pessoas como teatro de rua ou educação sexual em outros espaços públicos. Marcos Jacinto de França Coordenador Grupo Teatro Experiência: Oficinas, Encontros de teatro e Conhecimentos na área. Qualificação: 2º grau completo; Formação de ator; Curso de teatro; Curso de maquiagem.
2 Mercadores de Ilusões Promover a prevenção às DST/AIDS e ao tráfico de seres humanos, bem como o acesso ao sistema de saúde e a prevenção ao consumo danoso de drogas. Através de oficinas realizadas por profissionais do sexo (homens, travestis e transexuais ) para o público de profissionais do sexo nas ruas das cidades de Recife, Olinda, Paulista e Camaragibe. O público alvo envolve-se no projeto de duas formas: 1. Enquanto educadores, multiplicadores de informações 2. Enquanto beneficiários, que são os (as) que trabalham nas ruas. s específicos: ŸCapacitar os profissionais do sexo que trabalham nos referidos municípios para a prevenção às DST/AIDS, através de adoção de práticas sexuais seguras ŸIdentificar e fortalecer lideranças entre os profissionais do sexo ŸPromover a autoestima dos profissionais do sexo ŸPromover o acesso dos profissionais do sexo ao Sistema Único de Saúde ŸSuscitar reflexões sobre preconceito e discriminação ŸPromover o protagonismo cidadão e o ativismo entre os profissionais do sexo ŸDifundir práticas de redução de danos causados pelo uso e/ ou abuso de drogas Visitas periódicas aos pontos de prostituição masculina, de travestis e transexuais, com a realização de mini-oficinas sobre temas de interesse dos profissionais do sexo, direitos humanos, saúde e a formação continuada de educadores, que fazem a multiplicação das informações. Azael Cosme dos Santos Junior Coordenador Experiência: criação da metodologia empregada até hoje pelo projeto; coordenador e idealizador do Mercadores de Ilusões; Em 2001 desenvolveu trabalhos de prevenção com mulheres transexuais em Berlin-Alemanha, trabalhou com profissionais do sexo masculino; das ações em prevenção do grupo GATAS, que atuava com travestis e mulheres transexuais; consultoria técnica e realização de oficinas na AMOTRANS. Qualificação: Psicólogo clinico. pós graduado em bioenergética; Mestrado (incompleto) Meister im Public Thealph- Frie Universität Berlin; Doutorado (incompleto) em Psicologia Ebehard Karls Universität Tübingen.
3 Cozinha Solidária Pessoas vivendo com HIV e AIDS muitas vezes não tem acesso à alimentação equilibrada e saudável, seja por causa de falta de dinheiro ou por causa de falta de informação. Uma alimentação saudável contribui para o fortalecimento do sistema imunológico e apóia os efeitos dos remédios antiretrovirais. Mas, como a alimentação saudável demanda mais dinheiro, dificulta o acesso para muitas pessoas deste grupo. Por isso, o GTP+ lançou a Cozinha Solidária, com o objetivo de colocar à disposição um almoço saudável para pessoas vivendo com HIV e AIDS, de vulnerabilidade social e econômica, cadastradas na instituição. Com as refeições gostosas e nutritivas, o grupo de consumidores se expandiu, além de pessoas vivendo com HIV e AIDS em situações de vulnerabilidade social e econômica, também é aberto ao público em geral. Assim, o projeto aumentou o seu objetivo de sustentabilidade às pessoas soropositivas ao HIV, à prevenção e ao apoio financeiro da instituição. A equipe da cozinha consiste em pessoas vivendo e convivendo com HIV ou AIDS. Portanto, o conhecimento disso dos clientes contribui à redução do estigma. Além disso, as pessoas da área estão sendo sensibilizadas para diferentes orientações sexuais. Através de campanhas publicitárias e a distribuição de panfletos informativos em vários lugares públicos e em frente ao local, o projeto pretende ampliar a clientela. Doadores particulares apóiam o projeto com doações de alimentos não perecíveis. No futuro, o projeto pretende disponibilizar mais refeições e serviços, como o café de manhã, um happy hour ou sopas e caldinhos. Por isso, o coordenador do projeto está buscando mais apoio financeiro ou doações de alimentos não-perecíveis para poder incluir esses programas no projeto. Sérgio Pereira de Araújo Coordenador Experiência: Chefe de Cozinha " Cozinha Solidária" desde de 2006 Qualificação: Cursos de Doces e Salgados, Reutilização de Alimentos, Cozinha Brasil e Risotos.
4 Vacinas Anti-HIV Como a maioria das pessoas não tem conhecimento sobre a existência das pesquisas na área de vacinas anti-hiv ou outros métodos de prevenção ( Gel, PeP e a PreP) não existem muitos meios de observação e controle sobre estas pesquisas. O projeto tem o objetivo disseminar informações e conhecimentos sobre a situação das pesquisas em HIV e experimentos na área de vacinas Anti-HIV, informando às pessoas vivendo e convivendo com HIV/AIDS, ONGs, ativistas, profissionais de saúde, interessados no tema. Através da realização de encontros, oficinas, e seminários, o projeto de Vacinas Anti- HIV pretende fortalecer e trazer conhecimento sobre temas como vacinas anti-hiv (preventivas e terapêuticas), participação comunitária, ética na pesquisa e novas estratégias de prevenção (circuncisão, PreP, PeP). Realizando encontros, oficinas e seminários, também na participação de controle social, como o Comitê Técnico Assessor de Vacinas anti-hiv, o Comitê Nacional Comunitário de Vacinas e o Comitê de Acompanhamento de Pesquisas em HIV de Pernambuco (CCAP-PE). O projeto cria um fórum para trocar informações atuais e serve como plataforma para representar o público beneficiário. O projeto de Vacinas Anti-HIV colabora com as organizações internacionais IAVI (International AIDS Vaccine Initiative) e AVAC (Global Advocacy for HIV Prevention). Além disso, com as organizações nacionais, como: Grupo de Incentivo à Vida SP, Pella Vida -RJ, Solidariedade - MG e o Fórum de ONGs AIDS no Rio Grande do Sul. Wladimir Cardoso Reis Coordenador Experiência: Representa a Sociedade Cívil no Comitê Técnico Assessor de Vacinas Anti-HIV - SVS-MS e Comitê Comunitário Nacional de Vacinas Anti-HIV, Coordenador do CCAP- PE( Comitê de Acompanhamento de Pesquisas em HIV de Pernambuco), Coordenou: o Fórum de Ong's AIDS de Pernambuco ( 2005 a 2008), I,e II( ENVAH - Encontro de Vacinas Anti-HIV - ( )), I Encontro de Vacinas Anti-HIV(Brasil - África do Sul- 2010), I,II,II Oficinas de Vacinas Anti-HIV da Região Nordeste - Brasil( 2005,2007 e 2009) e o III Encontro de Pessoas Vivendo com HIV e AIDS NE ( março ). Qualificação: 2º Grau completo, oratória módulos I,II e III, direitos humanos e mediador de conflitos; gerência de organizações sociais, técnico em contabilidade.
5 Horas Feminina A epidemia de AIDS vem cada vez mais atingindo mulheres. Por isso, necessita de fortalecimento, conhecimento e empoderamento para o enfrentamento das questões sociais e culturais que envolvem a temática. Muitas vezes, não é considerado que mulheres são afetadas da epidemia. Assim há poucos programas que trabalham com este grupo vulnerável. O objetivo do projeto Horas Femininas é fortalecer as mulheres na vivência da HIV e AIDS e empoderá-las como sujeitos de direitos, promovendo mudanças positivas e sociais, com uma perspectiva feminista. O público-alvo consiste em mulheres vivendo e convivendo com HIV/AIDS. Elas são envolvidas no projeto por meio de oficinas temáticas e protagonistas de rodas de diálogos. Pela realização de oficinas semanais, intercâmbios de grupos de mulheres e suas experiências e rodas de diálogo sobre HIV/AIDS DSTs o projeto empodera as mulheres com oficinas de informação educativa em busca da auto-estima. Através das rodas de diálogos a solidariedade entre as mulheres vivendo e convivendo com o vírus de HIV é promovida. Esta plataforma colabora com a Diaconia e o CESE. Emanuela Marinho de Castro Coordenadora do projeto Experiência: Assessora do Fórum de Mulheres Pernambuco; e de ONGs voltadas para os direitos das mulheres. Qualificação: Jornalista
6 Espaço Positivo Promover a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV/AIDS através de um espaço de escuta positiva visando à desconstrução do estigma, a reintegração social, o acesso à informação, maior conhecimento e fortalecimento da cidadania para que as mesmas se tornarem protagonistas de sua própria história. O projeto busca também viabilizar às pessoas que vivem e convivem com HIV/AIDS, e à sociedade civil, um acolhimento, orientação, esclarecimento, informações sobre as formas de transmissão, prevenção e serviços públicos disponíveis em DST-AIDS, e demais setores, redes sociais e instituições com atendimento específico direcionado a esse público. O Espaço Posithivo favorece o acesso da população usuária e dos colaboradores do GTP+ aos serviços públicos e privados que garantem os direitos das pessoas vivendo com HIV/AIDS para que as mesmas tenham um maior conhecimento de sua cidadania. O público-alvo consiste em jovens e adultos (homens, mulheres, heterossexuais, homossexuais, travestis e outros) que, a partir da procura pelo espaço e sendo identificados com a sorologia, são ouvidos e encaminhados para os serviços e redes sociais. ŸAtendimento individual e/ou coletivo ŸCadastramento do usuário ŸEscuta da situação apresentada ŸEncaminhamentos de acordo com a demanda identificada ŸVisitas domiciliares e hospitalares ŸEstabelecimento de contatos com hospitais e postos de referência, redes sociais e demais setores possíveis para a formação de parcerias ŸCapacitação e formação de pessoas auxiliares no atendimento ŸOficinas Vilma B. Pessoa da Silva Coordenadora Experiência: 2 anos de acompanhamento/atendimento às pessoas vivendo e convivendo com HIV/AIDS Qualificação: Assistente social; Educadora; Mediadora de conflitos; Aconselhamento familiar; Dinâmica de grupos.
7 Buddy Contribuir para a melhoria da qualidade de vida, redução de situações de estigma e discriminação e fortalecimento da adesão terapêutica e garantia de direitos dessas pessoas. O público-alvo consiste em jovens e adultos (homens, mulheres, heterossexuais, homossexuais, travestis e outros). Na maioria das vezes, as pessoas soropositivas a HIV/AIDS encontram muitas dificuldades de convivência social, primeiro pela discriminação e preconceito, seguido do abandono da família que, não sabendo lidar com a sorologia, se afasta o que afeta diretamente na adesão a tratamento levando ao isolamento, solidão pela fragilidade emocional e física, caso não seja cuidado pode vir a óbito. Nesse sentido é importante alguém que ofereça esse apoio ajudando-o a enfrentar a doença de forma positiva apontando alternativas. Os critérios para que uma pessoa possa ser incluída no projeto são: Viver com HIV/AIDS; estar fragilizado fisicamente e/ou emocionalmente; ter residência fixa/casa de apoio; querer ser acompanhada por um(a) voluntário(a) Buddy (consentimento) Alvos ŸImplementação da metodologia Buddy Ÿ10 voluntários formados na metodologia Buddy Ÿ26 pessoas vivendo com HIV/AIDS atendidas pelos voluntários Buddy Ÿ552 visitas domiciliares/hospitalares realizadas pelos voluntários Buddy as PVHA no projeto ŸDivulgação entre as redes sociais e instituições diversas Ÿ Contatos para formar parcerias/convênios para identificação de voluntários e clientes ŸSeleção e formação de voluntários dentro da metodologia Buddy Vilma B. Pessoa da Silva Coordenadora Experiência: 2 anos de acompanhamento/atendimento às pessoas vivendo e convivendo com HIV/AIDS Qualificação:Assistente social; Educadora; Mediadora de conflitos; Aconselhamento familiar; Dinâmica de grupos
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